Cidades inteligentes, smartwatches, casas inteligentes, fazendas inteligentes, enfim. É tanto termo chique que a gente até se empolga. Ai você viu Joãozinho, que eu tô com uma TV nova?
Pô legal, meus parabéns hein! Mas não é qualquer TV não, a minha é Smart TV! UAU!
Que conceito interessante, vou garantir a minha também! Mas afinal, o que significam esses termos chiques? Como eles podem afetar a sua vida?
Não só assistir uma TV, mas também atividades do dia-a-dia como ao fazer compras, cuidar da sua saúde e até viajar. Sem exageros, a internet das coisas está entre as tecnologias mais importantes do século e pode ter certeza que você vai ouvir falar muito nela ainda. Então já fica até o final do vídeo para se adaptar à nova realidade que chegou para ficar.
Imagina que você está voltando para casa em seu carro autônomo e quando você está mais ou menos 1km de distância, a casa de já percebe a proximidade e começa essa preparar algumas coisas para você. Ela liga o ar-condicionado para deixar o ambiente na temperatura que você gosta, começa a preparar aquele chocolate quente de fim de noite na sua cafeteira e finalmente quando você chega, ela já deixa as luzes da entrada ligadas e abre o portão para você, sem você precisar fazer absolutamente nada, não precisa apertar um botão, pegar a chave para abrir a porta, tudo isso já é automático. Enquanto tudo isso acontece você está utilizando o seu relógio inteligente, que mede os níveis de glicose no seu sangue, esse relógio percebe que você está com níveis anormais de glicose no sangue e que precisa balancear um pouco mais a sua dieta, felizmente como ele já é conectado à sua geladeira inteligente, ele faz uma sugestão de alimentos para que a geladeira faça uma lista de produtos e possa encomendar eles automaticamente sem você precisar fazer nada.
Depois da sua aprovação, a geladeira faz uma encomenda na Amazon de todos os itens que você precisa repor, afinal ela já sabe o que tem exatamente na geladeira, a quantidade de calorias também com base no cálculo que ela fez desses e várias outras coisas. Bem vindos ao mundo da internet das coisas ou IOT. Nesse vídeo eu usar muito o termo IOT, que é a internet das coisas, só para ficar mais prático.
E será esse mundo um sonho, uma utopia? Olha, na verdade, nós não só não estamos tão longe assim mas também já temos exemplos práticos de algumas coisas que eu falei que e eu vou mencionar aqui. Ao contrário que muitos pensam, a internet as coisas não é tão complexa assim de entender pelo menos um entendimento geral.
É exatamente esse o intuito desse vídeo, aqui você vai entender exatamente o que é essa tal de internet das coisas, o que são coisas "inteligentes" que eu mencionei no começo do vídeo e exemplos reais pra você entender. Então aproveita, já deixe seu like, se inscreve no canal e deixa seu comentário aí também sobre o que você acha sobre a internet das coisas. Afinal essa parte infelizmente ainda não é automatizada.
Agora vamos direto ao ponto, o que é a internet das coisas ou IOT? Resumidamente a internet das coisas é a conexão de objetos físicos à internet e outros objetos. Ou seja, ela permite que objetos se comuniquem, interajam entre si e tomem determinadas ações de maneira automática.
Calma que já vai ficar um pouco mais claro com entendimento sobre o que são as "coisas" e a internet das coisas. As coisas na verdade, se referem a qualquer objeto do nosso cotidiano, desde a nossa geladeira e relógio, até a nossa cafeteira e cadeira, e para participar da IOT esses objetos precisam de dispositivos capazes de coletar transmitir dados sobre elas de maneira autônoma, sem depender de pessoas. Um dos exemplos mais clássicos são os sensores de temperatura, esses sensores podem medir a temperatura do ambiente e transmitir esses dados para que o ar condicionado por exemplo, possa desligar quando a temperatura tiver um pouco abaixo do ideal, ou ligar quando a temperatura estiver subindo, então ele consegue manter uma temperatura que a gente pode definir de maneira automática, com sensores que vão detectando as variações do ambeiente.
Ou seja, esse papo aí de sensores, de ar condicionado, eu acho que já deu para entender um pouco que a IOT ou internet das coisas, não é uma tecnologia, mas sim uma união de várias tecnologias complementares como os próprios sensores e computação na nuvem, que possibilita uma conexão mais assertiva entre o mundo físico e o mundo digital. Você vai ver ao longo desse vídeo que não existe uma tecnologia em que eu aponto o dedo e falo "Essa é internet das coisas", na verdade ela é todo um ecossistema que envolve várias diferentes partes. Até aqui pode ter ficado um um pouco abstrato, eu sei, mas pode se tranquilizar que agora eu vou explicar um pouco mais na prática como que funciona a internet das coisas.
Começando aqui pelas coisas, que são os objetos do cotidiano que eu falei lá atrás. É claro que qualquer objeto pode participar, mas isso não significa que todo objeto já participa da Internet das Coisas, para que eles participem, eles precisam atender algumas características básicas. É muito importante ressaltar que simplesmente conectar um aparelho, um objeto à internet não é a IOT, eu posso por exemplo ligar e desligar uma torradeira pela internet, mas de nada adianta se ela não tem um sistema autônomo, e se ela não pode se comunicar com outros objetos, transmitir e coletar dados.
Pense na internet das coisas como a própria internet, é preciso de interação entre ambas as partes, eu como usuário por exemplo, se eu quero pesquisar por algo, geralmente a gente pesquisa lá no Google e tem uma interação para encontrar um site ou alguma coisa assim. A IOT expande esse conceito de interação de nós usuários com a internet para máquinas e dispositivos. Com a tecnologia que nós temos hoje, é bem mais fácil tornar essas coisas, esses objetos, em coisas inteligentes, assim como nós humanos.
Daí que temos aquela palavrinha inteligente ou smart. Esses objetos, dispositivos e máquinas agora podem interagir com a internet como nós de forma inteligente, e para que essa interação ocorra a conexão com a internet, transmissão de dados, comunicação, a gente precisa de alguns componentes básicos no que nós chamamos de "coisas". Aqui eu posso entrar em muitos detalhes técnicos, mas não vou nesse vídeo por que o intuito é você ter uma visão geral.
Se quiser um vídeo mais detalhado, deixa ai nos comentários que eu posso fazer. Mas os componentes então são os seguintes: Primeiro, a fonte de energia. Geralmente uma bateria por exemplo, para alimentar as outras partes do sistema que são: a segunda, a unidade de comunicação.
Que permite com que a coisa transmita informações. A terceira, um microcontrolador ou microprocessador. Para conseguir gerenciar todas essas partes e até fazer um pré-processamento dos dados dependendo, é tipo um minicomputador mesmo, bem pequeno para processar os dados e permitir que a gente transmita eles.
A quarta parte aqui são sensores. Eles são essenciais e a parte que justamente vai coletar os nossos dados, então eles podem pegar dados por exemplo da temperatura do ambiente, dos níveis de CO2 em um ambiente, da umidade, pressão, luminosidade, entre vários outros. A quinta parte aqui, são os atuadores.
Os atuadores são os que fazem a modificação no ambiente depois da gente fazer uma leitura de dados, por exemplo, nós temos o ar condicionado que eu mencionei, que pode controlar a temperatura com base nos dados de um sensor, nós temos também uma lâmpada que pode desligar e acender dependendo de algum fator, motores, saídas de som e vários outros tipos de atuadores. Se não ficou muito claro, eu vou te dar um exemplo prático para você entender. Vamos supor que por algum motivo toda vez que eu quiser sentar na minha cadeira, eu quero que meu ar condicionado ligue, ele mantenha a temperatura do ambiente a 25ºC.
Tem umas coisas que eu vou precisar aí, primeiro, o ar condicionado precisa saber quando eu sentei na minha cadeira, para que ele ligue. Para isso, eu posso usar um sensor de pressão que envia um sinal com informações relacionadas à pressão aplicada na cadeira, esse sinal então precisa ser enviado para rede pela unidade de comunicação, tudo isso gerenciado pelo microprocessador. Os dados então são enviados para o sistema na nuvem onde eles são melhor processados e dependendo do valor da pressão e da temperatura, que também pode ser coletada por sensores de temperatura no ambiente, esse sistema na nuvem envia um comando para o ar condicionado se ele deve ligar ou não, e qual temperatura ele deve estar para manter os 25ºC que eu quero.
Lembrando que o próximo vídeo do canal, eu vou explicar um pouco mais sobre como funciona essa tal de computação em nuvem para vocês entendam melhor esse conceito, então fica de olho ai e não esquece de ativar as notificações pra dar uma olhada nesse vídeo. Então fazendo um resumão da internet das coisas, eu peguei aqui seis elementos que você precisa saber para entender melhor ela. O primeiro deles é a identificação.
O dispositivo precisa de um endereço único na rede para que outros dispositivos possam reconhecer ele. O segundo elemento é o sensoriamento. O sensoriamento é a forma como nós vamos sentir o ambiente, coletar os dados relacionados à ele através dos sensores.
O terceiro elemento aquie é a comunicação, que garante que os dispositivos possam trocar mensagens entre si. O quarto elemento é a computação. Que serve para garantir o processamento dos dados, aqui é importante ressaltar que boa parte da computação não é feita pelos dispositivos em si, mas sim pela computação na nuvem, para os dispositivos nós queremos algo o mais compacto possível, que economize mais energia, aqueles microprocessadores que eu falei, onde acontece mesmo o processamento mais complexo dos dados, uma análise mais otimizada é na computação em nuvem, ela é muito vantajosa e essencial para construir a internet das coisas, porque ela permite com que a gente expanda os nossos limites dos serviços, aplicações que a gente pode trazer para ela sem precisar fazer dispositivos gigantes que interfiram na nossa experiência do dia a dia.
O quinto elemento aqui, são os serviços. Que é basicamente o que nós vamos fazer com esses dados e sobre o ambiente, então pode ser aquele controle do ar condicionado por exemplo, e várias outras aplicações, como mensurar o consumo energético da sua casa, ligar e desligar uma luz, ou alertar um médico que você pode ter um problema com a sua glicose. No próximo tópico eu vou falar um pouquinho mais sobre as aplicações.
Por fim mas não menos importante, nós temos o sexto elemento, que é a semântica. Nessa parte é onde a gente gera conhecimento a partir dos dados, aqui é aplicada outra tecnologia fundamental na internet das coisas além da computação da nuvem, essa tecnologia é a Inteligência Artificial. Algoritmos de machine learning com todos esses dados podem apresentar insights valiosíssimos para um negócio, como seu consumo de energia, taxas de falhas de máquinas numa indústria, ou se uma plantação está prestes a enfrentar uma peste e precisa de um reforço com pesticidas.
E esses vão pouquíssimos exemplos de como a inteligência artificial pode usar esses dados pra trazer insights valiosos. Eu fiz um vídeo só sobre as aplicações da IA, inclusive umas que eu mencionei aqui, então clica ai no card se você quer dar uma olhada nele. É na semântica também onde entra a parte mais visual do negócio, onde a gente pode ver relatórios por exemplo bem completos de um ambiente hospitalar ou qualquer ambiente que está sendo monitorado, dashboards e outras formas de visualização que facilitem a nossa leitura e tomada de decisão com base nesses dados.
Se mesmo assim não ficou muito claro, agora vai esclarecer tudo sobre a internet das coisas, eu vou falar um pouco mais sobre a importância dela e algumas aplicações. Primeiro que você já deve ter notado que a internet das coisas serve como suporte para várias outras tecnologias, desde sensores e computação na nuvem, até Inteligência Artificial e 5G, ela que vai ajudar a viabilizar a disrupção de várias dessas tecnologias. A internet das coisas permite com que essas tecnologias tenham aplicações mais práticas que contribuam para resolver problemas relevantes da sociedade.
E aqui então entramos nas aplicações, como você deve imaginar, existem várias aplicações diferentes e eu vou fazer um vídeo só sobre isso no canal, então também fica de olho que já já sai. Mas aqui vai um spoiler com algumas delas até para você entender um pouquinho melhor, a primeira delas é nas fazendas, é possível utilizar sensores nas plantações para automatizar a irrigação, avaliar o quão saudável está essa plantação, e se há sinais de pestes por exemplo, entre várias outras coisas, isso contribui significamente para o aumento de produtividade dessas fazendas consideradas como fazendas inteligentes. A segunda aplicação que nós temos aqui, é no varejo.
Esse é um setor que pode se beneficiar bastante com mercados inteligentes que não precisam nem de atendentes, você só vai lá, pega seu produto e vai embora, depois o pagamento é feito pelo seu cartão de crédito por exemplo. Geladeiras inteligentes que é aquele exemplo que eu utilizei, entre várias outras aplicações. Outra aplicação prática é em carros autônomos, é possível conectar vários carros a uma rede para que eles se comuniquem entre si e façam avisos e consigam ter um controle muito maior de congestionamentos e de acidentes.
Na Saúde então, é talvez onde a IOT mais brilhe os olhos. Ela contribui não só para o monitoramento de ambientes hospitalares pra garantir um ambiente saudável, mas também o monitoramento do paciente mesmo com vários exemplos que utilizei para automatizar por exemplo um chamado de ambulância, ou qualquer outra aplicação que contribua para melhorar a saúde e reduzir os riscos de vida do paciente. Como eu disse, tem várias aplicações, na indústria, logística, cadeia de suprimentos, enfim a IOT contribui significativamente para aumentar a produtividade, reduzir os custos, melhorar a eficiência, de gestão no geral.
Se você quiser alguns exemplos mais práticos, lembra que eu vou fazer um vídeo aqui no canal e também vou deixar uns links de referência aí na descrição para você dar uma olhada. Agora como toda tecnologia ou melhor, um ecossistema de tecnologias, existem vários desafios. No caso da IOT, eles giram principalmente ao redor de segurança de dados, existem muitas informações sensíveis que podem ser compartilhadas no sistema além de serem sistemas poderosos, se uma pessoa tem controle sobre ele, ela pode controlar um carro por exemplo, máquinas de uma fábrica, então garantir a segurança desses dados é essencial.
Outro problema são questões éticas relacionadas à privacidade, na prática será que as pessoas gostariam de ser tão monitoradas assim? Elas não se sentiriam com a privacidade invadida? Devido a uma coleta tão gigantesca de dados?
E nós temos a tecnologia também, ainda é preciso melhorar a capacidade de processamento de microprocessadores, sem aumentar o seu tamanho para que a gente consiga escalar mais a internet das coisas, criar designs responsivos e que atendam os requisitos da IOT, entre vários outros desafios que nós já estamos enfrentando e evoluindo muito bem, mas que ainda tem coisa aí para fazer. Muito obrigado para quem ficou até aqui, não esquece de deixar o seu like, se inscrever no canal e deixar nos comentários também, qual aplicação você mais gostou, se você já conhecia a internet das coisas, já tinha algum contato, me conta porque eu quero muito saber qual é a sua visão sobre essas tecnologias. E dá uma olhadinha também nos links da descrição para se aprofundar mais no tema, afinal é importantíssimo que a gente traga essas tecnologias pra o Brasil, para contribuir com a solução de problemas relevantes para que a gente tenha a progresso por meio da inovação.
É isso pessoal, meu nome é Felipe Santos, essa é a Know Stuff e não esqueçam de inovar. Fui!