Paradoxos temporais, leis da física, cultura pop, mitologias milenares, a veja no tempo dos assuntos mais antigos da humanidade. Até hoje ela tá aí bombando. Mas e existem provas de viajantes no tempo?
A ciência tem como provar isso hoje? E os relatos de viajantes flagrados em fotos e vídeos. Qual a ciência por trás disso tudo?
Se ajeita aí que eu vou te levar para essa viagem completa agora. In Trunks Peter aqui interestelar de volta pro futuro. Don Dark Looper Dr Hu a casa do lago.
Click questão de tempo. O exerminando do futuro. De uma coisa eu sei.
A gente adora a viagem do tempo na cultura pobre. A gente adora, eu adoro isso, né? E eu duvido que de vez em quando você não pensa assim: "Pô, será que um dia vai existir isso na vida real?
A gente quer muito isso que aconteça, né? " E se eu te contar que tem gente agora tentando entender como viajar no tempo de verdade? E essas provas que aparecem na internet, viajantes do passado, do futuro, no tempo errado, são reais?
Em que pé tá a ciência para finalmente a gente poder comprar uma passagem e visitar, sei lá, Roma Antiga? Vem comigo que hoje a gente vai bugar com teorias da conspiração de viajantes no tempo e claro com a ciência da vida real por trás disso tudo. Se você curte esse quadro aí ner curiosidade, dá um like, se inscreve no canal com o sininho e muito importante, você precisa comentar aqui embaixo, dá sugestões de novos temas pra gente trazer aqui dentro do quadro Iner Curiosidade.
A gente lê muitos comentários de vocês, a gente traz realmente o que vocês estão pedindo, lógico. E comentando YouTube vai saber que você se interessa por esse tipo de vídeo e vai continuar te entregando os próximos que vão sair. Obrigado de coração, galera.
Vamos lá. Pois é, é o que eu falei, não é só um filme não, OK? Tem cientista que olha para as leis da física e pensa: "Dá para dobrar isso aqui, hein?
" Mas antes dos físicos mais casca grosas do mundo tentarem saltar na linha temporal, é irresistível a gente olhar para umas teorias da conspiração sobre as provas de viajantes no tempo. Esses dias mesmo, né? Eu vi um vídeo que me deixou intrigado lá e eu quero compartilhar com você.
Vamos lá investigar se essas coisas da internet tem fundamento. O cientista na pirâmide. O vídeo que eu vi dizia que uns arqueólogos do ano de 1923 encontraram uma tumba selada no Egito.
E dentro dela eles acharam uma foto de 1987, um homem com roupas modernas segurando uma máquina fotográfica na frente dessa mesma tumba. Já começou estranho aí, né? Como que a tumba tava lacrada e aquela foto de mais 60 anos depois foi parar lá dentro.
O vídeo dizia que no futuro esse homem foi identificado como Elon Hug. Era um cientista que desapareceu sem deixar Ras enquanto ele trabalhava num tal projeto Cronos. guarda esse nome, OK?
Esse projeto seria uma pesquisa ultra secreta do governo que investigava como desbloquear o tempo. E aí, supostamente, esse projeto foi encerrado, depois sumiram com esse cientista. Ah, e no verso dessa fotografia que foi encontrada lá, tava escrito uma mensagem desse cientista, tava escrito assim: "Abre aspas, tentei parar isso, mas o loop é inevitável.
Calma que tem mais". Daí, galera, em 1980, ou seja, mais de 50 anos depois deles acharem tal foto, na mesma tumba, eles acharam outra foto. E supostamente era o mesmo cientista, só que mais velho.
E de novo, ele tava em frente à mesma tumba. A data da foto dizia que era 2025. Você conseguiu acompanhar?
Em 1923 eles encontraram a foto do cara em 1987. Mas 7 anos antes dele tirar essa foto, foi encontrada outra foto em 1980 com a data de 2025. Aí fico me perguntando como que isso é possível, será que isso é sério ou tipo é só uma pegadinha?
E tem mais um detalhe. Dizem também que encontraram mais anotações desse cientista e elas diziam que o tempo não é linear e sim um loop e ele tava preso nisso. Ainda assim, em 2023 rolou mais uma surpresa.
De novo, essa turma foi reaberta e lá dentro encontraram uma câmera fotográfica, supostamente a mesma que aparecia nas fotos com o cientista. Daí eles revelaram as fotos do rolo do filme da câmera e as fotos de lá mostravam as datas de 2045. E o mesmo cara tava lá em frente a mesma pirâmide.
Tem muita cara de ficção científica, mas ok, se essa história for real, só abre a mente. E se for real? Bom, eu fui pesquisar e eu não achei nada confiável sobre esse assunto.
Na verdade, o que eu achei foi um livro de ficção chamado Projeto Cronos, que conta a história de cientistas do presente que viajaram no tempo para ver de perto as maiores descobertas científicas da histórica. Além disso, não tem nenhuma publicação científica, nem museu, nem autoridade falando dessa abertura de tumba aí as fotos do cara lá. Mas ok.
Por um lado se parece confirmar que a história é uma ficção de internet, por outro fica aquela vozinha na cabeça da gente questionando, mas se eles estão escondendo os fatos. Bom, o nome do cientista Elon Huck também não aparece nenhum banco de dados cientistas reconhecidos e o tal projeto Cronos não aparece em nenhuma lista de projetos governamentais, pelo menos ele não tá em nenhuma lista pública, tá bem? Então essa história tá bem mal contada e pode ser só uma ficção viral, mas essa ideia do tempo ser um lúp ou até mesmo um ciclo e aí, bom, essa parte até que tem fundamento.
Em várias culturas antigas, o tempo era visto como cíclico e até na física moderna, algumas falam dessa ideia de que o tempo pode se repetir, mas esse cientista da pirâmide não é nem o caso mais famoso de viajantes do tempo. Tá pronto para mais uma? O hipster nos anos 40.
Bom, esse aqui já viralizou um tempo atrás. Você chegou a ver essa história? Vamos lá.
Lá em 1941, durante a reinauguração de uma ponte no Canadá, alguém tirou uma foto do povo que foi lá para assistir. E nessa foto apareceu um cara no meio da multidão e ele chamou muita atenção pelo jeito que ele tava se vestindo, todo moderno, com camiseta estampada, moletom zíper, né? Óculos escuro e uma câmera fotográfica portátil nas mãos.
Galera, a gente tá falando do início dos anos 40. Nessa época, as câmeras mais comuns eram aquelas de três pernas, igual a do Seu Madruga, né? Ok.
Então, como que pode um cara com essa máquina e esse tipo de roupa em plenos anos 1940? Aí foram analisar a foto e segura, descobriram que a foto não era montagem, a foto é real mesmo. Mas uns especialistas explicaram que os itens que esse cara usa já existiam na época, né?
Só que eram raros. Será? Um celular nos anos 20.
Bom, galera, essa prova de viajante no tempo surgiu no DVD do filme O circo do Charles Chaplin. A prova não tá no filme em si, mas na parte do bônus do DVD, que mostrava o dia do lançamento do filme em 1928. Ou seja, o que foi filmado não tinha nada a ver com a ficção, era simplesmente um dia do mundo real.
E num certo ponto desse vídeo, mostrando à frente do cinema que o filme ia estrear, passa uma mulher segurando um objeto perto do ouvido. A galera começou a analisar frame por frame, dando zoom na imagem e as pessoas chegaram à conclusão de que era um dispositivo fino e preto que parecia ser um telefone celular. E caso você tenha acordado só hoje, os telefones celulares foram inventados nos anos 70 e eram trombolos enormes, né?
Parecia um, sei lá, sapato de sasquart. O primeiro smartphone foi criado nos anos 90 e demorou muito para ficar popularizado. Então a explicação foi óbvia.
Essa aí era uma viajante do tempo que acabou indo para lá em Los Angeles, dos anos 20 e foi flagrado usando o celular. Mas se a gente pensar por 2 segundos, a gente baixa a empolgação e lembra que para um celular funcionar precisa de torres, antenas, satélites, né? Toda aquela paraferenha tecnológica que simplesmente não existia nos anos 20.
Então não tem como, mesmo se que ele fosse o celular, seria impossível que ele funcionasse. O mais provável mesmo é que essa mulher tivesse usando aparelho auditivo, tipo um amplificador de som que na época estavam começando a se modernizar. Bom, é o que diz, né?
E não, eu não tava lá para saber como era. Bom, por enquanto a gente não encontrou nada que desse certeza, mas por que um viajante no tempo de verdade iria para algum lugar aleatório do século XX? Pensa, e se ele se revelasse, sei lá, no século XIX, o celular do século XIX, um pintor chamado Ferdinando George Walmiller criou um quadro chamado The Expected One, lá em 1860.
Nesse quadro, uma moça tá no centro da tela, caminhando pela paisagem, indo de encontro ao rapaz, tá perto dos arbustos. O que chamou atenção é que parece muito que essa camponesa tá lá caminhando, olhando para um celular. Os críticos de arte dizem que não tem nada a ver, que ela tem é um livro de orações na mão, mas não é exatamente assim que a gente usa um celular enquanto caminho hoje em dia.
Mas tá bom, talvez pintura pode não ser uma prova muito real mesmo. Vamos ver uma então mais perto da nossa realidade. Smartphone no ring.
Olha essa luta aqui do Mike Tyson. Dá uma olhadinha aí. Vê se você percebe alguma coisa estranha aí.
Não. Olha de novo. Tem alguém na plateia tirando foto ou filmando com smartphone.
Ah, mas Pedro, o que que tem de errado nisso? O que tem de errado é que essa luta aconteceu há 30 anos atrás. O primeiro smartphone com câmera só ia ser inventado 4 anos depois dessa luta.
E não era nada parecido com esse aí do vídeo. Esse aparelho aí tem flash, acende uma luz vermelha no canto do lado da lente. Esse vídeo fez muita gente vasculhar a internet.
E o aparelho que mais se parece com isso aí no vídeo é o Nokia Peeview 808. Esse é o celular de 2012. E se isso for verdade, talvez esse viajante no tempo tenha sido da época desse celular.
E ele voltou no passado para assistir uma luta épica do Mike Tyson. Faz sentido ou não faz? Ok, mas desde quando surgiu essa ideia de viagem no tempo?
Você já parou para pensar nisso? De onde que vem essa vontade de romper as regras da linha do tempo? O início de tudo.
Antes mesmo da humanidade pensar em foguetes espaciais, máquinas super tecnológicas, relatividade, o ser humano já tinha pensado em como seria atravessar a barreira do tempo, tanto pro passado quanto pro futuro. A primeira história que vale a pena conhecer é o mito do rei Kakudb. Essa história é uma das mais antigas que se tem notícias sobre dilatação temporal e ela tá no livro Marra barata dos hindustos.
Nessa história, um rei chamado Kakudm estava querendo achar o marido ideal pra filha dele. Daí ele foi consultar o Deus Brah no céu, né? Quando ele e a filha chegaram lá, o Deus Brama tava assistindo uma apresentação de dança e eles esperaram a dança acabar para ir falar com todo poderoso.
Até tudo normal. A dança terminou e o rei contou pro Brama os problemas dele. E o Brama começou a rir e falou para ele que só naquele tempinho que eles passaram ali já tinhase passado 13 milhões de anos na Terra.
Então nem os problemas, nem as pessoas, nem o reino do rei Kakudma existia mais. É mais ou menos o que aconteceu no planeta Miller, né? Interestelar.
Lembra? Reirar. Só que essa história do rei Kakudm foi escrita quase 2500 anos atrás.
Por isso, provavelmente essa história mais antiga de dilatação temporal e o conceito que guia essa viagem no tempo, né? Essa diferença no tempo, dependendo do espaço, parece muito com relatividade de Einstein. Ficou de cara?
Pois é, eu também fiquei. E foram muitas outras histórias de antiguidade, como por exemplo a lenda do Urasima Tarot do século VI no Japão. Nessa lenda, um jovem salvou uma tartaruga na praia e como agradecimento ele foi convidado para visitar o rei do mar.
Ele passou uns dias lá no fundo do mar e foi recebido com festa. Ele arrumou até um namori com uma princesa, mas bateu saudade de casa e ele pediu para voltar depois de alguns dias. Quando ele voltou, já tinha se passado 300 anos desde o dia que ele desapareceu no mar.
Na idade média surgiu a lenda dos sete adormecidos de Éfeso. Essa lenda faz parte da crença dos cristãos, judeus e muçulmanos, com algumas diferenças, mas sempre é a mesma história. Ela conta que um grupo de jovens se escondeu dentro de uma caverna onde hoje é a Turquia, por volta do ano 250.
Eles se esconderam porque eram cristãos de uma época que era proibido. Enquanto eles se esconderam lá, eles adormeceram e logo que eles acordaram e saíram, tinha-se passado 300 anos. Bom, existem mais de 200 manuscritos escritos contando essa história pela Europa e Oriente Médio.
Até então, essas histórias falavam de passar pelo tempo de um jeito misterioso. E essas histórias foram partes da cultura de certas partes do mundo. Até que no final do século XIX, o autor Aid Wells publicou um romance chamado A máquina do Tempo.
E pronto, esse é o marco zero da ficção científica moderna sobre viagem no tempo. É nesse livro que tá o conceito de viagem no tempo através de uma máquina, como a gente conhece hoje. E foi essa a história que deu as bases para outras obras de ficção, como por exemplo Dr Whick Mory, por exemplo.
Mas mais do que isso, todas essas histórias, por mais que sejam lendas ou ficção, foi a partir desse imaginário milenar de atravessar o tempo, de viajar por século sem sentir que inspirou a ciência a pesquisar sobre o tempo e dar um jeito de quem sabe dominar ele, dominar o tempo. Bom, então vamos entrar no ciência de cabeça para saber quais as chances e o quão perto a gente tá de ter uma viagem no tempo. Mas espera, primeiro me responde.
Afinal, o que é o tempo? Primeiro, deixa te jogar uma pergunta para fritar o teu cérebro. É o tempo que passa pela gente ou é a gente que passa pelo tempo?
Ficou muito filosófico, né? Mas desde que o mundo é mundo, a gente tenta entender isso. O filósofo Platão achava que o tempo era a imagem móvel da eternidade.
Ou seja, o tempo nasce quando o universo nasce e é uma cópia imperfeita do que é eterno. É complicado, mas é bonito. Fala a verdade.
Já o Aristóteles foi mais prático. Ele dizia que tempo é a medida do movimento em relação ao antes e ao depois. Tipo, a gente só percebe o tempo porque alguma coisa mudou.
Então, se nada mudasse, a gente nem ia perceber o tempo. Nessa ideia, você só percebe que a sua vida tá passando porque você cresce, seus pais envelhecem, as estações mudam, as plantas brotam, né? Passa dia, passa noite, por aí vai.
Mas se tudo fosse estático, a gente não ia conseguir ter noção do tempo. Você concorda? Na Idade Média, o Santo Agostinho, que foi um baita filósofo também, ele lançou uma braba.
Ele disse assim: "Abre aspas: "O que é o tempo? Se ninguém me pergunta, eu sei. Se me perguntam, já não sei mais.
Esse Santo Agostinho me representou agora de verdade, mas aí depois ele explicou a teoria dele. O tempo para ele era uma coisa mais interna do que externa e ele pode ser percebido pelas nossas reações. Pro Santo Agostinho, o tempo podia ser dividido entre três reações: memória, atenção e expectativa.
Calma aí que eu vou explicar. O primeiro tempo é o presente do passado, que é a memória. Separ para pensar, faz sentido, né?
A memória é uma coisa do passado que você traz pro seu presente quando você lembra. A gente vive tudo de novo, né? É como se o passado tivesse viajado e vindo pro presente.
Outro tipo de relação com o tempo é o presente do presente, que ele define através da atenção. Quando você tá totalmente focado, atento, só existe o presente no momento presente. Não é assim?
É o que tá acontecendo agora nesse vídeo. Vocês assistindo agora aqui, vocês estão focados nisso. Esse é o presente.
E o tempo paraa frente ele dizia que era o presente do futuro, que ele relacionava com a expectativa, que aí é quando você pega uma projeção do futuro e traz pro momento de agora e já vai vivendo. Não como se você já tivesse pulado pro futuro, mas como se você tivesse arrastado o futuro pro seu momento atual. E o interessante dessa filosofia é que ela também tem um ar de viagem no tempo.
Mas ao invés da gente viajar paraa frente ou para trás na linha do tempo, a gente arrasta o passado ou futuro para onde a gente tá. Então, seria tipo uma viagem no tempo através das nossas reações. Você já tinha pensado nisso?
Se for assim, filosoficamente, você já viaja no tempo, mas a gente quer viajar no tempo através da física. Vamos a física do tempo. Bom, você pode não saber nada de física, mas eu acho que no mínimo você já deve ter ouvido falar de que o Albert Einstein é o chefão da parada toda.
Quando você pensa em física, você pensa em quem? Albert Einstein. Mas calma aí, antes dele, desde o século X7, todo mundo ia na onda do Isaac Newton.
Ele acreditava que o tempo era uma linha reta e universal, ou seja, o tempo era único e valia da mesma forma para todas as coisas. Pro Newton, existia um único relógio cósmico que editava as leis do tempo. Então, o tempo é único e tudo que existe corria num tempo, em linhas do tempo mesmo, mesmo que fosse em linhas paralelas.
Então, pro Newton, o tempo é absoluto. Além disso, pro Newton, a gravidade era uma força de atração, como se ela tivesse dentro dos corpos celestes, sabe? Então, o mais pesado atrai o mais leve na direção dele.
Por isso que o planeta Terra atrai a gente para ele e a gente não sai voando por aí, né? E também o Sol, que é muito maior que a Terra, ele atrai a Terra e os outros planetas do nosso sistema solar paraa órbita dele. Tanto que pro Newton, se o Sol simplesmente sumissem, os planetas do sistema solar iam se desprender e vagar pelo universo até que entrasse em outra óbita gravitacional.
Faz sentido? Faz para caramba. Bom, mas aí chegou o século XX com Albert Einstein, a relatividade geral para bagunçar a parada toda.
E aí que o bagulho ficou sério. Bom, para começar tem que ser muito bravo para dizer que o Isaac Newton tava errado, né? E o Einstein era bravo.
Pro Einess de relógio universal e não tinha de qualquer coisa no universo obedecia a marcação de tempo dele independente de qualquer coisa. O Einstein bateu a mão na mesa da física e mandou um recado na lata. O tempo é relativo e ele vai dependendo da velocidade e da gravidade.
E mais, o tempo é uma dimensão da mesma forma que o espaço. Aí complicou tudo, né? Tem gente que ferve de mias até hoje para entender isso.
E eu vou tentar traduzir para ficar facinho para você. Agora o Einstein partiu das três dimensões do espaço, altura, largura e profundidade. Só que ele não parou aí, ele inseriu nesse conceito mais uma dimensão, o tempo.
Então o espaço tempo seria mais ou menos como se fosse uma cama elástica, sabe? E tudo que existe no universo seria como pedras colocadas em cima dessa cama elástica. Imagina então essas pedras de tamanhos diferentes nessa cama elástica.
O que naturalmente acontece é que o peso de cada pedra vai fazer ceder um pouquinho o tecido da camelástica embaixo em volta dela, não é? Normal. A camelástica vai começar a afundar.
Pro Einstein, é assim que acontece o universo. Cada corpo celeste, estrela, planeta, buraco negro, tudo deforma o tecido do espaçotempo, ou seja, essa cama elástica. E como numa cama elástica, o mais pesado tende a deformar.
Ainda mais um exemplo simples, no nosso sistema solar, o sol seria a bola mais pesada no meio da cama elástica. Essa bola faz o tecido curvar bastante e é essa curvatura que cria o que a gente sente como gravidade. Então a Terra e os outros planetas continuam em órbita, não porque o Sol tá diretamente traindo eles como Newton pensava pro Einstein, na partir do espaço tempo, o nosso planeta e os outros estão na órbita do Sol porque ele é uma estrela tão massiva que esses planetas estão seguindo a curvatura que ele fez no tercido espaço tempo.
Mas Pedro, o que que isso tem a ver com viagem no tempo? tudo. Agora que você tá por dentro dos conceitos, vamos levar em conta que o tempo é uma dimensão junto com o espaço e que o efeito que existe aí é diretamente relacionado com a gravidade e também com a velocidade.
Então a regra é: quanto mais perto de um campo gravitacional muito forte, mais devagar o tempo passa. E quanto mais longe, mais rápido o tempo passa. Lembra de Interestelar de novo?
Lembra do buraco negro Garganto e o planeta Miller lá que tava bem pertinho desse buraco negro? Esse conceito do filme foi todo baseado na relatividade geral do Einstein. O planeta estava perto de um campo gravitacional muito forte, onde o tempo passa mais lento.
Fazendo resumo do resumo. Se você tiver perto de um campo gravitacional muito forte, tipo um buraco negro, o tempo desacelera. Por quê?
Porque o buraco negro é tão pesado que deforma muito o tecido do espaço tempo. Então quanto mais massa, mais deformidade do tempo e mais devagar o tempo passa. Guarda isso na sua cabeça.
Por isso que no filme, né, quando o Cooper e a Dr. Brand passa um pouco mais de 3 horas no Pleta Miller, isso foi o mesmo que 23 anos na Terra. Isso chama dilatação gravitacional do tempo.
E esse efeito foi todo culpa do buraco negro deformando o espaço tempo. E o planeta Miller tava ali do lado e aí logicamente sofreu os efeitos da informação no tecido espaço-tempo. Por isso o tempo no Miller foi totalmente diferente do tempo na Terra.
É por isso que a astronáutica que passam anos em órbita, voltam um tiquinho mais jovens do que quem ficou na Terra, porque eles ficaram um pouquinho mais longe do campo gravitacional da Terra. Então a deformação do espaço tempo no lugar que eles estão é menor do que mais perto da Terra. Não é ficção, isso já foi medido com relógios atômicos.
Vamos lá. Esse efeito de dilatação gravitacional do tempo já foi comprovado com relógios atômicos perfeitamente sincronizados que foram colocados em altitudes diferentes. Dois relógios com a mesma hora cravados atomicamente, colocados em locais diferentes, alturas diferentes.
Então, um ficou mais perto do centro gravitacional e o outro ficou mais longe. E mesmo eles estando sincronizados atomicamente, quando eles foram colocados em locais que davam efeitos gravitacionais diferentes, eles passaram a mostrar o tempo diferente entre eles. Mas claro, os efeitos detectados aqui na Terra foram extremamente pequenos, né?
Com diferença de nanosundo, de um relógio para outro. Pra você ter uma ideia, em relação à própria idade da Terra, né, que tem bilhões de anos, o núcleo do nosso planeta é 2 anos e meio mais jovem que a superfície. Isso prova que a gravidade e o tempo são inseparáveis.
E por mais que os efeitos sejam tão pequenininhos na Terra, esse é o primeiro grande passo em relação à viagem no tempo. Porque se o espaço tempo é um tecido e ele acaba sendo deformado pela massa dos corpos, então esse mesmo tecido pode ser esticado ou dobrado e até torcido. E aí que tá a chave pras viagens no tempo.
E agora sim a gente tá pronto pra pergunta derradeira. A viagem no tempo é possível a festa do século? Bom, vamos começar com ele que é praticamente um popstar.
Stephen Hawking. Ele foi uma das mentes mais brilhantes de todos os tempos quando o assunto é física, mas ele foi um dos que jogou água na fogueira. Quando o assunto era viagem no tempo, o Stephen Hawking era bem cético.
E ele fez até um experimento bem humorado que era a cara dele, né? Olha isso. No dia 28 de junho de 2009, o que que ele fez?
Olha isso. Ele organizou uma festa para viajante do tempo na Universidade de Cambridge. E foi uma festa mesmo, sabe?
Com direito a decoração, champanhe, petiscos pros convidados. Mas olha, sacada, ele não mandou nenhum convite antes da festa, só no dia seguinte, afinal de contas, para um viajante no tempo, isso não seria um problema. Concorda?
Um viajante do tempo que só recebeu um convite paraa festa depois que a festa acabou, é só dar um pulinho ali e pronto, acabou. E o Stephen Hawk ainda fez questão de mandar produzir os convites de um jeito que eles durassem milhares de anos. E dessa forma, se algum dia alguém do futuro encontrar essa informação, era só usar uma máquina do tempo, passar por um buraco de minhoca e chegar na festa dele.
Se alguém aparecesse nessa festa, ele ia provar de uma vez por todas que a viagem no tempo era possível, mas a real deve imaginar, né? Ninguém apareceu a tempo pra festa, então pela lógica, a viagem do tempo não existe, ou pelo menos não ainda, ou não nossa linha do tempo. As cordas cósmicas.
Um físico da Universidade de Princeton chamado Jay Richard Gott, ele propôs uma teoria que finalmente colocou luz no fim do túnel sobre a possibilidade de viagem no tempo usando as cordas cósmicas. As cordas cósmicas elas são estruturas extremamente finas e densas que teriam surgido logo depois do Big Bang. Bom, de acordo com essa teoria, se duas cordas cósmicas se movimentassem em direções opostas e próximas à velocidade da luz, elas poderiam dobrar o espaço tempo e criar um loop temporal.
E, finalmente, a gente conseguiria voltar no passado. Isso é complexo, mas ao mesmo tempo animador, né? Só que tem um probleminha.
Ninguém nunca viu uma corda cósmica de verdade. Por enquanto as cordas cósmicas são pura teoria, mas os cientistas estão tentando encontrar elas observando e distorões na luz das estrelas. Então, por enquanto, a ciência não provou que dá para voltar no tempo, mas a física teórica diz que talvez seja possível.
As curvas fechadas do tipo tempo. Ó, no ano passado o físico Lorenzo Gabacino, da Universidade de Verbild também conduziu um estudo sobre a possibilidade de viajar no tempo. Lembra da teoria da relatividade de Einstein, né, que sugere que o espaço tempo pode ser distorcido pela gravidade?
Pois é. Então o estudo desse cara partiu dessa ideia de que o espaço e o tempo são maleáveis, igual camilástico, igualzinho. Daí esse cara chega numa hipótese.
O tecido do espaço-tempo pode ficar extremamente distorcido se ele for colocado em condições extremas, como por exemplo, próximo a um buraco negro giratório. Nesse caso, ele, o tecido espaçotempo, é sofreu uma deformidade tão grande que poderia formar curvas fechadas do tipo tempo. E essas deformidades extremas poderiam teoricamente permitir viagens pro passado.
O negócio funciona mais ou menos assim, sabe? Imagina que o tempo é uma estrada, OK? Normalmente a gente dirige nessa estrada só num sentido, do passado pro futuro, sem volta.
Agora imagina que em vez de ser uma estrada reta, essa estrada dá a volta e forma um loop, tipo um círculo mesmo. De acordo com essa teoria, se você continuar dirigindo nessa pista, uma hora você volta pro mesmo ponto de onde você saiu, mas não só no espaço, mas no tempo também, porque lembra, são dimensões inseparáveis. Então você volta pro mesmo lugar e o mesmo momento que você tava quando você começou a dirigir ali.
Esse físico propôs então que as coisas dentro desse ciclo teriam que voltar pro ponto de partida de forma natural, sem causar paradoxo, tipo matar o próprio avô e impedir a própria existência, sabe? E nessa teoria os eventos contraditórios não teriam força para serem permanentes, já que sempre vai acabar voltando pro ponto inicial. Então eles acabariam se anulando e assim o próprio universo conseguiria garantir a coerência da história sem necessidade de regras extras.
Então, mesmo com a volta pro passado, nada explode. O universo não entra em crise, tudo se ajusta. Então, Peter, dá para viajar no tempo?
Vamos lá. Pro futuro, tecnicamente, sim. Dá para manipular o tempo com velocidade ou gravidade, mas o que a gente tem são microefeitos por enquanto.
E pro passado, bom, aí pro passado ainda não. As viagens pro passado estão ainda muito concentradas nas grandes teorias da física. Mas quem sabe um dia, né?
Para muita gente, a viagem no tempo ainda pode parecer uma loucura de internet. Para outras pessoas é um assunto fascinante, mas que tá mais próximo da ficção do que da realidade. E para outras pessoas ainda viajam no tempo, é um sonho que elas dariam tudo para ver se tornar realidade.
Eu sou uma delas. Mas deixa eu te perguntar uma coisa. Se alguém do futuro realmente voltasse, será que a gente ia conseguir perceber?
Pensa, cara. Ou será que viajantes do tempo já tiveram por aqui e seguiram a regra máxima de não deixar rastos? E se eles voltam no tempo e estão alterando a história completa do tempo?
Ah, Peter saberia? Não, a história foi alterada. De repente, ontem a gente estava andando em cavalo lado, hoje não tá mais.
Como Peter, senão eu lembraria? Não, tudo foi alterado. Percebe isso, entende?
Me diz, você ainda acha que viajantes do tempo são só ficção? Ou será que você acabou de cruzar com um e nem percebeu? Obrigado por esse vídeo, não se esquece, toca aqui, se inscreve no canal, ativa o sininho, comenta aqui outras ideias pro quadro iné.
curiosidade. É muito bom ter você aqui. A gente tá muito feliz com esse quadro, vocês não tm noção, mas com você aqui inscrito com o sininho.
Valeu, galera. Até a próxima.