CASO VICTORIA NATALINI

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Jaqueline Guerreiro
http://instagram.com/victorianatalinivive - Sigam o instagram pra acompanhar o caso. Petição pública...
Video Transcript:
Oi bonitas e bonitos, tudo bom com vocês? Começando mais uma Quinta Misteriosa aqui no canal. Antes de mais nada, se você é novo por aqui e ainda não está inscrito, já se inscreve aqui embaixo, ativa as notificações para não perder nenhum vídeo… Vídeo novo toda quinta-feira e playlist completa do Quinta e do Teorias aqui na descrição para vocês.
Já tem muitos casos aqui no canal, então para quem é novo vão lá conferir. Aproveita e me segue nas redes sociais que eu vou deixar aqui na tela para vocês. Deixa o gostei no comecinho do vídeo porque me ajuda muito na divulgação… E agora, bora começar o caso de hoje.
O caso que eu vou contar para vocês hoje, a família entrou em contato comigo, eles conversaram comigo, a gente está conversando já tem umas semanas… E aí, eles pediram para que eu fizesse este vídeo, é um caso brasileiro. . .
Vocês sabem que casos brasileiros são um pouco mais complicados muitas vezes, em casos muito recentes não têm muita informação. . .
Muitas vezes, a família também não quer essa exposição… Só que nesse caso, a família entrou em contato comigo e eu atendi o pedido deles. Victoria Natalini nasceu no dia 2 de julho de 1998, em São Paulo. Filha de João Carlos Natalini, ele é um engenheiro que se voltou para o Marketing, trabalha com empresas farmacêuticas e projetos envolvendo a área da saúde.
Ele tem 55 anos e tem um amor incondicional e profundo por sua filha. Victoria é uma menina dócil, delicada, tímida, bastante ligada à família e também muito responsável com os estudos. Organizada e sempre preocupada em dar o seu melhor.
A Victoria tinha o sonho de ser chefe de cozinha, um aprendizado que desenvolveu com sua madrasta e ela também sempre estava preocupada em dar atenção aos seus avós, então ela sempre acabava reservando uma parte do seu tempo para ir visitá-los. Ela era bem-humorada e mais inocente do que as outras meninas da sua idade, então ela não tinha namorado, gostava muito de artes, sua cor favorita era o azul… Ela também gostava de ver séries de TV com a família e ir à praia em Ubatuba, o seu gosto musical era bem parecido com o do pai, então ela gostava de rock e blues. Tanto que na semana seguinte ao caso, ela e o pai iriam em um show do Queen.
Então, indo direto para o caso, no dia 16 de setembro de 2015, um grupo de alunos da escola Waldorf Rudolf Steiner viajaram para uma fazenda, a fazenda Pereiras, em Itatiba, interior de São Paulo. Eles foram para uma atividade curricular que consistia num trabalho prático de topografia, que era medir e mapear o terreno com um equipamento e calcular a área. O trabalho valia nota e ao todo foram 34 alunos, eles foram divididos em trios e no da Victoria estava ela, um menino e outra menina.
Segundo a reportagem do jornal Folha de São Paulo, nesse local os grupos ficavam espaçados, sem supervisão, não existia a mínima segurança no local e também tinham várias casas de colonos, de funcionários da fazenda e também trabalhadores que estavam restaurando uma igreja. Da escola tinham três topógrafos, um professor de matemática e a tutora. Segundo os alunos do grupo da Victoria, durante o trabalho de medições em campo, por volta das 14:30h, a Victoria teria dito aos seus colegas que precisava ir ao banheiro que ficava na sede da fazenda, a 500 metros do local onde ela estava.
A atividade que os colegas estavam fazendo terminou, então eles voltaram para a sede da fazenda e a Victoria ainda não tinha voltado, isso já tinha passado mais de 02:30h. Ao perceber a falta da Victoria, os colegas perguntaram para a professora onde ela estava e assim começou a busca por ela nos alojamentos, nos matos das redondezas, mas ela não foi encontrada. Quase 18:00h, um dos topógrafos encontrou o boné da Victoria sobre uma pedra e ela não abandonaria o seu boné porque ele tinha valor sentimental.
A cozinheira do alojamento chama a polícia, só que isso já faziam 6 horas que a Victoria estava desaparecida. E é aí que avisam o seu pai, o João Carlos Natalini, que a sua filha estava desaparecida. Ele conta que recebeu uma ligação de um dos diretores da escola às 20:00h e perguntou se podia retornar mais tarde a ligação porque ele estava em reunião e ainda tinha um jantar comercial.
O diretor respondeu que não e disse entre aspas: "É a respeito de sua filha, ela sumiu. " Então, a Victoria tinha saído para ir ao banheiro por volta das 14:30h, ela desapareceu, avisaram o seu pai às 20:00h e ele foi imediatamente para o local e chegou na fazenda por volta das 23:00h. Ele conta que foi uma noite horrorosa, tinham homens da Defesa Civil, das polícias civil e militar e também um cão farejador.
Durante aquela noite ocorreram várias buscas e na manhã seguinte pessoas que moravam em fazendas vizinhas e moradores da região também se juntaram à busca. A polícia de São Paulo também estava na busca, ela foi acionada pelos familiares da Victoria e não pela escola. O corpo da adolescente foi encontrado ainda no período da manhã na mata, bem afastada da casa da fazenda, por um helicóptero águia da polícia de São Paulo.
O laudo da perícia foi inconclusivo e sugeriu morte natural porque não tinha nenhum ferimento, eles também não mencionaram nenhuma causa para morte da Victoria, que tinha 17 anos. O seu pai, João Carlos, fala que isso é um absurdo, que sua filha tinha uma alimentação perfeita, praticava esportes três vezes na semana, fazia natação duas vezes na semana, dormia pelo menos 8 horas por dia, era uma menina ativa, tinha bons hábitos e não era alérgica. Ele também disse que ela não consumira álcool, drogas e nem sofrera agressão sexual.
Inconformado com toda a situação, o João contratou peritos particulares. O perito criminal, Osvaldo Negrini Neto, ex-diretor do Instituto de Criminalística. Ele analisou o material e disse que o trabalho da perícia naquele dia foi muito estranho, que parecia crime e também o levou até o legista Badan Palhares, que afirma que o trabalho da perícia naquele dia foi muito fora do normal.
Ele disse entre aspas: "Erros podem acontecer, mas os erros não podem ser tão graves a ponto de encobrir um fato maior. " Então, eles perceberam algumas coisas. Primeiro, o corpo da Victoria foi encontrado de bruços com os braços cruzados e o rosto dentro dos braços na região da cabeça, que segundo a perícia contratada pela família indica que alguém a colocou nessa posição e não que ela tenha morrido daquela forma.
Segundo, que a 2 metros do corpo da Victoria foi encontrado um saco plástico e ele não foi recolhido pela perícia que esteve no local no dia. Terceiro, que ao lado do rosto da Victoria tinha um pedaço de mato, um capim com sangue, não se sabe se o sangue era da Victoria ou não e ele também não foi recolhido pela perícia. O perito criminal Osvaldo Negrini disse que tinha sim escoriações pelo corpo, nos cotovelos, em um dos joelhos e no queixo.
Ele também conta que Victoria tinha um ferimento na boca e o pé tinha sangramento nos dedos. O legista Badan Palhares acrescenta entre aspas: "Ao avaliar os lábios, a posição da língua e os dentes sobre a língua e até o hematoma que existia ao nível do nariz, isso chamou atenção. " Então, com o trabalho deles, eles tiveram como argumentar com a Secretaria de Segurança Pública e conseguiram trazer o inquérito para São Paulo.
Os peritos que João contratou fizeram um laudo totalmente diferente do estado, afirmando que a morte de Victoria foi provocada por asfixia mecânica, contestando a conclusão do parecer inicial. Houve a interrupção das vias aéreas, boca e nariz. Havia marcas no rosto.
Segundo os peritos, ela deve ter sido morta em local fechado, indicando que o assassinato ocorreu no local e o corpo foi encontrado em outro. O IML de São Paulo elaborou um novo laudo que confirmou o parecer dos peritos particulares contratados pelo pai da Victoria. O novo documento foi aprovado por uma junta de médicos do Instituto de Criminalística, mas a investigação da Polícia Civil não parecia estar no mesmo caso.
A família não se conforma que um dos principais suspeitos, que é um ex-funcionário da fazenda, não foi investigado. Ele já tinha passagens pela polícia e também tinha uma tentativa de estupro anos antes. João Carlos falou entre aspas: "A gente está falando de uma pessoa que tinha primeiro, passagem pela polícia por tentativa de estupro; segundo, que tinha empreendido o mesmo tipo de violência física na menina que tentou estuprar.
" O pai da Victoria também questiona o comportamento da escola onde a filha estudava, isso porque todos os alunos que foram para a delegacia prestar depoimento foram acompanhados de um advogado que a escola forneceu e também recebiam orientações de como agir na hora de prestar o depoimento. O João Carlos também disse entre aspas: "Além de eles não terem tomado nenhum tipo de providência para nos dar suporte, inclusive psicológico para a minha filha caçula que era aluna na época, eles não deram suporte nenhum para a família após ocorrido, não houve nenhum tipo de interesse deles em resolver o caso. O João Carlos Natalini também afirma que alguns pais dos alunos da escola pararam de falar com ele depois do ocorrido e que o assunto na escola era de que a Victoria poderia ter usado drogas, mas as perícias do Estado e particular afastaram essa hipótese.
O dono da fazenda Pereiras onde ocorreu o crime, é ex-aluno da escola Waldorf. A advogada criminal, Simone Badan Caparroz, que trabalha para a família, diz não ter dúvidas que boa parte dos alunos, funcionários da escola e da fazenda mentiram nos depoimentos. Ela disse entre aspas: "Há várias pessoas que mentiram, tiveram inclusive oportunidades para ratificar o depoimento, mas não o fizeram e nós já formulamos esses pedidos de indiciamentos de falso testemunho e esperamos que sejam deferidos pela autoridade policial que agora passou a presidir o inquérito.
" Na justiça civil, o pai de Victoria ganhou o direito de uma indenização, mas a escola recorreu. O advogado Rui Reali Fragoso disse entre aspas: "Quando você entrega um filho numa escola, a escola passa a partir daquele momento a ter o dever de segurança, proteger a criança, a sua integridade, seja em atividade interna na escola, seja e atividade de excursão, seja em atividade extracampo. " Já o processo penal para apurar o assassinato de Victoria nem começou, porque a Polícia Civil não concluiu o inquérito.
O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa afirmou em nota que as investigações seguem em sigilo, que foram ouvidas 77 pessoas até agora e que ainda vão ouvir testemunhas e realizar exames para elucidar os fatos. A escola Waldorf Rudolf Steiner disse em nota que lamenta a morte da aluna, que tem contribuído com as autoridades, é solidária à família e está à disposição da justiça. A família e o pai da Victoria lutam por justiça e eles criaram uma página no Facebook e no Instagram para falar sobre o caso e eles também criaram uma petição e todos esses links vão estar aqui na descrição para vocês, então sigam, acompanhem.
. . Então, comentem em todas as redes sociais, mandem este vídeo para várias pessoas conhecerem este caso, para que o caso seja solucionado e que a justiça seja feita.
Eu espero que meu vídeo possa ajudar este caso a chegar no máximo de pessoas possível e que logo o caso tenha uma solução. Então é isso gente, se inscrevam aqui no canal para não perder nenhum vídeo, minhas redes sociais vão estar aqui na tela para vocês, me acompanhem por lá. Todos os links que eu citei e também as fontes vão estar aqui na descrição do vídeo.
E é isso, eu vejo vocês no próximo vídeo.
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