Zezé Motta: racismo, luta e cultura negra

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Zezé Motta
Este vídeo é parte integrante do espetáculo "Vamos escurecer a cidade", dirigido por Carolina Lavign...
Video Transcript:
e aí g1 a brincadeira e aí e aí e como escurecer da cidade é através do encorajamento saindo da zona de conforto e nós vemos que não tais miscigenado bom e que pensa com a tradição um país racista e e eu sempre me preocupei muito com isso e ah mas eu não sabia eu não estava muito preparada e para lutar contra o racismo no brasil até que um dia eu li no jornal que e acontecer um curso de cultura negra no parque lage a saudosa lélia gonzalez a velha gonzález encontrou folga da maravilhosa e ela
iniciou na na aula inaugural ela disse eu sei porque que vocês estão aqui mas não temos mais tempo para lamúrias temos que arregaçar as mangas e combater o racismo e isso nunca mais saiu e eu pensava nisso todos os dias e eu queria fazer alguma coisa todos os dias eu pensava de deus como combater o racismo e até que eu recebi uma iluminação recebendo uma iluminação a teve um momento que eu pensei e é em cobrar um sindicato para as empregadas domésticas que na época não tinham proteção nenhuma não tinham direito a nada trabalhava de
domingo a domingo servir um jantar e não dava para dormir um pouquinho mandar para o café da manhã não tinha mas depois eu me dei conta de que é dentro do meu et enfim dentro da minha profissão nós também atores negros tinham dificuldades então eu mudei o foco e junto com outros membros do movimento negro criamos o sedã centro de informação e documentação do artista negro que tem como objetivo mostrar quem somos quem somos quantos somos e onde estamos porque quando a gente cobrava dos produtores e dos diretores porque está quase invisibilidade do negro na
mídia eles diziam que não sabiam onde encontrar os atores mesmo o desenho que os atores negros eram muito inseguros na hora de fazer um teste eu nunca vi e não ficar nervoso na hora de um teste eu nunca vi ninguém dormia tranquilo na véspera de uma prova enfim eu é é racismo mesmo é como diz lázaro ramos racismo e racismo e ponto e aí e aí e quando era adolescente passei por um processo de embranquecimento que as minhas coleguinhas diziam seu nariz é chato a sua bunda grande seu cabelo é duro e eu me sentia
muito feia porque diziam que era feia e eu acreditavam e por incrível que pareça eu só me curei é desta situação e quando feu estados unidos o côncavo de arena com augusto boal seguir nos estados unidos que esse olhar e pleno movimento black is beautiful negro é bonito em 1969 seguir nos estados unidos e conhecer olhar para que os negros lindos os seus cabelos black power altivos engraçado porque gosta os negros aqui mais bonitos e só depois é que eu fui entender é porque eles têm autoestima resolvidas né então eu nessa época como eu passei
por um processo de aquecimento por conta desses discursos aí eu pensava em operar o nariz eu usava uma peruca chanel que era moda na época cheguei a pensar em operar o bumbum investigando city operação para diminuir a bunda olha que loucura uma vez eu vi o filme esse povo do fellini e tinha um lata de olhos verdes seria ela deve ter conseguido esse personagem que tem olhos verdes aí alguém me disse age a lente de contato no brasil ainda nem tinha lente de contato colorida te ligar ré então quando eu tiver dinheiro também vou comprar
uma lente de contato quer dizer tudo um processo mesmo de negação das minhas raízes né e isso é muito ruim esse tipo de discurso racista por que as pessoas sofrem com isso né todo mundo sofre todo mundo quer se aí por que que eu tava querendo embranquecer para ser aceita adolescente pode cheguei nos estados unidos percebi isso e passei por um puxão de orelha lá porque usava peruca chanel fazendo arena conta zumbi bom e quando nós apresentamos é peça no harmony os negros lado rádio chamaram o diretor boy falou o quê que essa negra de
nada está fazendo conhecimento o bom falou nenhuma não é nada não é que ela prefere cabelo dela assim disso eles falam é sem igual veio conversar comigo com muito jeitinho anos não gostaram do seu cabelo essa peruca chanel aí eu cheguei no hotel tomei um banho que para mim foi um batismo é porque o produto que usava para alisar o cabelo eu alisava o cabelo então usava uma peruca chave mas o produto que a gente usava na época bastava qualquer chuvisco o cabelo fazia pode ganhar eu vou natural e eu considero esse banco foi um
batismo me libertei daquela história sabe jeito que tu disse que tem que ter nariz afilado o cabelo liso em fingir de embranquecer e e voltei ainda cabelo tava curtindo mas eu ganhei eu fiquei namorando uma peruca black power na vitrine aí através de uma conversa que eu tive com a carne encosta que morava lá e fui ela queria tanto comprar essa peruca mas a gente tá no esquema aqui de cooperativa eu acho que não vou ter dinheiro e aí aquele querida e saudosa carro encosta levou a peruca para mim de presente e eu voltei para
o brasil é um jeito e voltei de outro isso foi até saiu do jornal olha ela voltou os outros vegetal foi uma experiência muito incrível essa outra experiência que eu tive a pouco tempo com relação nos estados unidos é que teve um projeto mesmo muito interessante é dia de escolher algumas pessoas públicas negras para descobrir a as suas origens em fim de que tribo vieram bom e uma telefone que eu já tinha me dito que tinha vindo de uma tribo da costa do marfim da tribo dos glosses mas foi uma coisa que ele chutou assim
ele não fez uma pesquisa profunda e eu até depois eu tive um campo vou ter o nome de grossinho então minha margem a 30 mas esse foi mais um teste mais profundo eles tiravam saliva com cotonete colocavam dentro de um líquido e é e levavam para o laboratório nos estados unidos eu te esperei um tempão o resultado e eu fiz assim só para atender um pedido sem grandes expectativas quando veio o resultado de que eu era descendente de nigerianos fiquei muito emocionada e o chico até hoje porque eu eu já passei pela nigéria e e
lá tem muita miséria muita miséria mesmo muita fome oi e eu fiquei muito é tocada de saber que é de origem de juliano e aí e aí e aí e aí a aganjú xangô fala fala fala fala chamou a xuxa borra ajudando pai onde é que está o meu avô o meu avô onde é que está a vou perguntar ao vivo favor onde é que tá tá onde é que está bom se você já boa vou puxando e barco na barra vai falar boa fala fala fala fala fala olá abaixo puxa a lalalala fala chamou
a cachorra frango a la la la palavra falando xangô aganjú do que perguntou seu pai eu não quero pintar o teu avô do meu avô onde é que tá perguntar ao vivo favor onde é que tá tataravô tataravô hoje é rita a vou perguntar ao vivo avô onde é que tá na parábolas árvore é dita papar avô bisavô amor pai xangô aganjú você pego babá alapalá egum o arranjo xuxa borra enjoada xuxa falar lá shadow frango beber um pouco pai onde é que tá o meu avô o meu avô onde é que está a vou
perguntar ao bisavô onde é que tataravô tataravô onde é que está a vou perguntar ao vivo favor que que está na para a boca cala a boca e passará bonita e ir para o ela fala falar voa xuxa ela falou falar tabuada anjo fala aí alô alô alô fala aí e aí e aí e aí
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