O MÊS EM QUE VOCÊ NASCEU REVELA SUA ALMA — Carl Jung e o Código Oculto da Personalidade

270.85k views3461 WordsCopy TextShare
Enigma da Consciência
Livros do Carl G. Jung O homem e seus símbolos : https://amzn.to/425cvkb Memórias, sonhos, reflexõe...
Video Transcript:
você já se perguntou por nasceu exatamente naquele mês e não em outro como se o tempo tivesse escolhido a dedo a hora certa para sua alma entrar neste mundo carl Jung dizia que tudo aquilo que nos cerca no momento do nascimento não é casual ou não é simbólico o céu o clima a estação do ano os arquétipos em movimento tudo isso forma um pano de fundo silencioso que imprime uma marca profunda em nossa psiquê não estamos falando de horóscopo de revista estamos falando de símbolos vivos imagens coletivas que moldam não apenas o nosso temperamento mas
os desafios e potenciais mais profundos da alma nascer em janeiro não é o mesmo que nascer em julho cada mês carrega uma frequência cada tempo um tipo de portal e o mais fascinante é que muitos de nossos traços mais enigmáticos podem ser compreendidos à luz do tempo que nos viu nascer carl Jun acreditava que nossa história começa antes das palavras e que o momento do nascimento carrega pistas invisíveis sobre a missão de cada um talvez por isso em algumas culturas ancestrais o nascimento não era apenas um evento físico era uma cerimônia espiritual um sinal de
que algo no mundo precisava daquilo que estava chegando se o seu nascimento foi assim e se você veio exatamente quando o universo precisava do que você traz e se o mês que te acolheu foi também o primeiro mestre que a sua alma conheceu neste vídeo você vai descobrir o que cada mês do ano representa no plano simbólico segundo os princípios da psicologia profunda vai entender porque certas dores te visitam com frequência porque certos dons brotam com naturalidade e porque apesar de tudo há algo em você que nunca poôde ser explicado mas sempre foi sentido charl
Young dizia que tudo o que é inconsciente nos governa como destino mas quando algo é trazido à consciência torna-se poder de transformação e talvez seja isso que esteja prestes a acontecer com você agora prepare-se para lembrar do que sua alma já sabia antes mesmo de nascer para Kung nada em nossa existência acontece de forma aleatória ele acreditava que a alma escolhe o momento do nascimento não com a lógica do relógio mas com a precisão dos símbolos na psicologia analítica o tempo não é apenas uma sequência linear ele é um campo arquetípico cada fase do ano
cada ciclo da natureza cada estação carrega imagens coletivas que moldam a psiquê desde o primeiro suspiro quando uma criança nasce ela não chega a um mundo neutro ela entra num cenário cheio de significados invisíveis o clima a luz do dia a energia dos ciclos naturais tudo isso forma um campo simbólico que conversa com a alma que acaba de chegar yung chamava isso de impressões arquetípicas iniciais são experiências sensoriais e espirituais que moldam silenciosamente nossa relação com a vida calor do verão imprime coragem o frio do inverno introspecção a primavera traz renovação o outono desapego e
transformação mais do que isso os 12 meses do ano em sua dança com a natureza e com os arquétipos do inconsciente coletivo formam um tipo de mandala uma roda simbólica que fala diretamente com os aspectos mais profundos do nosso ser jung via os arquétipos como padrões universais da psiquê humana o guerreiro o curador o sábio a criança divina o destruidor o amante cada mês do ano carrega uma ou mais dessas forças que se manifestam com mais intensidade em quem nasce sob sua influência ao entender isso percebemos que nosso nascimento é uma espécie de assinatura simbólica
uma marca silenciosa que influencia nossos talentos nossas dores e até mesmo os caminhos que insistimos em repetir sem saber porquê a proposta aqui não é te enquadrar em rótulos muito menos limitar sua identidade mas sim te oferecer chaves simbólicas para entender padrões internos que talvez você sinta desde a infância e nunca soube nomear carl Jung não buscava respostas prontas ele buscava perguntas verdadeiras e talvez a mais antiga de todas seja: "Por eu nasci exatamente quando nasci vamos atravessar juntos essa roda simbólica dos meses do ano e talvez ao longo do caminho você reconheça em si
partes que estavam adormecidas esperando apenas um espelho simbólico para acordar nascer é mais do que vir ao mundo é atravessar um portal é deixar um campo invisível e entrar no tempo humano com uma bagagem que poucos conseguem ver mas que a alma sente desde o primeiro instante carl Jung via o nascimento como um ponto sagrado na trajetória do self um momento em que a consciência encarna no mundo material trazendo consigo sementes arquetípicas que vão florescer ou adoecer dependendo da escuta que receber ao longo da vida e cada nascimento acontece dentro de um campo simbólico não
apenas por causa do corpo mas por causa do tempo porque o tempo na psicologia profunda não é só um medidor de idade é um espelho do inconsciente coletivo o mês em que nascemos carrega uma atmosfera simbólica que imprime seus traços em nossa estrutura psíquica é como se naquele momento estivéssemos respirando os arquétipos daquele ciclo e eles nos acompanham silenciosos persistentes profundos jung dizia que não é possível compreender a alma humana sem compreender o simbolismo do tempo observe os antigos eles sabiam que cada período do ano trazia consigo uma energia própria não é à toa que
em diversas tradições espirituais o calendário era visto como um mapa sagrado cada mês um portal cada ciclo uma iniciação quando você nasceu o mundo estava vibrando de um certo jeito a natureza estava em um estágio a terra o céu as águas o silêncio ou o ruído tudo isso te recebeu com uma linguagem simbólica única você pode não lembrar mas sua alma lembra kung acreditava que a individuação o processo de nos tornarmos quem realmente somos exige revisitar esse ponto de origem olhar para o nascimento não como um acaso mas como um chamado e entender que o
mês em que viemos ao mundo não define quem somos mas revela pistas valiosas sobre quem viemos nos tornar é por isso que nos próximos capítulos vamos percorrer os 12 meses do ano um a um como se fossem arquétipos vivos espelhos simbólicos que talvez revelem partes de você que você sempre sentiu mas nunca soube explicar porque às vezes o que falta não é aprender algo novo é lembrar do que já vive dentro da gente desde o primeiro sopro janeiro e fevereiro meses em que o sol domina o céu o calor pulsa na pele e a natureza
parece viver sua plenitude quem nasce nesse período é recebido por uma terra em expansão o verão no hemisfério sul é símbolo de vitalidade abundância impulso criador e quem nasce sob essa luz carrega no espírito uma energia intensa de presença janeiro traz o arquétipo do realizador carl Jung via o início de cada ciclo como o momento em que a vontade se projeta no mundo e os nascidos em janeiro tendem a ser pessoas movidas a propósito ação e direção são líderes silenciosos ou provocadores intensos mas quase sempre pessoas que não passam despercebidas a dor de janeiro é
o fardo da expectativa o desejo de fazer acontecer mesmo quando tudo pede pausa a luz está na capacidade de mobilizar de transformar ideias em realidade de acender caminhos onde muitos só enxergam fumaça já fevereiro carrega outra nuance do verão é o mês das águas que correm livres das chuvas intensas da preparação para a mudança de estação quem nasce em fevereiro vive entre o fogo e a fluidez carrega o arquétipo do artista intuitivo são almas criativas sensíveis velozes em pensamento e intensas em sentimento vivem com os sentidos aguçados percebem o que está por trás do que
é dito e sentem o que ainda nem foi revelado k Jong dizia que a intuição é uma das formas mais puras de inteligência e fevereiro vibra nessa frequência a dor dificuldade em se adaptar ao que é estático previsível a sombra dispersão instabilidade emocional à luz genialidade sutil imaginação fértil capacidade de enxergar beleza onde ninguém vê janeiro planta fevereiro sonha ambos nascem com o sol no alto mas cada um aprende a lidar com essa luz de um jeito diferente e talvez seja por isso que quem nasce nesse tempo tem tanto poder mas só floresce de verdade
quando aprende a descansar sem culpa e a criar sem se perder março e abril anunciam uma virada depois do calor pulsante o outono se aproxima e com ele um convite ao recolhimento simbólico carl Jung dizia que a natureza nos ensina ritmos que a psiqui reconhece e o outono é tempo de transição desapego maturidade quem nasce em março carrega o arquétipo do alquimista emocional são pessoas que sentem profundamente mas não se afogam transformam refinam transmutam marso é o limear entre a luz do verão e a introspecção do outono e os nascidos nesse mês vivem exatamente nesse
entrelugar às vezes expansivos às vezes silenciosos às vezes solares às vezes contemplativos é como se a alma os tivesse ensinado desde cedo que tudo muda e que a beleza está na impermanência a sombra dificuldade em se firmar oscilar entre extremos a luz flexibilidade sensibilidade artística inteligência emocional refinada abril já traz o frescor das manhãs frias e a luz mais suave do outono é o mês dos que carregam o arquétipo do guardião do Essencial quem nasce em abril sente mesmo sem saber porquê que está aqui para cuidar de algo sagrado às vezes é a família às
vezes é o silêncio às vezes é a própria alma são pessoas que valorizam raízes mas que ao mesmo tempo sentem o chamado da mudança k Jung diria são personalidades que vivem entre a estrutura e a liberdade entre a memória e o renascimento a dor medo de perder o controle a sombra rigidez emocional resistência ao novo a luz profundidade lealdade visão espiritual de longo prazo março sente o fim do verão abril já escuta o sussurro do inverno e quem nasce nesse intervalo carrega o dom raro de perceber o que está morrendo e o que ainda pode
florescer maio e junho formam o corredor do recolhimento o calor já se despediu as folhas caem o silêncio se instala e a natureza começa a guardar suas forças para atravessar a estação mais introspectiva do ano quem nasce nesse tempo aprende desde cedo a viver com o que é essencial maio carrega o arquétipo do construtor silencioso são pessoas que sabem que tudo o que é duradouro exige tempo paciência raízes elas não se impressionam com o brilho rápido mas se comovem com a solidez dos gestos simples carl Yun dizia que o verdadeiro valor não está no que
reluz mas no que sustenta e os nascidos em maio costumam ser os que sustentam o mundo ao redor mesmo quando ninguém percebe dor sentir-se invisível a sombra apego ao previsível medo de mudança a luz presença firme sabedoria prática generosidade profunda maio é chão e quem nasce nesse chão aprende a crescer com os pés firmes e o coração silencioso já junho abre o portal para o inverno a luz diminui o tempo esfria e o mundo externo desacelera carlon dizia que esse movimento da natureza favorece o contato com o inconsciente com os conteúdos que a consciência durante
o verão ainda não estava pronta para ver por isso quem nasce em junho muitas vezes carrega o arquétipo do guardião do invisível são pessoas que observam mais do que falam sentem antes de decidir guardam segredos emoções e visões que nem sempre sabem expressar mas há em junho uma inteligência simbólica rara a capacidade de perceber o que está por trás do óbvio de ver o que ninguém vê de escutar o que não foi dito a dor solidão interna sensação de não ser compreendido a sombra retraimento excessivo medo da exposição a luz intuição afiada sensibilidade psíquica vocação
para o silêncio sagrado maio constrói o que permanece junho presente o que virá e ambos ensinam que antes de florescer de novo é preciso aceitar o recolhimento como parte do ciclo a alma que nasce nesse tempo não teme o silêncio ela o transforma em sabedoria julho e agosto o coração do inverno pulsa silencioso as árvores se retraem o vento esvazia as ruas e tudo convida à escuta mais profunda aquela que só se revela quando o mundo desacelera quem nasce nesse tempo carrega desde o primeiro suspiro a marca do recolhimento transformador júlio é o arquétipo do
curador silencioso carl Jung dizia que a alma se revela com mais nitidez nos momentos de introspecção e Júlio é exatamente isso um convite a olhar para dentro os nascidos nesse mês costumam ter uma sensibilidade quase psíquica sentem o que os outros não percebem pressentem o que ainda não aconteceu carregam uma ternura que raramente exibem mas que se manifesta no cuidado sutil com tudo ao redor dor: sentir demais e não saber onde colocar o que se sente a sombra: se esconder para não incomodar guardar dores que não são suas a luz empatia profunda capacidade de curar
com a presença sabedoria intuitiva júlio é a alma que abraça no silêncio é o calor humano no mês mais frio do ano agosto por sua vez guarda outro tipo de força é o mês onde o frio se mantém firme mas a promessa da primavera já começa a sussurrar no ar quem nasce em agosto carrega o arquétipo do líder espiritual são pessoas que muitas vezes enfrentam provações intensas na infância ou juventude e é dessas feridas que brota uma força incomum a capacidade de guiar os outros não com palavras mas com exemplo kau Jung dizia que as
maiores transformações da alma vem da travessia do próprio abismo e Agosto conhece esse abismo e sabe renascer dele a dor carregar responsabilidades cedo demais a sombra orgulho disfarçado de força medo de depender a luz liderança autêntica coragem silenciosa vocação para proteger júlio acolhe agosto desperta e os dois compartilham o mesmo dom a força que se constrói no silêncio a luz que nasce da noite mais longa a sabedoria que só a travessia do inverno pode ensinar quem nasce nesse tempo traz no coração o mapa da reconstrução quando floresce transforma tudo ao redor como quem anuncia a
primavera sem dizer uma só palavra setembro e outubro anunciam o renascimento da luz depois do recolhimento do inverno a natureza começa a florescer e quem nasce nesse tempo também carrega dentro de si o chamado para florir setembro traz o arquétipo do harmonizador carl Yum dizia que o self em seu processo de individuação busca integração e isso exige equilíbrio os nascidos em setembro sentem desde cedo o peso das dualidades razão e emoção liberdade e dever beleza e profundidade são pessoas que têm uma sensibilidade estética muito apurada percebem os detalhes buscam a ordem mas também sofrem com
os próprios padrões internos de exigência são mediadores naturais daqueles que enxergam os dois lados mesmo quando ninguém mais enxerga nada e por isso muitas vezes são mal compreendidos querem harmonia mas vivem a intenção a dor se cobrar perfeição para merecer afeto a sombra esconder a dor para manter a paz a luz senso de justiça visão refinada alma humana capacidade de restaurar o equilíbrio onde só havia ruído setembro floresce com beleza mas sua verdadeira força está em como sustenta a vida com gentileza outubro aprofunda essa sensibilidade mas traz outro ingrediente o magnetismo do afeto quem nasce
em outubro carrega o arquétipo do amante da alma não sentido romântico banalizado mas como aquele que busca em cada relação um espelho profundo do próprio ser carl Jung dizia que aquilo que projetamos no outro revela o que ainda não reconhecemos em nós e outubro vive esse processo de forma intensa são pessoas encantadoras carismáticas afetivas mas que também sentem como poucos a ferida da rejeição e da traição vivem entre o impulso de se doar e o medo de perder a si mesmos na entrega a dor amar demais e esquecer de si a sombra manipular afetivamente para
não perder o controle a luz capacidade de criar vínculos autênticos de se transformar pela relação de curar pelo encontro setembro busca harmonia outubro busca profundidade nos laços ambos nascem quando o mundo volta a florir e por isso são como jardins vivos revelam beleza mas também exigem cuidado porque dentro deles há mais do que flores há raízes que guardam as histórias mais delicadas da alma novembro e dezembro não são apenas os últimos meses do calendário são portais simbólicos de encerramento e revelação é quando a natureza começa a aquecer novamente mas a alma já carrega consigo tudo
o que o ano ensinou carl Jung dizia que os fins não são o contrário dos começos são sua maturação e quem nasce nesse tempo carrega o dom e o desafio de lidar com o que termina e com o que ainda não nasceu novembro traz o arquétipo do transformador profundo é o mês em que a primavera atinge sua plenitude mas também anuncia a proximidade do verão é tempo de flores maduras intensas que já conhecem o calor e a fragilidade quem nasce em novembro costuma ter uma alma intensa não vive na superfície quer saber o que há
por trás no fundo onde quase ninguém tem coragem de ir são pessoas que provocam transformação só pela presença porque onde chegam algo muda mesmo que em silêncio carl Jung reconhecia que esses indivíduos são regidos pela profundidade mas com isso vem também grandes desafios lidar com perdas renascimentos desapegos a dor sentir-se constantemente em ruptura a sombra apego ao controle emocional medo de confiar a luz capacidade de regenerar curar traumas profundos conduzir outros em processos de morte simbólica e renascimento já dezembro por sua vez carrega o espírito do fim e o brilho do recomeço é o mês
da síntese da celebração e da sabedoria que só o tempo revela quem nasce em dezembro vive com um pé no agora e outro no horizonte são almas expansivas visionárias cheias de fé mesmo depois de tudo carregam o arquétipo do mestre viajante carl Jung via essas almas como portadoras de um saber ancestral mas com espírito jovem são buscadores eternos aprendizes da vida guias disfarçados de sonhadores dor: sentir-se incompreendido carregar grandes expectativas a sombra tendência à fuga pela distração prometer mais do que consegue cumprir a luz generosidade luminosa sabedoria espontânea fé que inspira novembro mergulha dezembro acende
e juntos encerram o ano lembrando que a alma é cíclica que nada termina tudo se transforma e que às vezes nascemos no fim para aprender a guiar os outros em seus começos talvez agora você perceba o mês em que você nasceu não foi apenas uma data no calendário foi um símbolo um chamado um campo arquetípico onde sua alma escolheu pousar com tudo o que viria junto: dons desafios sombras e luzes carl Yun Noss ensinou que cada um carrega um mapa invisível e que a vida começa a fazer sentido quando aprendemos a ler esse mapa com
os olhos da alma o tempo não é apenas passagem é espelho e quando você compreende a atmosfera simbólica do seu nascimento algo dentro de você se alinha como se uma parte antiga finalmente dissesse: "Agora você me escutou a verdade é que ninguém nasce por acaso você foi chamado pelo tempo certo chegou na exata frequência em que o mundo precisava daquilo que só você poderia trazer e mesmo que até hoje tenha sentido que não se encaixa talvez seja porque sua missão não é se encaixar é lembrar lembrar do que a sua alma já sabia lembrar do
ritmo que vibra aí dentro lembrar da estação que te viu nascer e que ainda pulsa em você você não é janeiro março agosto ou novembro você é o sopro que chegou com eles você é a ponte entre o céu e a terra naquele instante sagrado e se você sentiu isso mesmo que só por alguns segundos então talvez já tenha começado a escutar o que estava adormecido em você porque no fim das contas o mês do seu nascimento é só o início da conversa a parte mais bonita história é o que você vai fazer com isso
agora se esse vídeo te tocou de algum modo compartilhe com alguém que talvez também precise lembrar de onde veio e por chegou exatamente quando chegou e se quiser dividir o que mais despertou em você os comentários estão abertos como um jardim de histórias múltiplas profundas simbólicas sua presença aqui não foi por acaso e talvez nenhum nascimento seja m
Related Videos
Copyright © 2025. Made with ♥ in London by YTScribe.com