Unknown

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a invalidação de Emoções constrói com mais facilidade o as características de uma pessoa borderline ela tem um medo grande de abandono uma grande perturbação de identidade comportamentos impulsivos uma certa paranoia assim as pessoas não gostam de mim você tá fazendo isso para me prejudicar des regulação emocional é quando você tem algum evento no no mundo que dispara Uma emoção em você e que você tem dificuldade de voltar ao teu estado neutro você não consegue conter as inclinações comportamentais da emoção tô com raiva e eu falo para você fica calmo a tua raiva aumenta é um
ambiente que não deu as oportunidades para essa pessoa expressar o que ela sentia é um transtorno que tá relacionado a muito sofrimento para uma pessoa poder ser caracterizada como borderline ela precisa ter [Música] estamos começando mais um lots podcast e hoje eu tenho a honra de receber aqui comigo meu amigo não sei pela qual vez acho que a terceira terceira vez acho que é Jean Leonard Obrigado pelo convite como eu já te disse nas outras vezes adoro vir aqui adoro o seu trabalho gosto de você como pessoa como profissional então você falou para eu est
aqui eu tô aqui eu também cara é recíproco tudo isso e para mim pessoal o Jan não sei se eu sei acho que para muita gente ISO também é o maior especialista aí em psicologia basiada em evidência do Brasil então é muito bom sempre conversar com você e hoje a gente preparou um tema mais específico né ah que é borderline transtorno de personalidade borderline né cara é isso aí por que que você sugeriu esse tema cara só para entender e eu acho Lutz que esse é um tema que é bastante importante de ser levada a
informação cientificamente correta pra população por algumas razões a primeira delas é que isso vale para qualquer transtorno não só para borderline mas existe hoje um um erro especialmente em quem não é da área da saúde mental que é assim se eu tenho problemas com atenção então eu tenho TDH se eu tenho tristeza então eu tenho depressão se aquela pessoa ela teve ali um episódio de profunda desregulação emocional em que ela atacou as coisas na parede Então ela é borderline isso é um problemão né Tipo achar que você tem um transtorno que por definição você precisa
ter um conjunto grande de comportamentos pensamentos emoções para caracterizar n você achar que você tem por causa de um só Então esse é um primeiro motivo mas que valeria para qualquer um não só pro borderline o segundo motivo é que o transtorno da personalidade de borderline ele é um transtorno que tá relacionado a muito sofrimento então é sofrimento pra pessoa que tem o diagnóstico geralmente sofrimento para pessoas que estão em volta e o terceiro motivo é que acredite se quiser mas dentro da Saúde da área da saúde inclusive na saúde mental Esse é um diagnóstico
que sofre de muito preconceito então é as é como se essas pessoas elas fossem e elas são muitas vezes vistas por profissionais como pessoas Malvadas manipuladoras ardilosas eh cruéis falta de caráter e coisas assim né então eu eu Para você ter ideia eu já vi profissional de saúde mental falar assim ah e essa pessoa é borderline Mas ela é border Light porque tipo seria o borderl seria alguém que ah não tem ali comportamentos eh de violência autodirigida não tem eh propensão a finalizar a própria vida né ou às vezes não é uma pessoa que Tem
dificuldades relacionadas ao borderline mas não não vai querer ser argilosa com você então é um termo que já vem carregado com esse preconceito Eu já vi por exemplo já tive professor que encontrei assim depois de anos de formado e eu dizer que gostava bastante de atender eh pacientes borderline e o professor dizer para mim assim Nossa credo tem gosto para tudo pelo amor de Deus não sei o quê então acho que são três motivos assim um é eh desconstruir alguns mitos e levar informação de de qualidade paraa tua audiência que é uma audiência bem qualificada
então entender o que é o transor de personalidade de borderline entender como essas pessoas podem se ajudadas como que é geralmente um tratamento eh então separar aí um pouco o joio do trigo cara e e eu pode ser que esse número esteja errado eu não olhei para para realmente a fundo nele mas eu tava vendo um vídeo sobre borderline para isudar aqui pro programa e no vídeo o cara comentou que uma cada 100 pessoas podem ter esse número é real é por aí por aí é é por mais comum do que eu imaginava cara é
e eh tem uma questão que é bem mais comum em mulher do que em homem ah existe uma uma algumas hipóteses que isso tem a ver com genética E isso tem algumas hipóteses que tem a ver também com fatores ambientais que são característicos de sociedades que T um machismo estrutural né Porque existe uma hipótese isso ainda não tá assim super bem Confirmado em icamente falando mas existe uma hipótese bem forte na na literatura científica que acredita que e a invalidação de Emoções constrói com mais facilidade o as características de uma pessoa borderline então o que
que é invalidação e imagina que você diz para mim que você tá triste e que você não vê sentido na vida né e eu digo para você eh que pô mas por qu cara você tá aí com saúde você tem uma namorada legal teu podcast é um sucesso você acabou de voltar de uma viagem você não pode estar triste então eu estou invalidando a sua emoção agora a invalidação é uma coisa que todo mundo faz e que todo mundo já passou por a hipótese no caso do tror da personalidade borderline que combinada com uma determinada
genética Essa invalidação ela precisa ser sistemática ela precisa é crônica o que que isso quer dizer não é porque uma vez ou outra você ouviu Ah você não pode estar triste que você vai desenvolver determinadas características quer dizer que o teu ambiente ele estruturalmente funciona assim ele é assim no seu dia a dia seja na sua família seja na sua escola seja nas suas amizades seja Em ambos né então um dia você tá triste você não pode tá triste um dia você tá com raiva Você não pode tá com raiva eh um dia você tá
felizão que a menina lá um ano mais velha que você na escola gosta de você e a galera tira sarro que você Lou até parece que a menina vai gostar de você então toda a tua expressão emocional vai sendo invalidada Então essa é uma hipótese E aí por que que isso tem a ver com mulher né E isso tem a ver com o fato de que numa cultura machista a comunicação emocional de mulheres tende a ser mais invalidada do que a de homem faz sentido e como que esse fato exatamente eh você acha que poderia
culminar num borderline assim né porque é uma coisa que eu vi que muita gente fala da sensação de ter borderline que é parece tem algo explodindo dentro de mim né então obviamente não é assim que funciona mas é como se tivesse tendo uma é como se tivesse abafando aquele sen que deveria sair e ser explorado mas você não deixou aquilo acontecer perfeito Então vamos lá eh vamos começar luts aqui separando então separando ou identificando as características de uma pessoa com transtorno borderline o nosso famoso manual diagnóstico estatístico dos transtornos mentais o 10m ele dá nove
eh características né ali comportamentos emoções cognições para que uma pessoa possa ser borderline para ela preencher critérios fala assim eu posso dar o diagnóstico de borderline essa pessoa tem que ter cinco dos nove aqui a gente aprende uma lição que é se eu posso ter cinco de nove eu vou ter pessoas que podem ser bastante diferentes entre si todas recebendo diagnóstico de borderline que o indivíduo a pode ter os critérios 1 2 3 4 5 o indivíduo B pode ter 1 2 3 4 1 2 3 4 e 6 o indivíduo C 1 2 3
4 7 o outro 2 3 4 5 6 o outro 2 3 7 8 e 9 percebe então eu tenho diversas combinações possíveis que vai dar uma Bessa borderline é que vai dar não né que vai caracterizar tá E aí por isso que a gente tem que tomar um cuidado que é assim todo paciente borderline tem essa sensação de que vai explodir não necessariamente todo paciente borderline se machuca tem a ideia de finalizar com a própria vida não é verdade todo paciente borderline tem um vazio experiencial né existencial não necessariamente Tá então vamos olhar para
essas características pra gente entender geralmente você vê e um uma grande instabilidade nas relações interpessoais então São pessoas que têm amizades relações familiares namoros casamentos extremamente conturbados que geralmente não duram muito tá então você tem um amigo que você não tem um amigo há 2 anos há 3 anos há 5 anos né isso a gente tem dado de pesquisa que mostra várias pessoas com diagnos de borderline o amigo mais antigo é uma amizade de 2 anos atrás assim então não sobram relações né então você tem muita briga e é comum você ver também nessas relações
interpessoais de uma pessoa borderline uma oscilação de um extremo de idealização para um extremo de descarte e rejeição então por exemplo pessoa como a pessoa então por exemplo eu conheço o luts cara o luts ele é um cara maravilhoso ele é incrível ele é é bonito ele é legal ele é um baita podcaster como eu quero tá com o luts [ __ ] queria conversar com o luts todo dia porque o luts é incrível e acontecem algumas idealizei assim gente coloquei lá no patamar e é isso mesmo assim tipo você pode ser um cara Com
muitas boas características Mas Eu Tô inflando Assim é uma percepção muito talvez acima irre do que de fato é assim eu passo a nem ver que você talvez tenha defeitos e tal e aí Quando surge um defeito Quando surge um alguma um sinal de rejeição sei lá e eu tô querendo te ver três vezes por semana mas tô falando aqui como se fosse um amigo mesmo tá não comum relação amorosa e [ __ ] você não dá tá culpado ou você começa a se sentir meio sufocado quer ficar um pouco mais na tua mais sozinho
agora eu passo a achar você um cara escroto narcisista nojento ruim uma pessoa que nunca gostou de mim então você vê essas esses extremos aqui né da idealização para uma um descarte um ódio coisas do tipo Então isso é bem comum então mas de novo todo borderline tem isso não necessariamente essa é uma característica nisso você vê mas isso é uma característica que entra no naqueles nove nave é uma de nove uma de nove É isso aí outra que entra é um medo grande de abandono Então tá conectado com isso então tem muito medo de
perder essa amizade de perder esse casamento de perder essa namorada de perder esse namorado e E aí às vezes é um é uma é um sinal de rejeição de abandono meio Imaginário tipo você não me deu nenhum sinal mas eu que tô achando que você talvez não goste mais de mim ou pode ser um verdadeiro assim né e e não necessariamente uma rejeição pode ser esse exemplo que eu falei [ __ ] esse fim de semana eu queria ficar sozinho ver uns vídeos estudar isso talvez fosse uma rejeição suficiente então outro dos nove Você tem
uma uma grande perturbação de identidade então a pessoa não sabe né Você já viu isso a pessoa não sabe muito bem o que ela é o Que Ela Gosta muitas vezes ela ela é julgada como Maria vai com as outras então ah você começa a namorar uma pessoa que gosta de rock agora você é um cara do rock usa camiseta de banda aí de repente você fez uma amizade com a galera do sertanejo Você joga o rock fora e ter no Sertanejo né E tem uma parte disso de novo a gente tem que tomar cuidado
para não patologizar tudo tem uma parte disso faz parte da experimentação por exemplo na adolescência e tal mas é uma pessoa que se ela tem muita dificuldade em falar o que que é importante para ela Quais são os valores dela né teve um A última vez que eu vim aqui a gente falou bastante sobre felicidade essas coisas né O que torna as pessoas felizes que a cência mostra sobre isso você pergunta pra pessoa o que que você quer pra sua vida não sabe muito bem assim né E aí conectando com a pergunta que você fez
lá atrás essas coisas parecem que t a ver com essa invalidação Porque a partir do momento que eu puno ou eu ignoro ou eu tiro faço chacota da tua opinião do que você pensa do que você sente você vai aprendendo a não emitir opinião você vai aprendendo que você não pode sentir assim né E aí ou você vai para esse vazio que é uma das nove características ou você vai para essas explosões emocionais que é outra característica né então eu tenho uma uma raiva eu tenho uma raiva gigantesca uma raiva em que eu tenho vontade
de quebrar a casa e que eventualmente eu quebro a casa eu tenho uma raiva tão grande de uma discussão ali na no casamento que o vizinho chama a polícia de tão estrondosa que foi a gritaria percebe então eu passo a ter essa grande montanha russa das emoções né então ó vazio instabilidade na alta imagem instabilidade interpessoal medo ali de perder de se abandonar esforços para evitar isso eh a aí aparece sim comportamentos né de autolesão tentativas de terminar a própria vida comportamentos impulsivos né então exageros e excessos ou em algumas áreas assim às vezes sexo
jogo compras coisas do tipo né drogas compulsão alimentar coisas do tipo você pode ter também eh alguma uma certa paranoia assim então e as pessoas não gostam de mim você tá fazendo isso para me prejudicar tô sendo sacaneado etc né tem uma tem uma pesquisa lutos que foi feita com com três tipos de pessoas um grupo era borderline um grupo Era fóbico social o chamado transtorno de anidade social e um grupo era um pessoa sem diagnóstico e era um jogo de computador que você ficava sozinho numa sala e você estava jogando com outras duas pessoas
Hum E era um jogo que você tinha que ficar passando a bola então eu passava a bola para um o outro passava a bola para mim eu passava para aquele passava para aquele um passava pro outro e cada passe que você dava ou recebia você ganhava um ponto lá que depois você podia trocar por dinheiro então ficava cada pessoa numa sala só que tinha uma mentira aqui e quando a pessoa tava jogando os outros dois não eram pessoas reais ela achava que tava jogando pessoas reais mas eram robozinhos programados ali pelo aleatoriamente aleatoriamente médio aleatoriamente
porque começa aleatório só que o programa é feito para que depois você comece a quase não participar mais eles ficam jogando entre si e você vai ficando meio excluído Car genial isso velho é E aí olha só que interessante a hora que termina o jogo você pergunta pras pessoas sem diagnóstico as respostas típicas são do a pergunta assim por que que que aconteceu Por que que as pessoas pararam de jogar bola para você e aí as pessoas sem diagnóstico respondem coisas do tipo não sei sei lá não entendi muito por porque que que isso aconteceu
de repente parou não entendi direito mas aconteceu sei lá se pergunta PR as pessoas que T um diagnóstico de ansiedade social uma fobia social elas olham para tipo ah eu devo ter feito alguma coisa errada eh eu ter alguma coisa ali que foi minha culpa alguma coisa assim quando você pergunta para pessoas com diagnos de borderline a resposta típica era elas fizeram isso de proposto para me prejudicar para me sacanear etc Então existe essa coisa meio paranoide Ass né de você tá me perseguindo você quer me sacanear as pessoas são uma ameaça e tal então
resumindo eu falei de várias dessas características aqui essas nove para uma pessoa poder ser caracterizada como borderline ela precisa ter cinco de nove quaisquer das cinco de nove e esse cinco de nove tem que ser o padrão de funcionamento dela não é que você tá assim por 15 dias porque cont uma desgraça na sua vida e você tá Sei lá hipersensível tá diferente tá puto entendeu não é o teu padrão de funcionamento você funciona assim por isso que é um transtorno de personalidade e esse e esses elementos te trazem sofrimento prejuízo disfunção etc é é
bastante confundido com bipolaridade Então porque quando você foi falando falei caramb parece um hipomania né um negócio assim então quando você olha para algumas características tem uma sobreposição supostamente eh são categorias bem diferentes porque uma tá no campo lá do do transtorno do humor outra no campo do trastorno de personalidade quer saber a diferença disso depois tá mas eh de qualquer forma existe na literatura já uma discussão da similaridade entre essas coisas do ponto de vista de neurofisiologia genética tal eh mas o que que acontece se você pega a parte mais de impulsividade da pessoa
borderline e em que ela tá ali ou com compra exagerada com sexo compulsivo usando droga compulsão alimentar e e a parte e um paciente bipolar na fase de mania você vai ter uma confusão ali o que que é o que que não é porém se você faz uma boa avaliação clínica investiga ali ao longo do tempo você vai conseguir separar as duas coisas muito bem interrompendo rapidinho aqui esse podcast só para dar um recado para vocês sobre a insider tá insider é essa marca que eu sempre falo para vocês de camisetas que não desbotam camisetas
que até podem amassar Mas você coloca ali no corpo espera 10 15 minutinhos ela já desamassa sozinho no corpo que é ótimo economiza tempo não ficou dor e regula muito bem a temperatura ali do corpo também eles estão agora com algumas promoções bem legais especificamente em kits tá então até eu recomendo quando você for experimentar insider se você não conhece ainda ao invés de ir lá e comprar só uma camiseta só um negócio mais específico assim você você ir lá e pegar um doss kits né então tem kit que vem três camisetas seis camisetas tem
um kit que vem a camiseta cueca e meia tem um kit que vem camiseta mais um short mais um monte de coisa enfim você vê ali Qual que é o kit que faz mais sentido para você em relação a o que que você tá precisando aí no teu armário pega e experimenta Ah e vê se você vai curtir mesmo acho que você vai gostar bastante clicando no link a na descrição primeiro link o nosso cupom já aplica sozinho então ele já aplica o desconto ali automaticamente caso não aplique é só digitar lá loots Lutz na
barra de de descontos lá no seu carrinho que ele vai te dar ali 12 de desconto em cima de qualquer peça da insider qualquer coisa que você colocar ali no teu carrinho Mas estô falando aqui dos kits Porque eles estão rolando agora especificamente nesse mês algumas promoções bem interessantes em relação aos kits Beleza se você assim como eu tá buscando viver uma vida mais saudável uma vida com mais saúde como um todo seja na área de saúde mental seja na área de saúde física hoje a gente tá com uma das parcerias mais legais que eu
já tive aqui que é a Max Titan Max Titan é uma marca de suplementos que vai te ajudar aí a alcançar seus objetivos seja lá ah quais sejam eles em relação a saúde tá o que que eu recomendo lá no site da Max titano para você que tá buscando um suplemento tá buscando uma marca de suplementos confiável tá lá no site vocês vão encontrar uma série de suplementos mas eu me limitaria especificamente a três tá o a proin da Max especificamente o e de morango deles que para mim é o mais gostoso é que não
enjoa nem um pouco é uma delícia ah creatina da Max porque é o tipo de suplemento que tem mais e Evidências científicas que funciona ele vai te ajudar a recuperar mais rápido vai te ajudar a ter mais força no seu treino consequentemente tendo mais força você vai ter mais hipertrofia temo mais hipertrofia você tem músculos maiores sendo músculos maiores seu metabolismo fica melhor então você por exemplo emagrece mais rápido tem melhores relações ali com a sua com o seu apetite e tudo mais além disso também eu recomendo que você pegue um pré-treino pré-treino um suplemento
que se você assim como eu tem às vezes um pouco de Preguiça de treinar um pouco de é de indisposição assim para ir treinar o pré-treino para mim é um suplemento que desses todos aí É o que eu mais gosto de tomar porque você vai lá pega um Scoop Box tá na boca toma água e tem ali uma quantidade de cafeína muito boa para te dar um gás para te dar um up tem outras coisas ali como betal lanina e outras coisas que vão te ajudar a treinar ainda melhor beleza aí na descrição tem o
site da Max lá é só utilizar o cupom loots para ganhar aí seus descontos em qualquer coisa que você colocar lá no site tá então Relembrando oprem creatina e pré-treino é tudo que você precisa para poder é viver uma vida com mais saúde hoje em dia vamos falar um pouco desse negócio de transtorno de personalidade de humor porque tá bom eh eu nunca me aprofundei nisso para saber mas eu quando eu vi assim a descrição do que era n tro de personalidade eu não soube muito bem diferenciar o que que era de um que era
de personalidade Então se puder trazer pra gente essa base Beleza beleza então os diagnósticos psiquiátricos e aquilo está um um parênteses aqui tipo existe uma longa discussão se eh uma a maneira como a gente classifica psicopatologia se este manual tudo isso deveria ser assim se essa é a melhor forma tá vou até fazer uma propaganda aqui eu tenho um episódio de Podcast lá no podcast só sobre isso Mane como que chama cara a tambia acho que a doença mental que é doença mental Qual é o limite entre normal e patológico coisa assim e eu explico
vários desses probleminhas do jeito que a gente aprendeu a classificar psicopatologia a ao longo dos últimos 50 anos mas é o que a gente tem para hoje lá né então não é um modelo muito incrível não é perfeito mas é o que tem de melhor até agora assim tá mas então vamos lá esse essa classifica em Psiquiatria em psicologia em Saúde Mental faz o seguinte você tem transtornos de humor transtornos alimentares transtornos ansiosos e transtornos de neurodesenvolvimento Mas por que tipo um transtorno ansioso não tá num transtorno de humor Por que que é umaia separada
perfeito porque cara tem o que acontece é o seguinte D como que foi criado uma outra categoria né você vai vendo que existe uma certa aglomeração uma coocorrência de comportamentos pensamentos e emoções e eles são classificados essencialmente pelo seu grande fio condutor então por exemplo você pega a depressão com Transtorno do humor eh você vai ter lá né humor deprimido que Aquela tristeza constante anedonia que quando você perde a capacidade de sentir prazer em coisa que você tinha prazer então você vê que a o fio condutor do diagnóstico é a parte relacionada ao humor entendeu
E E aí vai ter as outras características lá fadiga alteração no sono alteração limitação mas o fio condutor tá aqui nessa parte do humor no transtorno nos transtornos alimentares o fio condutor é alguma coisa relacionada a comportamento alimentar né a compulsão alimentar a bulimia nervosa come tem a compensa come né excessivamente num pouco período de tempo e compensa ou com exercício ou vomitando ou tomando laxante anorexia nervosa uma profunda restrição do comer né então o trastorno de neurodesenvolvimento a gente tem por exemplo TDH autismo que a gente sabe que é porque o cérebro se construi
de uma forma um pouco diferente então são maneiras de organizar não necessariamente são as as melhores formas de organizar foi assim que a gente chegou até hoje agora o que que acontece pensa que todos esses Eh esses quadros o indivíduo tem uma personalidade e essa pessoa pode vir a ter estes quadros ou não então o jant tem personalidade dele pode ter fobia de sapo eh transtorno de ansiedade generalizada e transtorno é atenção hiperatividade que que é uma personalidade exatamente personalidade de maneira simplificada é um padrão estável que você tem de se comportar de pensar de
sentir como você viê a você mesmo como você vê as outras pessoas como você vê o mundo entende assim que é razoavelmente estável então você pode ao longo da sua vida pensa que você vai sei lá viver 80 90 anos ao longo da tua vida você pode mudar de gosto mudar de preferência uma uma época determinada fase da sua vida você é um cara mais festeiro depois você é um cara mais eh fica mais sozinho gosta de ser mais introvertido ficar mais ali lendo tuas coisas um dado momento você prefere isso aí tem uma fase
que você teve do rock aí tem uma época que você teve a fase do Jazz da música clássica e você volta faz tudo isso são coisas que você vai meio escolhendo preferências vai vivendo vai experimentando mas a tua personalidade ela tem uma certa estabilidade de como você vê o mundo de como você vê as pessoas o tipo de comportamento etc entendeu no teste personalidade do Big five eu sou um cara que tem abertura novas experiências muito alta isso é uma coisa que se Manteve desde a minha infância até hoje se Man raz ex fou do
Big five que é o modelo mais bem aceito cientificamente pra gente conceituar a personalidade e até fazer essas avaliações né então ah você é um cara com mais abertura experiência então é mais provável que você tope sei lá fazer um pulo de paraquedas e um dia experimentar escalar uma uma montanha e comer um negócio comer um escorpião na Ásia versus um cara que tem essa parte muito mais fechada e prefere uma coisa mais dentro de uma zona de conforto não vai experimentar tantas coisas etc Então é isso né agora o que que é um transtorno
de personalidade um transtorno de personalidade tem uma característica muito interessante que é definido pela expectativa da cultura então um transtorno de personalidade é mais ou menos o seguinte ó nós todos temos diferenças nas na personalidade Você é de um jeito sou de outro teu Big five dá uma coisa meu big five Dá outra coisa e tal então tá você tem um determinado nível de abertura para experiência eu tenho outro você tem um determinado nível de conscienciosidade eu ten no outro etc agora essa variação toda sua minha Dele Dela etc não ferem determinadas expectativas do que
a sociedade brasileira considera como eh Normal normal comum aceitável né então agora o que que acontece quando isso então por exemplo é aceito na nossa cultura que você sei lá se eu começar aqui a fazer vários comentários depreciativos a você e falar mal de você e falar mal da tua família e falar mal é aceitável que eventualmente você grite comigo é aceitável que eventualmente você me coloque para fora eh a depender da situação tanto que na na lei a gente tem aquele como é que chama quando a pessoa mata alguém ela tem um abono por
conta da do contexto da situação esqueci o nome disso eh então assim existe uma coisa que ali é que aceitável agora se você eh reage de uma maneira que foge dessas expectativas você tá fora um pouco do que essa sociedade brasileira considera normal tudo bem perfeito Beleza agora essa saída do que é considerado normal esse desvio da cultura brasileira não aconteceu uma vez porque eu te fiz um comentário depreciativo é o teu funcionamento geral Então você sente de uma maneira diferente da maioria das pessoas você se comporta de uma maneira diferente da maioria das pessoas
você e vê o mundo de uma maneira muito diferente do resto das pessoas de forma que isso te traz sofrimento te traz disfunção te traz problema te traz perigo ou leva perigo pros outros então aqui tem uma coisa muito importante ludes que é a seguinte Ah então o cara qualquer cara mais diferente ele é taxado como alguém que tem uma psicopatologia não imagina que a gente vive um um governo político de direita e você tem um grupo que se opõe a esta cultura porque ele é de esquerda de uma esquerda radicalmente diferente do que propõe
essa direita isso aqui não é um transtorno uhum perfeito perfeito Isso aqui é uma discordância Isso aqui é uma militância Isso aqui é uma maneira de transformação social etc ou vice-versa tá podia ser a de esquerda aqui a direita ali só quero dar esse exemplo então isso não é um transtorno a questão é quando esse padrão de comportamento emoção e pensamento foge dessas expectativas é o teu padrão de funcionamento em todas as áreas ou na maioria das áreas não é só politicamente é em casa é com os amigos é sozinho etc etc e isso te
traz problemas te traz prejuízo traz disfunção entende aí a gente fala de um transtorno de personalidade e o transtorno de personalidade borderline é um deles Quais são os outros não vou saber 100% dos nomes mas a gente tem o transtorno de personalidade antissocial que é o que as pessoas chamam de psicopata né tem o transtorno de personalidade narcisista que tá caindo agora n sempre tem o transtorno da moda né agora tá virando o novo transtorno da moda assim basta você ter uma pessoa ali egoísta que já quer dizer que ele é narcisista não é assim
assim como ter dificuldade de atenção no stdh né tem o transtorno de personalidade obsessivo compulsivo que são aquelas pessoas extremamente não é o toque o transtorno obsessivo compulsivo que a pessoa checa para caramba se lava para caramba tem medo de tá contaminado não é isso é é uma pessoa que é extremamente rígida perfeccionista tudo tem que ser do jeito dentro de uma certa moralidade de certas regras sociais etc você tem transtorno de personalidade de est trion em tror de personalidade vários aí e aí o que que acontece Você pode organizar isso eles organizam na no
manual diagnóstico em torno de alguns agrupamentos por conta de similaridades então por exemplo o transtorno de personalidade de borderline tem algumas semelhanças com transtorno de personalidade est triônica por exemplo é do mesmo jeito que você vai ter similaridades entre algumas ansiedades e outras você vai ter polaridades entre depressão e uma parte do bipolar etc cara como uma coisa que você falou no início ali que eu fiquei curioso sobre que era a neurofisiologia desse transtorno a gente consegue ver diferenças no no no cérebro no tamanho das coisas como é que é isso consegue e é interessante
que E aí eu queria ver se a gente consegue fazer um link tipo assim Ah isso aqui é diferente o que que isso pode afetar comportamento perfeito perfeito o o existe uma proposta que não foi acatada mas existe uma proposta de transformar o de mudar o nome do transtorno da personalidade borderline para transtorno da desregulação emocional pervasiva por quê Porque boa parte de tudo que você vê um uma pessoa com diagnóstic de borderline fazendo sentido e pensando tem a ver com desregula emocional Então vamos lá vamos entender o que que é desregulação emocional boa desregulação
emocional é quando você tem algum evento no no mundo que dispara Uma emoção em você raiva vergonha medo nojo felicidade amor o que for e que você tem dificuldade de vou chamar que voltar ao teu estado neutro então sabe assim você tá com tanta raiva que você não consegue voltar você não consegue fazer o coração desacelerar você não consegue parar de tremer você não consegue parar de pensar no assunto você não consegue conter as inclinações comportamentais da emoção toda emoção tem uma inclinação comportamental no medo a inclinação é fugir se esconder né encerrar a situação
na raiva é de alguma maneira causar danos naquela naquele naquela fonte né naquela pessoa xingar bater atacar cuspir a vergonha inclinação é se esconder coisas do tipo né a culpa a inclinação é pedir desculpa e tal só o que acontece e eu tenho essa inclinação eu tenho uma intensidade de emoção eu tenho o quanto essas emoções aparecem todo ser humano já assim sei lá talvez não recém-nascido assim mas todo ser humano teve já na vida episódios de desregulação emocional você teve eu tive todo mundo teve um momento em que você a emoção tomou conta você
ficou mais irracional você fez coisas das quais você se arrependeu depois eh eventualmente você fez coisas na direção contrária dos teus valores tipo você ã consciência né não f por isso que porte de arma é um perigo né porque porte de arma porque eu eman consciência não atire ninguém mas a hora que eu desregula emocionalmente no trânsito a minha inclinação de atacar eu pego a arma e atiro no cara e me 10 minutos depois né então o que que acontece todo mundo vive desregulação emocional entendeu o que que é né Tem Uma emoção a emoção
é ativada eu tenho essas inclinações não consigo frear não consigo me acalmar só penso nisso fesse hiperfoco tal e aí não só a capacidade que ela tem de regular aquilo mas também a intensidade é maior maior uma coisa besta pode dar uma raiva muito mais do que deveria Exatamente exatamente agora você pensa o seguinte que uma pessoa borderline ela tem mais sensibilidade emoções e isso tem um componente genético bem importante ela tem uma intensidade maior as emoções e ela tem uma dificuldade maior a voltar para esse estado neutro só que pensa comigo se toda emoção
tem uma inclinação comportamental quanto mais forte a emoção mais forte a inclinação comportamental quanto mais forte a inclinação comportamental mais difícil é frear então por exemplo eu posso estar trabalhando no meu escritório aqui o meu chefe faz um comentário depreciativo humilhante me vem a inclinação de xingar e eu freio porque eu não posso ser demitido eu preciso dar aquele dinheiro para pagar o meu aluguel porque né eu consigo pensar que a empresa é muito mais do que um chefe babaca que eu tenho eu consigo lembrar que o meu trabalho é mais que ele Talvez tem
inveja né se a emoção é muito forte aquilo mexe demais comigo é muito mais difícil frear então a pessoa borda line no fundo a gente olha para ela eh na saúde mental como alguém que tem muita dificuldade em regular as emoções e que está muito propensa a ter a desregulação emocional então estímulos de baixo Limiar ativam a emoção seja raiva medo vergonha nojo tristeza etc ela tem essa emoção de maneira muito intensa Então ela tem raiva ela tem muita raiva aí ela tem muito comportamento relacionado à raiva gritar tacar coisa na parede bater na mesa
ou ela tem tristeza tem muita tristeza né ou ela tem vergonha ela tem muita vergonha e aí ela tem essa dificuldade de focar em outra coisa só pensa nisso né Talvez uma pessoa não borderline no dia seguinte de manhã já aquele assunto já acabou já passou tal essa pessoa ainda tá ruminando aquilo tá pensando nisso tal e aí como como que é a questão ahim aí o que que acontece e existe uma uma área uma área não né um uma grande área na verdade no nosso cérebro que é o chamado sistema límbico né que é
ali que a gente vê a a a ativação neurofisiológica das emoções a gente já sabe por exemplo que pessoas com diagnóstico borderline tem uma ativação maior nessa região entende por quê Porque é óbvio né se eu tô vendo uma pessoa com uma emoção mais intensa mais frequente mais durador etc o correlato neurofisiológico disso é aquela ali acesa mais tempo acesa de maneira mais intensidade né Você tem um correlato ali e olha só que interessante a gente tem um dois estudos são poucos estudos que fizeram isso mas o tratamento de excelência que existe hoje para transtornar
personalidade de borderline é um modelo de terapia que chama terapia comportamental dialética que é dbt do inglês é dialetico behav therapy a gente tem estudo com neuroimagem que fez o seguinte pegou uma pessoa borderline uma pessoa não um grande grupo de pessoas borderline fez a neuroimagem viu lá os essa parte ali sistema límbico a parte do cérebro responsável por emoção super Ativada a se meses dessa terapia faz a neuroimagem o funcionamento cerebral tá igual o grupo controle que [ __ ] é então você não tem só a alteração mais visível no comportamento ou mais subjetiva
na maneira que a pessoa tá pensando sentindo mas você também vê e o correlato neurofisiológico n essa mudança acontecendo ali nesse nível cara eu queria daqui a pouco entrar na questão do do tratamento e falar um pouquinho dessa da dbt e quais outras formas que a gente tem mas eu queria entender assim você já atendeu muita gente B já talvez tenha sido o que eu mais atendi na vida é mesmo cara é eu gosto bastante de atender Como que é o cotidiano da pessoa qual entende eu não sei se vai ter um padrão assim mas
vamos imaginar que a gente se você fosse descrever um dia a dia Quais são as dificuldades que ela vai passando durante o dia durante a semana perfeito vai depender bastante de como é esse aglomerado de sintomas do 5 do9 6 do9 8 do9 lá né E vai depender muito da frequência e intensidade daquilo especialmente intensidade porque o que que acontece Você pode ter uma pessoa que eh consegue ter um funcionamento bem típico né acorda faz exercício tem amigos almoça trabalha etc e e acaba sendo uma pessoa mais Explosiva que tem ali mais brigas no relacionamento
amoroso nas amizades às vezes é demitido por conta de de uma truculência com um superior ou até com subordinado eh uma pessoa que às vezes tem bastante crises existenciais sobre o quem eu sou que que eu quero por que eu tô fazendo isso etc você pode ter desde isso até pessoas que tão tipo totalmente comprometidas assim não conseguem fazer nada assim né passando por todo o espectro um grande espectro né de é um grande espectro a é porque o que que acontece é o seguinte Sei lá eu vou criar um exemplo fictício Aqui mas todo
exemplo fictício é baseado em em junções não existe a criatividade do zero né mas imagina o seguinte você pode você ter uma pessoa que sei lá acordou acordou pegou o celular né Olhou lá no WhatsApp a amiga teve uma uma intercorrência lá sei lá o qu e avisou que a noite não vai eh na festa de aniversário dela minha melhor amiga não vai na minha festa de aniversário isso dispara uma tristeza bem intensa sentimentos ali né de de ab começa a ideia de eu não sou importante paraa minha amiga se nem para min a melhor
amiga eu sou importante então para quem que eu sou importante eu não sou importante para ninguém bem que a minha mãe dizia que eu não servia para nada né Isso faz essa pessoa eventualmente agora eh ficar totalmente paralisada Então essa pessoa não vai trabalhar e ela tá tão desorganizada que ela não avisa que ela não vai trabalhar e aí as pessoas e aí cadê você né você não avisou não falou tá tudo bem né E aí começa a Gir gerar tanto uma coisa ruim no trabalho uma pessoa que não apareceu para trabalhar e que talvez
faça isso com alguma frequência bem como se ela expõe a situação ela pode sofrer um preconceito de ah [ __ ] né é engraçado né l porque na minha bolha não existe esse preconceito assim né mas fora da da bolha da saúde mental né ah essa A louquinha que né a gente sabe o que acontece ah essa menina louca ah problemática Ah de novo né teve algum drama etc deve estar fazendo tempestagem por causa de um copo d'água a pessoa vai criando ali julgamentos interpretações e tal e aí bom ela passa o dia o dia
não amanhã nesse funcionamento e tem uma crise eventualmente nessa crise a crise pode subir a tal ponto né que essa pessoa vai lá e busca por exemplo algum método para se machucar Como uma ferramenta de regulação emocional para baixar então Eh dá para ter muito prejuízo E aí vira uma bola de neve né Porque daí a pessoa teve esses três quatro dias ali que ela ficou nessa situação mas aí o o que ela vai ter de percepção desse evento vai transformar esses sintomas em algo ainda maior né cara tip assim a sensação que ela tem
de que ninguém gosta de mim que é é porque aí o que começa a acontecer pode ser que ela é demitida porque ela vai pouco no trabalho Isso é uma rejeição e é uma rejeição mesmo e quando você é demitido de uma forma ou de outra tá sendo passada a mensagem de não queremos você não precisamos de você né E isso pode ali trazer ainda uma uma coisa assim aí sei lá essa pessoa vai lá fez um comportamento de se machucar gerou um alívio na hora mas isso deixa uma uma marca no corpo as pessoas
vêm isso gera um estigma ela é vista como alguém assim assado né E aí ela pode nesse dia ficar tão mal humorada e sei lá D uma patada ali no namorado e o namorado fala nossa não aguento mais toda hora você tá bravo comigo do nada não tem nada a ver com isso E aí vai virando um um problema pelo que eu pesquisei existe um fator genético bem forte né mas você diria você já atendeu algum borderline que não teve uma uma infância difícil por exemplo já já já eh é porque eu imaginava que [
__ ] nor mente todos teriam eu também eu também quando eu comecei a estudar eu também achava e e não cara porque o que acontece é a gente nunca consegue na prática Clínica saber o que que é a o que que é B assim né mas dá pra gente pensar que existe casos vou dizer que são mais genéticos e casos que são mais ambientais entende o que eu quero ver então eh uma pessoa que sabe essa hipersensibilidade de uma pessoa borderline uma pessoa que não nasceu assim e que com 7 anos de idade sofreu um
episódio de abuso sexual pode passar teru desenvolvimento cerebral de um jeito como se ela tivesse nascido com essa hipersensibilidade então é uma construção Ambiental de uma hipersensibilidade não a toa é super comum que pessoas com diagnóstico borderline tenham história de abuso sexual ter sofrido super comum já tem estatística falando que é 50% caramba ah não sei quanto que tá realmente certo esse dado porque é bem né Tem bastante dificuldade aí para para mensurar isso direitinho mas tem estudo que sugere 50% então assim metade né coisa para caramba Eh agora você o o próprio ambiente familiar
ele pode eh ser altamente invalidante e não desenvolver esses repertórios de regulação emocional porque o borderline nada mais é nada mais é é uma super simplificação o borderline ele tem uma característica Central que é um déficit enorme de repertório déficit de certos comportamentos tipo a pessoa não sabe muito bem como resolver problemas ela não sabe como se organizar ela não sabe como regular as emoções ela não sabe Como avaliar o próprio pensamento para ver se tá condizente com a realidade tudo coisa que você vai trazer paraa terapia agora você pode ter um ambiente que não
ensina isso e que invalida aquelas emoções como a gente falou no começo com a melhor das intenções já te explico porquê e porque o ambiente simplesmente é um ambiente que não se importa negligente ou ou ruim mesmo tá então ponto de vista de negligência péssimos pais é fácil de entender né tipo sei lá só não se importou não fez não tava nem aí agora muita gente passa por isso e acaba não desenvolvendo exato exato E aí é aquela coisa né todos esses elementos genéticos ambientais eles são sempre probabilísticos você vai conhecer o cara que fumou
quatro mass de cigarro a vida inteira morreu com 97 anos sem ter nenhum tipo de câncer e você conhece o cara tem 35 anos de idade Nunca fumou na vida e tem câncer de pulmão né aquelas coisas são são fator são eh vetores probabilísticos ali aumenta fator de risco aumenta fator de proteção etc agora é possível você ver isso é super comum o ambiente invalidando na melhor das intenções cara então o exemplo que eu dei cedo lá né eu poderia você ao falar que tá triste falar assim ah que mano é triste você não pode
est triste não olha a tua vida você tem um baita podcast você tem mas daria para eu fazer isso de uma maneira não eh desmerecendo a tua emoção tentando te ajudar a ver o lado bom da vida né que é o que às vezes é a chamada positividade tóxica né e Ah tipo você perdeu tudo mas pensa bem Tem gente que nunca teve nada você pelo menos [ __ ] né então é problemático isso mas mesmo assim às vezes uma pessoa com a boa intenção cara só posso abrir um parêntese aqui por que que isso
é problemático Por que que a positividade esse tipo de positividade que é uma coisa tipo assim Vamos enxergar o mund que talvez não esteja tão ruim quanto você pensa é ruim pra pessoa não necessariamente vai ser ruim para todo mundo tá isso é uma coisa é a questão é o o porquê é ruim é empírico assim não sei do ponto de vista filosófico cosmológico mas assim o que a gente sabe hoje é se você isso meio a nossas voz talvez já suesse né A hora que você fala para mim eu tô com raiva e eu
falo para você fica calmo a tua raiva aumenta Sim né e a hora que você fala e o que a gente não esperava e o que o laboratório mostrou que é verdade é a hora que você fala tô com raiva Eu falo você tem toda a razão do mundo de tá com raiva a tua emoção regula a gente tem vários estudos mostrando isso né faz muito sentido própria vida eu percebo isso exatamente né teve que comprovar ali experimentalmente o que tipo era meio Óbvio assim né Às vezes a gente precisa dessas confirmações então o que
que acontece a gente sabe hoje que quando você invalida a emoção não desce ela permanece ou ela aumenta a gente sabe hoje que dizer pra pessoa tá fica calma ainda que não aumentasse a tua raiva isso não te ensina a se acalmar o que você pode fazer então você tá imagina que eu eu tenho um filho de 7 anos né imagina que ele tá ali emputecido raiva com alguma coisa que aconteceu eu falo calma não sabe o que que ele tem que fazer então é um ambiente que diz fica calmo mas não ensina como ficar
calmo né então e aí o que que acontece Às vezes porque não não se importa às vezes porque acha que você tem que se se vira aí você tem que saber se acalmar você sei lá na minha época não era assim então vai ser assim etc e às vezes é com a intenção de proteger então eu vou lá em vez de deixar o meu filho fazer um negócio difícil eu vou lá e faço por ele em vez de eu deixar ele se expor à vergonha de pedir um negócio eu vou lá e peço para ele
e aí o que que eu começo a ter um indivíduo que tá se desenvolvendo sem ter nenhuma habilidade prática cotidiana de resolução de problemas eu já vi menino de 12 anos que não sabe descascar uma banana para comer sempre tinha alguém para descascar sempre tinha uma babá Sempre tinha alguma coisa né então caramba cara é exatamente então é um ambiente que não deu as oportunidades para essa pessoa expressar o que ela sentia e ela eh tentar resolver problemas ela gerenciar as próprias emoções ela ver como ela podia pensar depois que eu valido eu posso dizer
assim vamos olhar aqui tirar um pouco a lupa pro que aconteceu vamos olhar pra tua vida como um todo mas isso é depois depois que a emoção regulou Entendeu cara uma coisa Posso estar errado mas se você diria que uma das coisas ali uma é óbvio uma simplificação mas é a falta de repertório ah daria pra gente dizer que com com terapia com as intervenções que vai fazer a gente consegue praticamente fazer uma não é cura que fala mas uma remissão ali dos sintomas quase que totais certeza exato porque a gente consegue ensinar a pessoa
a ter repertório né Isso é aprend ex exato o objetivo da terapia é esse Você não consegue por exemplo torná-la menos sensível a determinados estímulos é um ou outro estímulo que passa por interpretação você consegue mas cara se você é muito sensível a luz não tem muito o que fazer a não ser te dar um óculos de sol né se você é muito sensível a barulho não tem muito o que fazer tipo é meio que parte do teu organismo teu temperamento tua sensibilidad e tal mas o grande objetivo na terapia é dar esse repertório ensinar
a regulação emocional é ensinar a pessoa a se comunicar melhor é ensinar a pessoa a ter eh algumas ferramentas para suportar crises sem torná-las ainda pior fazer coisas que ela vai se arrepender depois e é conseguir fazer coisas para reinterpretar situações checar coisas etc Então qual que é o beleza tratamento é terapia Mas qual que é a linha e quais são as ferramentas dessas linhas que funcionam melhores perfeito tá bom a linha é a terapia comportamental dialética tá essa dialectical behavior therapy dbt que que é isso Car que que é isso eh qu quão longe
eu vou na história que você quer que eu V no cara pode aprofundar pode aprofundar Tá bom então vamos lá existe uma uma senhora que no momento da gravação deste vídeo ainda está viva chamada marsha linan marsha linan década de 60 era uma adolescente com várias ou quase todas características do borderline ela nesse fim da adolescência é internada numa instituição psiquiátrica onde ela fica lá 2 anos coisas do tipo tá e que só só um detalhe aqui tá ser internado numa instituição psiquiátrica hoje é bem ruim na década de 60 n bem complicado e o
caso dela era tão grave que eles tiveram que acolchoar as paredes do quarto que ela ficava porque senão ela ia lá e se machucava na parede assim era não podia deixar nada perto dela e ela passa lá um tempão faz eh eletroconvulsoterapia toma remédios que existia na época faz análise psicanalítica quatro cinco vezes por semana também não tinha grandes terapias na época tal e não melhora passa o tempo lá internada não melhora até que uma hora a família tira eh e ela vai envelhecendo várias coisas vão acontecendo na vida dela até que ela eh melhora
um pouco ali pelo envelhecimento um pouco por algumas experiências meio Sobrenaturais que ela teve e ela passa faz o mundo de um jeito diferente e tal e aí ela vai fazer graduação em psicologia mestrado doutorado em psicologia Caramba cara que já essa história só essa parte já é legal para caramba né cara que legal cara É e aí ela com quantos anos que ela sai lá da cara da Clínica acho que com 19 20 e tal eh por aí e aí ela faz então mestrado doutorado em psicologia social estudando um tanto de feminismo suicídio essas
questões aí de invalidação machismo estrutural não sei o quê faz dois pós-doutorados onde ela aprende terapia comportamental da época e aqui eu tô falando de 71 72 a era uma coisa ainda meio começando e o outro é um estágio num centro de suicídio tá no estudo de suicidologia E aí ela aprende essas coisas aqui e ela Então fala o seguinte eu vou pegar todo esse conhecimento que eu fiz a aqui que que eu desenvolvi aqui de terapia comportamental cognitiva modificação de comportamento tal e eu vou resolver o problema de pessoas como eu era né que
tem toda essa profunda desação emocional todas as características e ela vai ali com um tanto de petulância com a certeza de que ela ia resolver isso aqui no primeiro momento então ela vai atende só mulheres com esse perfil dela que ela tinha e é um fracasso não dá certo não dá certo paciente piora paciente não melhora paciente tem crise ela vê que ela não consegue desenvolver um tratamento cada hora é um problema diferente e não não rola não rola e ela Então fala bom não funcionou e isso assim na aqui ela fez com o dois
né ela fez ali programa de tratamento tal ela abandona isso aqui por um tempo e começa a procurar por outros recursos Assim como começa procurar por tá essa forma de terapia Visa transformação né tipo muda comportamento muda pensamento e ela vai para um campo do total eh aceitação acolhimento validação Só isso tá nisso ela acaba aprendendo mindfulness que hoje aqui e todo mundo fala de na época no negócio [ __ ] sim você botar Mind na psicologia Era um negócio meio estranho assim era uma coisa meio talvez de rip assim né E para Muita gente
Ainda É né você imagina E aí ela começa a ver essas coisas ver umas coisas contemplativas tal pega esse conhecimento aplica um tipo de atendimento com base nisso aqui para esse mesmo perfil de mulheres com essas características e o que que ela tem como resultado pior ainda do que ela tinha conseguido com aquela terapia comportamental o paciente assim só piora e ela percebe que o que tá acontecendo ali na verdade é tá essa pessoa se sente validada ouvida acolhida Mas a vida dela lá fora continua o caos por quê Porque ela não tem o repertório
E aí nisso ela tá olhando para uma coisa olhando pra outra desenvolvendo algumas ferramentas próprias estudando coisas de outros autores etc até que nessa altura ela já é uma docente que tem as suas alunas ali e ela começa a tentar fazer uma integração entre essas coisas ter componentes de aceitação ter componentes de mudança saber a hora de fazer um a hora de fazer outro a hora de fazer os dois ao mesmo tempo e eu já explico Isso quer dizer desenvolve algumas ferramentas vê que isso aqui atrapalha tira começa a filmar essas sessões ali nesse ambiente
Universitário até que ela chega num produto de numa forma de tratamento chamada terapia comportamental ainda não chamava terapia comportamental dialético chega nesse nesse jeito aqui só que o que que acontece Beleza ela chega aqui e diz o seguinte eh tá na hora da gente fazer uma pesquisa clínica com isso aqui porque assim Abrindo um parênteses eh isso eu não vou ficar senão vou falar três horas só disso mas o fato de ela ou eu ou qualquer um ter pacientes que melhoram não prova que aquela terapia funciona do ponto de vista científico você tem fatores de
confusão confundidores passagem do tempo regressão à média vários fatores que não tem garantia de que é aquele tratamento perfeito e ela fala então eu vou fazer uma pesquisa para valer E aí então né envolvendo 100 200 pacientes tal aí bom já tinha um nome terapia comportamental dialética tal e depois eu te explico porque dialética para onde ela tirou esse nome e aí então ela vai lá no National institute of mental Health que é quem financia pesquisa clínica fala ó eu quero aqui a verba esse aqui é o tratamento para atender essas pessoas aqui e o
Nash mental he fala para ela assim tá Qual é o diagnóstico e ela fala não tem diagnóstico não existia ainda o nome existia Ah ela não sabia que existia ela desconhecia os critérios diagnósticos até porque ela pegou a transição do desenvolvimento do dcm o dcm manal diagnóstico taos tros mentais o um e o dois eles eram totalmente psicanalíticos e quem não era da psicanálise meio que tava nem aí para eles porque não fazia sentido nenhum usar e ele tá sendo transformado bem nessa época aqui então nem todo mundo tava por dentro do que tava sendo
reconstruído ali entendeu e uma aluna dela diz fala marcha e essas pacientes aqui 99% são borderline que que é borderline né E ela brinca né que ah desenvolvi um ente um problema que eu nem sabia que existia mas é que tinha todas as características e ela faz a pesquisa provavelmente ela tinha também ela ela diz que não mas ela tinha todo mundo sabe que ela tinha mas ela diz não era outra coisa bem isso ela tinha né eh e aí ela faz o tratamento agora com Tero de pesquisa com controle e o tratamento é um
tanto quanto efetivo faz uma segunda pesquisa o tratamento é um tanto quanto efetivo e ela publica o Os Protocolos de intervenção o que que compõe a terapia então é aqui é assim que surge tá Por que dialética porque o que que acontece essa dialética Cara Sou tão burro que eu nem sei o que essa palavra significa que essa palavra significa você vai ter que dar um passo para trás tá alguma coisa a ver com fala Talvez Mas então ela tem um monte de significado Tá mas essa dialética na verdade é a dialética do Hegel da
filosofia tá que o Marx vai incorporar no no no materialismo histórico que é basicamente o seguinte o o Hegel e o Marx eles usam o conceito de dialético também não sou especialista nisso vou te falar o que eu sei assim e mais ou menos da seguinte maneira você tinha ali um determinado momento o proletariado e a a monarquia ali o os os aristocratas hora que você ten a tensão entre duas forças Opostas isso dá uma síntese Só que essa síntese não é um meio termo ela é um novo produto então por exemplo surge a burguesia
entende então eles usavam aqui o heg o Marx para explicar um pouco como que a a forças opostas criavam um novo produto então é comum você ver em aula de história assim falar da tese da antítese e da síntese aqui a língua português atrapalha um pouco porque na verdade a tese a antitese Uhum E a síntese só que antitese em português vira antítese né então é a tese antitese é simples como é que ela chega nisso lembra que eu falei sobre aceitação e mudança ela tem um exemplo bastante paradigmático que é o seguinte disso debatendo
com as alunas dela F assim paciente que me liga né Na época era telefone fixo né paciente que me liga isso ela dizendo da marcheline dizendo assim eu vou acabar com a minha própria vida hoje o que esta pessoa está me dizendo essa pessoa está me dizendo duas coisas ao mesmo tempo ambas verdadeiras uma delas é que ela quer morrer e a outra é que ela não quer morrer por quê Porque se ela não quisesse morrer ela não me ligava se ela só não quisesse morrer ela nem pensa em morrer ela nem é um tema
ela nem liga se ela só quisesse morrer ela tirava a própria vida em segredo e não me ligava então aqui Existem duas verdades simultâneas que [ __ ] entendeu eu quero morrer eu quero viver a tese e a antítese quero viver quero morrer e aí qual é o produto que deveria sair dessas forças Opostas nota não é um lembra não é um meio termo é uma vida com propósito com significado que essa questão desaparece percebe E à medida que ela ia debatendo essas coisas com as alunas dela cara nossa [ __ ] legal né demais
um dia a secretária dela fala assim ah marcha tipo filosofia dialética né Que que é isso a secretária dela era casada isso é na universidade de Washington se a secretária dela era casada com um docente da Universidade Washington que ensinava o qu filosofia marxista Então o povo acha que a filosofia Marxismo é só comunismo capital proletário não o Marx muito antes dessa parte aqui Econômica dele ele teve toda essa parte mais filosófica de raiz seguindo re materialismo histórico tal que é a base do que vem depois e ela falou meu é isso E aí juntou
que o raciocínio fazia sentido com eu preciso isso ela assume tá Pô eu preciso de um nome para esse negócio porque não é nem a terapia mental típica e não é a terapia cognitiva típica que enfatiza pensamento tem que mudar o pensamento tem isso também mas é um monte de ferramentas de várias linhas digamos assim então a essa terapia comportamental dialética ela é 95% a a a junção de coisas que já existiam de boas ferramentas que a marcha foi testando e que ela organizou ali entendeu E aí por exemplo um princípio ess da terapia comportamental
dialética também mostra essa dialética Você concorda comigo luts que todo mundo está fazendo o melhor que pode dada a história que tem dada a história genética que eu tenho a história de vida que eu tenho a cultura que eu tô inserido eu faço a única coisa que eu poderia fazer né então eu tô fazendo o melhor que eu posso Então a hora que a pessoa vai lá e se machuca para regular as emoções é é a única ferramenta que ela tem agora se eu paro aqui mas então continua aí é isso aí né tô fazendo
o melhor que eu posso segue não né vem o qu Essa é a parte da aceitação vem a parte é a tese da antítese que é e eu preciso buscar maneiras de fazer diferente melhor então eu sou como eu sou e como eu só poderia ser e eu preciso mudar me esforçar a melhorar e não é o meio termo dessas duas coisas uma coisa nova é uma coisa nova cara que maneiro isso cara isso e serve também PR PR sem ser borderline serve na verdade esse raciocínio ele vale para toda ter boa terapia toda terapia
vou chamar aqui baseada em evidências por quê Porque nós temos situações de vida quando a gente na psicologia uso o termo aceitação Isso é um problema porque passa a impressão do Aceita que dói menos e a primeira vez que eu ouvi falar disso eu tava terminando a faculdade eu achei ridículo quer aceitar o que psicólogo tem que né mas essa aceitação o que que acontece ela basicamente você precisa fazer uso de aceitação como sinônimo de constatar a realidade tal qual ela é sem tentar modificá-la Essa é a ideia de aceitação em psicologia Quando que você
precisa disso em duas situações basicamente uma coisas que já aconteceram não tem o que fazer meu cachorro morreu tem que fazer né e eu tinha escrito aqui os o o número da mega cena que eu eu ia jogar E foi exatamente os números sorteados mas eu não levei na casa lotérica e apostei né então coisas que já passaram ou coisas que para eu produzir algum tipo de mudança eu vou ter danos ainda maiores eu vou ter prejuízos ainda maiores então aí é melhor eu ficar no campo da aceitação Então o que eu quero dizer com
isso é tá eu tô me sentindo extremamente angustiado extremamente mal mas mas eu sei que se eu ir lá e pegar um objeto cortante e me machucar que essa emoção vai diminuir Depois me lembra de falar de uma pesquisa sobre isso essa emoção de cortar esse é então tá eu sei disso tá Tá mas eu deveria aceitar essa angústia porque este comportamento de me machucar é um comportamento que vai tornar as coisas piores igual tomar um álcool por exemplo PR isso aqui qualquer comportamento que a princípio vai se fazer bem mas exato Então aceita o
malestar tolera o malestar quando você fez o cara mas isso é muito maneiro é recentemente Você gravou aqui um episódio com a Ana polak e ela falou bastante nesse Episódio sobre o quanto que essa tentativa constante de sempre tentar se livrar de mal Star é prejudicial pra vida humana é exatamente disso que eu tô falando aqui Exatamente isso quem quiser um Ultra aprofundamento vê lá o episódio com a Ana pola aqui no luts é recente né é o último que saiu né então há situações na vida que é melhor você não fazer nada você aprender
a a a a deixar estar ou let be mesmo né agora isto não é conformismo isso não é submissão Isso é uma análise lógica e racional então é mais ou menos assim você tá com dor de cabeça é um mal-estar tem por você tolerar ela provavelmente não n né É toma um comprimido e tira dor de cabeça agora se você tem uma condição renal hepática gravíssima que você não pode tomar remédio de G nenhum Talvez seja melhor você tolerar dor ou E você tá numa situação aqui que você não pode interromper imagina que sei lá
por alguma razão seria gravíssimo você interromper você vai tolerar dor de cabeça outra situação você fala D uma pausa aqui eu preciso tomar um comprimido para dor de cabeça então você sempre vai olhar pra situação como é uma situação que eu de deveria tolerar o malestar aceitar o que eu estou vivendo constatar a realidade tal qual ela é parar de explorar Universos paralelos e se isso e se aquilo etc é um lado o outro lado é o que que eu vou fazer de diferente aí entram as técnicas de mudança de comportamento resolução de problemas desenvolvimento
de repertório etc etc um recado importante sobre terapia tá pessoal muitas pessoas me mandam mensagem perguntando pô Quem é seu terapeuta onde você fez terapia como eu acho um terapeuta uma ou uma uma clínica confiável para fazer terapia para poder ah melhorar minha saúde mental e coisas do tipo e normalmente eu tinha muita dificuldade em encontrar esse tipo de coisa porque sim existem boas clínicas Existem várias boas clínicas de Psicologia várias boas clínicas de terapia pelo Brasil mas existe muito muito mais Clínica ruim do que Clínica boa tá tem que tomar cuidado com quais profissionais
você vai atrás tem que tomar cuidado com quais clínicas você vai confiar mesmo Qual que é o tipo de trabalho que eles efetuam e hoje como patrocinador aqui do canal temos uma clínica que é de um amigo pessoal meu então coloco minha mão no fogo para esse cara vocês não vão ter problema em relação a se é um bom profissional se é uma boa terapia se é uma boa Clínica te garanto que é a Neurocore Neurocore Qual que é a ideia deles tá é pegar ali tudo que tem de evidência científica em relação à psicologia
e Terapia aplicar em você mas sem deixar de lado a sua parte mais subjetiva sua parte mais emocional aquelas coisas que vem mais do coração assim sabe então a ideia ali é ter uma união entre coisas de neurociências eh é psicologia basiada em evidência tudo mais mas também levar em consideração fortemente aquilo que você sente o que que importa para você o que que é o que que é importante na tua vida o que que você busca daqui pra frente em relação à terapia tá então aí na descrição tem um link para vocês entrarem em
contato com a Neurocore lá vocês vão encontrar ah várias e várias perguntas que eles vão te fazer e completando ali esse formulário você vai ter acesso a um encontro gratuito com eles tá Para quê Para te explicar melhor eh como que vai funcionar e também para entender melhor o que que você busca o que que que você quer qual é qual é a sua dificuldade então se você tá precisando de alguém para ouvir um pouco assim do que você tá sentindo para ouvir um pouco das suas dificuldades em relação à saúde mental a Neurocore é
o que eu recomendo para vocês tá aí na descrição tem esse site só ir lá responder as perguntinhas E é isto entendendo essa questão da dbt que é uma terapia que funciona muito bem para isso quais Exatamente são as técnicas que vocês usam para por exemplo pegar uma pessoa que tá ali naquela situação mais complexa que a gente possa imaginar da da do borderline e tratar aquilo e aí eu já quero fazer até uma uma uma questão antes de de você aprofundar nisso que é quanto Não sei se essa melhor questão mas você vai entender
Quanto que o tratamento é eficaz tipo assim dá para ter uma remissão 100% se a pessoa consegue entre aspas aquela normalidade como é que é isso que já atendeu um monte de gente assim e tem pessoas que não não dá para ter melhora ó eh quase todos os transtornos senão todos os transtornos luts o que a gente vê tanto no âmbito de pesquisa quanto clinicamente né na rotina de consultório Que 80% costuma ter uma melhora que a gente considera muito relevante significativa existe ali em torno de 5% até 10% de pacientes que pioram tá E
existe alguns pacientes que hum pioram que pioram é aí a gente não sabe exatamente se foi causado pela terapia se foi o desenvolvimento ali né da da coisa da do transtorno agora isso falando dessa modalidade de terapia muito bem feita então a gente não sabe a gente quer dizer a gente sabe de outras terapias que não tem evidências de que funcionam e também a gente sabe que essa terapia ela pode ser mal feita como qualquer terapia né então eu tô falando aqui de números de quando essa terapia ela é muito bem executada tá agora o
que que essa terapia compõe ela tem e várias ferramentas eh acho que eu vou começar pelas habilidades de regulação emocional que elas são muito centrais nesse tratamento então o paciente ele é eh ensinado a ter alguns repertórios no campo da regulação emocional Por exemplo quando o paciente ele tem aquele vazio existencial lá dos um dos critérios dos Nove de borderline essa coisa de uma dificuldade de saber o que tá sentindo quem é você o que você tá pensando né da autoimagem uma técnica que é bem útil é a pessoa simplesmente aprender a identificar nomear descrever
a própria emoção né então pera aí que que tá acontecendo comigo agora e aí tem fichas para te ajudar né então por exemplo eu tô sentindo alguma coisa tá parece que essa emoção tá ali no universo do medo então a gente tem vários nomes que tem a ver com medo né receio preocupação né você tem palavras ali do universo do Medo quais são os tipos de eventos desencadeantes da emoção de medo Quais são as típicas interpretações que se faz do mundo que tá relacionado a medo o que que dá no quando a gente tem medo
Quais são as inclinações comportamentais os impulsos de quando a gente tem medo e isso para alegria para amor para nojo para inveja para culpa PR vergonha PR raiva tá então é bem importante isso por a pessoa que passou por muita invalidação ela tende a fazer algo que a gente chama de auto invalidação Então agora eu começo a dizer coisas do tipo eu sei que eu não posso me sentir assim isso é extremamente comum e aí já aviso quem tá vendo a gente se você tem um psicólogo que diz você não pode se sentir assim já
foge que ele já não sabe o que ele tá fazendo Tá então essa pessoa ela Ah eu sei que eu não posso me sentir assim não pera aí dado que aconteceu isso dado que aconteceu aquilo nesta situação Neste contexto isso isso isso faz sentido você se sentir assim então a própria identificação e nomeação da emoção ela já é uma autovalidate né só que neste processo aqui é bem importante separar o que é válido do que é inválido o que eu quero dizer com isso tudo bem você sentir raiva de mim não é tudo bem se
cuspir na minha cara uhum tudo bem meu filho ficar frustrado porque eu não comprei o chocolate não é tudo bem ele tacar as coisas no chão entende tudo bem eu ficar com raiva do motoqueiro que me xingou no trânsito não é tudo bem Eu tacar o carro e derrubar ele percebe E aí eu preciso começar a separar essas coisas e aí bom identificar nomear emoções uma vez que eu começo a identificar nome a emoções agora eu começo a aumentar o meu poder de escolha o meu autocontrole sobre a inclinação comportamental porque o que que acontece
luts várias das inclinações comportamentais das emoções elas devem ser executadas elas são extremamente úteis foram pra sobrevivência e são até hoje por exemplo imagina que a gente desce aqui na rua e a gente tá ali conversando você tá segurando teu celular tô segurando o meu um cara põe um revólver na gente e diz passa o celular não sei você mas a hora que ele aponta o revólver para mim eu sinto medo né você provavelmente também aham já senti essa sensação travo certo perfeito já aconteceu isso com você então beleza Qual que é a inclinação comportamental
do medo é fugir agora fugir Neste contexto não é sair correndo fugir aqui é o quê encerrar a situação é é se livrar da situação como você se livra da situação entregando celular então a ação que tá ali embutida na emoção essa inclinação comportamental neste cenário parece ser a melhor coisa a fazer agora você vai ter situações em que você vai sentir medo e que fazer a emoção de fugir ou encerrar a situação é a pior coisa que você pode fazer né então sei lá imagina que o meu filho tá se afogando no mar e
eu tô lá eu posso ter medo de ir no fundo mas eu não posso respeitar inclin a comportamental eu tenho que ir contra ela perfeito né ou eu tenho uma reunião importantíssima com meu chefe e eu tenho que apresentar para ele um negócio eu sinto medo mas eu não posso fugir da situação quer dizer eu até posso a questão é Quais consequências eu tenho aqui eu não quero essas consequências eu tenho que enfrentar a mesma coisa vale eh pra raiva né então por exemplo há situações em que a agressividade da raiva o comportamento de bater
pode ser extremamente útil e importante né Eh sei lá tem alguém tentando fazer sequestrar o meu filho né a hora que eu sinto raiva e eu vou lá e chuto o cara e isso é extremamente importante de eu agir de acordo com essa inclinação agora a hora que eu xingo o meu chefe talvez eu deveria ir na direção contrária Então existe todo esse trabalho de vamos entender as inclinações de cada emoção quando é útil e relevante pros teus valores paraa tua vida para quem você você quer ser agir de acordo com elas quando não e
quando não o que que eu faço né bom tem ferramentas por exemplo eh de aut controle de você aprender a congelar e a literalmente congelar congelar parar analisar a situação e decidi o que fazer há situações em que eu tô tão tomado pela emoção que eu perdi o raciocínio não consigo mais eu preciso achar maneiras de me acalmar eu posso me distrair eu posso aí é bem particular né mas por exemplo exemplo algumas pessoas vão se acalmar eh correndo algumas pessoas vão se acalmar tomando um banho quente outras vão se acalmar tocando um instrumento musical
outro vai se acalmar meditando outro vai se acalmar numa aula de luta enchendo o saco de pancada de porrada Então você vai e e ganha tempo a questão é também não ser um comportamento igual aquele que a gente falou não é Também se né se machucar ou então beber alguma coisa comprar coisas que você não precisa e não deveria cois perfeito né usar drogas qualquer coisa assim então é sempre importante se olhar esse esse comportamento aqui tá em nome do que que que eu tô ganhando o que que eu tô perdendo a função dele ali
né Eu adoro entender esses princípios cara da psicologia da terapia porque isso se aplica para tudo não só um transtorno específico pra vida de todo mundo Car exato E aí é por isso que você perguntar perguntas assim né Às vezes as pessoas fazem perguntas genéricas e não tem muita resposta você fala assim para mim existe uma pessoa que joga 6 horas de videogame todo dia é um problema Cara depende um milhão de fatores essa pessoa estuda ela não estuda ela trabalha não trabalha ela faz exercício físico ela socializa no socializa Que tipo de jogo como
é o jogo ent tem um monte de fator envolvido assim né algumas respostas vão ser meio óbvias assim né ah a pessoa bebe 1 l de Whisky todo dia bom meio aí é óbvio que é um problema mas são menos respostas nesse universo né então na regulação emocional a pessoa vai aprender a fazer isso H momentos de se aí há momentos de dar essa congelada há momentos de né de identificar as próprias emoções uma coisa muito importante na parte de regulação emocional é explorar interpretações alternativas por exemplo ã tem um exemplo que eu gosto muito
assim que é o seguinte imagina que você tem um shopping aqui perto né e eu fui lá e imagina que você tá Você foi lá de carro você foi dirigindo Você tá morrendo de fome e tá apertado para ir no banheiro você tá ali procurando vaga no shopping você vê um carro estacionado no meio de duas vagas e você não acha vagas de nenhum jeito e aquele carro estacionamento de númeras vagas Qual a primeira coisa que você pensa que filha da [ __ ] né você pensa isso assim que filha da [ __ ] quero
matar esse cara né Então vem você tem um estímulo carro estacionado que ganha um significado ainda mais especial por você tá apertado para ir no banheiro para você querer ter vaga pelo fato do do negócio tá cheio ali o acionamento tá cheio talvez Isso vá na contrastar com alguns valores teus relacionados a respeito ao outro etc etc você sente coisas no corpo você tem inclinações comportamentais tipo xingar o cara bater no cara arriscar o carro do cara não necessariamente você vai fazer alguma dessas coisas mas você tem essas inclinações então aqui a gente tem um
episódio emocional completo Ó o estímulo que desencadeou uma interpretação a inclinação as Sensações no corpo etc Beleza então tá agora quando você pensou que filha da [ __ ] e vem inclinação de bater no cara etc etc a tua interpretação base aqui é algo do tipo é um cara egoísta é um cara que não se importa com os outros o cara parou no meio duas vaga porque ele é um folgado alguma coisa assim não é a hora que a gente começa a explorar interpretações alternativas a tua emoção muda eu então vamos lá luts agora Brainstorm
outras explicações possíveis para esse carro tá no meio de duas vagas que não um egoísta maldito o cara mesmo ele poderia est tendo algum problema ali dentro do carro a esposa dele sei lá começou a parir ele parou qualquer lugar el saiu óbvio que é uma extremidade mas pode ser alguma coisa que ele precisou tomar uma decisão rápida ali tá aí se você pensa nesse cenário muda a emoção né você não quer mais bater no cara você não quer mais xingar o cara porque existem outras possibilidades que não aquela que eu imaginei na minha cabeça
pode ser real ou não mas a questão é que eu não vou saber você não vai saber E aí por exemplo poderia ser um cadeirante as vagas de deficiente estavam todas ocupadas pode ser um idoso que não enxerga mais muito bem o que faz Pode ser que tinha três quatro carros parados todos meio de vaga esse cara na verdade ocupou uma só mas à medida que a coisa foi se reorganizando parece que ele que é o errado tem várias explicações para cada uma delas Talvez uma você sinta raiva na outra você sinta compaixão na outra
você se sinta até culpado de ter pensado mal etc essa aqui a não ser que você fique lá esperando para ver qual é que é E vai tirar satisfação com o cara provavelmente você nunca vai saber só o fato de você ter se dado a oportunidade de explorar interpretações alternativas já tende a regular tua emoção né agora existe uma outra coisa nesse mesmo universo da cognição que é checar o fato o que que é checar o fato eu posso explorar interpretações alternativas e Checar e confirmar então por exemplo imagina que sei lá eh eu cancelo
com você aqui tá falo Putz Lutz eu não vou poder ir tá uma interpretação possível sua é Ah ele o podcast luts para ele é tipo sei lá se der deu se não der não é importante ele não tá nem aí pro pro pro programa é uma opção uma alterna e vamos imaginar que você pensou isso ou do tipo Pô cara tá nem aí pra minha agenda pra minha vida pros meus compromissos etc agora você pode pensar isso Mas neste caso você consegue checar o fato você pode vir em mim e falar assim Jan pô
Você cancelou tava agendado faz tempo em cima da hora fiquei pensando o que que aconteceu Putz aí eu posso falar assim ó desculpa mesmo meu filho ficou doente tive que levar el no médico F muda porque agora antes você tava pensando ou você ficou se sentindo mal porque você pensou assim nossa o meu programa é uma porcaria ele não tá nem aí cominando naquilo e às vezes pega numa crença que já tem a que já tá ali alimentar ou você ficou com raiva de mim os cara é um [ __ ] folgado ele não tá
nem aí para mim a hora que você checa o fato fala assim Putz L desculpa mesmo mas eu preciso tive mais Emergência com meu filho preciso levar ele no PR Socorro assim assim assim assado mudou a emoção né então é outra maneira de você regular a emoção por meio do pensamento da interpretação agora nem sempre você vai conseguir regular a emoção pela interpretação porque às vezes não tem nem muito que ser interpretado às vezes é tipo cara é aconteceu entendeu Tipo eh bati o carro Enfiei o carro no pote não tem muita interpretação né Ah
então a interpretação ela não é um pense positivo vamos viver no mundo cor de rosas não é isso A ideia é vamos tentar colar o pensamento mais próximo possível dos fatos da realidade né então ó dá para você mexer no pensamento dá para você ter estratégia de distração tem uma estratégia de regulação emocional cara que é bem importante bem importante que chama seleção da situação hum seleção da situação é o seguinte você já sabe na tua história de vida que determinado contexto lugar pessoa te faz desregular você evita você nem vai naquele lugar ou você
vai naquele lugar e fica mais distante daquela pessoa né OK então Eh eu eu gosto de pensar Às vezes tem aqueles eventos de família né um almoço de Natal de Páscoa que sempre tem aquele Tio que vem lá e pergunta e te acusa disso te ataca naquilo e fala que você isso que né né Sempre tem isso então você poderia por exemplo nem ir no evento aí você vai falar assim não mas Putz não já não é uma opção não ir no evento Porque é importante pra minha mãe eu não quero chatear minha mãe mas
eu quero estar no evento tá será que Que hora que você chega no almoço de família dá para você ficar ali que nem um urubu vendo onde esse teu tio vai sentar e se senta na direção contrária porque diminui a probabilidade de ele ficar puxando assunto com você ou então vamos pensar numa estratégia que é a seguinte para você fugir dessa situação imagina que não deu você tentou você tá longe não conseguiu a hora que ele começa a falar ô L Ei tá esse negócio de internet hein Trabalhar que é bom você não quer né
você pode pegar um celular aqui ó alô e ah só um minuto isso aí Fingi que você atendeu uma ligação você tá saindo da situação percebe então o paciente vai aprendendo várias dessas estratégias de regulação emocional Além disso pode só embora também né Pode só ir embora mas masó falar Tipo assim ah tá bom então vou pegar meu pedir meu Uber pegar meu Car é e só que é isso você vai sempre analisar as consequências no sentido do tipo mas se eu for embora eu vou chatear minha mãe eu não quero chatear minha mãe agora
se vou chatear minha mãe e dane se se chatear minha mãe por conta disso disso daquilo ótimo é uma boa solução né Isso aqui tudo é no campo da regulação emocional Agora você vai ter por exemplo várias eh ferramentas eh além na cognição como evitar esses eventos desencadeantes né seleção de situação Vai ter também desenvolvimento de vários repertórios então de organização de planejamento aprender a falar não aprender a colocar limite aprender a pedir coisas e então o paciente ele vai desenvolvendo esses repertórios né interpessoais e habilidades todo aquele repertório que ele não aprendeu entendeu Tem
mais alguma coisa que vocês desenvolvem nisso ou é justamente essa questão da porque sabe o que eu achei legal disso cara porque o borderline E aí quando eu tava lendo as as as coisas que tinham ali no dsm e tudo mais é como se ele sentisse as coisas que pelo menos eu sinto normalmente só que num nível muito maior Sabe numa uma intensidade muito maior e com mais frequência porque mais estímulos ativam nécia é E aí a praticamente as as mesmas soluções que eu as mesmas ferramentas que usaram em mim na terapia você tá falando
aí que US que usa-se com borderline também uhum tem então tem algum diferencial específico pro caso do borderline ou as ferramentas são sempre são são essas são as mesmas que que você passaria para um paciente que tem tá tá é o o Deixa eu ver se eu entendi o que você falou mas eu acho que sim o que acontece assim imagina que a gente tenha 30 ferramentas na psicologia Clínica ferramentas essas que TM suporte empírico que foram pesquisadas são cientificamente embasadas eh hoje em 2025 26 etc a gente tem uma maneira de trabalhar que que
eu pego um paciente você chega para mim não importa muito o teu diagnóstico eu consigo formular o entendimento de do seu caso de como é o luts em comportamentos emoções e pensamentos valores objetivos e fazer uso dessas ferramentas to com as que você precisa quando o esse tratamento foi desenvolvido pra borderline essas ferramentas ainda não estavam dispostas na literatura então a a o grande trabalho da Marti linan foi organizar e protocolar ah meso jeito que para você ser borderl você precisa ter C de no e vai ter uma variação aqui né várias combinações possíveis aqui
eventualmente vão ter partes do tratamento que você não precisa você aquele borderl né E vão ter partes do tratamento que talvez eu tenha que fazer mais vez em você porque o é maior agora a gente pensa em resolução de problemas é uma maneira simples de falar basicamente de um monte de coisa então do tipo assim tá como que a gente vai fazer agora para você não ter mais esse comportamento dirigido à al violência né como a gente vai fazer agora para diminuir o teu uso de substância como a gente vai fazer agora para você se
comunicar melhor com o teu cônjuge e aí pode ensaiar na sessão aquela interação até que você vai indo é numa hierarquia a dbt trabalha com essa hierarquia né tipo começa resolvendo o que é mais grave o que é mais perigoso que é mais danoso que te traz mais problema né E você vai descendo até que chega uma hora que você tá olhando para aqueles alvos de intervenção que talvez qualquer pessoa poderia ter em terapia que é bom qual vai ser teu Hobby teu lazer você vai estudar isso ou aquilo vai mudar de trabalho ou não
faz sentido continuar casado separar então então essa questão do do dos de resolver esse senso de eu aí dos valores tal vem depois de resolver os porque quando você fala assim ah vamos regular as emoções é eu imaginaria que primeiro a gente deveria entender Quais são os valores dessa pessoa e para ver o que que é importante para ela se vale a pena ela ficar se machucando ou vale a pena ela ficar ind naquela situação tá e você diz que o b tinha essa essa essa deficiência essa dificuldade na na questão do do senso de
eu e tudo mais tá então isso vai a a ordem que isso vai ser feita vai depender de como o paciente chega então por exemplo imagina um paciente que chega Lutz com múltiplas tentativas recentes de tirar a própria vida que se machuca dia sim dia não que faz um uso absurdo de substância e que tem tanto caos interpessoal que não tem nem onde morar porque a mãe pôs fora de casa o pai se pô fora de casa foi na amiga amiga pôs fora de casa entende então o que que acontece não dá para eu começar
com quais são seus valores perfeito percebe perfeito isso aqui é para quem já tá com uma estabilidade comportamental então a Mar Aline tem uma frase chocante mas que deixa isso claro que ela diz assim nenhuma terapia funciona em paciente morto então o que que ela quer dizer com isso a gente primeiro precisa ter uma estabilidade que assim essa pessoa precisa ter recursos para resistir a uma inclinação de tirar a própria vida para ter ferramentas para não se machucar para ela ter essa estabilidade comportamental aqui para isso ela vai precisar de algumas ferramentas mais de emergência
ela vai ter algumas técnicas de regulação emocional etc agora isso aqui é por onde a gente começa aí você começa a desenvolver todo o resto do Repertório então valores Eh que que você vai fazer da sua vida etc etc agora se chega um paciente borderliner que não tem esse essa problemática comportamental eu já consigo começar por aí legal Cara depende entendeu É vai depender de como que você chegou é a mesma coisa que você pegar uma pessoa com transtorno depressivo maior né você tem aquele deprimido que faz uma semana que não toma banho que não
levanta da cama CCO dias que tá ali assim eh praticamente sem músculo de tanto tempo que não tá parado etc até um deprimido que ali ele bate na trave dos critérios diagnósticos Ele trabalha ele transa ele sai com os amigos ele dá risada mas ele tá triste ele tá sem sentir prazer em muitas coisas na vida ele tá com várias características de depressão você tem um longo espectro aqui do mesmo jeito muito bom saber cara é você tem o o transtorno obsessivo compulsivo de contaminação que tem os prejuízos aqui né até o cara que tá
com a mão em carne viva e precisa ser hospitalizado de tanto que ele esfregou esfregou esfregou o borderline também tem esse espectro aqui entendeu nada é tão simples quanto a gente gostaria que fosse nada é tão simples qu a gente gostaria É por isso cara que toda boa terapia tem um negócio chama formulação de caso que é assim começa com uma longa avaliação clínica uso de instrumentos escalas quem é você quais são seus recursos os recursos não financeiros né comportamentais cognitivos emocionais redes rede de apoio suporte familiar Ou não e sentido da vida valores etc
etc Quais são os problemas que você quer resolver tem um diagnóstico não tem um diagnóstico aí toda aquela explicação do Por que você faz o que você faz pensa o que você pensa sente o que você pensa até que se chega na intervenção bom vou usar essa técnica por causa disso vou usar essa ferramenta por causa daquilo então é muito individualizado só que o fato de ser individualizado não quer dizer que você não vai fazer uso de tudo isso que tá de conhecimento acumulado né perfeito cara você pediu para eu te lembrar da questão lá
do Como que fala isso cara automutilação é o termo correto é autolesão automutilação é automutilação é o mais usado assim o que que acontece lembra que eu comecei o Episódio de hoje falando sobre conceito que essa população que tem o diagnóstico borderline sofre né E olha só que interessante é e uma crença popular e até de profissional de saúde que quando o borderline faz automutilação ele faz para chamar atenção né então ele faz isso para chamar atenção a gente sabe quando a gente faz algumas análises dos episódios que uma atenção na forma de cuidado carinho
Pode sim até alimentar um pouco esse tipo de comportamento mas isso a gente sabe que é exceção e não a regra vou te contar de uma pesquisa feita por um pesquisador alemão talvez se não o maior especialista em borderline um dos que chama Martin borros esse cara fez uma pesquisa cara que foi o seguinte ele faz um grupo de pessoas que tem um diagnóstico borderline e um grupo de pessoas que não tem tá E ele faz um experimento extremamente curioso a pessoa ela não vê ela coloca o braço dela daqui para cá assim né o
antebraço ela não vê não sei muito bem como eles isolam ali mas não vê e a pessoa tá numa máquina de ressonância magnética fazendo imagem funcional né neuroimagem funcional E aí a pessoa ela é exposta a uma imagem ou um vídeo que é feito para gerar uma emoção ruim então sei lá um vídeo de um cachorro sendo atropelado num acidente alguma coisa assim né cenas ruins desastrosas Assim Que A ideia é que a pessoa sinta ou angústia ou raiva algum tipo de mal Star E aí eles estão medindo lá o sistema límbico que a gente
falou aqui mais cedo a ativação no sistema límbico E aí ele faz uma coisa muito louca que é a seguinte a hora que ativa a emoção e o cérebro tá lá no sistema límbico vem na imagem ele faz um corte na pessoa com bistu tá ele faz um corte pois se quiser explico como que o comitê de ética aprovou essa pesquisa ele faz um corte aqui na pessoa a pessoa que não tem o diagnóstico ela tá com a emoção ativada ali no cérebro certo dá para ver ali a neurofisiologia quando ela é cortada isso aqui
intensifica é mais ou menos assim brincadeira assim né mas tipo cara já tô vendo essa droga que vocêa me corta tipo né você piorou a minha situação o paciente borderline quando ele é cortado regula diminui a ativação do sistema límbico temos hipóteses do porquê disso cara tem várias hipóteses lá mas tipo muita coisa de neurofisiologia que eu nem saberia te explicar tipo não saberia detalhar aqui mas é tem uma coisa neurofisiológica e talvez do jeito que o cérebro foi construído E aí o cérebro construído tem a ver com experiências na infância tem a ver com
a o o mapa genético tudo mais mas isso aqui foi uma evidência muito contundente de que e na esmagadora maioria das vezes o se cortar não tem a ver com produzir atenção e quando a pessoa diz eu me corto eu me Acalmo a gente tem um dado de neurofisiologia mostrando que é isso mesmo é isso que acontece né então é basicamente assim a pessoa ela vai lá e se autom mochila porque ela se acalma fazendo isso só que ela por que que ela faz isso ela não tem outra ferramenta ela não conhece outra estratégia e
é por isso Lembra as pessoas estão fazendo o melhor que elas podem e elas Precisam fazer melhor e diferente então ela chega com essa ferramenta ela precisa desenvolver outras ferramentas seja para tolerar aquela emoção seja para regular a emoção de outro jeito porque se ela regula ah toda vez que eu me sinto assim angustiada eu desço com meu cachorro e ando 15 minutos no bairro tá tudo bem né bo mas toda vez que assim eu deito na minha cama e passo 15 minutos ouvindo death metal tudo bem né percebe Não não tem um problema assim
A não ser que isso acontecea 50 vezes ao dia né aí ela cansou as pernas cansou o cachorro não trabalhou aí tudo bem né Aí é outra discussão Mas é uma estratégia que OK assim a gente quer uma estratégia que seja Ok e então é porque aquela é a única coisa que ela sabe que que vai dar certo ali né ela de alguma maneira desenvolveu aquilo de alguma maneira ela aprendeu aquilo e é esse comportamento que a gente quer então a gente diz que o objetivo dela Tá ótimo ela quer regular a emoção a gente
quer mudar a a estratégia uma estratégia que no médio longo prazo não seja danosa E por que que ela pode ser danosa Além de ela gerar estigma etc existe um problema de habituação então a pessoa se corta com uma certa intensidade ali força e profundidade daqui a pouco precisa ser mais fundo mais longo mais doloroso porque vai havendo uma habituação a até que você chega num lugar que ela começa a ter danos mais concretos até chegar a ponto de ela começar a correr risco de vida né então Eh até aquilo talvez vha a pena fazer
uma uma uma distinção importante que é toda vez que a gente fala do comportamento de tirar a própria vida a gente só categoriza como uma tentativa ou uma tentativa completa né se houve a intenção de morrer entende então o que eu quero dizer é o seguinte ó imagina que alguém te falou que se você tomar água com gás café e guaraná você morre e você realmente acredita nisso te deram essa informação você faz essa mistura e toma isso deve ser considerado muito sério por quem te trata porque isso foi uma tentativa de tirar sua vida
ainda que você tenha desconhecimento do método graças a Deus mas você fez uma tentativa agora uma pessoa que foi lá e se cortou para regular as emoções não tinha nenhuma intenção de morrer e morreu porque errou a mão não é uma tentativa percebe porque não havia intenção de morrer só que aí você vai chegando num limar ali que você começa a ter dificuldade de saber o que é o que entendeu eh mas essa a questão da intencionalidade é Central aqui para definir as coisas e é por isso que é tão ruim a pessoa se manter
se automutilando como estratégia de regulação porque isso vai escalonando escalonando escalonando escalonando Entendeu cara perfeito Irmão muito obrigado obrigado você pô muito maneir espero que tenha sido útil cara com cer não Tipo o que eu achei legal é que eu acho que vai ajudar as pessoas até que não tem borderline não conhece ninguém que temha borderline porque são coisas são são exemplos e e e ferramentas que você trouxe que acho que é útil para todo mundo cara legal maneiro cara como é que as pessoas podem fazer para te seguir te acompanhar e maravilha eu tô
no Instagram no @jan Leonard J a n Leonardi e tô também lá no inbe o Instituto de Psicologia baseado em evidências eu sou diretor acadêmico científico que a gente tem uma especialização né um curso de pós-graduação reconhecido pelo MEC em prática baseada em evidências em psicologia Clínica é um curso com quase 400 horas de duração e em que a gente e é muito bom mesmo pessoal Valeu con várias pessoas que fizeram a gente ensina todas essas ferramentas clínicas lá com muita profundidade detalhamento Acho que são os principais lugares e eu tenho o meu podcast né
que é o saúde mental em evidência eu sempre esqueço de falar dele mas em que eu tô lá como host junto com o João Perin hoje a gente traz assuntos sobre saúde mental para leos então para quem gosta aí dos assuntos que a gente traz aqui de psicologia e saúde mental vão lá acompanha S mental em evidência também que é um ótimo podcast Irmão muito obrigado obrigado obgado gente at pró próxima aí obrigado tchau tch i
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