no vídeo de hoje eu vou te mostrar como conduzir aqueles pacientes que chegam com uma insuficiência cardíaca descompensada aquele paciente que tá com edema de membro inferior que está com turgente jugular queixando de fadiga os mínimos esforços você faz ausculta pulmonar tem um pouquinho de crepitação nas bases caramba eu vou te trazer exatamente o passo a passo o raciocínio Clínico para realmente conduzir da maneira adequada esses pacientes Olá sou Erick e professor e aqui no canal eu mostro para você médico e acadêmico de medicina como atender as principais emergências atualizado com total segurança se você
tem interesse por esse tipo de conteúdo se inscreve no canal e ativa as notificações é cada vez mais frequente a chegada de pacientes com insuficiência cardíaca descompensada porque quando a gente pensa na população de maneira geral com envelhecimento dessa população associado a fatores de risco como hipertensão diabetesclerose próprio e a m isso tudo vai combinando realmente num aumento de a insistência cardíaca e pensando ainda nessa população em geral boa parte desses pacientes não conseguem ter um diagnóstico de maneira Inicial ou ainda já tem diagnóstico mas não consegue tratar da maneira adequada porque não consegue pegar
os medicamentos não consegue passar em consulta de acompanhamento enfim todo o problema que a gente sabe E invariavelmente esse paciente vai acabar descompensando e às vezes vai chegar para você atender e você vai precisar saber exatamente o raciocínio Clínico por trás dessa condição para poder pensar da melhor maneira a conduta o tratamento Então a partir de hoje você vai estabelecer um raciocínio Clínico muito bacana sobre insistência cardíaca e que Vai facilitar demais o seu raciocínio Clínico o que que acontece na insuficiência cardíaca esse paciente que tem fatores de risco geralmente associado então a diabetes pressão
alta aterosclerose paciente tabagista de longa data com válvulapatia doença de chagas dependendo da região aí que você tiver do Brasil esse essas situações acabam por agredir gradativamente o coração pensa no paciente que é hipertenso que todo dia tem que fazer força aquele coração tem que fazer força Fazer força Fazer força para bombear o sangue para vencer a resistência periférica que está aumentada pensa no paciente com alteração valvar que fica tendo refluxo fica aumentando a quantidade de volume né para ele bombear e assim por diante pensa Então nesse coração que dia após dia vai sofrendo vai
sofrendo vai sofrendo ou numa situação de a m paciente tem um infarto agudo do miocárdio que uma área daquele coração morre subitamente da vida quando você pensa dessa forma pensa nesses miócitos lá do coração que estão sendo sobrecarregados ou porque teve um infarto e morreu uma parte ou porque dia após dia ele tá tendo que fazer mais esforço por conta disso esse coração vai sofrendo esse miocárdio começa a sofrer e alguns deles vão morrendo ao longo do caminho eles não aguentam essa pressão excessiva e de uma maneira simplificada acabam lesando e morrendo esses miócitos mas
o organismo não pode deixar aquele local onde tinha esse miócito vazio foco não ele precisa substituir por ter sido amorfa por substância morfa então começa a secretar principalmente colágeno nesses locais e você começa a entender que esse coração ao longo desses anos sofrendo agressão ele vai passando por um remodelamento cardíaco os miocitos vão acabam sendo lesados vão sendo substituídos e cada vez mais vai sobrecarregando os miócitos que sobram por conta disso ao longo do tempo a desse coração vai diminuindo porque tá tendo menos miócitos eles estão sendo sobrecarregados vai tendo remodelamento cardíaco e tudo isso
vai combinando a longo prazo com diminuição do débito cardíaco Então olha só esse coração tá bombeando o Santos ele vai ficando mais fraco vai ficando mais fraco isso vai acontecendo aos pouquinhos vou dar números para ficar mais fácil para visualizar ele tá bombeando 1000 ml todo dia todo dia todo dia ela tá lá bobeando de repente tá morrendo miócito remodelamento cardíaco começa a bombear 999 no dia seguinte 998 e assim por diante Então essa é a tendência que gradativamente vai diminuindo o débito cardíaco mas o organismo como um todo o sistema cardio circulatório não pode
deixar com que isso aconteça Porque se o débito cardíaco começa a diminuir em outras palavras vai começar a chegar mais sangue nos órgãos e sistemas então automaticamente o organismo dispõe de mecanismos para compensar essa queda inicial do débito cardíaco e ele não deixa com que isso aconteça por exemplo aqui o rim começa a receber menos sangue ele percebe que era 1000 ml agora tá vindo 999 998 e assim por diante Qual é o reflexo que o rim vai observar e fazer aqui pera aí se tá diminuindo a volemia eu vou aumentar a quantidade de sangue
porque se tá chegando menos é porque na visão do rim entre aspas Ele acha que tá diminuindo a quantidade absoluta de sangue mas não tá diminuindo o problema é o coração que tá mais fraco mas ele não sabe ele acha que tá diminuindo a quantidade Então porque ele faz começa a ativar o sistema renina oudosterona fazer mais raptorsão de sódio e água começa a reter sódio começa a reter água para aumentar essa volemia Então essa é a forma que o rim tem de mecanismo de defesa para não deixar cair o débito cardíaco olha um outro
ponto que também entra na jogada sistema nervoso autônomo simpático o sistema simpático através das catecolaminas vamos Aqui tá o exemplo da adrenalina o organismo identifica que tá caindo da época cardíaco ele olha para aquele coração e fala Espera aí eu vou estimular ele trabalhar mais porque se eu aumentar a força de contração dele se eu aumentar a frequência cardíaca eu não deixo o débito cardíaco cair então o sistema nervoso autônomo simpático também entra na jogada aumentando gradativamente a liberação de catecolaminas Então olha só sistema reninho ajudoudosterona retendo água e sódio catecolaminas estimulando esse coração e
outro reflexo que catecolamina faz além de estimular receptores Beta um do coração também estimula receptores Alpha 1 da Periferia Então vai fechando a periferia para trazer mais sangue para esse coração então dessa maneira inicialmente o organismo consegue compensar essa queda no débito cardíaco eu retenho mas sódio e água estimula o simpático aumenta a frequência cardíaca o aumento endotropismo e mais consigo fechar a periferia aumentando a resistência vascular periférica para que volte mais sangue assim pelo mecanismo de Frankenstein eu estendo mais as fibras cardíacas elas vão ter mais força para bombear o sangue e olha que
isso no início funciona muito bem Tanto que nessa fase inicial o paciente fica completamente assintomático é o organismo dando um jeito de superar esses problemas iniciais mas olha o ponto ao longo do tempo o fator de risco provavelmente não vai ser não vai ser tirado é o paciente hipertenso que não faz o controle adequado é o paciente DPOC que não para de fumar paciente que tem uma válvulapatia que continua com a válvulapatia enfim aquele fator de risco continua e mais eu sei que esse coração tá ficando fraco tá sobrecarregando os miocitos que vão sobrando porque
vai ter vai estar tendo remodelamento cardíaco E olha que loucura esses miócitos estão sendo obrigados a trabalhar cada vez mais eles são os guerreiros que estão sobrando mas conforme vou eu vou retendo mais sódio mais água e conforme vai recebendo chicotada do sistema nervoso autônomo vai sobrecarregando ainda mais esses miocitos então no início aquilo que está compensado a longo prazo vai descompensar mas cedo ou mais tarde com fatores de risco com toda essa fisiopatologia ativa esse paciente invariavelmente vai complicar ele vai descompensar porque vai chegar um determinado momento que está retendo tanto sódio tanta água
sistema nervoso simpático tá fechando tanto a periferia que esse coração vai falar ele não aguento mais não aguento mais e é justamente esse nesse momento que o paciente vai procurar atendimento e muitas vezes vai chegar até você e que vai traduzir na sua cabeça toda essa fisiopatologia e que diante desse quadro você tem que pensar em duas coisas de imediato para poder ajudar esse paciente caramba eu sei que ele tá retendo o volume então esses pacientes com eficiência cardíaca Obrigatoriamente tem uma volemia aumentada e ele tem uma hiper estimulação simpática então eu sei que a
periferia dele tá fechada por Hiper estimulação de catecolaminas então diante desse paciente pensando nessa fisiopatologia caramba Vai dar muito mais clareza para você conduzir da melhor maneira possível esse paciente Porque a partir de agora você entendendo essa fisiopatologia para que esse paciente chega você vai procurar exatamente essas duas complicações excesso de volume e maper fusão tecido ao porque tá tudo fechado então diante desse paciente que descompensa que chega até você você precisa estabelecer na sua cabeça os quatro perfis Clínico hemodinâmico Porque a partir deles é que você vai conduzir esse paciente Então olha só vai
buscar esses dois parâmetros retenção de líquido e fechamento da Periferia baseado nisso eu ver como que eu vejo excesso de líquido duas formas três formas práticas para o dia a dia turgência jugular édema de membros inferiores e crepitação pulmonar Esses são os três mais importantes não quer dizer que você tenha que ter os três não é isso mas em conjunto eles vão te ajudar bastante porque às vezes o paciente não chega com crepitação mas ele pode estar fazendo uma demago de pulmão leve e que não escuta você não percebe Mas pode acontecer mas invariavelmente ele
vai ter urgência jugular e ele vai ter edema de membro inferior tem outros também como por exemplo a própria ortopnéia é um significado desse excesso de líquido paciente com refluxo hepato jugular é outro também mas enfim esses três parâmetros são os mais importantes que é o que você vai levar em consideração a volemia para avaliar o tanto que tá fechado a periferia aí você vai ver tempo de enchimento capilar e perfusão dos tecidos de maneira geral a pressão é um bom parâmetro para isso se o paciente tiver hipotenso já é um sinal que esse coração
tá em falência plena ou você vai avaliar se tá mal perfundido se o tempo de enchimento capilar tá maior do que três segundos se o paciente está origônico se o paciente está com alteração do sensório tá despenaico tudo isso vai dizer perfusão tecidual dos órgãos e tecidos de maneira geral Então a partir desses dois parâmetros você vai estabelecer quatro perfis perfil a b c e l perfil a é aquele paciente que tá bem perfundido você vem na periferia dele tá com extremidades quentes e boa perfusão e não tá tão encharcado não tem edema de membros
inferiores não tem inteligência articular ele não tem crepitação pulmonar ou tem muito um pouco muito pouco edema a melhora quando eleva os membros por exemplo Esse é o perfil a esse tipo de paciente você vai encaminhar para o ambulatório para fazer acompanhamento ambulatorial emergência não tem indicação de fazer medicamento para esse paciente perfil B Esse é o mais frequente do dia a dia é o paciente que chega encharcado e você sabe pela fisiopatologia porque que isso está acontecendo mas ele mantém uma boa confusão extremidades quentes então eu paciente que a gente fala que ele tá
quente e úmido perfil B porque a extremidade tá boa o sangue tá chegando na periferia mesmo tendo essa vaso de construção Mas ele tem um excesso de líquido para esse paciente do perfil B Quais são as principais medidas para esse paciente duas de maneira geral uma furosemida e aqui não precisa de doses altas de furosemida geralmente para esse paciente com doses mais baixas a gente consegue já reverter ali nesse momento os principais as principais queixas foram sem medida você pode fazer de 20 a 40 MG a ampola tem 20 MG então de uma duas ampolas
direto sem diluir venoso um vasodilatador vasodilatador pode ser utilizado tridil se o paciente estiver com uma pressão acima de 14 de preferência para o tridil dilui uma ampola em 240 ml de soro glicosado e começa com 5 ml hora ou 5 microgotas por minuto e vai aumentando gradativamente para ir abaixando devagar essa pressão então tridil é uma boa opção ou isordil sublingual é também uma nitroglicerina mas via oral então pode ser utilizado começa com um comprimido podendo fazer até 15 MG A cada 10 minutos ou ainda o último mais aí utilizado para o dia a
dia bom e velho captopril o captopril é um inibidor da enzima conversão conversora da Ângela ensina Então como ele inibe a formação do anjo tem sinogênio 2 que é um potente vasoconstrutor a gente pode considerar a captura primo como você não vasodilatador e pode ser utilizado para esse pacientes do perfil b não precisa que um detalhe importante não precisa fazer sublingual é via oral é feito ao mesmo sublingual via o efeito é exatamente o mesmo então um comprimido de 25 a 50 mg é uma boa medida também então para esse paciente do perfil B Essas
são as principais medidas fazer o diurético e fazer o vasodilatador paciente do perfil C Esse é o mais difícil de conduzir no pronto atendimento porque o paciente que chega tá encharcado tá com o edema agudo de pulmão tá com turgência jugular tá com dema de membros inferiores não consegue deitar já dá despneia tem que ficar sentado esse paciente difícil e ao mesmo tempo o coração dele tá tão fraco que ele não consegue ter uma boa perfusão periférica então ele chega com as extremidades frias Esse é o paciente frio e úmido mais difícil porque você sabe
que tem que fazer diurético que tem que fazer vasodilatador mas ao mesmo tempo esse coração tá muito ruim que não dá para chegar fazendo diurético e vasodilatador para esse paciente então geralmente no perfil C você começa com dobutamina que é um inotrópico que é uma catecolamina sintética que age em receptores Beta um e vai estimular esse coração melhorando essa função dele nessa fase inicial E aí sim começa a fazer diurético para depois fazer vasodilatador porque não chegar fazendo diurético direto Principalmente se o paciente tiver impotência ou tiver até com 12 11 de pressão esse paciente
está tão mal perfundido tanto que as extremidades estão frias por isso que ele é perfil ser mas ele tá tão mal perfundido que não adianta fazer diurético diurético não vai chegar no rim para poder agir então a gente precisa melhorar a perfusão antes através da dobutamina Aí sim esse paciente vai estar melhor para poder começar a furosemida depois faz furosemida e faz vasodilatador mas é o paciente mais difícil realmente de conduzir e por último o paciente do perfil L é aquele paciente que tá seco sem volume mas também tá mal perfundido esse é o paciente
menos frequente do dia a dia é aquele paciente que tá fazendo tratamento faz uma restrição hídrica muito intensa toma pouca água tá lá controlando ou Aumentou a dose de diurético e que ele acaba espalhando demais então ele vai chegar canal perfundido mas ele tá seco então ele é frio e seco e para esse paciente o ideal é fazer volume Olha que loucura na insuficiência cardíaca e a gente vai fazer soro o paciente sim vai fazer soro fisiológico ou ringer pequenas doses e vai reavaliando faz 250 reavalia faz 250 reavalia melhorou o sintoma você para de
fazer volume tá legal então a partir de hoje você vai estabelecer esses quatro perfis fisiopatologia na cabeça da forma que eu te passei e aí sim conduzir esses pacientes da melhor maneira possível e aproveito para pedir coloca aqui nos comentários O que que você mais faz para esse pacientes Qual é o perfil que mais chega para você no dia a dia perfil dele perfil ser os medicamentos que você costuma usar e se tem algum outro que eu não falei aqui que você também costuma usar e ainda se você gostou não esquece de Compartilhar esse vídeo
com seu amigo médico e aquele amigo de medicina ele vai aproveitar demais um tema difícil cardíaca meu Deus ele não pode perder então participa vai lá traz ele para cá manda para ele porque ele vai aproveitar demais esse tema e aproveito ainda Para te convidar para o próximo vídeo hoje eu vou trazer como conduzir Quais os principais antibióticos para tratamento de pielonefrite vai estar imperdível próximo vídeo então pielonefrite se você gostou não esquece de dar o like aqui no vídeo se inscrever no canal e ativar as notificações um grande abraço Nos vemos no próximo vídeo