e nesse vídeo vamos falar sobre a ideia sobre o conceito de estrutura que está presente no estruturalismo nós já sabemos que o estruturalismo é uma corrente e dominou os estudos linguísticos desde o seu surgimento em 1916 com a publicação do curso de linguística geral e fernández se até cerca de metade do século 20 Quando surgiram outras teorias que começaram a disputar espaço com o estruturalismo é uma coisa importante é que nos manuais de apresentação o estruturalismo geralmente é definido como uma visão sobre a língua que considera que esta deve ser estudada como estrutura como um
sistema sendo que o termo sistema está presente em sua se mas o termo estrutura aquele que é utilizado pelos pelos demais espectadores que surgem depois da Sofia mas essa definição de estruturalismo como analisar a língua como uma estrutura já nos traz um primeiro problema porque ela queria falsa impressão de que a ideia de estrutura linguística surgiu apenas no século 20 de que ninguém antes ao longo dos séculos anteriores tinha imaginado concebido que havia estrutura dentro da língua o linguiça Osvaldo crow Inclusive a ponta é isso que a originalidade do estrutural e não é em si
a ideia de estrutura mas é muito mais uma mudança nesse conceito é uma nova concepção da ideia de estrutura que surja a partir do estruturalismo em outras épocas como na Grécia antiga ao longo de toda a idade média e no Iluminismo já havia a visão de que a elementos estruturais elemento sistemáticos nas línguas se pensarmos bem isso está por trás de muito do que é feito nos estudos gramaticais Desde a antiguidade então a identificação EA descrição dos paradigmas morfológicos pressupõe uma ideia de estrutura uma ideia de elemento sistemático se a classificação das partes do discurso
a identificação das classes de palavras também precisa por isso ele sarments não são vistos como aleatórios e acidentais mais existe uma sistematicidade delas é da mesma maneira nas funções gramaticais da identificação das funções gramaticais também a visão de que a língua tem elementos recorrentes sistemáticos estruturais Então porque é que se diz que o estruturalismo é que trouxe a ideia de língua como estrutura é a questão da verdade é que nessas outras épocas o estudo sobre a linguagem estava muito ligado ao estudo da lógica e os estudos filosóficos de uma maneira geral a visão dominante é
que a linguagem é uma expressão do pensamento e portanto a estrutura do pensamento vai estar presente na estrutura das línguas ou melhor que a estrutura das línguas é a estrutura do pensamento humano e o pensamento vai seguir as leis da lógica aqui está submetida também a realidade tanto a realidade Extra linguística quando tu pensamento quanto a linguagem são dominadas pela sua possibilidades Da Lógica pelas leis da lógica e portanto a ideia de estrutura linguística que estava presente em todas essas retas é que a linguagem era um reflexo da realidade uma reflexo do pensamento e um
reflexo da realidade era essa ideia de estrutura que estava presente um bom exemplo disso é como é feita a classificação das partes do discurso nós podemos pegar o exemplo mais específico de substantivos dos adjetivos a ideia que está por trás da classificação é fruto da própria casca classificação filosófica os elementos que existem na realidade então entre os vários elementos que existem na realidade existem as substâncias Os seres e existem também as qualidades dos seres sendo que esses dois tipos de elementos do mundo tem propriedades distintas e o que é linguagem Face é a refletir essas
essas mesmas duas categorias da realidade na sua estrutura Então os seres são expressas a partir de substantivos e as qualidades são espécies a partir dos adjetivas Essa é literalmente uma classificação da estrutura da realidade que é vista como se refletindo na estrutura linguística e portanto e a novidade no estruturalismo não é a ideia de que existe estrutura que existe algo sistemático nas línguas no mais é sim a ideia de que a estrutura das línguas ela existe mas não é determinada por coisas alheias a própria língua estrutura que o sistema linguístico é algo autônomo autodeterminado e
não é causado por nenhum sistema externa a própria língua Ou seja assim como se você defende que o signo linguístico arbitrário no sentido de que a união entre significados e significantes arbitrário a gente também tem reconhecer os estruturalistas reconhecem que a própria estrutura linguística o próprio sistema linguístico também seria arbitrário ele não é motivado ele não é determinado por nada externo a ele e mais do que isso na visão só seriana na visão estruturalista essa essa estrutura linguística e sistema linguístico é tão importante que ele não é visto como mera mera soma de todos os
elementos que há na língua é a estrutura o sistema é mais do que apenas a soma dos seus alimentos no próprio elemento linguístico nos próprios elementos linguísticos a uma marca do elemento estrutural é uma marca daquilo que é a o sistema e outras palavras é como se o sistema tivesse mais realidade do que os próprios elementos porque os porque os elementos são determinados por essa estrutura é um bom exemplo disso é a distinção de fonética e fonologia e o procedimento para identificar Quais são os fonemas da língua os fonemas de uma língua mas já sabemos
que o fonemas não são apenas ações que acontecem na sala os fonemas Eles não têm realidade isolada em si mesmo eles não são elementos A Materiais é particulares ele a existência deles depende inteiramente do sistema de oposições que existem dentro da língua bom então um determinado o som ele pode ser um fonema ou não a depender não das propriedades dele mesmo mas de como o sistema linguístico está configurada então por exemplo para um linguística para um fonólogo descobrir se um determinado o som é ou não um fonema na língua ele precisa descobrir é se existe
alguma distinção que aquela língua utiliza da qual Este som é apenas um exemplo então por exemplo a essa língua faz distinção entre consoantes surdas e sonoras sim ou não essa língua faz distinção entre vogais arredondadas e não arredondadas e essa língua faz distinção entre vogais longas e Breves as respostas para essas perguntas vou ser diferente de língua para língua logo o conjunto de fonemas também vai ser diferente de língua para língua Fala em português por exemplo um mar longo uma prolongado come Saara é apenas a repetição do mesmo fonema do mesmo item do mesmo elemento
a só que em latim por exemplo uma alongado como em rosa não é apenas a repetição do mesmo problema mas é fonema diferente é uma vogal diferente da vogal breve porque o latim faz distinção entre vogais longas e vogais Breves latim distinguir palavras e de xingar elementos a partir de isso aí enquanto português não Tô voltando para aquele nosso exemplo de substantivos e dos adjetivos e das classes de palavras como tudo a partir do estruturalismo a definição desses elementos não vai ser mais a partir de que tipo de coisas fora da linguagem eles referenciam eles
expressam e as classes não ser agora definidas e delimitadas por características que sejam linguísticas o características internas da própria língua substantivos e adjetivos por exemplo podem ser identificados por propriedades como Qual a distribuição deles o substantivo vai ter um tipo de distribuição da sentença ele vai poder ocupar certas posições na sentença e o adjetivo vai poder comprar outras posições da sentença a forma de se alimenta sua flexão então a línguas em que apenas o substantivo tem flexão do adjetivo não tem e a línguas em que os substantivos tem algumas flexões e os adjetivos tem menos
fricção flexões por exemplo Então são características internas a língua são características e dizem respeito a como esses elementos se relacionam com outros elementos dentro do sistema Qual o lugar para a posição que eles ocupam dentro do sistema Então não é mais uma estrutura determinada por fatores externos em suma a ideia desse vídeo é essa de que a originalidade do estruturalismo linguístico não é simplesmente ver a língua como um sistema mas é ver a língua como um sistema que é alto determinado e autônomo não é definida não é motivada por nenhum elemento externo a ela mesma
em que os alimentos são definidos pelas relações que eles não tem dentro do sistema