Manobras Deficitárias - Semiologia Neurológica| Prof. Felipe Barros

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Prof. Felipe Barros
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Video Transcript:
nesse vídeo eu vou tentar mostrar para vocês É claro que ela não é uma paciente neurológica mas a gente vai falar sobre manobras deficitárias tá então a gente tem três manobras deficitárias básicas duas manobras são aplicadas nos membros inferiores tá que a gente chama de mingazine e barreir e uma manobra específica para membros superiores que a gente chama de manobra dos braços estendidos a primeira coisa que a gente tem que entender é o seguinte o que é uma manobra deficitária Então como o próprio nome já diz a gente vai avaliar déficits tá então eu vou
utilizar esse tipo de manobra em qualquer paciente não então aquele paciente que não consegue nem fazer o movimento não tem nem porque o colocar ele fazer uma nova deficitária mas toda vez que a gente tem um paciente neurológico que ele consegue realizar um movimento ativo resistido a gente vai utilizar essa uma nova deficitária para comparar e para avaliar assimetrias de força muscular tá então vou comparar sempre o membro inferior dito com um membro inferior esquerdo o membro superior direito com membro superior esquerdo então eu não tô levando em consideração aqui grau de força muscular se
ela tem grau 1 grau 2 grau tem grau 4 grau 5 então o parto o princípio que ela vence ela ela tem força de contração ela vence a força da gravidade e ela vence alguma resistência ponto Agora a gente vai avaliar Então essa simetrias Felipe então a gente sempre compara um lado com outro então a gente compara um lado com outro e outra comparação que é muito importante a gente está fazendo uma avaliação que é muito importante a gente tá fazendo também é comparar força da musculatura proximal com força da musculatura distal porque porque eu
tenho patologias neurológicas que acometem primeiro musculatura proximal e depois musculatura digital eu tenho patologia generológicas que acometem primeiro musculatura distal e depois proximal então um exemplo disso quando a gente está estudando por exemplo as miopatias distrofias musculares do sene distrofia muscular de Becker Essas são as clássicas mas a gente tem vários outros tipos de miopatias vários outros tipos de distrofias musculares e a maioria das miopatias elas acometem primeiro a cinturas cintura pélvica e cintura escapular então eu vou ter esse meu paciente primeiro eu já apresentar uma fraqueza de musculatura canceriana dos músculos proximais e depois
dos digitais Então se o paciente tem força mas eu começo a perceber que ele tem uma perda de força mais proximal do que distal Opa Atenção se ele tem uma perda de força mais de um lado do que do outro opa pera aí Por que de um lado né porque mais de um lado do que do outro Será que ele teve um acidente vascular cerebral Por que que ele tem essa assimetria entre os dois lados então toda avaliação que a gente faz a gente sempre observa nesse indivíduo parando lado direito com o lado esquerdo comparando
proximar o intermédio distal o exemplo uma polineuro radiculopatia de melinizante inflamatória aguda que a síndrome de guillain-barré ou se há de p que a crônica elas acometem primeiro mais a musculatura distal então vou fazer o mesmo teste e eu percebo Olha a falha muscular ela aparece primeiro distal e depois proximal então eu já começo a perceber Será que isso é uma miopatia opa vou descartando algumas possibilidades diagnóstica E é claro que a gente vai somando a essas informações todas todas as outras informações que a gente tem durante a nossa avaliação tá então para membro inferior
a primeira manobra que a gente vai fazer é chamada de manobra de mingazine tá então na manobra de mingazine a gente vai pedir para o paciente fazer uma Tríplice flexão de membro inferior é claro que para o nosso paciente a gente não vai falar dessa forma a gente vai colocar ele na posição em Tríplice flexão tá então ó flexão de 90 graus de quadril flexão de 90 graus de joelho e o pé em posição neutra aqui em 90 graus também e a gente vai contar um minuto nesse 1 Minuto o que que eu vou observar
eu vou Observar se vai ter fraqueza distal se vai ter fraqueza intermédio ou seja se a perna vai começar a desabar ou se ele vai começar se ela vai começar a ter fraqueza proximal ou seja se a coxa vai começar a desabar tá então eu tô comparando proximal intermédio distal e eu tô também tô comparando lado direito com o lado esquerdo quando que começam a aparecer as falhas Quando ela começa a fadigar e depois de 30 40 segundos então coloquei o paciente aqui ah Felipe eu coloquei o paciente na posição ela ficou beleza mas ela
ficou por quanto tempo por quê Porque a gente vai avaliar as manobras devem citadas depois de um tempo então eu vou colocar e vou esperar depois de um tempo todo mundo começa a ficar cansado então se vocês tentarem fazer Essa manobra mas eu não tenho síndrome neurológica nenhuma eu fiquei na posição e Fiquei cansado tudo bem mas tô cansado foi simétrico né foi proximal intermédio digital foi por fraqueza muscular agora se esse paciente começa a apresentar assimetrias tanto de proximar então a média distal do mesmo membro quanto a simetrias quando a gente compara um membro
com outro aí é que a gente vai ligar o pisca alerta ou seja pera aí vamos prestar atenção esse paciente então ele tem força então ele teve na avaliação de força muscular um grau de força bom só que ele não consegue sustentar existe um déficit de força déficit de força a gente avalia em manobras deficitárias então primeira manobra deficitária que a gente fez tá manobra de mingazine para mimmos inferiores segundo a manobra deficitária muito mais simples de fazer Tá e por isso a gente pouco utiliza é quando o paciente não consegue fazer mingazine aí a
gente vai fazer barré a gente vai pedir para ela ficar em outra posição em decúbito ventral Então vou pedir para o paciente deitar de barriga para baixo e aqui bem mais simples peço para ela dobrar o joelho e manter o joelho aqui tá manter o pé aqui então joelho 90 graus e pé tornozelo 90 graus e vai sustentar Aqui tá o que que eu tô fazendo aqui muitos pacientes vão apresentar falta de força principalmente para sustentar coxa e principalmente se a coxa dele for muito pesada Então pega um paciente que já é idoso né que
tem uma coxa muito grande que às vezes é obeso e ele não consegue sustentar e eu não consegui avaliar se essa falta de força é por algum déficit por alguma assimetria que ele tem por algum deve ser neurológico ou se é só uma falta de força mesmo pela idade pelo pelo sobrepeso e assim vai então o que que a gente faz tira isola a musculatura proximal e a gente vai avaliar só intermédio e distal então eu vou avaliar se o pé cai e se a perna cai se a perna cai lateralmente se a perna cai
nesse sentido mais distal né Ou seja no sentido mais caudal e a gente vai fazer as avaliação mesma coisa coloco um minuto e comparo membro inferior esquerdo com membro inferior direito comparam musculatura proximal como musculatura distal lembrando barré a gente só faz naqueles pacientes que a gente não consegue fazer mingazine por quê Porque mingazine a gente já compara proximal intermédio distal Ah mas o paciente não conseguiu que é idoso porque é muito pesado tem a coxa muito pesada tem outros problemas então a gente vai ter uma dificuldade para avaliar e mingazine facilita vem para o
barreir é muito fácil vai para o mingazine então duas manobras deficitárias para membros inferiores bem simples e flexão de menos inferiores barrenta ventral flexão de 90 flexão de tornozelo a ideia o raciocínio Clínico que a gente tem que ter é que é sempre assim avaliar comparando lado direito com lado esquerdo avaliar comparando musculatura proximal com musculatura distal completamente diferente de avaliação de força muscular ou avaliação que a gente faz em pacientes ortopédicos aqui eu tô comparando para ver déficits falhas que muitas vezes essas falhas são muito pequenas e principalmente se esse paciente está começando a
manifestar sinais e sintomas de alguma doença neurológica ele vai começar a apresentar déficits que às vezes no dia a dia ele nem percebe mas que aí nas manobras deficitárias a gente vai tentar pegar tá esses déficitzinhos para tentar diagnosticar mais precoce possível qualquer síndrome neurológica que ele possa apresentar depois a gente vai para avaliação de membros superiores então eu vou pedir para ela primeiro ficar de decúbito dorsal e o correto aqui vai ser a pessoa a pessoa tá de frente para você mas é para facilitar a visualização de vocês eu vou pedir para ela sentar
a cavalo tá ou seja de lado para vocês para vocês conseguirem visualizar Pode sentar aqui montada ou né de qualquer jeito tá mas assim a ideia se eu tô avaliando meu paciente eu vou ficar de frente para esse meu paciente e vou pedir para ele colocar os dois braços aqui ó tá os dois membros superiores um para 90 graus tá e punho para frente Essa manobra é chamada de manobra dos braços estendidos o que que eu vou estar avaliando aqui a mesma coisa Sempre comparando lado direito com o lado esquerdo proximal com distal tá então
vou comparar Nossa mas o braço tá caindo inteiro tá faltando força depois de um minuto né o próximo disso peço para ficar com um minuto e percebo se dentro desse tempo começa a desabar a mão primeiro ou começa a desabar o ombro primeiro se esse desabamento ele é simétrico ou assimétrico Nossa mas está caindo só o lado esquerdo Por que que o lado esquerdo tá caindo do lado direito não Por que que as duas mãos estão desabando e os dois ombros estão sustentando Por que que a mão tá sustentando e os dois ombros estão ficando
então a gente está sempre fazendo essa comparação pacientes neurológico a gente sempre compara simetrias tá então em todas as avaliações tá de manobras deficitárias o que a gente avalia simetria proximar o intermédio distal simetria lado direito do lado esquerdo esquece grau de força porque grau de força não é avaliado em manobra deficitária
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