Neurose Obsessiva - Psicanálise 24 - Conceitos em Freud

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Hélio Miranda Jr - Psicanálise e afins
O objetivo destes curtos vídeos é servir de material de apoio ao estudo para os alunos do curso de g...
Video Transcript:
bem vindos ao nosso canal do youtube é que a gente procura trabalhar alguns conceitos psicanalíticos e é para servir como material de apoio aos alunos do curso de teoria psicanalítica que o início na puc minas a esses são curtos vídeos que tenham o objetivo de abordar alguns conceitos da psicanálise do ponto de vista apenas defronte do fundador a gente não aborda aqui diretamente os desenvolvimentos dos postos freudianos bem neste vídeo a gente vai estar falando da neurose obsessiva no vídeo passado de extrato da histeria que é a primeira grande neurose do campo das neuroses e
agora a gente vai tratar da neurose obsessiva que é a segunda grande neurose interessou bastante a fraude também e durante muito tempo e tem algumas questões bastante interessante é a idéia de neurose obsessivo essa idéia obsessiva ela tem a ver com a urbanista francês que usou esse tempo pela primeira vez e que depois foi traduzido pelo olheiro para o alemão papelo kraft é bem que era um psiquiatra eminente estudioso e que é a palavra que fred vai usar na na língua alemã e ele escreveu os textos canais e que é uma palavra que quer dizer
coerção ou compulsão tanto que a gente poderia também falar da neurose obsessiva como neurose de coacção uma neurose de compulsão mas no idioma português em alguns outros permaneceu a idéia de obsessão o neurose obsessiva a une o único inconveniente dessa idéia de obsessão na nossa língua é que ela tem uma tangência histórica e antiga com as questões religiosas ou místicas relacionados à idéia de possessão na psicanálise se não tem nenhuma relação com essa idéia evidentemente mas tem a ver com a ideia de que há alguma coisa e se impõe ao sujeito né pensamentos afectos comportamentos
impulsos ele se impõe o sujeito não consegue deixar de pensar bem chardy sentir alguma coisa repetidamente ou deixar de fazer alguma coisa repetidamente e mesmo que o sujeito reconheça racionalmente que isso aparece e lógico que não há uma correlação entre o que ele tem que fazer algum resultado a ser obtido mesmo assim ele se vê é impelido a fazer né a psicanálise é tanto quanto à histeria é esse tipo de sintoma este tipo de fenômeno que acontece no na neurose obsessiva é alguma coisa que faz parte da vida de todo mundo que constitui a vida
de todo mundo né determinados tipos de pensamentos e repetições de comportamento que a gente pode observar até mesmo nas crianças de uma determinada idade em que elas começam a tentar controlar o ambiente controlar aquilo que seria uma vida interior e uma vida também exterior controlar o desejo do outro mas enfim é pensando na nossa obsessiva como algo que precisa de um tratamento um sofrimento que busca a psicanálise pra tentar se tratar bom nesse sentido o fred vai incluir novos obsessivos dentro do campo das neuroses na mesma questão da histeria ou seja a um recalque de
uma representação de um representante de ativo pulsional que foi se tornou intolerável e suportar o sujeito essa representação é recalcada e no lugar dela alguma coisa é entra como substituto no caso da histeria como a gente viu há uma tendência uma certa metaforiza são é que não pode aparecer no corpo pode aparecer de algumas formas no caso da neurose obsessiva característica que isso seja mental que haja um trabalho mental em cima dessa defesa como é uma neurose está dentro das psicólogas de defesa que nós já trabalhamos nos vídeos anteriores então é uma defesa psíquica contra
a invasão disso que poderia ser um desejo inconsciente como ele não pode aparecer alguma coisa substitui que é repetição que o pensamento é o afeto repetitivo que a iluminação não é justamente porque a ruminação porque é uma alguma defesa mental e isso às vezes progride tanto que uma das queixas que têm os neuróticos obsessivos em vários é uma certa fadiga mental tanto que isso é é repetido executado né é é claro que isso também pode chegar em comportamentos ritualísticos né como são as pessoas que então começam a tentar controlar o ambiente em torno controlar é
o que o outro vai pensar sobre ele né se preocupar é extremamente com isso então começa a ter rituais sobre como a gente conhece do de fechar as cores de lavar constantemente é como se estivesse relacionado a uma consequência muito ruim seja pra ele mesmo ou seja pá para pessoas normalmente pessoas próximas afetivamente de algum de alguma forma é ligadas afetivamente a esse pessoa então e essa defesa extremamente cansativa e ela tende a aumentar a ampliar-se e tomando conta da vida do sujeito é agora de que ele se defende as representações recalcadas como sempre estão
relacionadas a esses grandes temas a sexualidade infantil a parentalidade é a relação com o outro a morte não é são esses temas é que normalmente fazem parte daquilo que fundamenta a relação do sujeito com seu desejo e isso é que é problemático que tem que ser elaborado então toda vez que esse desejo inconsciente que é um desejo infantil ameaça surgir um sujeito se defende com esse tipo de sintoma né esse tipo de desejo ele provoca uma certa recriminação alto recriminação o sujeito ele não sabe exatamente por que ele se recrimine porque que ele se coloca
em questões morais mas alguma coisa um sentimento de culpa qualquer o move a isso e aí ele tenha por exemplo a sensação de que está sendo sempre olhado jack que de que aquilo que ele faz pode ser visto é a vergonha constante uma angústia social angústia na relação com o outro né as dificuldades relacionadas com o outro sem saber se vai atingi lo ou se fosse atingido por ele há uma questão nós obsessiva muito típica da agressividade com o fundo das relações evidentemente a gente tem que entender isso bem é não é agressividade que a
pessoa realmente executa mais uma a atividade que está implícita na relação uma versatilidade que produzem algum tipo de satisfação um consciente ao sujeito por isso mesmo ele se defende disso na segunda tópica floridiana quando ele está todo o ego e disse hopper é gol eu isso perdeu efron é vincular esse sentimento de culpa de um neurótico obsessivo a questão do sul perdeu justamente da forma como superou cobra doeu a ser extremamente moral conseguir realizar a a lei e conseguir realizar aquilo que deve ser a satisfação não é isso é sempre um bingo isso não tem
fim e gera sentimentos de culpa e inconsciente é neurótico obsessivo caso mais famoso de freud generosa obsessivo que se tornou um clássico foi publicado em 1909 subtítulo nota sobre o caso e neurose obsessiva no campo psicanalítico é muito conhecido como o homem dos ratos ou caso do homem dos atos e ele tem todo um paradigma sobre neuroses obsessiva evidentemente muita coisa já foi produzida depois de freud mas ele é o caso emblemático que traz algumas questões centrais em relação ao que seria o desejo ea relação problemática com desejo na neurose obsessiva para a gente terminar
três observações interessantes é a primeira é que freud escreveu um texto em 1907 chamado a atos obsessivos e práticas religiosas onde ele faz uma comparação com o ritual do neurótico obsessivo como se fosse uma religião particular ea religião coletiva como se fosse a neurose obsessiva das pessoas do coletivo em que o ritual ea repetição constante servem para nos afastar do mal para afastar o mal que a gente causaria a gente mesmo ou outro bom isso é polêmico é muito interessante daria para uma discussão imensa mas é só para deixar marcado esse ponto o segundo ponto
segundo observação interessante é relativa a uma questão mais clínica e é relativa ao fato de que freud relacionou as questões de neurose obsessiva com aquelas fases da libido né fazer ao fazer a nossa lógica fase falha que faz genital ele vinculou muita neurose obsessiva e as questões de neurose obsessiva com a fase anal sádica que essa fase em que a criança vai passar um certo momento em que a sociedade outro familiar exige dela o controle dos esfíncteres a exigir que ela retém ou entregue alguma coisa que tem um certo valor o valor social um valor
moral e é nessas questões que surgem é digamos que isso seria o fundamento das questões que pulsional mente é articulam ou ficção alguma coisa na neurose obsessiva evidente que não é alguma coisa diretamente relacionada a isso mas tem isso como fundamento no raciocínio de fred ea terceira observação diz respeito à diferença neurose obsessivo em psicanálise do transtorno obsessivo compulsivo transtorno obsessivo compulsivo é uma designação psiquiátrica baseada no dsm que nós já falamos um vídeo sobre neuroses e que é diz respeito a uma a uma sintomático ação observavam para a psicanálise todo o diagnóstico é nosso
objetivo está aí é feito sobre transferência na narrativa do sujeito sobre transferência com o analista então a nossa obsessiva na psicanálise se ela pode ter relação com alguns desses sintomas observadores não são esses sintomas que vão dizer de negócios e silva ou da estrutura de maneira obsessiva o que vai dizer disso é a relação do sujeito com o seu desejo o que implica a relação dele com a extração simbólica com gozo sexual um posicionamento sexual com relação ao amor aos ideais nem os ideais de trabalho ideais do outro é isso que vai dar o diagnóstico
neurose obsessiva de qualquer forma é importante diferenciar isso porque as pessoas tendem a aproximar muito e se essa nova nomenclatura daquilo que seria dentro da psicanálise é preciso fazer essa diferença porque o diagnóstico psicanálise ele é bastante específico e diz respeito ao desejo inconsciente do sujeito posicionamento em relação ao desejo inconsciente para nós obsessiva insuficiente para um curto vídeo se você gostou do vídeo faça um comentário de sugestões e até a próxima
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