Webpalestra realizada dia 16/10/2013 com Ana Claudia Cielo e Caren Bavaresco.
ATENÇÃO: Esta Webpale...
Video Transcript:
[Música] Então a gente vai falar hoje um pouquinho sobre a saúde bucal na atenção primária saúde e a ênfase que a gente vai dar hoje um pouco é sobre ã uma perspectiva histórica e também um Panorama do que a gente percebe hoje dos dados epidemiológicos né uma discussão um pouco do modelo de atenção proposto paraa saúde bucal a gente tem eh também eh preparado algumas outras web palestras pra gente dar sequência a essa né as web palestras com enfase na saúde bucal E aí trabalhar um pouquinho sobre ah as linhas de cuidado né então falar um pouquinho sobre a materna infantil falar um pouquinho sobre saúde bucal do Adolescente do adulto e também do Idoso só gostaria de relembrar assim se vocês tiverem outras sugestões ou outros temas que vocês gostariam de discutir em relação à saúde bucal a gente tá à disposição né E aí vocês podem ir digitando aqui no chat que e a gente vai então incorporando as ideias de vocês então a equipe de saúde bucal ela tem que né trabalhar com o conceito de saúde da família que ela não se se limita a ver só o indivído isoladamente então é um pouco eh da mudança do modelo de atenção à saúde bucal que foi com certeza incorporado pela maior parte de nós né que era um desde a graduação a gente tinha uma perspectiva muito mais de atendimento individual com a inclusão na da saúde bocal na saúde da família muda-se um pouco da proposta né das do nosso atendimento que a além da parte curativa né a gente também tem que dar uma ênfase às questões de Promoção e prevenção de saúde né em trabalho com em conjunto com a equipe de saúde lembrando então que é preciso a gente cuidar da boca e do corpo né Eh e das pessoas né que a gente não tem uma boca isolada do restante eh do indivíduo então só pra gente retomar Então teve uma reorganização do modelo de atenção à saúde que foi um modelo isso em todas as em todas as profissões né com essa objetivo da gente mudar de um modelo que era completamente hospitalocêntrico e gerado na grandes sub Né mega especialidades e também numa abordagem individual para reorganizar todo nosso sistema de atenção de nosso sistema de saúde né o sistema de saúde com o foco na atenção primária saúde e a estratégia que o país utilizou para reorganizar essa atenção primária foi através da Estratégia de Saúde da Família então a gente passou então de uma Odontologia sanitária e de um sistema incremental onde se priorizava principalmente atenção aos escolares e uma a organização e programação para assistência unicamente assistência odontológica com foco então nos escolares tem toda aquela questão de então H ter equipamentos dentro dos colégios e toda e e atenção a saúde bucal ela ter um foco muito maior pros escolares ainda porque um dos nossos parâmetros de controle de cpod é o cpod aos 12 anos que é o padrão ouro e ele era foi sempre foi sempre utilizado como indicador de qualidade de serviços né de qualidade de saúde bucal nas populações depois a gente passou por uma Odontologia simplificada e uma Odontologia integral que foi instituída no final dos anos 70 e tinha foco na promoção e prevenção com ênfase coletiva e Educacional o que que se viu nessa nessa década que embora a gente tenha tido um grande avanço em termos de estratégias de Promoção e prevenção de saúde nós trabalhamos uma população que ela tem muitas demandas Então ela tem ã umas necessidades muito acumuladas então parece que trabalhar só com escolares ou e trabalhar só só com prevenção e promoção não daria conta de todo esse Panorama da situação bucal dos ã usuários né que estão nos nossos territórios depois disso então teve o programa de inversão da atenção onde se pensou que intervir antes e controlar depois e a gente onde se pensava a estabilização a reabilitação e posteriormente então o declínio das doenças que a gente poderia ã prevenir né exemplo e a car dentar per odontal essa a questão da declaração de almaata e da reorganização do nosso serviços para atenção primária ela foi focada principalmente num conjunto de ações individuais e coletivas situadas no primeiro nível de atenção do sistema de saúde então atenção primária ela é vista como a porta de entrada eh pros serviços né pro sistema de saúde e onde a gente tem que ter a promoção de saúde e a prevenção de agravos bem como o diagnóstico tratamento e a reabilitação e manutenção da saúde nessa perspectiva então da gente discutir um pouquinho eh as questões mais das das nossas nossa parte mais administrativa do serviço de saúde bucal sempre importante a gente lembrar que toda a estratégia que a gente pensa seja do ponto de vista de acesso que é uma questão bem crucial na Odonto né tendo em vista que a demanda ela muitas vezes suplanta a nossa capacidade instalada né mas também tem levar levando em consideração os outros atributos essenciais como a longit realidade a integralidade e a coordenação do Cuidado Então nesse aspecto o primeiro aspecto então do atributo de atenção primária que é o acesso ele é um aspecto que vai impactar diretamente nos outros eh nos outros indicadores né nos outros atributos de atenção primária bom eh em relação ao acesso uma das coisas que a gente discute né E que tá descrito no caderno de atenção básica número 17 é a questão de como é que se vai se organizar o processo de trabalho da equipe de saúde bucal pra gente conseguir garantir o acesso da de de todos os usuários né como a gente vai ver posteriormente nos slides os dados do B eles demonstram que a gente tem um controle muito maior do cpod que é o nosso índice né de doença em saúde bucal que ele é controlado até mais ou menos os 12 anos e a gente percebe né pelo trabalho nos serviços que a gente tem uma redução deste acesso principalmente com adolescentes e que a partir que os adultos jovens e eles e os adultos que estão em H estão no mercado de trabalho eles têm uma redução do acesso né da das suas consultas a equipe de saúde bucal uma das formas acho que a gente tem que levar em consideração é como é que esses atributos eles estão direcionados ao nosso Panorama de saúde bucal atual e como é que talvez a forma que a gente previlegio os acessos ah as equipes de saúde bucal elas podem impactar diretamente com a saúde bucal do território nós trabalhamos ainda com uma perspectiva de uma população muito grande de eh desdentados né e onde a gente tem um número de perdas dentárias muito acentuadas Principalmente quando a gente tem eh adultos jovens então talvez esse atributo da atenção primária acesso ele tenha aí que ser discutido mais amplamente como é que vai se dar o acesso o acesso ele vai se dar através de fichas ele vai ser organizado eh através de acesso por grupos ele vai ser trabalhado com critérios de Equidade classificação de risco em odontologia que é uma das questões que tá sendo bastante discutida agora como é que a gente vai trabalhar essa questão do acesso baseando né a a questão da Equidade que é um dos uma dos Dire do Sistema Único de Saúde né como a gente eh favorece o acesso daquelas pessoas que têm mais dificuldade né levando em consideração o nosso processo de trabalho também o horário de funcionamento das nossas equipes e o perfil populacional do nosso território né então Possivelmente Os territórios de todos vocês onde vocês atuam não necessariamente é o local é parecido com o território onde eu atuo mas para cada comunidade a gente tem que pensar estratégias que facilitem o acesso dessas pessoas seja eles eh qual forem né Eh nesse esse mesmo aspecto uma das questões bem importante também da gente poder fazer um acompanhamento ao longo do tempo e eu acho que linca um pouco da orientação familiar com e a long finalidade é a questão da gente acompanhar as pessoas e acompanhar as famílias ao longo do tempo porque isso favorece o vínculo e várias estudos demonstram que esse aumento do vínculo ele faz tem um impacto também muito positivo sobre eh alguns desfechos né de saúde bucal principalmente porque a gente trabalha com uma questão muitas nossas doenças Elas têm um comportamento tem uma questão motivacional muito importante então essa questão do vínculo e de um relacionamento mais próximo e contínuo com os nossos usuários eles tendem também a trabalhar positivamente pra gente ter desfechos eh mais saudáveis em relação à Odontologia outro atributo muito importante que a gente tem que discutir e também pra gente refletir como é que isso tá acontecendo Endo nas nossas equipes é a questão da integralidade como é que a gente consegue então trabalhar em equipe e fazendo toda a organização né e tentando olhar aquele usuário com as suas necessidades e também com o que a unidade pode eh ofertar e qual é a necessidade dele do ponto de vista eh de eh ponto de vista integral muitas vezes eh os usuários eles têm um eles chegam na unidade então eles se aproximam da unidade através da odontologia e é muito importante a gente Estar atento que talvez aquela esse acesso ele seja um uma oportunidade muito importante da gente ter um olhar mais ampliado sobre esse usuário e tentar ou fazer a gestão do Cuidado dessa pessoa ao longo né das suas necessidades e poder fazer uma troca com os colegas de equipe e nesse aspecto também a coordenação do cuidado né A nós trabalhamos ou muitos locais eh embora ainda número reduzido mas alguns locais dispõe do Centro de Especialidades odontológicas então lembrar que uma vez que a gente eh encaminha esse usuário pro eh centro especialidades odontológicos ele permanece sobre responsabilidades do da atenção primária né então esse usuário ele vai ter que se acompanhado ao longo do da do seu desenvolvimento ao longo das suas necessid idades ã de saúde bucal pela rede de atenção à saúde sempre lembrando levando em consideração que a gente tem que ter um olhar né também mais eh cuidadoso sobre esses usuários e e para a gente ter um olhar ah os usuário Ele foi ao Centro de Especialidades a gente tem uma taxa muito alta ainda de eh de de absenteísmo né nas consultas da atenção secundária Então como é que a gente consegue trabalhar isso também com os nossos usuários levando em consideração também a orientação Comunitária né como é que a gente consegue trabalhar algumas questões de saúde bucal com a comunidade né então a gente pode trabalhar questões de promoção de saúde né através de grupos através de grupos na comunidade aproveitando estratégias eh como sala de espera e levando em consideração sempre a competência cultural como é que é é a cultura do território que a gente tá trabalhando como é que as a gente vai poder inserir algumas eh informações e como é que aquela comunidade também vê a o nosso a nossa atuação e o que que qual é a demanda né Qual é a necessidade Quais são os aspectos culturais que vão estar envolvidos nas n nas solicitações daquela comunidade sempre levando em consideração que todas essas propostas que a gente faz pro território eh o uma mais recomendável que elas sejam pactuadas com a comunidade para que a gente tenha um apoio né do controle social nas nas nossas ações tanto sendo elas de organização de processo quanto as próprias questões de discussão de acesso eh de orientação Comunitária o que aquela comunidade necessita e o que que a gente pode ofertar em parceria né então Panorama de saúde bucal no Brasil a portaria 144 4 de 2000 vai regulamentar a incorporação dos profissionais de saúde bucal em algumas modalidades né a modalidade número um então por exemplo a gente tem o cirão dentista mais o auxiliar de saúde bucal modidade número dois a gente tem o cirurgião dentista o técnico de saúde bucal e o auxiliar de saúde bucal e na modalidade TRS a gente vai ter a unidade móvel odontológica além disso a gente tem então Vamos retomar aqui pessoal a gente tá falando um pouquinho do incentivo do financiamento e a gente eu trouxe aqui um dado para vocês que era cada equipe de saúde bucal deverá atender em média 6. 900 habitantes mas esse essa informação ela foi dada assim Brasil 2000 a gente teve em 2011 toda a reformulação da política de atenção básica né E ela trouxe novas discussões sobre o número de habitantes né sobre população que a gente tem que atend end e também a discussão de que para cada equipe de de saúde bucal ser implantada Dev estão implantadas duas equipes de saúde da família tem toda uma discussão agora pra gente trabalhar com essa proporção de uma equipe Saúde da Família com uma equipe de saúde bucal e a gente ainda tinha informação que pros municípios com menos de 6. 900 habitantes poderia ser implantado uma equipe de saúde bucal com uma ou duas equipes de saúde da família implantados então só para relembrar um pouquinho da política nacional de saúde bucal né ela foi então implantada em 2004 e ela tem ela uma das suas diretrizes são Assumir o compromisso de qualificação da atenção básica garantindo qualidade e resolutividade independente da estratégia adotada pelo Município para a sua organização assegurar a integralidade nas ações de saúde bucal articulando individual com coletivo a promoção é ção com tratamento e a recuperação de saúde da população adscrita não descuidando né da da necessária atenção a qualquer Cidadão em situações de urgência então essa parte né Eh essa questão de assegurar tanto a demanda programada quanto demanda espontânea Ela é faz parte né das atribuições da equipe de saúde da família de uma forma em que a gente não restrinja o acesso das pessoas e que isso seja feito de uma forma adequada né porque o serviço de saúde principalmente serviço de saúde vocal que eles não TM uma tradição assim de avaliação de indicadores acho que agora com as estratégias do governo dessas questões de a gente poder avaliar um pouquinho e monitorar os nossos indicadores de saúde eu acho que é uma uma atividade que vai ter que ser incorporada por nós né profissionais das equipes de saúde bucal e também nos nossos planejamentos e nas nossas ações de saúde que vem ao encontro né de utilizar epidemiologi e informações sobre território para subsidiar o planejamento das ações de saúde aqui cabe ressaltar né que quanto mais fidedigno for as nossas informações eh para os sistemas de monitoramento né seja ele se ab agora A entrada do eus eh melhor porque a gente vai est conseguindo acompanhar também os indicadores de saúde e doença e qual é a resolutividade da As Nossas ações em saúde com ênfase agora na atenção primária eh e incorporar práticas contínuas de avaliação e acompanhamento de danos riscos e determinantes do processo saúde doença centrando sua atuação na vigilância saúde para que essas questões da política nacional de saúde bucal elas sejam de fato eh implementadas a gente tem que ter fortes a questão do trabalho em equipe então o trabalho eh dos agentes de saúde trabalho dos da equipe de enfermagem trabalho dos médicos para que a gente consiga ter um olhar mais vigilante sobre a as questões da saúde do território e também das da questões de saúde bucal frisando então assim que o trabalho do dos agentes ele é um trabalho muito importante para que a gente consiga colocar em prática essa questão da avaliação e do acompanhamento em relações em relação às ações Então as ações de saúde bucal elas devem se inserir na estratégia planejada pelas equipes de saúde numa interrelação permanente com as demais ações então tentar eh unir as ações que são promovidas pela Unidade por ex aproveitar situações estratégicas como as campanhas eh de vacina ã as campanhas de prevenção da Saúde da Mulher pra gente pra equipe de saúde bucal também se inserir e eh incluir questões que são específicas do nosso núcleo né de De que forma a gente pode estar colaborando na nas questões de Promoção e prevenção de saúde então ações de proteção a saúde podem ser desenvolvidas no nível individual ou coletivo então lembrando que também tanto nosso atendimento Clínico assistencial quanto nas ações coletivas a gente tem é muito importante a gente tem o dever de trabalhar com a questão de proteção à saúde eh e os procedimentos coletivos que são ações educativo preventivos realizad nos âmbitos das unidades de saúde mas não só dentro da unidade elas podem ser eh realizadas na no território e na comunidade e tem se mostrado como uma grande estratégia para eh o aumento da Adesão dos usuários das nossas ã as nossas atividades então trabalhar um pouco com o controle social trabal com as lideranças da comunidade e talvez deslocar um pouco da atividade da unidade para o território para onde estão as pessoas ação ações de recuperação e também ações de reabilitação em relação né a qualificação da assistência tem-se mais ou menos uma orientação né que a gente tem que executar tarefas tanto clínicas assistenciais como atividade né de promoção de saúde seria planejamento capacitação e atividades coletivas nesse aspecto né a gente tem no caderno de atenção a saúde vocal número 17 que é o caderno de atenção básica que para maximizar a hora Clínica do CD né a gente tem que para otimizar a assistência então ele indica que de 75% 85% das Horas contratadas elas ser dedicadas à assistência de que 15 a 25% para outras atividades como por exemplo planejamento capacitação atividades coletivas incluindo nesse aspecto também o programa de saúde na escola né que que muitos dos Municípios aqui do nosso Estado aderiram né E que a gente tem uma questão de fazer um levantamento das necessidades dos escolares nessa mesma perspectiva só Relembrando um pouquinho a política nacional de atenção básica Lembrando que das 40 horas dos profissionais Eles garantem que 32 horas são relacionadas à assistência e 8 horas elas podem ser dedicadas também a outras atividades e que as atividades educativas e preventivas ao nível coletivo elas devem ser executadas preferencialmente pelo pessoal auxiliar então trabalhar bastante com a questão dos tsbs e dos asbs né na sempre Relembrando a questão da da escovação supervisionada dire direta e indireta né E então que talvez eh né os os técnicos e os auxiliares eles possam colaborar muito eh nas atividades da equipe de saúde bucal fazendo ess as atividades educativas e preventivas né no nível coletivo e o cirurgião dentista ele pode então Eh exercer sua parte assistencial enquanto que o tsb e o SB estão fazendo atividades educativas isso vai eh otimizar um pouco da assistência que é ofertada pela equipe né Sempre com planejamento supervisão e avaliação do CD do cão dentista Lembrando que os técnicos auxiliares eles só podem eles T que exercer suas atividades sob eh supervisão então no Brasil só pra gente lembrar que em dezembro de 2010 estavam implantadas aproximadamente 20.
300 equipes saúde bucal localizad em 85% dos Municípios brasileiros oferecendo aproximadamente 147 milhões de atendimentos odontológicos Isso é uma foi uma grande expansão né da assistência odontológica nos serviços de saúde né Eh as outros modelos de atenção à saúde que são ã mundiais que são considerados modelos de atenção à saúde eh muito bons eles raros são os que t a equipe de saúde bucal nessa proporção incluída nos serviços que são ofertados Então acho que a gente tem muito a gente tem muita a gente tem que cumprir o nosso papel social né E o nosso papel de ser resolutivo em relação à atenção primária ainda mais com esse incentivo que tem sido dado para as equipes então a gente pode ver aqui que os resultados do SB então a gente teve uma redução de 17% né de lesões de car nos dentes descidos sendo que 80% desses dentes descidos eles não foram tratados Então como é que a gente observa esse dado e como é que a gente discute o acesso das crianças da primeira infância as nossas unidades de saúde também como é que em que locais a gente pode estar fazendo atividades eh utilizando técnicas que já são preconizadas Como por exemplo o RT para que a gente tenha eh um a gente aumente o acesso dessas crianças à atenção ã Odontológica aos 12 anos a gente vê que as crianças livres de car cresceram de 31 para 44% cerca de 1,6 milhões de dentes deixaram de ser afetados pela Car entre 2013 e 2010 a gente tem 1,4 milhões de crianças que não t nenhum dente careado na boca todas as regiões do país elas melhoraram o índice entre 2003 e 2010 eh exceto a região norte que teve um ligeiro aumento e os valores entre o norte e o sudeste da da questão do CPO deles mostra uma diferença de quase 90% então também Relembrando que a gente tem uma disparidade Nacional né entre as regiões muito grandes e mesmo entre os nossos eh entre os municípios do nosso Estado também há uma disparidade e isso pode ser tanto de devido a o acesso à questões da assistência propriamente dita como outras ações de prevenção de saúde bucal Por exemplo quando em relação à água AF fluoretada né E existe também uma diferença entre nos próprios municípios entre a população que tem acesso à água de abastecimento né na região do centro e também a comunidade que tem acesso a à água de do Poo na região mais Rural nesse momento a gente tem que trabalhar com as questões mais epidemiológicas e também questões de protocolos que são ofertados pelo Município pelo Ministério como por exemplo as indicações ou não de uso de fluoretos né aplicações tópicas de fluoretos em quais formatos elas talvez sejam mais efetivas paraa população que a gente trabalha será que uma Será que a gente tem que ofertar em gel Será que a gente tem que ofertar em solução será que é necessário então é sempre muito importante a gente conhecer o território até para saber quais tipos de intervenções nós vamos fazer naquela situação que às vezes não é a mesma dentro do próprio município eh o Brasil entra então no grupo de países com baixa prevalência de Cari o CPO deve deve estar entre 1,2 2,6 2,6 e atualmente o Brasil tem um CPO de 2,1 em relação aos adolescentes de 15 a 19 anos a gente vai ver uma redução de 30% do CPO dessa faixa etária sendo então 18 milhões de dentes que deixaram de ser atacados pela Cari e caiu pela metade do número de de adolescentes que sofreram algum tipo de perda dentária em relação aos adultos a gente vai ter um CPO que cai em relação 19% né nesses 7 anos passando de 20,1 para 16,3 com aumento de acesso da população adulta ao tratamento da cari e menos dentes que estão sendo extraídos por conta de doença embora a gente tenha essa melhora a gente ainda vê uma um crescimento muito grande né Desse índice então o CPD muito mais elevado em adultos quando comparados as crianças até 12 anos né os idosos então entre 65 e 74 anos mais de 3 milhões de idosos necessitam de pró Total nas né e 4 milhões precisam usar prótese parcial acho que também Em algum momento vai ter que fazer uma discussão acho que seria bem interessante a gente fazer uma discussão aqui T pela essa questão da inserção das próteses dentárias na atenção básica né E quem sabe a gente poder trabalhar com eh Relembrando algumas questões algumas questões também de capacitação que a gente pode se for no interesse de todos né ver a possibilidade de fazer aqui pelo Hotel Além disso questão do centro especialidades odontológicas que são 853 unidades em funcionamento né agora a gente tem tá tendo uma expansão maior aqui no Estado então a gente tinha 2 C especialidades odontológicas e a gente tá numa no incentivo do Governo do Estado de fazer uma ampliação desses Centro de Especialidades odontológicas então Lembrando aqui A Estratégia do Brasil sorridente né que mantenha seu sorriso cuid da sua boca que são folders e também são dispositivos que a gente pode utilizar durante as nossas atividades dentro das equipes para que eh dentro das equipes se disponibilizando paraa comunidade para que a gente consiga ter um acesso também uma discussão mais próxima com eh os usuários sobre a as questões de saúde bucal e só Relembrando então que as ações eh de Promoção e proteção de saúde as ações de recuperação a prevenção e o controle de câncer bucal eh destacando aqui então que a gente tá encerrando a o curso de estomatologia eh que foi ofertado aqui pelo Telessaúde e se vocês tiverem interesse de uma nova edição também nos avisem pra gente planejar uma nova edição o incremento da resolução da urgência né a inclusão de procedimentos mais complexos na atenção básica e a inclusão da reabilitação Protética na atenção básica e nessa perspectiva eu queria começar a levantar a discussão com vocês eh de como é que a gente percebe a situação de saúde bucal no território em que a gente tá inserido né como é que a gente vai planejar As Nossas ações baseadas Nas questões epidemiológicas do território baseado nisso a gente pode então Eh trabalhar com protocolos para qualificar a nossa assistência Clínica discutir questões que estão sendo disponibilizadas pelo Ministério Então acho que tem muitas eh muitos Protocolos de saúde bucal que estão incluídos nos outros cadernos por exemplo saiu agora o caderno de hipertensão e de diabetes onde a gente tem tem todo o protocolo de acesso indicações clínicas para tratamento a gente também tem o o caderno de atenção à saúde vocal da criança que é um que é um caderno também voltar que tem inclusão de atividade de sugestões né de atividades de protocolos clínicos para atenção à saúde vocal da Criança e também gestante eh a gente planejou essa primeira apresentação com uma discussão mais inicial da gente discutir Como é que tá a situação de saúde bucal do território e deixar para pras futuras we palestras discussões mais por linhas de cuidado tá então eu queria deixar essa essa pergunta pra gente iniciar a nossa discussão por chat tá e colocar então o telesaúde à disposição de vocês para o que vocês precisarem e as dúvidas que vocês tiverem que a gente eh Se não conseguir contempladas todas hoje no chat mas que a gente possa contemplá-las através das solicitações da página ã dentro da plataforma telesaúde RS muito obrigada pela atenção de vocês eu fico aguardando as questões no chat agora sim então ã em relação a Med janeira a tua pergunta sobre o caderno de saúde bucal como eu tinha falado tu pode nos solicitar tá E também ou tu pode ter um acesso direto pelo link do Ministério mas na realidade eu te indico mais alguns materiais seria um protocolo de ghc E também o protocolo da da prefeitura de Curitiba que são materiais muito bons em relação à saúde p da criança quiseres eh tu nos encaminha uma solicitação pela plataforma e que a gente te retorna sem problema algum B recebi aqui mais uma pergunta se seria interessante ter um um coordenador na de saúde da família para proporcionar esse vínculo no processo de trabalho entre a equipe saúde bucal Saúde da Família com a equipe de saúde bucal na realidade ã um coordenador só a impressão que eu tenho né é que H isso tem que ser uma interação entre equipe que ter uma pessoa de referência é sempre H muito bom mas pode ser uma uma pessoa que não necessariamente é coordenadora ela pode fazer só o gerenciamento dessas questões do eh da equipe de saúde bucal né e trabalhar com essa interação com as pessoas sempre aproximando Claro com o conselho local de saúde e tentando trabalhar com as lideranças locais Mas isso pode Não não precisa ser uma pessoa específica um coordenador né Toda equipe de saúde tem que tá envolvida eh nesse processo pessoal eu tô recebendo aqui bastante perguntas sobre os Centros de Especialidades odontológicas né então assim o Centro de Especialidades odontológicas ele tá tendo uma ampliação bem grande aqui em relação ao ao estado tá e a gente tem as indicações como eh no no link aqui do Portal da Saúde do ministério Então a gente tem as indicações para como é que se faz todo esse processo de acesso Tá mas só pra gente fazer um uma fazer uma discussão Inicial né então a gente vai ter eh como serviços mínimos a ofertar para pra população né diagnóstico bucal com ênfase defecção do câncer de boca a periodontia especializada a cirurgia oral menor a endodontia e também atendimento aos portadores de necessidades especiais lembrando também que tá tendo todo o incentivo pros Laboratórios regionais de prótese dentária que são unidades próprias do município ou que podem ser unidad terceirizadas credenciadas credenciadas né que vão confeccionar as próteses totais as próteses parciais removíveis ou próteses coronárias intrarradiculares e fixas eh também adesivas existe né Eh uma produção mínima né que o município estado vai ter que vai produzir em relação a o valor do repasse que ele vai receber então até 50 próteses a gente tem mais ou menos repasse de R 3. 000 mensais entre 51 e 150 9. 000 e acima de 151 próteses 12.