[Música] a estrada era uma ferida cortante a mata fechada o cheiro de terra úmida e madeira podre se misturava o suor dos Cavalos que avançavam devagar forçando as patas contra a lama espessa o sol mesmo alto no céu mal conseguia atravessar a Copa das árvores retorcidas e lançando sua sombra sobre o caminho Milene olhava pela lateral da Carruagem sentindo o estômago revirar a cada solavanco o balanço do veículo só piorava o seu humor mas nada poderia ser pior do que o motivo de estar ali seu pai Márcio Santos doval cavalgava a frente impassível um homem
rígido de olhar vazio e boca sempre cerrada como se tivesse engolido todos os sentimentos que um dia teve ela havia implorado chorado e argumentado mas nada mudava a decisão dele o castilo havia sido decretado Milene sabia que seu erro nunca seria Perdoado apaixonar-se por um soldado sem nome sem dinheiro sem futuro era uma ofensa que o seu pai jamais toleraria quando descobriram seu romance com Leonel Pereira ele reagiu com a frieza de um comandante punindo um desertor nenhum grito nenhuma Fúria apenas um único castigo o exílio seu destino era aquele convento enfiado no coração da
Mata longe do mundo longe de qualquer possibilidade de fuga a carruagem sacolejo violentamente ao passar por uma raiz exposta jogando Milene contra o assento de couro seu pai não olhou para trás o coeiro um homem calado de olhos Fundos apenas cuspiu para o lado e continuou guiando os cavalos ela sentia os olhos ardendo não soraria mais o percurso foi ficando mais difícil as árvores se fechavam como muras vivas e a trilha era cada vez mais estreita quando a Vila finalmente surgiu ela teve a Estranha sensação de estar sendo observada um punhado de casebres amontoados uma
praça seca e poenta uma igreja que parecia antiga demais para ainda estar de pé as pessoas paravam para logar a carruagem passar mas evitavam encarar diretamente seu pai desmontou do cavalo e sem dizer uma palavra estendeu a mão para ajudá-la a descer Milene ignorou o gesto e saltou sozinha Márcio se virou para dois homens que esperavam ao lado da igreja robustos sujos de lama e vestindo roupas grosseiras eles pareciam mais ganhadores do que qualquer outra coisa levem-na Milene sentiu o coração acelerar era isso ele simplesmente ia entregar e embora pai o general olhou por um
segundo Depois virou costas montou no cavalo e puxou as rédeas Ela assistiu enquanto ele se afastava o som dos cascos ecoando na estrada seca cada batida parendo um prego celando sua sentença os dois hom se aproximaram o convento fica no meio da Mata disse um deles sem olhada nos olhos vai precisar andar um pouco eles aguaram por uma trilha que sumia entre as árvores o ar ficou mais pesado conforme entravam na floresta como se algo invisível se movesse entre os galhos depois de quase uma hora de caminhada Milena viu os primeiros contornos da construção a
construção se erguia no meio da Mata como um espectro de pedra antiga o convento era grande de arquitetura Severa com muros altos e escurecidos pelo tempo como se a umidade da floresta tentasse engoli-lo a madeira do portão era grossa marcada por cortes Fundos e ferragens pesadas sugerindo que já fora reforçada muitas vezes acima da entrada uma cruz de ferro enferrujada parecia observá-los o silêncio ao redor era quase sufocante nenhum som de pássaros nenhum ruído além do vento soprando por entre as folas e o estalar ocasionalmente dos Galhos Secos sobre seus pés quando chegaram à porta
uma mulher já o esperava Marta Freitas a responsável pelo convento vestia um hábito escuro e pesado seu rosto era magro com traços duros e um olhar de Ferro aos vê-los não sorriu apenas acenou para entrassem seja bem-vinda Milena disse sem emoção o interior do convento era frio as paredes eram de pedra bruta com janelas pequenas que deixava entrar apenas feixes tímidos de luz o cheiro de Cera derretida e ervas queimadas impregnava o ar o salão principal era amplo mas sem ornamentos alguns bancos de madeiras enfileirados Um Altar Modesto e velas espalhadas pelos cantos freiras passavam
silenciosas pelos corredores com lugares baixos e passos apressados Marta conduziu o milen até um corredor estreito e indicou uma porta esse será seu quarto o espaço era pequeno uma cama de madeira rígida um crucifixo na parede uma cômoda envelhecida e um pequeno lavatório a única janela era minúscula permitindo apenas um vizum das Árvores lá de fora quando a porta se fechou atrás dela Milene sentiu um arrepio parecia que a cela havia se fechado para sempre Milene ajeitou o hábito grosseiro sobre os ombros sentindo a rigidez do tecido contra pele era desconfortável pesado e o cheiro
de humidade impregnado nele a fazia querer arrancá-lo Mas sabia que não havia escolha a partir de agora aquela era sua vida seguiu pelo convento em silêncio guiada por uma jovem noviça até a sala de Marta a sala da responsável era um espaço austero sem qualquer luxo uma escrivaninha de madeira escura uma estante com alguns livros gastos e uma tremeluzindo sobre a mesa Marta estava sentada com as mãos entrelaçadas sobre a tampa da escrivania olhou para Milene e indicou a cadeira diante dela Espero que tenha descansado aqui não há espaço para fraqueza temos regras e você
deve segui-las sem questionamentos Milene assentiu mantendo a expressão neutra havia aprendido desde cedo que questionar autoridades só levaria punições Marta Manteve os olhos fixos em M avaliando sua postura antes de continuar nós temos três regras invioláveis aqui que jamais poderão ser quebradas simples mas absolutas se não segui-las garantir sua segurança ela entrelaçou os dedos sobre a mesa a expressão sombria então começou Regra número um nunca saia do convento depois do pôr do sol não importa o motivo se algo ou alguém chamar o seu nome do lado de fora Ignore Regra número do [Música] Apague as
velas de seu quarto à noite a escuridão aqui não é como de outros lugares Regra número três se ouvir batidas nas janelas após a meia-noite não abra nenhuma de nós estará Chamando por você Marta fez uma pausa como se Esperasse alguma reação Milene sentiu o estômago afundar mas não se permitiu demonstrar fraqueza se entender isso terá uma estadia tranquila concluiu Mara sem emoção ela então se levantou ajeitando o hábito escuro agora venha o almoço está [Música] pronto Milene seguiu Marta pelos corredores frios do convento o chão de pedra castigava os seus p e o hábito
pesado tornava cada passo mais incômodo o cheiro de comida quente impregnava o ar mas não trazia qualquer sensação de conforto ao chegarem ao refeitório encontraram as outras freiras sentadas mulheres pálidas de olhares baixos Mastigando em silêncio absoluto apenas o som dos talheres Pando contra os pratos preenchi o ambiente Marta fez um sinal para que Mirene se sentasse um prato foi colocado à sua frente sopa rala pão escuro e um copo de água comida simples comida de quem vivia sem excessos a única iluminação vinha das velas espalhadas pelo salão mesmo que a luz do meio-dia atravessasse
as janelas estreitas e empadas por algum motivo todas as velas continuavam acesas mesmo sem necessidade Milene tentou ignorar o aperto no peito e comeu em silêncio após alguns minutos sentiu um leve Puxão na manga do hábito a freira ao seu lado uma mulher de rosto envelhecido pelo temp inclinou-se ligeiramente para ela sem desviar os olhos do próprio prato se algo chamar você à noite não responda melene congelou a coler parando a meio caminho da boca antes que pudesse perguntar qualquer coisa mar bateu palma na mão contra a mesa fazendo todas endireitar a postura o silêncio
é uma virtude aqui irmãs não aliment curiosidades necessárias o aviso era para todas mas Milene sabia que era especialmente para ela o almoço seguiu pesado e sufocante quando terminou sua refeição Milene percebeu algo curioso nenhuma das Freiras tocou na água dos seus copos nenhuma delas após o almoço Milene passou o restante da tarde conhecendo a rotina do convento as orações eram longas e repetitivas os afazeres diários incluíam a limpeza dos corredores de pedra a manutenção da pequena horta nos fundos e a organização da Capela à medida que a luz da tarde aquecia a atmosfera no
convento mudava as freiras se moviam mais rápido com olares discretos para o lado de fora algumas murmuravam orações baixas enquanto reforçavam trancas era como se algo estivesse prestes a acontecer Milene ajudava a varrer o corredor principal quando o badalar do cino ecoou pelo convento seis batidas é hora do recolhimento murmurou Marta surgindo a porta Agora vá para o seu quarto Milene segurou a vassoura com mais força sentindo um cafo mas ainda está claro Regras São Regras não houve espaço para argumentação as freiras começaram a desaparecer pelos corredores cada uma entrando em suas celas e fechando
as portas algumas trancavam com Chaves outras arrastavam móveis contra a entrada milen hesitou antes de seguir para o próprio quarto assim que entrou trancou a porta como havia sido instruída mas não se sentiu mais segura por isso a vela ao lado da cama lançava sombras estranhas nas o pequeno crucifixo pregado acima da cômoda parecia inclinado em um ângulo errado como se estivesse assistindo a tudo com atenção ela se sentou na cama dura e suspirou o silêncio era absoluto ou quase Quando a Noite caiu por completo um som surgiu do lado de fora do convento primeiro
Passos lentos e arrastados depois uma batida suave em uma das janelas do corredor e por fim uma voz irmã sangue de Milena gelou a voz era suave quase carinhosa feminina não parecia ameaçadora Mas então outra batida por favor abra Milena se levantou sentindo o coração disparar os corredores estavam desertos as freiras estavam trancadas ninguém deveria estar ali ela aprendeu a respiração e se fosse um teste a última regra ecoou em sua mente se ouvir batida a janela após a meia-noite não abra nenhuma de nós estará Chamando por você a vela ao lado da cama tremulou
o frio pareceu invadir o quarto a voz voltou agora mais próxima abra estou com medo Milene fechou os olhos então as batidas pararam por um momento tudo ficou em silêncio depois Passos novamente só que agora indo embora então se mexeu não dormiu apenas esperou [Música] Amanhecer o sino do convento ecoou a amanhecer dissipando a escuridão como um aviso de que a noite finalmente havia terminado Milene abriu os ovos sentindo o corpo rígido não havia dormido ficara sentada na cama a noite inteira imóvel ouvindo silêncio pesado ao seu redor tentou convencer a si mesma de que
tudo aquilo havia sido imaginação Talvez o convento O isolamento a escuridão tudo contribuía para criar ilusões Mas então enquanto a luz da manhã atravessou a pequena janela algo a fez prender a respiração as marcas do lado de fora gravadas madeira grossa da moldura da janela três arranhões longos e Fundos não estavam ali no dia anterior o estômago de Milene se revirou levantou-se devagar com um olhar fixo nos cortes profundos de madeira eles eram irregulares como se algo tivesse arrastado as garras contra a superfície testando a resistência as batidas ela se lembrava claramente da noite anterior
o toque suave no vidro a voz pedindo para entrar olhou pelo vidro A neblina da manhã se espag pela Floresta tornando o mundo lá fora cinza e distorcido se alguém tivesse passado ali durante a noite como não havia apegadas na terra úmida uma batida soou na porta forte e decidida hora da oração irmã Milene a voz de Marta Milene respirou fundo tentando empurrar o medo para fundo da mente caminhou até a porta e abriu a superior a observava com aquele olhar Severo de sempre você está pálido comentou Milene hesitou devia contar sobre Que viu mas
então desviou os olhos paraa janela do Corredor outras molduras também tinham marcas algumas mais fundas outras antigas já desgastadas pelo tempo ela não era a primeira e se todas estavam ali vivas então talvez talvez ninguém falasse sobre isso engolindo em seco Milene apenas Balançou a cabeça eu não dormi bem irmã só isso mar não pareceu convencida mas não insistiu venha oração antes do desej mil seguiu mas antes de sair completamente olhou uma última vez para sua janela as batidas vola noite Milene seguiu Marta até a capela mas sua mente estava presa às marcas da janela
algo estava errado naquele convento o silêncio das Freiras os olhares baixos as velas sempre acesas Mesmo durante o dia não tava certo ela sentiu isso no ar um medo constante um medo que ninguém explicava Durante a oração observou as outras ao seu redor algumas pareciam concentradas mas outras outras apenas murmuravam as palavras como se estivessem em transe sem nem perceber o que diziam depois da missa enquanto as outras seguiam para o desej Milene foi até Maria Souza a freir idosa que havia sussurrado ela noito no dia anterior Maria a olhou de rel os olhos Fundos
inquietos Irmã Maria o que aconte durante a noite para se ter criado essas regras não devemos falar sobre certas irmã Milene cruzou os braços então há algo para se falar Maria desviou o olhar apertando os lábios o silêncio Ali era mais perigoso que as palavras as regras existem por um motivo para nossa própria segurança virene insistiu com a voz baixa mas o que acontece à noite tem alguém querendo invad o conv vento a velha freira a encarou por um momento longo demais então com o suspiro cansado murmurou tem coisas e estão fora da nossa compreensão
o mal existe Milena Milena sentiu um calfo subir pela espinha Mas quem bate e como ele passa pelo portão e chega até a janela Maria abriu a boca mas algo atrás de Milene a fez congelar Marta a superior observava a conversa de longe sua expressão era neutra mas seus olhos tinham um aviso Claro sem dizer mais nada Maria apenas se afastou voltando para a mesa do refeitório Milene continuou parada no meio do salão sentindo peso de algo que estava escondido ao seu redor ela precis Ava a descobrir a verdade na manhã seguinte seu ritmo rígido
no convento orações tarefas e silêncio tudo funcionando como se nada tivesse acontecido na noite anterior mas Milene sabia as batidas foram reais enquanto as outras freiras voltavam para suas obrigações ela seguiu para a Capela precisando de um momento para organizar seus pensamentos o espaço era austo iluminado apenas Pela Luz difusa que entrava pelas janelas estreitas e empoleiradas o cheiro de ca e madeira pairava no ar milen caminhou devagar entre os bancos deixando os dedos deslizarem sobre a madeira fria havia algo em que an na Quietude do lugar ela se sentou em um dos bancos do
fundo tentando acalmar mente Mas então seus dedos encontraram algo irregular na madeira riscos franziu a testa e olhou mais de perto algué havia arranhado o nome ali cravando as letras com algo afiado Ana Nascimento corpo se enrijeceu Ana o nome parecia apressado como se tivesse sido feito em desespero Milene passou a ponta dos dedos sobre os cortes na madeira sentindo arrepio subir pela espinha ela olhou ao redor nenhuma das Freiras jamais mencionou esse nome levantou-se e caminhou até Maria Souza que arrumava no Altar Irmã Maria Quem era Ana Nascimento a idose endureceu por um segundo
ficou completamente imóvel como se o próprio nome fosse um gatilho Deixa isso para lá murmurou sem encará-la mas ela esteve aqui não esteve o nome dela tá arriscado em um dos bancos Maria apertou os lábios e suou quase sem som ela abriu a janela Milena sentiu o coração disparar antes que pudesse perguntar mais alguma coisa Maria se afastou rapidamente sem olhar para trás melene ficou parado no meio da Capela com um gosto amargo na boca se Ana abriu a janela O que aconteceu com ela o nome de Nascimento não saía da cabeça de Milene Ela
passou o restante da manhã tentando observar as outras freiras Será Que Alguma delas sabia mais será que alguma ousaria falar mas todas pareciam agir como Maria Souza evitavam o assunto desviavam os olhos fingiam que nada havia acontecido mas algo E se ninguém dizer a verdade ela mesmo descobriria durante a tarde quando todas estavam ocupadas com as afazeres Milene foi até a biblioteca do convento o lugar raramente era frequentado a maioria das Freiras apenas pegava livros religiosos quando necessário sem deter ali por muito tempo as prateleir eram altas empoeiradas cheias de livros gastos pelo tempo alguns
tinham capas de couro envelhecido outros pareciam nunca ter sido abertos ela percorreu os títulos procurando algo diferente algo que pudesse ter pertencido a Ana então encontrou entre uma fileira de Bíblias um pequeno livro de capa escura estava empurrado para trás como se alguém quisesse escondê-lo Milene o puxou devagar era um diário ela abriu na primeira página e em letras delicadas viu o nome escrito à mão Ana Nascimento seu coração aegu erou as primeiras páginas eram normais anotações sobre as tarefas do convento sobre como era difícil se acostumar e sobre as feiras mais gentis e as
mais rígidas mas conforme avançava a escrita mudava as frases ficavam curtas nervosas a última semana escrita no Diário era perturbadora elas não falam sobre isso mas eu sei que estão com medo as batidas vieram de novo mais fortes agora não são apenas batidas eu ouvi uma voz elas dizem para ignorar mas ontem ontem foi diferente eu ouvi a minha mãe mas minha mãe morreu há anos elas estão mentindo amanhã abrirei a janela a última anotação era curta se algo acontecer comigo não acredite [Música] nelas os dedos ficarem gelados ao fechar o diário Ana abriu a
janela e nunca mais foi mencionada el engoliu em seco e guardou o diário sob as vestes precisava descobrir o que aconteceu o diário queimava a pele de Milena escondido sobre suas vestes cada palavra lida continuava pulsando em sua amanhã abrirei a janela Ana Nascimento fez isso e desapareceu Mirena passou o resto da tarde dividida entre o medo e a necessidade de respostas o que Ana viu o que aconteceu com ela ela decidiu que precisava confrontar mar Freitas quando a noite comeou a cair entrou Marta no salão principal do convento verificando as velas que nunca eram
apagadas a superior Não Se surpreendeu a vê-la você deveria estar em suas orações Milene ignorou a frieza do Tom pegou o diário e colocou sobre a mesa Ana Nascimento Marta não demonstrou nenhuma reação apenas olou para o diário fechado sobre a mesa e suspirou você deveria ter deixado isso onde estava o que aconteceu com ela Marta virou-se para ela por um instante Milena viu algo diferente em seu hogar não raiva mas um cansaço profundo as que não seguem as regras não permanecem aquiti [Música] apertar ela morreu Marta desviou os olhos vá para o seu quarto
irmã Milene antes que seja tarde Milene sentiu a frustração crescer mas algo dentro dela a impediu de insistir a noite se aproximava e pela primeira vez ela não queria estar de fora quando isso acontecesse quando se trancou no quarto o convento já estava mergulhado no silêncio ela sentou-se na cama segurando o diário com força o que Ana viu do outro lado da janela ela se perguntava Milene queria respostas mas o medo estava crescendo dentro dela então as batidas começaram uma duas três o vidro tremeu com os toques lentos insistentes ela apertou os olhos segurando a
respiração não olhe Não escute Mas então uma voz Mansa e familiar sussurrou melene sou eu seus olhos se arregalaram era a voz de Ana por favor abra eu estou com frio a respiração de Milene ficou presa na garganta Ana desapareceu mas a sua voz ainda estava ali do lado de fora da janela no outro dia Milene Decidiu ir até a capela ela estava vazia quando Milene entrou a luz do fim da tarde atravessava as janelas estreitas formando riscos Dourados no chão de pedra fria o cheiro de Cera e incenso pairava no ar mas não trazia
conforto nada mais parecia trazer conforto ela não sabia exatamente Por que havia voltado ali apenas sentiu que devia como se algo estivesse Chamando por ela o silêncio era absoluto Milene caminhou lentamente até o altar principal um bloco pesado de pedra antigo mais velho do que o resto da Capela as marcas do tempo estavam por toda parte fissuras nas laterais musgo acumulado nas fendas símbolos quase apagados pela erosão mas algo especial a fez parar seus dedos tocaram a lateral do altar sentindo a aspereza da pedra foi quando percebeu havia algo gravado ali um nome a marca
era Funda mas já desgastada pelo tempo Milene passou a ponta dos dedos sobre as letras sentindo os contornos irregulares a poeira acumulada escondia partes das inscrição mas uma palavra ainda era Clara o suficiente para ser lida Vieira seu estômago afundou o seu sobrenome um arrepio percorreu seu corpo ela piscou incapaz de desfiar os olhos da pedra porque o nome da sua família estava esculpido ali antes que pudesse pensar uma mão forte segurou seu ombro ela se virou com um sobressalto Maria Souza estava atrás dela o rosto da Freira estava tenso e pálido os olhos Fundos
carregavam algo entre preocupação e urgência você nunca devia ter vindo aqui a voz de Maria era baixa mas cortante milen sentiu um arrepio na espinha por qu Maria não respondeu de imediato olhou para o altar e depois jovem sua frente o que esse nome significa insistiu apontando para pedra Por que ele está aqui a fre hesitou seus dedos apertaram ainda mais o ombro de Milene Então ela suou seu sangue ele pode libert [Música] ficarem fracas atrás dela o altar continuava imóvel Mas pela primeira vez teve a impressão de que algo do outro lado da pedra
estava ouvindo o silêncio entre Maria e Milene durou um instante longo demais a freira ainda segurava seu ombro os olhos mrejen quem sabia algo que nunca deveria ser dito mas antes que Milene pudesse insistir uma voz cortou o ar como uma lâmina irmã Maria a freila Congelou o olhar dela se encheu de culpa antes mesmo de se virar Marta Freitas estava ali a superior do convento permanecia rígida na entrada da capela vestida de sombras e autoridade o rosto impassível mas os olhos frios como se já soubesse o que estava acontecendo Pode se retirar irmã mar
ordenou sem tirar os olhos de Milene Maria hesitou Mas sabia que não havia escolha baixou a cabeça e saiu sem dizer nada Milene sentiu um aperto no peito se estava ali significava que sua conversa com Maria foi longe demais você deveria estar com as outras irmãs Martha disse sua voz dura como pedra mas Milene não desviou o hogar o medo havia se transformado em raiva que significa esse nome no Altar sua voz saiu firme sem hesitação Marta permaneceu imóvel Por que o meu sobrenome está aqui Milene sentiu o sangue ferver ela estava cansada de segredos
de sussurros de medo vocês me Trouxeram para cá sem me contar nada sua voz tremeu de indignação eu mereço saber a verdade os olhos de Marta finalmente mostraram algo diferente era suspirou olhou para o altar se olhasse para um túmulo e Então disse porque se sangue é uma maldição irmã Milene o s dos Vieiras até Altar passando edos sobre temp nosfer o nome saiu de sua boca como se pesasse uma tonelada Milene sentiu um calafrio nosfer Marta sentiu seus olhos fixos na pedra Há muitos séculos ele destruiu tudo que encontrou aldeias inteiras foram consumidas por
ele e pelos que o seguiam Milene viu a cena se desenhar em sua mente como se a voz de mar invocasse a sombra do passado a Vila ardia o céu estava escuro coberto pela fumaça dos telhados em Chamas corpos espag ados pelas ruas o sangue empapa a terra transformando o chão em um Pântano de morte nosfer estava no centro do massacre págo esquelético alto com uma sombra viva seus olhos vazios BR como buracos brancos na escuridão então eles chegaram os Vieiras homens armados com lâminas e fogo Caçadores treinados descedentes de uma linhagem que dedicou suas
vidas a conter aquele mal o confronto foi um massacre os Vieiras Lutaram mas nos fatos era algo alind da compreensão humana ele era tigo ele era Invencível quando a noite chegou ao fim as ruas estavam cobertas por corpos e apenas um dos Vieiras restava vivo mas ele não fugiu Ele não desistiu ele havia encontrado uma bruxa com a ajuda da feiticeira ele fez um impossível Marta continuou eles selaram no osfer trancaram neste solo em uma tumba onde ele nunca deveria se encontrado Milene encu em seco seu coração martelava contra o peito mas se ele foi
selado Como pode voltar Marta aou diretamente porque o feitiço exigia um sacrifício Que sacrifício a superior apertou a p sobre seus dedos o sangue de um Vieira para trancafiar e fez uma pausa e o sangue de um Vieira para libertá-lo Milena sentiu o ar se arrancado de seus pumes é por isso que meu nome está aqui Marta assentiu depois que o feitiço foi concluído o último Vieira compreendeu o que havia feito ele voltou para casa não como herói mas como um homem condenado ele sabia que enquanto houvesse alguém com sangue da família nosfer Jamais ficaria
enterrado para sempre então ele fez um único sacrifício então ele fez um único sacrifício possível ele matou sua esposa seus irmãos e seus filhos cada homem mulher e criança que carregava seu sangue até que só restasse ele e então para garantir que a maldição terminasse ali ele se [Música] matou o silêncio caiu sobre a capela o coração de Milene batia descompassado matou todos sua voz saiu baixa quase sem som mar sentiu todos que ele conhecia Ela fechou os olhos por um instante antes de continu mas havia algo que ele não sabia Milene sentiu um arrepio
subindo pela espinha Mara encarou e dessa vez seus olhos não estavam frios eles estavam cheios de lamento ele tinha um filho bastardo Milene não conseguiu respirar e esse filho sobreviveu o mundo parecia girar então a linhagem dos Vieiras continuou nos ferat sabia Marta continuou ele sabia que mais cedo ou mais tarde encontraria alguém para para libertá-lo ela respirou fundo e o conselho sabia que seria impossível impedir isso Milene sentiu a voz falar então o que fizeram a superior Manteve o olhar firme o conselho decidiu usar o sangue dos Vieiras de uma vez por todas o
chão pareceu sumir sobre os pés de Milena é por isso que me aceitaram aqui sim não para me proteger não mas para me usar sim Milene Mirene se afastou o peito subindo e descendo em desespero ela não era uma acolhida alguém que seria protegida ela era o último sacrifício para livrar a terra daquela maldição de uma vez por todas o ar dentro da Capela parecia pesar sobre os ombros de melene a verdade estava ali nua Implacável ela não fora trazida ao convento para se redimir ela não foi trazida para servir a Deus ela foi trazida
para acabar de uma vez por todas com aquela maldição o sangue dos Vieira um fardo carregado por cgos agora estava condensado nela e agora o conselho pretendia usá-la como uma isca viva Martha Manteve o olhar frio e firme mas sua voz saiu baixa e cheia de certeza nós vamos libertá-lo Milena senti o estômago revirar o quê vamos libertá-lo Marta repetiu como se dissesse algo óbvio prendeu em uma armadilha de símbolos e com uma Daga banhada no seu sangue vamos matá-lo de uma vez por todas Milene sentiu as pernas vacilarem vocês vão libertá-lo de propósito Marta
sentiu Não há outra forma Milene sentiu o peito apertar então eu sou o sacrifício não você é a chave a chave Mirene sentiu um nó se formar em sua garganta e se der errado sua voz soou fraca Marta hesitou então então o mundo será dele Marta caminhou pelo Altar puxando um conjunto de pergaminhos antigos de uma gaveta oculta os papéis estavam amarelados fris mas o que estava escrito neles ainda era Claro Milene se aproximou hesitante os símbolos desenhados eram estranhos e complexos um círculo repleto de Runas com um ponto Central onde ela estaria Este é
o selo que o conter explicou o mesmo usado no passado funciona Marta ergueu os olhos funciona com o seu sangue Milene sentiu um arrepios gelado subir pela espinha o meu sangue abre a tumba ela murmurou compreendendo e meu sangue também o mantém preso Marta sentiu quando ele emergi estará vulnerável antes que recupere sua força precis banhada em seu sangue no cora dele tocou um dos símbolos no pergaminho e se não conseguirem a tempo mar demorou um instante para responder então ele escapar olou para ela e se eu me recusar a superior não piscou então todos
aqui morreremos [Música] o sino do convento badalou ao longe Milene fechou os olhos por um momento ela não queria morrer mas se não fizesse isso O que aconteceria o mal que Doria não ficaria adormecido para sempre e agora ele sabia onde encontrá-la Mirene respirou fundo seu destino já estava selado e quando começa Marta pegou um pequeno punhal e entregou a ela agora e dessa vez não há mais volta o som do cino ecoava pelo convento como um chamado fúnebre as freiras largaram suas tarefas abandonaram os corredores e uma a uma começaram a se reunir no
salão principal havia algo diferente naquela noite não eram preces não eram louvores era um chamado para guerra Milene estava no centro do salão ao lado de Marta enquanto as fileiras e freiras se organizavam em um silêncio sepulcral então eles chegaram os membros dos conselhos os homens entraram pelo grande portão vestindo trages pesados de tecidos escuros nenhum deles parecia um padre sacerdotes Guardiões guerreiros Milene não sabia mas sentiam que eram responsáveis por manter aquele segredo enterrado o líder deles um homem de rosto Severo e cabelos brancos curtos se aproximou e olhou diretamente para ela já sabe
sua voz era fria e sem emoção Marta sentiu sim Milene apertou os punhos nenhuma saudação nenhuma compaixão apenas um olhar variador como se estivesse observando uma ferramenta prestes a ser usada então podemos começar o conselho abriu um grande baú de Ferro revelando velhos pergaminhos potes de tinta escura símbolos entalhados em madeiras e uma Daga a lâmina era longa coberta de inscrições antigas o cabo envolvido em couro negro a daga deve ser consagrada com seu sangue disso v o mesmo sangue que libertará nosferatus será aquele que o matará então o ritual começa as freiras se azole
legaram ao redor do salão formando um círculo o conselho começou a desenhar os símbolos no chão as Runas foram pintadas com uma precisão meticulosa em um círculo Largo onde Milene seria posicionada no centro as velas foram acesas os cânticos começaram então parecia menor agora como se as paredes estivessem se fechando as chamas das velas tremulava e a própria atmosfera parecia carregar um peso invisível algo estava despertando Milene sentiu um arrepio correr pela pele aquilo não era apenas um ritual era um sacrifício era respirou fundo quando um dos membros do Conselho se aproximou com a daga
Marta segurou sua mão é agora o velho pegou a lâmina e a colocou contra a Palma de Milene elas fechou os olhos então a lâmina cortou sua pele o sangue dos Vieiras o sangue caiu sobre o círculo então o chão tremeu foi Sutil no começo uma vibração sobre os pés um estalo nas paredes Mas então as velas se apagaram de uma só vez e a terra rugiu o símbolo no chão brilhou intensamente como se algo dentro dele reconhecesse o sangue um gemido cultural ecoou pelas Profundezas Do convento algo respondeu ao chamado algo que nunca deveria
ter sido acordado nosferatus abriu os olhos em sua tumba uma das Freiras engasgou então o primeiro grito ecoou O Ritual havia começado e não havia mais volta o chão ainda tremia quando o círculo de símbolos brilhou com intensidade uma fissura se abriu bem no centro do salão liberando um vento gelado que gerava Terra antiga e Algo mais algo pútrido Milene assistia paralisada enquanto as pedras do subsolo se deslocavam sozinhas como se uma força invisível se estivesse empurrando para todos os lados Foi então que ele surgiu no ceratos seu corpo era seco retorcido como uma árvore
morta a pele de um tom acentado doentio parecia fina demais sobre os seus ossos como se tivesse sido esticada até os limites As veias escuras pulsavam lentamente sobre a carne ressecada os olhos brancos vivos e mortos ao mesmo tempo como se tivessem visto o início do mundo e nunca tivessem piscado desde então os dedos eram longos terminando em garras negras que pareciam afiadas o suficiente para rasgar a carne com um toque as unhas eram grossas Curvas e pareciam ter crescido dentro da tumba arranhando a própria Rocha onde esteve selado mas ele não se movia o
corpo de nosferatus estava preso dentro do Círculo sagrado as correntes de símbolos queimavam contra sua pele selando seus músculos impedindo qualquer reação ele estava com ele podia sentir mas não podia se mover apenas esperava o momento da morte Marta se aproximou devagar carregando a daga Sagrada os olhos dela estavam duros determinados ela parou atrás de Milena e colocou a lâmina em suas mãos o peso da arma era frio metálico mas parecia vivo sobre sua pele agora Milene Marta sussurrou ele está vulnerável termine isso Milene segurou a daga com força tentando ignorar o fato de que
nosfer estava olhando diretamente para ela seu peito não subia ele não respirava mas seus olhos viam tudo ela engoliu em seco o sangue precisa consagrar a lâmina Marta disse Milene sentiu a mão da superior segurar sua Palma guiando seus dedos para o fio da lâmina faça um corte ela hesitou nosferatus não piscava ele não lutava e nem gritava ele apenas esperava Mirene pressionou os lábios prendeu a respiração e com um movimento rápido passou a lâmina contra a própria mão o Sangue Quente escorreu pela Daga a lâmina absorveu o líquido como se tivesse Vila um star
soou no ar e os símbolos no chão brigaram com mais intensidade nosfer franziu levemente a testa foi a única reação dele Mara apertou o ombro de milen agora grave no peito dele Milene segurou a daga e avançou de repente segurando a lâmina com todas as forças em suas mãos ela se virou rapidamente en cravou oaga no peito de Marta o tempo pareceu congelar no momento em que a lâmina entrou no peito de Marta o silêncio tomou conta do salão por um instante ninguém reagiu nem as freiras ajoelhadas nem os membros do Conselho nem mesmo nosfer
ainda imóvel dentro do Círculo sagrado Marta não gritou seus olhos se arregalaram em choque e seu corpo enrijeceu o sangue escorreu pelo hábito negro manchando o tecido como uma sombra escura se espalhando no peito Milene não hesitou com um puxão seco arrancou a lâmina do corpo de Marta e a superior cambaleou para trás pressionando a ferida com as mãos trêmulas o som do sangue pingando no chão ecoou como uma maldição no salão Foi então que todos perceberam o que Milene estava fazendo mas já era tarde demais um olhar de terror se espalhou entre os membros
do Conselho o que você fez um deles gritou indo silêncio as freiras se enceram em choque algumas se levantando mas nenhuma ousou se aproximar Marta tentou falar mas seu corpo fraquejou ela caiu de joelhos o sangue empapando o chão sobre si Milene apenas olhou para ela os olhos dela não tinham mais medo sem dizer uma palavra ela e passou a d ensanguentada contra as inscrições no chão o círculo sagrado se quebrou as linhas de Runas foram interrompidas e um vento gélido invadiu o salão como um grito invisível os símbolos apagaram-se instantaneamente então nosfer respirou o
corpo seco da criatura moveu-se pela primeira vez seus dedos se reflexionar lentamente as garras raspando contra Pedra do piso os ombros estremeceram o pescoço virou então ele se ergueu nosferatus não rugiu não gritou não atacou imediatamente ele apenas sorriu o sorriso de um Predador que esperou pacientemente pelo momento certo ele estava livre o salão explodiu em caos os membros do Conselho tentaram recitar preces e selos sagrados mas era tarde demais as freiras gritaram algumas fugindo outras simplesmente congelando de medo Marta ainda tentava se levantar mas seu corpo estava fraco demais e apenas observava ela havia
escolhido um lado e não era o da humanidade o salão ainda estava em choque gritos ecoavam pelos corredores algumas freiras tentavam correr outras estavam paralisadas pelo terror mas nada disso importava nosferatus estava livre seus olhos se voltaram para Marta que ainda pegava no chão o hábito negro empapado de sangue ele não hesitou com o movimento fluído e preciso nosferatus agarrou Marta pelo pescoço e o ergueu do chão Como se ela não pesasse nada as mãos da superior se agarraram aos pulsos dele tentando lutar mas era inútil Milene assistia sem piscar los ferat sorriu então abriu
a boca os dentes longos e afiados reluziam sobre a luz fraca das velas Marta tentou falar mas antes que conseguisse emitir um único Son As presas se cravaram em seu pescoço o rasgo da carne ecoou no silêncio do salão o corpo da mulher tremeu violentamente quando nosferatus a Sugar seu sangue no começo lentamente como quem saboreia um vinho antigo Mas então ele bebeu com mais força o corpo seco de nosferatus Começou a Mudar diante de todos Primeiro as veias secas pulsaram depois os músculos começaram a se expandir sobre a pele aent os ossos salientes sem
encobriram de carne nova os buracos nas mãos cicatrizaram ele estava se regenerando Marta ainda estava viva mas seu corpo se atrofiava rapidamente como se nosfer estivesse drenado não apenas seu sangue mas sua própria existência os olhos dela perderam o brilho no ferat se afastou soltando seu corpo sem vida no chão agora ele estava forte ele estava inteiro e pela primeira vez em séculos ele estava com fome o salão se transforma em um massacre o primeiro grito Vem de um dos membros do Conselho ele tentou correr mas nosferatus se lançou contra ele Em Um Piscar de
Olhos as garras rasgaram sua garganta Com um único movimento oang zorr indo as paredes da Capela osfatos não precisava mais Sugar cada um agora matava por prazer feriras corriam algumas travam nos pés enquanto o cheiro de morte dominava o salão ele agarrou uma freira pelo rosto e a ergueu no ar ela chorava implorava mas ele apenas sorriu e esmagou seu entre os dedos outro tentou fugir mas nos fatos foi mais rápido um golpe e o coração do homem estava em suas mãos o salão se tornou um abatedouro Milene observava Ela não correu não gritou não
tentou impedir ela apenas observava o sangue espirrava O cheiro tomava o ar os gritos se tornavam mais baixos conforme as vozes eram silenciadas ela sabia o que tinha feito e não se arrependia no ceratos parou por um instante e olhou para ela os olhos profundos e brancos encontraram com os dela e ele sorriu Milene sorriu de volta iniciava-se o Apocalipse noos fatos queria a destruição de to a humanidade criaria seu exército contra os anjos que seriam enviados por Deus ele não pararia até destruir tudo que Deus criou no céu ou na terra