[Música] [Música] nós vamos falar então alguns aspectos relacionados com o controle biológico então o controle biológico de doenças ele pode ser definido de forma bem simples como o controle de patógenos através da ação de microorganismos então seria um microorganismo controlando o outro ou seja o microorganismo que a gente está usando para o controle controlando o patógeno nesse caso entra nessa nesse aspecto do triângulo de doença que foi visto até agora entra mais um componente que é o não patógeno então até esse momento nós estávamos considerando a interação entre hospedeiro patógeno e ambiente para que houvesse
o processo de doença no controle biológico entra esse componente aqui que é o não patógenos a forma de atuação desse não patógeno são essas três que estão aqui relacionadas né então ele pode atuar no sítio de infecção pode atuar no hospedeiro como um todo e pode atuar no solo ou próximo a lhe dá risos fera da planta nesse primeiro caso aqui quando o não patógeno atua no sítio de infecção nós teríamos o caso do hiper parasitismo então seria o não 14 no pará citando o patógeno e porque hiper parasitismo que nós já temos o patógeno
parasitando a planta e agora o não patógeno parasitando o patógeno agente causal da doença então é por isso que é relacionado como hiper parasitismo no caso da aplicação do controle biológico no hospedeiro visa aumentar a resistência do hospedeiro ao ataque do patógeno então nesse caso aqui nós chamamos principalmente o exemplo mais forte que nós temos é o caso da imunização que a gente vai ver logo em seguida e no terceiro caso o não patógeno ele pode atuar sobre o patógeno que está ou no solo ou no hospedeiro ali naquela região da rizzo esfera então vamos
ver cada um desses casos em particular né o não patógeno seria aquele que vai controlar o patógeno que está causando doença nós temos aqui folhas de seringueira na e nós temos um patógeno que causa a doença chamada mal das folhas da seringueira então esse patógeno aqui é chamado de microcyclus ulei então ele provoca mancha nas folhas da seringueira o que acontece é com a formação de muitas manchas a folha acaba caindo na o patógeno que conto ou melhor não patógeno que controla então esse agente de doença é chamado live cima por renata quando nós temos
a lesão do patógeno sobre a folha sobre a lesão e sobre as estruturas deste patógeno se desenvolve o hiper parasita que é esse daqui de cima por renata então na verdade o patógeno causa a mancha na folha produz esporos sobre essa mancha e o hiper parasita que no caso é ou não um patógeno ele vai para há as estruturas do patógeno que se formaram sobre a lesão é claro alguém outro exemplo que nós temos aqui é do da imunização como a gente chama a então nesse caso aqui nós temos como exemplo um mosaico da abobrinha
que é causado por um vírus nessa ilustração nessa foto já dá pra perceber as plantas que foram imunizadas e as plantas que não foram imunizadas e sim condição natural de campo então o que acontece nesse caso aqui existe uma estirpe fraca do vírus que é colocada na planta antes de ser levada para o campo e quando essa planta vai para o campo a estirpe forte do vírus não é capaz de causar a doença a gente vai voltar nesse assunto já o terceiro caso que nós vamos comentar aqui é o caso da galinha das rosáceas né
vocês podem perceber que o sistema radicular e aqui a formação da gaia essa estrutura que aparece aqui também chamada de tumor então nesse caso aqui nós temos agro bactéria m facens que é o agente causador da gaiola e em seguida nós vamos ver então como que o não patógeno agem sobre esse patógeno causador da gaia então esse caso sakineh então controle do agente causal de galhas o agente causal essa bactéria aqui que é habitante natural do solo agro bactéria como é fácil carlos então hiperplasia e hipertrofia de células do hospedeiro e com isso as células
aumentam de tamanho aumenta a velocidade de reprodução e da origem a eça gaia como nós chamamos que pode ocorrer tanto nos ramos como vocês estão vendo aqui como principalmente na região do colo da planta e nas raízes então qual é o mecanismo de tumor ou os genes eu já me adiantei falei pra vocês né seria então a formação do tumor ou gaia né e no caso essa galha se forma porque a bactéria gente da doença ela transfere da sua célula para célula do hospedeiro ou seja células da planta um plasmídeo né e esse plasmídeo que
é chamado de t i ele produz então uma uma aceleração na divisão das células e também o aumento no volume das células do hospedeiro então por isso que a gente chama esse sintoma de hiperplasia e hipertrofia dando origem então a galha a essa bactéria ela é muito importante como pode ser visto aqui ela consegue infectar em torno de 140 gêneros de plantas né compreendendo então mais de 60 famílias botânicas e as rosáceas são os principais hospedeiros afetados por essa bactéria então vou usá se sair no caso nós teríamos pessegueiro nós teríamos a mexer a é
na capital mineira é essas plantas de de clima temperado e com frutos que contêm caroço embora outras outras famílias não é como vocês estão vendo aqui também possam ser afetadas mas as principais são as espécies de rosáceas inclusive a roseira comum que é ornamental o primeiro relato do controle biológico dessa bactéria causadora de galha feita em 1973 então já tem um bom tempo né e um mecanismo através do qual a agro bactéria um é controlada é através de então do antagonismo exercido por uma substância produzida pela bactéria agente do controle ou seja pelo não patógeno
então essa bactéria ehec que é do mesmo gênero da patogênica produz uma substância chamada bacteriocina que é semelhante a um antibiótico e libera então essa substância no ambiente ou seja no solo essa bactéria assassina que cause inibição então no agente patogênico foi chamado de a grossi nina 84 foi o nome que deram pra essa substância que então o antagonismo é exercido através da inibição no crescimento da da espécie que é patogênica que é a globaltherm fãs como que ocorre a atuação do não patógeno sobre o patológico então vocês têm aqui o aumento da população antagônica
então da população do agente que está controlando o patógeno ea redução na população quanto gênica baixa o inóculo da população quatro gênios no caso os produtos que existem para esse tipo de controle eles são aplicados no solo que é onde vivem essas duas bactérias tanto o patógeno como o não patógeno antagônico né normalmente se faz então aplicação nas proximidades do colo da planta que vai ser tratada então isso aí pode ser feito tanto quando se vai implantar um pomar por exemplo nery pessegueiro então planta se a muda e faz se então a rega né na
região do colo pra que a bactéria não patogênica que vai controlar patogênica se estabeleça nessa nesse solo né e essa bactéria antagônica então ela é produzida em laboratório e depois é veiculada em substrato inerte na forma de produtos comerciais e existem então vários produtos comerciais que veiculam então a bactéria e controla o agente da gaia eu disse pra vocês que a bactéria oficina ou seja uma espécie de um antibiótico que controla o agente patogênico ele atua é sobre o patógeno então mais de diversas formas como vocês podem ver aqui né então inibindo assim fizi ou
a degradação de ácido nucleico alteração na permeabilidade da membrana citoplasmática tão isso desorganiza as células do patógeno interferência na síntese proteica então com isso vai comprometer o metabolismo né e também bloqueando a formação de parede quando ocorre o bloqueio na formação de parede em uma bactéria ela não cresce e nem se divide então com isso a população do patógeno é controlada bom esse é um caso de aplicação da premo nização e uma aplicação prática da premo nização então nesse caso que nós voltamos naquele exemplo inicial que eu dei pra vocês nos insulares passados né sobre
o vírus do mosaico que causa então uma doença na bobinha chamada de mosaico né nesse caso aqui as plantas então são pré mobilizados antes de ir para o campo e aqui vocês estão vendo a comparação quando as plantas não são pré mobilizados pela estirpe fraca então no caso aqui o que acontece nós temos o patógeno que é a estirpe forte do vírus do mosaico e o agente que vai controlar o patógeno que também é um vírus só que me sentir fraca como gente chama ou estirpe atenuada então é inserido a estirpe atenuada na planta e
essa estirpe atenuada aumenta a resistência da planta contra o ataque é da estirpe forte por isso o nome pré muniz ação é como se fosse no caso de animais ou do homem é é como se fosse uma espécie de uma vacina só que no caso do homem dos animais nós temos sistema imunológico na planta não né tanto que existem várias explicações de como esse vírus atenuado pode atuar contra o vírus justify forte que é patogênico então existem várias hipóteses mas nenhuma é definitivamente controlar é confirmada a aqui nós estamos vendo então os produtos dessas plantas
né então nós temos aqui um dois três quatro o conjunto desses frutos a onde um representa frutos provenientes de plantas doentes dá pra perceber que embora eles tenham um tamanho semelhante né aos frutos que são considerados como os amigos o aspecto deles prejudica a comercialização então a qualidade para comercialização ela é reduzida além disso aqui estão representados três frutos de tamanho próximo mas normalmente a produção de uma planta desse tipo é bem menor do que a produção de uma planta desse tipo a no caso aqui o 2 representa frutos que vieram de plantas sabias então
vocês podem ver o padrão do fruto né 3 e 4 representam frutos que vieram de plantas pré monitoradas estão os frutos que vieram de plantas pré moniza dadas eles são idênticos aos grupos que vêm de plantas sadias mostrando então que pré muniz ação ela não afeta nem a quantidade produzida nem a qualidade do produto nessa foto aqui nós temos então o agente que é transmissor desse vírus do mosaico é vocês estão vendo aqui sobre a folha é um góes néel a filhos que adquirem então o vírus numa planta doente e que depois podem transmitir esse
vírus então para uma planta sadia nesse caso aqui pra mostrar pra vocês em termos de produção de uma planta sabia uma planta para imunizá da e uma planta que não foi preconizado e foi levada para o campo ou seja uma planta que não têm a proteção do agente controlador então essa essa foto é repetida é da do slide passado mas o que interessa pra gente nesse slide aqui é esse gráfico né então vejam aqui aqui nós temos a plantas o wwd dois né são plantas pré mobilizados estão se estariam representadas por esses frutos aqui vejam
que a produção por planta ela é alta representada por essa coluna vermelha e além de ser alta representa também frutos comerciais ou seja os frutos que realmente tem valor de mercado então vejam que esses frutos são bem aceitos no mercado uma pequena porção deles não é comercial se a gente pegar uma planta que não foi pré mobilizada então seria essa daqui nós temos uma produção pequena e essa produção ela é composta de de frutos não comerciais representados aqui então por essa coluna amarela quando a gente olha a produção ea qualidade dos frutos que vem das
plantas premonição todas são a esse essa figura de barra mostra que praticamente não há diferença com uma planta sabia que está representado aqui então aqui vocês podem ver a quantidade é de frutos comerciais que é praticamente idêntico ao de plantas pré mobilizados a mostrando então que a premo nização não prejudica nem a produção e nem a qualidade dos frutos em termos de valor de mercado aqui pra mostrar que esse tipo de problema essa doença ela não ocorre só nesse tipo quibe abobrinha né que é bastante conhecido o que a gente encontra no momento e no
comércio mas também outras espécies né de cucurbitáceas são é infectadas pelo vírus do mosaico então aqui vocês tem frutos que são de plantas pré mobilizados e frutos que são provenientes de plantas que não foram pré monitoradas então a qualidade do fruto é bem diferente é nessa foto aqui vocês estão vendo aqui uma pessoa um rapaz que ele foi ele fez doutorado aqui no departamento né ele trabalhou com essa parte de premonição de plantas pra controle da estirpe forte do vírus vocês estão vendo aqui o ação caixas contendo mudas nessas caixas de isopor onde são produzidas
as mudas e ele está inoculando então a com esse equipamento aqui ele está inoculando essas plantas com estirpe fraca como que é feito isso o que ele no curso aqui é um extrato de plantas que contém a estirpe fraca tão fácil macerado dessas plantas que contenham a estirpe fraca mesmo porque o vírus não é cultivada em um meio de cultura ele tem que permanecer no o hospedeiro vivo né então é feito um extrato é feito uma diluição e uma aplicação então nas mudas que a gente quer para imunizar o que acontece com a pulverização é
sob pressão esse vírus ele adentra diretamente no tecido foliar tá aqui vocês estão vendo uma premonição escala comercial percebam aqui que nós temos uma espécie de uma mesa né onde contém as bandejas essas bandeiras no momento são de plástico isopor contendo então as mudas né e essa pessoa aqui ela tá passando então essas mudas própria por um inoculador então o que vocês estão vendo aqui é o mesmo que ocorre dentro desta caixa aqui nós temos um inoculador então extratos de plantas é pré mobilizados que são então é pulverizado sobre essas mudas para as quais a
gente está querendo aumentar resistência em relação à estirpe forte do vírus o vírus é sistêmico então uma vez premoni zadda planta o vírus se replica no interior da planta e se distribui sistemicamente no interior da planta é uma vez só a premo nização feita é suficiente o que torna a planta para imunizá da não é sistema imunológico na porque até hoje não se descobriu o sistema imunológico em plantas né então seria a normalmente a teoria mais aceita né embora existam algumas mais modernas mas é mais fácil da gente explicar é a seguinte o vírus ele
se multiplica no interior das células do hospedeiro se replicando nas células do hospedeiro usando a maquinária da própria célula então quando a gente coloca a estirpe fraca na planta o que acontece esta estirpe fraca se multiplica e se dissemina na planta ela ocupa então os locais que a estirpe forte poderia ocupar quando ela estivesse atingido a planta então na verdade segundo essa teoria a estirpe fraca ocuparia os espaços multiplicaria quando a equipe forte chega ela não teria então é condições de se multiplicar essa é uma das explicações aqui tem um outro exemplo lá nós vimos
um exemplo de a bomba de abobrinha aqui nós estamos vendo exemplo de tomar quiné então a doença é a mesma mosaico comum do tomateiro causado também por um vírus e aqui vocês estão vendo a premo nização massao de mudas percebam aqui que nós temos então as mesas né um balcão onde são colocadas as caixas contendo as mudas esse senhor aqui ele está passando uma espécie de um golo que vai causar micro ferimento nas plantas para que haja penetração do vírus e essa senhora aqui ela está com o pulverizador manual como no caso do slide anterior
pulverizando então as mudas e com extrato de planta contendo a estirpe fraca essas mudas estão aqui né ano já num ponto maior de crescimento então já mais crescidos aqui vocês vêem as mudas no interior de uma caixa de papelão e essas caixas então depois são acondicionados e transportadas para serem vendidas produtores nós temos um caso muito interessante e muito importante que praticamente salvou a citricultura brasileira algum tempo atrás é o caso da doença conhecida com tristeza dos ciclos né nesse caso que também contra tristeza dos citros são obtidas mudas pré mobilizados que protegem então a
planta contra a estirpe forte do vírus causador da tristeza aqui nós temos então duas árvores né é essa daqui que está sendo apontada como uma árvore premoni zada e essa aqui do direito como uma árvore não prego então dá pra perceber a diferença no porte das duas árvores né então essa antes de vir para o campo recebeu a estirpe fraca preventivamente e essa daqui não ela foi plantada sem a premo nização aqui nós temos representados frutos provenientes de uma e de outra então nesse caso que frutos provenientes da árvore que foi preconizado nesse caso aqui
frutos produzidos pela árvore não premium desarmá lo aqui em cima nós temos a representação de uma das espécies de a filhos que são responsáveis pela transmissão do vírus da tristeza então esses a filhos ao se alimentarem uma planta doente portadora de vírus de estirpe fraca a estirpe forte pode então levar essa planta é esse vírus para outras plantas dentro do mesmo comando aqui nós temos uma outra representação na outra fotografia mostrando então de novo a copa né de uma planta premoni zada e aqui a copa de uma planta não pré mobilizada percebam de novo a
diferença no tamanho e na qualidade dos frutos é essa é esses frutos provenientes da premo niza da esse daqui da estirpe é da árvore que não recebeu este fraco né essa é esse tipo de técnica foi desenvolvido aqui no brasil é por isso que eu disse que a pré moniza são no caso dos títulos em relação à tristeza praticamente salvou a citricultura nacional há um bom tempo atrás né então o início desses estudos de pré moniza são foram feitos em 1968 já a prata aproximadamente dez anos depois tinha-se 7 milhões de árvores pré mobilizados no
caso laranja pêra três anos depois 8 milhões tiano saque após a última último levantamento 50 milhões ea estimativa atual é uma estimativa é lógico né é que 80% das mudas de laranja pêra estejam pré mobilizados representando então em torno de 250 milhões de árvores funciona com o mesmo vírus que causa a doença exatamente é o mesmo vírus que causa a doença somente que é uma uma estirpe atenuada ou uma estirpe fraca como a gente chama organizada poderia ser infectada pode a planta preconizada com vírus responsável por uma determinada doença pode ser infectada por um vírus
que causa uma doença diferente então é esse é uma é uma seleção que é feita é eles acompanham por exemplo há várias plantas num pomar e quando eles percebem que tem uma planta que se diferencia de outras porque ela está maior mais viçosa e tal então ali se tem já uma uma ideia de que possa estar presente uma estirpe fraca então eles fazem testes depois esse material é coletado né efeito extrato é pulverizado e mudas e faz o teste contra equipes fortes então é escolhido naturalmente quer dizer na natureza já existem essas estirpes fraca