Oi, oi, gente. Sejam muito bem-vindos ao meu canal. Eu sou a Leandra e eu conto relatos todos os dias aqui para vocês de segunda sexta-feira.
Se por um acaso você caiu de paraquedas, aqui eu também conto relatos mais curtos no meu TikTok, no meu Instagram e essas redes sociais estão aqui embaixo na descrição do vídeo. Se por um acaso você tiver aí algum relato para me enviar, os relatos devem ser enviados pro e-mail que já fica aqui embaixo na descrição, assim como o link lá pro Spotify. Lembrando, gente, que eu acredito que hoje não, porque eu não sei que dia que esse vídeo que eu estou gravando agora vai ao ar, mas provavelmente nos dias em que eu tiver de recesso, o Spotify ele não vai ser atualizado, porque aqui no YouTube tem como já deixar tudo preparado, tudo prontinho.
Lá no Spotify não é bem assim que funciona, então só sai lá depois que sai aqui. Então, provavelmente nesses dias aí de recesso, o Spotify vai ficar desatualizado, mas assim que a gente retornar do recesso, é, vai ser atualizado. Então, já estou avisando para vocês não ficarem perguntando e nem estranhando também, tá bom?
Como eu não sei que dia que este relato aqui vai ao ar, mas, por exemplo, se ele for ao ar na segunda ou na terça-feira, eh, o Spotify vai estar atualizado e esse relato vai estar no Spotify, mas a partir da quarta-feira, né, todos os relatos que forem ao ar aqui no YouTube, provavelmente só vai entrar lá no Spotify na outra semana, né, quando eu voltar do meu recesso, tá bom? Mas enfim, é para quem quiser lá já tem bastante bastante relatos postados, então o link fica aqui embaixo na descrição. E é isso, gente.
Não gosto muito de enrolar aqui na intro, então já já vamos para os relatos. Só não se esqueça de se inscrever no canal, caso você ainda não seja inscrito, curtir esse vídeo agora no início, que ajuda muito a divulgar o vídeo aqui na plataforma e rpar o vídeo se tiver aparecendo aí essa opção para você, tá bom? Bom, agora sim, eh, recadinhos dados, vamos ao que interessa, né, que é o nosso relato, que é o primeiro relato dessa coletânia, que se chama Alguma coisa na mata matou os amigos do meu avô.
Então, vamos ver. Oi, Leandra, espero que escolha o meu relato para contar no canal. Não sei se faz muito o seu estilo de história, porque essa entra naqueles mistérios da floresta, sabe?
Bom, me chamo Marcos e você pode falar todos os nomes sem problemas, até porque é uma história antiga e as pessoas da da história, né, infelizmente já partiram. É uma história que aconteceu com o pai do meu avô, meu bisavô, no caso, o famoso seu Chico, e que é e que é uma história, né, contada de geração em geração na minha família. Meu bisavô tinha por volta ali de seus 20 anos de idade e trabalhava no garimpo ilegal em 1900 e e lá vai bolinhas.
Na divisa do Pará e na divisa ali entre o Pará e o Maranhão. Como não era uma coisa legalizada, os trabalhadores acabavam acampando longe do local em que trabalhavam, porque se desse ruim com as autoridades, né, eh, as coisas ali que tinham não seriam aprendidas pelos policiais. Bom, era em torno ali de uns 20 homens no total que andavam pelo rio em duas canoas.
Meu bisavô era um dos mais novos, então não tinha muita voz entre os homens lá. Então, algumas vezes não conseguia ir nas expedições pelo rio porque os barcos logo enchiam, né, de pessoas e também de ferramentas. E quem ficasse de fora tinha que ficar no acampamento e fazer comida e também buscar mantimentos pela mata, tipo madeira para fogueira, frutas e às vezes até matar algum animal para usar como alimento.
E isso acontecia até o pessoal voltar no final do dia. E normalmente eles sempre ficavam dois ou três dias, eh, não, dias não, perdão. geralmente ficava sempre do duas ou três pessoas, né?
Dois ou três homens para trás. E eles viviam ali durante semanas e às vezes até meses vivendo de caça e coisa da floresta. E era assim, os homens saíam de manhã cedo e só voltavam à noite, porque era realmente longe ali o garimpo e o acampamento.
E indo remando o rio acima, que era muito cansativo para ir e vir toda vez, né? Bom, certa vez meu bisavô e mais uns dois colegas chamados, um ali, um ali que se chamava Xuruca, ó o nome da, ó o nome do abençoado, deve ser, é, deve ser apelido. Um chamava ali de Xuruca, devia ter uns 30 anos por aí, e o Doca, que tinha 20 e poucos anos.
Eles conseguiram matar e pera aí. Eles conseguiram matar um mateiro, um mateiro enorme. Ah, ela ele botou entre parênteses.
Eh, isso é uma espécie de veado da região. Então, por conta do tamanho do animal, daria para eh para alimentar os 20 homens por quase a semana inteira. Abateram ali o animal e levaram pro acampamento para tratar a carne e aar.
E foi nesse dia que o Xurca viu o menino bem pretinho, com longos pelos pelo corpo que os olhavam. E esse menino estava entre as árvores, próximo do acampamento. Xuruka era filho de indígena, então conhecia bastante das histórias da floresta.
Eles acharam muito estranho aquele menino ali, porque eles estavam muito floresta dentro, sabe? Então não é normal ter pessoas, ele ter tipo civis por ali, vamos dizer assim. E bom, por acharem que era talvez uma criança perdida, eles decidiram se aproximar.
E aí viram que ele estava muito magro ao ponto de ver os ossos todos do corpo e a criança fedia muito. Fizeram perguntas de quem ele era e de onde vinha. E ele só dizia de uma forma meio embolada e repetitiva: "Me dá comida, deixa eu comer.
Me dá comida, deixa eu comer. " Foi então que o Doca ia convidar a criança para comer um pouco da carne, mas o Xurca disse: "Espera, Doca, esse menino não é gente, não. Isso tá muito estranho.
Vamos embora. Isso é Janaú. Deixa ele aí, pois é bicho da mata.
Meu bisavô medroso que só ficou calado, né, com a situação. E por ser ali o mais novo, só obedeceu. Mas Doca disse para parar de besteira que esses contos de mata não existiam e ofereceu água e carne para o garoto.
Bom, dado o contexto, Janaús, eh, perdão, não é dado, né? Dando o contexto, Janaú são espécies de entidades da mata que se disfaçam de gente para emboscar pessoas na floresta, mas só podem atacar e se foram é se forem ali convidadas pelas pessoas para entrar em casa ou nos acampamentos. Sua forma verdadeira são tipo cães grandes e magros com poucos pelos pelo corpo.
Eles são caracteristicamente, né, feios e fedorentos, tipo lobis homens. Mas os ribeirinhos chamam de Janaú e de Janaú mesmo. Meu bisavô contava que ficou de olho no menino, mas em uns minutinhos que os três ali se descuidaram, a criança comeu quase que o quarto do animal abatido sozinho.
Isso nenhum adulto dava conta. foram tentar conversar de novo com o menino que ainda dizia meio embolado: "Me dá comida, deixa eu comer. " Tipo, ele continuava com fome mesmo comendo.
Resolveram deixar o menino ali de canto e voltaram para seus afazeres. Mas meu bisavô sempre de olho no rapazinho. Foi quando Doca resolveu ir sozinho tentar novamente saber alguma coisa do menino e se assustou ao ouvir o menino mudar a frase, sussurrando: "Quantos homens tem aqui?
Quantos homem tem aqui? " Doca achou meio estranho, mas foi respondendo para ver se tirava alguma informação da criança, mas não passou disso. No finalzinho da tarde, quando as outras pessoas estavam para chegar, meu bisavô ainda estava de olho no menino, viu ele jogando algum líquido ou talvez sementes na panela de comida que estava no fogo e deu um grito com o menino que saiu correndo pela mata.
Tentaram ir atrás, mas era como se ele corresse sem tocar no mato, sabe? Em silêncio, cortando o vento e simplesmente meio que evaporou sem deixar vestígios. O Xuruca disse pro meu bisavô: "Chico, fica ligado essa noite que esse menino não é desse mundo, não.
Se for embora, é capaz dele voltar. Isso é bicho da floresta. Essas coisas não se deve convidar para ficar por perto.
Bom, quando os outros 17 chegaram no finalzinho da tarde, foram atualizados dos últimos acontecimentos e alguns não acreditaram ou zoaram falando que estava, sei lá, com medo de um menino ou estavam era bêbados e viam coisas por estarem bêbados. Porém, outros acreditavam nas histórias de criaturas da mata, né, que vem ali conhecer o território e que depois volta para atacar. E foi aí que o grupo se dividiu, entre uns querendo mudar ali o acampamento e outros dizendo que era exagero e que já estavam bem alocados, que não tinha necessidade mudar o acampamento.
Para acabar com a discussão, o líder do acampamento disse que dormam, dormiriam ali naquela noite e que no outro dia iriam buscar outro acampamento, que era até melhor, porque estavam garimpando ilegalmente, né? Então, não era tão bom assim ficar no mesmo local muito tempo. Os homens então aceitaram a proposta e foram se lavar para jantar e logo dormir.
E foi aí que o meu bisavô disse ao bando para não comer, porque viu o menino colocando alguma coisa na panela. Mas com a fome que estavam não deram ouvidos, com exceção de Xuruca, que não comeu da comida e falou para colocar as redes próximo aos barcos naquela noite, só por precaução. Horas depois, quando todos dormiam, meu bisavô acordou assustado, ouvindo passos rápidos vindo da mata.
Ele dizia que eram coisas grandes que vinham rápido e na direção deles. Meu bisavô deu o grito mais alto que conseguiu, mas só o Xurca pareceu ouvir. Tentaram acordar os outros homens, mas eles não se moviam.
Só abriam os olhos sem esboçar reação e nem movimento. Foi quando as coisas chegaram. Meu bisavó descreve como demônio, bichos grandes, meio cachorros com pele de gente, pelos ralos pelo corpo e um cheiro de podre que se espalhava pelo vento.
Aquelas coisas pularam nos trabalhadores que não faziam nenhum barulho. Apenas se ouviam ossos se quebrando e as carnes dos corpos sendo arrancadas eh com eles aparentemente vivos, mas sem conseguir se mover. Sem tempo para muita coisa, Xuruca e meu bisavô pularam em um dos barcos o mais rápido possível e remaram com todas as forças que tinham para sair dali.
Ao olhar para trás, as coisas estavam na beira do rio, sabe? Os bichos, né? Os monstros olhando de volta com partes dos companheiros em volta delas.
Pareciam gente, mas agiam claramente como bichos. Tanto que o outro barco estava ali do lado, mas nem pensaram em pegar e ir atrás dos dois que fugiram. Xuca disse ainda que viu o mesmo garoto atrás das moitas ali perto dos bichos, apenas olhando e dando um leve sorriso.
Essa parte o meu bisavô não viu. Só diz que nem queria olhar para trás, pois só queria sair dali o mais rápido possível. Os dois remaram a noite toda até chegar numa aldeia indígena pela manhã.
Lá falaram tudo que aconteceu e os indígenas com medo das coisas mandaram os dois embora o mais rápido possível dali, porque provavelmente, né, eles já eram jurados de mortes pelos janaús que viriam atrás para terminar o serviço. Meu bisavô e o Xurca foram embora pro estado do Maranhão, onde preferiram não contar para a polícia o ocorrido ou algo assim, né? Porque querendo ou não, eles já estavam ilegalmente no local.
Até hoje não se sabe o que era esses ou se eram outras coisas, né? Ou até mesmo alguma tribo canibal que vivia por ali. Não se tem certeza.
Meu bisavô logo mudou-se para Goiânia, onde conheceu minha bisavó e foi passando nessa história de filho para neto até chegar em mim. E é isso. Espero que tenham curtido o meu relato.
Tenho outras histórias que posso mandar pro canal depois. Valeu por lerandra. Curto muito seu trabalho, ó.
Um beijo, tá? Muito obrigada. E gente, que curioso, né?
Eu também fiquei pensando muito nisso, porque querendo ou não, eh, era a área de de mata virgem, né? Então, assim, quem garante também que não era sei lá, alguma tribo, né? Porque pode ter sido sim alguma coisa sobrenatural, alguma coisa, né?
Alguma lenda ali da mata e tals, mas também pode ter sido, talvez, né? Não sei, a gente não tem certeza, né? Mas sei lá, né?
alguma, sei lá, alguma tribo, alguma coisa assim. Porque querendo ou não, eu acho que o que fez a galera ficar ali paralisada foi o que eles comeram na comida, né? O que viram o o a criancinha colocando.
E aí tá, que essa parte do menino dele ter fugido é bem sobrenatural a forma como ele fugiu, tá? Que os bichos também são, né? Mas vai saber, né?
se era tipo, sei lá, eh, sei lá, talvez uma tribo, né, que comia carne de gente, né, não sei, vai saber, né, gente? Tem tanta coisa que a gente não conhece e é muito parecido com um relato que eu até gravei hoje, mas provavelmente o outro relato ele vai sair antes desse relato aqui e vai ir ao ar antes, né, desse vídeo. E aconteceu uma parada assim também na mata, né, eh, de ter visto uma coisa que era assim bem peculiar, bem exótica e e que assim não parecia ser lobisomen.
Então, é, é bem curioso isso. Então, coloquem aí nos comentários o que que vocês acham que pode ter sido. Será que era uma tribo canibal?
Será que é algum tipo de guardião da floresta? Mas por se for guardião, por que que foi atrás como se fosse carne, né? Tipo atrás de carne de ser humano, vamos dizer assim.
Por que será? Então, coloquem aí nos comentários. E bom, ó, um beijo, tá?
E pode mandar os outros relatos, tá? Que você tiver aí. E bom, agora vamos para o próximo relato que se chama A criatura da Mata.
Eh, olá, Lili Carlha, sua linda. Eu amo a forma como você conta os relatos e decidi enviar mais um de diversos que eu já enviei. Esse relato é algo que o meu esposo ouviu a vida inteira contado ali pelo bisavô dele quando ainda era vivo.
O relato já foi passado no chat GPT para evitar qualquer erro. E a partir daqui eu vou narrar como se fosse o bisavô dele contando. Há muitos anos, quando eu e a minha família morávamos no interior, prefiro não citar o nome da cidade porque o meu esposo ainda tem muitos parentes que moram lá.
Mas bom, quando morávamos no interior, uma coisa aconteceu comigo e com o meu irmão mais novo, que vou chamá-lo de seu Miguel, algo que até hoje eu não sei explicar. Estávamos cavalgando tranquilamente ao entardecer eh ali na mata e só se ouvia o barulho dos nossos cavalos. E de repente, do nada surgiu um cheiro muito forte de rosas, um perfume doce, enjoativo, que parecia vir de todos os lados ao mesmo tempo.
No começo, achamos que era alguma roseira perdida ali por dentro, né? Mas quanto mais avançávamos, mais forte o cheiro ficava. Era como se estivéssemos entrando dentro de uma casa inteira tomada por um perfume forte e enjoativo, mas só que estávamos no meio da mata.
Não fazia sentido nenhum, pois não tinha rozeiras por ali. E do nada os cavalos começaram a se agitar. Primeiro só balançaram a cabeça, depois começaram a relinchar, a empinar, recuar e quase derrubarem a gente.
Os olhos deles estavam arregalados como se estivessem vendo alguma coisa, algo que nós não víamos e que só eles viam. Eles estavam apavorados e eu senti na hora que tinha algo errado. Nunca fui medroso por já ter vivido muito tempo no interior e já havia presenciado coisas bastante estranhas, mas daquela vez foi diferente.
O ar ficou até mais pesado e tenso. E aquele cheiro de rosas parecia agora, sei lá, misturado com alguma coisa podre, como se fosse um bicho morto, uma carne podre, sei lá. Eu e Miguel decidimos ir embora na mesma hora.
Bom, passaram-se alguns dias e numa dessas noites escuras, e quando eu digo escuras, quero dizer escuras de verdade. Só quem morou no interior há muitos anos atrás vai saber do que eu estou falando. Só tinha a claridade quando a lua brilhava no céu.
E naquela noite eu vi algo que eu nunca mais consegui tirar da cabeça. Os matos começaram a se mexer como se tivesse alguém lá, como se fosse um animal grande. Mas olhando bem, eu consegui ver aquela coisa.
Era um bicho, um ser. Eu não sei que diabos era aquilo, mas tinha forma meio humana, porém torto, como se os ossos estivessem no lugar errado. E quando se movimentava, dava para ouvir o barulho ali dos ossos, sabe?
Como se tivesse um monte de ossada dentro de uma sacola. Não sei explicar, mas foi a forma que mais se encaixa para aquele barulho. A pele daquele bicho era acinzentada e coberta de escamas, e o rosto tinha traços de gente, mas a boca era larga demais e onde deveria estar os olhos, havia apenas dois buracos.
Era como uma mistura de peixe e homem e ele fazia um som horrível, um tipo de estalo seco, sei lá. Parecia bater aquelas escamas na cara, seguido de um grunido baixo que eu nunca tinha ouvido antes, mas parecia de porco. Mas assim, não mesmo o barulho, mas lembrava o barulho do grunido do porco.
Ele andava rápido entre o mato, tateando tudo com as mãos, como se estivesse procurando alguma coisa. Mas ele parecia cego, ele não me via. Eu fiquei paralisado vendo aquilo, mas ele agia como se procurasse algo ou sentisse algum cheiro, mas aparentemente não conseguia ver até que aquela coisa sumiu no meio da mata e o cheiro que aquilo deixou era péssimo.
Eu não consigo descrever o cheiro. Era igual o cheiro de água podre. Bom, agora sou eu novamente, Li, a sua seguidora.
O relato termina por aqui. Hoje o bisavô do meu marido já é falecido e meu esposo que me conta essa história. E nesse interior os familiares dele já presenciaram muitas coisas bizarras.
E se você gostar da história, eu posso trazer mais. Obrigada por ler o meu relato, Carlinha. Um beijo.
Espero muito que goste. Ó, um beijo, tá? Eu amei a história e pode mandar mais, tá?
Claro. E gente, eu já fico imaginando assim o lugar, assim, o interior e as histórias. Eu acho muito interessante e é aquilo, né, gente, é igual eu falei no primeiro relato, né?
O que que será que são essas coisas, né? Porque até que essa coletânea, né, que eu trouxe de coisas na mata, até que sem querer ela tá sendo bem diferente de outras coletâneas que eu trouxe já aqui pro canal, porque geralmente a gente tá acostumada com, sei lá, às vezes lobisomem, caipora, porque essas figuras, tanto do primeiro relato quanto desse relato aqui, gente, não é, não é essas coisas, é um bicho diferente. até de um outro relato que eu li, que numa coletânea que eu gravei hoje, mas provavelmente vai sair antes desse vídeo aqui, que também tipo a criatura apareceu e tals, assim, é uma criatura diferente, sabe?
Tava na mata, mas é diferente do que a gente tá acostumado a ver por aí, vê por aí que eu falo no sentido de nas histórias, né, nas lendas que a gente tem aqui no Brasil. Então eu acho que é um trem novo, não novo, né, porque olha a a data, né? Esse relato provavelmente aconteceu há muitos e muitos anos atrás.
O primeiro também dessa coletânia não é um relato de, né, data recente, mas eh são umas coisas novas aqui no canal, né? Eu nunca tinha recebido, ou seja, já às vezes passou tipo despercebido em alguma outra coletânia. Agora essa de mata é a primeira coletânia que, bom, pelo menos até agora são criaturas que a gente não tá tão acostumada.
Eu tô achando interessante. E me contam aí nos comentários o que vocês acham que são essas coisas, né? Igual tanto do, acho que foi do outro relato quanto desse, né?
Eu acho que foi do segundo, se eu não me engano. A criatura aparentemente não queria fazer mal. O primeiro, eles realmente fizeram mal a a assim a galera que tava ali, né?
Mas eu acho que foi o segundo, não? Então meio que não quis fazer mal a ninguém. Só passou, entrou na mata ali e foi.
Mas eu acho que esse relato que eu tô falando nem foi o segundo que eu contei aqui. Ou foi? Pera aí.
É esse sim, ó. Do pera aí, relato. Eu só tô vendo aqui porque eu acho que eu errei.
Não contei certo, só que eu acho que foi, eu contei numa outra coletânia. É porque eu tô gravando um vídeo atrás do outro e aí eu acho que que eu tô me confundindo. É isso mesmo.
O outro o outro relato que eu tô falando, gente, foi de uma outra coletânia. Não foi dessa aqui não, mas era aonde apareceu uma criatura muito parecida com essa que eu tô citando aqui, eh, com essa que foi citado, no caso, nesse relato aqui que eu acabei de ler. Tipo, a criatura parece que nem tum rapaz que tava ali, entendeu?
Então, que tipo de bichos são esses, né? Então, coloca aí nos comentários. Eu fiz uma confusão aqui, mas já voltei aqui para já entendi o que aconteceu.
É porque eh eu vou tô gravando vários vídeos, aí acaba fazendo confusão mesmo. Inclusive eu espero que eu não faça confusão desses vídeos na hora de postar e colocar a capa, mas enfim, muito obrigada, tá bom? E se tiver mais relatos, é óbvio que pode mandar.
E vamos para o próximo relato. Deixa eu só selecionar aqui que é a criatura da Mata. Então agora vamos para o último dessa coletânia que se chama Mãe da Mata, lenda amazônica.
Então vamos ver. Olá, querida. Me chamo Jimmy e apesar de ter conhecido seu canal há pouco tempo, eu estou viciado nos seus vídeos.
Eu moro em uma cidade do Amazonas, muito famosa no Brasil. A cidade é Parentins, terra dos bois, eh, terra, né, dos bois bumbás, garantido e caprichoso. E recentemente fomos apresentados, eh, fomos representados, né, pela saudosa Isabele Nogueira no BBB.
E eu lembro que quando eu era criança, a gente, a gente não, eu pelo menos via nos livros de história, né, sobre o o festival de Parentins e gente, eu ficava maravilhada vendo as fotografias nos livros, né? E quando eu vi ela no BBB, tipo, ela comentando, eu achei muito bacana, porque muita gente não sabia desse festival, né? E e aí que eu lembrei, porque caiu no meu esquecimento também, mas eu lembrei de quando eu estudei isso em história.
E aí eu lembro da das figuras assim que aparecia, né, das imagens, eu ficava, gente, quando eu crescer eu tenho que ir nesse festival e eu nunca tive oportunidade de ir, mas um dia, quem sabe, né? E é bem bacana, gente, para quem tiver interesse, dá uma pesquisada. É uma festa muito muito muito bonita, tipo muito mesmo.
E parece ser muito animado. Mas enfim, voltando. Eh, o nosso festival, né, representa contos, lendas, mitos.
E aqui é comum as pessoas eh conhecerem, né, histórias sobrenaturais passadas de pais para filhos. O meu relato, ele se dá em uma vila a 30 minutos de distância da minha cidade chamada Vila Amazônia. Eu fui criado pela minha avó e mais quatro irmãos.
E minha avó foi criada no interior, portanto ela adora essa convivência de mato, animais, trabalho na roça ali, porque foi o jeito, né, que ela foi criada. Nessa época estavam abrindo estradas eh mata dentro nesse local e ainda estava muito pouco habitada, sabe? Mas conseguimos um terreno bem grande nessa localidade para ter um local eh para ter, né, um lugar onde passar e perdão, né, para ter um lugar onde passear.
E se algum dos meus familiares quisesse morar, o lugar assim, o lugar estaria tipo garantido, sabe? E bom, algum dos meus tios começaram a cortar muitas árvores para limpar o terreno e construir uma casa de madeira com açoalho. E se não souber o que é casa de açoalho, são casas elevadas.
É, são casas que são muito comuns na nossa região para proteger de alagações e animais peessonhentos também. E como eu disse, o lugar era pouco habitado. Era uma estrada, né, no meio da mata, com casas ali na distância de 1 km, eh, de 1 km mais ou menos de uma paraa outra, sabe?
De uma de uma casa para outra, 1 km de distância. Bom, um certo dia, alguns dos alguns dos meus tios levaram, eu e o meu irmão chamado e Calen, acho que é assim que se pronuncia, ou Cen, para esse lugar. Hoje eu tenho 38 anos, mas na época eu tinha apenas 13 e esse meu irmão tinha 15.
Chegando lá, passamos o dia conhecendo o lugar, muitas brincadeiras, risadas. E antes do final da tarde os meus tios disseram que iriam voltar para Parentins e que no outro dia iriam levar a minha avó, que estava louca, né, para conhecer o lugar. E por isso precisavam que eu e o meu irmão ficasse lá para olhar as coisas, pois a casa só tinha uma cobertura e também um quarto que era improvisado.
Mas esse quarto, gente, nem porta tinha. E cara, eu acho assim que os meus tios, eles foram muito loucos de deixar dois adolescentes sozinhos naquele lugar, visto que lá assim tem muita onça, sabe? Mas ficamos, né?
Fazer o quê? No fim de tarde ali, depois dos meus tios irem embora, ficamos brincando e ao escurecer entramos para o quarto improvisado. Lá não tinha cama, então cada um deitou ali em suas redes e não tinha energia elétrica, apenas lamparinas e uma lanterna.
Não demorou muito para o inferno começar. A casa começou a simplesmente tremer. Alguém ou alguma coisa pisava no açoalho, só que pisava muito.
E assim, gente, pisava com tanta força que a casa toda tremia. Meu irmão pegou a lanterna e um facão e eu peguei outro facão e saímos do quarto improvisado. Olhamos para todos os lados naquela escuridão, mas não tinha nada.
Entramos e alguns minutos depois a casa tremeu novamente sem parar. Novamente saímos e não tinha nada lá fora. E assim ficamos por horas e horas.
Estávamos com medo e com sono, e aquela situação não parava. E foi aí que o meu irmão falou: "A gente não vai conseguir dormir aqui, vamos ter que procurar ajuda". Então, pegamos as redes e fomos naquela escuridão, onde só existia uma grande estrada em linha reta e árvores enormes de um lado e do outro.
Aquele dia eu me senti em um filme de terror. Estávamos com muito medo de cobra, escorpião e principalmente de onça. Andamos quase 2 km quando vimos uma cabana onde tinha um homem dormindo sozinho em uma rede.
Era um caçador. Contamos para ele o que tinha acontecido e ele falou que isso, né, para ele já era até uma coisa normal, que assim, ele já viu tanta coisa ali que não era nada para ele. Então pedimos para passar a noite lá e ele nos acolheu.
No dia seguinte voltamos para casa e quando os nossos tios chegaram com a minha avó, contamos tudo para eles e eles não acreditaram em nós. falaram que era coisa da nossa cabeça. Bom, passamos o dia lá novamente e ao final do dia iríamos voltar para Parentins.
Porém, minha avó, por por gostar, né, de interior, queria passar a noite lá. E como os meus tios tinham coisas para fazer, mais uma vez eu e o meu irmão ficamos naquele inferno com a minha avó. Porém, achamos que na presença de uma pessoa adulta estaríamos protegidos e não iria acontecer mais nada.
Nos enganamos completamente. Junto com a minha avó veio um cachorro que eu não me recordo de quem era. Eu só sei que era um viralata de meio porte que parecia ser bravo.
E aí eu disse: "Bom, pelo menos agora temos quem nos proteger. É, temos quem nos proteja, né? O cachorro.
Coitado do cachorro. Bom, novamente, ao escurecer, entramos todos para o quarto improvisado, deitamos em nossas redes e o cachorro deitou em um caixote. Já estávamos quase dormindo quando o inferno começou novamente.
Porém, foi pior do que no dia anterior. A casa começou a tremer novamente, só que ainda mais forte. Meu irmão e eu pegamos os facões e a lanterna.
para ir ver e nada tinha. Minha avó ficou apavorada e gritava para a gente não ir lá fora. E por alguns minutos tudo ficou em silêncio.
Fora do quarto improvisado tinha uma mesa com depósitos. De repente ouvimos barulhos dos depósitos sendo sendo destampados. E ao irmos lá ver, né, o que que era, não tinha ninguém.
E aí vocês podem me perguntar: "Mas o cachorro bravo? Bom, o cachorro, minha gente, não saía nem do cachote. A gente mandava ele atacar o que estava fazendo aquilo e ele soltava um choro baixo com muito, com um olhar de muito medo.
Coitado, o cachorro estava com mais medo do que a gente. E dizem, né, que os animais sentem e vê, né, o que a gente não vê. E quando vimos ele daquele jeito, ficamos ainda eh assim, ainda com mais medo.
Minha avó estava completamente apavorada, só que no entanto, ela sempre foi muito católica. Sua vida sempre foi rezar todos os dias e foi isso que ela fez. Ela começou a rezar.
Quanto mais ela rezava, mais jogavam as coisas lá fora. Mas a minha avó não desistiu não e continuou. Até que quando ela fez todas aquelas orações, tudo ficou em silêncio e tudo parou.
Algum espírito da mata estava fazendo aquilo, talvez pelo fato da devastação que estava sendo feita, né, com a derrubada da das árvores para fazer estradas e limpar o terreno. Existe uma lenda muito conhecida aqui chamada a mãe da Mata, que se trata de uma entidade que persegue caçadores, madeireiros ou todo ser humano que agride as florestas. Depois desse dia, voltamos para Parentins e até hoje eu não gosto de ir para o interior.
Esse foi o meu relato. Eu vou torcer para que você conte para os seus seguidores. Beijos, linda.
Ó, um beijo, tá? Muito obrigada por ter enviado o relato. E gente, que doideira, né?
Aí me conta uma coisa que eu fiquei curiosa. É, depois vocês terminaram de construir lá, tipo, dar é deram, né, segmento na construção, alguém mora lá até hoje, tipo, acredito que hoje eh deve est mais povoado, né, deve ter mais pessoas, enfim. Mas logo que foi, né, dando continuidade ali à construção, continua acontecendo coisas, quem mora lá, né, viu mais coisas, fiquei curiosa, então qualquer coisa coloca aí nos comentários.
E gente, mas eu fiquei pensando também, que loucura, né, deixar duas crianças assim, meu Deus do céu, gente. Ai, ai, esse bobear era o espírito da floresta. Tava até tentando fazer vocês sair dali por conta de alguma outra coisa também, né?
Porque meio sem pé nem cabeça, né? você colocar duas crianças assim para tomar conta de um de um lugar no meio do nada. Ai gente, ai meu Deus.
Mas enfim, ó, de qualquer forma um beijo, tá? Muito obrigada. E eu quero agradecer mais uma vez a todos que enviaram os relatos para essa coletânia.
E é isso, gente, ó. Tchau tchau e eu vejo vocês no próximo vídeo.