e aí e aí bom então eu sou daniel andré lago viu eu sou doutoranda do departamento de psicologia social e institucional da ufrgs e eu tenho estudado dedicadas meus estudos as questões de gênero sexualidade e feminismo então vou conversar com vocês um pouco dessa temática né envolvendo o que que é gênero que quer sexo e que a orientação sexual não para começar falando o que que é gênero tão geral como eu faço essa pergunta as pessoas associam e costumo responder que gênero essa homens e mulher nessa essa divisão do que que é o gênero você
a gente pode pensar não só as pessoas homens e mulheres têm gênero nas coisas têm gênero quando a gente pensa não não bebê que está para nascer quando faz os exames para ver qual o órgão sexual essa criança vai ter a partir desse dia você cria todo mundo expectativa e objetos que envolvem esse bebê então brinquedos cor-de-rosa roupas casinha carrinho questões e peçam ao gênero na então se a gente pode pensar que as coisas têm gênero não só as pessoas a gente pode relacionar ao gênero não experiment all ser homem ser mulher mas uma construção
social sobre o que se espera do ser homem e ser mulher então a gente fala de gênero para pensar que não existe nada de natural nada de biológico nada de essencial no que é homem e mulher na sociedade cansei de falar para pensar assim no que que a gente entende por seu homem ou se é mulher em outras em outras localidades geográficas em outras épocas em outros tempos da gente pode ver que nem sempre foi igual então pensar aqui também esperou amanhecer mulher para em constante transformação em constante mudança não existiria uma suposta fixidez do
que que é ser homem ou se é mulher né então essa palavra gênero ela passou a ser utilizada primeiramente pela medicina para diferenciar o que seria o sexo o suposto sexo biológico do gênero né pensando que se o gênero e é uma construção social desses papéis de ser homem ser mulher na sociedade então foi um médico robert stoller que ele tinha uma paciente aqui depois ele a gente pode entender enquanto uma paciente transa uma pessoa que tinha nascido com um sexo biológico que foi designado ao nascimento e ao longo da vida dela essa pessoa a
sua identificar com outro outro gênero então naquele momento se definiu então que gênero seria uma construção social desses papéis de ser homem ser mulher e sexo algo biológico isso depois ao longo da ciência nas pesquisas a gente vai construir e eu vou falar um pouquinho para vocês essa desconstrução dessa dessa essência também dos pais e pensar assim que o feminismo ele se apropriou desta palavra gênero para dizer então que essas diferenças desses papéis sociais do ser homem ser mulher que inferiorizam uma mulher né que coloca uma mulher enquanto mais frágil mais sensível enquanto mais adepta
a ser mãe mas adepta a trabalhar em casa sou dona de casa fazer as tarefas domésticas essas questões não teria nada de uma essência de uma suposta naturalidade mas sim seria uma construção social desses corpos que estão os corpos das mulheres então você mesmo passa a utilizar a ideia de gênero para pensar que não existe nada de natural ou biológico que inferior isa o ser mulher isso pode então se mudado então justamente o feminismo toma essa palavra para pensar uma categoria de luta né uma categoria de mudanças nos estudos da antropologia né que os estudos
então ele se dedicavam a pensar outras localidades geográficas outras culturas para pensar como que se dava as relações de gênero em povos originarios se mostrou que nem todas as culturas né o seu mulher ao seu homem se produzisse performa da mesma forma que a cultura ocidentalizada então esses estudos também contribuíram para a gente pensar que essa suposta natureza do gênero não é fixa e sim construída então a gente falou um pouco do que que ser hoje nessa construção social sobre os papéis sociais dos corpos e quando se explica gênero em geral se diferenciam se divide
o que que o sexo e que que o gênero né o sexo como uma suposta fixidez então como uma materialidade fixa biológica dos corpos mas a gente pode pensar nos estudos mais contemporâneos essa fixidez do sexo ela também arrebentada e diz construída nessa a gente vai cansar então tem que escrever o sexo teria construções sociais produção produções e verdade está muito ligado à medicina biomedicina sobre os copos então a gente pode pensar um corpo do que a gente entende por mulher né tá ligado ao x tá ligado a um órgão genital vagina tá ligado a
taxas hormonais tá ligado a taxas assim de peso de medida de altura tá ligado ali enquanto a pessoa faz um exame de sangue quais são as tabelas que identificam os aquele nível aceitável não então essa produção do sexo e o que que a gente entende a naturalidade do sexo nada mais é do que uma série de construções sociais produções científicas sobre os corpos então para a gente tentar também fazer esse exercício de desnaturalizar o sexo e pensar que o sexo também uma construção social bom então quando a gente fala que a pessoa nasce com o
sexo na verdade ela nasce com o órgão sexual que é atribuído a um sexo né pensando que esse sexo nem sempre foi cansando dessa mesma forma então pela própria história da ciência se entendia o sexo enquanto um sexo único esperei o sexo desenvolvido para ligado ao pênis e o sexo não desenvolvido que estaria ligado a vagina então isso desconstrói essa suposta essência do que que é o sexo para a gente pensar mais um pouco assim sobre esse essa construção social do sexo pensar que nem mesmo o sexo biológico ele parte do binarismo estamos fixo assim
de pênis e vagina não existem corpos estão entendidos enquanto corpos intersex que são pessoas que nascem com genitália ambígua e que tem órgãos internos que também não se poderia definir o que é ser homem o que essa mulher e esses corpos de pessoas intersex eles estão submetidos a cirurgias logo ao nascimento muitas vezes dos a expectativa de encaixar em um sexo fixo não é um sexo ou ser homem outra mulher então pra gente pensar que esses corpos que fogem de uma suposta norma binária sexual eles podem estar ali pelo submetidos a cirurgias muitas vezes violentas
né com uma suposta ideia de uma normativa sexual e reproduzem-se binarismo dos ter homens e mulheres a gente vai começar os porcos fiz né pessoas que nascem com uma genitália que é designado o sexo de um nascimento e ao longo da vida se mantém identificando da mesma forma não existem também diversos padrões e procedimentos biológicos da cidade da medida da natureza que reforçam essa corpo natural e biológico como por exemplo anticoncepcional né que são hormônios tem muitas vezes a pessoa não se questiona porque que ela tá tomando que ela tem que tomar quais são os
efeitos mede isso então não só os corpos trânsito né pode fazer pessoas que não se identificam com o mesmo gênero designado a máximo e passa por modificações interferências médicas né todos os corpos eles estão na dessa rede a gente pode pensar assim de intervenções médicas negras na cirúrgica cirúrgicas entre noções de hormônios nele de medicamentos então esse corpo natural esse suposto corpo essencial ele não existe né porque apartamento que tu na se tu tá ali atravessado por diversos conhecimentos que vão modulando um corpo que se espera um corpo normal né então também a gente pode
pensar assim uma pessoa jovem em que é diagnosticada com maturidade precoce por exemplo essa pessoa tem que tomar hormônios às vezes aos oito anos de idade isso não é questionado como algo que desvia de uma norma né mas o corpo que é considerado desviantes da norma é aquele corpo o corpo trans que supostamente foge enquanto os outros corpos também estão sendo alterados né através da medicina através da ciência então é para gente fugir um pouco dessa ideia de que existiria supostamente um sexo biológico fixo o nível e outro sexo que supostamente muda né então pra
gente pensar que todos os corpos eles sofrem alterações no cotidiano né a partir desses conhecimentos e de verdades sobre os copos e esse assunto ele é muito caro o feminismo que a justamente pra gente pensar que não existe essa natureza nos dias a fixidez do que se espera do sexo oi e para pensar o feminismo então né como eu falei que o feminismo tomou a palavra gênero para pensar então que não existe essa fixidez uma suposta fixe desde o que se espera ser mulher foi mesmo também foi sofrendo algumas alterações transformações ao longo do tempo
então num determinado momento o feminismo tava muito pautado essa luta do ser mulher associado aos direitos reprodutivos associado ao poder trabalhar fora de casa né o direito ao voto trabalhar sem atualização do marido né o direito ao aborto então são pausas que falavam muito do que tipo de mulher tava se construindo no feminismo então pensando essa mulher quando uma mulher se uma mulher branca né que tá ligado esse trabalhar fora de casa enquanto as mulheres negras que lhe foram obrigados a trabalhar então o feminismo ele vem de um ser mulher específico e que isso a
gente tá falando que não existe uma insistência não existe uma naturalidade a natureza você é mulher como que a gente poderia definir então esse sujeito do feminismo essa gente tentar reproduzir uma imagem que supostamente definiria o sujeito do feminismo essa imagem não existiria porque sempre haveria alguma mulher que não sentiria representada por uma suposta imagem do que que é o ser mulher deus a gente tá falando de gênero está falando de sexo a gente tem que tomar esse cuidado para então não supostamente definir a priori o que é ser mulher ou o que é ser
homem mas pensar que são diversos signos sociais que vão ser construído e vão se modificando ao longo do tempo que não existe uma fixidez a partir disso isso a gente está falando de gênero é muito importante a gente pensar o gênero associado a outros marcadores sociais então seria pensar o gênero com uma raça com o sexo orientação sexual uma geração com a localidade geográfica essa pessoa tem ou não deficiência com a classe então gênero ele nunca está só e não pode fazer esse exercício de pensar o gêneros tem que pensar como que ele se articula
as outros marcadores sociais então isso nos leva a pensar num conceito né que é chamado de interseccionalidade que justamente ele busca da conta dessa diversidade desta pluralidade do que do que se entende por ser mulher né isso não a gente chama ele então de feminismo interseccional que se a gente não consegue definir o que que essa mulher como algo único como algo fixo a gente vai ter que sempre enxergar a mulher através da experiência né então a experiência que vai colocando e pontuando os essa trajetória cidades lugares sociais que vai construindo esse ser mulher que
está atravessado arrasta quase sempre outros marcadores sociais e pensar assim que nenhum marcador social ele é maior que o outro né ele não poderia se sobrepor ao outro senão pensar então essa composição né de marcadores sociais que constroem um sujeito que fazem do fazendo sujeito bom então o sujeito do feminismo nessa é muito difícil a gente definir essa é uma questão importante assim porque a gente tá falando de gênero a gente tá questionando essa fixidez você é mulher a gente pode pensar que o sujeito do feminismo pode podem ser diferentes corpos não experimente esse corpo
do ser mulher representaria o feminismo então o feminismo ele também está associado as discussões que envolvem o gênero e orientação sexual também nesta sai com o feminismo ele tá ligado às discussões envolvendo a lgbt fobia o mundo lgbt então as discussões de gênero não estariam divididas entre o feminino na outra mulher e outras diversidades sexuais e de gênero né pensar que é uma luta que tem que estar composta essas diferenças relações na articulações bom então comentei hoje né com histeria uma pessoa temos que ter uma pessoa se uma pessoa trança e a pessoa que foi
designado o sexo o nascimento e ao longo da vida possa identificar com outro sexo outro gênero né que pensando que o sexo gênero não tem uma diferença do sentido de que ambos são construções sociais né que os é que estaria mais atribuída essa materialidade mas que seria violento a gente chama uma pessoa que nasce com pênis por exemplo sexo masculino ea pessoa passa certificar como mulher ao longo da vida então de pensar que a pessoa que nasce com uma genitália foi designado um sexual nascimento e ao longo da vida passou a se identificar com o
outro é uma pessoa trança e a pessoa que nasce com a genitália é designado um sexual nascimento e ao longo da vida mantém a sua identidade é uma pessoa esses então por que que é importante falar disso assim porque em geral quando se fala em diversidade de gênero diversidade sexual se atribui a corpos supostamente que está indo de uma norma né como se estão os corpos que devem ser pensados e diversidade de a cidade de sexual mas a questão é justamente pensar que todos os corpos tem gênero na todos os corpos tem raça todos os
corpos tem sexo todos os corpos tem sexualidade e justamente pensar diversidade sexual é poder repensar as próprias normas também que atribuem o que é ser mulher o que é ser homem então no sentido assim de que as pessoas fiz por muito tempo não eram nomeadas enquanto uma categoria enquanto uma identidade nela só se as pessoas transe as pessoas que não são trans mas pensar que todas as pessoas têm essa identidade que compõem o sujeito a partir das suas relações com o gênero e com a sexualidade então eu falei um pouco mais do gênero né que
envolve ao ser homem ser mulher na sociedade e que dentre as questões de gênero existem pessoas transitem pessoas simples mas também pensar na orientação sexual que seria quem a pessoa se relaciona bom então a dentre não teria que tinha nenhuma relação direta no quê que é o gênero no quê que é orientação sexual porque a pessoa pode ser mulher e pode identificar como heterossexual homossexual bissexual ou outras identidades então não existe nenhuma relação entre o gênero e orientação sexual são coisas diferentes né mas o que a gente pensar justamente essa diversidade que envolve o gênero
ea sexualidade então a orientação sexual a justamente com quem a pessoa se relaciona então se a pessoa nasceu com uma a genitália foi designado o sexo o nascimento e ao longo da vida dela possa a gente fazer outra forma que é uma pessoa trans ela pode ser uma pessoa trans lésbica pode falar que eu sou trans hetero isso não vai diferenciar né não tem uma relação direta do gênero com a sexualidade então a gente também poder diferenciar isso eu em relação à de orientações sexuais comentei que seria a homossexualidade heterossexualidade bissexualidade então a homossexualidade perguntando
que esse e hoje eu tomando com uma identidade né as pessoas têm kefir com como homossexuais que se relaciona com pessoas do mesmo sexo mas a gente pode perguntar origem desse conceito ele tem uma origem médica então ali no século 19 foi considerado enquanto uma doença né o homossexualismo que definiria essas pessoas que têm atração sexual por pessoas do mesmo sexo então nesse momento era ali como um diagnóstico né enquanto uma doença ea partir de então do movimento político-social passou a se questionar essa categoria de doença se tomou enquanto uma identidade política para pensar né
de homossexualismo para homossexualidade pensar assim nós nos relacionamos com pessoas do mesmo sexo mas isso não é uma doença né isso é uma identidade uma característica então eu sou a gente vai precisar todas as identidades que atravessam né ao gênero a orientação sexual elas muitas delas a palavra trans também ela tem uma origem médica né tem uma origem da medicina uma origem da ciência e que ela vai ser através atravessando a sociedade e tomando isso inconfidentes cidades políticas né então heterossexual seria as pessoas que têm relações entre atrações por pessoas do sexo oposto e bissexual
pansexual tem outras identidades para se referir a pessoas dos dois gêneros ou diferentes gêneros mais gêneros ou mais tex então se a gente pode pensar suas origens das identidades elas são muito atravessadas as construções científicas sobre os corpos né então não só li o gênero está associado ao sexo associado as construções da medicina da biomedicina mas as identidades em relação à orientação sexual também e essas identidades acabam pontuando o que que se teoricamente seria o normal o que que seria não né bom então essas essas identidades médicas ela tiver nessa função de supostamente normalizar alguns
corpos e colocar outros como diferentes né então se a gente pode pensar gênero e sexualidade a gente tem que tentar fazer o exercício de fugir dessa ideia de que existe existiriam corpos normais e corpos não normais né fugir desse binarismo e mas pra pensar que todos os corpos em si tem uma diferença né a diferença ela existe a partir de diferença de atividades e singularidades dos sujeitos que não existiria uma forma de ser normal né uma única forma de ser sujeito mas para pensar que esses marcadores sociais também que atravessam a essas diferenças enquanto pessoas
que não tá submetidas da violências muitas vezes diferente do que outras bom então não seria pensar assim em hierarquizar opressões ou violências mas pensar que ela se diferenciam né então os marcadores sociais servem justamente para gente enxergar o sujeito como singulares e a diferença que se dá a partir deles e respeitar os corpos a partir de justamente dessas diferenças desses diferentes modos de ser no mundo então estou falando de gênero orientação sexual né quais as relações disso com o feminismo para pensar que o feminismo não é uma luta exclusiva de mulheres no sentido de que
as mulheres estão atrasadas ao gênero orientação sexual raça é uma cor pelo site diferentes corpos tem gênero diferentes corpos tem orientação sexual e que a computadores entre integrada então no sentido assim de que essa noção de quando falamos de um feminismo ligado a uma luta que envolve gênero e sexualidade não é um consenso né eu trouxe a ideia de feminismo interseccional que seria pensar com o se for sair se articulam e constroem um sujeito sem sobrepor as categorias ou sem valores dá uma mais que a outra mas tamos aqui essa não é ou não é
um consenso né senão consenso do feminismo que existem muitos feminismos né o feminismos a gente pode entender no plural né então tem várias formas de entender o que seria essa luta né que eu não vou nem os dados de aqui que a luta das mulheres para mulheres porque nem missão consenso né mas que eu poderia talvez definir feminismo como a luta de gênero né a luta pela que não não seria também a luta pela igualdade de gênero porque se for pensar os gêneros também não não pressupõe uma igualdade mas uma luta pela diversidade uma luta
pela pela diferença né uma luta que após a diferença de gênero de orientação sexual de raça de classe e não uma luta que buscaria igual a essas pessoas diferentes modos de ser então é que eu falaria então pensar né que que é o femme eu nunca feminismo conseguiria costurar essa diferença ideias de gênero e sexualidade como uma luta pela diferença né seria esta essa a definição que eu poderia trazer assim por mais que ela não seja um consenso então quando a gente tá falando né de gênero sexo diversidade sexual ele tem que pensar também que
existe uma se heteronormatividade né um certo sistema que ele opera para colocar ea ponto a as cartas corpos como normal esperado na estão atravessados a moralidade do que se considera certo e errado socialmente e pensar né quais os valores que estão atravessadas nessa normatização e que está vinculado ao modo de ter pessoa né através de diferentes práticas então como eu falei lá anteriormente né do bebê que nasceu e tem toda uma expectativa sobre ele né roupas específicas muitas vezes é difícil tu sair esse padrão binário porque as normas sociais elas estão tão fixas e tão
fortes que elas vão construindo produzindo os corpos a todo momento né então os pertences as políticas públicas né o estado opera a partir dessa lógica que a gente pode chamar desses heteronorma né a sociedade e se opera a partir disso então justamente por existir essas fiz heteronormatividade alguns corpos acabam sendo colocados como desviantes mas exercício que ele tem que fazer é justamente o contrário né tentar os corpos a partir das suas diferenças e não a partir do desvio né doer o suposto erro pensar os corpos enquanto as suas diferenças que não existiriam corpo normal e
um corpo normal mesmo entendendo que existe essa heterocisnormatividade que tá operando a todo momento né nas instituições nas leis né no na televisão na mídia que vai produzindo os corpos não comentei né o sobre o feminismo interseccional falei que não é necessariamente o consenso entre o feminismo então não caberia me dizer se supostamente o feminismo certo feminino errado e pensar que existem justamente feminismos no plural né e pensar aqui esse diferentes feminismos nessa identidade feminista né que eu tomo para mim que as pessoas tomam para si ela também está relacionada a gente pode pensar esses
marcadores sociais da diferença né então pensando que quais as trajetórias que a pessoa passou ao longo da vida dela né a pessoa foi mãe e a pessoa estuda em qual escola a pessoa viajou a pessoa tem uma vida universitária né quais são os privilégios de classe os privilégios de raça né como que a trajetória da vida da pessoa foi constituindo as identidade e que ela toma enquanto feminista na então por mais que existam conflitos nos feminismos nas pessoas que passam de diferentes perspectivas acreditam em diferentes formas de enxergar o ser mulher ou feminismo a gente
tem que pensar que as identidades e ela tá articulada também a trajetória de vida dos sujeitos feministas né então aqui eu trago uma perspectiva que é que eu compro compartilha mas que não é extramente todas as pessoas pensam assim tão existem diferentes nomenclaturas de feminismo o feminismo radical ao feminismo interseccional feminismo marxista feminismo emancipacionista o feminismo negro feminismo trans e por aí vai na diferentes nomenclaturas que definiriam diferentes feminismos né então ao invés da tentar pensar um feminismo que estaria mais ou menos certo pensar que existem diferentes estratégias para diferentes formas de ser mulher no
mundo ou não né eu também pensando que outros corpos são em podem pensar o feminismo a partir do seu lugar então pensar que essas estratégias de luta dos feminismos também estão localizadas a realidades específicas então eu parto que da minha perspectiva que está associada a você é branca ou seja acadêmica né ela tá relacionada ao mundo da pesquisa o feminismo que tem esse lugar específico né o que não significa que eu não vou participar de outros modos de luta né de outras perspectivas mas que eu me sinto enquanto o meu lugar de fala então os
feminismos no plural a gente também tem que associar essas trajetórias de vida né que vão percorrendo os caminhos desses sujeitos que se identificam e muitas vezes se sentem mais à vontade de praticar e de tomar algumas decisões de uma de um lugar né de uma perspectiva diferente então não existiria também o modo certo de atuar encontro feminista né uma maneira mais feminista do que outra e sim maneiras específicas que se atravessam a esses locais e fala essa marcadores sociais né então a minha fala que ela nunca vai ser neutra nela vai estar partir desta minha
vivência que me constitui enquanto feminista que tá articuladas marcadores sociais da diferença que me colocam aqui para conversar sobre esse assunto eu ia essa palavra gênero né que tanto falei né e você não tá como essa palavra ela tá sendo também atacada na nossa contemporaneidade né a palavra gênero acabou sendo quase que uma justificativa para muito muitos votos presidente eleito né no sentido de que supostamente estaria se fazendo uma ideologia de gênero nas escolas conversando pessoas a serem homossexuais transexuais etc né como a gente pensa assim que essa categoria do gênero muitas vezes ela é
distorcida né no sentido de que é explicado assim de valores morais né de permanecer a família heterossexual e que acaba desconsiderando a discussão importante da diferença da diversidade social então como que essa ofensiva a gente pode chamar assim essa ofensiva de gênero tem se articulado como um rechaço aos estudos que pensam o justamente nessa categoria e e que justamente falar de gênero é poder p e nessas diferenças e não assim supostamente estimular pessoas a serem alguma coisa ou outra porque na verdade todo tempo né como eu falei da é trocistas norma todo o tempo a
gente aprende as heterossexual e as esse gênero né desde o nascimento desde antes do nascimento então essa suposta ideia de ensinar ela não faria sentido porque se a gente aprende todo momento as teto ele todo momento a superfícies como que ele tem pessoas que diziam desse dessa norma desse padrão né então essa ideia de que supostamente estaria ensinando a ser ela não é possível né a gente ensina a diversidade a gente cima diferentes formas de ser no mundo na respeitar as diferenças nas ninguém ensina a ser alguma identidade né isso não é algo que supostamente
teria aprendido né só se a gente for pensar o contrário né nesse sentido de que a gente de fato aprende as normas sociais que devem ser reproduzidas que esperam que estejam reproduzidas ao longo da vida então pensar que o na verdade por mais que a situação ofensiva anti gênero né o gênero está sempre sendo falado sempre me assunto então na escola né quando se divide a fila de meninos e meninas né ela ia produção do que se espera do gênero né divisões na aula de educação física né no aquela reprodução de que a menina deve
ser delicada o menino mais assim mundo das aventuras então o gênero ele é constantemente falado nas escolas né mas a partir de uma perspectiva da norma e quando se espera né quando alguém tenta reconstruir esse pensamento né desconstruir esses teto os padrões sociais é tomada enquanto algo perigoso né porque mexe com essa norma que tá tão entregando a sociedade de que existe o modo de ser mulher e o modo de ser homem que se aprende isso desde a infância né então o gênero ea sexualidade é um tema constante em nossas vidas né não é só
quando a gente sai da norma então ele tá sempre sendo reforçado a partir de uma lógica da norma então nós escola o que acontece quando alguém tenta eu desconstruir esses padrões e repensar eles pensa outras formas de divisões na sala de aula aí a tomada enquanto algo perigoso né então gente também tem que refletir sobre isso né sobre esse perigo que está associado a palavra gênero né se perigo associado a querer debater esse assunto queria tão importante ou então na falei sobre gênero sexo sexualidade né como que esses essas questões se articulam ao feminismo junto
com os outros marcadores sociais né para cansar que o feminismo ele existe no plural a existir a partir de diferentes formas de ser mulher ao nosso de mulher no mundo né a partir dessas trajetórias de vida então importante que a gente pensa o sujeito sempre a partir das suas diferenças na parte das suas singularidades não enquanto algo que a gente tentar dia descrever ou identificar e que essas identidades de ser trança esses heterossexual homossexual bissexual elas também não se dando uma maneira fixa no sentido de que é bom então no mundo sujeitos a transformações né
não pensava que essas identidades ela supostamente dariam conta de definir toda a possível diversidade que existe então essas identidades a gente a gente acaba utilizando assim de respeitar o outro né e a pessoa se identifica como tal e gosta de ser chamada como tal mas não sentido de que a gente pensa elas enquanto algo fixo mas sim enquanto uma maneira aqui na contemporaneidade ela é utilizada e que as identidades delas elas nunca vão dar conta de de compreender a diferença é e aí e aí e aí