ae bem pessoal continuando aqui em nossa conversa sobre a vida de fraude o desenvolvimento da psicanálise do movimento psicanalítico né eu penso que é importante marcarmos alguns parâmetros mais até do teórico mas até filosóficos do que a psicanálise vai tematizando ao longo de sua existência nem dos seus inícios né ao longo das descobertas de fraude sobre o modo de funcionamento psíquico e ao mesmo tempo as formas pelas quais o sofrimento psíquico se implanta na vida do sujeito mas idéias nas situações desconcertantes que floyd vai nos apontando é que numa análise quando alguém busca uma análise
a pessoa busca mudar um certo sofrimento de vida um certo sofrimento neurótico o sofrimento que é uma espécie de disco arranhado é um sofrimento conhecido um cachorrinho que se leva para passear de manhã cedo muitas vezes o sofrimento que sempre sacamos do bolso quando algum sofrimento novo uma nova possibilidade de sofrer se avizinha a dinâmica neurótica sempre volta à repetição não é acho que floyd vai nos mostrando que a busca pela análise pela pessoa que sofre ela dá uma mão ao analista pra ajudá la a superar algo desse sofrimento atravessá lo em sentido precisamente nos
dizeres de fraude é bem sucedido assim conseguimos transformar um certo sofrimento neurótico no outro sofrimento qualquer ou seja por mais paradoxal que pareça e por que a psicanálise não é profilaxia pará por sofrer no sentido de evitar o sofrimento porque isso não é possível nem desejável mas o fato de que ela visa a possibilidade de você vir a sofrer por algo novo e saiu um pouco dessa dinâmica de disco arranhado ou seja é do sofrimento neurótico de forma que a pessoa que busca essa mudança por um lado dá uma mão o analista no sentido da
mudança de se sofrer mas fred descobre de uma forma desconcertante que o sofrimento na nossa forma de sofrerem um constituinte identitário poderoso ou seja nós também nos reconhecemos como nós mesmos pelas formas pelas quais sofremos dessa forma queremos modificar certo sofrimento mas ao mesmo tempo forças poderosas querem manter esse sofrimento como está aí muito das dificuldades pelas quais a clínica psicanalítica é se defrontam é uma mão do nosso analisando nos dá a mão para que haja mudanças ea outra mão segura no poste por assim dizer no poste da referência identitária que o sofrimento é oferece
em termos de constituição narcísica do sujeito ou seja uma das coisas desconcertante tantas outras vieram que contra nossas mas é pura as visões de que as pessoas não querem o sofrimento querem simplesmente viver bem abraçada com rosa cet centro da vida psíquica não funciona assim né nós temos uma dinâmica de sofrimento que é acalentada e que ela também traz como já disse alguém uma espécie de curso não dizer de jacques lacan ou seja é nós temos um certo gozo também que vem do sofrimento então essas avaliações e morais sobre bom e ruim do que é
mau é não funcionam bem para pensar mas a complexidade da vida psíquica o sofrimento é mal vamos tirá lo daí sofrimento não é apêndice tiné você não vai fazer uma cirurgia no apêndice e o sujeito continua o mesmo o que existe na vida psíquica faz parte de nós nunca estranho a nós em termos do nosso da nossa organização se pode ser estranho ao nosso eu pode ser estranho o nosso ego que não reconhece aquilo como uma parte de si mas na medida em que não temos aleatoriedade na vida mental na medida em que os sofrimentos
aparecem sempre acenam com significa ações é que dão base de sustentação aquele sofrimento tanto isso é verdade que isso se repete ou seja o sofrimento se mantém e se põe várias arenas relacionais se põe várias arenas de vivências do sujeito ao longo do tempo é o grande psicanalista vivo na minha opinião um dos mais criativos psicanalistas na atualidade psicanalista inglês adam fenix sempre diz que os nossos sintomas são uma tentativa de parar o tempo são uma tentativa de nos remeter a um determinado momento da vida psíquica ou seja que fixa lo essa parada no tempo
essa tentativa de estancar o fluxo da vida sempre philips é uma das características centrais é da tentativa sempre frustrada do sintoma e daí as suas repetições ou seja acho que é de tantas outras coisas que floyd nos legou em termos de desconcerto a respeito de uma visão sobre humano essa do sofrimento é fundamental o qual o volume de t em outros momentos também além de outros para trazer aqui para os amigos também