Immanuel Kant (resumo) | FILOSOFIA

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Conceito Ilustrado
🛑 Não clique aqui: https://s.shopee.com.br/Vn7ePUFam Immanuel Kant é considerado o maior filósofo ...
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o Emanuel Kant Nacional Prússia em 1724 e viveu até 1804 ele é considerado um dos principais filósofos da modernidade e também foi um dos principais pensadores do Iluminismo um movimento cultural europeu do século 17 e 18 e buscava gerar mudanças políticas econômicas e sociais na sociedade da época as principais obras de Kant são A Crítica da Razão Pura onde ele fala sobre como conhecemos as coisas através da Razão EA Crítica da Razão prática onde ele fala sobre como a razão deve aumentar as nossas ações esse tema também abordado em outros livros dele com uma fundamentação
da metafísica dos costumes EA metafísica dos costumes e na Crítica da Razão Pura Kant aborda sobre a teoria do conhecimento ou seja como nós conhecemos as coisas como ser humano conhece o mundo nessa obra cante busca resolver o debate que havia entre os empiristas e os racionalistas ou seja busca conciliar os dois os empiristas acreditavam que nós conhecemos as coisas pela experimentação ou seja podemos encontrar a verdade por meio dos nossos sentidos o tato visão olfato etc alguns dos principais filósofos empiristas são Francis Bacon John Locke e David Rio e os racionalistas diziam que era
possível chegar a verdade apenas pelo exercício da nossa razão sem necessariamente precisará utilizar os nossos sentidos além disso eles diziam que os sentidos poderiam nos enganar não eram algo seguro alguns dos principais filósofos racionalistas são Baruk de Espinosa renecar e gottfried leibniz e Kant então propõe que tanto E quanto a razão são necessárias para se chegar ao conhecimento para se chegar à verdade ele vai dizer que o conhecimento começa no sentidos mas termina na razão o nosso exercício mental é que vai organizar e dar unidade Às nossas Sensações ou seja aquilo que vemos ouvimos sentimos
etc Portanto o conhecimento que obtemos pelos nossos sentidos são organizados pela nossa razão para demonstrar como a experiência EA razão podem se unir para criar ciência ou seja conhecimentos universais necessários e seguros Kant nos apresenta os tipos de juízos que basicamente são afirmações sobre a realidade são formas de conhecimento vamos começar pelo juízo analítico a priori essa é uma afirmação que não produz nenhum conhecimento novo sobre o que está sendo analisado é portanto um conhecimento seguro o termo a priori significa conhecimento que depende da razão por exemplo Observe as afirmações a e o círculo é
redondo o quadrado tem quatro lados solteiros só não casados cada afirmação tem um sujeito e predicado e nelas podemos perceber que o predicado não informa nada de novo sobre o sujeito quer dizer que o círculo é redondo não está adicionando nenhuma informação nova no sujeito círculo todo o ciclo é redondo se não for redondo não é um círculo essa é uma afirmação que se baseia apenas na razão você não precisaria ver um círculo ou tocar um círculo para saber que ele é redondo Basta apenas ver o conceito do que é um círculo e você entenderá
que ele é redondo esse mesmo raciocínio serve para as outras afirmações de forma resumida e apenas para fins didáticos vamos dizer que esse é o juizo relacionado aos racionalistas Vamos agora para o juízo sintético a posteriori essa é uma afirmação que produz um conhecimento novo sobre aquilo que está sendo analisado o termo a posteriori quer dizer que é um conhecimento que depende da experiência Observe as seguintes afirmações a casa é verde as mulheres são felizes podemos perceber que o predicado acrescenta uma informação nova ao sujeito não está no conceito de cá o verde a casa
que está sendo analisada nesta afirmação é verde mas nem todas são não é regra Universal que toda casa seja verde na frase seguinte que a gente apenas olhar para definição do que é ser mulher não seria possível chegar à conclusão que todas as mulheres são felizes para isso teríamos que utilizar a experimentação analisando todas as mulheres para saber se de fato Elas são felizes com isso podemos perceber que essas afirmações se baseia na experiência e são conhecimentos inseguros já que não são universais de forma resumida e apenas para fins didáticos vamos dizer que esse é
o juizo relacionado aos empiristas para concluir a análise dos juízos analíticos a priori e sintéticos a posteriori Vou dar mais um exemplo Vamos definir que para algo ser um livro é necessário ter uma capa um título um autor e ter um conteúdo escrito essa vai ser a nossa definição de livro se eu digo que e tem um título essa é uma afirmação analítica a priori já que eu apenas disse aquilo que já está na definição do que é ser livro agora se eu digo que todo Livro tem a capa vermelha Esse é um juízo sintético
a posteriori pois a informação de ter a capa vermelha não está inclusa na definição de livro seria necessário recorrer a experiência analisando todos os livros para saber se todos têm a capa vermelha entendido esses dois juízos vamos agora para a parte que Kant hume a razão com a experiência através do juízo sintético a priori segundo Kant esse juízo ampliou o conhecimento sobre o que está sendo analisado e ao mesmo tempo é um conhecimento Seguro ou seja Universal embora também possua uma parte que insegura Observe as seguintes afirmações todos os objetos têm massa 7 + 5
= 12 vejamos a primeira afirmação objeto é um corpo fabricado para um determinado fim o corpo é uma porção limitada Oi e a matéria é tudo que tem massa e ocupa lugar no espaço logo se eu digo que todos os objetos têm massa estamos afirmando algo seguro apenas dizendo o que já está contido na definição de objeto agora nem todo objeto vai ter a mesma quantidade de massa essa é a parte insegura do juízo sintético a priori mas que agrega uma nova informação e para saber dessa informação deve-se recorrer a experiência vamos analisar a segunda
afirmação da Matemática se somarmos 7 mais cinco não há outro o resultado possível se não 12 isso é científico é um conhecimento seguro Universal entretanto o doze é um número Independente de sete mais cinco o conceito de 12 não é concebido só pelo pensamento da união entre sete e mais cinco o 12 pode ser encontrado em outras operações matemáticas como duas vezes 6 24 / 2 etc com isso vemos que nessa afirmação é gerado um conhecimento novo o tempo seguro um conhecimento científico para Kant a ciência deveria sempre se basear no juízos sintéticos a priori
só que para isso ocorrer era necessário mudar a forma de Como ocorreu o processo de conhecimento daquela época antes de Kant quando os filósofos debatiam sobre o conhecimento muitos deles em especial os metafísicos acreditavam que as coisas possuíam um Essência uma realidade oculta onde se encontrava a verdadeira face das coisas Essência representava a verdade e por isso deveria ser encontrada entretanto Kant dizia que essa busca pela Essência das coisas que ele chama de número ou coisa e se não contribui em nada para a ciência não gerava conhecimento já que a essência é algo metafísico algo
que não pode ser captado pelos sentidos humanos e por isso não poderia ser alcançado nunca já que o conhecimento nasce a partir da experiência era preciso focar em como as coisas se mostram um ser humano o que Kant chamou de uma das coisas foi pensando nisso que Kant propôs uma espécie de revolução copernicana só que na filosofia antes da Revolução copernicana acreditava-se que o centro do universo era terra e que o sol girava em torno dela esse era o modelo geocêntrico entretanto esse modelo não dava conta de responder vários questionamentos da astronomia e da ciência
em geral muitos problemas ficavam sem solução foi então que Nicolau Copérnico sistematizou a teoria e dizia que o sol era o centro do universo e que a terra e os outros planetas giravam em torno dele esse modelo foi chamado de heliocentrico quando só foi colocado no centro muitos questionamentos passaram a ser solucionados sabendo disso foi que Kant o propôs a sua revolução copernicana na filosofia ela aconteceu da seguinte forma e um processo de conhecimento ao objeto e o sujeito basicamente o sujeito é um observador eo objeto é uma coisa observar e por exemplo vamos supor
que você é um químico e está estudando uma determinada substância química você é o sujeito e o objeto é a substância química o que vinha acontecendo na época de Kant principalmente no ramo da metafísica é que o objeto era colocado no centro do processo do conhecimento enquanto que o sujeito ficava girando em torno dele girando no sentido de que o sujeito tentava encontrar a essência dos objetos mas não se chegava a lugar nenhum pois segundo Kant nós não temos capacidades cognitivas para conhecer as coisas como elas realmente são ou seja sua essência o número Só
conhecemos aquilo que o objeto apresenta para nós que é o fenômeno Foi então que Kant propôs colocar o sujeito no centro do processo de conhecimento eo objeto é quem ficaria girando ao seu redor agora seria o objeto que teria que se adaptar ao sujeito um exemplo bem básico para entender isso seria o seguinte Imagine que você fosse estudar uma cadeira Tentar conhecer a utilidade E se você fosse o metafísico você tentar ia encontrar a essência dessa cadeira ou seja iria buscar a uma descrição precisa da soma de todas as características dos objetos que são utilizados
para se sentar dessa forma a pesquisa ficaria presa a definição do que é uma cadeira e apesar de você tentar de todas as formas buscar a essência da cadeira único resultado que você encontraria era que a cadeira serve para sentar mas de acordo com Kant nessa pesquisa a cadeira é quem deve se adaptar a você ou seja o sujeito fazendo isso você poderia chegar a diversas outras conclusões sobre a cadeira por exemplo a utilidade da cadeira analisada poderia ser para se colocar coisas em cima poderia ser uma cadeira decorativa poderia ser uma casinha para cachorros
etc ou seja a cadeira pode ter qualquer utilidade que a razão do sujeito permitir e essa foi a revolução copernicana de Kant no processo de conhecimento o objeto saiu do centro e o e foi colocado em seu lugar agora os objetos serão conhecidos a partir da realidade do sujeito de acordo com as suas percepções na obra Crítica da Razão prática Kant fala sobre a busca por uma moral Universal isto é uma moral que valesse para todas as pessoas em qualquer circunstância para se alcançar essa moral é preciso que as pessoas utilizem a razão e sejam
guiadas pelo dever segundo Kant devemos nos guiar por princípios Morais que não valem dependendo do contexto nós somos capazes de fazer isso pois diferente dos outros seres que são guiados por leis da natureza nós humanos somos seres livres para decidirmos a forma que vamos agir quando Agimos de acordo com as nossas paixões inclinações sem usar a razão estamos agindo de acordo com o imperativo hipotético Ou seja quando nossa ação objetiva Outra coisa quando Agimos de uma forma apenas esperando algo em troca quando Agimos de acordo com a razão estamos sendo o ativo categórico Ou seja
a nossa ação é um fim em si mesmo não estamos objetivando outra coisa com a nossa ação é quando Agimos de tal forma porque entendemos que é o certo a ser feito segundo Kant são os imperativos categóricos que formam a moral Universal e portanto Nossas ações devem ser guiados por ele vamos agora e sempre ficar esses imperativos se uma pessoa não rouba porque não quer ser presa é o imperativo hipotético agora quando uma pessoa não rouba porque tem consciência de que é errado roubar de que é dever dela como ser racional não roubar isso é
um imperativo categórico outro exemplo um funcionário de uma determinada empresa está querendo o aumento ele descobre que seu chefe gosta muito de animais e a Voluntário de uma ONG que cuida de animais abandonados Então esse funcionário começa ajudar aquela ONG e se torna um voluntário simplesmente para que seu chefe perceba e assim possa facilitar um possível aumento salarial nessa situação os funcionários e não porque entendia que era o certo a ser feito mas apenas porque queria obter algo em troca portanto sua ação foi guiada pelo imperativo hipotético para que uma ação seja guiada pelo imperativo
categórico Kant sugere o seguinte Age de modo que atuação possa se tornar uma lei universal ou seja diante de uma situação você deve se perguntar se todo mundo agisse dessa forma Seria algo bom seria algo que traria benefícios para todos se a resposta for sim você está sendo guiado pelo imperativo categórico por exemplo se você decidir se mentir para não magoar uma pessoa antes de praticar a estação você deveria se perguntar Será que se todo mundo mente se Seria algo bom a resposta provavelmente é não se as pessoas tomassem a mentira como um princípio a
ser seguido o mundo se tornaria caótico Já que as pessoas não iriam mais confiar umas nas outras com isso percebemos que para Kant não pode haver exceções em nossos princípios se mentira errado e não pode ser aceita em nenhuma circunstância outro exemplo vamos supor que você marca um encontro com seus amigos e você desiste de algumas horas antes e nem sequer avisa para eles Será que se todo mundo não raça e com seus compromissos Seria algo bom para a sociedade provavelmente não por isso essa atitude não poderia se tornar um princípio universal a ser seguido
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