Documentário «Nós, portugueses: nascer para não morrer» (Parte 1)

318.92k views5787 WordsCopy TextShare
ffmspt
Descubra como vivem os portugueses no primeiro documentário da série "Nós, portugueses", uma co-prod...
Video Transcript:
e aí e sonhamos a 100 anos apenas seria muito improvável eu estar aqui neste cenário a falar consigo em 1920 eu era considerado um velhinho vive assim média 36 anos o fim da segunda grande guerra respiramos de alívio mantivemos a neutralidade com isso escapamos e lenços mas muitos portugueses para fugir à miséria e à ditadura tiveram de fazer as malas e partiram para o brasil para alemanha para a frança anos 60 da américa chega uma revolução em forma de comprimido porém a pílula anticoncepcional tarde em ser utilizada pela maioria das mulheres portuguesas as mesmas continuam
modestas e a volta permanecem famílias numerosas e é também a década de todas as partidas as mães choram a morte dos filhos no trabalho e o país perde milhares de jovens adultos se eu tivesse nascido no campo estaria despedindo dos meus amigos e de partida para a cidade grande em 1974 seis anos depois de salazar caiu da cadeira tens a madrugada porque todos esperavam muda tudo o 25 de abril traz mais saúde educação e esperança de vida aos portugueses e chegamos a 1982 as mulheres já estão no mercado de trabalho mas pela primeira vez deixam
de ter filhos em número suficiente para assegurar a renovação de gerações e é também por isso que somos hoje um país de filhos únicos e passou nos também o país que num século fez de mim de um provável ganho alguém que passa a ter uma vida pela frente e aí e aí e aí a grafia como se fosse um grande para criar um elefante morre sou muito devagar mas está em movimento desde os anos 70 do final dos anos 60 começamos a sentir esta mudança temos mais tios do que sobrinhos os nossos avós tinham muito
mais irmãos do que os tem a netos então esta consequência é que facto vamos pouco a pouco sentindo sentindo isso no nosso dia-a-dia aí vamos ficando mais velhos e vamos tendo menos crianças e e aí eu não sei se conseguiria ter filhos para o continente porque eu realmente o com trabalhava lá eu trabalhava muitas horas e era impossível as horas que eu tinha de trabalho conciliar com uma vida de mãe não sei se podia ter um filho e aí e o que mudou no mundo nos últimos 70 anos alteraram-se as fronteiras novos países nasceram a
ciência ea tecnologia redefiniram os limites da existência humana mudou a forma como nos vestimos aquilo que comemos como trabalhamos e até como nos relacionamos à e em portugal mudou também o modo como nos renovamos as famílias estão diferentes do que foram e o burburinho de um grupo de crianças a brincar no campo é mais raro que outrora [Música] e mudou indo local onde vivemos a população concentra-se torres no litoral enquanto em enormes áreas daquilo a que chamamos interior a natureza avança apagando os vestígios do homem e e aí é interessante perceber beijar uma coisa é
que o conceito interior litoral que nós utilizamos nem sempre existiu e até meados do século passado isto é até aos anos 50 é mais ou menos 1950 não havia essa ideia de litoral e interior por exemplo em livros de geografia antigos a ideia de interior era o miolo do país ou seja é exclui a tanto o litoral como as regiões fronteiriças é interessante perceber que esta oposição que nós hoje reconhecemos como sendo tão familiar ela começou a emergir no final dos anos 50 porque foi quando em portugal se começou a desenvolver o modelo urbano industrial
nas principais cidades e no litoral em geral e esse modelo urbano industrial significou que as áreas rurais essas áreas ficaram para trás e como ficaram para trás as pessoas foram obrigadas a e aí e aí oi ariele um era cooperativa entre as compras aqui a mina e vinhos aqui buscar a farinha para pão faz aqui tudo tocando a uma hora ou a 5 horas era pa as pessoas eram é ser algo que havia aí pessoas a sair a menina acabou acabou tudo as pessoas umas foram trollados as foram para o outro e assim e é
linda e aí e aí g1 em portugal é hoje um país com maiores desequilíbrios territoriais do que no passado é também um país em que nas últimas décadas morrer se tornou mais comum do que nascer e aí e o que mudou em portugal foi tudo nos anos 60 tínhamos uma população rural onde os filhos eram um bem necessário para as atividades agrícolas as mulheres não trabalhavam em grande número de fora de casa as crianças não iam à escola o custo por criança era relativamente reduzido e nos anos 70 e seguintes tudo isso e outro as
mulheres entraram no mercado de trabalho e portanto deixar um ter tanto a disponibilidade para os filhos aí fica ácidos metros com 17 tiros foram uma arma para as mulheres controlarem a gravidez e controlar e terem direito sobre direitos e e capacidades sobre o seu corpo quando querem engravidar quando podem engravidar e fazer aqui uma relação ao estabelecer uma relação entre uma espécie de trade-off entre o trabalho ea família precisou das vemos um tempinho revolution o evento fica oi julie peça agora e o queijo das men ensam queijo de perede o que há de errado diverte
a novelização deixa nesse momento de boa fosse a andressa ver a revolution ele família aleixo chefe angústia nestlé olha eu aconselho buracos negócio é por causa e o canto everything at once o cantava aí o queixo a função job and local na house ou ambiguidade caio castro alves são fixos no google casar e e éramos no início dos anos 60 um país rural pouco esclarecido asfixiado por uma ditadura que levou a família a um dos valores mais altos do estado tínhamos na época a segunda taxa de natalidade mais elevada da europa um valor que acrescente
emancipação feminina rapidamente alterou e até o l d 1982 nós tínhamos valores que apesar de serem cada vez menores garantiu à sucessão de gerações ea submissão de gerações tem a ver com uma uma índice sintético de fecundidade que é o número de filhos por mulher de 2,12 duas crianças uma para substituir a mãe outra substituir o pai 1,1 tem a ver com a nossa mortalidade até a idade em que as pessoas casam e têm filhos portanto é importante manter aqueles dois até a idade deles próprios conseguirem família para que não são renovar jesus nós temos
tipo sempre valores de número de filhos por mulher ano após ano que não permitem substituir as gerações e aí se pensarmos na implicação que esta diminuição da fecundidade pode ter para o próprio envelhecimento da população é extraordinariamente preocupem a e aí g1 e aí e aí se passaram quase quatro décadas desde 1982 uma data chave para a demografia portuguesa desde então portugal entrou para a ser hoje união europeia acolheu uma exposição mundial vencer um campeonato da europa de futebol tornou-se capa de revistas de turismo em todo o mundo os números da fecundidade é que não
se inverteram e atingiu o mesmo mínimos históricos na altura da crise econômica e isto prova que a estabilidade financeira é determinante para os casais terem mais filhos é viajar para os nossos 92 mil km quadrados é ser surpreendido por uma imensa diversidade as mulheres do norte e do centro do país tem o número de filhos inferior à média nacional enquanto darem tropolitana de lisboa alentejo algarve a fecundidade é mais elevada que no todo nacional massinhas nasce menos gente que no continente e as famílias com mais de dois filhos são agora acessa a é um dos
melhores durações era ter era ter filhos o número de filhos não estava ainda estipulado na altura um para começar e depois também é um vendo sabia possibilidades de ter mais filhos quer económicas que era daquele tempo estabilidade e nem centrum não sabemos que era possível ter o segundo tivemos pois vimos que era possível ter o terceiro também tivemos agora que eles não têm acesso são muitas as coisas que existe numa grande cidade mas em compensação tem acesso a outras que na grandes cidades os miúdos não tem e os últimos bebês a nascerem a na ilha
foi por volta de 1982/83 por volta desta altura a partir daí as gráficas em geral e em particular tivemos que ser aplicativo que ser acompanhada fora em todas as consultas de obstetrícia e depois na altura do nascimento também tive que ir para fora um mês antes a espera que o bebé nascesse e isto porque a partir das 36 semanas nós não podemos viajar de avião há cem anos a população mundial não atingir os dois mil milhões de habitantes hoje estamos quase 8.000 milhões esperamos que por volta do final do século a terra conhece ao seu
pico populacional ao ter 11 mil milhões de pessoas nós vivemos num planeta é duas velocidades serão sobretudo os países do hemisfério sul os responsáveis por este aumento ao passo que a velha europa continuar a assistir ao decréscimo da sua população em portugal entre os vários cenários possíveis um é certo no futuro teremos menos um e aí e aí é mas não queres adivinhar o futuro temos apenas imaginar o que poderá acontecer se algumas evoluções se vierem concretizar as últimas projeções demográficas do ine são são são muito claras e parece-me que todos os observadores concordam com
elas nesta altura passam portuguesa na ordem dos 10 milhões de pessoas tudo indica que no cenário de evoluções mais prováveis da população portuguesa em 2080 venha a ser apenas de sete milhões e meio de habitantes se o salário for mais otimista onde demais crianças nasçam mais pessoas entrem mais português regressem à população portuguesa continuará a diminuir também entramos em declínio mesmo com um cenário otimista imaginemos agora o que se passa por estar os pessimistas o cenário pessimista é um salário que poucos dos cimentos e mais saídas do que entradas esse cenário é gravíssimo é um
cenário onde desceremos menos de 6 milhões é muito mais velhos muito mais velhos muito menos e tentar trabalhar muito menos gente descontar para o sistema de segurança social e contribuir para pelo nosso estado de bem-estar o cenário pessimista é um cenário impossível um cenário que temos evitar outros recursos passa e aí e aí e aí em portugal é hoje o terceiro país mais investido da europa e o quinto mais investido do mundo prevê-se que em 30 anos ou com o primeiro lugar neste ranking europeu e que seja já em 2030 o terceiro país mais investido
do planeta e quando nós analisamos o rácio entre aqueles tem mais de 65 e os tem menos de 15 nós em portugal já temos em praticamente todas as regiões concessão dos açores não já temos um número de idosos por cada 100 jovens superior a 100 o que significa que já temos mais idosos do que jovens este este rácio vai ter tendência a aumentar nas próximas décadas fruto exatamente desta diminuição da fecundidade e ver se a diminuição também da imortalidade e do aumento das peças e é um exemplo que eu gosto muito dar o exemplo das
festas de natal muitos nos mais velhos nos lembram as festas de natal com muitas crianças a volta da árvore e poucos no poucos seniores da volta da árvore e tende a ser ao contrário as nossas festas de natal hoje começam a ter uma paisagem diferente muito mais grisalhos a volta da árvore criança por isso damos tanto valor as crianças que são temos um é de 1920 a2020 vimos duplicar a nossa esperança de vida os progressos da medicina a melhoria das condições de habitabilidade o aumento da educação e a criação do serviço nacional de saúde deram-nos
uma espécie de vida extra e com ela tudo se entrou passamos a poder ter filhos até mais tarde tirar dois ou três cursos superiores mudar de carreira ver crescer os netos ganhamos o liberdade [Música] e aí nós vivemos mais do que no passado concretizando um sonho interno da humanidade no entanto aquela que será talvez a mais extraordinária conquista do século 20 pode significar também uma gravar do envelhecimento populacional hoje são os mais velhos que ontem muitas vezes eu oiço esta frase a por onde é que os mando os são os velhos nos mais velhos habitualmente
nós vemos as pessoas mais velhas como um custo um acumular doenças crônicas e um custo crescente social e não vemos que as pessoas mais velhas que transmitem os seus conhecimentos de forma voluntária e gratuita aos mais novos que apoio às o mesmo financeiramente porque muitas famílias portuguesas não conseguiriam sobreviver se não fosse os mais velhos quando vamos buscar casos como um filósofo que por exemplo como kant aos 66 anos fez uma obra absolutamente extraordinária a crítica da faculdade de julgar quando vemos bar a fazer obras absolutamente extraordinárias nos anos que precederam a sua morte dos
anos dos 70 aos 77 anos sabemos que são artistas são são pensadores são etc mas existem eles e o e porque é que eles são capazes dessa criatividade na cidade não é porque eles são só gênio sucessionais esse existe em todas as pessoas e e aí [Música] e eu vi uma notícia de um jornal do início do século 20 onde se falava de um velhinho de 40 anos e hoje com muita facilidade conhecemos pessoas centenárias várias e no futuro vamos que provavelmente conhecer mais nesta altura nós em portugal temos cerca de três adultos para cada
idoso transformando está linguagem de segurança social temos três contribuintes para cada pensionista a presença da que há algumas décadas a relação seja de um para um apenas um contribuinte para cada pensionista o que significa que nos ombros de cada contribuinte ficaram peso cada vez maior dos pontos contribuições financeiras que tem que gerar para tornar o estado sustentava [Música] e aí colocar logo né o dell em barbante russos tem apenas i e iv moura elemente freedom aba gráfico sustainability and só eu e de capucho da nave e jurando fala-se em todo lugar eu sou só assim
que tu lindoso a figura um fio a people a murmuração a ao tipo esses falantes lhe valeu o filme aí de pênis é [Música] e aí e aí e não há um problema de estar em causa o pagamento das razões disso não será um problema a questão é que significa que a medida que vai diminuindo o número de contribuintes e vai aumentar o número de viciados nós vamos ter de começar alocar maiores porcentagens de transferências do orçamento do estado para o pagamento de pensões a questão é o que é que é que nós dedicamos para
poder pagar essas pensões ou seja o que é que vamos ter de clicar em termos de investimentos em educação e saúde para lutarmos despesa a pensões o que nós temos que fazer uma adaptação você já sabe a pressão passa muito por ir buscar a financiamento há outros locais que não apenas o trabalho tanto irmos a uma garotinha que se chama capital e começar também até achar o capital no futuro ou haver uma espécie de um irs para as máquinas e para os robôs que substituíram a força de trabalho ai que mexemos o meio well have
a nexus one direction on the label and the need for baby your love let's kill time in your sun is forecast the grace of fisheries and sweet house of automation and 11 abriu places in torres vedras times a vai mexendo rihanna information technology with love so beautiful and work remains to be seen of heaven if those they play some of which will make his newest with não existe meio acha e na greater of legends a achei a great era andré implement the satisfaction e são tem como é que ficou meio rápido resto a assim que
deve rodar não são as máquinas no vão substituir completamente do mundo no futuro pode antecipar portanto continuarão a ser muito fiz as muitas pessoas para ter trabalho escrito e os trabalhos qualificados trabalhos de cuidados para fazer os cuidados a idosos administrar muitos trabalhos que querem o melhor humana mais qualificados naturalmente mais difíceis mais criativos mais autónomos e sejam mais educação economia portuguesa irá visitar nas próximas décadas de muita gente e curiosamente muita gente qualificada e aí e no futuro em que os trabalhadores serão menos que os pensionistas importa que quem contribui acrescente real valor a
economia mas teremos nos braços e cérebro suficientes para garantir ao país os serviços de que ele necessita e com menos pessoas terão as máquinas capazes de segurar o mesmo tipo de trabalho que os homens conseguirá por exemplo um robô alcançar a arte de um mestre de obras irão as máquinas roubaram-nos trabalho a minha preocupação neste meu não é que os robôs o hobby em trabalho minha preocupação é que no caso português então é que os robôs não venham a tempo de substituir a quebra de força de trabalho que vamos ter e aí em portugal atravessa
já em 2020 aquilo que o demógrafo genra fransua de um signo de inverno demográfico a imagem não é animadora com uma reduzida taxa de natalidade e o envelhecimento aquela em grande parte nos conduz nós somos o país mais grisalho que outrora e nas próximas décadas viveremos mais trabalharemos até mais tarde com os idosos e expostos a um maior risco de pobreza e aí e entre todas as interrogações que são sinónimo de futuro há uma certeza que se destaca precisamos garantir aos portugueses a possibilidade de terem os filhos que desejam [Música] o médico fez as felino
oferece júnior tem que saber no fogo a menos a moldura o sofrimento a dispensa a cell tumours with for the family to teach yourself to you to look into your heart and you'll have a full range of musical e escandinávia em discount sweaters and heaven heaven is with calm and love we need to cut out sister friendly triunfais e oi ana roque amaro tron sweet mornings of spring which this world and life good apples google super world and tricuspid stenosis was studying your web extending from the école nationale de france a estrutura ao fatos além
disso to school and god created with flippingbook free story of a democracy crosses and your boots on que existe em portugal eu quero 300 inquéritos a fidelidade não querem se a família portuguesa feita essa há poucos anos em portugal os portugueses em média querem ter mais dois filhos na prática tem menos 1,5 eu estou há um desejo de ver as famílias a um desejo de ter feitos que permanece intacto passam portuguesa e assim deve ser realizada isto é temos criar boas condições buscar trabalhos temos que criar o rendimentos estáveis temos criar carreiras minimamente previsíveis temos
de conciliar o trabalho com a família temos que fazer mais igualdade de gênero sem realizações deste é impossível nós fazemos aquilo que todos queremos que aumentar o nível de fecundidade no fundo incentivar oportunidade não significa pressionar as pessoas para fazer o que não querem as pelo contrário significa darmos condições para fazerem o que querem e aí e aí a data de talvez do século 15 a vontade portuguesa de partir primeiro foi saiu depois da madeira e os açores a costa africana a índia e o brasil sobre novos cantou o poeta que demos novos mundos ao
mundo a verdade é que somos desde há séculos o país de imigrantes existem os dois milhões e meio de portugueses e muito milhões de lusodescendentes a viver fora de portugal numa altura em que é preciso combater a perda da população e o envelhecimento demográfico importa contrariar esse velho impulso de partir e garantir aos portugueses condições para ficar ou regressar [Música] a viver num mundo global que há seis séculos começamos a inventar é saber que serão as imigrações o fiel da balança do futuro da demografia portuguesa [Música] e o investimento é possível será muito comum impossível
não precisa lá partida a reverter lá produto ao processo de envelhecimento isso é difícil travar o declínio da população estes só cê vai fazer viveu só conseguiremos desacelerar porque pedindo demográfico desaceleraram o envelhecimento se vemos uma entrada significativa pessoas estrangeiros e portugueses que fazer é só necessitamos isso para que realmente tenha alguma saúde demográfica nesse sentido várias regiões do país que já não tem a mão-de-obra disponível e portanto já estão a importar mão de obra do estrangeiro para ocupar esse posto de trabalho isto já se sentem algumas profissões em geral em portugal os cuidadores dos
idosos são cada vez mais estrangeiros porque já não temos mão de obra nacional que preencha esse espaço olá pessoal virar centro nacional de próximo estouro e atrair empresas é que morreu levado em empresas criativas empresas inovadoras nos portugueses que somos poucos vem para mim poder ir menos a cada vez mais velhos temos todos precisos mas também precisaremos mais alguns termos de cidades cosmopolitas onde convivam a nacionais da preferência todos de elevado nível de educação ou estrangeiros de várias proveniências de várias culturas de várias religiões e também com vários níveis de educação parece meteu o meio
que nós precisamos para ter um país próspero e futuro [Música] e aí é mais próximas três décadas o total da população africana irá aumentar de 1300 milhões para 2.400 milhões de habitantes é quase o dobro em 30 anos apenas o que irá agravar os problemas na distribuição de recursos no continente onde já é tão desigual é o futuro de áfrica passará em parte pelo aumento da imigração o da europa pela capacidade de acolher alguns desses imigrantes e saber e integrá-los beneficiando do que tem para lhe dar e há muitos mitos sobre relacionados com as entradas
pessoas eu diria para os mitos são tão grandes como são grandes as incertezas e os receios que as populações tem hoje as populações europeias e americanas tem hoje um profundo receio do futuro do seu emprego do seu bem-estar da sua reforma é da sua segurança existe hoje um menor de sensibilidade à segurança física das pessoas e são estes receios que o meu ponto de vista tendem a criar o hostilidade maior os estranhos e sobretudo aos mais estranhos entre os estranhos afastei-me a cultura diferente ou uma religião diferente é [Música] e aí bater política pública de
migrações em portugal tem tiso uma das políticas mais inteligentes e mais lúcidas de todos os países dentro deste autor bonita das ligações que existem no mundo são migrações de risco é que as pessoas colocam em risco as suas vidas a migração não tem que ser assim a migração pode ser um é ao que interessa muitos pode ser um em que todos ganham e para isso tem que ser regulado com o corpos que envolvem vários pesos e e aí e aí e aí e não há uma solução rápida para a crise demográfica que portugal já está
enfrentar seria preciso aumente o gigantesco da fecundidade e uma subida com o sal das entradas para inverter a tendência de decréscimo e envelhecimento da população e numa área enorme do território a situação atual já se assemelha aquilo que pode ser o país no futuro nela o envelhecimento demográfico caminha lado a lado com o despovoamento e eu creio que a população se distribui de modo muito desigual no território português tal como no outro território qualquer ou no planeta porque a distribuição da população tem muito que ver com questões de senso comum onde é que a emprego
onde é que nós podemos organizar a nossa vida onde é que estão os nossos filhos a nossa família o que é que sonhamos para o nosso futuro e presente depende de um conjunto de fatores diversos onde o emprego que realmente tem uma importância muito grande nós estamos muito concentrados no litoral e dentro do litoral estamos muito concentrados nesta faixa que vai de braga setúbal portanto neste bocadinho de país sendo que quase todos os distritos do país hoje em dia estão a perder população os sete lisboa em termos do que não é litoral que ele é
que costumamos chamar interior o interior está muito despovoado mesmo interior tem se concentrado em torno das vilas ou das pequenas cidades e o que é mais rural dentro destes conselhos tem também vinda despovoar sentar aqui um duto uma dupla desertificação do país a [Música] o país tem nitidamente uma faixa litoral está sobre povoada e depois um interior está subpovoado sendo que interior em alguns casos começa a 30 40 km da costa então mais do que isso por cento aqui uma diferença do país que se ver muito bem quando vemos fotografias de satélite em que há
um litoral muito iluminado e o interior obviamente vazio de luz porque uma lá gente a viver e na verdade estamos a caminhar para uma desertificação grande do interior e para o tal país abandonado em muitas áreas do país e áreas cada vez mais amplas e e obviamente onde fica assim econômica em torno desta gestão do território porque estes territórios deixam também de ter benefícios para o todo que é o país uma vez que deixam de gerar qualquer tipo de riqueza é as aldeias abandonadas em que são as memórias que povoam as ruas em que as
escolas fecham e crianças brincam sozinhas em que ficará resistir em nome de uma devolução talvez inexplicável pelo local em que se nasceu outras a que são transformadas em postais turísticos uma espécie de retrato vivo de um modo de vida que se foi em quase todas elas o passado é sinónimo de nostalgia e aí oi oi goste que foi criada aqui passei aqui e assim a gente a saudade da nossa terra a muita gente muita criança havia aqui muita gente novo agora é que ela lá acabou o minério e as pessoas o fim as pessoas que
estão funcionando nada para mim a mulher da boa tarde e mandaram a gente o horário para fora olha acabou não tem mais ninguém para outro a realidade lisboa e a gostar dele a manha [Música] se você já as fábrica nasce nada mas aqui é dia lá em casa é é uma repetição demasiados igual do país que evidentemente problema cria problemas as regiões que sofrem as consequências do crescente de despovoamento porque o despovoamento muitas vezes transforma-se num círculo vicioso menos pessoas mesmos equipamentos se ao menos equipamento ainda temos menos pessoas e mente actividade económica - atividade
econômica mais saída de souza idade ativa e portanto o que é terrível e a diminuição de população significar entrar neste círculo negativo o que o presente população não tem que conseguir necessariamente com o circo nós pensamos que sim mas não posso pedir a proporção ea pesar tudo entrar num círculo positivo e o volume de população ou desse lado da população fosse muito importante a índia seria um país riquíssimo e não é é um país de milhares de milhões com problemas muito complicados em termos de pobreza ou então nos países nórdicos onde as densidades demográficas são
baixíssimas seriam os desgraçados e vai saber e são os que têm maior devo per capita do mundo portanto nós vamos ter que mudar algumas ideias feitas que temos sobre a distribuição da população partindo do princípio que o população refeita significa pobreza ou partir do princípio que população concentrada densa significa riqueza pode significar exatamente o contrário não é interessa é perceber se servir bem é servir com dignidade numa determinada área [Música] e para mim este é o é o ideal de vida em que nós podemos ter tempo para estar conosco ou com as pessoas que nos
rodeiam com a nossa família com os miúdos é muito melhor para eles crescerem porque tem ambiente podem estar com a natureza podem fazer muitas coisas que em lisboa nas grandes cidades não conseguiam fazer não só por se calhar não têm tanto acesso ao ar livre mas por que não há tempo porém simplesmente para fazer entre os seus do trabalho e buscar os meus da escola voltar para casa aquela confusão toda de trânsito esse aqui aqui para mim é o y e aí e repolhos aqui vamos ter deixado inteligente apenas olhar as forças ver tudo chato
quando vem cá e aí e aí oi meninas do nome das pessoas já vai te levar velho a minha prima ana um o ero batista evelyn parreira parreira é o último ciclo era prima três anos a o anjo da gente vai fazer beijinho e e aí e aí o que deve ser feitas no meu entender criar condições para que em muitas cidades do interior as famílias possam ter trabalho possam ter possam ser felizes possam as pessoas possam satisfazer as suas legítimas aspirações de ter uma boa vida em família agora naturalmente isto implica evitar que as
pessoas saiam dessas cidades e evitar que mais e criar condições para que mais pessoas entre nessa cidade a cada vez mais despovoado existem territórios que contrariam a tendência queria uma estratégia oferecem oportunidades e provam que saída da população que não tem de ser inevitável e aí [Música] e irão agravar-se no futuro os desequilíbrios territoriais em portugal a uma menor densidade populacional numa enorme parte do país irá juntar-se uma maior pressão sobre os grandes centros urbanos do litoral aglomeração tem vantagens o mesmo não acontece com o excesso de aglomeração e na verdade vamos ter que reconfigurar
a forma como vivemos hoje as cidades quando quando estamos hoje numa cidade como são paulo ou numa cidade como lagos na nigéria o que nós precisamos é que precisar tem um limite a partir do qual ela já não são cidades tal como nós as conhecemos são países e massificados em torno de betão as nossas cidades sobretudo lisboa e porto estão prestes a atingir um limite de crescimento ea outras cidades que nós não queremos que sejam novas lisboa e porto porque queremos que mantenham a sua qualidade de vida e por isso também não podem crescer muito
em termos de população uma pessoa que viva desde que nasceu até que morre numa cidade pode fazer facilmente as contas e pode identificar o número de anos não é de horas nem de semanas nem de mesas é o número de anos que perdeu da sua vida e sobretudo com e aos da sua vida dentro de um carro ou dentre os transportes públicos todos nós sabemos os níveis de poluição que existem nas cidades e e hoje as populações que vivem nos grandes cidades ocupam três por cento da superfície terrestre mas concentram mais da metade da população
do planeta e são responsáveis por cerca de sessenta por cento da emissão dos gases com efeito estufa e nessas áreas consumimos quase setenta por cento dos recursos naturais do planeta e significa o que significa que hoje discutir o futuro das cidades utopias e distopias é discutindo as coisas é discutir o futuro de cada uma das cidades em si e é discutir o futuro do planeta e traçamos estudar e os em relação ao futuro da demografia mais pessimistas razoáveis ou otimistas com e sem imigrações com mais ou menos então entrar mais ou menos entre a sair
se mantivermos o número de filhos ou se tivermos mais ou menos filhos mas e o futuro do planeta os cientistas discutem se já não teremos atingido o ponto de não retorno em relação ao clima os efeitos das alterações climáticas são evidentes e com consequências colares no criatório e será que conseguimos prever exatamente onde iremos viver e e aí e infelizmente infelizmente grande parte do país sofre dos dois fenômenos de despovoamento e desertificação que é uma questão climática e que tem uma influência muito forte nos solos na água na biodiversidade e também no tipo de atividades
que podem ser desenvolvidas portanto em algumas áreas do país estou a pensar a sul do tejo sobretudo na área mais junto à fronteira é aí a justificação no sentido climático e as suas consequências irão com certeza acentua ainda mais o despovoamento porque vão criar condições ainda mais difíceis para o desenvolvimento das poucas atividades e existem mesmo tempo a zonas da costa portuguesa e das margens dos rios que tenderão também a expulsar populações pela subida das águas elas tenderão a viver em outras áreas não sabemos ainda muito bem muito bem para onde o que sabemos é
que quer uma quer outra quer as alterações climáticas que era as alterações demográficas provocaram mudanças significativas na nossa forma de estar no território e e aí e nada foi feito espera-se que não acontece a grande coisa espera-se que se nada for feito espera-se que o país fico facto aqui muito na costa litoral e que o resto do país fica bastante de certificado esquecido como fazer é o grande desafio para as políticas públicas eu vi responder a perguntas nesse só me calha fazer perguntas ele porque não não não sei não encontramos no presente e naquilo que
vai acontecendo quase de uma semana para outra tendências claras possamos é de onde possamos concluir que ora posto isto o que vai acontecer aqui é esta ou aquela ou aquela a dinâmica antes pelo contrário parece aquele poema de camões não é sobre todo mundo é composto de mudança e ele depois no final do poema diz que já nada muda como subia um sofia quer dizer como era costume andré esta questão da das dinâmicas da mudança não estarem muito dependentes fatores locais mas sim globais e estamos vivendo uma época da celebração das dinâmicas a tecnologia da
forma de organização da economia etc lança uma grande interrogação sobre estes sobre as situações quem é que haveria de pensar aqui a meia dúzia de anos que as searas eletrônicas dos painéis fotovoltaicos no alentejo ocupa um centenas de hectares não é é aquilo que forma certa geração é é uma é um pesadelo dizer isto para outros tantos é o contrário é dizer ah então já percebi então as possibilidades são muitas e aí e aí [Música] e aí e aí e aí e aí
Related Videos
Documentário «Portugal, uma casa para todos» (documentário completo)
52:46
Documentário «Portugal, uma casa para todo...
ffmspt
39,420 views
Documentário GeoPortugal 1
46:18
Documentário GeoPortugal 1
RTP
38,483 views
Nós, Portugueses - Partir para não Chegar
53:32
Nós, Portugueses - Partir para não Chegar
ffmspt
72,156 views
Which is the most neutral accent in Portugal? // Comparison of 8 accents
22:39
Which is the most neutral accent in Portug...
Portuguese With Leo
389,003 views
HOW does a BACKPACKER face LONELINESS? Documentary
48:51
HOW does a BACKPACKER face LONELINESS? Doc...
Vida de Mochila
21,500 views
Conta-me História - Fundação de Portugal
45:09
Conta-me História - Fundação de Portugal
Noelsferreira
188,460 views
Portugal vs. Brazil: Different words with the same meaning [English subtitles]
11:58
Portugal vs. Brazil: Different words with ...
Portuguese With Leo
1,606,210 views
Nós Portugueses: Um Futuro por Desenhar
53:41
Nós Portugueses: Um Futuro por Desenhar
ffmspt
55,058 views
Portugal visto por quem não é português
25:00
Portugal visto por quem não é português
Agência Ecclesia
107,328 views
Music therapy 🌿Soothes the nervous system and refreshes the soul, relaxing #2
1:25:51
Music therapy 🌿Soothes the nervous system...
Beautiful Destinations
3,855,711 views
Documentário «O que Ficará dos Fundos Europeus» (versão integral)
50:28
Documentário «O que Ficará dos Fundos Euro...
ffmspt
10,590 views
Documentário «Mulheres em Portugal»
47:21
Documentário «Mulheres em Portugal»
ffmspt
39,946 views
🔥Repórter tenta armar pegadinha mas escorrega🔥Boulos detona em sabatina da Globo🔥
21:54
🔥Repórter tenta armar pegadinha mas escor...
Mídia NINJA
280,888 views
A Guitarra Portuguesa (Documentário RTP)
1:03:22
A Guitarra Portuguesa (Documentário RTP)
A Guitarra Portuguesa
27,620 views
Calm African Rhythms: Acoustic Music for Mindfulness.
1:01:35
Calm African Rhythms: Acoustic Music for M...
African Dreamscapes
388,764 views
Documentário «Os Dias Contados» - a evolução do emprego em Portugal
52:25
Documentário «Os Dias Contados» - a evoluç...
ffmspt
1,601 views
A Lenda da Rainha Santa Isabel | Lendas de Portugal | ANIMATED | Practice Portuguese
8:40
A Lenda da Rainha Santa Isabel | Lendas de...
Practice Portuguese
216,832 views
🔥Sem cadeiradas, debate da Record serviu para derrubar máscaras de candidatos!🔥Confira o resumo🔥
17:33
🔥Sem cadeiradas, debate da Record serviu ...
Mídia NINJA
9,755 views
O significado OCULTO do Escudo de PORTUGAL
11:16
O significado OCULTO do Escudo de PORTUGAL
História Ibérica
335,521 views
Hans Zimmer EPIC MUSIC - Best of 1 Hour
1:04:09
Hans Zimmer EPIC MUSIC - Best of 1 Hour
Pierre T. Music
1,172,304 views
Copyright © 2024. Made with ♥ in London by YTScribe.com