Explicação da Parábola do Semeador aplicada nos dias de hoje - Augustus Nicodemus

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Águas Mais Profundas
Como a parábola do semeador ensinada por Jesus se aplica aos dias de hoje? Aprenda com Augustus Nico...
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Eis que o semeador saiu a semear. Ao semear, uma parte caiu à beira do caminho; vieram as aves e a comeram. Outra caiu em solo rochoso, onde até era pouca e logo nasceu, visto não ser profunda a terra.
Saindo para o sol, queimou; e porque não tinha raiz, secou-se. Outra parte caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram e a sufocaram, e não deu fruto. Outra, em finca em boa terra, deu fruto que vingou e cresceu, produzindo a trinta, sessenta e cem por um.
E acrescentou: "Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. " Os discípulos, depois, o procuraram em particular e disseram: "Mestre, o que isso quer dizer? " É que a história ilustra.
Jesus então responde, agora estamos no verso 13, o texto de hoje dizendo: "Não entendeste essa parábola? E como compreendereis todas as parábolas? " Aqui Jesus censura os Seus discípulos porque eles não entenderam a parábola quando ela foi primeiramente contada.
Muitas outras vezes, no Evangelho de Marcos, nós vamos ver Jesus censurando os discípulos pela lentidão em compreender e, algumas vezes, pela própria dureza de coração. Na verdade, os Evangelhos e o Livro de Atos nos dizem que os discípulos só compreenderam plenamente quem era Jesus e a natureza do Reino de Deus depois que Ele morreu, ressuscitou e o Espírito veio de Pentecostes. Então, o tempo todo, Jesus está dizendo aos discípulos: "Vocês são tardios em compreender; vocês estão devagar.
Não se a ficha está demorando a cair; já deviam ter percebido quem eu sou e o que eu vim fazer com a natureza do Reino de Deus. " Essa crítica é, então, a primeira das críticas. Nós vamos encontrar várias delas que Jesus faz aos discípulos por conta da lentidão de compreensão, que estava relacionada com a dureza de coração e a incredulidade dos próprios discípulos.
Em seguida, Ele explica. Ele disse ainda no verso 13 que, se eles não compreenderem essa parábola do semeador, como é que eles vão entender as outras? Com isso, dizendo que essa parábola do semeador é importante, é vital, é como uma espécie de chave para destrancar o sentido das demais parábolas.
Nós vamos ver que a grande maioria das palavras que Jesus contou era a respeito do Reino de Deus. O Reino de Deus é a presença de Deus aqui neste mundo e o domínio dele sobre as pessoas. É isso que nós chamamos de o Reino de Deus: é Deus agir como Rei aqui neste mundo, à medida que Ele avança o Seu domínio, à medida que expande o Seu controle, à medida que Ele vai trazendo pra si e debaixo da Sua autoridade o coração dos pecadores afastados e perdidos.
Mas esse Reino não era, exatamente, manifestado de forma externa, gloriosa, visível e palpável. Os discípulos ficavam na dúvida, se Jesus disse que o Reino de Deus já tinha chegado, tudo parecia a mesma coisa; nada tinha mudado. A única glória de um rei, o resplendor.
. . onde estão os exércitos?
Onde estão os exércitos que deveriam acompanhar esse Rei? E tudo mais parecia que continuava do mesmo jeito. Então, essas palavras procuravam ilustrar a natureza do Reino de Deus, como é que Deus age aqui nesse mundo.
Porque, às vezes, parece que Ele não está agindo, que as pessoas estão rejeitando a mensagem, enquanto que apenas umas poucas estão aceitando positivamente. Esse era o propósito das parábolas a respeito do Reino de Deus, e a parábola do semeador é mais importante para a gente entender essas coisas. Jesus, sem dúvida, diz no verso 36: "Não entender essa parábola como vocês vão entender as outras?
" Como se essa fosse a mais importante de todas elas. Muito bem, a partir do verso 14, Jesus explica o sentido da parábola, e o sentido é claro: primeiro, a semente que é semeada, diz aí no verso 14, é a palavra. A palavra que se refere à pregação de Jesus a respeito do Reino de Deus, como Ele começou a anunciar logo no início do Evangelho de Marcos.
Apareceu, veio Jesus no Jordão, dizendo: "Arrependei-vos, porque é chegado o Reino de Deus. " Essa é a palavra que Jesus estava pregando; essa era a semente que estava sendo semeada no coração daquele povo. A palavra que chamava os judeus ao arrependimento e à crença de que o Reino de Deus havia chegado.
Certamente, a palavra é comparada a uma semente, não somente no caso de Jesus, mas posteriormente na pregação dos seguidores de Jesus, dos Seus apóstolos, dos Seus discípulos e, mais adiante, de toda a Igreja através da história. O semeador, designado no verso 14, é aquele que semeia a palavra. O semeador era Jesus, em primeiro lugar, porque o alvo da palavra dessa parábola era primeiro explicar a reação do povo diante da pregação de Jesus.
Então, o semeador é Jesus e os discípulos pregando, ensinando a respeito do Reino de Deus, chamando as pessoas a se arrependerem. E, claro, por extensão, isso se aplica a todos aqueles discípulos de Jesus, apóstolos, pregadores, mestres, irmãos em Cristo Jesus, que mais tarde também semearam a palavra de Deus em todo lugar. Os solos onde a semente cai representam o coração dos ouvintes, porque Ele vai dizer que primeiro diz que a semente cai em determinado solo, e aí Ele começa a falar o que aquele solo fez ou como era aquele solo.
Então, é óbvio que Ele está se referindo às reações diferentes das pessoas quando elas ouvem a palavra de Deus que era ensinada por Jesus. E fala dos frutos no verso 20: "Aos que foram semeados em boa terra, são aqueles que ouvem a palavra, recebem e frutificam. " Portanto, isso representa a reação positiva de algumas pessoas que acolhem a palavra de Jesus semeada em seu coração; elas reagem, acolhem aquela palavra e seguem a Jesus.
Cria na sua pregação, se tornam discípulos de Jesus. Então, estes são comparados a um solo bom. Não é que dá fruto e nem todos eles dão a mesma intensidade; ele fala que uns dão a 30, outros 60 e outros a 100.
O que seria, em termos da Palestina naquela época, uma colheita extraordinária, né? Então, esses são os principais componentes da palavra, mas o foco de Jesus é no coração das pessoas, nos diferentes solos onde aquela semente cai. Aqui, ele explica que cada um, querendo lembrar pra vocês o seguinte: naquela época, o apetite e o campo, não é que o campo já tinha sido arado, preparado, e o semeador, então, tinha um desacato, não um bornal, uma mochila de lado cheia do grão da semente.
Ele, andando, enchia a mão e jogava; enchia a mão e jogava. E, embora o solo tivesse sido arado, em alguns lugares havia esporos de sementes, e cardos e abrolhos que o semeador não podia ver. E também, debaixo da terra rasa, podia ver pedras que o semeador não podia ver.
Os campos eram bem delimitados porque eles tinham caminhos entre eles por onde o semeador passava. De repente, a semente podia cair ali também. O que Jesus está descrevendo era uma cena bastante comum na Palestina, que era uma sociedade agrícola que dependia da plantação e da colheita para a sua sobrevivência.
Todo mundo entendia o que Jesus está dizendo aqui. Ele explica no verso 15 quem são aqueles em cujo coração a semente caiu, como se a que cai à beira do caminho. No verso 15, são estes da beira do caminho, onde a palavra é semeada.
Enquanto o ouvem, logo vem Satanás e tira a palavra semeada neles. Aqueles em cujo coração a palavra caiu, mas que são semelhantes à semente que cai à beira do caminho, são os que ouvem, ouviam a pregação de Jesus e não compreendiam, não entendiam, ou porque eram tardios de coração para compreender. O ponto é que, enquanto a semente estava lá no coração, eles estavam ouvindo.
A semente estava no coração enquanto eles estavam matutando, nem interessados ou não compreendendo. De repente, à semelhança das aves do céu, que vinham para a semente exposta, Satanás ia ao coração e roubava a palavra, como Jesus diz aqui no verso 15. Ele vem e tira a palavra semeada neles enquanto eles estão ouvindo.
Então, você tem a primeira explicação do porquê muita gente que estava ouvindo Jesus não crê em Jesus, não se converteu e não o seguiu; é que, enquanto Jesus estava semeando a palavra, o diabo estava mandando as aves do céu, por assim dizer, entrando nos corações e na mente, distraindo as pessoas, enganando-as, ocupando-as com uma série de coisas. Eu imagino que uma versão moderna disso seria um culto onde uma pessoa que não é crente, não que ainda não segue Jesus, entra, ouve a exposição da palavra de Deus, e ela tem um certo interesse, começa a ficar interessada naquilo, sente um certo impacto daquela palavra e, ao sair, quando encontra um amigo, diz: "Olha, você aqui! Vamos tomar um açaí?
" E vai, e esquece tudo o que ouviu. O diabo foi lá e tirou, saiu do ambiente, saiu daquele momento que estava ouvindo. Aparece uma distração, aparece uma coisa, uma mensagem; "Olha, saiba ouvir aqui no Facebook.
. . " Vou pra tal lugar e, de repente, a ave do céu, né?
Satanás vai e tira a palavra que foi plantada no coração de maneira que aquela palavra de Deus não faz nenhum efeito nela. Segundo, Jesus descreve isso no verso 16 e 17. Semelhantemente, da mesma forma que aqueles não deram frutos, são estes os semeados em solo rochoso, os quais, ouvindo a palavra, logo recebem com alegria, mas eles não têm raízes em si mesmos, sendo antes de pouca duração.
Ele, chegando a angústia ou perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam. Jesus a que se referia àqueles que, ao ouvirem a palavra dele, a pregação dele, diziam: "Esse é o Messias! Chegou a hora!
Que pregação é essa? Olha as coisas extraordinárias que se estão fazendo! Eu vou seguir essa pessoa!
" E logo, com alegria, diziam: "Eu sou discípulo de Jesus! Eu quero ser batizado, a começar com João Batista! " Então, o discípulo me batizava e dizia: "Eu quero seguir a Jesus!
" Pois estavam impressionados. De fato, não é que ele diz que são coisas extraordinárias, mas Jesus diz que eles creem apenas por um tempo e que são de pouca duração. Eles são semelhantes àquelas sementes que caem numa terra que é rasa e, por baixo dela, tem rochas.
À medida que a raiz vai descendo, topa na rocha e não consegue descer onde tem água. O sol sai e, porque não tem raiz, aquela semente seca. Jesus usou isso aqui pra dizer que essas pessoas são aquelas que se entusiasmam; o entusiasmo logo aceita a palavra, mas, quando sai o sol da aprovação, o sol da dificuldade, quando ele percebe realmente o quanto custa seguir a Jesus, e Jesus, na verdade, está dizendo: "Você tem que renunciar a você mesmo e a tudo que você tem.
" Então, essa pessoa logo se escandaliza, a palavra Jesus diz aqui, e abandona seguir Jesus. E quantos não fizeram isso ali nas planícies da Palestina? Centenas e as multidões seguindo Jesus e quando Jesus começou a dizer o preço do discipulado: "Se alguém quer vir após mim, a si mesmo tome a sua cruz, se negue e renuncie à sua vida por amor de mim.
" Se você não me amar mais do que. . .
Que você ama seu pai, sua mãe, tudo que você tem. Você não pode ser meu discípulo. Não poucos disseram assim, mas sim, também não, né?
Eu quero ser cristão, mas nesse preço, né? Isso que significa, né? Assim não, aí é radical demais, não é?
E muitos, e muitos, muitos que a princípio haviam crido, eles voltam atrás. Quantos têm me encontrado nos meus 35 anos como pastor ao longo da minha vida, pregando em lugares, ministrando em igrejas, jovens que tomam a decisão por Cristo, alegram-se, batizam-se, interessam-se, e daqui a pouco começam a sentir a pressão na universidade, a pressão em casa, os amigos, no próprio trabalho, e começam a esfriar. Começam a esfriar.
Vêm à igreja, à igreja para ler a Bíblia um dia, e eles desaparecem completamente e voltam para trás. Não são poucos aqueles cujo coração é como terra rasa sobre solo rochoso, não tem raiz, e quando sai o sol da aprovação, seca, porque não desceu, não criou raízes profundas no chão. O terceiro solo que Jesus explica aqui é o solo, é um chamado solo espinhoso.
O coração está cheio de espinhos. Aí no verso 18, ele diz: "Os outros, os semeados entre os espinhos, são os que ouvem a palavra, mas os cuidados do mundo, a fascinação da riqueza e as demais ambições concorrem, sufocando a palavra, ficando ela infrutífera. " À semelhança do solo do caso anterior, a esses também recebem a palavra e recebem com alegria, e a plantinha parece que começa a brotar, só que junto com a plantinha aparecem também os espinhos, os abrolhos, a erva daninha, e os dois crescem juntos.
Com o passar do tempo, os espinhos vão sufocando a plantinha e ela finalmente morre, sem ter dado frutos. Jesus compara esses espinhos às preocupações do mundo; ele usa, temos aqui os cuidados do mundo, a fascinação com as riquezas, os deleites da vida e outras ambições que concorrem em seu coração, entram no seu coração juntamente com a palavra, e essas coisas têm a tendência de sufocar a palavra de Deus. Que quadro verdadeiro de quantas pessoas que se dizem cristãs, professam a fé em Jesus Cristo, mas o coração delas está no cuidado das coisas deste mundo, na ambição das riquezas, das preocupações do dia a dia.
Essas preocupações algumas até podem ser lícitas, mas é gastar o tempo todo nisso, toda sua energia, todo o seu coração está nisso, né? Como é que eu faço pra arrumar um casamento? Como é que eu faço pra ter emprego na vida, pra ter o meu salário, ter as minhas coisas?
Tenho que trabalhar dia e noite, eu tenho que me dedicar a essas coisas, eu tenho que garantir o meu futuro. E quando for velho, quer dizer, são coisas legítimas, mas que se tornam o deus, o ídolo dessas pessoas, e a palavra fica em segundo lugar. As coisas de Deus desaparecem.
Não tem tempo de ler a Bíblia, não tem tempo de ir à igreja, não tem tempo de escutar boas pregações, não tem tempo de participar dos grupos da igreja, não tem tempo de orar. O resultado é que os espinhos crescem e sufocam. E aí o que acontece?
Aquela pessoa não dá fruto. Pode até continuar indo para a igreja, mas é um crente sufocado. Você não vê vida espiritual, não tem fruto na vida dele, ele é um frequentador da igreja, quando ele não abandona.
E se tornam desejado, por quê? Porque os espinhos das ambições, das coisas do mundo entraram e sufocaram no coração a palavra de Deus. Com isso, Jesus queria explicar por que é que tanta gente, na verdade, o havia deixado.
Por que é que a maioria não acreditou nele? Ele está dando explicação, mas temos esperança porque tem, houve, 19. Ele diz assim, desculpa, no verso 20: "Os que foram semeados em boa terra são aqueles que ouvem a palavra, recebem, frutificando a 30, 60 e a 100 por um.
" A boa terra aqui é aquele coração que não é como o coração de solo rochoso, não tem rochas por baixo, não é como o coração cheio de espinhos. É um coração que está focado na palavra de Deus ou, na palavra do evangelista Lucas, é aquele que ouve a palavra em um coração bom e correto. É aquele que ouve com sinceridade, compreende aquela palavra e, segundo diz Mateus, persevera nessa palavra.
E o resultado é que o fruto vai aparecer. Finalmente, a semente encontrou um solo onde ela pode enraizar-se para baixo e dar fruto para cima. E esse fruto varia nas pessoas, mesmo entre aquelas que ouvem, compreendem, aceitam a palavra de Deus e seguem Jesus.
São verdadeiros discípulos. Ainda assim, entre eles, alguns produzem 30, outros 60 e outros a 100 por um. Frutos de arrependimento, vidas mudadas, discipulado, seguir a Jesus.
Esse é o significado da parábola do semeador. Jesus está aqui, então, nas palavras de Marcos, dando as respostas que estavam no coração dos discípulos. Em resumo, o que é que Jesus queria ensinar com essa parábola?
Primeiro, o motivo pelo qual a grande maioria dos judeus não cria nele. Porque essa é a indagação dos seus discípulos: "Mestre, se tu és de Deus, se tu és o Messias, por que a nação de Israel, com a qual Deus fez um pacto e a quem fez as promessas, não recebe o que está falando? " A resposta de Jesus é que, primeiro, havia ação satânica no coração, tirando a palavra daqueles que ouviam sem compreender.
Esse interesse daqueles que seguiam a Jesus pelo pão, pelos milagres, é como uma semente que cai à beira do caminho. Jesus diz, então, que havia também aqueles que tinham interesse por ele, mas era interesse superficial e raso, de seguir a Jesus apenas por um tempo. E quando viram a exigência de Jesus para o discipulado, que era renunciar a si mesmo, eles desistiram.
Há um caso desses relacionado pelo evangelista João em João capítulo… Seis versos em 66: quando Jesus disse "vocês não comerão a minha carne e beberão o meu sangue, vocês não têm a vida eterna", aí o pessoal diz por aí: "isso é muito duro de ouvir, tem que comer sua carne, beber o teu sangue". Se é isso mesmo, você não come a minha carne e bebe o meu sangue, não pode ter a vida eterna. É claro que Jesus estava falando da sua morte, e a carne e o sangue representavam sua morte como algo espiritual; é se apropriar pela fé.
E aí, qual foi a resposta da multidão? "Duro é esse discurso; quem pode suportar? " E no verso 66 está dizendo que, a partir dali, muitos abandonaram Jesus e já não andavam com ele.
Eles não podiam entender o preço, o tipo, o significado da morte de Jesus. Havia aqueles que, a princípio, se manifestaram interessados e entusiasmados sobre Jesus, mas depois de um tempo, desistiram, voltaram atrás, como o jovem rico: "Mestre, que farei para herdar a vida eterna? " "Venda tudo que você tem e dê aos pobres.
" Assim, não virou as costas e foi embora. Não é o cuidado dos mundos, o amor às riquezas, como tema que Paulo fala em 2 Timóteo 4:10: "Demais me abandonou, tendo amado o presente século". Não são poucos os que fazem isso.
O ponto é que somente uma quarta parte das multidões entendeu o que Jesus dizia, quem ele era, e se converteu para segui-lo. E aqui se encaixam os 12 apóstolos e aquele círculo de pessoas ao redor. E, mesmo assim, a devoção e a consagração deles não são iguais.
Jesus também queria ensinar que, embora a maioria tivesse rejeitado, havia um remanescente fiel e que o evangelho haveria de produzir frutos no tempo dele. E é o que traz esperança: na pregação, a maioria vai rejeitar, mas há o solo bom que vai frutificar no tempo de Deus. Jesus também queria ensinar que o Reino de Deus cresce.
Eu queria chamar sua atenção aqui pra isso: o Reino de Deus cresce através da pregação da Palavra. O semeador saiu a semear; é assim que o Reino de Deus cresce: pela pregação da Palavra, pelo ensino da Palavra, pela divulgação da Palavra, à medida que ela é lançada nos corações das pessoas. Se arrependem, creem.
Nada substitui isso, nem sinais, nem prodígios, nem coreografia, nem qualquer outra invenção que a igreja moderna tem feito para manter os fiéis na igreja e que parece atrativa ao mundo. Nada substitui a semeadura da Palavra de Deus. É assim que o Reino de Deus cresce: pela semeadura da Palavra de Deus.
Jesus também ensina que é necessário que a Palavra dele, a sua Palavra, a Palavra de Deus, seja semeada de maneira fiel e abundante. A gente não sabe em que solo a semente da Palavra vai cair, por isso, nós seríamos abundantemente jogados a todos, pregamos a todos em todo lugar, o mais que nós pudermos. Deus vai fazer com que a semente caia no solo preparado e haverá de dar frutos no tempo.
A nós não compete escolher solo, até porque o semeador não sabia onde tinha pedra por baixo. A nós compete semear, espalhar a Palavra de Deus, pregar a todos. O que nós podemos concluir aqui, para nós, queridos, é que nem sempre o resultado da pregação depende do pregador.
Foi a mesma semente; a mesma semente foi lançada no campo, mas deu diferentes resultados. Às vezes, a gente quer ligar o resultado da conversão das pessoas ao sucesso de um pregador, que é diretamente à pessoa do pregador, ou o contrário também: o fracasso está ligado à pessoa do pregador. Mas nem sempre é assim.
Vejo que foi a mesma semente que foi lançada no campo e, por isso, as pessoas reagem de maneira diferente: aos interessados, àqueles que não estão, aos cuidados, aos que amam o mundo, aos de coração endurecido, aos de terra superficial. Outra conclusão: nós aqui não pensemos que, Marcos, alguém pode pensar isso; não pense que Marcos está ensinando que as pessoas perdem a salvação porque alguém está dizendo aqui: "mas será que Jesus quis dizer que aqueles três primeiros eram crentes se tornaram incrédulos e depois perderam a salvação? " Não; o único que se converteu, o mesmo, é o último.
Os outros são pessoas que chegaram muito perto, ficaram interessadas, participaram da igreja, ouviram a Palavra de Deus, chegaram a se tornar membros e foram batizadas, mas no fim, no final, não tinham a raiz; a semente nunca de fato brotou. Aqui está falando de perder a salvação, mas de gente que se interessa pelas coisas do evangelho, mas não permanece, no fim volta atrás. Ainda hoje, essas coisas impedem as pessoas de seguirem a Cristo e de frutificarem para a vida eterna.
Anote aí: o primeiro desinteresse: pessoas que não têm interesse ou vêm superficialmente. Minha igreja conta disso ou ficam na internet, procurando, se acumulando, rodeando, como satélites a uma igreja, mas não há um interesse verdadeiro no coração. Essas pessoas estão perdidas em suas ofensas e pecados, porque, a menos que a semente penetre no coração e dê frutos, elas serão condenadas; morrerão na sua própria condenação.
A superficialidade tem pessoas que se aproximam do evangelho, das coisas de Deus, mas são superficiais e não querem realmente chegar ao fundo de todas as coisas. Não fazem as grandes questões mais importantes da vida, como: “Como é que eu de fato sei que estou salvo? Em que está baseada a minha convicção de salvação?
Meus pecados estão perdoados? Qual é a certeza que eu tenho do que Cristo fez na cruz por mim? ” Elas nunca fazem essas grandes perguntas.
Para ela, o cristianismo é só vir para a igreja nos domingos, tentar participar, contribuir, ouvir um bom sermão e depois pra casa. Verifique se esse não é o seu caso. Outros são duros de coração, mesmo como o solo, já ouviram a… Palavras, anos, anos, mas nunca às raízes de seu, além de um certo nível.
E por isso também eles nunca se comprometeram, nunca mudaram de vida, nunca romperam com o pecado definitivamente, nunca romperam com um determinado estilo de vida. E tem aqueles que amam o mundo, as coisas do mundo, os desejos desse mundo. E essas coisas só focam a verdade, queridos, é que numa grande igreja ou nas igrejas, o que disse isso aqui se repete.
Isso aqui é um quadro de igrejas. Como é que as coisas. .
. A maioria exigida, a igreja nunca é 100% terreno. Número 4: você vai encontrar dentro de uma igreja, entre os membros da igreja, todo esse tipo de gente que continua frequentando, mas na hora do vamos ver mesmo, é apenas um punhado de gente que é fiel, mesmo disposta a seguir a Jesus, custe o que custar, e renunciar aquilo que foi viver.
Radicalmente, o cristianismo sempre foi assim desde a época de Jesus. Se foi assim com Jesus, que seria diferente hoje? Sempre foi assim.
A grande pergunta que você tem que fazer nesta manhã é: quem sou eu aqui? O alvo dessa parábola é colocar um espelho diante de você e pedir para você se olhar. Aqui, você diz: aonde eu me encaixo?
Aqui, aonde eu estou? Porque a resposta dessa pergunta tem implicações eternas para a sua vida, aqui e no mundo vindouro. Que Deus nos ajude a sermos como o bom solo, que recebe a palavra com perseverança, um bom e sincero coração, para que ela produza frutos em nós.
Oremos: querido Deus, eu te agradeço por aqueles queridos que estão aqui nesta manhã, em cujo coração a Tua palavra produz o efeito, o fruto do arrependimento, da mudança de vida, a consciência da Tua presença, a convicção de pecado, porém, da salvação plena em Cristo Jesus. Sim, eu quero pedir que Tu tenhas misericórdia daqueles que aqui estão nesta manhã, que estão iludidos com relação ao cristianismo, à fé salvadora e ao relacionamento com Tua pessoa. Oro pelos nossos filhos, as crianças, adolescentes e jovens, nos quais a palavra ainda está sendo semeada, para que o Senhor, nenhum daqueles obstáculos prevaleça, mas para que recebam esta palavra desde cedo, com bons e sinceros corações, para que produzam frutos para a vida eterna.
E nos ajuda a semear, espalhar a Tua palavra em todo lugar, confiantes de que alguma semente haverá de cair em solo bom e que Tu a farás prosperar. Te damos graças pelo Teu reino que prossegue aqui neste mundo, não de forma visível como nós gostaríamos, mas silenciosamente como a sementinha que brota e dá fruto. Nos ajuda então, Senhor, a esperar aquele grande dia em que o Senhor virá em glória e todo olho verá, por amor de Jesus, nosso Salvador.
Amém.
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