Trabalho e Aventura: capítulo 2 de " Raízes do Brasil" (Sérgio Buarque de Holanda)

Olá saudações semear kikas o Rodrigo Goulart professor de história Esse é o canal meme ar Kia um prazer falar com você o vídeo de hoje ele trata do Capítulo 2 do Livro Raízes do Brasil de autoria de Sérgio Buarque de Holanda tendo esse capítulo o título trabalho e aventura Esse é o título do segundo capítulo do livro Raízes do Brasil de autoria de Sérgio Buarque de Holanda Lembrando que o primeiro capítulo deste livro dessa obra já foi discutido no outro vídeo está disponível aqui no canal você pode consultar e nesse primeiro vídeo Além de tratar

sobre o primeiro Capítulo de raiz do Brasil eu fiz uma breve explanação sobre a biografia do Sérgio Buarque e também sobre as edições o contexto ou os contextos das edições de raiz o Brasil e eu não vou repetir isso nesse vídeo consulte lá esse e sobre o primeiro capítulo sobre o contexto da obra então este vídeo ele será apenas sobre o segundo capítulo de raiz do Brasil trabalho e aventura Lembrando que a obra Raízes do Brasil como eu disse no primeiro vídeo é uma obra como Toda obra de Sérgio Buarque de Holanda um já muito

analisada muito se inscreveu E muito se falou sobre a obra de Sérgio Buarque de Holanda que é um dos maiores intelectuais brasileiros no século 20 então muito esse falou já se escreveu sobre esta obra e subir outras obras do servo AF então a ideia aqui neste vídeo é fazer uma explanação breve didática sobre esse segundo capítulo de raiz do Brasil e meu projeto em vídeos futuros fazer explanações sobre os outros Capítulos dessa obra então nós estamos aí no segundo capítulo repito de raiz o Brasil chamado trabalho a aventura então entrando o capítulo Qual a tese

apresentada pelo Sérgio Buarque nessa sessão de raiz o Brasil nesse momento do livro O Sérgio Buarque ele apresenta a tese de que os portugueses eram é a sociedade mais preparada ali no início da modernidade para empreender a tarefa de colonizar os trópicos ou de conquistar os trópicos né ou Mais especificamente o território quis tornou o Brasil lembrando que também Portugal colonizou regiões do litoral africano mas a obra se trata do Brasil com o título Raízes do Brasil então essa é a tese do Sérgio Buarque nesse segundo capítulo que o Portugal a sociedade portuguesa aliada à

modernidade no início da modernidade na virada do século 15 para o século 16 era mais preparado era a sociedade mais preparada para empreender a tarefa de colonizar de conquistar a região dos trópicos é aquilo que estava se tornando América estava sendo conquistado pelos europeus essa região do planeta Terra Então como que o Sérgio Buarque é defende essa sua pele do Portugal era o mais preparado para empreender a conquista EA colonização da América Segue o ar que ele vai apresentar é dois conceitos né que segundo ele são Rios o ter princípios que aparecem em todas as

organizações sociais humanas que norteiam todas as organizações sociais e humanas que é o princípio do Aventureiro e o princípio do Trabalhador então que princípio seriam esses é o princípio do do do Trabalhador em primeiro lugar é aquele baseado na disciplina então a sociedade que são baseados nesse princípio nessa tradição o nesse espírito são sociedades e que é disciplina o trabalho metódico é o trabalho é realizado com gradativamente é esperando colher os frutos a longo prazo de forma paciente Essa sociedade se organiza em torno de as dessa disciplina Então esse é o princípio do Trabalhador já

o princípio do Aventureiro é baseado no desafio né na no vencer as barreiras e vencer os desafios como como todo Aventureiro Esse é o princípio da Aventureira Então essa sociedade que são baseados nesse espírito nessa tradição da aventura na tradição da Aventura ele a ansiedade e busca um retorno rápido é po ações imediatista Essas são as sociedades baseadas nesse espírito de aventura no espírito do Aventureiro esses princípios do trabalhador e do Aventureiro não aparecem de forma pura é de forma totalmente pura mas aparece de maneira combinada nas sociedades humanas né é isso aparece de forma

pura apenas um plano das ideias ou seja o princípio do Aventureiro princípio do Trabalhador eles são conceitos muito próximos aquela ideia dos tipos ideais que são ferramentas analíticas de acordo com a teoria weberiana volte lá no primeiro vídeo sobre raiz do Brasil em que eu explico no que eu falo a base intelectual do Sérgio Buarque de Holanda que justamente é está assentada nas ideias de Max Weber né então e esses esses conceitos como ele afirma do havendo Aventureiro e do Trabalhador é segundo ele serve para entender as diferentes sociedades humanas ajuda uma explicar as diferentes

sociedades humanas Então existe a sociedade que são baseados na tradição da Aventura né e mediação imediatista busca um retorno rápido das em seus Empreendimentos e são avessos então aí você trabalho paciente a esse trabalho é lento disciplinado esperando alcançar um retorno com base na disciplina nesse esforço e assim sociedade que são baseados nesse espírito do trabalho que são sociedades que justamente é vão para o lado da disciplina do trabalho paciente e são aversos a esse imediatismo é só uma versus a essa ah ah ah ah essa visão de curto prazo que são da sociedade baseados

na aventura Lembrando que são ele utiliza Esse princípio da aventura e do trabalho do trabalhador eo Aventureiro como ferramentas analíticas naquela ideia os tipos ideais no Max dele então é diante disso é apresentando esses princípios ele entende que a sociedade portuguesa é de onde vem a tradição que vai forjar o Brasil na concepção dele a sociedade portuguesa na modernidade era uma sociedade assentadas sobre o princípio do Aventureiro Ou seja a sociedade portuguesa lusitano na modernidade era uma sociedade o que era baseado na ideia da busca pelo retorno rápido nas suas atividades que não tinha o

culto ao trabalho enquanto um princípio que não tinha é o culto ao trabalho disciplinado paciente enquanto um princípio então era uma sociedade ou era uma organização social baseado no princípio ou no espírito ou na tradição da Aventura Então muitos colonos que estão vindo para cá na modernidade para conquistar esse Território que está se tornando o Brasil eram colonos estavam encharcados culturalmente nesse ideal o nesse princípio da Aventura tão partir daí classificando esses colonos portugueses enquanto aqueles que estavam é dentro desse ideal o desses pisou tradição da Aventura do Aventureiro né é Sérgio Buarque começa a

descrever a ação desses colonos aqui então né o capítulo em Raízes do Brasil Sergio Buarque ele começa a analisar mais é diretamente a conquista Colonial portuguesa aqui na América então ele começa a apresentar aquilo que ele entende enquanto as caracterizações desse Colono português marcado por esse ideal do Aventura ele então a primeira característica que ele apresenta desses colonos era de que justamente por terem esse ideal do Aventureiro esses colonos buscavam um retorno rápido dá-nos dos Empreendimentos econômicos aqui e ele é para sair o ar que uma mostra disso era depois justamente o a criação da

produção açucareira aqui e ele vai explicar isso como para o servo aqui é a instalação do latifúndio da produção em larga escala que segundo ele não e provações tecnológicas para cá mas Aproveitou a as tecnologias agrícolas o agrárias que os indígenas já já utilizavam já tinham com práticas aqui essa ação dos Colonos segundo Sérgio Buarque seria uma evidência desse espírito de aventura ou seja um um esforço menor para o visando objetivando O Retorno em larga escala né isso para ele seria uma prova seria uma uma uma evidência de acidentes nesse espírito de Aventura por parte

desses colonos lusitanos a produção açúcar açucareira enquanto uma decisão econômica e não só produção açucareira mas a produção açucareira em larga escala com Latte fundo e que não aggregor inovação tecnológica e o que não agregou inovações as tecnologias de plantio indígenas que já estavam aqui segundo servo aqui os colonos é apenas aproveitaram o deram continuidade às tecnologias agrícolas que os indígenas e já tinham aqui uma segunda caracterização que o Sérgio Buarque apresenta desse colonos é ausência de um orgulho de raça né para o Sérgio Buarque os portugueses colonos portugueses que vinham para cá não tinham

esse orgulho de raça essa essa ideia de que eles tinham uma uma uma uma existência enquanto uma raça separada ou privilegiada ou melhor do que as outras vão e por que era assim segundo Sérgio Buarque S = que entendia que pelo facto os portugueses Antes de chegarem aqui já seria uma sociedade mestiça eo mestiço out e o servo arquivos do livro é essa é a essa característica e já serão a sociedade mestiça levou a esse portuguesa não terem se orgulho de raça e de onde vinha essa essa mestiçagem Sérgio Buarque em forma que antes 1500

já havia a presença de negros escravizados em Portugal Portugal já estava fazendo comércio com litoral africano antes de começar a sua empreitada Colonial Aqui no Brasil é Portugal começa ali no século 15 costeando o continente Africano e a gente vai fazendo trocas comerciais inclusive comprando cativos dos seus cativos já estão indo para Portugal e Sérgio Buarque além desses cativos é o contato com as populações árabes né pelo domínio árabe anterior em Portugal Sérgio Buarque e entende que é dele isso teve como consequência o contato com os árabes tá ficando que Portugal antes de começar sua

conquista no Brasil ou do Brasil o dessa região que você estava se tornando o Brasil já era uma sociedade mestiça então colocando Miúdos para o Sérgio Buarque os portugueses da modernidade não ligavam para essa ideia de Pureza racial ou de separação entre as raças segundo Sérgio Duarte e ele vai escrevendo o mês de documentos como que nos sentimento de distância entre essas raças ele não é tão grande assim ele vai dizer que como que é que sentimento é como é que ele prova isso tenta provar isso é os casamentos entre brancos indígenas que eram até

incentivados pela colocou Lusitana é as próprias reuniões entre brancos e africanos aos reuniões as conjugalidades entre brancos africanos os casos de alguns é os filhos de brancos africanos que ao cacém de alguns cargos mesmo que menores na administração então ele tenta mostrar como que neste mundo é não era impossível A Ascensão social daqueles que vinham ou eram nascido desse encontro de etnias diferentes Apesar de que ele é ele destaca que o único exclusivista que havia era de que no mundo da escravidão ou mundo da escravidão era reservado a quem aos afro-descendentes então havia essa essa,

e essa especificidade é apresentada ou destacado do Sérgio Buarque só que ele entendia que não havia nesse mundo separações é muito duras muito Claras entre as etnias né Só que nesse capítulo se aproximando o final é Sérgio Buarque entende que esse binômio a existência da escravidão e a produção em larga escala do latifúndio da produção açucareira larga escala a produção agrícola larga escala trouxeram uma carão a economia do Brasil colônia de que forma de que maneira marcaram é é retirando os indivíduos retirando o sujeito de outras atividades de outros ofícios de outras funções ele trabalhou

esse binômio escravidão e produção é um grande escala de forma lá que fundiária drenou os indivíduos ou drenou os esforços exibidos em de se associarem em outras tarefas ou de outros ofícios o de outras profissões os outros trabalhos é esse para eles foram grande prejuízo para essa diversificação do mundo funcional no mundo Colonial resultado da Escrava o resultado da grande propriedade que drenava vai todo escravidão Quanto que é o mundo track marcava ou se mundo trabalho porque o trabalho ele passou a ser associado o trabalho braçal é associado a escravidão a ser uma tarefa daqueles

que eram propriedade de outras pessoas e é a grande propriedade drenava esse trabalho da maioria da sociedade então ele entende que isso impediu o contribuiu o trabalhou para que outras outras tarefas o outras funções profissionais não fossem abastecidas de sujeitos os trabalhadores impedindo uma maior diversificação profissional nesse mundo Colonial ao mesmo tempo ele conclui afirmando que a falta dessa cooperação profissional nesse mundo Colonial para fora do latifúndio da produção em larga escala vinha também e principalmente da falta de cooperação ou de associação entre os indivíduos o que é uma marca dessa tradição Lusitana como eu

expliquei no primeiro vídeo então corra lá assistir o primeiro vídeo e veja essa explicação do Sérgio Buarque fez e outro tempo repetir no primeiro Capítulo de raiz do Brasil sobre essa característica segundo ele dessa tradição ibérica Lusitana em que o sujeito se eles têm uma dá uma predileção para as outonomia né para sua própria individualidade divisa dessa cultura ibérica o dessa cultura Lusitana Então nesse segundo capítulo é o Sérgio buar que ele começa o like com ele a dentro da passos mais concretos para explicar é como se deu a colonização portuguesa na América e já

o lançando mão do latifúndio que da escravidão como grandes lentes para ler essa realidade do mundo Colonial Lembrando que é como Toda obra com toda a produção intelectual raiz o Brasil é uma obra datada ela foi escrita na primeira metade do século 20 de lá para carvario as outras pesquisas na área de história já foram feitas mostrando que o mundo Colonial ou é era muito mais complexo do que esse denomio escravidão e latifúndio e ao mesmo tempo dentro de si próprio binômio havia uma grande complexidade dentro do próprio mundo da escravidão quanto do mundo do

latifúndio sobre a escravidão você pode ver aqui no vídeo desculpa veio aqui no canal é tem um vídeo chamado escravidão tem um vídeo chamar outro vídeo chamado movimento dos negros brasileiros estadunidense tem uma playlist aqui sobre Brasil colonial chama-se nos tempo a colônia em que é o tento mostrar como que outras pesquisas é descreve uma complexidade muito maior desse universo Colonial para além desse binômio escravidão latifúndio e dentro de si próprio binômio escravidão latifúndio havia outras dimensões para além dessas escrito por Sérgio Buarque até essa ideia de que é não havia uma diversidade de funções

o mundo Colonial ela tem que ser ponderada e já foi ponderada já foi matizada o relativizada por outras pesquisas Então apesar da proposta dos vídeos se cê descrever é a obra do Sérgio Buarque especificamente de segundo capítulo é importante apontar que ela é uma obra datada e que ela precisa ser visitada com óleo do presente e de pesquisas posteriores feitas sob a colonial com outras fontes e até também pesquisas teses dissertações que mostram realidades específicas de capitanias que mostram que o mundo Colonial é muito mais complexo do que está sendo apresentado pelo Sérgio Buarque Então

essa é a nossa explicação de hoje nosso vídeo de hoje Espero que você tenha gostado Se gostou dê o seu joinha Compartilhe o vídeo inscreva-se no canal de aí o seu like é Ative o Sininho É lembro que vem me Aqui também está no Instagram e no Facebook siga o meu trabalho por lá também e eu vou ficando por aqui no mais um grande abraço fiquem bem e até a próxima