Como a linguagem é processada no cérebro humano

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Profa. Nayane Peixoto
Nessa aula você vai aprender bem mais que áreas de Broca e Wernicke. Vem comigo! Veja o conteúdo em ...
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estima-se que existam cerca de 5.000 línguas ou dialetos no mundo mas eu não sei se você sabe nenhuma tribo muda sem conseguir se comunicar por meio da fala foi encontrada até hoje na humanidade isso pode nos dizer que a linguagem ela é inata inerente ao ser humano e ela faz parte do processo evolutivo e da história da humanidade mas o que é a linguagem Será que existem áreas específicas no nosso cérebro que que participam de uma forma padrão da comunicação e da produção e compreensão da nossa linguagem hoje nós vamos aprender sobre a neurofisiologia da
linguagem fique comigo até o final dessa aula que você vai aprender coisas muito legais e interessantes sobre a compreensão da linguagem a produção da fala a forma com que o nosso corpo aprende as diferentes línguas e muito mais coisa interessante Então sem demora e sem enrolação Já vamos direto pra nossa aula para a neurociência o conceito de linguagem é basicamente um sistema de representação e comunicação de informações que usa palavras combinadas de acordo com regras gramaticais só que a linguagem ela não é apenas a linguagem falada ela pode se expressar de diferentes maneiras como gestos
escrita e a própria fala que é digamos assim a mais comum hoje nós compreendemos que existem diferentes estruturas encefálicas que são responsáveis pela produção da nossa linguagem E essas estruturas estão em diferentes áreas do nosso encéfalo inclusive que estão relacionadas à nossa própria cognição porque se você parar para pensar todos os nossos pensamentos eles produzem um equivalente linguístico e tudo que nós conseguimos comunicar e produzir ali de de seja registro né da nossa história seja o ensinamento tudo isso ele depende da linguagem a primeira vez que houve a demonstração Clara de que a linguagem ela
é produzida em uma área específica do cérebro foi na publicação de po broca em 1863 esse médico conseguiu acompanhar oito pacientes ao longo ali da vida desses pacientes que tinham afasias ou seja perda da fala e essa perda da fala não era ocasionada por nenhuma questão relacionada ao aparelho fonador então ele acompanhou esses pacientes e depois ele teve a permissão para dissecar e para analisar o cérebro desses pacientes e perceberam que todos tinham ali uma lesão em uma região específica lá do lobo frontal do córtex motor e essa lesão tinha acontecido do lado esquerdo então
pol brocar conseguiu fazer generalizações que são nós temos uma área específica da linguagem lá nesse lobo frontal que passou a se chamar área de brocar e também a linguagem ela vai conter ali uma dominância do Hemisfério esquerdo então é o lado esquerdo que é responsável por produzir ali essa fala atualmente a gente consegue confir afirmar isso por meio dos exames de neuroimagem né que são aqueles exames de ressonância magnética funcional e dessa maneira essa é uma afirmação verdadeira para 96% das pessoas e algumas pessoas é claro vai ter uma dominância do lado direito e isso
é uma variação anatômica e fisiológica desses indivíduos mas a maior parte das pessoas sim tem o lado esquerdo responsável pela linguagem ainda no século X em 1874 um neurologista alemão chamado Carver Nick conseguiu Desc ver também uma outra área diferente da área de broca que provocava afasias em seus pacientes e essa área diferente da área de brocar ela estava localizada no lobo temporal então na superfície do Lobo temporal entre o córtex auditivo e o giro angular que se encontra ali naquela região e essas afasias elas foram descritas de uma maneira diferente das afasias observadas Por
po broca e essa área então também passou a ser uma área relacionada à linguagem descrita como relacionada à linguagem e ela passou a se chamar área de vernique pelo fato de que as afasias relacionadas a essa área de vernique elas eram diferentes das afasias relacionadas às áreas de brocar conseguiu-se ali estabelecer que existiam essas duas áreas relacionadas à linguagem a partir daí tanto vernique quanto outros pesquisadores passaram a estudar ali quais eram as conexões realizadas no nosso cérebro para que haja ali a formação da linguagem Então logo após bernique ter feito as suas considerações as
suas observações Ele propôs o modelo de processamento de linguagem esse modelo de processamento de linguagem foi logo melhorado por um outro pesquisador da Universidade de Boston chamado Norman gwind e passou a ser então o modelo de vernique gwind nesse modelo então nós temos que após os sons chegarem por meio ali dos nervos relacionados à audição eles chegam à área primária da audição que vai ficar nessa região reg aqui do Lobo temporal até aqui eles são apenas sons eles só vão ser decodificados como palavras quando eles chegam a essa área de vernique e dessa maneira eles
são processados e Então essa área de vernique ela é a área compreensiva da linguagem é quando você entende aqueles códigos sonoros como sendo uma mensagem Clara uma mensagem linguística Então para que a pessoa produz a fala nós vamos ter um facíl que é chamado de facíl arqueado que vai ligar essa área de vernique a área de brocar a área de brocar então é uma área processadora motora da linguagem de maneira que ela vai escolher as palavras gerar o planejamento linguístico da produção da fala após gerar esse planejamento linguístico essa composição ali da mensagem ela manda
né o comando para nosso córtex motor primário que fica no giro pré-central e esse giro pré-central é que vai mandar ali a conexão com os nervos que vão movimentar o o nosso aparelho formador e dessa maneira então existe a compreensão da linguagem e a conexão entre a compreensão e a produção da fala e por isso essas duas afasias né descritas por broca e por vernique elas são diferentes porque uma vai afetar aquilo que é relacionada à compreensão da linguagem e a outra aquilo que é relacionado à produção da fala esse modelo de processamento da linguagem
Ele explica nos casos em que a linguagem ela é passada por meio da fala e se você parar para pensar eu evolutivamente surgiu primeiro a fala depois num contexto ali das tecnologias humanas digamos assim houve a produção da escrita e a escrita é uma forma também de passagem da linguagem de compreensão de percepção de mensagens dessa maneira existe uma segunda forma na Qual a linguagem ela é processada então perceba aqui na imagem que quando você está lendo um texto a mensagem agora vai chegar por meio dos nossos nervos relacionados à visão o nervo óptico ele
manda a mensagem visual pro nosso nosso córtex visual primário que fica no lobo occiptal e esse lobo parece enviar essa mensagem aqui para esse giro angular e é nessa região em que aquilo que foi passado por meio do córtex visual agora vai ser processado numa mensagem relacionado a essa linguagem e então é como se houvesse uma transformação desse código visual agora no código semelhante ao auditivo Porque aqui nós temos o córtex auditivo e o giro angulado Ele está na nessa região onde ele vai ter contato aqui com o lobo occipital o lobo parietal e o
Lobo temporal também ele vai passar agora a mensagem pra área de vernique que vai decodificar a estrutura da mensagem e mais uma vez área de vernique pelo facíl arqueado manda mensagem para brocar e brocar manda mensagem pro nosso córtex motor primário Então esse modelo proposto ele traz ali explicações que são explicações um pouco mais simplificada sobre a questão das afasias e dessa maneira nó nós vamos ter dois tipos de afasias considerando essas duas áreas de processamento da linguagem a afazia de brocar É aquela afazia em que a pessoa ela vai perder de alguma forma a
capacidade de produzir a linguagem por se eu tenho uma lesão na área de brocar eu não consigo mais passar ali aquela comunicação para o córtex motor que é quem vai gerar ali o comando muscular para que a fala seja produzida só que de alguma maneira a compreensão da fala ela está quase que totalmente preservada Então ela compreende as mensagens mas ela não consegue gerar respostas que sejam completamente ali eh completas ou totalmente adequadas para aquela mensagem que há uma comunicação no entanto a afasia de vernique É aquela afasia em que a capacidade de produzir a
fala está intacta então a pessoa ela apresenta características fluidas né fluentes de comunicação mas a fala ela sai sem nexo porque ela não tem mais a capacidade de perceber ali a compreensão da linguagem Então se ela recebe um comando ela não consegue interpretar mas ela consegue gerar respostas e essas respostas elas são inadequadas e desconexas com a mensagem que foi recebida Então os dois tipos de afasias eles estão relacionados a esses dois tipos ali de lesões nas duas áreas que estão propostas nesse modelo de linguagem só que atualmente nós sabemos que as afasias elas não
estão apenas relacionadas às áreas de vernique e à áreas de brocar mas sim elas podem estar relacionadas a danos de áreas que são subcorticais ou seja abaixo ali do cérebro do córtex Como por exemplo o tálamo ou o núcleo cald Então essas outras estruturas elas participam de alguma maneira ali na transmissão da mensagem que está chegando e na transmissão da mensagem que está saindo e a afasia ela vai ser mais grave quando a área que foi lesionada for maior e ela vai ser menos grave quando essa área lesionada for menor outra questão que importante compreender
é que perceba que a linguagem ela tem um lado um hemisfério cerebral dominante então após um AVC por exemplo que vai comprometer ali as áreas relacionadas à fala do lado esquerdo a função linguística ela pode ser restabelecida após tratamentos ali fisioterapias porque outras áreas corticais podem retomar essa função da linguagem como o lado direito por exemplo que pode permanecer intacto Então dessa maneira é possível compreender que as afasias Elas têm explicações nas áreas corticais mas ela é muito mais complexa do que esse modelo que foi proposto por vernick Gu shuin atualmente os neurologistas possuem técnicas
altamente tecnológicas que permitem a compreensão melhor dessa linguagem então o modelo que foi proposto por vernick geswein ele foi um pouco mais elaborado e é claro que eles tiveram uma grande importância na ciência porque no século X a gente conseguiu compreender que áreas cerebrais participavam da linguagem mas por óbvio hoje com tanta tecnologia a gente consegue elaborar um pouco mais e compreender um pouco mais Então Observe essas imagens elas foram produzidas por imagens tomográficas né E a gente tem aqui nesse escaneamento essa comunicação em diferentes áreas nas diferentes funções da linguagem então perceba as áreas
que se iluminam no nosso cérebro e que representam as áreas ativas ouvindo palavras lendo palavras né então quantas áreas aqui elas são mais recrutadas do que outras falando as palavras perceba que a área motora ela é muito mais recrutada e a área aqui de compreensão da linguagem agora imaginando palavras perceba que a memória das palavras ela fica espalhada por todo o córtex Então dessa maneira a gente consegue compreender que a linguagem ela é uma função muito mais complexa do que foi proposto anteriormente mas só hoje com tanta tecnologia a gente conseguiu compreender isso então hoje
nós trabalhamos com as vias paralelas da linguagem e ela vai acontecer de diferentes maneiras eu trouxe TR aqui para vocês essa imagem que ilustra três dessas vias por exemplo então considerando aquela via clássica que foi descrita no modelo antigo nós teríamos a área de vernique como ponto de partida de toda a nossa linguagem tudo chegava na área de vernique era compreendido e a partir daí passava-se pela área de brocar e para o córtex motor primário mas Observe aqui nessa seta azul ela conecta esse essa giro superior aqui do Lobo temporal que inclui a área de
vernique também o córtex auditivo diretamente aqui ao nosso córtex motor isso aqui tá relacionado por exemplo à repetição de palavras quando a gente consegue ler ou ouvir e conseguir repetir essas palavras então ela vai passar aqui de uma maneira muito direta sem que tenha passado aqui pela área de brocar agora Observe nessa seta Verde a seta Verde ela vai direto da área de vernique pra área de brocar quando a gente está analisando ali as estruturas sintáticas da língua quando você quer perceber ali a Organização das palavras nessa sintaxe e observe na na seta vermelha a
comunicação bidirecional entre a área de brocar e essa região aqui do nosso córtex auditivo quando nós estamos processando os sons das palavras e extraindo ali os seus significados então perceba que aqui a gente consegue visualizar três vias distintas mas são várias as possibilidades e dessa maneira a gente consegue perceber que o modelo de vernique guin ele traz alguns erros relacionados à simplificação porque sempre que a gente tenta trazer ali um modelo de conexão entre áreas esse modelo ele pode sim se tornar simplista e a gente pode exagerar a função de uma única área ou de
duas áreas específicas que é o caso aqui no caso foi descrito que todas as mensagens relacionadas à linguagem elas precisariam ser transformadas em uma mensagem pseudo auditiva mas na verdade o que hoje nós compreendemos é que nem sempre a linguagem ela pode vir de outros modos e ela pode se traduzir de outros modos e esse é o modelo mais atual da linguagem e do processamento de linguagem no nosso cérebro agora precisamos falar sobre a fala que é tão importante na nossa Cultura né em todas as culturas humanas e o que que vem a ser a
fala a fala ela é uma forma audível de comunicação criada a partir de sons que os seres humanos conseguem produzir e emitir a fala ela é expressa naturalmente pelo ser humano ela é inata da nossa espécie até mesmo crianças que não tem nem uma compreensão prévia do que é a fala elas conseguem ali ir produzindo naturalmente essa compreensão da linguagem e depois a própria repetição da fala a própria compreensão e a participação ativa na fala agora se você parar para pensar que a escrita ela já é uma coisa que surgiu depois a escrita ela vai
ser produzida por aqueles que tiveram um treinamento muito específico para escrever não é à toa que existem 10% da população mundial analfabeta justamente porque a linguagem falada ela é natural e inerente ao ser humano que convive em um ambiente que fala já a escrita ela exige esse treinamento muito mais intenso e muito mais complexo e como a fala é produzida ela vai ser produzida em todo esse nosso aparelho fonador aqui e ela vai envolver mais de 100 músculos a entrada e a saída de ar nos pulmões e a vibração de uma estrutura chamada de prega
ou corda vocal vamos compreender aqui então perceba que o ar ele entra pela nossa cavidade nasal ou até mesmo pela boca e ele vai pros nossos pulmões mas para produzir a fala eu estou aqui falando com vocês esse ar ele precisa deixar os pulmões na expiração quando ele deixa o pulmão na expiração ele vai passar pela laringe que é uma caixa de ressonância né que é também chamado esse pomo de Adão aqui nessa caixa de ressonância nós vamos ter todas essas estruturas musculares e essa estrutura aqui que é a prega vocal formando essa estrutura em
formado ato de v o ar quando passa aqui ele vai ser vibrado por meio da vibração dessas pregas que vem dos músculos vocais os músculos vibram e a prega vibra e a quantidade de vibração a tensão que a prega vai ter ali sobre o ar tudo isso vai influenciar nos sons que são produzidos e até mesmo na frequência que é produzido então uma prega vocal mais tensionada vai produzir um som de uma frequência mais alta mais aguda mais fina agora quando essas pregas elas são mais afrouxadas na produção do som e a ressonância ela se
dá numa caixa muito maior de amplitude nós vamos ter os sons que são mais graves e é por isso que se você perceber a caixa de ressonância dos homens é maior do que as mulheres e dessa maneira homens eles naturalmente tem os sons mais graves do que as mulheres que T uma caixa menor e dessa maneira também um som produzido uma tensão um pouco maior além disso a posição da língua e o seu movimento em direção aos dentes os lábios os próprios lábios se movendo vai produzir ali as variações de fonemas então existem fonemas que
são únicos exclusivos de determinadas linguagens e esses fonemas por não serem da nossa língua Nativa nós temos uma dificuldade de produzi-los não é à toa que muita gente tem muita dificuldade de falar aquele th do inglês e acaba utilizando se fonema T mesmo porque é muito difícil você produzir um fonema que você não aprendeu lá na infância porque essa movimentação da língua é uma isado motor muito primário e ainda nessa fase em que a gente está aprendendo a falar mas é claro que com treinamento muitas pessoas conseguem sim se desenvolver a vir a produzir esses
fonemas que não são produzidos naturalmente então se você perceber o japonês ele tem muita dificuldade de falar fonemas com a letra R porque esses fonemas eles não são muito comuns desse idioma e assim sucessivamente ao longo das diferentes línguas do mundo também hoje né estudos demonstram que diferentes fonemas produzem até mesmo percepções e compreensões de sentimentos e Emoções diferentes nas culturas então um psicólogo que ele atua no Brasil dificilmente ele vai ter uma atuação tão boa quanto ele tem na sua língua Nativa em outra língua lá nos Estados Unidos Por exemplo E vice-versa por quê
Porque a língua daquele país ela consegue projetar as emoções de de uma maneira um pouco diferente do que a língua do Brasil consegue projetar as suas emoções e é dessa maneira que a gente tem essa grande diversidade de cultura e a cultura também envolve diferentes formas de expressar as emoções de se gerar vínculos e Conexões então a linguagem ela passa por isso a linguagem ela é basicamente a base fundamental do psicólogo para fazer psicoterapias por isso é tão importante compreender a linguagem no caso daqueles que trabalham ali com a psicologia com a psicoterapia e essa
linguagem ela deve sempre estar no contexto da cultura e daquele país do qual o psicólogo vai agir e vai trabalhar aqui então vamos compreender como é que esse processo de aquisição da linguagem como é que a gente aprende os nossos idiomas então primeira coisa que você precisa entender é que a forma com que você aprendeu a sua língua mãe não vai ser a forma com que você vai aprender o novo idioma mas por Óbvio Existem várias pessoas ao longo do mundo que são poliglotas Ou seja que sabem a sua língua mãe mas vários outros idiomas
não é uma coisa impossível ela só vai acontecer em uma via paralela ao que aconteceu quando você Aprendeu o seu idioma mãe lá ainda na sua primeira infância então Observe aqui os recém-nascidos eles fazem aqueles gorgolejo e isso vão se tornar balbucios aproximadamente ali 6 meses de idade que é já aquela primeira tentativa de imitar a fala dos adultos aos 18 meses a criança ela é capaz de compreender em torno de 150 palavras ela já está aprendendo ali a questão motora da sua própria fala os bebês eles vão começar a perder a capacidade de distinguir
os sons que antes eles eram capazes de diferenciar então quando a gente nasce a gente diferencia todos os sons mas conforme você vai convivendo ali com a língua mãe você vai perdendo essa capacidade e o nosso cérebro agora ele passa a se especializar naquele idioma que a sua família está falando e que aquele contexto que esse bebê está convivendo está falando e aí em torno de 1 a 2 anos de idade a criança Ela já tem os tons o ritmo e o sutaque daquela língua mãe e a gente já consegue compreender essa fala da Criança
mesmo que muitas palavras saiam erradas porque a compreensão da linguagem não se dá em torno simplesmente você compreender a palavra completa você passa agora a compreender ali as junções naturais de cada palavra então quando nós vamos falar palavras a gente junta ali sílabas e essas palavras passam a ter essas novas palavras passam a ter significados para nós então imagine no goianês que é a minha língua Nativa né o brasileiro goianês nós temos lá on você vai né onava isso aí claro né é uma piada mas é claro que a gente compreende a mensagem por trás
disso porque o nosso cérebro ele vai começando a compreender essas junções E essas junções fazem parte das dos melindres de cada idioma por isso que é tão difícil você assistir um filme de um idioma que você nunca viu e compreender as palavras que você aprendeu no livro texto porque lá no livro texto as palavras estão separadinhos e lá no idioma falado elas saem num bloco né num conjunto E você fala meu deus o que que esse povo tá falando e aí conforme você vai ouvindo ouvindo ouvindo ouvindo que é a forma natural de se aprender
um idioma você agora passa também a compreender essas junções por isso que não adianta você estudar inglês para ser fluente em inglês você precisa primeiro ouvir ouvir ouvir ouvir até que você consiga criar a a percepção dessas junções e na adolescência a partir da adolescência esse aprendizado ele se torna muito mais dificultoso porque todo o nosso idioma ele já foi instalado ao longo do nosso cérebro a memória das palavras então agora a gente precisa criar esses idiomas em torno disso só que perceba o seguinte se uma pessoa ela vai ter uma afasia ela vai perder
ali o seu idioma mãe e se ela tem um segundo idioma ela consegue utilizar essas vias alternativas do segundo idioma para continuar a sua eh compreensão e a sua comunicação por isso gente estudar idiomas é muito bacana é muito saudável pro seu cérebro e te deixa muito mais conectado com o mundo então não pense que estudar inglês é para quem quer ir para fora ou estudar francês é para quem quer ir pra França pense que você estudar idioma você tá deixando o seu cérebro muito mais saudável protegido ativo e tudo mais e mais uma questão
muito importante é que o maternes ele é extremamente importante para que as crianças aprendam o idioma porque quando a mãe fala naquele Tom carinhoso e exagerado das palavras não só a mãe né todas as pessoas que convivem com o bebê isso vai permitindo a criança ter ali uma compreensão mais completa do idioma e também a capacidade de imitar e aprender por imitação esses sons então é muito importante que as mães se comuniquem dessa forma carinhosa exagerada não só as mães mas todas as pessoas que cuidam dos bebês para que essa criança tenha um desenvolvimento saudável
fluente adequado e venha se comunicar de uma maneira adequada na fase adulta bom pessoal chegamos ao fim dessa aula que eu adorei Foi incrível e eu espero que você também tenha gostado e se você gostou continue assistindo os outros vídeos que tem nesse canal aqui vídeos de neuro vídeos de outros temas também e eu espero conseguir te ajudar de diferentes maneiras aí ao longo dos seus estudos e do seu aprendizado um abraço e tudo de bom
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