Olá, sejam bem-vindos à Paulista de Psicanálise. Em nome da pessoa do nosso diretor Alex Papis e de toda a equipe da escola, eu agradeço pela presença de cada um de vocês nesta. Deixa eu mais estilizar o binário.
Ei, o tempo de troca de conhecimento compartilhando informação, conteúdo. Quem eu sou, né? Eu sou Marcelo Moglia, me chamo Marcelo Maia.
Eu sou psicanalista, sou membro do Instituto Melanie Klein, que é um departamento interno de PP. Sou formado pelo IBGE e há quase dez anos estou atualmente à frente da equipe docente do programa de formação da escola e também dos cursos de extensão da nossa Escola Paulista de Psicanálise. Eu resido no interior do Paraná, mais precisamente no Norte do Paraná.
Então, meu amor por esta verdade vai ficar bastante evidente aqui pelo sotaque. Eu moro no interior do Paraná, no norte do estado. E se você quiser obter mais informações sobre o nosso trabalho, eu coloquei aqui para vocês o nosso site: www.
marcelo-maia. com. br.
Temos, além de mais informações sobre o nosso trabalho, a nossa caminhada, a nossa história, tudo bem resumido e disponível para vocês ali na página. Tá certo? Mais uma vez, é uma alegria compartilhar com vocês esse material que é bastante inquietante, intrigante, e considerei bastante relevante, tendo em vista que estamos no inverno.
Ok? Alguém conhece ou já tinha ouvido falar desse artigo do Freud "Bate uma Criança"? Alguém que está aqui na sala, de alguma maneira, já tinha, a Mara já tinha.
Já, o Leomar, esse texto, você já tinha lido o material? Não? O César também conhece o material?
Ou também, gente, coloca. O nosso objetivo aqui hoje, prestem atenção, é pegar um texto dessa envergadura. Boa, não persistência.
Se compararmos os materiais de Freud, temos aqui material para explorar durante, e não seria suficiente no prazo de 40 a 50 minutos de trabalhar esse material com a devida profundidade que ele merece. O que, tal qual os demais textos de Freud, são materiais ricos de informação, são materiais plenos de conteúdo, e uma sequência de conceitos que mereceriam, com certeza, uma exploração. O bloco, cada caso que cada um de nós queremos fazer aqui hoje é apresentar para vocês esse tipo de Freud, mas sob as lentes de uma observação mais abrangente.
Nossa intenção aqui não é se limitar a questões de natureza técnica e clínica ou a um ciclo diagnóstica. Nós entendemos que há um lado para fazer isso aqui e, claro que, como disse, mereceria um capítulo à parte, trabalhar alguns aspectos mais de natureza clínica, tendo como pano de fundo o material dessa dimensão. Uma ideia é a gente colocar uma lente, um holofote sobre o texto e tentar analisá-lo para além da sua natureza técnica, teórica, clínica ou essa ideia psicodiagnóstica, né, como Freud de certa maneira sustentava com muita precisão.
Então, por que que eu estou dizendo isso para vocês? Na verdade, a intenção não é discutir teoria pela própria teoria, discutir a teoria tão somente como uma teoria de psicanálise. Mas é utilizada essa teoria como modelo para, além da nossa clínica, utilizá-la como uma base e a gente pensar os fenômenos da sociedade moderna e a dinâmica das relações humanas.
Por que que eu estou dizendo isso? É possível você sair de uma teoria psicanalítica, transformá-la num modelo, um modelo para você pensar o mundo, ampliar seus horizontes, construir um olhar diferente do mundo pelos vértices da cercados. Vou pegar uma teoria psicanalítica, por exemplo, para ela colocar, lado a lado, experiências do mundo para além da experiência clínica ou das dimensões da relação analisando analista ou das 18 diagnósticas de Freud.
Aí dá, exatamente, é olhando para o mundo a gente poder saber que podemos contar com teorias. A psicanálise pode nos ajudar a ampliar horizontes, nos ajudar a pensar e observar o mundo por outros versos. De certa maneira, de uma maneira muito séria, a gente vai brincar um pouquinho com a teoria.
A gente pode fazer um uso quase que alegórico, sem que isso seja demasiadamente jocoso, né, ou irresponsável. Mais uma maneira muito criativa a tentar contar para vocês que vocês não precisam pegar a teoria e se limitar apenas para uso único ou teoria por própria teoria. Tudo bem?
Então, é nessa pegada que a gente pretende caminhar aqui, nessa noite, nessa exposição. Isso significa que nós podemos sair daqui estimulados a fazer isso como um exercício. Cada vez que você ler uma teoria psicanalítica, você possa entender que ela pode ser utilizada da maneira mais criativa possível.
A teoria do Sertão, na verdade, o que é uma teoria? É um pensamento do Paulo César Sandler, numa entrevista à vida. Na verdade, a teoria é a tentativa de dar uma resposta para aquilo que você não consegue iluminar, aquilo que não é possível compreender.
Você, então, aplaca essa angústia, essa dúvida, a partir de uma construção teórica. Então você coloca ali na teoria como tentativa de aplacar algo que nós não sabemos. E ligando-a, mais nada mais é do que ver se há alguma coisa sobre a outra, justificar alguma coisa que, por ora, não temos conhecimento.
Então não precisamos elaborar um trabalho teórico que tente nos aproximar de um universo, de um objeto de estudos que procura, por ora, não se tornar tão compreensiva. Então eu ia justificar uma coisa pela outra, basicamente é isso. É o nosso estímulo aqui, exatamente.
É estimular você, toda vez que você se deparar com uma bateria, ficar na lista, você possa aprender a utilizá-la para outras possibilidades, a aprender a usar essa lente para enxergar o mundo também. Eu digo que as teorias psicanalíticas têm muito a contribuir também nesse sentido, né? Até porque a psicanálise dialoga muito bem, obrigado, com outras áreas de conhecimento.
Você pode. . .
Usar a seguir metal canais como uma ilha, né? Ele da fantasia, literalmente, o muitas pontos de acesso. Então, há algo muito aberto para dialogar com outras áreas do saber e para te alocar para o mundo.
Com certa maneira, a gente não precisa ficar restrito à teoria psicanalítica somente dentro dos campos. A análise, a da fisioterapia, das dimensões clínicas. .
. Ó, fiz bem um ok! A gente vai começar.
Estou fazendo uma breve exposição da obra de Minas Gerais. Para quem já leu, se quiser deixar alguma contribuição no chat, fique bem à vontade. Alguma coisa que vocês queiram contribuir?
Olha, já disse: penso que tem como as observações interessantes. Se você queira fazer, sinta-se à vontade. Levando também que, a questão das perguntas, a gente vai abrir um tempo no final do nosso encontro para a gente ler.
Vamos encontrar respostas? É importante que saibamos, para não sair daqui aprendendo a fazer boas perguntas. É, mas nós não precisamos nos preocupar de repente em encontrar respostas para tudo.
Mas vamos ter um tempo no final para a gente poder interagir, vocês quiserem fazer perguntas, trazer pontos que queiram ressaltar dentro de tudo que a gente está trabalhando. Ok? Se você olhar no título do artigo, "Baixíssimo uma criança: a contribuição para o estudo da origem das perversões sexuais", é um texto ao estádio nos 19.
Veja bem: contribuições para a origem das perversões sexuais. Notas, e o Freud não está falando aqui do indivíduo alicerçado predominantemente numa estrutura perversa. Ele, por Freud, classificou as três estruturas: neurose, psicose, perversão.
Quarta: falando de perversões sexuais. O que eu quero dizer com isso? Bom, existem três fatores importantes para a gente entender a própria sexualidade.
A infância inibe o pulsar. São três fatores e estão ligados ao pensamento do dia. Então, vejo outra: tem a sexualidade envolvida, e tem o fator, o aspecto funcional.
Isso, de certa maneira, é um tripé de sustentação do pensamento freudiano. E o texto só está falando necessariamente de neuróticos e, de alguma maneira, certa, alguma perfeição. Estou passando pelo viés da sexualidade.
O que não tem como pensar pros não seja pelo tapete, tá? Pelo tablado, pelo palco da sexualidade. Foi assim que Freud construiu ali, sensorialmente, toda a sua psicanálise.
Então, é um texto do dia certo. Aja ver, inclusive, e o Freud, ele não explorou a contento a clínica das perversões. Ele até vai dizer isso no texto, em um momento, e diz: olha, o perverso, a pessoa dentro de uma condição de perversão sexual, se não for pela via do masoquismo, ele não vai procurar nada.
Até porque o Freud tá escrevendo um texto onde ele associa perversão sexual, por exemplo, ao sentimento de culpa e aos casos de neurose. Vai falar com ele, de novo, neurótico obsessivo, do masoquismo são características que não predominam no perverso. Plástico, naquele a personalidade está totalmente estruturada na prevenção.
E seria, hoje, por exemplo, psicopatas. Você fala de culpa, o psicopata não sente culpa. Desculpa, não se jeito masoquista.
Ele não pensa no sofrimento dele. Ele não gosta com o próprio sofrimento. Ele posa com o sofrimento do outro.
Ele é totalmente sádico. Fazer do perverso é o supremo, é a dor do outro, é o prazer pela dor do outro. Então, já é o primeiro mito que estamos quebrando: o texto não é onde Freud fala sobre um indivíduo necessariamente pervertido ou perverso, do pedido de personalidade estruturada, mas neuróticos que, de alguma maneira, transitam também nesse movimento de perversão sexual.
Certo? Neste ensaio, Freud procura criar, com base nos estudos de caso, ele acolheu os casos da sua clínica, e ali a notícia sobre estrutura da fantasia e o estatuto das perversões sexuais a partir de seis casos. Embora peça que vocês vão ter em mãos, depois, os comentaristas no rodapé, um dos comentários, e com seguinte: quase cita cinco casos e explicou que há indícios a pronto que esse texto caso teria sido a sua própria filha.
Lá na frente, não se sabe ao certo se tem uma procedência. Comentarista que diz isso opinou na tradução, né? A versão que eu tenho aqui, se eu não me engano, é de Deus mesmo.
Três, mas não sabe o que é isso, nem vem ao caso. Tá? Potente aqui, o Freud seleciona casos, experiências da sua clínica, e a partir daí ele desperta, levanta alguns questionamentos a respeito do lugar da fantasia e da perversão sexual nos pontos de suas teorias.
Tá? E não é um assunto novo. Volta suas perguntas, temas.
Ah, mas é um tema que pode já flertar com ele desde os três ensaios sobre sexualidade, lá, esse, publicado em 1905. E também não foi o único texto que ele publicou para falar sobre perversões sexuais. Ele publicou outros textos, digo, leva o nome de fetichismo, entre outros.
Aí, o Freud bem, isso por vezes, o outro tenta se aproximar do conceito de perversão sexual. Como disse, o Freud não constitui uma clínica baseada na perversão. Toda clínica do Freud está alicerçada na clínica da neurose, assim como esses podem, inglesa, na clínica da psicose, por exemplo.
Mas ele deixou alguns fios soltos, algumas pontas soltas. Muito interessante, até hoje, ainda não se costuma na clínica psicanalítica para perversão, do próprio Freud, numa frase do texto, matou essa charada. Difícil, vai procurar, vai mesmo.
Ou talvez até por essa relação, é difícil você pensar um trabalho da clínica com ênfase no Ben 10 clássico, desse de personalidade estruturadas, o presidente do não é o psicopata, etc. e tal, mas aquele. Então eu decidi dar uma contribuição.
Por quê? Porque ele se interessa pelo tema do masoquismo, o que era muito notório e impaciente, neuróticos, principalmente histéricos. E o tecido, e aquele entrou dos Montes.
Custam sobre a clínica da perversão e essa relação que ela possui uma neurose, nesse caso, que ele vai chamar de fantasia perversa do neurótico, com alguma probabilidade da paranoia. Ele não vai, ele disse isso, não parar. Olha, pode ser isso, nos leva, isso tem um desmembramento da psicose, mas não é o objetivo certinho, então nem vou mais falar desse assunto.
Tudo bem, ele volta a falar: "Olha, eu estou falando aqui com a relação que pode haver de um paciente neurótico ou uma fantasia. Aquele momento aqui de fantasia perde essa. " Ok, tem uma fala do Frozen assim no texto: "A conceber uma fantasia emergente na primeira infância e voltada para a satisfação auto-erótica só pode querer dizer que se trata de um traço de perversão.
" Tá aqui a tese de Freud e eu estava que ele percebeu, ele notou, então da fantasia, uma fantasia que de alguma maneira tinha uma profunda relação de satisfação e de prazer. E ele disse que isso não poderia ter surgido pelos mecanismos neuróticos convencionais. Ele já estava expondo desde a interpretação dos sonhos todos os desenvolvimentos da sua primeira tópica, posteriormente vir a segunda tópica.
De 24, ele fala: "Tem alguma coisa acontecendo do ponto de vista de funcionamento psíquico fora da curva. " E fora da curva ele já estava tendo, depois até 19, ele já estava com toda essa ideia de funcionamento de neurose, de vida psíquica muito bem estruturada, muito bem organizada, mas ele acreditava que aqui para uma fantasia, sabe, elevada, estaria investida um alto grau de prazer. Isso não seria possível somente pelos mecanismos convencionais da neurose, exatamente por causa da força exercida pelo recalque e por onde esse prazer escapava, por onde esse desejo fluía, né?
Então, a divisão ou tem alguma coisa que acontece fora da linha, fora da curva, alguma coisa paralela, alguma coisa subversiva, alguma coisa acontecendo além desse mecanismo. Então, é o Android fazendo essa possibilidade: "Olha, me parece que às vezes as águas da neurose correm um odor de perversão. " Então, tá tendo vazamento de algum lugar.
Oi, tá vazando de algum lugar o processo que não é possível. Não tem que só cheiro de neurose, tem um cheiro de perversão. Ou, segundo Freud, a fantasia perversa da surra que ele vai falar no texto, ela era vivenciada e controlada a partir de cenas reais.
Ele vai trazer essa informação a partir daí, na forma de informações que pacientes traziam para ele na clínica, que tinham uma relação, portanto, em que ele vai chamar aqui no texto metaforicamente de fantasia da surra. E ele vai dizer: "Porque chegava essa fantasia na sessão. " Normalmente, eles associavam a relatos de cenas reais com a família, né?
Ele cita no texto que já naquela época, principalmente jovens, tinham acesso a algumas literaturas e que essas literaturas, de alguma forma, estimulavam e influenciavam o desencadeamento dessas fantasias. Mas, principalmente, ressalta o fator polar, porque um de vocês sabe que vem de uma cultura vienense, né, fim do século 19, numa transição ali, fim da era vitoriana, mas onde os móveis e ainda os padrões eram muito conservadores. Entre esses valores padrão, o modelo escolar ainda se batia na criança, se repreendia a criança na escola.
Você assiste o filme "The Wall", do Alan Parker, e há um momento em que o professor bate nas crianças. Por mim, as crianças em sala de aula gritavam com elas de forma muito agressiva e, em alguns casos, aplicava até a doente ótima régua, por exemplo, para bater naquela criança. Então, era muito comum no tempo histórico a criança ser repreendida fisicamente pela figura do professor em sala de aula, né?
Algo que na vida moderna é absolutamente inconcebível. E isso, algumas coisas por aí, né, ainda é hoje. Ele vem, mas você não pensava nessa página, fim do século 19, século 20, e essa cultura perdurou durante muito tempo, ainda principalmente no Brasil, onde se dava ao docente, ao professor, autonomia inclusive, se necessário fosse, de exercer a correção de modo físico, ou seja, batendo.
Isso também acontecia na liderança religiosa, certa forma, não é? Ok, muito bem, claro que a ideia aqui não é a gente aprofundar a respeito dessa questão da pegação, o que merece um capítulo à parte. A escola já tem, inclusive, alguns vídeos, o uso a binário sobre fantasias e sobre perversão, onde ressalta o texto, a ideia, o conceito com maior profundidade.
Mas eu recortei aqui a questão do indicação de um livro da Elisabeth Roudinesco, chama "A Parte Obscura de Nós Mesmos", que vai caçar um pouco dessa questão, como que a neurose preta com a perversão, né? Um todo mundo, vejo, outra transita por aspectos perversos. Todo mundo dentro de si mesmo, outra tem algo perverso dentro de si.
E esse livro trabalha esse assunto com muita propriedade e, inclusive, aí, a PP tem um vídeo polícia, do YouTube e um curso breve que nós vimos em São Paulo, na Martins Fontes, de alguns anos, mas o tema é bastante atual, inclusive tratando desse tema, "A Parte Obscura de Nós Mesmos", por lá nos canais no YouTube da IP. A partir do estudo das mesmas, foi um curso breve, a marca confirmou. Obrigado, nós temos polido esse material lá, muito legal.
Passando esse tema da relação da perversão ou não para os neuróticos de cada dia, né, é um dos componentes a função sexual. Olha que pode levar, nos dizer, teria antecipado, ele vai farejar, ele vai investigar o que está acontecendo hoje, tá vazando, porque trago o da, o cheirinho de perversão, tem vazamento de algum lugar. E aí ele disse: "Quantos componentes a função sexual teria que ser antecipado aos outros no curso de desenvolvimento, tornando-se independente, pré-faturamento, irá se fixar como traço de permissão infantil.
" Essa perversão não necessariamente dura a vida toda; quando recalcada e substituída pela sublimação, ou seja, aquilo que é, é o desejo socialmente aceito, né? Por exemplo, caso contrário, ela se conserva até a. .
. Fase adulta com traços de aberrações sexuais. Eu recomendo um vídeo muito legal: documentário no YouTube "A Ira de um Anjo".
Alguém já assistiu? Fala sobre a experiência de uma criança por trás da perversão. Olá, tudo bem?
O documentário dos anos 90 tá disponível lá no YouTube. "A Ira de um Anjo" tem tanto um filme, pois virou uma produção cinematográfica, mas tem um documentário real onde ali são exibidos os vídeos das sessões que eram feitas pelo psiquiatra com a criança com traços severos de perversão, e alguns arquivos que você encontra também na internet são depoimentos dessa criança agora adulta. Já adulta e todo o processo de transformação dela é muito bacana.
Se você também quiser ter acesso, né? Para entender como são, senão predominantemente arcaicos, os sistemas rudimentares da natureza psíquica, entendido? Não importa, quero dizer que é um mecanismo que vai acontecer em algum momento, ali, um momento bastante rudimentar na vida psíquica, mas que, se não for muito bem alinhado, ajustável, organizado, ele vai deixar vestígios para a vida adulta e vai trazer desdobramentos e implicações na vida dos adultos que exatamente aquilo que percebi ali na sua clínica.
Bom, antes, porém, a gente precisa ter uma noção do que são fantasia e perversão. Sem antes eu já, nesses vários, é traçar um aval, traz algo mais profundo, decente. À Flórida, você pode pensar que fantasia é aquela ideia que nós temos em nós mesmos, né?
Da nossa realidade. Mas o próprio Freud vai explicar ali, dentro do contexto do texto, porque ele pensava ser fantasia. Eu fiz uma extração aqui livre, né?
Cada um, ele mais ou menos vai dizer no texto assim: que fantasia seria uma ideia, uma representação ou uma situação imaginada, ligada a sentimentos elevados de prazer, podendo ser reproduzida inúmeras vezes, de maneira consciente e inconsciente. Ele dá um exemplo: lá, o organismo, ou, caso, a masturbação, pode ser, né? As outras possibilidades, uma ideia, uma representação, algo mental investido com uma quantidade muito grande de satisfação e prazer, né?
Então, aliás, parte dessa fantasia não deixa de ser precipitada. Não decidi se resta de energia pulsional. O que é?
Para ver se o trabalho da pulsão se desloca para o campo das ideias e essas ideias passaram a ter uma conotação bastante sexualizada e erotizada, investidas dessa sexualidade, dessa livre fantasia. Isso já ele não explica necessariamente porque ele entende-se a prevenção. Ali, no texto, ele toca a questão da perversão.
Acho que você vai ver. Laplanche não se escreve perversão da seguinte maneira: são formas de obtenção de prazer atípicas e, na visão freudiana, algo fora da curva. Porque o que o Freud defende é uma coisa chamada norma, no ato sexual, pênis e vagina.
Ou seja, o prazer é obtido por outros objetos e móveis sexuais. Aí ele segue: fetiches, exibicionismo, pedofilia, bestialidade, ninfomania, frotteurismo, sadomasoquismo. Minha lista até das notas que é uma forma de obtenção de prazer fora daquilo que era tido como normal.
É difícil falar hoje em dia a respeito de normalidade. O que é normal para mim pode não ser para vocês, e vice-versa. E o Freud, como todo o seu trabalho, né?
Foi sustentado, Eduardo da Medicina e ancorado na teoria da sexualidade. Ele precisava se utilizar de conceitos evidentemente também ligados à sexualidade. Nem eu falar de sexualidade e de repente estar falando de repolho, tomate, cebola, não dá, ou de carro, motor, estrada.
Ele teve que usar conceitos todos eles interligados ao tema da sexualidade. Eu tô liso o seguinte: que ao modo de funcionamento psíquico que ele chama de normal, e os neuróticos de cada dia, não os neuróticos mórbidos, adoecidos, por meio de se inscrever um traço de normalidade, é tão normal quanto ter um pênis e vagina. E veja bem, então ele se utiliza disso para construir a subtração, essa metáfora, essa analogia, quase que uma alegoria mesmo, para dizer: olha, a mente funciona assim.
Nem de saudável, é que nem pênis e vagina, tudo dentro da normalidade. É, né? Agora, se saiu disso, não é mais normal.
Então, nós temos que dar um nome para isso: é perversão. E do denotativo da palavra, é colocada ao lado alguma coisa que é separada, que acontece separadamente, né? Algo, alguma coisa que se salta.
É a melancia que salta do caminhão. É sério esse conceito de intervenção. Então, tudo que vai acontecer do ponto de vista psíquico, fora de um grau de normalidade, que forma entender como normalidade dentro da dimensão neurótica, ele vai chamar de perversão.
Aqui já podemos extrair um recorte, já que eu tô falando de uma releitura, vocês não acham coisa? Porque hoje, por não pensar assim, vai me falar que pensando que é normal o que não é normal, a violação de regras, a violação de normas, a violação de leis. E não deixa de ser o desvio.
Dentro da clínica, muitas vezes a clínica se perverte, as relações humanas se pervertem. Elas fogem daquilo que se esperava de um certo grau de normalidade. As relações políticas, o que nós estamos vivendo hoje no Brasil, um cenário completamente perverso, não é?
Mas instituições, questão da corrupção, a questão da violação das regras, principalmente com as medidas de proteção, aí, combate de segurança à contagem com um vírus. Ele teve as pessoas lá: vamos lá, vamos beijar, vamos para a praia, vamos brincar, vamos aglomerar. Fazer os tempos.
Aqui no interior do Paraná, pegaram um grupo, a polícia flagrou o texto fazendo festa no meio de um canavial. Esperam escondido na cama, uma plantação de cana, e o som comendo alto. Não tinha como não identificar, não achar, né?
Não tá nem um drone para localizar. A polícia baixou lá, e todo mundo sem máscara, te abraçando, pegando. Então, bom, então pode vir.
O vídeo para na. Empresa, isso daí, né, na mídia, então a gente vê uma quantidade de violações acontecendo. Se não, deixa ele tomar corrupção perversa.
Nota como a gente já começa a pensar e observar as coisas tendo como pano de fundo essas premissas psicanalíticas. É nesse sentido que lidar com a teoria, porque ela disse que o pai dela, mais usando esse sabor, mais sendo enriquecida dessa possibilidade de: "Olha, eu conheço uma teoria quando for escrever sobre isso para um outro fim, mas que pode ser usada para a gente enviar essa discussão. " Tá, então são dois conceitos centrais para se entender: fantasia e perversão.
Freud vai nos dizer que a perversão na criança não fica mais isolada da sua vida sexual, mas é na corrida dentro dessa trama de desenvolvimento. Então, ele já não vê isso como uma anomalia, não sei se excluir essa experiência, mas em seguida essa experiência dentro da vida psíquica lá dentro. Ah, tá, sua vida psíquica.
E qual seria a relação dessa perversão sexual colocada em relação a um amor incestuoso com Édipo? Bom, e depois que ele sucumbe, que a resolução do Édipo permanece em geral sozinha como uma sequela ou merdeira de uma carga carregada do sentimento de culpa. Então, olha o que o Freud tá dizendo: como assim restasse?
É um resto de construção civil. Terminou a obra, resolver o Édipo. Mas se for ali uma querela de informações que estão colocadas ali no canteiro de obras, ou como aquele estilo de precipitado, a gente usa essa metáfora também para entender.
E Diego, é como se a água do mar, em vapor, se formasse uma crosta de sal. E a gente pode dizer que o Freud vai identificar essa qualidade, essa perversão, ou uma qualidade que é resultado do período de resolução no complexo de Édipo: um resto, que é só de sobra de algo outrora ligado à ideia de um sexo A, e associado ao sentimento de culpa. Por isso, dá para dizer que esse indivíduo está com a sua estrutura de personalidade alterada, exatamente por causa da questão do sentimento de culpa.
São restos de uma experiência que ele chama de resolução do complexo de Édipo. Para Flávio, toda a perversão deriva de um complexo de Édipo, este sendo a nova forma da neurose. Elas servem como cicatrizes.
O que ele quer dizer é que, muitas das vezes, essa cicatriz pode não fechar totalmente. Eu lhe disse que, ao chegar na fase adulta, na fase genital madura, ainda existem reminiscências dessa cicatriz que não fechou. Isso é uma pessoa real e goza que cultiva fantasias e perversões sexuais.
Vamos falar um pouquinho das fantasias. A fantasia da surra, e o Freud, no texto, vocês vão ler depois, percebe que ele deu mais ênfase a uma fantasia das meninas, que é mais fácil. E é assim que ele diz: "Olha, é mais fácil falar pela ótica das meninas do que falar pelos meninos.
" E aí é mais complexo a coisa, tá? O número da rua fala pela visão das meninas, né, pela praticidade do processo. Então, a gente teria que dedicar uma atenção muito à parte para poder entender com clareza por que Freud escolheu, na tônica desse seu tratado, a questão da fantasia nas meninas e não predominantemente nos meninos.
Embora ele vá comentar a fantasia dos meninos, ele considerou improvável traçar um simples paralelo de sexo, querendo substituir o gênero das figuras fantasiadas, se as meninas são assim, então só inverter o gênero e aí passa a ser dos meninos. Não, isso seria algo reducionista, motociclista, que ele jamais se permitiria fazer. Tá, e ele vai dizer agora, voltando à questão da fantasia, que a evolução dessa fantasia de surra vai ocorrer em três fases.
No caso das meninas, pode ser que nos meninos ocorra em duas fases, é excluída a primeira, no qual das meninas a primeira e a terceira fase possuem um caráter estático e consciente, e a segunda, a do meio, de origem inconsciente. A fase masoquista tem dois pontos centrais e começa a brotar da perversão. Aqui, a relação está entre o sadismo e vai corroborar lá na frente para a gente entender pulsão de morte e outros temas importantes.
Então, Freud diz também no artigo que esse tipo de fantasia poderia ser reavivado, e se tivesse adormecida ou reforçada, se ela estivesse presente ou ainda produzisse mudanças no seu conteúdo. Olha que interessante, porque havia, né, a possibilidade, segundo Freud, de que essas fantasias poderiam sofrer estímulos para serem despertadas, fosse por um canal interno no mundo interno desse indivíduo, mas também por atores externos. Temos que eu disse a pouco, vários jogos, livros que despertavam neles fantasias de perversão, vezes os livros que deram origem, lá na frente, a Playboy e à pornografia, seja lá o que for, ou, por exemplo, violência, enfim.
Mas, ele disse que se o indivíduo está com esse sentimento adormecido, poderia sofrer um estímulo externo também, como o que acontecia com a criança que vê cenas de violência em casa, uma briga, uma discussão. Estava vendo e aí o pai batendo com a régua na mão da criança despertava nela essa fantasia. Ou seja, essa planta que estava ali pulsando, essa fantasia era ainda mais bem alimentada.
Ou, segundo pode, produzir mudanças de conteúdo, ou seja, dava um tempo e essa criança reformulava essa fantasia, passando por uma sucessão de outras transformações. Vamos direto ao ponto, vamos falar da primeira fantasia. É só escrever a primeira variação no meu estágio dessa fantasia de surra nas meninas: “Meu pai está batendo em uma outra criança.
” E ele vai dizer que era uma fantasia consciente, uma qualidade consciente intra-psíquica, podendo ser consciente. Quem bate é a figura do pai; quem apanha é a criança que eu odeio. E o modo de satisfação aqui é sábio.
Ou seja, pode ser que essa criança esteja tendo essa fantasia se ativada ou despertada por uma cena real: meu pai está batendo no meu irmão. Está certo? Ou essa fantasia não tem nenhuma relação com a realidade?
A mãe pulando me bateu, não é verdade? E agora eu vou abrir uma provocação. Essa fantasia, escrita por Freud, pela expressão "meu pai está batendo numa criança que eu odeio", corresponde ao sadismo da criança, ao sentimento de triunfo, porque a criança que fantasia com isso quer ser a filha preferida.
Então, esta é a fantasia que não pode ser totalmente real e pode corresponder ao problema. Pode corresponder a lembranças; ou seja, bem, essas duas relações: a criança pode estar presa numa fantasia retroalimentada por experiências da realidade, como também pode ser fruto da imaginação dela. E agora eu pergunto para vocês: a criança chega ao fogão, por exemplo, e provoca.
Porque nós vamos fazer uma releitura daqui a pouco. Recentemente, uma adolescente confessou que mentiu a respeito de uma experiência de abuso que supostamente teria sofrido pelo pai. O pai foi preso, condenado; ela volta, reavalia essa reforma, essa matéria, e considera, confessa e o pai solto.
E quem vai na porta do presídio para receber o pai? O próprio filho. E a gente poderia pensar que hoje a gente liga e como é que a gente vai agora lidar, né, nesse campo extremamente delicado e sutil?
Quer dar, por exemplo, a experiência do abuso. Por exemplo, suponhamos que essa criança tenha falecido, que está em pauta, é a semana toda nas páginas e nos noticiários da criança que faleceu, né? E levar aquele vereador.
. . e eu não tivesse sobrevivido?
Como é que você trabalha isso? E onde que fica? Até onde é real?
Até onde ele fantasia? O outro para provocar é onde é real, até onde é fantasia. E para baixar, em Álvaro, a criança aponta para a mãe: "Olha, o pai bateu no plano.
Ele bateu no meu irmão. " E, por outro lado, tem um lado sádico. Bem feito!
Isso pode tanto ter acontecido como também pode ser um desejo sádico: "Tomara que um dia meu pai espanque meu irmão", e o que isso vai ser? Uma prova de que meu pai me ama, e eu sou o preferido. Como é que a gente pode pensar isso em termos de uma revisão?
O meu chefe advertiu, demitiu meu concorrente; não é a mesma coisa ou algo parecido? "Yes! " E se lascou com a gente, superior do Paraná; vou puxar o tapete do meu dinheiro, o homem curtir, o time adversário caiu para a segunda divisão, se perdeu o campeonato, levou uma sova.
Uma das vezes a pessoa que eu invejo, que odeio, foi prejudicada e punida. É bem feito! Deu para entender?
Sinto-me triunfar para ser o preferido entre os demais. É, é, é: meu pai bate nos meus irmãos, ou bate na minha mãe. Se eu ver uma rivalidade ali, a relação simbiótica, seja lá o que for, e pode ser que eu também esteja pensando assim: antes eles do que eu.
Me livrei de uma. E o nosso aqui também, nessa experiência, uma certa ânsia para o professor em vingança. Quem, em algum momento, já não se encontrou por isso?
Por uma necessidade de proteção? Disse: "Tomara, né? Os deuses, ninguém comenta a sua vingança, estrangule, destrua, exploda e seja logo.
" Quem em algum momento já não teve esse tipo de pensamento e já não flertou com o sadismo? Mesmo que estejamos neuróticos, neuróticos de cada dia, mas não temos pecado nenhum momento com este tipo de peças, né? A questão aqui tem uma natureza sexual: a criança goza com essa informação, aquele prazer em.
. . E eu senti prazer de saber que o outro está solteiro.
É um caráter. Terceira fantasia: meu pai bate, o rádio vai dizer que era de qualidade, e consciente: quem bate é o pai, quem apanha sou eu. Aqui tem um lado masoquista ou, também, se associado ao sentimento de culpa, pode considerar essa segunda fase a mais importante para ir.
Porque a fantasia da surra é plenamente inconsciente. Terrorismo: se eu tivesse culpa, a criança fantasia quem apanha. No caso, que adota essa posição passiva é a própria criança que narra; e quem bate é o ator ativo, o pai.
Essa fase da fantasia da surra da menina surge quando o recalque é realizado e o sentimento de culpa transforma o sadismo ou masoquismo. Graças a todo o procedimento de recalque, a resolução do Édipo, o desejo original e instigante da fantasia era para ser totalmente possuída pelo pai. O desejo original.
. . Grave: isso era ser possuída pelo pai.
Reprimido em sua origem, esse desejo incestuoso reprimido foi recalcado; ele foi deslocado para o desejo de ser submetido ao meu pai e fisicamente dele apanhando. Tem um caráter masoquista: a atuação da fantasia cumpre aqui dois papéis: realizar o desejo substituto de apanhar do pai e. .
. E isso é uma forma de demonstração de amor. "Pá!
Meu pai me bate porque me ama. " Assim como o papel da punição de castigo pela realização do desejo esposo proibido. Um dia desejei meu pai, então ele me bate por razões muito justas.
Eu mereço castigo, eu mereço apanhar. Assim ocorre a transformação dos sadismos. Mas eu fiz no posto de regressão da libido, através da influência do sentimento de culpa.
Gente, presta atenção agora onde a gente pode chegar. Muitas vezes, quando a gente nota situações no Brasil, tá assim, numa investida muito, muito interessante, muito bacana de combate à violência doméstica, somente à violência contra a mulher. .
. Às urbanas. .
. Também, às vezes a gente vê uma reportagem, a gente fica indignada e fala: "Por que que essa mulher fica ali? " Ah, tem os.
. . Fatores sociais, fatores econômicos, às vezes depende do marido, não tem renda, não tem emprego, tem os filhos, né?
Mas, lembre-se: se transformou nesse texto, pela primeira vez eu falei, eu acho que têm fatores inconscientes envolvidos aí. E o que que muitas vezes as pessoas insistem em ficar presas a relacionamentos tóxicos, abusivos? E aí que, mudar conta o woofer, ele vai dizer, se não vê um trabalho analítico ali para você dar conta de alguma coisa, dificilmente vai acontecer.
Porque tem indivíduos que optam, um simples, pela estrada do sofrimento. É por causa de uma relação de violência, abuso. Quanto tempo, como é que não está dizendo a verdade?
Ou ele está fantasiado. Então aqui, no segundo, o forte está falando de uma relação de amor e castigo. O Marcelo, você quer dizer, então muitas vezes que a pessoa, mesmo apanhando, mesmo sendo acusada, inconscientemente ela acredita que está vivendo aquilo porque merece.
Provavelmente é o próximo a escrever um artigo uma vez: por que as pessoas não enriquecem? Enriquece porque ela tem um trauma, um complexo de não se sentir melhor, próspera dos pais. Pelo posso, imagina eu ser mais rico, ter mais dinheiro, ter mais, posso estar em uma condição melhor com meu pai e minha mãe.
Quase que um artigo para sobre isso. Não divido; ele não consegue avançar, prosperar. Dá certo para mim que ele sempre tem um bloqueio dentro dele.
Não, eu jamais eu posso me sentir mais afortunada, e meus próprios pais eram prodígios. As implicações de inconscientes e as fantasias envolvidas muitas vezes, dentro de uma relação, um relacionamento abusivo-violento, têm consciência da natureza e da gravidade disso também. Porque não é só não falar de Deus; já cai fora, vaza.
Uma saída, algumas têm que ser feitas com medidas protetivas em cima, advogados aqui no astral, mas ela sempre, por questões de necessidade, precisa afastar. E mesmo assim, o abuso é o abusador, às vezes, princípio violento. E às vezes até chega em dias de feminicídio ou coisa parecida.
Então a gente fica se questionando e, às vezes, até contestando por que que, muitas vezes, a parte agredida ou a parte abusada não tomou uma medida mais radical. Talvez porque esse pão, ali, para todas as consciências com as quais ainda não se deu conta, não soube lidar: "O meu pai me bate porque ele me ama". "Oi, oi, come back".
Certamente eu fiz alguma coisa de errado, então está me punindo e eu mereço esse passo. Faz isso; é uma fantasia, não é real e que é totalmente inconsciente. Não tem nenhuma relação com a realidade.
Perceber isso sim, pessoal, voltará a dimensão do processo, como uma boa análise pode ajudar, muitas vezes, uma pessoa que esteja presa nesse movimento, os exemplos de violência. Por exemplo, então é a: "Mas é porque, né, ele me ama". "Ele bate, ele ama".
"O diabo porque ele gosta de mim" ou "Ele. . .
que eu mereço". Porque aí ativa a fantasia inconsciente de incesto. Vamos para a terceira fantasia: outros baterem em outras crianças, na qualidade consciente que embate o adulto em posição de autoridade.
No momento, professor, polícia, já que for quem apanha essas outras crianças novamente. Meninos, aí, pode não vou entrar nesse mérito agora. Ocorre, vai escorrendo, quase que o texto é dividido em seis partes, tem seis capítulos e poucas páginas em PDF.
Mas ela tá, dá para você, ela tá que tá dirigindo seis blocos e vai digitar quase um bloco inteiro justificando por que que as meninas fantasias. Menina, você não está no cemitério, tá? Agora, depois, o texto vai ficar mais claro e possui, novamente, volta pulsativo a parte aqui nas duas naturezas.
A primeira, terceira, com caráter estático consciente e inconsciente entra o masoquismo. E como que nós podemos pensar isso? Temos uma releitura?
E a gente está vivendo um tempo de absoluta espetacularização da violência, principalmente nas. . .
Você concorda? Nunca houve um apelo tão grande pela ridicularização. E aí, essa coisa de violência virar show, e quantas pessoas se sentem como é agradável no presente, o indivíduo ficar vendo na frente de uma televisão, por exemplo, o povo se matando, se pegando, e gravar briga na frente da escola, duas meninas se pegando no cabelo e se jogando na frente da escola, filme, coloco rede social e todo mundo assistir.
Bom, né? Então, de certa maneira, parece que isso desperta, muitas vezes, meio de vida, esse tipo de revivência de fantasia sexual perversa na vida das pessoas. Alguém batendo na outra pessoa, em outras pessoas, essa relação à polícia.
Nós vai se ver hoje na Bíblia, são cenas de briga de futebol, acontece no Twitter e postou a Gabi, tá na metade, porrada, porrada. E o crescimento exacerbado do interesse para os jogos, desenhos e filmes violentos. Bom, né?
Isso, isso acontece; interesse sempre teve, não é nenhuma novidade. Mas nunca tanto quanto agora, de pessoas que têm prazer em visualizarem, perceber que alguém está esmagando alguém, faz, pancando outra pessoa, tá tirando, sangra outra pessoa. E aqui forma dizer que ela estabelece uma identificação com quem bate ou com quem apanha.
Eu coloquei lá, com o caráter, essa frase, mas é masoquista também na terceira fase da fantasia das meninas que apanham de outras crianças. E quem bate não é mais o pai, mas um substituto, podendo ser um professor, por exemplo. O que ocorre nesse momento da fantasia?
O retorno aos abismos da primeira fase. Quem apanha são outras crianças, mas com essa fantasia ocorre após uma fase. Então, record, o recalque.
. . Já tô.
. . E essa situação não é mais, mais tarde, dica somente coloquei lá, satisfazer.
Sabe que masoquista tá, é masoquista também porque a criança é a substituta de quem fantasia. Eu me vejo na criança apanhando e eu vendo a pessoa apanhando ali ou numa. .
. A cena de tabu do masoquismo ou mesmo uma cena de violência e abuso em filme, haja uma reportagem sobre o fato da vida real. Por alguma razão que pode não saber nome, parece haver uma relação por perdido.
Em sexto, a menina experimenta corrigir, mostrado abandonar o feminino e passo a desejar um menino; assim, na fantasia da terceira fase, que apanha só os meninos, substituto sua fantasia, ou fique a pouco forte, vai impressas comprometer o que ela optou pelos meninos. A começo, a substituição do pai pelo mínimo é, mas percebem essa questão mais consciente de se sentir assim representado. Olá, seja por quem agride ou seja no papel de quem é vendido, e isso é muito forte nos tempos que estamos vivendo.
Na verdade, em cinco, representa que, simples, nossa, bateu. A gente comemora, divide, só pula no sofá. Ou pode ser que aqui vem do outro apanhando, sofrendo, desperta em mim fantasias.
A dica é se pegar. A gente pensa um pouquinho: hum, será que é possível afirmar que as relações humanas da contemporaneidade estão nitidamente mais perversas do que em outros tempos? Eu ouvi fantasias sexuais de Mary Calígula; isso não é nenhuma novidade no mundo, mas parece que existe hoje uma exposição, um holofote a respeito de sistemas.
Mas a impressão que nos causa é que, realmente, hoje as relações humanas estão mais perversas. Estamos sentindo prazer com um modo de se relacionar que está totalmente fora daquilo que se pode considerar como um certo grau de normalidade. Ou seja, será que as relações humanas estão acontecendo em demasia fora dessa curva?
Ou será que a cultura atual, principalmente as mídias, não estariam influenciando na constituição perversa das pessoas, principalmente de crianças e jovens? E aqui não há uma influência. Vocês acreditam que eu pude pensar as respostas?
Não, a gente não pode fechá-las aqui, mas para poder levar daqui ou no ponto de reflexão, puxa, o adolescente está sofrendo uma carga de informação, e isso tem reavivado nele, ativado nele, alimentado, essas fantasias de posição que pode chamar função sexual e orientação pedestre. Movimento perverso, né? E que pode ficar diário em outros desdobramentos de natureza mais mórbida ou de sofrimento mental.
O que é que a gente poderia dizer, por exemplo, de situações de automutilação e auto-sabotagem? Se fala muito. A gente escolhe, vemos que, alguns anos atrás, no tempo da automutilação, né, jovens e até jovens adultos também vão fazer isso.
Se cortam. Ou seja, quando a violência passa a ser infringida sobre esse menino, ele pode ter a fantasia de um pai espancando outra pessoa e ele absorver essa família. Ele tem a fantasia de atualizar; ele ensina essa fantasia.
Eu vou interpretar o pai batendo em outra pessoa, que estou mesmo, e construindo, atraindo sobre sua própria violência. A fantasia para trazer não tem limite. Por essa fantasia, eu posso pensar em batendo em outro.
Então, eu pego aí o que se peticiona pela rua, quebrando tudo, batendo em todo mundo. Oi! Gente, vai dizer.
Nossos desejos mais perversos orbitam, navegam e transitam pelas nossas fantasias, né? E, segundo Freud, parte consciente, parte não, parte inconsciente. Oi!
Gente, era isso que eu tinha para contribuir com vocês. Dia em maio já deve mais, a gente vai iniciar um curso de extensão, uns por causa da interpretação. Serão quatro encontros, também algo bem conceitual, bem objetivo para quem trabalha já na área PSI.
Para quem já é do universo psiquiatra, psicólogo, psicopedagogo, hoje é psicanalista trabalhar a dinâmica da interpretação da escuta. A gente vai trabalhar isso em quatro semanas, no mês de maio. As informações estão descritas aqui no slime para vocês obterem mais informações lá e clicar no link do curso para ver direitinho todo o nosso programa e o que vai ser compartilhado ali nesse material.
Muito obrigado! Eu desejo a vocês uma ótima semana e o resto de ano para poder reencontrá-los em outros momentos, em outras ocasiões na nossa escola. Desejar a todos a esperança de dias melhores.
Ah, e tem nenhum clichê dizer: vamos nos cuidar, ou se resguardar, se preservar, né? Acreditar que aqui tudo passa. Para terminar, logo, né?
E até breve! Para quem está vendo o e-binário pelo nosso canal do YouTube, a gravação, não deixa de dar o seu joinha se gostou, ativa o sininho para você receber as notificações. E aí você vira nossa fã!
Não deixa de seguir a gente nas redes sociais. Muito obrigado e até a próxima!