Entrevistas Centro de Cultura Judaica - Anita Novinsky

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Centro de Estudos Judaicos da USP
Entrevista realizada em 2007.
Video Transcript:
oi boa noite a todos e eu fui convidada para falar algumas palavras daquilo que eu me lembrava né que eu me lembro dos e trinta e tantos anos atrás é que o fica meio difícil né tanto tempo e 40 anos e meu deus e como a memória é muito seletiva a gente lembra certas coisas e outras coisas a gente não lembra nem a gente sabe porque a gente esquece certas coisas e porque a gente lembra outras então eu agora eu me encontro no momento em que eu não tenho nem ajuda de um papel de uma
carta de uma correspondência nada que eu estou provisoriamente morando no hotel tenho que me justificar que tudo que eu vou falar é apenas e lembrança e porque se a gente é guarda eu sou teu mania de guardar as coisas eu tenho toda correspondência com a memória o início do curso mas nada nada está comigo agora tá tudo na metropolitana bom então vou me limitar apenas aquilo que a minha memória selecionou e às vezes a gente não sabe se ela se solução selecionou o mais importante os relaciona sendo deus eu não menos importante mas não está
no nosso domínio é uma coisa que foge completamente de nós o que nós guardamos todos nós guardamos coisas mas sem saber por quê por quê que nós guardamos algumas esquecemos outras então eu vou tentar me lembrar quando eu fui para portugal uma bolsa de estudos pela gulbenkian e fiquei lá um ano trabalhando na torre do tombo e foi aí que eu comecei a descobrir uma nancial de documentos sobre judeus convertidos e a instituição que os perseguiu durante 300 anos a inquisição quando eu comecei a trabalhar com esses documentos eu fiquei tão empolgada e naquele e
tem que lembrar não havia estudos inquisitoriais nem nos estados unidos nem na europa e nem israel e nenhum lugar do mundo e na década de 40 paulo prado em capistrano de abreu historiadores brasileiros publicaram alguns documentos que foram os primeiros eles encontraram eduardo prado pesquisou vanag também pesquisou alguma coisa e eles então na década de 40 o paulo prado iniciou uma coleção muito bonita chamada para melhor se conhecer o brasil e publicou alguns documentos sobre a inquisição e cristãos-novos depois eu não sei porque o assunto entrou em esquecimento ninguém mais falou no assunto passaram-se vinte
anos e mais de 20 anos em 1965 eu com essa bolsa fui para portugal bom e mas antes disso eu tinha passado por israel porque só havia um especialista em história dos marranos naquele tempo que eu tinha notícias que vivia em israel na universidade hebraica de jerusalém ele trabalhava em pesquisa sobre o separar de da espanha nada de portugal da espanha eu fui a portugal israel em 1963 e aí comecei meus estudos na universidade de jerusalém com ele depois de 65 fui para portugal fui buscar os documentos eu fiquei tão empolgada que quando veio um
professor de jerusalém paço em lisboa eu contei a ele o que eu estava descobrindo e era uma coisa que me surpreendeu de tal maneira milhares e milhares de pastas e caixas um depósito de 300 anos manuscritos né escrevi um tanto imagine como eles escreveram se cada processo tinha mil páginas então quando eu comecei encontrar aquilo eu fiquei tão empolgada contei para esse professor de jerusalém que passou por lisboa que ela até o chile isso também que veio levantar fundos para não sei para quê lá para israel e ele era professor também depois foi professor emérito
da universidade de jerusalém timão bergman grande professor e aí contei para ele ele também ficou tão entusiasmado com essas descobertas que ele comunicou a nova york a memória fundation o diretor da memória fã desde que era amigo dele e contou que em portugal havia essa quantidade enorme de do é sobre a história judaica que os judeus não conheci o que os judeus não conheciam e foi muito interessante porque o diretor da memória claro descobriu um capítulo ignorado da história judaica desperta curiosidade né o que história é essa e o diretor da memória fundante e aí
então entra o lápis a minha memória quero um homem interessantíssimo e um homem culto homem vem à mente que me impressionou muito e cujo nome a minha memória não guardou e ele era diretor da memória contexto frios cálcio e é fácil eu tenho eu guardo tudo e como eu tenho cadernetas antigas de 20 30 40 anos eu vou achar o nome dele mas aqui agora no momento eu não tenho nada comigo então não pude nem lembrar do nome deles e aí então ele ficou tão empolgado com a história que esse professor de jerusalém controle sobre
o que existia na torre do tombo que ele mandou um professor da hackers universe quero o chefe do departamento de estudos judaicos da universidade do rapaz que tem um dos mais importantes departamento de estudos judaicos dos estados unidos professor leon feldman e aí mandou o professor lemos eu não encontrar comigo em lisboa para saber o que era isso que tinha lá que descoberta era essa de milhares e milhares documentos sobre a história judaica que nós não conhecemos aí o professor foi encontrou comigo lisboa ficou em pouco e voltou para nova york e aí me mandou
um convite para eu dar um curso de um semestre na descrição ver se aí eu fui para lá um ano depois e numa não jantaram em casa dele ele convidou o diretor da memória fundation e o diretor conversando comigo naquele jantar eu comecei ele começou a perguntar porque ele já nessa altura já murmuravam sobre o assunto israel também e aí ele ficou também tão empolgado com as notícias dessa documentação inédita desconhecidas sobre história judaica me convidou para o escritório dele em nova york me lembro que eu fui encontrei com ele conversamos longamente e nesse momento
eu disse a ele que no brasil não havia nada de estudos judaicos havia um outro interessado né as pessoas que eu me lembro o nome agora que escrevi uns interessado mas não havia nenhum curso regular nem nada que transmitisse as novas gerações conhecimentos sobre a história judaica ele ficou muito interessado conversamos longamente encontramos diversas vezes e ele então propôs um projeto é a memória fundation financiaria cinco anos é um centro de estudos judaicos no brasil em são paulo na universidade de são paulo e depois de cinco anos nós um gerenciar íamos por nós mesmos mas
durante cinco anos a memória apagaria todas as nossas espessas não eu voltei entusiasmada depois que acabou o meu semestre voltei para o brasil ea primeira coisa que eu fiz foi convocar uma reunião dr alfredo respect saudoso albert park tanto se empenhou também por esse centro e o dr pincus face pincus que era professor de hebraico dá uma letras orientais não é e convidei-a rifka berezin e convidei o jacobinismo não sei se o rato estava nessa primeiras reuniões e não fizemos os primeiros projetos de como com o centro de estudos judaicos na universidade foi assim que
ele nasceu indiretamente em toda essa rede aí de pessoas que se comunicaram e foi assim que nasceu a ideia de criar um centro de estudos judaicos agora eu tenho que dizer também que foi no ano de 1969 que eu dei o primeiro curso sobre cristãos novos no brasil ea inquisição esse curso teve uma repercussão muito grande muitos alunos eu não lembro o nome deles me lembro de uma da paulina filler me lembro da fany com mais outros nomes e eu não lembro talvez arriscar lembre mas tipo teve muitos alunos tive muitos alunos e e a
fiz uma conferência na cip dia mais de 600 pessoas ouvindo então eu me lembro que essa notícia de que os judeus convertidos tiveram um papel tão grande na formação do brasil e contando história da perseguição que aqui ninguém sabia disso foi um impacto tão grande naquele momento hoje vocês não podem imaginar que hoje o assunto tá mais do que vulgarizado né mas naquele tempo foi assim eu me lembro nasce que tinha mais de 600 pessoas o alfa artística que preparou aquela conferência não sei se foi também vai ficar naquela conferência na cip e e aí
comeu e o aliança entregar-nos a crônica israelita que era o jornal editado pelo alfredo vamos encontrar tudo isso se naquele tempo nós trabalhavam o sul-americano de hoje comigo eu fazer a parte da diretoria da revista comentário era os o celso lafer o que é openid do rio era um grupo e ajuda a revista publicou assuntos interessantíssimos daquela época então começou assim uma efervescência de interesse pela história judaica o e os judeus daqui também começaram a despertar principalmente quando souberam que esses convertidos tem relação com a história do brasil quero uma coisa que também são conhecinho
algumas pessoas que tinham lido o paulo prado ninguém conhecia ninguém sabia então 1969 eu acho que isto que importante de ficar registrado o centro de estudos judaicos foi o pioneiro e na divulgação no ensino o na introdução no seu currículo os estudos inquisitoriais e os estudos de uma realismo foi o centro de estudos judaicos o primeiro órgão no brasil mas agora é muito importante também lembrar que não foi só no brasil porque eu acho que foi o primeiro pioneiro nesses estudos no mundo porque nessa época eu me lembro eu fui à várias universidades eu fui
professora em quatro universidades americanas foram austin texas fui na hackers eu fui na brown e outras universidades nenhuma tinha estudos e fará disso não existia você fala hoje tudo você falar desenhando mais importante matéria da columbia university mas isso não existia em 1960 em nenhuma universidade americana e nem europeia que eu conheço portanto eu acho pode ser que houvesse esses estudos em algum convento algum mosteiro ou por uma escola religiosa mas em universidade laica nem ele nem precisou nem raiva nenhum assim estudos e para isso e eu me lembro que encontrei o professor sala o
barão várias vezes em nova york pois ele publicou 18 volumes de história judaica onde toda a parte da península ibérica ele usou os meus trabalhos e foi ele também que se interessou muitíssimo ele era professor de história judaica não história separar dele mas ele se interessou muito em cima depois o discípulo dele e era o xiaomi esse aqui começou a desenvolver estudos sobre o marranismo mas tudo depois de 70 depois dessa divulgação depois de nós nós tornar nos conhecido essa matéria é cair o charme que hoje na na colômbia é o pro e você fala
de escreveu aqui livro vamos panicort tô italian gueto e outros livros e agora é o grande especialista também magnéticos bom hoje não preciso dizer mas nas principais universidades do mundo as grandes universidades e já tem estudos e fará quando tem esse departamento de estudos judaicos harvard também tem professor ocupar mas também tem raiva quando eles têm estudos judaicos ele já tem história separar dele já entra só então se torna separado nem parece aqui e ela ela assim foi descoberta realmente nessa nessa década nessa década agora é claro que tanto dubnoff como a aquele outro historiador
judeu dos maiores historiadores de deus grátis do bloco e outro todos têm capítulo sobre isso viu tem mais ficava lá nos dez doze volumes dele ninguém ninguém sabia né agora eles também não tinham agora outra coisa interessantes é se o rock que eu encontrei lisboa foi um pioneiro nesses estudos e eu celso rocha escreveu naquele época já já tinha escrito história dos marranos que é um livro que até hoje tem uma validez me é bastante importante precisa de estudos então tinha assim algumas coisas esparsas mas um estudo mesmo e aí o estudo programado com projeto
como centro de estudos do daqui desenvolveu não havia 1970 defendi minha tese de doutorado na usp e na minha banca estavam professor que era naquele tempo acho que o diretor ouriços era diretor da faculdade né não era do departamento da faculdade né eu simões e paula era diretor da faculdade de filosofia e o professor de opção são acima de paula era um apaixonado pela história dos cristãos novos porque ele mesmo dizia que o simões de paula também eram judeus e ele adorava ele era professor de história antiga mas ele tem assim obsessão por estudos e
ele queria muito que eu entrasse para a universidade aí - 170 houve um concurso teve vários candidatos eu era candidata dele oi e aí eu entrei para fui nomeada professora do departamento de história depois de ter dado este curso na no centro de usuários em 69 aí em 71 eu já fui já era professora do departamento de história nesse aí depois do meu doutoramento eu quando comecei a eu mas eu fui professora não história ajudar e também de história separar dele eu era professora de brasil colonial ea história do brasil colonial era matéria mais importante
do departamento de história porque a história do brasil e eu dava história colonial e história dos judeus agora eu também tenho que lembrar que nunca na universidade de são paulo eu senti alguma discriminação e eu durante 30 anos sou professora de graduação e todos sabiam que quando eu dava história do brasil colonial eu dava a história dos judeus nunca eu tive uma observação a anitta você tem que dar a história do brasil não tem que dar a história dos judeus é claro que eu dava a história do brasil colonial mas eu vou introduzir a história
dos judeus no brasil e e aí depois eu comecei a dar curso de pós-graduação e quando eu comecei os cursos de pós-graduação alunos do centro de estudos judaicos vi um tomar aula comigo no departamento história agora eu fiz parte da diretoria do centro de estudos judaicos no início né depois como eu dava aula no no departamento história eu fiquei no departamento de história fazer a parte da diretoria do centro judaico mas ministrava cursos no da página de história e curso de pós-graduação onde eu tive um vários alunos de pós-graduação que vinham de sujidade eu fui
convidada para fazer uma conferência na academia de letras academia brasileira de letras no rio de janeiro e que me foi afrânio coutinho que me convidou e quando eu fiz a conferência da minha frente estava o retrato do josé bonifácio de andrade e silva então eu nunca me esqueço que eu resolvi comunicar que o que o josé bonifácio foi chamado a inquisição junto com o francisco de melo franco e acusado de ser ateu e subversivo na sociedade em lisboa quando ele era estudante então isso causou assim um impacto enorme porque o um dos melo franco descendente
o francisco estava lá e todos aqueles academicos né quando eles é a intenção era assim uma espécie de tabu aqui no brasil você vê que nunca nem em portugal nem o brasil não desenvolveu nos estudos inquisitoriais é um assunto muito delicado porque ele mexe com os crimes da igreja e a pessoa é que vê criada dentro da que e ela fecha ela fica um pouco me lembrada de falar nos crimes daquela instituição que ela pertence não sei havia um alguma sensibilidade eu até hoje portugal é o mais atrasado em estudos inquisitórias a espanha da muitíssimo
mais avançada a espanha tem publicados até pode ser uma centena de livros novos sobre a inquisição uma coisa impressionante todas as tem a espanha tinha 21 tribunais todos os tribunais estão sendo estudados um por um hoje portugal continua até hoje pouco acabou de sair acabou de sair 13 volumes sai de vez em quando alguma coisa mas portugal até agora é ver luta em abrir realmente aqueles arquivos para que todo mundo trabalha eu aliás os arquivos estavam fechados até 1965 quando eu trabalhei lá os arquivos estavam fechados eles realmente começaram a ser organizados e catálogos há
165 depois que eu sair de lá e aí vieram alguns historiadores trabalhar lá mas mas até hoje pouco até hoje portugal mais atrasado em estudos inquisitoriais não há uma vontade eles me respeitam muito mas eles não devem gostar do meu trabalho que eu vivo divulgando o história dos crimes da igreja matou este queimou aquele ele produziu a miséria vem coisas tão incríveis que cada processo que a gente lê a gente precisa ter força força para aguentar de ler tanto sofrimento então eles não gostam até agora não tem vontade em um país muito católico apesar de
ter uma inteligência muito lúcida que sabe perfeitamente agora um pioneiro nesses estudos foi o antónio josé saraiva que é de portugal mas ele nunca foi bem visto não ele vai lançar lendário nem deixou ele voltar para portugal e ele publicou o livro 1900 aliás nesse ano nesse ano que eu dei o curso no centro de sujidades 1969 saiu a primeira edição do saraiva e ai que existe é inquisição cristãos-novos então ele foi também assim um pioneiro aí com os estudos começaram a se desenvolver de tal maneira que hoje em dia a gente pode dizer a
uma verdadeira explosão e principalmente depois de 1992/1992 marcou o marcou a a expulsão dos judeus da espanha oi e eu fiz um congresso aqui na universidade de são paulo em 1992 foi o maior congresso eu acho que o realizado em seres humanos tinha mais de 1.200 participantes vieram vieram de todas as cantos do mundo e só de israel vieram 13 professores da universidade hebraica e como eu tinha muito dinheiro nesse congresso porque nós temos nós juntamos nem sei como foi foi angariado pelo judeus se perguntou sobre a comunidade a comunidade ajudou bastante mas também foi
o governo brasileiro nós temos um milhão e meio de dólares para fazer um congresso nós tivemos do center que não se vemos a papéis não tivemos muito apoio à comunidade a comunidade também os judeus eram muito dinheiro os negros particulares negrini lhe deu a mas não é só o brasil não a responder chão da suíça na hora tirou o dinheiro me deu a a a unesco me deu o dinheiro eu fui a paris encontrei o embaixador do brasil na unesco ele imediatamente entrou nesse nesse congresso o congresso não era dedicado a história ajudai quero conversa
sobre descobrimento do brasil da américa né mas quem teve uma sessão que teve mais de 70 participantes só do sobre a história judaica e nós publicamos nove volumes dos quais um libere a judaica era só dos pais veio e o velho veio um bom fio veio kaplan veio de israel velho vm13 professores então esse congresso também divulgou muito a história judaica ea comunidade eu tomo muita consciência também do papel dos judeus no brasil hoje é tão conhecida a história dos judeus no brasil não diga o que é da massa mas em brasília os e os
intelectuais os professores você conversa com eles eles sabem perfeitamente a eu sou de origem da dica nossos nomes são de origem judaica o nome de plantas ele tem a opção de mitos também né porque nem todos os nomes são de origem judaica mas são é correu a notícia de que em todos os nomes de plantas e de acidentes geográficos de ervas são nomes judaicos e eu isso se repete e se repete eu acabei de publicar um trabalho que saiu na frança chama-se de metal fazer marionetes o mito dos nossos barão de eu esclareço um pouco
essa questão nos nomes então a comunidade judaica participação da comunidade água foi muito positiva ou foram de fato com o marido ficar disse particulares mas foram muitos foram os porque para juntar esse dinheiro todo e também dinheiro do estrangeiros então nós podemos fazer esse congresso imenso que teve uma sessão muito importante sobre e judaicos judeus foi muito muito sensíveis e ainda são até hoje a esses estudos agora não há não há uma é uma conduta assim da parte da coletividade da não da coletividade mas os representantes da coletividade um interesse muito grande em promover esses
estudos porque esses estudos sobre a questão os novos que começou no centro da que devia ser divulgado para todas as escolas judaicas agora está sendo dado um curso natal motora a convido a convite do rabino mendell e meus alunos estão dando o curso você não imagina o sucesso que está tendo que agora então a fortaleza já pediu ela disse que até no rio de janeiro estão interesse quer dizer quando começarmos a divulgar essa história eu creio que é importante porque nós judeus temos que conhecer a história do país onde nós vivemos nós vivemos o brasil
nossos filhos vivem aqui e não conhece a história conhece a história brasil mas não conhece história no seu povo aqui que teve uma importância tão grande hoje eu tenho a coragem de dizer o que eu não tinha coragem de dizer quando eu dei o meu primeiro curso no centro digitais que o brasil foi construído pelos judeus hoje eu tenho coragem de dizer isso porque eu tenho o documento tenho provas não tem um campo não tem um nível de absolutamente nada no brasil onde os judeus não tiveram presentes e presentes de uma maneira muito efetiva de
maneira muito dinâmica como construtores mesmo como curso eu já disse isso agora eu fui a brasília e fui convidada para casa do para jantar na casa do aldo rebelo e eu disse isso publicamente os judeus construíram o brasil eu publiquei 4 volume 3 volumes de documentos e tô publicando agora esse mês vai sair o quarto volume pela humanitas que chama gabinete de investigação e se vai já está pronto o volume é o quarto volume documento então se alguém contestar não precisa para emprestar para mim o livro tá ali por isso é importante publicar documentos porque
se eu começasse conta documentos só do meu filmes comentados ah não ah é claro eu faço a introdução onde eu comento e depois o público documento eu tenho quatro com esse livro que vai sair é o quarto volume chama-se fontes inéditas da história de portugal do brasil é o quarto volume e aí depois que ninguém pode contestar porque se eu tivesse começado a contar uma história dos judeus no brasil e não documentasse o primeiro às vezes eu poderia escrever uma história lindas e romances lindos com os documentos que eu tenho mas eu achei que não
podia começar uma história que não existe sem você começar com o documento porque sempre haveria quem dissesse não isso é invenção dela e agora ninguém pode contestar que os judeus construíram o brasil porque você você se pegar e não só e da época colonial mas também os descendentes deles olha hoje eu recebi só um exemplo eu recebi um telefonema do representante do ministro da de turismo de israel ele me ligou hoje que ele recebeu um telefonema da itália e para ele contratar professor anita novinsky que tem algumas coisas muito interessantes para contar sobre o chico
buarque de holanda aí ele me ligou marcou um encontro comigo sexta-feira aí vai a minha casa porque ele disse que na itália imagine da itália recebeu esse a informação com chico buarque viveu muito tempo na itália provavelmente é por isso não sei como é que foi parar na itália porque o sérgio buarque de holanda o pai dele foi meu professor e diretor da minha tese e o e quando foi agora o fizeram uma homenagem ao sérgio buarque de holanda publicar revista ethnos brasil publicou um número dedicado o sérgio buarque de holanda e me pediram para
fazer um artigo e eu escrevi um artigo como me pediram a mim porque eu tinha sido aluna dele e como eu conheci ele ele orientou minha tese durante muito tempo eu tinha longas conversas com ele na casa dele então eu me lembrava muita coisa dele então eu falei eu escrevi o chamado sérgio e os judeus aí esse artigo saiu e não sei como chegou rio de janeiro a notícia aí o recebi também o telefonema do rio de janeiro dizendo que o chico buarque tinha sabido que ele era descendente desabe luz de barcelos e que ele
juntou a família toda para contar eles que eles eram judeus oi e aí que ela me até a pessoa do rio me pediu que queria ele queria encontrar comigo para saber mais eu também não sei muito e quem fez a pesquisa sobre a genealogia dos buarque de holanda nem fui eu foi um aluno meu foi ele que descobriu não fui eu que descobri eu apenas usei a genealogia de lhe escrever um artigo mas deu uma revolução que foi parar até na itália porque as coisas que a gente encontra nos documentos em que esquisito orais são
imprevisíveis aqui no brasil quando eu descobri também não fui eu a primeira que fez a pesquisa foi o paulo valadares mas depois eu estudei muito a questão do joaquim nabuco joaquim nabuco foi libertador pode ser o libertador dos escravos foi o biólogo mais importante da libertação dos escravos e ele também era judeu de descendência então se você pegar os grandes personagens da história do brasil você vai ver que não se pode mais escrever a história do brasil sem os judeus e o centro judaico foi o pioneiro no início do desenvolvimento desses estudos você não pode
conhecer mais história do brasil nem estudar a história do brasil ninguém pode estudar a história do brasil se estudar clandestinidade o fenômeno da clandestinidade está inerente é essência na cultura brasileira e portuguesa tá 300 anos quatros até o século 19 à clandestinidade foi a segunda vida que os brasileiros tinham tá ele tem uma vida oficial e uma vida clandestina sem estudar essa clandestinidade porque eu brinco lá em portugal quando eu chego lá eu digo para você para eles vocês sabem a glória de portugal não foram nem os seus governadores nem os seus reis nem os
seus bichos nada disso a glória de portugal foram seus hereges e é porque é na heresia na clandestinidade que estava única luz durante os 300 séculos da época moderna portuguesa a única luz vinha da subversão sem a subversão portugal era aquele fanatismo aquele aquele superstição aquele país retrógrado conservador a luz mesmo vinha dos hereges muitos eram cristãos velhos até que tinham como por josé bonifácio eu não conheço origem judaica josé bonifácio aliás hoje eu tenho um aluno novo do rio de janeiro que até curioso para vocês e ele vai fazer uma pesquisa nova e eu
tava procurando um tema para ele é tanto tem materna e tem que ser o tema aqui o aluno gosta também né então eu hoje eu encontrei eu já passei uns dois três meses procurando um tema para esse amor e hoje encontrei o tema tiradentes a mãe dele chamava colar essa colar se não é um nome comum porque silva pode ser judeu quando você cristão você tem milhões de sílabas que aliás a maioria ajuda é o mesmo que o nome silva errei e mas mais colar essa não colar essa é um homem que pouco raro pois
então a família colar essa era judia cristão nova em portugal e eu agora vou começar essa pesquisa nova porque eu acho que sempre a gente tem que renovar e o brasil é um poço sem fundo mesmo quanto mais se penetra a pesquisa mas surpresa você fica com as notícias eu quero que esse aluno pesquise é a origem de tiradentes que até hoje nós nunca sabemos de onde ele manda ele procurar de onde fazer a genealogia do do tiradentes quem eram os pais os avós até onde ele conseguir que vejam eles eram e vou dar ele
o processo dos colaça que eu tenho porque os processos da família colaça se nós conseguimos vincular com aquela região onde ele vivia nós vamos ter um outro capítulo na história do brasil como aquele dos bandeirantes porque nós não sabemos que os bandeirantes eram judeus hoje não sabemos que os principais bandeirantes eram judeus por a pesquisa que trouxe as então é na história do brasil a gente poderia falar até amanhã de tanta coisa que tem e mas o que é importante aqui nos lembrarmos e deixar os registrado para sempre é que foi no centro surgiu.na seus
estudos foi ao uso o que permitiu que nós criássemos equipe de pesquisadores que sempre me apoiou todos os professores sem 70 professores eram naquele tempo todos me apoiaram nas minhas pesquisas todos valorizaram o trabalho de descobrir e desenterrar essa história subversiva do brasil colonial então eu acho que eu devo a universidade de são paulo em todo o trabalho que nós desenvolvemos eu desde o começo publiquei trabalhos porque eu sempre publiquei muito até mais de 65 trabalhos publicados em revistas estrangeiras jerusalém por exemplo também não desenvolveu esses estudos aí eu dei ao arquivo de hoje histórica
largas 20 mil imagens de documentos sobre a inquisição que está lá com o nome de arquivo anita novinsky que eu dei a eles e eles também começaram a se interessar muito pelos assunto a partir desses dessa divulgação nossa aqui foi aí porque eu entrei em contato com eles eu ia muito a israel o da nicole não era diretor de uma história da arca do daniel cohen ficou entusiasmadíssimo com esses documentos depois existia um livro e em portugal que nunca ninguém tinha visto que é o é uma espécie de um registro da gestapo todos os nomes
dos suspeitos até a sétima oitava geração de origem judaica estão registrados naquele livro é um livro imenso desta tamanho assim dessa a gente tem que consultar ele de pé então grande começou a ser elaborado 1605 depois do perdão que o papa clemente deu e esse livro ninguém conhecia eu até sugeri a israel porque eles têm no yado vachelli eles tem o nome de todas as vítimas do holocausto e eu perguntei eu até tive muito apoio joelma depois eu não levei para frente porque que nós não temos o nome de todas as vítimas da inquisição que
morreram ou foram punidos pelo crime de judaísmo por quê que israel não tem esse oi e eu tive muito apoio do rabino com a hanna que era o chefe dos ministérios das religiões tive muito apoio mas depois não levei para frente eu falei como vocês tem um arquivo e ela vai ser vocês têm com aqui agora com essa publicação desses meus série de documentos tem um rol dos culpados que vai sair agora o segundo volume tem os inventários de bens confiscados e tem os prisioneiros do brasil todos eles trazem nomes agora é fácil retirar todos
os nomes e fazer um arquivo em jerusalém israel onde tem o nome de todos que foram punidos por judaísmo se eles foram foram polidos para o judaísmo se é verdade ou é mentira porque muitas vezes a inquisição polia por crime de judaísmo inocentes também existe porque a história não é uma história fácil e uniforme não problema converso é um problema é único em toda a história não existe nem um povo que tem uma história igual a essa 11 é uma história de clandestinidade durante séculos com o órgão de punição que ele se dava a vida
os bens o dinheiro reduzir a miséria e assim mesmo eles viveram nessa clandestinidade não existe nenhuma história e agora os novos fenômenos que aparecem aí na história do brasil estamos desenterrando o brasil subterrâneo aí com histórias que aparece o que eu recebo de cartas pedindo informações meu nome é oliveira será que eu sou judeu outros mas é uma eu recebo tantas pedido que eu não posso satisfazer quer dizer agora eu até digo e o que aconteceu no nordeste quando descobriram e fui eu que fui a primeira pessoa quando eu fui a caicó e descobrir o
vigário de caicó que disse que era judeu né então quando começou a se desenterrar essa história do nordeste que agora nós temos em maceió em fortaleza recife em alagoas agora nós temos em todo o nordeste quando começamos a divulgar essa história e ela imagina imaginar eu imaginava que depois de cinco séculos ainda existe as pessoas aqui no brasil praticando judaísmo sem saber eu fui para um aldeia lá em campina grande onde eu visitei uma cidadezinha santa rosa que tem duas ruas só minúscula e eu fiquei impressionada até a igreja todo mundo vai na igreja aí
eu perguntava para pessoas lá para senhora com as mulheres né se elas comeram carne de porco por não saber o que perguntar para saber se eles eram de ver ela de meu pai matava a gente a gente comesse carne por então depois eles até hoje valem a casa às avessas em vez de varrer o lixo para fora eles valem de fora para dentro como costume costume que eles tem tantos costumes judaicos quiser um país que a igreja tem um papel tão forte tão forte que autorizou todos mas o suco tv e ela ficou quer dizer
a isso me dá uma uma impressão ou talvez uma convicção da imortalidade dos judeus não se sabe até hoje quantos a inquisição puniu nós não sabemos porque os documentos estavam na biblioteca nacional e quando a biblioteca nacional transferir os documentos para arquivo nacional foi em caminhões aquelas aquelas papelada toda caiu pelo caminho não sabemos disso caiu perdeu-se nas gol se depois teve invasão de teve o terremoto o terremoto que destruiu lisboa onde destruíram documentos depois você vem enchentes fiquei muito os documentos que eu examino a metade da página está molhada tá apagada por causa de
água fogo bichos então comeram metade quer dizer nós não sabemos eu examinei processos e quando eu virava a página eles fazem lava inteiro não a galope e depois o número do arlei mas nunca nós vamos saber quem era porque não é possível investir então tem muito mais agora no momento o resto o resto 40.000 39/40 meu até hoje eu não sei se é 39/40 1001 de 39 só que ninguém conto agora eles estão pondo tudo lá na internet que eu respondo no computador estão trabalhando pode ser que que se saiba em breve quantos têm e
desses quantos é que foram pesquisados e fora os do brasil que eu levantei 1076 né e fora os outros todos que ainda estão que foram 1076 foram presos fora isso tem os que foram que estão naquele livro imenso que eu falei que tem o nome de registrado de todos eles né qualquer lugar do mundo anda que estivesse não é só em portugal se tivesse o brasil ou em londres ou em amsterdã o nome dele tá registrado naquele livro e eles procuravam não tem uma gentes que procuravam esses essas suspeitos qualquer lugar no mundo nele estivesse
porque se eles se conseguisse provar que ele eram judaizante em amsterdã por exemplo eles confiscaram todo o que ele tinha em portugal terra propriedades dos filhos e dos netos tá então havia interesses econômicos muito grandes e é agora o a maior parte dos documentos da inquisição não foram pesquisados até hoje brasil já está começando a ser bem conhecido por que nós matamos o brasil nós temos todas as regiões todas não falta ainda falta ainda a colônia do sacramento que ainda não consegui acabar e mais as principais regiões do brasil que a rio de janeiro bahia
goiás pernambuco agora também estamos trabalhando que mais e paraíba são paulo também agora também já começou se a conhecer mas mesmo assim a bahia por exemplo eu o que é um livrinho que foi o meu doutoramento depois eu dei para mim aluna os outros documentos que eu não tinha examinado da bahia ela fez o doutoramento mas ainda tanta coisa sobre a baía que dava dava dez teses sobre a bahia ainda então é um campo sem limite hoje eu trouxe nesses anos que eu trabalhei em portugal eu tive várias bolsas de estudo eu tive uma bolsa
da memória fondation for this country 6 anos oi e a memória me financiou meus estudos e financiou a pesquisas que eu tinha pesquisadoras em portugal que trabalhavam eu vim embora e elas continuavam trabalhar e financiadas pela memória depois eu tive bolsas também bolsa bem que a bolsa da ministério da cultura de portugal então eu trouxe muitos documentos para o brasil então o maior acervo de documentos sobre a inquisição no brasil que está fora de portugal está meu é meu particular que eu agora vou entregar tudo para a universidade de são paulo quando estiver construído o
museu da tolerância nós vamos começar a construir um museu da tolerância e vai ter uma biblioteca porque eu tenho uma biblioteca e 10 mil livros e concentrada em estudo separar diz pô o brasil então ela vale pelo seu pela sua uniformidade e isso vai fazer parte do museu da tolerância e os documentos também vão todos para o nós já temos um subsídio agora da do cnpq né um enorme subsídio tivemos um uma generosa ajuda do governo federal e estamos compramos uma máquina enorme né pagamos 70 mil reais para magra que tá passando todos meu microfone
para dvd bom então todo meu arquivo vai passar para o dvd e depois vai passar pela e os originais eu vou mandar para jerusalém zé muito muito bem recebida a ideia de ser de origem da muito bem daquilo que eu conheço é claro que sempre tem um país e pessoas que têm preconceito pessoa mais acho que eu conheço vocês não podem imaginar a todos os que eu encontro e agora é que eu fui a brasília para tratar com a unesco um congresso que eu quero realizar em paris sobre intolerância e tive oportunidade de conhecer uma
série de pessoas é impressionante como eles querem saber que eles são de origem hebraica o assessor meu mais importante do ministro da educação do fernando haddad ele chama candeias em falou raiva não tenho dúvida meu nome é candeias eu sou dele judaica aí eu mandei uma aluna minha pro e meias azuis encontrou um monte mandei para ele ele ficou todo feliz falou mais que honra para mim então há muito interesse muito eu eu olha aqui no brasil eu posso dizer eu nunca tive apoio para o meus estudos da comunidade é a comunidade judaica não ajudou
no congresso e foi da universidade mas eu particularmente nunca tive apoio aqui no brasil da comunidade judaica nem apoio na interesse nem nada o todo apoio que eu recebi foram de órgãos brasileiros instituições brasileiras foi do governo brasileiro quando eu fiz o congresso américa em todas e todos sabem que eu trabalho sobre judeus eu sou eu sou bolsista do cnpq há mais de dez anos e eu mando o meu meu projeto sempre a história judaica e eu recebo um subsídio para qualquer coisa que eu peço porque eu vejo nisso o interesse uma simpatia e uma
vontade realmente de ajudar a conhecer a história do brasil e com satisfação e eu vejo isso eu não senti na minha carreira nunca um empecilho para você judia nem trabalhar com histórias detalhe e eu trabalho com uma história mais perigosa que existe que a história da igreja ah ah mas eu tenho padre seu no passado por exemplo tiro dei um curso quase noventa porcento eram padres ei ei com muito interesse então eu acho que o brasil é realmente uma mostra muito muito significativa de coexistência de tolerância e de todas as raças todos para ver eu
acho que o brasil é um país eu conheço metade do mundo eu não conheço nenhum povo nem um pouco fofo igual no brasileiro que tenha tanta receptividade pelos judeus como brasileiro é a minha minha impressão muita gente tem impressão diferente né é muita gente tem previsão de férias mas eu essa é a minha experiência pessoal pessoal eu sempre recebi os órgãos brasileiros onde o me dirigir sempre me apoiar nunca recebi uma recusa e o meu programa sempre estudos judaicos
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