ESCOLA WOKE - O Resultado da Geração Paulo Freire | Entrevista com Anamaria Camargo

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Estúdio 5° Elemento
Muitas políticas na área da educação que são implementadas aqui no Brasil são desconhecidas dos bras...
Video Transcript:
A educação ou a falta dela no Brasil não é novidade para ninguém, mas durante governos como do PT, qualquer pessoa de bom senso sabe que esse assunto toma contornos dramáticos. O Programa Nacional de Educação, PNE, que foi lançado pelo partido nesse governo, é um show de horror, mas o cidadão comum entende realmente a profundidade desse problema. Para falar sobre isso, a gente chamou aqui a professora Ana Maria Camargo, diretora executiva do Instituto Livre para escolher e o nosso querido Artur Machado. Ana Maria, tudo bem? Você tá sempre aqui no canal falando algumas coisas. Como você
vai? Oi, Felipe. Oi, Artur. Tudo joia, né? Na medida do possível, do que a gente tá vendo se desenrolar, principalmente na questão educacional, no mais, a gente vai levando. Legal. E aí, Artur, tudo bem com você? Tudo bem, como sempre sofrendo com elegância, aterrorizado com as questões educacionais do Brasil, mas sempre há uma esperança, né? Entendeu? A gente tem duas esperanças, tem Cristo, que é a morte de todas, e agora tem na Maria também que tá alertando aí. É verdade. Gente que que faz esse tipo de trabalho mesmo, né? que além de de fazer as
as coisas diretamente, também conscientiza as pessoas, porque a a essa coisa de PNE tem muita linguagem, tipo aquela linguagem jurídica, né, que é cheio de palavras bonitas, mas você não entende direito o que que ele quer dizer e cheio de pegadinhas. Então, para começar, eu vou lançar aqui a a pergunta. Ana Maria, como é que você dá uma geral assim sobre o que foi, quais as diferenças principais do PNE anterior para esse agora, né? E se piorou, se melhorou, dá só um apanhado geral sobre esse assunto e depois a gente segue no detalhe, tá bom?
em relação ao PNE passado, né, que e teoricamente já deveria ter eh vencido, né, mas foi prorrogado. Eh, a grande maioria das metas não foram cumpridas, o que não chega a ser ruim, porque a maioria das metas eram bastante ruins. só havia de fato uma meta, uma ou duas relacionadas à qualidade da aprendizagem em si. Eh, e essas eh também avançaram muito poucas. As outras, muitas, a maioria das outras eram relacionadas a assim eh capacitação de professor, eh, aumento no percentual de estudantes em tempo integral. Só que eh aí a gente vê assim, ah, o
professor, um percentual X de professor tem que ter mestrado. Aí a gente vai ver a qualidade do mestrado que que é oferecida para esse professor. A gente pensa, ainda bem que ele não fez esse mestrado, né? Ainda bem que que ele não enveredou por aí. Quanto a educação também eh escola em tempo integral, eh também não é algo que que que eu veja com bons olhos. Ao contrário, eu acho que a maioria dos dos problemas que afetam a educação brasileira não serão resolvid, não só não serão resolvidas com escola em tempo integral, como possivelmente pode
ser, podemos agravá-los. essa essa nova versão do Plano Nacional de Educação que está sendo debatida, acho que começou agora a funcionar uma comissão especialmente para debater esse tema, eles eh não apenas mantiveram assim o escopo daquelas daquelas mesmas eh metas, se é que a gente pode chamar de meta, né? Porque e eles dizem, eles dizem com meta, mas não estabelecem qual é a métrica, não estabelecem qual é exatamente o que vai acontecer se a meta não for não for atingida. E além das das metas que foram retomadas, essas metas ruins, eles acrescentaram algumas. E aí
quando quando a gente vai ler eh de perto, tem muito dessa linguagem a que você se referiu, Felipe, eh de é um linguajar muito bonito que a pessoa que olha e o e o meu temor é que a maioria dos deputados e senadores que vão no fim das contas, trabalhar em cima dessas desse desse projeto e depois votá-lo, eles não entendem o que essas palavras significam. Então, dificilmente você vai ver um deputado ou um senador se colocando contra eh a diversidade na educação, a inclusão, a equidade, né? porque eles não sabem o que isso significa
ao longo ao longo do tempo. Eh, essa esse essa linguagem walk foi tomando conta da não só da produção acadêmica eh eh relacionada à educação, como de outras áreas também. E as pessoas, os pais não entendem isso, né? Os pais, os pais, por exemplo, eles desejam que seus filhos sejam resilientes. Eles desejam que seus filhos eh apoiem que todas as crianças se sintam pertencentes ao mesmo ambiente, mas eles não entendem o que isso significa. Então eles não conseguem eh responder a isso. A mesma coisa vale para os os deputados, para os os senadores. Então, quando
você fala assim: "Ah, a gente precisa fazer com que a a educação precisa formar cidadãos resilientes, né? O que que é ser resiliente?" Bom, resiliência é aquela quando é a pessoa resiliente é quando ela passa por uma uma situação adversa e consegue sair dela firme. Ela consegue, ela não, ela não, ela não, ela não é abatida pela situação diversa, ela prossegue, ela retoma a sua forma. Que no, no conceito físico de resiliência é alguma coisa assim, né, que eh eh sofre um impacto e volta à forma original. Então, a resiliência para as pessoas é mais
ou menos isso. Só que no no na linguagem w ser resiliente, é você eh ver que você está sendo desrespeitado na sua, no seu direito individual e calar, não responder caso você pertença a um dos grupos eh reconhecidos como opressores. Então, é, aí você aí aí tem aquela a aquela disputa, você tem que ver a posicionalidade da pessoa. Então, entre uma menina e um menino que se identifica como menina, a menina é opressora. Então, se ela se vir numa situação em que ela tenha, por exemplo, que compartilhar o vestiário dela com um menino que se
identifica como menina, ela precisa ser resiliente, aceitar calada. Ela precisa ser porque é preciso que a outra pessoa se sinta pertencente àquele ambiente. Ela precisa ser incluída. Então aí você entende o que que significa incluir, o que que o que que significa ter o sentido de pertencimento e o que que significa ser resiliente. Seu filho, se tem o seu filho lá, o seu filho é branco, o seu filho é cristão, ele precisa ser resiliente e não querer dar a opinião dele toda hora. Ele precisa ouvir calado. Ele ele ele pertence a um grupo opressor, né?
Dois, né? Ele é branco, ele é cristão, ele é hétero. Nossa, ele é o último a falar. Isso incomoda ele? Ah, mas então ele precisa aprender a ser resiliente e ficar esperando calado. Se só houver uma oportunidade dele concordar, ele vai ter discordar, ele não vai ter essa oportunidade. Mas se ele se houver uma oportunidade para ele dizer: "Sim, eu apoio, aí aí ele ele espera que vai chegar a vez dele." Então, assim como esses três termos, há muitos outros. E esses termos estão presentes abundantemente no plano na no projeto do novo plano nacional de
educação, diferentemente do antigo, né? Então, vieram as metas ruins e agora com uma roupagem walk, ou seja, piorou o que já era ruim. Sim, piorou o que já era ruim, inclusive eh, no que se refere à educação infantil. Então, todas essas essas eh eh essas orientações para que a a as pessoas sejam eh inclusivas, isso tá desde a educação infantil. Então você vê claramente que há um projeto de deformação das crianças e adolescentes. Então eles não estão formando, eles, o objetivo não é formar pessoas, é deformar aquelas que vêm já com o seu valores da
sua família. E até por isso que eles eles querem tanto implementar essa educação integral. Educação integral não é a mesma coisa de educação em em escola em tempo integral. educação integral é aquela que envolve tudo, vai além do conteúdo e envolve os valores da seita walk. Então isso está lá dito, não com todas as, evidentemente, não com essas palavras todas. Eles usam termos bem bem eh eh palatáveis para poder a o as pessoas que vão discutir debater, se sentir inclusive constrangidas. Nossa, ele é contra inclusão. É, é a porque a pessoa tem na cabeça que
inclusão é é é incluir as pessoas que têm alguma deficiência. Não é mais isso. Quando quando os walk falam de inclusão na educação, não estão se referindo a crianças com alguma deficiência em atendê-las, em tentar fazer com que elas deem consigam atingir o seu potencial. Não é mais isso. Eles vão usar esse essa desculpa para enganar as pessoas. Mas no fundo incluir significa excluir quem não concorda conosco, quem não adere à pauta. Muito bem, Artur. Eh, é isso aí. Faça suas seus questionamentos que eu tô vendo que você já tá ansioso aí para falar. Não,
eu tô ouvindo, tô ouvindo Ana Ana falar e é um sofrimento muito, eu tô rindo, mas é porque é muito grande para mim. Eu consigo levar as coisas com bom humor, mas é um absurdo. Porque veja o que você falou que é o absurdo nessa nessa questão do programa do PNE é que eles fazem isso mesmo. Eles estão usando clichês que que vencem muito mais pela insistência do que pela evidência, entende? Então no final do dia, o que esses caras estão fazendo é querer que os pais acreditem que existe uma preocupação com a formação plena
e ampla do filho, mas o que eles querem é passar o filho à custódia de uma tecnocracia. E eh cada vez mais eles vão usando os termos que vão significando outras coisas, que é como Ana Maria falou, quer dizer, você colocar e falar: "Olha, na verdade isso aqui é inclusão". Na verdade, não é exclusão, mas isso é é uma loucura do nosso tempo e que a gente eh, infelizmente eles têm utilizado dessa dessa capacidade de brincar com as palavras, literalmente brincando, porque é uma irresponsabilidade, e enganar eh a base, né, do Congresso Nacional para tomar
conta e dizer o seguinte: se você for começar a questionar sobre esse essa esses programas, você será então acusado de ser intolerante. Exatamente. de tá de de ser contra uma educação eh que realmente eh seja ampla. Então, na verdade, o que você tá tendo é um assalto na mão grande eh da custódia, como falei, da educação do filho pra mão do tecnocratas, como se os pais e mães não soubessem criar os filhos melhor do que os pseudoespecialistas, entendeu? Então, é uma educação institucionalizada que busca ter um pensamento único, na verdade. Então, eh, o que os
caras estão implementando é isso, é a vontade de ter um pensamento único, o tópico formado por uma casta tecnocrata, entendeu? Que vai acusar eh de intolerância, de quase criminalizar o pai que esteja questionando e é mesmo deputado que esteja questionando essa pauta eh educacional. Não, por menos acho que agora até até a Tábata, né, que vai assumir o PNE, não é isso? Agora, não, eu acho que ela que vai presidir a essa comissão especial para debater o PNE. Sim. Uhum. E é sempre isso, né? É sempre uma ideia de que a educação virou esse esse
grande laboratório, eh, um laboratório em grande escala de manipulação psicológica. E parte da manipulação psicológica é a manipulação das palavras. Então, a utilização desses termos para manipular os sentimentos, dizendo: "Não, meu filho tem que ser inclusivo, tem que ser resiliente". Aí você fala: "Pô, mãe, eu tenho que aturar isso. Eu ten que, né, eu tenho que ser contra. Eh, por exemplo, a o garoto discorda do do critério de repente, né, da questão do gênero, não da questão do gênero, mas da da do do eh da origem mesmo do padrão, porque nós queremos optar por um
padrão biológico, o cara quer optar por um padrão eh abstrato, uma coisa que não tem evidência científica, por exemplo, da teoria queir. Então esse é um dos problemas, é porque teoria queir e às vezes a gente usa e bate tanto nessa questão ou porque ele é o mais evidente dos absurdos que estão sendo na nessa questão, mas não são ú são poucos, entendeu? a própria formação, se você olhar educacional, que acaba sendo eh mais ampla, por exemplo, acho que até eh saiu agora nesse nesse nessa nesse número que eles que a gente tava falando, que
graças a Deus não foi, mas até membro da escola técnica, eles acabaram formando menos gente na escola técnica do que o esperado, do que a meta. E de certa forma, de certa forma, ainda bem, porque escola técnica deveria ser uma contra uma contradição em termos. Agora a escola deia ser uma amplia ser curso técnico, só fazer um curso técnico, mas não uma escola técnica. Escola técnica, a escola tem uma outra formação, mas e não essa redução eh que tá sendo feita, que é na verdade formar pessoas pro mercado de trabalho. Então nós temos uma essência
hoje educacional que é tecnocrata, entende? Então, é muito complexo o que a gente tá vivendo, os pais não conseguem entender. E o o principal, para mim instrumento de dominação que tá sendo feito há muito tempo, eu não tô falando só da doutrinação, mas é da do domínio da estrutura mesmo, da estrutura curricular que não permite uma outra coisa. Então o cara não é só que ele tá implementando dentro do currículo, ele imprimenta dentro do currículo, mas ele também não deixa que você tenha um outro currículo, uma outra estrutura que permita que os pais então possam
optar por uma um modelo diferente como se não fosse permitido, né? Não houvesse outros modelos educacionais, pedagógicos. Então, a própria pedagogia, porque às vezes o cara vira e fala assim: "Não, Artur, eh eh a gente ganhou porque a gente não implementou a identidade ideologia de gênero, né, nas escolas ou teria quir, então nós ganhamos e etcoso está aprendendo matemática, né? Eh, como agora botaram a prioridade é matemática e português. É mentira, porque não adianta nada você botar no currículo matemático português e na prática implementar, no meu ponto de vista, a pedagogia usando o Piag e
Vigotsk. você tem um o meu problema, é não ensinar matemática, entendeu? Dizer assim, ó, eu tô tô eu tô mostrando matemática, mas a aula vai ser uma tremenda aula de rodinha, né? A aula de rodinha senta. Que que você acha desse problema, entendeu? Como é que você se sente quando encara Pitágoras? Entendeu? Como é que como é que você expressa os seus sentimentos? E é um trabalho de grupo que alguém no final das contas funciona mais ou menos assim, alguém entende e resolve. E os outros não entenderam nada, mas viram a solução e falar: "Ah,
que ótimo". Então é assim. Então você você tem um problema de uma a escola hoje autoaliena o aluno, ela não ensina, ela autoaliena, entendeu? Como se fosse uma produção massificada. Isso é um dos problemas que nós temos nós temos hoje no na no colégio, eh, e que na verdade eh tá sendo dominado pela questão pedagógica, pela questão também ideológica e pelo currículo. Então, não há uma escavatória simples a não ser um confronto muito claro e direto, principalmente da base parlamentar que tá aí, né, tá sendo discutido para dizer que esse modelo não atende. Agora veja,
eu acho que a solução, acho que muita gente discute, né? A gente discute os problemas, a solução talvez pro deputado não seja dizer assim, eh, ah, tá bom. Então eu quero, eu quero que seja do meu jeito nesse modelo que tá sendo feito dentro do PNE, porque as estruturas e veja só, o cara vai perder porque é uma é uma onda tão absurda de que vai vir em cima dele, porque vão vir com especialistas, pedagogos, eh mídia, justificativas técnicas, clichês que vão vencer, como eu disse no início, muito mais pela insistência do que pela evidência,
eh argumentos que talvez ele diga o seguinte: "Cara, fique com isso, eu só quero que tenha direito a um outro". Entendeu? talvez reconstruir dizer o seguinte: "Olha, existe um grupo aqui que quer construir isso de uma forma paralela, entende? Se a gente conseguir pelo menos construir de uma forma paralela, já é a maior vitória que possa ter para sair da custódia da tecnocracia, entende? Porque veja, tudo que eles fizeram com educação hoje, eh, complementando um ponto que Ana Maria, eh, para terminar colocou muito bem, foi uma captura, porque hoje até a escola que eles falam
em educação integral não é em tempo integral. E mesmo a escola em tempo integral, ela tem uma função. E veja como eles são canales. Eles viram e usaram a escola como mais um braço de instrumento social. assim, já que eu não consigo resolver o problema social do Brasil, né, de aliment alimentos, o garoto ficar em casa, esporte, tá na rua, eu vou usar a escola como essa essa justificativa. Então ele vira e fala assim: "Ah, pelo menos, pelo menos, olha, olha o absurdo, como nós nos acostumamos com o argumento eh eh que vil pendia o
Brasil, pelo menos se ele ficar no na escola o dia inteiro sem fazer nada, só aprendendo besteira, funk, vendo tudo que é porcaria, mas ele come duas vezes por dia." Então o argumento que justifica a escola em tempo integral é que pelo menos ele almoça e já no colégio e a mãe não precisa gastar comida em casa, entendeu? Então nós nos acostumamos no Brasil com os piores os argumentos assim, pelo menos ele tá comendo, né? Olha só, pelo menos seu filho tá comendo, tá, tá de barriga cheia, ele não aprendeu nada. Eh, tá aprendendo uma
uma cultura massificada, tá tá eh não consegue explicar o que ele o que o autor de um texto, quem me dera, se a gente tivesse falando de um livro, o autor de um texto quis dizer, né? Ele que consegue dizer a opinião dele a minha opinião. Como é que eu me sinto em relação a isso? Então ele não consegue construir um argumento minimamente e não consegue entender uma simples estrutura lógica de um argumento, né? E mas ele come duas vezes por dia, né? Ele não tá na rua. Então eu digo hoje eu digo uma frase
cara que é muito chocante. Eu digo sempre às vezes quando as pessoas falam: "Attur, por que você resolveu também, né, passar um tempo fora, né, além do quinto elemento me patrocinar gentilmente para essa brilhante excursão pela Europa e é o do Guin agradecer a todos. É brincadeira. Mas é, mas por quê? Porque eu falo: "Cara, eu preciso salvar meus filhos. Se eu pudesse salvar alguma coisa nos meus filhos, eu salvaria ele da escola". Eu digo essa primeira para eles, eu salvaria meus filhos da escola, né? Salvar hoje, se seu filho tá indo pro colégio, ore
por ele, porque ele está eh num no pior ambiente possível no Brasil, que é o ambiente do colégio, entendeu? Só ganha do crime organizado, entendeu? Mas eles estão muito próximos. É, é meio chocante, mas é verdade, porque o que tá sendo feito nessa, ele pode estar até comendo dentro do colégio, mas a dieta mental que você dentro da dada dada para ele é a pior possível. Então assim, estamos salvando o corpo para envenenar a mente. É o que os caras estão fazendo no no cultura, né? Eu não sei muito como com a gente consegue sair
desse modelo, não sei o quando, né? Fazer uma coisa paralela, mas hoje dentro do e alertar os pais, né? Eh, dentro desse modelo que tá aí hoje, eh, Trieli, eu eu olho com muito desespero para paraa educação brasileira. Ana, você concorda primeiro? E eu acho que o seu trabalho livre, pelo nome, até a gente já vê, né, livres para escolher, é meio baseado nisso, né, de do tipo, olha, ele, vocês querem esse tipo de educação paraos seus filhos, OK, tudo bem, mas eu acho que as pessoas têm que ter uma liberdade de escolher outros caminhos.
Eh, e aí você pode falar um pouco disso e até do livro, né, que você como é que fala como vai ser o livro, quando vai ser lançado e tal, porque eu acho que uma das coisas, se o caminho é mesmo esse, a liberdade de você poder escolher, a gente até tava conversando em off aqui sobre outros problemas da do ensino, principalmente das escolas públicas, a coisa do pé de meia, a gente já vai entrar nisso, mas primeiro fala um pouco desse seu trabalho que eu acho que a ideia é essa mesmo, né? é meio
que dá liberdade pros pais de falar: "Bom, eu quero um outro caminho pros meus filhos. Eh, como é que funciona?" Diga aí. Bom, primeiro e eu concordo sim com tudo o que Artur falou em relação a esse controle e há uma, ele falou da da tecnocracia, há sim um controle que vai além das nossas barreiras nacionais, porque o Brasil tem acordos internacionais com organismos que cobram determinados posicionamentos no que se relaciona à educação. a agenda eh da ONU e da agenda 2030 da ONU, que tem objetivos de desenvolvimento sustentável relacionados à educação, eh se refere
e especificamente a determinados pontos que precisam ser atingidos. E há uma cobrança, o ano passado houve uma cobrança eh da UNESCO, que é o braço educacional cultural da ONU junto ao governo de diversos países, dentre eles o Brasil. eh eh uma cobrança de que não está havendo uma educação eh para a sustentabilidade ambiental adequada, que o Brasil e e entre outros países precisa se engajar mais. Isso significa capacitar professores para trabalhar de uma forma mais direcionada o o engajamento no ecoterror, esse ecoterrorismo que eles fazem, né? e o o MEC respondeu já e aí lançou
um programa de educação ambiental. Então, não é só o governo eh brasileiro, há outras outros organismos, o o estado o a Organização dos Estados Americanos também há uma pressão. Inclusive, em 2018, houve um uma resolução eh do encontro do eh dos inter do da OEA junto relacionada aos direitos humanos, falando que o sistemas educacionais de todos os estados membros precisam garantir que eh não apenas a a educação eh de gênero esteja presente, como é preciso que haja um um ambiente seguro. preciso garantir um ambiente seguro para crianças e adolescentes que não se identificam com espectro
binário eh eh homem, mulher. Então, há uma imposição do da OEA para que as escolas brasileiras eh abracem essa pauta. A OEA está também citada na BNCC. E aí quando Artur falou: "Quero proteger meus filhos". é difícil proteger os filhos porque eh isso por estar na BNCC, ela atinge não apenas as escolas públicas, como também as privadas. Todas as escolas, às vezes as escolas privadas ainda são piores, né? muitas vezes o que a gente vê eh há um direcionamento, até porque eh de modo geral quem apoia essa essa o walquismo é uma elite eh pouco
eh aqui eu não tô falando da universidade, tô falando de uma elite sofisticada, mas pouco intelectualizada, que carrega uma culpa, que gosta de de afetar virtude. Então são muitos assim os muitas vezes são os pais das crianças que frequentam escolas privadas essas mais caras, né? Então eles frequentemente apoiam eh essas pautas, ainda que eh não para os filhos deles, né? Eles eles não vão querer submeter os filhos deles a isso. Muitas vezes eles apostam assim para para inglês ver, né? para dizer que são pró diversidade, pró inclusão, mas certamente não vão querer a filha dele
compartilhando o banheiro lá com o Marmanjo. Certamente não. Mas eh em relação aos objetivos e aí eu vou mostrar aqui esse é é a boneca do do nosso livro que será e a escola WK, como o método Paulo Freire foi retrofitado para os dias de hoje, que é isso que acontece, o método Paulo Freire foi retrofitado, foi gurmetizado para ser aplicado eh aos dias de hoje, né? E o que o que a gente viu, que eu pesquisei e que vai estar presente nesse livro, que não é um livro acadêmico, é um livro para pais, mães,
para pessoas, para deputados, senadores entenderem o que que tá acontecendo, existe um projeto claro, existe um projeto claro do Estado brasileiro e desse governo, principalmente em garantir que a escola que seja oferecida às crianças, tanto a escola pública quanto a privada, seja uma escola walk. E como é que eles estão garantindo isso? Além da BNCC, além do plano nacional de Educação, a capacitação dos professores é completamente wok. Então, se você disser assim: "Ah, o meu filho vai pra escola, a escola do meu filho não é assim, isso aí que você tá falando não tá acontecendo.
Não está acontecendo ainda. Há uma expectativa, a legislação brasileira, o que eu o que eu encontrei eh de dentro de políticas, eh resoluções do Conselho Nacional de Educação, portarias do governo, são todas nesse sentido. Então eu vou dar eu eu vou dar um exemplo aqui. Há uma resolução do Conselho Nacional de Educação do ano passado que determina que o professor deve ser um agente impulsionador da formação e da transformação das identidades das crianças. O professor deve aprender, isso tá escrito na resolução do Conselho Nacional de Educação, dia 29 de maio de 2024. O professor deve
ser um agente de transformação, de para impulsionar a formação e a transformação das identidades dos alunos. Ainda que isto não esteja acontecendo nas escolas, isso é uma uma é um passe livre. Olha, vocês professores, fiquem à vontade. Vocês não vão ser eh se algum pai reclamar, a escola pode mostrar, olha aqui, olha, tem uma resolução do CNE que me diz que eu posso fazer isso, não só posso como eu devo. Há uma uma portaria, uma portaria, não, esse foi um governo, um um documento do governo também do ano passado em relação à alocação, é um
documento sobre a alocação de vagas para escolas em tempo integral. fala que a escola precisa agir de maneira coercitiva, o termo é esse, para garantir o respeito à diversidade e contra preconceitos de qualquer maneira. Se você não vê isso aí como uma porta aberta para um qualquer barbaridade, você está dormindo. Acorde, acorde. Isso é o que está na na nocumento do governo. Eh, é uma política, é uma política posta. Então, ainda que isso não esteja eh acontecendo, esse é o projeto do governo. Então, eu pergunta aos pais, às mães que estão assistindo, esse é o
seu projeto? É o projeto que você tem para os seus filhos? Então, Artur falou, tem que ter um plano paralelo. Certamente nós precisamos de alternativas. Isso também que Artur falou, se não conseguir derrubar o o eh o Plano Nacional de Educação ou melhorá-lo bastante, porque dentro do Plano Nacional de Educação, a gente pode falar isso depois, está a previsão do sistema nacional de educação, que é um sistema de controle total aí, que vai tirar completamente a vontade, o direito dos pais de opinarem. Se eles não conseguirem derrubar isso aí, que pelo menos consiga avançar com
a regulamentação do homchooling para que os pais tenham uma opção à parte. É difícil, mas eu acho que seria, como o Artur falou, uma um uma maneira de você ter o pelo menos o direito de não seguir o que tá posto. Você você pode, do jeito que está, nós não somos livres para escolher. A gente sempre fala, o nosso instituto Livre para Escolher, a gente defende, a gente fala de vche, a gente fala de parceria público privada para que as escolas eh garantam pelo menos que os professores estejam presentes na sala de aula, que haja
um mínimo de estrutura, mas a liberdade de escolha hoje em dia o que mais ameaça a liberdade de escolha educacional é a doutrinação walk, que está presente, como tô falando, na na nos documentos orientadores, dos currículos brasileiros. Ou seja, mesmo que você tenha uma a possibilidade de colocar seu filho numa escola diferente, que seja que tem uma tendência mais livre ou de um pensamento diferente desse, eh se essas coisas passarem no Congresso, se passarem no governo, mesmo essas escolas vão ser obrigadas a seguir diretrizes que não são, estão de acordo com essa impressionante. Diga aí,
Artur. Eu vou brincar com a Ana Maria. Acho que pela primeira vez, eu vou até pedir desculpa, eu não vou concordar totalmente com ela. Você vai ficar chateada comigo, não, né? De jeito algum. De jeito algum. É, eu queria dizer pro pai que tá na escola privada que fala assim: "Ah, isso ainda não chegou na escola do meu filho". Esse é o único ponto que eu discordo, porque o que acontece hoje dentro dessas elites? Primeiro, eh, e eu concordo 1000% com você que essa elite que é o e cheirosa, como a gente fala, né? da
Farinha Lima, do Leblon. Esses caras são os que mais aprovam a cultura. Só que ele confunde o problema. Eu vejo assim, como como ele vê o filho dele sendo treinado e como o filho dele tá a escola ele tá confortável da escola não estar eh educando, mas tá preparando pro desenvolvimento da indústria, desde que o filho dele faça malabares, como diz um amigo meu argentino, né, que di malabares. Então eu cheguei e falar assim: "Ah, você sabe falar francês?" Sei. Aperta o botão. Aí ele fala um pouquinho de francês, fala um pouco de inglês, sabe?
mostra que sabe ter alguma intimidade qualquer com a matemática, não porque ele tem um conhecimento real, mas porque ele foi treinado e ele tem uma impregabilidade garantida. O pai tá confortável, ele acha que isso é educação, entendeu? E ele não entende que o o objetivo da educação totalitária, como diria Ana Har, não é não foi não é nunca foi incutir na cabeça do do filho uma convicção, não, mas é exatamente destruir a capacidade dele de formar uma convicção, entendeu? Então o pai acha assim, ah, se o meu filho tá treinado, se ele sabe, se ele
sabe um pouquinho de inglês, se ele fala bem inglês, né? Ó, agora fala inglês, né? Aliás, é o, é o, é o ápice da, do, do, do, do lado jeca e brega da para mim da elite brasileira. O pai não está preocupado agora de falar bem em português, né? Ou de emitir uma opinião. Ele que tá preocupado agora sabe falar inglês. Olha, ele fala inglês. Quando falam, então a frase, ele fala como um nativo, é o ápice da servidão moral de você criar o seu filho quase que para ser um, né, um belíssimo empregado. É
um mordomo inglês, né? Porque é o sonho do pai. Ele fala como se fosse um nativo, né? Meu Deus, que maravilha. Mas assim, eles consegu que ele fala, né? Se fala como nativo, mas o que que ele tá falando? Então ele tem uma uma capacidade eh basicamente que eles estão satisfeitos da da do garoto ter esse treinamento. Segundo, eh de fato, a escola hoje ela é não é mais um lugar de educação, ele é um lugar de regulação social e promoção social, porque esse estado do pedagogo que tá até no livro do estado do pedagogo,
ele é o quê? Que é o estado de homogeneização cultural. Então ele vira e fala assim: "Não, não chegou na escola do meu filho essa escola o porque ele é capaz de formar uma uma opinião. Aí você fala, vai ver a opinião que ele tá formando, vê se não é homogenizada, vê se não é sobre anomame, vê se não é sobre ai a pauta ambiental, vê se não é sobre eh a necessidade de inclusão, de qual o problema de você eh ver um ser eh uma pessoa, né, biologicamente eh definida por uma um padrão claro
de homem e mulher, mas você tem que usar o pronome porque veja, ele é um ser humano, é como se isso eh fosse definição apropriada. Veja, se se ele não é incapaz, se ele só se ele só cita os mesmos autores, se ele não tem a única visão filosófica e ideológica do mundo, então é óbvio que ele já foi homogenizado culturalmente, então já chegou nas escolas, né? Quando quando eu digo e veja só a canalice, eu digo aqui do europeu, é, o europeu é tão canálha, ele é tão canália, mas ele é tão canálha que
enquanto ele implementa eh PG Vigotsk Brasil e esse currículo que tá aí, aqu ele não faz isso. Aqui ele não faz isso. Então eu vou, eu falo, minha filha tem aula de latim no colégio, mas ele vai lá e acabou com a aula de latim no Brasil, entendeu? Então aqui Portugal ela tem aula de latim num colégio obrigatório, mas lá aí no Brasil eles falam: "Não, nós precisamos implementar o o sócio construtivismo, um currículo que seja mais adequado, né, à realidade de mercado." Veja, então assim, e é óbvio que existe uma uma um modelo de
destruição intelectual da capacidade intelectual eh da da das crianças. E aí o cara pensa que é só no colégio público. Esse é o ponto que eu discordo, não é? Eu concordo com você que é no privado, mas já chegou a escola OK já chegou há muito tempo na escola privada. Eu via na na educação, inclusive dos meus filhos nas escolas privadas em São Paulo, eh essa destruição chegar, entendeu? Eu cheguei no, olha só, eu eu eu eu vou me lembrar como se fosse hoje um dia, eh, contar contar a história que é fantástica, a mulher
chegou para mim e falou assim: "Não, eh, não, realmente vamos botar nossa filha numa escola um pouco mais conservadora e tal. é tradicional, tem até um nome latim, eu não vou falar qual é que eu não vou expor a escola, mas tem um nome latim. Falei: "Ah, pô, já melhorou, né? Vamos lá ver." Mas, né? Mas conservadora não é tão aberta assim, não é um modelo pedagógico. Beleza. Aí eu chego na escola, tem pintado na parede gigante uma citação do John Dewy. Aí eu falei: "Não, acabou. Olha só, se essa se essa é escola conservadora
assim, acabou". Então nós não temos e e a primeira coisa que a diretora chegou para mim e falou assim: "Não, nós aqui seguimos a UNESCO". Aí eu falei: "Ó, OK". Então é muito difícil o pai fugir fugir disso. Por isso que eh o grande desafio para mim não é nem você reformar o sistema, eh nem você é consertá-lo. É você, o nosso desafio é fugir fugir, é fugir do sistema, porque eles estão usando todo, todo tipo de arte manha. Então vou ver se você vira e fala assim: "Olha, por exemplo, por que a Táata, essa
turma cara morre quando você fala homeschooling?" Porque não tá preocupado com seu filho de verdade. Ele tá preocupado que exista e apareça alguém que possa sair desse sistema e: "Olha, tá vendo aquele cara lá? Ele foi educado por um outro sistema." E as pessoas digam: "Gente, mas isso é bom". Entendeu? Porque o exemplo é avaçalador. Então quando você chega e consegue mostrar que existe um outro sistema, é avaçalador. E veja, e sabe qual é a perversão disso? Eh, que não é só que ele fala: "Olha, o seu filho no futuro vai usar o banheiro". Não.
O pai hoje, acho que o pai e a mãe, eles já sofrem isso em casa. Porque ele senta com um garoto, um garoto, uma menina que quando ele vai começar a discutir e começar a discutir um conceito básico, não tô falando nem biológico do teoria, nada disso, ele começa a falar sobre eh conceitos aplicáveis da vida real, entende? Sobre conceitos reais. Os garotos estão tão doutrinados que eles não conseguem ter o horizonte de consciência de sair de palavras e termos dessa doutrina que já tá sendo dada. Então ele pode até saber a matemática, ele pode
até saber a história, entendeu? Mas ele começa a dizer o seguinte, ele começa a falar eh eh olha, eu tô desvalando isso, gente, não é porque ah, o Artur está eh não sei o quê, que você sabe o termo, né, regras e tá falando da família dos outros. Estou falando dos meus dos meus filhos, dos meus. Eu eu trabalho com educação também, eu sofro isso na pele. Ele já chega e começa a dizer sobre geopolítica e fala assim: "Não, mas veja, eh, a gente tem que ver porque o garoto, coitado do garoto da Síria, tá
sendo bombardeado, fal tá sendo bombardeado pelos democratas, você não conhece a história?" Então assim, todo o o o a questão geopolítica, toda a base filosófica, to toda o princípio de ideias que vai formar todas as opiniões deles, já está contaminada por uma visão única, homogênea, woke eh baseada no iluminismo, no método Paulo Freire, como você falou, é gomertizado, entende? Já está, já está. Então a gente senta, não é que não vai chegar, já chegou. Só que o que eu acho que o que é piora, né, é que isso é eh para os caras não é
suficiente, entende? Então eles estão falam assim: "Nós já ganhamos a mente de alguns, nós já estamos com com esses conceitos enraizados, com esse relativismo enraizado, né, com essa eh essa visão eh relativista da opinião e não da verdade enraizada. E agora a gente quer ampliar isso para uma nova fase, entendeu? Então o o o eu acho que os pais não entenderam que isso é uma máquina que se retroalimenta, entendeu? E e se retroalimenta mesmo, tanto educacional quanto no congresso de orçamento. Então eles pedem cada vez mais dinheiro para fazer cada vez mais coisas e ir
dominando e dominando, dominando para capturar o teu filho de uma forma de uma forma única, entendeu? Então esse que é o problema. Acho que isso já chegou assim, já tá lá, já tá assim a base para você consertar é como se tivesse olhando, fala assim: "Cara, e você não consegue ler um outro autor, ele já já nasce torto, entendeu? Ele já nasce com só com a visão, exemplo filosófica do Roussea ele ele não consegue entender a história, ele não ouviu outros autores, ele não leu outros outros autores, ele não conhece outras ideias, ele não sabe
nem a origem daquela ideia, ele não sabe ler". É, sim, sim. Não, os meus não leu nem esses leu nem esses nem nem esses que eles que eles repetem eles leem. É que eles repetem de alguém que leu mal ainda, né? É exatamente. Eles só regorgitam o que eles ouvem. É, o meu até leu, ele leu, ele lê. Mas é isso, é, eu concordo com você. Existe uma atrofia da inteligência. É o estado, eu diri o seguinte, os jovens hoje eles vivem num estado permanente de estupidez, mas eles acham que tem conceitos, sabe, bem enraizados.
Mas bem, mas dessa escola. Então, quando a gente fala do, tá falando pro pai de São Paulo que tá sentado falando assim: "Ainda bem que o meu filho não tá nisso, não caia nessa, seu filho tá nessa. Você fo com ele para conversar." É o é o o trabalho em casa. E eu faço isso também com meus filhos. Eu faço minhas as suas palavras. Eh, e eu vejo como é que é, como a coisa funciona. Eu faço um trabalho em casa pessoal mesmo, de sentar de vez em quando e falar: "Pô, o que que você
pensa disso, ó?" Mas tem esse outro lado aqui. Se não fizer isso, se deixar livre, ah, vai deixa lá livre, nesse caso, livre para eles, né, pro para essa educação. E meu filho também estuda numa escola boa, tal. Vai ser essa mentalidade. Não, não sai. Não é que ah, mostra um mundo cheio de possibilidades e você vai escolher ou vai entender o que você acha que que faz mais sentido para você. essa falsa liberdade que eles falam. Não, a gente deixa o aluno dar a opinião dele. Não deixa não, porque se ele dar uma opinião
errada na cabeça deles, vai ser uma olha, mas isso aí é meio preconceituoso, olha, mas isso aí é meio não sei quê. E isso não é nem tô falando de ah preconceito de raç, não sei o quê. Por exemplo, se você fala que uma arte é feia, se você falar isso aqui, eu achei esse é mais feio que esse já tá errado. Então assim, não é essa liberdade, né? A liberdade é só na palavra, como a Ana Maria falou bem aqui, as palavras são invertidas. A liberdade, a escravidão é o 1984 misturado com Admirável Mundo
Novo. Ô Trielei, eh, eu digo isso assim, eu quero lhe dar uma mensagem aos pais. Você não está sozinho. Veja só, eu em casa eu sou chamado de e algum por alguns extrema direita, ele faz extrema direita. Fala, por que você tirou isso? Entendeu? É porque, infelizmente, na minha educação, meu pai já não não não. Minha mãe ainda me deu uma uns cacetes, mas meu pai nem me batia. Mas eu discordo, eu tenho vontade, mas é porque hoje a situação é crítica. Merecia uma surra. Eu falo: "Cara, você merecia uma surra de cinto, velho. Acha
que seu pai é isso, né, cara?" É. Aí ele vira e fala assim, tipo assim, ele quando eu falo de arte, por exemplo, cinema. Ontem a gente tava jantar fora, aí tava falando sobre filme, não vejo mais filma. Você fala: "Não, mas você tem que ver porque os filmes são bons". F não são bons. Então assim, mas aí eu sou chamado direito. Ah, porque aí é como se o papai fosse, ele fala: "Papai apoia o Trump", entendeu? Como se isso fosse uma uma olha, cuidado que ele tem uma, ele é meu pai, mas ele tem
um uma lepra. Então assim, não, você não está só com seu filho com isso, eu sofro isso também, entendeu? Porque há uma limitação intelectual, cara. É isso. E os pais não estão sozinhos, n? Acho que a gente tá aqui dizendo que não, nós somos perfeitos, nós sabemos, os nossos filhos são perfeitos, porque eles também foram contaminados com toda essa eh eh essa dieta mental eh rica em todo tipo de carboidrato mental que o que mandaram e doce, açúcar que mandaram paraas nossas crianças. E é muito difícil, entendeu? Porque essa ideia da educação como um meio
para quando a gente passa a herança social, transmite a cultura, né, torna o jovem culto, esquece isso, isso não aconteceu no passado, então já tá aí, isso já tá valendo. O triste é que não é uma limitação eh intelectual deles, né? Vem de fora. É uma é é uma é uma limitação que é imposta de fora para dentro. Então tá realmente achatando o conhecimento, né? Ah, Ana Maria, não sei se você quer falar mais sobre esse assunto, pode falar, mas eu queria voltar. Então, a gente tá falando do macro, né? O macro é um problema,
só que são tantas, tantos, tantas camadas de problemas, né, que você tem desde essa coisa, vem lá da ONU, UNESCO e não sei quê, até o cara da escola pública aqui, eh, do interior de Tracunhase, sei lá, de do interior de São Paulo, do interior do Nordeste, que tá chegando lá, tá ganhando o pé de meia, a gente tava conversando sobre isso, e tá usando esse pé de meia de formas interessantes. Você tem o não sei se você quer falar aí em público, mas é um exemplo, você tem um exemplo, tudo bem, é uma fotografia,
é uma pessoa que falou para você, mas eu acho que não é um exemplo único, pelo que a gente tem visto, a gente essa semana foi até numa feira de bets para ver e realmente é uma coisa que veio para ficar o se a gente não fizer nada, isso vai se transformar num negócio de bilhões que só vai alimentar vícios e coisas assim. Eh, então a gente tem esses microproblemas, o problema da violência na escola, o problema do Então conta essa história do pé de meia que parece assim, nossa, que legal, pé de meia, então
o governo está ajudando os mais pobres e realmente são os bem pobres. E depois passa pro sistema nacional de educação, que aí você já explica o que que isso pode virar no macro de novo, né? porque aí é o governo impondo uma visão de mundo. Eh, a maneira como a as escolas estão sendo orientadas. de novo aí. Aí é política eh são são foi um grupo de de trabalho que o governo Lula eh fez para tratar da questão da violência nas escolas e eles estão enveredando pelo que se chama de justiça restaurativa. a justiça restaurativa
é uma é uma uma política e de disciplina e dentro das escolas que não visa nem a punição do do aluno agressor que de alguma forma eh de de indisciplina de modo geral e nem eh nem a proteção do aluno ou do professor agredido. A justiça restaurativa que faz parte desse dessa abordagem e socioemocional imposta na nas escolas, que que é por onde a cultura walk está entrando, ela busca a restauração da o o reencontro dos dois polos. Então, eh imagine que um um aluno deu bateu, deu uma cadeirada no no outro aluno e aí
o que que o que que faz? suspendeu esse esse aluno que deu a cadeirada, não, ele vai sentar junto aí, faz um círculo em que se se discute e mas aí você vai entender por o que qual foi o contexto que levou aquele aluno a dar a cadeirada e o pobre do aluno do outro, né, que recebeu a cadeirada tá lá ouvindo. Aí tem que entender até que ponto ele não contribuiu para esse estado de violência. Então, isso se chama justiça restaurativa, já está presente eh eh nas escolas americanas. Eu não sei o que que
vai mudar agora com com o novo governo, mas o governo federal eh eh mandava recursos extra para escolas que adotassem essa essa essa política de de justiça restaurativa. E eh o grupo de trabalho que foi feito no Brasil já produziu um relatório em que está a justiça restaurativa. Há inclusive uma decisão, um um do CNJ para fazer um grupo de apoio junto ao MEC. Então há há um acordo entre o CNJ, presidente do CNJ, o Barroso fez esse acordo de cooperação para implementar em todo o território nacional, tá lá também no documento, em todo o
território nacional justiça restaurativa nas escolas. Por que que eu tô falando disso? O que que acontece? Se o professor já tinha pouca autonomia para expulsar um aluno da sala de aula, um aluno violento, um aluno indisciplinado, esse esse essa abordagem vai dificultar ainda mais. E para completar, aí entra o pé de meia. O aluno indisciplinado, violento, que antigamente evadia ou ele sumia mesmo da escola, ele agora tem um incentivo para ficar, para permanecer na escola atrapalhando quem quer aprender. A gente gostaria muito que a escola fosse significativa, importante para todos e que ninguém evadisse, né?
Mas chegamos a um ponto em que o aluno chega aos 17 anos, mal sabe ler, né? Isso, isso não sou eu que estou dizendo. Quem conclui o ensino médio hoje numa escola pública, o percentual de alunos que t aprendizagem adequada em português é de menos de 30%. Menos de 30% consegue entender o que lê no nível adequado e menos de 5% em matemática. Então esse é o estado de coisas nas escolas públicas. Esses alunos indisciplinados, mais violentos, agora t um incentivo para permanecer na sala de aula, porque se ele não falta, se ele tem um
um uma presença, uma frequência mínima de 80%, ele tem direito a ganhar uma mesada, né? E ao concluir o ensino médio, ele ganha um prêmio maior. Então, além de além de ele não está aprendendo, ele está ele está vendendo a presença dele a ali, né? O, esse esse eh relato que eu tava contando para Felipe antes e a que ele se referiu, foi o depoimento de um professor e ele é professor há há há 30 anos e ele dizendo que o que ele tem ouvido dos alunos dele, o que que os alunos vão fazer com
o dinheiro do pé de meia. Lembrando que para receber o pé de meia, a família precisa estar inscrita no CAD único. Então nós estamos falando de crianças de adolescentes pobres, né? Então quais são os planos deles para o dinheiro do pé de meia? Bets, o professor diz que o que o que eles planejam fazer é isso. Então, além do Então, você vê que tá tudo errado, você tá tudo errado. Você tá dando dinheiro para a pessoa estar na sala de aula. Ele não tem e algo que deveria ser intrínseco dele, né? Ele ter vontade de
aprender. Ele tá ali para ele conseguir ter o dinheiro da da do pé de meia. Ele está atrapalhando os outros que estão, estão tentando aprender e ele está ele vai receber um recurso dado pela população, né, que somos nós que que bancamos isso muitas vezes, que vai fazer falta aos pais desses mesmos pobres para para para apostar. Ou seja, tá tá tá tudo errado. Tá tudo errado. É porque tem que lembrar que todo pobre quando vai comprar arroz, qualquer coisa, também tá comprando, tá pagando imposto. Exatamente. Exatamente. É o imposto que pesa muito mais para
quem é pobre do que para quem tem dinheiro, né? E percentualmente é muito mais é muito mais impactante para quem é pobre. Então esse cara ele está financiando o pé de meia talvez do filho dele ou talvez de outro para para o dinheiro. Ele ele quer apostar. É, em é essa é a situação triste que a gente tá e dá para ver, né, porque você anda na rua, você vai contratar alguém. Eh, e isso também pode falar de escola pública ou privada, realmente alguma coisa mais técnica, como matemática, falar um português um pouco melhor, um
pouco, viu? não muito. Eh, você vê diferença e tal, mas em geral nas ideias realmente a gente vê que e a situação tá bastante complicada e eu acho que no mundo inteiro mesmo, exceto você vai ver você vai ver lá o os chineses que estão tomando conta do mundo, aí os caras ensinam mesmo a fazer matemar, os caras fazendo coisa. Tudo bem que tem muito de propaganda nisso, mas é isso, né? Enquanto os caras estão aprendendo coisas assim, não entra o walk lá, o cara proíbe o walk e aqui a gente tá comprando essa história
walk, né? E e é triste, né? Só só complementando aqui, quando eu disse que eh eh os pais mais da elite dizem que não chegou o o alquismo, não chegou, a filha dele ainda não chegou com o negócio aqui no meio do do nariz, entendeu? Então ela, a o filho também ainda tá arrumadinho, mas o auquismo que está lá presente na escola, por exemplo, o palestrante que vai falar sobre eh a favor do MST, ele acha bacana isso, ele sabe, ele acha bacana, mas assim, a aparência ainda está ele ele ainda se sente seguro, embora
sim, eu já chegou e essas escolas mais caras, mais ainda é onde mais tem. É isso aí. Tanto é que o voto fala não, o voto o voto da na maioria do dessas votos de esquerda ideológico vem dessas escolas, né? Vem do Vila Madalena, vem de todas as caras aí e que ah causas sociais. Veja só, hoje pro cara entrar na universidade, por exemplo, eh não basta você ter uma nota boa, eles querem saber também o que você fez pr pra sociedade, né? Então que tipo de trabalho voluntário você fez e que ONGs você participou.
Então, quer dizer, no final das contas, se você falar assim: "Não, eu participei do grupo da igreja, você não vai entrar na universidade, mas se você entrou ah ajudando a cuidar de tartarugas e etc, não é tartaruguino mesmo ser cuidada, mas você também. Mas tartaruga nada, mas é uma ideologia. Não, inclusive eu gostava muito. Tem uma época que podia tomar a tartaruga lá em Belém do Pará com uma fazer sopa de tartaruga. Eu tomei uma sopha de tartaruga hoje em dia, meu Deus do céu. Eu acho que vão até acabo me cancelar depois dessa confissão
que eu já terminou sobre tartaruga que é ótimo dias de passagem. Mas você você sabe qual qual é o o problema do pé de meia? Eh, só voltando um pouco aqui, eh, também disso, é que a esquerda ela faz uma maldade que é muito bem feita. Ela ela apresenta o cenário recortado. Então, ela apresenta esse incentivo. Olha aqui, ó. Olha aqui, ó. Tem um incentivo. E, obviamente, olhando só a foto, né? É o que você falou, é legal. Ah, criança não tem dinheiro, vai ter o dinheiro. Mas o que tem por trás disso é o
cara tem que olhar, não é a foto, ele tem que olhar um filme. Quer dizer, se o Luigi tivesse aqui, ele levantava e ia dizer: "Mas um clichê desse, eu vou embora". Mas tem que olhar o filme. E qual é o filme que o cara, o cara o cara faz? É o que você falou. Ele vira e fala o seguinte: "Olha, eh, a questão econômica, como você bem disse, o cara aumenta imposto direto e indireto, sem que a pessoa perceba. Então ela acaba, na verdade é tendo um cashback desse dinheiro. Ia se chamar cashback. Então
o cashback o dinheiro já saiu dele. Não é que o dinheiro está vindo para ele, o dinheiro já saiu dele. Agora veja qual o pior disso. É que toda a política hoje desse walquismo de esquerda ou doismo que tá sendo dominado é uma política de retirada de autonomia. Porque que o cara fala? Eu vou tirar de você a autonomia financeira. Então eu tiro a possibilidade de você ganhar dinheiro através de imposto, seja através do imposto direto, né, através de imposto de renda, seja através do imposto indireto, que é no preço na de consumo dos serviços
que não aparece. Então ele vai tirando, minando a sua autonomia financeira para você ter uma dependência completa do Estado. Você não vai conseguir sair daquilo. Aí ele vai e fala assim: "Eu te dou um cashback, tá? Mas eu quero fazer uma troca com você". Uma troca. Ao invés de você ter dinheiro, eu te dar o dinheiro, né, para você escolher a educação do seu filho, que ele poderia fazer o vch. Veja, isso é um vche indireto. Eu poderia te dar o dinheiro e você escolhe a educação do seu filho. Não, você me dá o seu
filho que eu te dou dinheiro. Olha só. Pô, por que o cara então não pega esse dinheiro e fala: "Ó, tá aqui o dinheiro para você escolher a educação do seu filho". Ele fala: "Não, você me manda a cabeça dele". Porque aí o cara vi fala assim: "Mas veja, eu tô cuidando do seu filho porque ele ele tá na rua trabalhando, né? Ele não tem que tá lá trabalhando, porque isso pode gerar uma autonomia para ele e lugar de criança na escola". Veja, eu também acho que lugar de criança é uma escola boa, boa. Mas
ele vira e fala: "Olha, esse moleque trabalhando é um perigo, porque ele pode ter autonomia, entende? Então vamos comprar a autonomia do pai, vamos comprar a autonomia dele, vamos fazer com que ele venha pra escola. Eu compro o passe dele desde que ele vai aprender essa escola WK. Então, há uma inversão completa da retirada de da autonomia financeira. Aí você fala: "Tá bom, você já acabou com a minha autonomia financeira, pode me dar autonomia intelectual, mando dinheiro, escolho a educação do meu filho?" Não, não. Você bota ele para cá e eu compro o passe dele
desde que ele sente aqui e aprenda esse tipo de educação. Então, infelizmente, a grande parte da população brasileira é incapaz de entender o que tá rolando por trás disso, que na verdade enquanto a gente fala de dar um v pro pai, né, ganhar o dinheiro ali, escolher a educação do filho, ele fala: "Vamos inverter esse papel, vamos fazer, vamos comprar a educação do filho dele". E isso é uma prévia, porque veja, eh, no final das contas, eh, esse é o modelo que tem sido feito no Brasil. Olha, você, eu não vou te dar autonomia para
você comprar comida, mas fica tranquilo que eu vou te dar um dinheiro para você comprar comida, entendeu? Eu vou te dar o bolso à família para você comprar comida, mas eu não vou te dar autonomia para você comprar comida. Então, é claro que um programa social que eh precise de uma emergência, porque o cara não tem o que comer nesse momento, é justo a gente chegar lá e e tentar resolver. Mas emergencialmente, a partir daí, o legal é você criar autonomia, saída. Claro, né? O que que o cara faz? Ele cria só o puxadinho, não?
Você vem e fica. Tanto que você tem nos últimos 16, 20 anos de Brasil 40% da população brasileira no Bolso Família. E deu certo esse país? Não deu certo. É óbvio que não deu certo, entendeu? Isso virou um direito. A canalista é tão grande que você tem o direito. Veja só, o estado ele promove o direito a você ser pobre para sempre. Virou um direito. Você tem o direito de ser pobre. Direitos humanos foram. é outro termo, direitos humanos é um outro termo que foi que foi eh eh sequestrado, sequestrado. E o o nome do
do do comitê que eu tava querendo falar, que depois eu eu esqueci, é o Comitê Interamericano de Direitos Humanos, que falou aquilo sobre isso, sobre a questão da escola da da Organização dos Estados Americanos. Direitos humanos também é uma coisa que está assim, tem bastante no Plano Nacional de Educação, eh a a educação para os direitos humanos. Aí você pensa, mas o que será que eles entendem como direitos humanos? Direito humano é o é é o direito, por exemplo, eh, da do adolescente ter acesso ao aborto, é o direito humano de você da criança entender
isso. Tá numa orientação da UNESCO da criança de 5 a 8 anos. Isso está num documento do da UNESCO. entender que sexo não é sinônimo de gênero e ele precisa refletir como ele se sente em relação ao seu sexo e ao seu gênero. Essa essa é é uma orientação da UNESCO com a qual o Brasil tem acordo. Então, eh isso isso é o que tá é o que é o que está posto, né? Então, quando é você ouvir direitos humanos, sempre é, nunca é o que você está pensando. Eh, eh, assim como nos outros termos,
normalmente significa o oposto. Eu eu falo que através dos direitos humanos eles estão fazendo humanos sem direitos e daqui a pouco eh só direitos sem humanos. É, é o caminho que os caras fazem, usando os os direitos humanos para fazer humanos sem direitos e depois só direitos sem humanos. Então é é um é uma escada, entende? Mas assim, o que acontece, eles eles eles através do programa social compraram a sua autonomia de escolher comida. Então eles compram você pela comida, agora estou comprando você pela educação. Então tudo é uma compra. E em breve, como doesk
previu, eles vão comprar comprar a nossa liberdade, né? Comprar de fato a nossa liberdade. Toma isso aqui, né? Fique em casa. Tá aqui a renda, a renda básica universal. essa sua renda fechada que você vai ter direito. Mas atenção, você com através disso não pode medir tanto de carbono, você vai ter todo um crédito social que é o tiro final. Então eles estão te educando em pedaços. Primeiro eu compro a sua autonomia para você ter o que comer. Depois você vai ter a sua autonomia, comprar o o seu transporte, né? Vou te dar aqui um
vale para você poder andar eh de de ônibus e metrô na cidade, porque tá aqui o seu vale. Agora tá aqui o seu a um dinheiro, um pé de meia que eu vou comprar a cabeça do seu filho. E por fim, eu vou comparar sua liberdade de escolha, que é o GAN finale, que é a renda básica universal, que é você simplesmente falar: "Tá, eu abro mão de absolutamente todas as minhas escolhas, os meus direitos para poder ganhar o mínimo, eh, o mínimo para sobreviver e ser um, né? Nada, não ser um você não você
não terá nada e será feliz, né? É isso. Tem que ver o que é o que que significa feliz. Já que eles, já que eles invertem tudo, tem que ver que feliz é esse, né? Que definição de felicidade é essa, né? E a de você que e ai de você que não seja feliz. Ai de você vai preso. Então o o que o cara não entende é que ele vai dizer assim: "Eu não vou ter nada e você feliz". Não, você vai você não vai ter nada e você vai ter que aprender a ser feliz
sem nada. É isso que o cara tá falando, entendeu? Você vai ter que se conformar. Isso. Exatamente isso. Resiliência. Resiliência é isso. Seja feliz, porque eu estou dizendo que você tem que ficar feliz. Isso é ser resiliente. Desculpa, é o termo. Sei que o problema é educacional, mas é isso. É ser sodomizado sem gritar. Basicamente isso é isso aí. Eh, Ana Maria, para fechar, então, vamos, eu gosto sempre de fechar com um tom um pouco mais esperançoso. Eu sei que é difícil nesse nesse assunto, mas o que fazer? Então, eh, você já faz bastante, então,
ou pelo menos diz o que você tem feito, o que que você acha que é o caminho pra gente tentar pelo menos, eh, tirar a cabeça da água aí que tá difícil. É, não não é fácil. Eu acho que um dos caminhos é a pressão no Congresso Nacional. E para que haja essa pressão, as famílias precisam saber o que está acontecendo. Eh, nós fizemos uma pesquisa em 2023 e nós sabemos o que os pais, independentemente do seu do seu nível socioeconômico, eh quer paraa educação dos seus filhos. Eles querem eh crianças que eh tenham, sejam
ordeiras, sejam disciplinadas, sejam respeitadoras. aceitem a verdadeira diversidade, né? Que elas sejam verdadeiramente inclusivas. Aí eu estou falando do do real significado dessas palavras. Então, as famílias querem que os filhos saibam fazer escolhas e que assumam responsabilidade por essas escolhas. Então, sabemos o que as famílias querem. As famílias precisam entender, principalmente a as famílias que têm pouco acesso à leitura, elas precisam entender um pouco do que está acontecendo nas escolas hoje em dia. E esse é um dos objetivos aqui do do nosso livro da escola WK, então informar as famílias para que as famílias pressionem
o congresso, os representantes do no Congresso. Precisamos também chegar junto dessas pessoas que do congresso que são capazes de nos ouvir, né? A gente sabe que há uma há um lado que nem adianta você conversar, a não ser que você tenha algo para propor uma troca. A política também tem isso, né? Então a gente senta, conversa e faz algum tipo de acordo, mas é preciso pressionar para que haja o o pelo menos a opção, alguma opção que não seja isso aí. a gente precisa ter uma porta de saída para essa essa imposição desse projeto do
governo para a educação brasileira. O projeto deles é formar um exército de analfabetos funcionais, narcisistas e completamente dependentes do Estado. É isso que eles querem. Então, nós precisamos alertar as famílias, a sociedade de de modo geral e fazer pressão em cima dos congressistas para que eles consigam pelo menos dar uma porta de saída para ter a uma alternativa diferente, seja via homeschooling, que é uma é o que eu vejo mais próximamente, o projeto está parado desde 2022, tá parado no Senado, a gente precisa votar que se isso, se a gente conseguir isso já representaria um
avanço bastante significativo. E aqui quando eu falo de homeschooling, não achem que só que as só as famílias estudando com os filhos em casa. Homeschooling significa a liberdade de que outras escolas surjam, escolas não chanceladas pelo MEC. Então, escolas diferentes poderão surgir para que você, você que é pai, opta pelo homchooling oficialmente, mas matricula o seu filho em uma outra escola. esse esse outro mercado de escolas de realmente escolas alternativas pode surgir uma vez que o homeschooling seja aprovado. Aliás, acho que esse é um dos medos que o estado tem de dar em relação ao
homeschooling, a possibilidade de de concorrência real, escolas que não precisam seguir ali o currículo do MEC. Então, a eu acho que a gente tem que pressionar nesse sentido de ter um uma pelo menos de ter alternativas à escola WK. Isso é interessante que é um assunto até que a gente devia fazer um programa só sobre isso, porque muita gente vê o homeschooling como o cara, ah, o cara tem que ter dinheiro, não ter fazer nada da vida e ficar com os filhos o dia inteiro. E nem sem não necessariamente é isso o caminho que a
gente propõe, né, que vocês propõem. Então, eh, Artur, se dispar alguma coisa, a, a câmera é sua. Eu eu primeiro queria agradecer sempre a presença e a coragem, Ana Maria, porque principalmente no campo da educação, é muito mais fácil você tá do lado da pedagogia do Vigotsk, né? Eh, e da pedagogia Paulo Freire, do Paulo Freire para ser aplaudido, para reconhecer, ganhar palestras, artigos e etc. Se é uma voz eh dissonante nesse meio é extremamente corajoso. Extremamente corajoso, porque é de quem busca verdade, não de quem busca aplausos. Eu tenho bons parceiros. Eu tenho bons
parceiros. É, então que vocês não acho que que busca aplausos. É mais fácil buscar aplausos. É mais fácil. Seria muito mais fácil, né? Muito mais fácil. Você imagina se você tivesse hoje no do lado da mentira, estaria lá no Todos pela educação, com certeza muito mais importante do que a Priscila Cruz, porque você tem muito mais capacidade do que ela. Então, que bom que você tá na no lado da verdade. Mas é, evidentemente, óbvio, quem viu minhas críticas, né, diz: "Poxa, o Artur é totalmente desesperançoso com tudo. Não, não sou por causa exatamente de iniciativas
como a sua, livros, eh, internet, a verdade tá aparecendo. E tinha um, tinha uma história que era contada na época do mercado financeiro, que é um pouco politicamente incorreto, por isso que eu vou contar também, porque já que somos, né? Mas é assim, o cara contava assim de soluções que não funcionam, né? E que elas acabam se autosabotando, né? Se autoevidenciando como falsas. Então, se uma um menino, né, a gente contava que o menino chega pra tia Velha e a tia Velha tá se maquiando lá no em frente espelho, né? Aí ele fala: "Tia, por
que você se por que você passa maquiagem todo dia e tal?" Ela falou lá para ficar bonita. Aí ele falou: "É, mas porque você não fica?" Então, a pedagogia Paulo Freire, ela tem um negócio, ela ela maquiagem que não funciona porque ela é feia mesmo. Não adianta botar maquiagem, ela não vai resolver. Então, a tendência, na verdade, primeira coisa, que que vai acontecer com a educação walk? Será que eles vão ganhar? Não vão, porque os pais vão ver que ela não funciona, porque ela não é uma educação, entende? Então, eh, eles vão uma hora vão
acordar para a imbecialização em massa, que é o que já tem acontecido. Veja, eu me lembro, sem me estender aqui na despedida, que há 3 anos ou 4 anos atrás, eh, eu lutava e nós lutávamos na época da pandemia loucamente contra essa educação de tablet. E a própria Tábata que agora se acovarda, né, de tudo que ela fez, fingindo que não aconteceu nada, em que ela sabotou a educação do Brasil, ela sabotou o a educação das crianças com essa história de não vamos tablet, tablet, tablet, que a gente falava, cara, são mal, não, não se
educa a criança por aí. O própria própria, a própria invasão, né, de do Google School, esqueci o nome do software, que invadia as escolas, todo mundo querendo ensinar só exclusivamente pela internet, sem querer fazer a criança escrever. sem ensinar caligrafia, todo tipo de coisa. E isso era a grande onda que surgiu no Brasil. E pouquíssimas pessoas se levantaram com pouquíssimas, dá para contar no dedo as pessoas que se levantaram contra isso e apontava Finlândia, né? Islândia, se acho que é Finlândia. Finlândia como grande marco educacional, porque lá se usa tablet e de repente a própria
Finlândia olhou e falou: "Cara, se virou uma bomba dentro dos colégios aqui e eles proibiram e aí veio uma onda de que isso faz mal. E esses mesmos, e desculpa os adjetivos, eu tento sempre ser mais usar mais substantivo que adjetivo, mas às vezes não dá. Desses canalhas que promoveram isso, inclusive Luís Inácio Lula da Silva, Tábata Priscila Cruz hoje apresentam, se apresentam como os mesmos que estão proibindo tablet e celular na escola. É, obviamente por outros motivos também, porque estavam se gravando o que tava acontecendo lá dentro. Então, há uma diferença entre você não
usar o celular para ensino e proibir de se gravar uma aula sobre o que tá acontecendo, mas eles são canalhas, eles usam dessas artimanhas, né? Eh, diz: "É, realmente, se não deu certo, a gente aproveita e tira". Então, é óbvio que existe, eh, inclusive até porque você pode deixar a criança com celular e ensiná-la a usar correto corretamente isso aqui, não como ensino, mas eh como meio, né, de pesquisa, etc. e quanto se de fato tá ensinando. Então, veja, eh, eu tenho eu tenho a esperança de que esse hoje a discussão eh primeiro, oísmo não
funciona, eh, não funciona como método educacional e pais estão percebendo isso e existem inúmeras iniciativas. Então, eu acredito na política do semeador, né? Cristo sempre disse isso, joga a semente. Nem sempre nós cristãos vamos ver eh essa semente prosperar. Nós não vamos entender. Uma semente que foi plantada hoje, ela vai prosperar daqui algumas dezenas eh de anos. Então, o fato é que hoje pelo menos há uma resistência muito grande em relação a isso. Está surgindo, está tem esse debate. É claro que eles têm a máquina na mão, mas eles têm a máquina na mão para
implantar uma mentira. Então, ela não vai funcionar. Essa é a boa notícia. Não vai funcionar. Então, se você tem o seu filho que está protegido contra o queísmo, não ache que ele sozinho vai ser muito grande para lutar contra isso tudo, porque ele vai lutar contra uma massa de gente imbecilizada. Então, ele irá ganhar. Proteja o seu filho do pro doqueísmo e farei o jabá. Compre o livro da Ana Maria. Não ganho nada com isso, mas compre o livro. Lançaremos em julho, viu? Aguardem. Começo de julho vai estar disponível. Julho. Maravilha. E também vocês que
estão aqui no YouTube, talvez não saibam, a gente tem um canal no Instagram que a Ana Maria tá lá toda semana, né? Tem um, pelo menos um vídeo e a gente tem vai fazer agora um outro projeto com ela, que é justamente explicar no detalhe essas coisas do PNE, que às vezes tá numa linguagem diferente. Então a gente vai tentar traduzir isso para as pessoas comuns como eu e você. E aí, então acompanha a gente também no Instagram, acompanhe no X, em todas as as outras redes. E muito obrigado pela presença neste programa especial, especialíssimo.
Um prazer estar com você aqui, Ana Maria. O Artur é um prazer. Aquele é prazer de amigo que você vê todo dia, mas é um prazer sempre. Prazer meu. Eh, e muito obrigado a todos que nos acompanham. Até os próximos programas. Um grande abraço.
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