eu decidi encarar né esse caminho de estudo agora porque há um tempo atrás eu decidi ser muito honesta com todas as escolhas que eu vou fazer na minha vida e muitas vezes eu tentei estudar pedagogia sou formado de Ciências Sociais E aí sempre dá um certo desânimo no processo e aqui não né chegue eh que acha que não pode chegar num lugar como esse de várias formas porque é difícil não é difícil e aqui eu encontrei muitas respostas porque a futura Popular tá muito presente eu acho que os encontros são inspiradores né e a formação
daqui acho que ela solidifica um pouco mais esse lugar que é Como olhar para esse lugar do aprendizado e também como um processo que auxilia você aprender sobre silêncio né que auxilia você aprender sobre as suas próprias emoções sentimento que transborda no meu peito além do Fascínio Claro Fascínio muito bemvindo sentimento de pura gratidão o que eu Son assim sabe Brasil Então acho que aqui a gente tá fazendo a transformação do Brasil mesmo a gente se enxerga a gente se encontra ali dentro daquele olhar né se encontra verdadeiramente porque eu acho que todo mundo tem
um objetivo muito semelhante aqui né agora est falando de agora est falando da minha futura do meu da minha sidade sa assim com um caminho né uma direção tô me sentindo assim aqui assim sabe num grande msário de vida é essa sensação de poder acreditar e no poder transformador da da educação né por vocês equipe da PPL Gente do céu com um sorriso tempo inteiro sempre disponíveis sempre um calor minha vida foi transformada em mudada pela pedagogia PR Liberdade Tá caindo flor Tá caindo flor tá caindo boa noite gente linda vamos chegando abrindo a Roda
para mais um seminário da pedagogia paraa Liberdade eh uma honra enorme tá aqui com vocês inaugurando mais um semestre com um seminário potente como esse que a gente tá se propondo a fazer aqui hoje é o nosso primeiro dia o seminário tem o título de educação inclusiva um fazer com coletivo e nesse primeiro dia de hoje a gente vai ter o título de perspectivas e desafios da educação inclusiva e é muito lindo ter todos vocês aqui vamos chegando hoje nós somos um círculo de três mulheres aqui para debater a educação inclusiva ess se fazer coletivo
as perspectivas e os desafios eh para quem não me conhece não me apresentei eu sou a Dani Benício e fundadora da pedagogia pra Liberdade diretora hoje professora socióloga pedagoga mãe apaixonada por educação pesquisa educação e um modelo genuinamente brasileiro pra educação uma educação pautada no acolhimento Na escuta Na morosidade eh numa conexão com o meio ambiente com a nossa ancestralidade com as nossas matrizes e com a liberdade né Eh aquilo que aquele vídeo que vocês viram antes foi foi o depoimento de alguns alunos nossos a gente tá com os editais da turma Brasil aberto para
quem quer se tornar pedagogo ou pedagoga nesse Brasil Que precisa tanto de professores potentes a gente já sabe que os professores são capazes de transformar a vida das pessoas eu acho que todo mundo aqui tem alguma memória de algum professor educador professora eh que marcou a sua vida de alguma forma e de alguma maneira todos nós nos relacionamos com a educação no Brasil né ou passamos pela escola em muitos anos da nossa vida ou temos filhos eh e nos relacionamos né com com esse ambiente tão potente da escola onde deveria caber todo mundo né Milene
né né Margarete e é sobre isso que a gente vai falar nesse seminário né sobre o caber como é que a gente faz todo mundo caber dentro de uma escola com todos os desafios que a gente sabe que existem na Perspectiva da inclusão dentro da Educação brasileira né um país tão eclético com uma geografia tão distinta com características humanas tão diversas e dentro dessas dessa diversidade existem as pessoas portadoras de alguma necessidade especial né existem pessoas diferentes como todos nós somos diferentes uns dos outros e como é que a gente faz todas essas pessoas caberem
numa sala de aula com 20 30 alunos né Eh de todas as idades a gente sabe que hoje vou usar a palavra inclusão é Um Desafio porque muitas e muitos não foram preparados para isso eh a gente já carrega muita coisa na nossa vida né os desafios do dia a dia os cansaços que a gente tem mas quando a gente se depara com esse papel do professor da professora né a gente tem essa enorme missão de olhar para as pessoas na sua integralidade para esses seres humaninhos que estão ali na nossa frente desde as crianças
na primeira infância na educação infantil no fundamental com o letramento com a apresentação dos números no fundamental dois apresentando um universo mais vasto mais independente um conhecimento científico estruturado e como é que a gente faz né Eh de uns anos para cá parece que as coisas ficaram diferentes parece que tem mais gente chegando nas escolas eh pessoas atípicas eh com necessidades diferentes estão chegando parece que a gente tá vivendo algum fenômeno toda hora eu escuto isso né em todos os espaços que eu frequento fala nossa é muita gente chegando na escola com questão né como
as pessoas falam tem uma questão né Eh tem um laudo eh e a gente não sabe o que fazer a gente tá angustiado né e por trás desses laudos e dessas angústias tem pessoas né tem pais tem mães tem ansiedade tem desejos tem alegrias tem frustrações tem uma sala que tem que lidar com a divergência com a diversidade crianças que tem que saber acolher a diferença eh talvez se inspirando nos seus educadores e tem muita gente perdida no meio desse caminho né E como é que é esse caminho dessa discussão de uma educação inclusiva onde
caiba todo mundo eu acho que é uma porta de um debate que tem se aberto se abrido tem aberto cada vez mais no Brasil né e justamente por essa percepção que a gente tem tido de que cada vez mais as pessoas com necessidades especiais estão chegando nas escolas mas a gente precisa fazer uma discussão um pouco mais profunda nesse lugar né de olhar de várias perspectivas né da perspectiva do educador da Perspectiva da família da Perspectiva da criança que tá ali nesse lugar na Perspectiva dessa coletividade de uma escola que muitas vezes não está preparada
e talvez essa seja A grande questão fisicamente preparada uma vez a Margarete me disse uma coisa eh não são as pessoas que são deficientes são os espaços que são deficientes e isso me marcou muito porque a gente começa a enxergar as coisas com outra perspectiva né Eh e só para deixar registrado né Na semana que vem tá começando as parolimpíadas eh e eu adoro assistir paraolimpíadas porque é um grande exemplo de superação de ambientes adequados para todas as pessoas né e de mostrar que a capacidade ela tá em todos os corpos e a potência também
eh eu digo isso simplesmente porque a gente tá nesse período da das Olimpíadas que acontecem de quatro em quro anos e a parolimpíadas começa na semana que vem em Paris com uma delegação gigantesca brasileira né que traz um pouco de luz e visibilidade para essas pessoas eh mas para Além disso né Eu acho que todo mundo ao longo da sua vida se deparou com pessoas diferentes como somos todos nós mas com pessoas que tem alguma atipicidade né alguma questão física eh Então faz parte da nossa sociedade faz parte do nosso dia a dia então é
um uma questão de todos nós por isso que o nosso tema é um fazer coletivo porque não é um professor que vai eh modificar essa história né é a coletividade a sociedade um pacto social é uma proposta que tem que partir partir de uma sociedade inclusiva né de uma comunidade escolar inclusiva inclusive para escutar as dores e as alegrias de quem convive com isso né que são muitas então sem mais delongas queria dizer que esse é um tema muito pertinente queria dizer um pouquinho sobre a dinâmica dessa noite nós vamos fazer essa roda aqui mas
pro final nós vamos passar a lista de presença então no final da da da do nosso debate de hoje a gente vai passar a lista de de presença e quem se inscrever na lista de presença vai ter o certificado pelos dias tá então hoje é nosso primeiro dia amanhã e depois de amanhã teremos aí três dias com muita com muito alimento para esse assunto para para para essa questão tão importante para nós educadores e educadoras desse Brasil eh eu vou est interagindo no chat queria encorajar todo mundo a fazer perguntas a se colocar eu vou
ser a voz do chat aqui paraa Milena e paraa Margarete numa discussão Então se expresse coloquem o que tá vindo para vocês o que vocês estão sentindo eu sei que a gente não tá eh eh todo mundo se vendo vocês estão vendo a gente mas a gente não tá mas eu consigo escutar a voz de vocês pelo chat Então se manifestem e queria pedir também para quem tiver gostando desse conteúdo e desse seminário para curtir o nosso canal e se inscrever no nosso canal para que a gente possa amplificar a voz dessa discussão para outros
para outros lugares a gente discute coisas tão fúteis por aí né que de repente uma discussão como essa pode ajudar outras pessoas Então é isso queria convidar para essa roda a Margarete eh eu chamo ela de guiga todas as vezes eu falo isso eh a Margarete é professora da pedagogia paraa liberdade tá com a gente Desde do início é uma pessoa que inspira muita muitas práticas lindas inspirou muitos educadores também ela tem essa discussão essa essa pauta da da da Equidade né não da igualdade é uma pauta que a guiga traz ao longo da sua
trajetória de vida então é uma honra muito grande ela tá aqui ela vai se apresentar e queria chamar também a Milene Santiago que tá aqui junto com a gente que é professora não da pedagogia PR Liberdade ainda mas da da Universidade Federal de Juiz de Fora que trabalha essa paa profundamente e ela também vai se apresentar Então queria passar a palavra pra guiga dizer que é uma honra ter você guiga Margarete e Milene aqui junto com a gente guiga Margarete você tá muda tem que abrir o microfone esse meu code nome Beijo flor é um
caso sério bom eu sou Margarete trabalho em pedagogia para Liberdade muitos de vocês já devem ter sido meus alunos então vocês me conhecem né Eh mas só rapidinho eu trabalho com a questão da educação e entre ela o recorte da deficiência e uma perspectiva de direitos humanos né então assim após a minha saída da prefeitura o meu foco maior é uma discussão de direitos humanos de uma maneira abrangente pensar uma escola que eduque para os direitos humanos uma escola que efetiva e garante os direitos à educação né como um direito eh fundamental então Eh tô
aqui para est junto com a Milene No fim quem vai falar hoje é ela né hoje ela é a dona da fala e eu vou est aqui depois para algumas considerações pra gente fazer umas não gosto dessa palavra não provocação acho que eu não tô provocando ninguém boa boa eu acho que eu tô mais assim eh por onde você anda e e tentando pensar também por onde eu ando vez se apoiando né se apoiando né então é isso me e boa noite a todos e todas uma delícia estar nessa roda né um prazer conhecer a
Dani Benício ela e a Margarete né é uma gente eu tenho uma família de pet desculpa que eles estão interferindo aqui embora eu esteja com e e a Margarete é uma é quando a Dani fala que ela influenciou várias pessoas né provavelmente eu afirmo que eu também sou uma pessoa que foi influenciada por ela porque eu trabalhei com ela na prefeitura E ela foi uma pessoa que teve uma importância muito grande também na minha formação a gente fez muita formação juntas e eu realmente aprendi muito com ela e estar falando na presença dela né com
ela mediando isso para mim é uma grande honra então eu inicio agradecendo convite né E acabo de convidar todo mundo para essa roda pra gente falar sobre alguns desafios rumo à educação inclusiva iniciando a essa fala dizendo né que embora a gente vai focar nas pessoas com deficiência a inclusão é para todas as minorias eu nem sei se a palavra minoria Abarca tudo né mas ela é para todas as diversidades ou identidades que são inferiorizadas historicamente e que a gente precisa eh dar uma atenção especial né E esse é o momento né da gente entender
que a escola para todos é uma escola que foca nessas diversidades e hoje mais do que nunca a gente trabalha com outro conceito que daqui daqui a pouco Alan também vai trazer pra gente né que é a interseccionalidade então às vezes além da gente ter um uma determinada deficiência a gente é mulher pode ser negra pode ter uma outra religião né que também é um marcador de desigualdade então isso tudo hoje é importante né dentro de uma lógica de pedagogia pra liberdade a gente pensar como que seria essa eu acho que eu vou precisar de
ajuda deve ter algum cachorro alguém lá fora mas gente daqui a pouco isso para se você quiser pedir ajuda tranquilo tá só um minutinho a Melissa Minha filha vai levar eles para outro espaço então eh eu queria que a Ana Paula se ela pudesse colocar os slides pra gente eh então Eh o nosso tema eh os desafios e perspectivas rum a inclusão e focando um pouquinho nessa questão da Educação Especial então quando foi feito o convite eu entendi né que nesse momento a gente tá focando um pouquinho nesse grupo de pessoas né que sofrem grande
uma histórica desigualdade pode passar e é interessante a gente lembrar né alguns paradigmas que a gente vem trazendo ao ao longo da história eh não passou Ana Paula que a gente inicia né com paradigma da exclusão essa essas imagens são muito conhecidas Com certeza a guiga já apresentou para vocês mas é mais um lembrete então ali na na exclusão a gente vê né uma bolha que a gente pode entender como a sociedade aí ali todas as pessoas estão vivendo convivendo interagindo e a gente não vê nenhuma diferença porque não vê diferença porque essas pessoas estão
fora dessa bolha no momento posterior a gente vai conviver com a ideia da segregação existe a bolha mas uma bolha Menorzinha em que essas pessoas Elas começam a se tornar visíveis Mas elas vão para outros espaços ou paraas escolas especiais ou pros manicômios aí depende né daquele laudo daquela identificação que a sociedade traz para ela posteriormente a gente começa a conviver com o paradigma da Integração em que as pessoas Elas começam a ser a a a ser introduzidas nessa bolha Só que ainda há uma bolha dentro da bolha elas ainda não estão como que eu
vou dizer diluídas e existe o paradigma da inclusão que é o paradigma que a gente as políticas oficiais falam muito hoje mas não necessariamente né a gente tem eh a gente usa o conceito mas às vezes a gente ainda opera dentro do conceito da Integração então eh a mas dentro da Perspectiva da inclusão é isso que Dani e Margarete comentaram né é uma sociedade que vai perceber que vai ofertar condições de acessibilidade que vai se tornar menos deficiente para que as pessoas possam ir Vir conviver trabalhar estudar avançar concretizar seus sonhos seus desejos ser e
estar no mundo eh e ter né Eh eh a sua diversidade e a sua diferença eh como uma oportunidade de convivência e crescimento social e isso é positivo para todos então essa seria a ideia de inclusão pode passar Ana Paula e aí é interessante a gente pensar que ao longo daquele processo histórico daquelas imagens que a gente vai passando eu vou me firmar mais no conceito de integração e inclusão então tem alguns eventos que aconte que aconteceram que vão eh trazendo né influência paraas nossas práticas sociais paraas nossas práticas pedagógicas e sobretudo para as nossas
políticas então aqui eu trago um alguns eventos eh internacionais eh voltados paraa visibilidade e paraas políticas de pessoas com deficiência então em 1960 começa as para as paralimpíadas eu achava que era paraolimpíadas mas são é junto é paralimpíadas a e o Brasil começa a participar em 72 então eu achava que que era até mais recente né então tem tempo então a partir de então começa a a se ter uma visibilidade da pessoa com deficiência mas é curioso pensar que as paralimpíadas é um é um movimento integrativo Porque as pessoas não estão juntas nesse espaço jogando
interagindo competindo juntos e é curioso pensar também que a lógica da competição não é uma lógica de inclusivo de inclusão a a inclusão ela trabalha com a ideia de colaboração com a ideia de eh bem é de troca de tá todo mundo junto e misturado né exatamente não necessariamente n um um ficar no ranking eh eh do Topo né das medalhas Então mas não deixa de ser um fenômeno importante em 81 acontece o Ano Internacional da pessoa com deficiência e e a partir desse Marco né a gente começa a perceber o movimento mais pela integração
e as pessoas com deficiência Elas começam a se organizar em movimentos sociais e lutar por essa integração por esse espaço pelo mercado de trabalho pelas condições de vida que todos devem ter posteriormente a gente tem 90 declaração de J tien que é a conferência mundial sobre educação para todos e todos sem exceção eu gosto até de pontuar né um livro que marcou muito a A minha convivência Inicial com a Margarete que é um livro da Cláudia Berneck eh quem cabe no seu todos ninguém vai ser bonzinho na sociedade inclusiva em que a gente discutia essas
questões e aí eh eh o que que são esses todos né e eh até essa década mais ou menos eh a gente tinha no Brasil uma um sistema paralelo de Educação Especial as pessoas com deficiência raramente estudavam numa escola regular em 94 a gente tem a Declaração de Salamanca na Espanha que é uma conferência mundial sobre necessidades educativas especiais pela primeira vez aparece o termo inclusão depois a gente tem uma conferência de Guatemala que é uma conferência importante porque ela vai se tornar um decreto mas a a a a de todas essas esses documentos esses
eventos que acontecem o mais importante é esse evento né que é a convenção internacional sobre os direitos da pessoa com deficiência que em 30 de Março é assinado e ele se torna um decreto no Brasil com força constitucional em 2009 Então tudo isso vai se delineando e as nossas políticas vão respondendo a esse movimento Mundial que acontece no planeta pode passar na Paula aqui a gente tem as políticas na eh educacionais no Brasil mais recentes que tocam mais na questão da inclusão e curiosamente eh a Constituição de 88 ela é chamada de Constituição cidadã e
a gente vai verificar que essa constituição ela já previa que o atendimento educacional especializado se desse nas escolas regulares antes mesmo de acontecer uma conferência internacional sobre educação para todos então a gente vai perceber que é uma legislação avançadíssima então o Brasil ele é reconhecido por grandes eh pensamentos legislações mas a gente tem às vezes uma dificuldade grande de efetivação posteriormente a gente tem a LD b a lei brasileiraa de eh lei de diretrizes e bases da Educação Nacional e ela tem também vários artigos né que vão falar sobre o público da Educação Especial e
da importância da gente pensar eh em metodologias em didática em currículo que atende esse todos posteriormente em 2008 como reflexo daquelas daqueles movimentos internacionais a gente tem a política nacional de educação ação Especial na Perspectiva da educação inclusiva que a gente né a sigla é pne pei e em 2015 a gente tem a lei brasileira de inclusão que a gente chama de Estatuto da pessoa com deficiência pode passar [Música] Ana e aí a gente vai perceber né Como Eu mencionei anteriormente que já em 88 1988 no século XX né antes das dos documentos internacionais a
nossa Constituição no artigo 2008 no inciso 3 já afirmava né Eh que era dever do Estado o atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência preferencialmente na rede regular de ensino então isso deu uma confusão eh né o termo portadores é por conta né do período histórico mas esse preferencialmente deu uma dúvida preferencialmente as pessoas são matriculadas ou não no final das contas ficou entendido que era esse atendimento que deveria ser oferecido na escola e que essas pessoas deveriam estar sim estudando juntas né e Unidas com todos e aí eu isso me chamou a atenção né
que hoje também a gente tem uma constituição agora com suporte para pcd então provavelmente eu não eu não pesquisei isso mas ela já deve estar traduzida em libras e já deve ter áudio áudio audiolivro né para as pessoas eh cegas também então isso é muito interessante Porque a Constituição ela trata de direitos e todo mundo tem que conhecer né para poder ser ativista dos próprios direitos pode passar a nossa LDB de 90 eh de 96 ela já vai trazer alguns artigos e antes da política nacional ela já prevê que eh o público da Educação Especial
são as pessoas com deficiência física sensorial intelectual pessoas com transtornos globais do desenvolvimento que é a nova terminologia agora né A gente trabalha com teia eh que é transtorno do espectro autista e também as altas habilidades E superdotação então já tem uma redação que apresenta né a importância de se trabalhar com currículos métodos técnicas eh para atender as necessidades desses grupos e também a necessidade de eh formar professores especializados para atender esses grupos nas classes comuns e uma coisa que me chama atenção né é que dentro desse público da Educação Especial vocês podem ver a
imagem do lado esquerdo eu vou até descrever né Eh são pessoa eh figuras de pessoas tocando uma espécie de flauta ou clarinete e tá escrito acima número de pessoas superdotadas é subnotificado no Brasil então Eh na LDB tem um artigo 59 a que vai falar que compete ao poder público instituir um Cadastro Nacional de alunos Com altas habilidades ou superdotação né Para que passe a existir políticas para esses grupos porque eh a gente tem uma cultura de localizar identificar o déficit mas a gente às vezes não consegue né compreender que aquele aluno que tenha uma
habilidade que nem sempre é a linguística nem a matemática que são as habilidades privilegiadas no currículo escolar mas é um aluno que às vezes se eh destaca no esporte ou numa habilidade pictórica no desenho na música eh na nas relações sociais inter intrapessoais eh com a natureza é difícil ainda né a escola ter a cultura de conceber que esse aluno merece né Por esse destaque ter uma suplementação no processo dele educativo né para ele poder avançar nessa habilidade pode passar Ana e a eh a política nacional de 2008 ela também ela em 2020 né ela
passou por uma t de modificar de suplantar ela colocando uma outra política mas a gente tem que perceber que é uma política eh que tá desde 2008 que ela precisa de avaliação monitoramento e sobretudo investimento e que ela é uma conquista inegociável porque a principal Conquista dela é trazer é romper com a educação especial en contra um sistema paralelo né e integrar esse grupo de pessoas com deficiência na escola comum pensando né na formação de professores e na provisão de recursos e a gente vai perceber que se se a escola der conta desse recado isso
também vai trazer grandes influências pra sociedade e a gente já vê algumas coisas acontecendo mas é claro né que historicamente é uma política recente que precisa ser continuar sendo estudada continuar com investimento né mas que a gente tem que entender que ela é uma grande conquista e que a gente tem que preservar e aperfeiçoar mas não modificá-la suplantá-lo né por outra que às vezes representa um retrocesso pode continuar E aí a gente vai ver eu não vou ler isso tudo né que essa Educação Especial na Perspectiva da educação inclusiva ela passa a integrar a proposta
pedagógica da escola e ela vai perpassar diferentes níveis etapas e modalidades de ensino e ela é tida como transversal ela complementa ou suplementa o processo de escolarização na sala de aula complementa para aqueles alunos que precisam eh de outras outros códigos de de uma tecnologia assistiva eh do do acesso à libras do acesso a Braile e suplementa aqueles alunos que t a grande habilidade por exemplo que se interesse pela robótica por uma língua estrangeira né Então essa é a ideia né do do aee que eu vou apelidar aí que todo mundo chama né o atendimento
educacional especializado e eh essa oferta né dessa educação especial ela precisa est atrelada eh a dinâmica de trabalho na sala de aula Ela é incondicional e e restrita ela parte do pressuposto que a diferença é uma característica humana se baseia no modelo social de deficiência Ela diz que a escola deve responder às necessidades e interesses de todos os alunos sem exceção e ela também busca trazer a ideia de uma diversificação de estratégias pedagógicas para todos então a gente vê né que ela representa um grande avanço e que ela caminha para uma ideia de inclusão só
que às vezes a a gente faz faz as coisas muito específicas faz adaptações flexibilizações muito pontuadas no indivíduo e a gente perde a dimensão do modelo social de deficiência e acaba trabalhando com modelo muito exclusivo do indivíduo que tá mais atrelado né aquele aquele modelo anterior que é o modelo médico que a gente tenta fazer uma normalização esquecendo né que a base da inclusão é a gente aprender com o outro a gente conviver com o outro a gente estar com o outro pode passar aqui eu quis trazer algumas imagens né para demonstrar o que que
é a ideia da transversalidade Então a gente tem as etapas educação infantil Ensino Fundamental ensino médio ensino superior e as modalidades Educação de Jovens e Adultos educação indígena Educação do campo educação quilombola e a gente tem que pensar que essas essas etapas e modalidades elas se intercruzam e que a educação eh especial ela tem que atravessar todos essas todas essas etapas e todos esses níveis eu tive a honra de participar do em Brasília eh em janeiro e se for aprovado o texto original a gente vai ter um grande avanço eh voltado pra questão dos povos
tradicionais que não são somente os povos indígenas do campo e pomb Mas eles trazem mais de 30 povos né que constituem os povos tradicionais os povos das águas os eh eu confesso assim que realmente é muito nome eu não decorei todos mas é importantíssimo porque cada grupo que é mencionado nesse plano nacional de educação pros próximos 10 anos significa política significa atenção significa dignidade e direito à educação então né por isso que é importante essa ideia da transversalidade pode passar e aqui a gente tem né Eh a lei brasileira de inclusão eh e essa lei
ela vai trazer muitas inovações inclusive ela vai falar sobre a questão da eh de multa e reclusão a gestores que neguem ou dificultem o acesso de estudantes com deficiência a uma vaga a ela vai falar sobre a proibição de cobrança de valor adicional nas mensalidades para aquele aluno que precisa de um apoio vai e eh ela não né e eu procurei lá no último censo eh a gente já tem um dado que a população com deficiência no Brasil foi estimada em 18,6 milhões de pessoas de 2 anos ou mais o que corresponde a 8,9 da
população dessa faixa etária um número menor do que eh preconiza a Organização Mundial da Saúde mas o que que me chama atenção nessa tabela que não tá muito visível mas eu vou mencionar eh a população eh rosa é com deficiência a não rosa é 100 então né a população de 2 a 9 anos ela é uma população nem eu consigo enxergar muito mas ela eh em torno de 4 V alguma coisa por Cent eh em relação a aos 12% mas o que que me eu não vou conseguir enxergar porque tá muito Pou pequeno mas o
que que eu quero chamar atenção para vocês depois dos 50 anos a pirâmide inverte a população sem deficiência passa a ser menor do que a con deficiência então o que que eu quero anunciar para vocês quem viver poderá adquirir algumas dificuldades de acessibilidade algumas dificuldades de locomoção sensorial né então e a e a expectativa de vida eh brasileira ela tem aumentado então o que que eu quero trazer com esse dado a noção do quanto é importante a gente construiu uma escola inclusiva que por sua vez vai gerar influência numa sociedade inclusiva porque nós somos os
usuários dessa sociedade e E mais uma vez eu ressalto né Eh a inclusão não é um caso de caridade é um caso de direito Então na verdade né com essa inversão da pirâmide na medida que a gente vai envelhecendo e e chamando a atenção de vocês né que essa pergunta que foi feita sobre a identidade né a caracterização da pessoa com deficiência ela tá mais ligada a tem o sid né que é o código de eu eu esqueci internacional das doenças isso e tem o si que é o código de identificação de funcionalidade Então essa
pergunta foi considerada levando Considerando o cif então por exemplo uma pessoa com 80 anos ela talvez não seja um usuária de cadeira de rodas mas se ela tem dificuldade de subir uma escada ela foi colocada ali Então olha que coisa interessante pra gente pensar pode passar e aí tem né isso eu vou passar é um gráfico de bico de pato né em que a gente vai perceber entre os anos 2010 e 2022 a evolução das matrículas nas classes comuns então Eh em 2010 se eu tinha eh em torno de 34.000 pessoas nas com deficiência na
classe comum na educação infantil e 35.000 na educação especial hoje eu tenho 174.000 na classe regular e apenas 8700 em classes ou escolas especiais pode passar isso na educação infantil no ensino fundamental hoje eu tenho 91400 e 8 eh no ensino regular e 86.000 em escolas especiais no início da política era 380.000 nas escolas especiais não era eh era 380.000 nas escolas comuns e 142.000 nas escolas especiais então a gente percebe que a política ela tem de fato promovido uma grande mudança e que outra coisa que nos chama atenção que a política ela não eliminou
totalmente a possibilidade de ainda né ter pessoas cursando espaços segregados espaços especiais pode passar já na educação no ensino médio a coisa muda totalmente e em 2010 né em torno de 27.000 no ensino regular em torno de 900 pessoas na educação especial hoje nós temos 203.000 eh na educação regular e em torno de 1000 na educação especial só que aonde vai parar aqueles 800 e tantos mil da Educação do Ensino Fundamental o que que acontece com esse pessoal que não chega no ensino médio eh algumas explicações são a as famílias né quando vai mudar de
uma escola municipal para uma Estadual acha que o filho não vai ser tão bem acomodado há uma mudança de política uma mudança de espaço e às vezes até uma mudança de local e a família nem sempre matricula e a gente ainda tem uma legislação que permite uma terminalidade específica que é um tanto quanto excludente né mas o fato é que a gente percebe uma diminuição considerável né no número de eh de matrículas né na medida que a educação avança e esse número ainda fica muito menor no ensino superior que eu não trouxe aqui no caso
eu nem localizei os dados mais atuais pode passar e aí só para lembrar né gente eh o público alvo da educação especial eh hoje a gente fala pessoas com deficiência pessoas com altas habilidades Pessoas com Transtorno do espectro autista a gente não fal na exportador qualquer eh nomenclatura que seja diferente dessa né Eh não é uma nomenclatura eh correta então a gente não deve usar porque senão a gente ainda incorre o risco né de usar uma nomenclatura e ser taxado de capacitista ou de a pessoa falar olha você não tá tão atualizado então é importante
né a gente usar sempre todos os documentos oficiais tem usado pessoas com então pessoas vêm na frente de qualquer deficiência isso é um cuidado que a gente traz pode passar e aí a gente vai perceber né que eh o aee ele eh o foco eh o grande foco né da política nacional no sentido dele propor serviços e eles dele estar dentro da escola então Quais são os principais eixos e ações primeiro é identificar as necessidades do aluno né Depois criar um planejamento amparado no PPP a escola que não que tem o aluno com deficiência que
tem o aee e não tem um ppp que mencione essa política né Ela precisa também se atualizar produções de materiais acessíveis e adaptados compra de ferramentas uma coisa muito comum né Na época que eu trabalhava com a guiga era a gente ir numa escola e falar Ah o aluno não tem o mobiliário adequado Mas se a escola tem recurso do fnd para comprar carteira pros alunos comuns né que não tem deficiência Por que que a gente não vai comprar um mobiliário adequado para aquele que tem uma uma diferença que a cadeira não cabe no espaço
a gente tem que também trabalhar com essa acessibilidade porque a inclusão ela vai muito além né da sala de aula ela eh a gente tem que também pensar nos Espaços aí vem vem também a orientação e qualificação de professores do ensino regular e também das famílias e a promoção de formação continuada né dos dos educadores do ae dos colaboradores e de toda a comunidade do ensino é muito comum a gente ver a formação muito focada naquele professor que vai atuar diretamente com o aluno Mas se a gente quer construir uma responsabilização coletiva por pelo aluno
até falando que o aluno pertence a Tod na escola a gente tem que oferecer formação para todos então a política de inclusão ela é uma via de Mão Dupla Eu ofereço inclusão pro aluno mas eu tenho que incluir os profissionais todos eles na formação desde quem abre o portão da escola v a a os espaços né faz o lanche até mesmo pro diretor para todo mundo realmente compreender né a política e as ações pode passar e aqui né Eh eh recentemente foi encomendado uma pesquisa sobre o atendimento educacional especializado em todas as regiões do do
país e foi constatado os principais desafios o primeiro dele é a formação capacitação para todos os segmentos da escola a demora na contratação de profissionais de apoio ausência ou pouco investimento financeiro do poder público estudantes que não podem voltar no contraturno a política diz que não que o é ele tem que ser oferecido no contraturno ausência ou insuficiência de recursos didático-pedagógicos acessíveis elevado número de estudantes resistência dos professores à inclusão falta de transporte escolar para atender os estudantes no contraturno falta de formação de professores na área do ae e falta de projetos ou atividades da
escola que envolvam a família né então a gente faz a gente sempre tem o discurso né da importância da família eh na escola mas às vezes inexiste projetos que vão pautar nessa importância que vão realmente focar né nessa presença e hoje eu vejo né as mães se organizando em grupos elas tentando eh cobrar esses direitos essas garantias pros filhos e eh essas mesmas mães elas podem ser coparticipantes e protagonistas nesse processo né Dependendo da forma como a gente vai gestionar esse processo de inclusão pode passar e aqui né eu trago é o tardif de 2020
que ele vai falar sobre a a a formação e saberes docentes né Inicial continuado em contexto ele vai falar que o eh o professor ele é formado por um conjunto A identidade do professor é formada por um conjunto de saberes então tem os saberes da formação profissional que é a nossa formação Inicial os saberes disciplinares que são aqueles Ah eu sou professora de li eh de literatura de geografia de física os saberes curriculares né que é como que eu vou ensinar esse conteúdo eh de uma forma né mais acessível de uma forma que Enda aprendizagem
E e provision essa aprendizagem PR os alunos e também meus saberes experienciais que são aqueles né Por exemplo Ah eu já convivi com uma pessoa com deficiência ou eu tô fazendo um curso eh eh São saberes né que a gente para além dessa dinâmica como que eu vou dizer formal a gente aprende com a vida então isso tudo né tardif traz como um conjunto de saber importantes e a gente tem que pensar que dentro da Perspectiva da educação inclusiva esses saberes também tem que ser acionados não e eles T que ser transversal aí né pra
gente poder dar conta para acabar o discurso do eu não estou preparado para esse público pode passar recentemente com a recomposição da Cadi houve um lançamento do edital do parfor Equidade e esse parfor Equidade ele eh em todas as regiões do Brasil ele tá eh eh eh promovendo né formação de professores licenciaturas específicas eh para atendimento das redes públicas de Educação Básica e também de redes comunitárias de Formação por alternância eh nas áreas de educação escolar indígena quilombola e do campo e também da educação inclusiva e educação bilíngues dos surdos então isso eu acho que
do ponto de vista governamental representa uma política muito importante que eu acho que essa política ela vai transitar nos próximos 10 anos junto com a o novo pne né que tá para ser assinado e a gente talvez Aí sim tem um grande salto por quê essa política ela forece que pessoas com deficiência que pessoas das próprias comunidades sejam professores e sejam formadas Então isso é muito bacana inclusive essas pessoas têm direito a uma bolsa de estudo então eu acho que isso vai ser muito atraente né E vai realmente oferecer eh uma formação né a nível
Nacional considerando os os contextos locais porque são as Universidades e os institutos federais né que estão seguindo esses editais aí eu eu eu não sei dizer eu eu eu a gente foi até contemplado na ujf com eh segunda graduação em educação especial e inclusiva mas eu não sei dizer se as a instituições privadas também concorreram creio que sim pode passar e também tem o renafor que é importantíssimo porque é um curso de qualificação para gestores Eu costumo dizer dizer que não existe inclusão sem gestão porque a inclusão sem gestão ela incorre na responsabil na responsabilização
muito exclusiva de um único professor por aquele Aluno por aquela pessoa por aquele grupo então né E quando eu vou pensar na na proposta da renafor é interessante a gente ver as políticas que Eu mencionei anteriormente né Eh sobre que elas abordam a questão da inclusão e muitas falam compete ao poder público E aí a gente fica compete ao poder público mas espera aí eu sou de uma universidade pública eu sou de uma escola pública eu sou de uma secretaria aí é uma pergunta que a gente tem que se fazer quem é o poder público
aí a gente tem que pensar na responsabilidade de cada esfera federal estadual Municipal nas responsabilidades da secretaria de educação eh e escolas né direção coordenação professores e também se perguntar o que compete a cada um primeiro né numa escola é elaborar um ppp aos professores e gestores todos né Em cada eh esfera tem que fazer planejamento avaliação monitoramento gente eu eu sempre usei o termo intersetorialidade o meu colega falou que agora é intras setorialidade por quê O Inter é quando a educação vai acionar a saúde Assistência Social o intra é quando dentro da educação eu
aciono as escolas ou ou dentro da escola eu aciono a biblioteca os outros setores eh da própria educação então eu eu tô trazendo o termo novo aí pra gente eh foi um colega do MEC que me contou essa novidade E aí a gente vai também eh sobretudo dentro de toda essa lógica da gestão da inclusão que compete eh em cada proporção a cada um de nós né pensar na promoção da acessibilidade e de uma proposta anticapacitista né então Eh o que que seria uma proposta anticapacitista né pode passar eh a gente pensando que o capacitismo
ele é quando a gente ou enaltece situações que uma pessoa com deficiência faz no cotidiano ou a gente desvaloriza porque a gente acha que ela não tem competência e para mostrar né uma série de eh historicamente né No nossa eh na a gente sem sempre escutou frases que são totalmente capacitistas né eu vou mencionar algumas só em caráter de exemplo por exemplo quando alguém fala assim para mim eu eu tô perdido igual cego em tiroteio alguém eh já passou por algum tiroteio gente quem não fica perdido num tiroteio né Isso não é uma competência só
do cego e outras coisas igual um João sem braço Fulano deu mancada essas coisas Ah você é é tão bonita nem parece que tem deficiência Então são essas frases né que tá E tem hoje muito material sobre isso também né eu tava até deixa eu deslocar minha gata aqui para eu poder pegar um livro para mostrar pera aí ai eh eu tava até lendo esse daqui né Eh capacitismo o mito da capacidade Então hoje a gente tem muito material né para poder eh compreender muito vídeo inclusive uma coisa que eu chamo atenção é pra gente
seguir eh nas redes sociais pessoas com deficiência conteúdos feitos por pessoas com deficiência né pra gente ver como eles pensam o eh Porque existe um slogam Né Também nada sobre nós sem nós então é importante Se a gente não convive com alguém a gente passar a seguir a a a compreender um pouco né como que são essas Produções como essas pessoas estão pensando e e militando pelos direitos e aqui eu trago eh para vocês né uma experiência recente que foi uma formação que a gente fez no cae que é o centro de atendimento educacional especializado
aqui lá do poço rico em que a gente se propôs a fazer uma formação só que a gente queria fazer uma experiência né de registro e autoria a gente tem constatado que as escolas os profissionais da educação fazem muita coisa mas às vezes eles não registram E se eles não registram eles não se tornam autores então o pessoal topou então a gente fez um curso chamado acessibilidade curricular e inclusão e no final das contas a gente viu que esse registro dava para fazer um livro e a gente se cotiz eh conseguiu editar compramos 30 unidades
depois a editora ofereceu um pouquinho mais a gente vai lançar agora no dia 20 de de setembro depois eu vou mandar um paraa Margarete de de carinho de pupila pode passar e nesse livro né o conteúdo a gente começa a discutir aqui são as professoras né a formação continuada em contexto e a primeira pergunta a nossa dinâmica de apresentação era quem sou e como faço inclusão e essa virou a nossa apresentação no livro como autoras então quando a Dani falou ah pode ser eu esqueci até de me apresentar né Eu sou tão afoita Depois eu
conto que vocês já perceberam que eu tenho vários Pets e eu sou mãe da Aline e da Melissa Essas são eh como que eu vou dizer o o resto vocês encontram no ltis Mas isso é o que me constitui mesmo Enquanto identidade eu sou filha do Márcio recém-falecido e da Imaculada também e Eh aí a gente começou a trabalhar com esses conteúdos né Sem trazer aquela ideia de que eh eu tinha que levar o conteúdo pros professores então a gente na verdade trazia o tema como se fosse um tema gerador e a gente fazia a
discussão e depois a gente eh registrava isso num formulário Google e depois isso se transformava numa escrita e isso virou um livro de registro não um livro acadêmico mas é um livro que conta a história nossa de um período de formação e que a gente vai usar em outros momentos também para outras formações então no momento também a gente eh conversou sobre inclusão enquanto processo contínuo de transformação nos saberes e práticas docentes né a gente vai pegar o tardif vai se reposicionar de acordo com aqueles saberes a gente fala muito da mediação a gente até
usa muito a gente gosta muito do for Einstein né a gente sempre trabalha com esse livro além da Inteligência entre outros e esse conceito de mediação e de mediador dele é muito potente porque não é qualquer mediação que provoca uma modificabilidade cognitiva no sujeito é uma mediação intencional é uma mediação Com base no conhecimento tanto do conteúdo mas sobretudo daquele sujeito e nos objetivos que aquele sujeito tem paraa vida dele e do que aquilo que a gente tem que potencializar a gente trabalhou também com desenho universal para aprendizagem e a gente eh não usou só
a parte prática eh teórica né as professoras tentaram produzir planos de então Eh e a gente eh compartilhou esses planos que estão sujeitos a críticas que ao longo da nossa história historicidade a gente pretende melhorar Falamos também sobre a importância do ensino colaborativo eh que é uma política né da da Prefeitura de Juiz de Fora mas a importância também da gente trabalhar de forma real realmente colaborativa e também falamos e produzimos Estudos de cas que é uma metodologia mencionada na lbi porque muita gente fala ah e o pei e o PDI eh a gente pensa
que De que adianta um documento se ele é só uma um um documento burocrático a gente pensa que um estudo de caso em que a gente conversa em que a gente pega ideias né Eh discute eh teorias e praxes é muito mais potente né de acontecer e o estudo de casos também é importante da gente envolver a família e a própria criança no sentido de ouvi-la e de compreender né o que ela quer o que ela deseja nesse processo educativo pode passar e finalizando aqui a gente tem né uma experiência de mediação as professoras né
para discutir mediação elas traziam causos de mediação aí aqui a gente tem um caso né não vou ler ele mas se trata de uma professora que narra a história de uma criança com deficiência visual e que eh ela não conseguia ela tinha eh ela não conseguia escrever então eles começaram a introduzir o uso do computador como recurso tecnológico para mediar a escrita né e depois de um tempo uns dois meses eh essa criança ela foi dando conta desse recurso E aí eh e isso ampliou a capacidade dela de escrita de alfabetização e letramento né e
todo mundo começou a perceber a capacidade que essa menina tinha e Então na verdade o que faltava era um recurso que oferecesse essa competência né para ela traduzir essa competência né num numa atividade através né Eh que de um recurso que potencializasse a capacidade dela aprender e de responder né a esses estímulos então aí eh a pessoa coloca que a escola foi orientada a disponibilizar o notebook da sala de recurso para aluno utilizar durante as aulas e ela passou a a usar os livros didáticos disponíveis em em PDF fazer os registros né hoje ela se
sente mais pertencente à turma ela tá descobrindo novas habilidades E aí se fala né que nesse caso a mediação foi primordial a gente vai perceber que o conceito de mediação aqui tratado não é necessariamente o conceito de fory mas é um conceito a gente faz uma apropriação possível para aquele né naquele momento e a gente vai perceber né que essa mediação acaba se estendendo também pra família que na medida que ela compreende A competência da filha né ela também investe mais nessa nesses avanços então assim e o tempo todo o curso era isso a gente
discutia situações concretas reais e as professoras vivenciam elas provêm situações só que essas situações às vezes são desconhecidas porque não há registro e não há autoria e a gente tentou modificar isso e agora agora é o último né tô terminando pode passar o índex é um é um material que a gente usa e que ele é interessante porque ele trabalha com a inclusão né Eh em três dimensões culturas políticas e práticas e ele fez um sentido pra gente porque a gente trabalhou muito com os valores né que é a dimensão das culturas inclusivas pra gente
pensar na inclusão a gente tem que falar que valores a gente quer potencializar em cada espaço o que que essa escola tá precisando Quais são as barreiras que a gente precisa suprir e potencializar né então por exemplo ah eh precisa eh que haja mais acolhimento entre as pessoas mais respeito né a gente precisa entender eh e e prover eh valores que vão sedimentar né Por exemplo a pedagogia da para a liberdade o valor da Liberdade O que que significa essa liberdade então a gente trabalhava construindo esse conceito né e eh eu eu penso que a
liberdade é um conceito muito potente paraa ideia de inclusão Então são e é essa a ideia e quando a gente redimensiona isso a gente cria uma comunidade porque a gente vai pensar eh se o valor o valor da Liberdade ele pressupõe que as pessoas têm que ter consciência sobre as regras sobre o que que elas precisam praticar então elas precisam conhecer os direitos mas também os deveres Então isso é muito bacana e a gente trabalhou um pouquinho e sobretudo tentou entender esse índex Mas ainda tem muita coisa pra gente pensar tem muito livro né para
a ainda ser criado porque esse material inclusive gente ele se encontra totalmente disponível e em PDF eh É só escrever índex para inclusão que a gente consegue baixar em português muito bacana pode passar e por fim eh os nossos estudos de caso eles eu acho que a Margarete vai lembrar ele fo Eles foram produzidos a partir da metáfora do café com leite que é um texto da eh L Amaral que tinha Elite né e e ela produz um artigo que ela vai falar de quando eh né na adolescência dela nas aulas de educação física ela
era tratada como Café com Leite alguém já foi café com leite aí depois comenta aí vocês vocês sabem o que que é café com leite é quando a gente vai numa brincadeira mas a gente é muito fraquinho e as pessoas um pisca o olho finge é uma brincadeira de fingimento você tá na queimada mas a bola nunca é lançada em você você é quase um bobinho né você fica correndo de um lado pro outro então é uma brincadeira de mentira você é o bobinho né Margarete então é exatamente E aí a gente fez uma essa
metáfora do Café com Leite né a lija já fazia a inclusão de mentirinha o livro O texto chama sobre crocodilos e avestruzes eu acho que Inclusive a gente usou você que usou esse texto numa formação e nunca mais saiu da minha cabeça eu falei esse o texto vai entrar então depois que a gente leu e discutiu né Essa metáfora do café com leite os casos foram apresentados né pensando nesse aluno que tá na escola mas que tem sido tratado como um café com leite numa pseudo inclusão que na verdade é a integração e a partir
disso a gente vai tomando consciência a gente vai pensando e a gente vai identificando né as barreiras que as nossas escolas que as nossas práticas têm e na medida que a gente vai tentar transpor Essas barreiras a gente vai fazendo inclusão que é um processo e que por isso né pode ser dito no gerúndio porque a gente tá sempre né Eh caminhando eh isso eu gosto muito até de citar o texto e Utopia do Eduardo Galeano né que é um texto belíssimo que ele fala que ele caminha Três Passos A Utopia corre quatro ele anda
mais dois ela corre três e ele que ele nunca consegue alcançar e ele fala mas para que que serve a Utopia aí Alguém responde serve para isso para que você não deixe de caminhar Então na verdade né a inclusão talvez ela seja um processo infindável mas que exige que a gente continue caminhando e investindo sempre acho que terminou pode passar ah pode passar hoje eu eu acho que o desenho Universal é algo que eh traz muita coisa pra gente mas seria volta no esperançar eh eh seria um momento né Eh específico para isso não dá
mas depois o o o esse livro né Que Eu mencionei para vocês a gente não conseguiu fazer 100% eh gratuito pela pelo ipub porque senão a gente não consegue colocar eh nos nas distribuições da Amazon desses espaços mas a gente tá fazendo pelo valor mínimo que é $1,99 gente o Então quem quiser ter acesso a esse material consegue e a gente também no lançamento n mil para você passar o link pra gente aqui no final enquanto eu tiver trazendo algumas questões se você puder passar o link pra gente a gente compartilha aqui no chat a
editora Ainda não eh carregou assim que ela carregar Espero que antes né do do último dia eu mando para vocês mas ficou algo muito bacaninha né não é um livro acadêmico mas é um livro de práticas e de experiências de professor per por a gente termina né a gente faz um um um momento de esperançar então a gente traz a ação e construção de utopias inéditos viáveis né e a gente uma uma das professoras né todas disseram coisas lindas a gente viu a capacidade de escrita de eh poética dessas professoras Elas têm muita autoria né
uma delas escreveu considerando os avanços históricos que temos vivenciado ao longo das ú últimas décadas em relação à inclusão das crianças e adolescentes na escola regular Podemos dizer que a esperança tem permeado nossas práticas na rede Municipal a esperança que motiva que nos impulsiona fazer e que promove transformações sabemos que a história se faz de Idas e Vindas avanços e retrocessos sabemos das dificuldades que enfrentamos diariamente na prática do ser professor porém com todas as dificuldades aultura da Esperança permeia a nossa vida de educador e assim né eu eu termino com essa citação acabou que
a gente no bojo do livro A gente assumiu uma autoria coletiva e a gente suprimiu os nomes Mas isso é o coletivo de professores agradeço muito mais uma vez esse convite essa oportunid agora para assentar tudo isso que você trouxe pra gente porque foi muita coisa queria dizer que o chat tá aqui bombando de perguntas de de de de interação de compartilhar sentimentos né Eh queria reconhecer uma falha Nossa a gente tinha que ter de fato eu vi que a Adriana Mourão colocou aqui que a gente tinha que ter um intérprete E e ter feito
a udio a Audi descrição nossa né então vamos promover isso a gente tinha fal falado sobre isso né guiga e eu não trouxe essa pessoa para cá e eu vou vou tentar corrigir isso para amanhã e para depois de amanhã e eu queria trazer um pouco Margarete e Milene a fala da galera aqui do chat pr pra gente interagir né Deixa eu só antes um pouquinho que eu vou pegar só vou fazer uma fala e breve porque a história da formação da milenia aí me me remeteu a um a gente sempre fica falando né mas
como fazer na escola e tal E aí esse processo que a Milene relata me lembra e eu queria compartilhar essa experiência eh logo que a prefeitura começou a trabalhar com dois professores né na na na gestão da sala de aula de turmas inclusivas né de turmas com crianças com deficiência e eu comecei a fazer um processo de formação e e era no sábado para que todos os professores pudessem ir então assim no sábado todo mundo Teoricamente não tinha aula e era sa aula de manhã e a proposta da formação era toda em momento algum eu
dava aula então a proposta começava escrevo uma carta para mim né E essa carta que elas escreviam era contando a sua história porque que elas estavam ali então assim depois E aí nesses processos a gente ia discutindo o conceito de inclusão E aí para pensar esse espaço escolar e pensar as condições de acessibilidade então assim primeiro Elas tiveram que desenhar todo mundo desenhou a sua escola e aí a partir do desenho da escola o que que não foi retratado o que que elas priorizaram os espaços de de saber acadêmico que não tinha espao para corpo
como que era a acessibilidade da escola então o desenho da escola era uma aula para desenhar a escola e a e a gestão as relações que estavam ali presentes na escola depois a o segundo dever de de casa era desenhar todas as crianças da sala com as suas características uma característica de cada um então todo mundo tinha característica então a gente ia trabalhar a a ideia de diversidade depois fazer um relatório da turma era um relatório de como que aquela turma funcionava E aí ela se sentava em grupos para começar a desenhar as características de
cada turma e que elas teriam um grupo o resto do curso depois elas iam fazer o registro específico da criança com deficiência da demanda dessa criança e elas o curso inteiro era preparação de aulas coletivas então toda todo o encontro eu você sei Milene sentávamos juntos pensávamos as práticas pedagógicas que nós faríamos dado porque aí todo mundo sabia a escola de todo mundo a a a as características da sala de aula de todo mundo as carac e juntas elas preparavam a aula e no final né o o o fim do curso era o estudo de
caso do aluno registro de tudo que ele fez do aluno com deficiência e Daquela turma né E aí esse curso funcionou a gente fez esse tipo de essa formação por 7 anos de 2010 até 2017 e aquele grupo de mulheres primeiras que foi o grupo né Eh quando eu cheguei no salão aconteceu uma coisa muito impressionante todas as mulheres eram negras 90% e aquilo por quê né E quando eu fui lendo as cartas que que tinha acontecido essas pessoas pegaram a vaga para ser o segundo a vaga de de ensino colaborativo foi a vaga de
bidocência porque elas achavam que era isso só que elas podiam fazer elas tinham sido funcionárias de creche domésticas que tinham feito a formação né Foi na época do do normal superior e que era uma faculdade barata e à noite então elas agora elas tinham a formação mas elas não acreditavam que elas podiam E aí o curso era sábado para que a dupla pudesse ir mas o que que aconteceu assim como er 90% de mulheres negras por era o segundo professor não era o primeiro professor né o o professor Regente um E aí elas que eram
aquelas pessoas que não sabiam que chegavam na escola com o rótulo do não saber por toda uma história e não acreditavam que sabiam elas passaram a ser as pessoas que sabiam então eram elas que eram a a que dotava o conhecimento sobre uma gestão de sala de aula inclusiva né então assim eu acho que essa foi uma das se se uma das coisas se eu puder pensar assim na minha história profissional qual a coisa mais legal que eu fiz foi [Risadas] isso Margarete se você tivesse registrado tudo que você fez você teria mais de 40
50 livros porque realmente era muita formação gente e assim eh a a Margarete tem uma estética tudo que ela faz ela é muito artística né Ela é artista não vamos esquecer ela aou tambora de livro esqueceu de falar que ela é artista então tem uma estética real n coisas que ela então assim eu me lembro só que a gente não tinha essas facilidades né Margarete de editorarocco material era delas né então elas levavam o desenho delas elas levavam tudo e os desenhos eram lindíssimos assim era aí começa assim não sei desenhar não sei desenhar E
aí na hora que começava eu fala desenha seu aluno então não sabe desenhar faz um quadrado para uma estrela pro outro né assim mas que reflita a característica e tem um desse dessas que falava que não era que que que não sabia desenhar uma das coisas mais lindas também que eu já vi então assim eu queria só compartilhar essa experiência que eu acho que ela dialoga muito com a com a que você fechou e que dialoga com o seguinte ninguém com tudo né então uma perspectiva de inclusão ela precisa est no PPL porque ela Ele
amarra essa discussão na escola né Eu costumo sempre falar que ninguém faz inclusão na solidão o fazer Educacional né Ele é coletivo e para todas as crianças então não tem como isso e o que amarra é a possibilidade da reflexão tá lá escrita no PPL no no PPP uhum e depois a gente pensar Então essa era um E que tudo dispara ali né do que que vai ser o papel do ae a relação que vai ter com a família tudo e que nos faz refletir sobre isso e uma outra coisa que eu queria falar é
desse desse desse gráfico né E que o gráfico que depois ele cresce na na terceira idade mas eu queria chamar um pouco de atenção quando a gente fala assim Nossa como que cresceu esses dias eu e Dani até tivemos uma discussão sobre isso conversando um pouco sobre isso a questão da do do crescimento de número de autismo e tem explicações diversas né então assim tem os falsos as os falsos quadros de autismo por por privações muitas vezes de uma série de de coisas de convívio de de então assim eu lembro que ela me falando assim
a pandemia as crianças não tô falando que as crianças viraram autistas de jeito nenhum tô falando assim a gente tem um grupo de crianças aí a pandemia nos marcou a todos nós tivemos criança que por 2 3 anos não tiveram que nasceram não tiveram contato com ninguém e só viram gente de máscara então tem a plasticidade cerebral nos adaptamos mas nós temos crianças que chegaram de uma forma diferente isso não é autismo né E aí a chegada dessas crianças mas tem um dado que que me chama atenção que eu Tenho pensado muito nele no que
amplia a questão do transtorno do espectro autista tinha um grupo de crianças que tinha um diagnóstico de f82 crianças com dificuldade da fala motricidade e que essas crianças ficavam até aproximadamente com 5 anos com o diagnóstico dos dentro do Cid f82 e todos hoje atualmente todas essas crianças estão dentro do transtorno do espectro autista há uma mudança na relação diagnóstico lembra do f82 condutas típicas que a gente conversava sobre isso então tu então eh essas crianças de uma certa forma elas já existiam a educação infantil não era Universal eu podia falar assim você não precisa
deixa ele amadurecer que depois ele vai paraa primeira série né então tem tudo isso e não dá pra gente simplesmente falar assim aumentou nós precisamos entender todos os os fios que entrelaçam essa meada para essa explosão diagnóstico né então é isso eh só para contemplar aqui o pessoal do chat né Eh essa questão do autismo foi levantada aqui se a gente ia falar sobre isso e eu queria dizer que amanhã a gente vai falar sobre alfabetização eh para crianças eh deficientes e vamos falar sobre interac personalidades no depois de amanhã então a gente tem muito
pano para manga aí para conversar muita coisa para ferramentaria né no chat é a questão do Café com Leite Eu acho que eu posso resumir tudo que eles falaram aqui da questão do café com leite que eu adorei esse termo porque o café com leite muitas vezes as crianças quando iam jogar com os adultos elas eram café com leite né então para quem não sabe o que que é o termo café com leite é é aquela pessoa que a gente finge que tá ali entre a gente a gente finge que ela tá participando mas ela
não tá participando né e o que a gente percebe e que a galera aqui do chat também percebe é que muitas escolas fazem isso com as as pessoas com deficiência né ela não vale ela não vai ele é não ela tá ali na sala rasgando como a guiga já falou para mim rasgando papelzinho né ou ela tá ali na sala Mas ela tá ali né ela tá ali e e de fato o o que vem para para somar nessa fala né de que os professores não estão preparados para isso né então a a a frase
final é nós não fomos preparados para isso e estamos tendo que receber essas crianças eh uma angústia muito grande das escolas muitos defendem que se tenha um mediador ali que se tenha uma pessoa um acompanhante dessa criança com deficiência e eu queria jogar essa essa discussão aqui pro nosso grupo sabe Giga e Milene Porque de fato eu acho que na maioria das vezes o que a gente vê são essas crianças sendo café com leite dentro das escolas né Principalmente quando a deficiência é num grau elevado e eu queria trazer isso pra nossa roda vou pedir
pra Ana colocar uma roda quadrada aqui colocar nós três de igual para igual aqui Ana porque são muitas as camadas dessa discussão é uma uma um lugar que traz muita dor para muita gente e quando a gente fala no organismo social da escola a gente sabe que tem pais que ficam incomodados com crianças com deficiência na sala dos seus filhos Eu já vi até escola fazer abaixo assinado paraa criança sair da sala de aula e eu não tô falando de de de ficção Isso é fato isso acontece toda hora nas escolas né particulares não nas
públicas Então vamos falar sobre os inos porque na pública é o que é né E como é que a gente Traz essa história para PR para cá né Eh de fato como é que a gente eh eh eh eh muda um pouco a fala desse professor né porque eu vejo que muitos jogam a toalha nesse sentido né muitos jogam a toalha nesse sentido e aquela criança fica sendo café com leite mesmo né Teve até aqui no chat alguém que falou não era Algumas crianças que TM questões muito sérias não era melhor elas estarem em escolas
deslocadas mesmo em espaços especializados para crianças com deficiência Então essa é é é é um contexto que tá Entre todos nós né Eh Milene guiga que que a gente pode falar sobre isso aqui quer começar Milene pode escolher guiga que que você prefere começa Milena daí a guiga pega po tá então né Eh quando a gente pensa na questão da metáfora do Café com Leite Vamos pensar no texto da da lija ela tava na aula de Educação Física ela teve poliomelite ela usava cadeira de rodas e ela passava a educação física fazendo texto ela não
participava até que um dia chega uma professora substituta desavisada olha para ela e fala u que que você tá fazendo sentada aí você não vai fazer não aí ela vira e fala Olha a minha condição ela não vem para cá menina simples assim faz o que você consegue só que o grande problema né que eu penso é que a gente assumiu um conceito de inclusão mas não assumiu eh a ruptura com que a inclusão precisava a gente continuou chamando o currículo de grade a gente continuou com um tempo e espaço absolutamente demarcado e a gente
continuou fazendo hierarquizando aluno fazendo eh um um procedimento né de aprendizado que Não não é colaborativo que que que as pessoas não ajudam não investe no outro é claro que quando a gente vai pensar né ela tinha uma deficiência física que impedia ela de fazer determinadas atividades Mas precisou de uma professora startar isso e falar não faz o que você consegue parece simples né É claro que hoje a gente tem nas escolas quando a gente vai pensar num caso grave eu e a Margarete vivenciamos casos gravíssimos de pessoas surdo cega de pessoas que hoje vai
se falar né que tem um nível de suporte três na em autismo e a A grande questão da inclusão eh é um processo também que dá certo com quem nunca foi excluído porque quando a gente começa desde a infância o bebezinho com a estimulação essencial eh a creche aquela criança vai participando eh as coisas vão acontecer e vão evoluindo gradativamente né porque quando a gente fala em caso gravíssimo eu vou até pensar eu já tô divagando tá gente o caso mais eh como que eu vou dizer emblemático que eu conheço é o da Helen Keller
e a gente conhece os casos dela o caso dela através de livro através de documentário de filme né Ela é uma menina que se torna surdo cega ela não tá na escola mas ela tem uma preceptora a Anne Sullivan e ela o alguns métodos um tanto ortodoxos né de mediação mas ela aprende se torna uma escritora então assim eu uso autores que vão acreditar que todo mundo aprende mas não é qualquer mediação que provoca essa aprendizagem que provoca essa mudança substancial eh cognitiva E comportamental então assim eh eu não sei se a escola com esse
curto espaço de tempo com com e essa proporção grande de alunos né Eh ela ela vai dar conta sozinha mas assim quando a gente pensa eh que a is nessa abordagem intersetorial né que outras só que as coisas têm que acontecer juntas né 4 horas da da vida de uma criança pra gente dar conta de tudo quando ela tem um processo mais grave realmente não é fácil mas se essa criança desde o início da vida dela ela tem um contínuo né E esse contínuo também eh o eu acho que falta muito diálogo entre eh o
professor do primeiro ano com o do segundo ano quando aá a ruptura né do da Educação Infantil a transição pro pro Ensino Fundamental e depois pros anos finais depois pro Ensino Médio Então a gente tem que pensar que para fazer inclusão eh tudo tem que tá articulado as coisas têm que acontecer eh através do Diálogo através da compreensão de que aquela vida é importante é valorosa que o sucesso daquela pessoa é o meu sucesso profissional então tem várias concepções várias coisas que vão ajudar a gente se situar nesse processo né mas eh a inclusão ela
não não é só colocar o aluno na escola e sobretudo né não é transformar ele no café com leite mas eu acho acho que a guiga Com certeza ela vai conseguir me complementar ou até transcender o que eu tô tentando dizer olha só então eh não é nenhum discurso romântico não é não é român e nem Utopia né é a realidade material de crianças com deficiência elas não estão sonhando com nada Elas têm direito à educação então assim para mim pode ser muito difícil começando para mim pode ser muito difícil mas para ela difícil des
do dia que ela nasceu porque ela não tá em nada né para essa família então assim e o a história do espaço segregado ela estaria melhor ela tá protegendo Esse é o discurso lá da pai né que tem uma florzinha na mão que est lá protegendo a criança então assim ela tá protegida ela não estava sendo vista Olha o que que aconteceu a partir do momento que tem uma discussão sobre educação inclusiva as crianças autistas apareceram porque elas não apareceram porque elas não saiam de casa então a visibilidade aconteceu agora quando se a gente tem
uma discussão desde 1996 com a Declaração de Salamanca de 94 com LDB se na Constituição Federal tava lá o atendimento educacional especializado que aí a gente precisou definir o que que era atendimento educacional especializado preferencialmente porque o preferencial é o a mais a escola é para todo mundo e isso só foi definido na política nacional de educação especial de 2008 né Então assim Então tudo isso aí Então tá vamos fazer um recorte de tempo eu ia lá em 94 mas não precisa não fo em 2008 quantos anos se passaram de 2008 até 2024 16 anos
que a gente tem uma política e que a gente tá achando que a preparação vai cair do céu que as escolas que eu quero ter uma escola muito linda pro meu filho porque meu filho né Eu não gosto da escola da do formato que é então eu vou penso uma escola menor que tenha Jardim que tenha horta lindo mas na hora que eu penso essa escola pequena né que eu quero que meu filho tem uma educação bacana eu penso que ela tem que ser acessível eu penso que não pode ter escada eu penso que se
tem que eu vou trabalhar com com com com brinquedos que sejam de madeira naquela gangorra eu pensei na gangorra que uma criança com deficiência também pode usar então na nossa concepção de construção da educação ela não pode quando eu penso t o meu filho merece uma educação bacana de acordo que tenha contato com a natureza que não seja essa educação bancária essa educação que a gente quer para todo mundo é essa educação que quando eu penso numa educação inclusiva é educação para todo mundo e que na hora que eu tô lá com meu projeto de
escola ele cabe todo mundo e aí não tem como fazer isso sem estudar não mas eu não tinha sa por porque ao longo da nossa história quando a gente pega lás a gente usou qu de cência ali mas a gente pegar de qualquer nível quantos terminaram o ensino fundamental e quantos terminaram o ensino médio quantos chegaram no ensino superior nós vamos ver dados parecidos porque quem não cabia nesse ideal de normalidade ficou para trás Então as mudanças que a gente precisa fazer na escola são para todo mundo e eu não tô sendo romântica eu entendo
todas as dificuldades que uma criança que grita que chora que que se bate o que que isso significa dentro de uma sala de aula mas isso para resolver isso não basta alguém tomando conta dela para resolver isso a gente precisa ter reunião mas a gente precisa para todo mundo então esse formato o que que que a perspectiva de educação inclusiva traz não é a chegada das crianças com deficiência é inclusive para mim professor que eu possa falar da minha deficiência que eu posso falar eu não sei ensinar essa criança me ajuda eh eh eu preciso
de suporte me ensina né e é então assim é romper com os processos solitários ser professor é uma das coisas mais solitárias do mundo e durante tanto tempo a gente ouviu assim eu fecho a porta da minha sala e lá sou eu que mando né não tinha a gente não ouviu uma coisa assim eu fecho a porta da minha sala e lá sou eu né então e que é solidão maior que isso porque sempre foi Solitário então e eh não tem como pensar em pensar em inclusão não é pensar em Nas questões específicas só da
deficiência é como a Milene falou lá no índex pensar na construção de culturas políticas e práticas inclusive E como que você muda a cultura Como que você constrói a política né então e eh não é um fazer solitário e e e essa fala não é uma fala agressiva né assim posso tá sendo mais contundente assim não é uma fala agressiva e é uma fala o seguinte o o o ponto que dá nó não é só a deficiência e aí na medida que as crianas estão na escola o serviço de saúde teve que mexer na medida
que que que as crianças então assim H uma mudança na educação provoca uma mudança porque aí não é só mais a mãe batendo na porta lá assim meu filho não tem fono meu filho não tem isso meu filho não tem aquilo tem uma escola para cobrar também desse poder público então assim é uma mudança na estrutura né é uma mudança e que óbvio que que tem as políticas públicas tem o secretário de educação estadual Municipal tem o diretor da Escola tem todo mundo mas onde que eu Qual que é a minha parte nesse latifundio né
O que que o que que é meu e que que precisa mudar tu e precisa mudar numa dimensão coletiva para que a gente junto possa cobrar e eu vejo guiga e Milene que as escolas públicas estão mais Preparadas do que as escolas privadas em muitos aspectos ou pelo menos eh existe um olhar porque é o papel delas né mas eu acho que isso é uma grande questão a se discutida aí eu eu eu eu vejo muitos pais de crianças com deficiência dizendo que escolhem a escola pública paraos seus filhos né E por quê né Eh
porque são bolhas né as outras escolas São bolhas né e a gente precisa trazer esse tema para todo mundo né todo mundo né essas crianças estão em todas as classes sociais e para todo mundo em todas as escolas A escola é é é é é um lugar onde deveria caber todo mundo né não é romantizando é isso que você falou mas também quero quero terminar a noite que a gente já tá encaminhando pro final eh que eh esse fazer coletivo ele é fundamental e e que se a gente olhar para trás a gente melhorou né
também eu acho que também vale a pena a gente a gente pensar que se a gente olhar para trás a gente tem melhorado né a gente tem discutido a gente tem amplificado essa discussão eh a gente tá aqui hoje discutindo isso mas mas eu acho que com essas legislações que amparam esses direitos dessas crianças eh e dessas pessoas né Eh a gente conseguiu mudar muita coisa né E temos muita coisa ainda para mudar e para melhorar a gente precisa discutir isso em todos os aspectos quando a a guiga fala né E e a Milene que
isso tem que tá no PPP da escola que a diretoria da escola que os professores os funcionários da escola T que estar envolvidos nesse processo né Isso não é uma coisa do professor né muitas vezes isso fica fica como se fosse uma coisa do professor Daquela turma né É do professor Daquela turma mas não é é uma coisa de todo mundo né e eh eh e também dos outros pais da escola né dos dos pais que compõem aquele grupo da daquela escola a comunidade escolar como um todo né então Eh eh a gente precisa amplificar
essa discussão mas também acho que a gente tem sim e evoluído nessas discussões né só queria assim rapidamente que vocês falassem um pouquinho sobre esse olhar que tá tá dando uma divergência aqui no chat né sobre as escolas públicas e privadas né Eh Quais as diferenças que vocês têm visto nessa questão Milene e Margarete podem falar quem pensar é pensar na diferença né o que a gente ouve né é muito de pais e mães né mães principalmente é que às vezes se liga para uma escola e fala ah tem vaga pro primeiro ano tem aí
quando a pessoa chega com laudo não a vaga eh foi suprida né E isso acaba virando um processo né acontece um chamamento na mídia Isso tem sido explorado eh no processo da poítica né muitas escolas privadas tentaram repassar essa questão do do profissional de apoio PR mensalidade o que não era permitido eu penso que a escola pública né por Excelência ela acaba sendo mais inclusiva porque ela não vai escolher aluno e acaba que muitas vezes também ela é menos meritocrática sentido do eh de não ficar criando tanto esses critérios né do aluno a mais do
aluno que tem um maior desempenho Então na verdade e E sem contar que o fato da escola pública oferecer o atendimento educacional especializado isso faz toda a diferença só fala um pouquinho desse atendimento especializado que algumas pessoas estavam na dúvida aqui no chat eh Se todas as escolas deveriam ter isso no período da tarde eh fala só um pouquinho sobre isso por favor eh eh não nem todas as escolas T mas aí quando eh às vezes né No mesmo bairro tem mais de uma escola então eh uma escola pode atender eh uma criança de outra
escola aqui em mesma rede de uma mesma rede isso aqui em juis de fora eu não sei qual é a proporção de e não me lembro disso agora talvez 58 salas aí para uma média de 103 105 escolas né Margarete 50% e tem Centros e dois núcleos e e quatro quatro quatro Agora são quatro então tem os núcleos também que permitem né que as escolas que não Ten o aee no espaço as crianças podem ser encaminhadas né para outro espaço mais próximo e eh essa é uma política que o atendimento educacional especializado ele é uma
oferta obrigatória do sistema eh de todos os sistemas todos os sistemas todos os sistemas mas por exemplo eu desconheço o aee nas escolas privadas Exatamente Essa Grand discussão aqui não eu não conheço nenhuma que tenha eu conheço que tenha se vocês conhecem aqui assistindo se vocês conhecem se tem aqui para mim tá deixa deixa falar um pouquinho assim olha só quando a gente pensa em escolas eh quando a gente tá falando de grandes escolas né então do ponto de vista do acolhimento escolas de educação infantil privadas né escolas pequenininhas costumam acolher e acolher melhor essa
criança e reconheço isso então é uma escola pequena que é do bairro Então do ponto de vista do acolhimento mas assim a escola a escola privada nem sempre tem uma do ponto de vista assim quem regula que tem né que quem quem Quem fiscaliza que deveria ser a secretari de Educação de município fiscalizaram a educação infantil e as redes as secretarias estaduais fiscalizar o ensino fundamental a É essa a divisão então essa fiscalização não acontece nas redes na rede particular e é muito fácil para uma escola pequena falar ass Olha não tem tem vaga você
vê aqui a gente tem pouca gente então do ponto de vista do acolhimento muitas vezes é o que aquela família naquele momento precisava é o que aquela criança precisava né de de possa estar num escola comum de pessoas extremamente assim de que eu quero fazer o melhor por essa criança como eu já vi isso na vida né do por outro lado a a rede pública aí o que que acontece que vai chegando no ensino fundamental Não há E aí nem na rede pública e nem na privada essa mudança efetiva sobre a condução das práticas educativas
inclusivas E aí esse profissional de apoio virou o suporte de toda a inclusão da escola então assim aqui a gente faz educação inclusiva tem até um profissional de apoio tem que fica com essa criança né que na maioria das vezes são Estagiários não são profissionais quem orienta Quem é responsável efetivamente orientar esse trabalho desse estagiário e o a e aí o atendimento educacional especializado ele é obrigatório para todas as redes então assim ele não é facultativo a família pode não aceitar mas eu tenho que oferecer e a história do PDI que aparece tem PDI não
tem PDI não tem nenhum dispositivo legal Federal que fala que tem que ter PDI tem redes estaduais pais que instituíram o PDI Tá o que que toda criança tem que ter plano de ae o que que é para todo mundo todo mundo tem que ter plano de ae que é a análise diagnóstica daquela criança o que que vai ser possível fazer para ela do ponto de vista de acessibilidade acessibilidade tá eh sensorial acessibilidade ao conhecimento acessibilidade comunicacional né então o plano de ae e que você estabelece meta junto com o professor da sala de aula
comum e que vai avaliar só para quem que compõe a equipe de ae a o pessoal tá perguntando aqui no chat professores professores de comuns né Qualquer professor que tenha estudado que tenha uma formação e que pode ser essa pessoa mas ele não é o coordenador pedagógico Ele é o professor de E aí o coordenador pedagógico é o que articula ele é o que então assim não é o professor de que vai lá sozinho conversar com bater na porta do professor Regente não é é assim que horas que nós vamos reunir para que a gente
possa trocar então o plano de aee ele é o direito de toda e qualquer criança e isso é um é algo que a gente não viu acontecer ainda então a gente tem a gente avançou aí você falou assim a gente avançou né a gente avançou Mas eu tinha uma amiga que falava assim a gente avançou penduricalho né que que é penduricalho aquilo que é sua própria criança com deficiência e quando eu não efetivamente trabalho o que não é penduricalho o que é estrutural eu não faço inclusão que que eu tô chamando de penduricalho O estagiário
que aí ficou lá com ele o PDI que é uma avaliação separada que não tem nada a ver com com o resto né Eh então é essas coisas são penduro e calos aquilo que atenua a diferença aquilo que normatiza o aluno ele pode ficar na sala se ele não gritar então eu tenho um estagiário para ele não gritar então isso não é inclusão isso é exclusão é a bolha da Integração lá que a Milene mostrou é a bolha dentro da sala de aula tem uma professora só E o pior é que a gente ensinou isso
pros pais porque os pais passaram nesses grupos de mães e que passaram a se organizar as mães querem um professor só para seu filho mas quem ensinou isso para eles fomos nós professores é eh essa questão do ae deu bastante pano paraa manga aqui no chat muita gente colocando algumas escolas particulares TM eh e é bacana saber disso algumas falaram aqui em Belo Horizonte a Corre Cutia dentre outras eu acho que é legal a gente saber que tem que ter pra gente cobrar que tenha né então quando a gente Traz essa discussão para um público
amplo a gente pode unir forças para ir transformando e e e corrigindo essas discrepâncias que existem né a gente tem que amplificar essa voz o que acontece é que muitas vezes a gente nem sabe o que precisa né E e aí a coisa fica do jeito que tá E vou te falar que nem assim gestões de secretaria de educação né assim eh quem quem não é da o secretário de educação precisa saber que isso precisa Pois é entendeu É vamos começar por aí vamos começar por aí né buraco mais embaixo É verdade porque tem muito
secretários de educação despreparados para aquele lugar né são cartos políticos né Eh mas eu acho sim o o o o o o que a gente tá fazendo aqui hoje é trazer luz para essa discussão no sentido do que que a gente pode fazer para que esse fazer coletivo aconteça acho que todas as falas que a gente fez aqui hoje vão em direção desse fazer coletivo para que a gente consiga de fato ampliar a educação inclusiva né e e e fazer com que ela realmente Deixe de ser café com leite eu vou levar isso pra vida
sabe Milene porque é muito isso né é muito isso fala que ia falar alguma coisa sabe Esses dias eu tava na escola numa determinada escola num sábado de manhã e aí aquela coisa Ah mas não tem horário não tem horário aquela coisa aí eu conversei até com A Giza falei assim Giza faz curso com quem quer dá um você pode dar um curso no sábado pode ter um certificado porque aquela pessoa vai ter um um um um um curso de atualização então assim eh eu não trago a pessoa então sim não tem na prefeitura de
Ju par que as pessoas trabalham 133:20 tem uma reunião por mês que horas que vai discutir educação inclusiva uma vez por ano né então Eh faz processos de formação que tenha certificação sabe que para que a gente a escola toda escola pode fazer isso toda escola vão grupo de estudo e tá certificado institucional isso né guiga como uma pauta como como como como uma coisa que tá o tempo inteiro não só de vez em quando né é como é uma ideia para resolver um problema de uma escola que não encontra entendeu exat Exatamente é isso
eh só queria encaminhar aqui pro final com vocês amanhã a gente vai falar Eh sobre alfabetização acho que vai ser um tema bem rico e depois de amanhã sobre intersecionalidade eh que também vai ser bem legal Onde a gente vai ter um olhar mais sistêmico paraa educação nesse sentido eu acho que a gente vai ter um ferramental legal também hoje a gente discutiu muito sobre a legislação que é uma forma da gente se se se conhecer né gente da gente conhecer Quais são esses direitos e assegurar que esses direitos aconteçam né Eh também é sobre
isso sobre a garantia dos direitos e deveres né Eh se a gente quer ter uma uma atuação ética uma uma uma prática pedagógica ética a gente tem que a gente tem que templar o que tá na lei para começo de conversa para começo de conversa né e onde todo mundo caiba né onde realmente todo mundo caiba eh dentro da escola eh queria encaminhar as falas finais aqui guiga e Milene vocês têm alguma coisa para completar aí pra gente finalizar é só is eu já vou passar a lista tá gente a gente já vai passar a
lista só um minutinho eu passei o olho nos comentários né eu gostaria de poder responder cada pergunta com o devido cuidado vendo eu não vi não aqui onde privado e o comentário E aí eh só que assim infelizmente não é possível então o que que eu oriento né lei estudem essa questão da formação né A minha escola não tem meu Município eh não chega as reuniões pedagógicas elas são potentes pra gente chamar fazer o que a gente chama de Formação em serviço né pegar um texto eh ler trazer um documentário eh estudar como fazer um
estudo de caso eh tentar se organizar coletivamente porque às vezes é no chão da escola né Isso é uma frase também que Margarete sempre falava que essa formação ela se dá com uma concretude muito eh importante e também muito honesta porque às vezes a gente empenhado em resolver o problema do do luí da né nossos alunos a gente vai buscar aquilo que eh como que eu vou dizer é é customizado para aquela situação então mais do que nunca né hoje a gente pensa que não é mais para estudar o eh a a deficiência em si
mas é como Aquela a a aquele diagnóstico aquela deficiência Ela opera naquela pessoa naquele contexto e sobretudo né a gente entender Como alfabetizar como prover recursos como fazer eh se organizar em termos de planejamento currículo para oferecer o que há de melhor naquele contexto para para aquele aluno poder realmente aprender e aproveitar esse espaço escolar então assim eh eu eu eu tentei né sintetizar tudo que eu li mas não vai ser possível né a formação ela é contínua Tem coisas que vocês percebem né Nem tudo eu sei responder eh por exemplo eh essa questão eu
achava que era só do setor pú público porque só eu só vejo a em escola pública né então quando um colega coloca ah na correco tia tem então isso para mim é uma surpresa então e isso é importante o que a Margarete fala é muito potente né eu fui professora na uf Niterói a quantidade de aluno do primeiro ao oitavo período de pedagogia que era né O estagiário ele era aqui também em Juiz de Fora Durante algum tempo também eu eu eu participo né dando aula no curso de pedagogia muitos estágios não obrigatórios em que
são os estudantes que garantem a presença desse aluno na escola a ponto de algumas escolas quando esse estudante de pedagogia esse estagiário falta esse aluno não tem a garantia de permanência naquele dia porque o acompanhante né o o cuidador dele não está presente Então essa é a política que a gente precisa desconstruir né e entender que esse aluno tem os mesmos direitos aos dias a carg horária e eh não é só um acompanhante que vai garantir essa permanência dele então bem essa é a síntese de tudo né e no mais continuemos a estudar esses processos
formativos né eles são pontuais Mas eles estão aqui para abrir leques né e a gente perceber o quanto a gente ainda Precisa de ler entender as políticas né Eh e sobretudo eh entender a dinâmica de cada criança de cada processo de cada escola e tentar aperfeiçoar esse processo para cada vez mais né a gente e ter uma inclusão que não seja a café com leite agradeço mais uma vez é assim ninguém tá falando que é fácil porque fazer Educação não é fácil né então mas não pode continuar sendo difícil para nenhuma criança né então assim
a a perspectiva de educação inclusiva ela se Ancora na ideia de que nenhum há menos né então então assim a gente tem crianças com questões de saúde o que que que só queria falar isso a única coisa que pode impedir uma criança de de frequentar a escola comum é que que ela esteja doente então quando a gente tá doente a gente precisa de cuidado né Então aí vai ter o que tipo de atendimento domiciliar Então se ela ela tem esse direito né então uma condição de deficiência não pode ser impeditiva de uma criança frequentar a
escola e aí a gente tem que aprender eu não tô falando que é fácil mas que sozinha é impossível sozinha é impossível é isso eh eu queria fechar essa noite convidando vocês que estão aqui assistindo para conhecerem um pouquinho da pedagogia paraa Liberdade né aqui no nosso canal do YouTube a gente tem uma série de seminários que a gente faz de encontros formativos que a gente faz encontros inspiradores que a gente faz se você gostou desse conteúdo deixa o seu eu não sei falar esses termos né deixa a sua curtida aí e se inscreve no
canal pra gente amplificar essa voz de uma discussão como essa enviem essa discussão para as pessoas que vocês acham que podem se inspirar e eu queria dizer uma coisa né Eh a gente tem hoje na pedagogia para Liberdade uma corrente do bem eh então para quem não conhece a pedagogia para Liberdade indiquem eh todas as indicações eh na nossa campanha de matrículas agora elas vão ser revertidas em brinquedos do atelier Bonina que é uma uma uma galera que faz brinquedos artesanais e vão revertidos pra escola municipal José calio aage então a gente tá fazendo uma
campanha aí de benefícios dessas escolas que precisam né Eh são brinquedos lindíssimos vale a pena vocês conhecerem também eh e a gente tá aqui realmente se unindo para transformar a educação brasileira de uma maneira positiva trazer voz a pautas que são importantes como essa da inclusão como a pauta da diversidade a inclusão se encontra nessa pauta e também da brasilidade né de uma educação O que seria uma educação genuinamente brasileira eh com esse ecossistema brasileiro tão rico que a gente tem tão inspirador que a gente tem eh quando a Milene falou ali né que a
inclusão também inclui Cultura a cultura também é um fator de inclusão né quando a gente fala nos povos originários em todos os conhecimentos que a gente tem na nossa brasilidade isso também é inclusão né Eh E isso tem vez e voz dentro da pedagogia paraa Liberdade nas nossas pautas nas nossas discussões nas aulas né então quem gostou conhece a gente indique a gente que a gente tá tentando fazer um movimento aí de amplificar essas discussões e não se esqueçam de continuar nesse seminário amanhã e depois de amanhã vai ser muito bom ter todo mundo aqui
porque a gente fecha esse ciclo de discussão nesse seminário e a gente já promete né guiga que a gente vai trazer um seminário para discutir um seminário ou um encontro para discutir autismo né especificamente discutir autismo é porque a gente não a gente não conseguiu para essa é então a gente pensou no mês de outubro novembro fazer um encontro exatamente mas só com essa pauta né só com essa pauta de autismo que é uma uma demanda que muita gente traz pra gente aqui A gente tá contemplando muitas outras coisas mas vamos trazer um só para
discutir autismo Então já fica o meu convite aí para vocês para vocês seguirem e verem se atualizando aí do que que vai est acontecendo tá bom no mais agradeço muito guiga e milen foi muito inspirador eu acho que foi muito potente e gratidão a todos todas e todes que tiveram aqui com a gente nessa noite até amanhã galera obrigada até amanhã