Todo mundo parece que agora tem TDAH, o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade. Não tanto tempo atrás TDAH era algo conhecido por poucas pessoas, e agora todo mundo já, pelo menos, ouviu falar do termo. Parece que todo mundo viu um vídeo ou leu um post que falava sobre TDAH e acabou pensando que aquilo ajuda a descrever sua personalidade.
AH EU TAMBÉM NUM CONSIGO ME CONCENTRAR EM NADA E NÃO PARO QUIETO! SOU ASSIM MESMO KKKK #TDAH #SAUDEMENTAL #VIDASCOMTDAHIMPORTAM Pois é, o que não falta na internet são vídeos e posts explicando o que é TDAH feitos por pessoas que se identificam como portadoras de TDAH. Se identificam!
Porém vale lembrar que isso não é uma banda, ou um filme que você se identifica, isso é um transtorno… real! Pessoas que não sabem bem o que é TDAH, que nem sequer foram diagnosticadas por um profissional, estão usando esse transtorno pra descrever suas personalidades! Como se fosse um signo da astrologia!
Mas eu num vou nem começar a falar de astrologia. Até porque eu sou de peixes com ascendência em TDAH! Certo, então de uma vez por todas, o que exatamente é TDAH?
(vinheta) Você já parou de pensar na complexidade da mente humana e seu envolvimento na saúde mental? Hoje, mais do que nunca, vemos pessoas tentando atribuir diagnósticos às outras e muito se fala a respeito de condições como os transtornos psiquiátricos. Não é incomum abrirmos a seção de comentários de diversas redes sociais e vermos pessoas questionando outras a respeito de uma possível condição de saúde.
Desde comentários sobre crianças, em que telespectadores questionam os pais se seu filho tem alguma condição. E até adultos que chegam a divulgar formas de se autodiagnosticar - sem nenhuma evidência ou ajuda de um profissional. Um dos transtornos mais falados atualmente é o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, o TDAH.
Só para vocês terem uma ideia: no Google Trends, ferramenta do Google que fornece informações sobre a popularidade de termos de pesquisa, em dois mil e vinte e três o termo “TDAH” passou a mostrar picos de popularidade. Além disso, outras pesquisas relacionadas ao TDAH entraram em ascensão, como “quais são os 18 sintomas de tdah” e “teste de tdah online grátis”. As pessoas estão interessadas, curiosas e até… com medo.
Porém, em uma tentativa de buscar mais informações a respeito do tema, é possível que muitos desses indivíduos acabem dando de cara com informações falsas, o que pode ser bem perigoso. Em um cenário em que a informação está ao alcance de tantos, é crucial discernir entre o conhecimento embasado e as desinformações que circulam por aí. Entender o TDAH vai muito além de simplesmente decifrar suas siglas e dar check em uma lista de sintomas genéricos.
É sobre abrir as portas para a compreensão de aspectos complexos da cognição humana, redefinindo preconceitos e oferecendo apoio àqueles que enfrentam esse desafio diariamente. A importância de saber o que é o TDAH transcende as barreiras do estigma, incentivando uma sociedade mais inclusiva e empática. E hoje, nós iremos te ajudar a entender como descobrir se você tem TDAH, ou pelo menos o que é esse transtorno.
A primeira pergunta que talvez você possa se fazer é: será que isso é o sintoma de uma condição ou do mundo atual? Vivemos em um contexto de redes sociais, uso de telas e de uma pressão gigante por produtividade. E pra visualizar isso, imagine que um adolescente está na escola tendo uma aula fantástica sobre… botânica.
Enquanto o professor fala sobre gimnospermas e angiospermas, o adolescente percebe que seu celular vibra, mostrando algumas notificações. Ao pegar seu smartphone, o jovem entra no instagram e nota que seus stories estão cheios de reações e curtidas. No WhatsApp, seu grupo de amigos está contando uma fofoca nova.
No Twitter, informações recentes sobre aquele reality show que ele acompanha. Pode ser o assunto mais IRADO de botânica, mas não tem como competir com isso. Tem algo de muito irresistível em saber quantos ovos come por dia a Gracyanne Barbosa.
O que alguns podem pensar ser desatenção ou falta de envolvimento na aula, pode estar mais relacionado com a forma como as telas e redes sociais nos condicionam. Elas são desenvolvidas para que haja um grande engajamento. O algoritmo te prende.
Ou seja, nesse caso não é que você tem algum transtorno, mas é só que você vive num mundo moderno que sua atenção, e basicamente a de todo mundo, acabou ficando muito mais dividida. O que, claro, não significa que nós também não possamos estar atentos aos efeitos das telas e redes sociais em pessoas com o diagnóstico de TDAH. Crianças com TDAH, por exemplo, podem acabar hiper focadas em videogames e outras mídias digitais.
Elas podem ficar tão absorvidas com atividades que para elas são interessantes, que chega a um ponto que isso pode contribuir com a falta de percepção do tempo. Enquanto elas estão nas suas atividades preferidas, as horas podem passar voando. E aí se você somar essa predisposição com o algoritmo viciante das redes sociais, aí você pode ver crianças realmente perdendo quase um dia inteiro no celular.
Certo, muito interessante isso, mas agora eu quero que você imagine uma outra situação! Imagine que uma criança acorda cedo para ir à escola, lá ela enfrenta horas de aulas, seguidas por atividades extracurriculares, lição de casa e ainda tenta encontrar tempo para se divertir. Então a semana acaba ficando bem agitada com aulas, natação, karatê, xadrez, curso de inglês, brincar.
. . Enfim, a agenda fica cheia, mas, ao contrário do que se pode pensar, isso não faz com que a criança seja mais produtiva.
À medida que o dia avança, ela se vê sobrecarregada. O cansaço se acumula, e seu cérebro, ao invés de focar, parece entrar em modo de desligamento. A concentração torna-se um desafio.
Mesmo nas atividades que ela ama, como brincar com amigos ou explorar sua criatividade, a exaustão se torna uma barreira. E será que isso é um sintoma? Todos nós temos dificuldades de concentração quando estamos cansados.
Isso é plenamente normal. Inclusive essa é uma sensação bem comum, afinal estamos num sistema que diz “trabalhe enquanto eles dormem”, “seja produtivo a qualquer custo” e “tempo é dinheiro”. Assim é bem difícil não se cansar.
Então, para pensar certas características como possíveis sintomas, precisamos pensar o quanto essa característica está afetando o funcionamento e desenvolvimento daquela pessoa. Por exemplo, será que esse fator afeta sua vida acadêmica, social ou profissional? É um questionamento que precisa ser feito!
Mas ok, dá pra perceber que pode ser fácil confundir sintomas de um possível TDAH com características normais do desenvolvimento ou resultantes do contexto em que vivemos. O problema é que nem todos conseguem fazer essa diferenciação. E é aqui que devemos tomar muito cuidado com o que vemos na internet, não sabemos se o autor daquele vídeo ou post é realmente qualificado pra isso.
Por isso, antes de achar que temos TDAH, devemos sempre nos perguntar. Será que aquela pessoa, ou mesmo você é capacitado o suficiente para dar esse diagnóstico? Muitas vezes as pessoas não têm o conhecimento necessário, são influenciadas ou estão desesperadas para encontrar explicações sobre o que são e o que sentem.
E aí muitos se agarram no que encontram por aí, pra se sentir mais seguro. Por isso, infelizmente, muitos acabam fazendo o que chamamos de auto-diagnóstico. O que é problemático!
Imagine que uma pessoa sem acesso a informação adequada ou a um profissional de confiança resolve procurar nas redes sociais informações confiáveis sobre condições como o TDAH. Um estudo feito em dois mil e vinte um com vídeos de língua inglesa da plataforma tiktok sobre TDAH, mostrou que cinquenta e dois por cento dos vídeos eram enganosos ou errôneos. Cinquenta e sete por cento dos vídeos continham informações sem evidência científica.
Vinte e sete por cento dos vídeos diziam respeito a experiências pessoais. E somente vinte e um por cento dos vídeos eram realmente úteis. Apesar de muitas vezes os vídeos de experiências pessoais serem feitos por pessoas realmente diagnosticadas com TDAH, isso não significa que a pessoa, de fato, entende sobre o assunto.
Só por que alguém tem uma condição, não quer dizer que ela virou um especialista. Até porque, veja bem, ela vai estar falando de sintomas que ELA sente e de experiências que ELA vive. E o TDAH é uma condição extremamente diversa e pode se manifestar de formas diferentes em cada pessoa.
A produção de conteúdo sobre TDAH por pessoas que não tem capacitação para falar sobre o tópico, pode então trazer alguns riscos. Além disso, vídeos com desinformações como: “TDAH é igualmente comum entre meninos e meninas” e “fazer ruídos aleatórios e ser competitivo são sintomas de TDAH” podem ser ruins. Ruins por que podem facilitar o auto diagnóstico errôneo.
Isso pode contribuir com ansiedade em relação à saúde e aumentar, inclusive, a utilização do sistema de saúde. O auto diagnóstico também pode fazer com que as pessoas acabem deixando de ter um diagnóstico adequado para seus sintomas. Elas simplesmente não vão atrás de um profissional, já que o fulaninho do tiktok resumiu tudo em menos de um minuto.
POXA FULANINHO DO TIKTOK! Assim, essas pessoas deixam de ter o tratamento apropriado, o que contribui ainda mais com o agravamento de sua condição e baixa qualidade de vida. Além disso, existe outra problemática ainda MAIS agravante: pessoas que não têm o diagnóstico de TDAH, mas por as vezes terem sintomas semelhantes acabam por se automedicar com medicamentos indicados para o TDAH.
Com um desejo de melhorar a performance, seja acadêmica ou profissional, muitos acabam por ingerir estimulantes. A vida pressiona pra que você seja produtivo, e pra isso algumas pessoas usam umas droguinhas! UMA DROGUINHA?
Imagine um estudante universitário que está enfrentando períodos de intensa carga acadêmica e pressão para entregar seus trabalhos e projetos no prazo. Ele ouve falar sobre colegas que, supostamente, aumentaram sua produtividade e capacidade de concentração ao usar medicamentos estimulantes prescritos para tratar o TDAH. Influenciado por essas histórias de sucesso e acreditando que poderia melhorar seu próprio desempenho acadêmico, ele decide adquirir estimulantes de forma ilegal.
Ele começa a ingerir esses medicamentos ocasionalmente, na esperança de melhorar sua concentração e rendimento nos estudos. No entanto, o estudante não passou por uma avaliação médica adequada e não recebeu um diagnóstico de TDAH. Ele está usando os estimulantes sem supervisão profissional, na esperança de obter resultados positivos em seus estudos.
Mas será que isso funciona? Em um estudo feito em dois mil e vinte e três com três estimulantes diferentes, foi visto que os participantes, saudáveis, foram nove por cento menos produtivos quando ingeriam algum estimulante. Menos produtivos!
Eles até poderiam ter um aumento de motivação, esforço e tudo mais, porém isso não melhorava a qualidade das respostas do teste. E além de provavelmente não trazer o resultado desejado, tem coisa pior! O uso de estimulantes sem acompanhamento médico e sem a necessidade dessas substâncias, pode acabar trazendo diversos riscos à saúde.
Desde alterações cardiovasculares, metabólicas e renais, até alterações no humor e cognição. Não é uma boa ideia. Por favor não faça isso, toda vida que você faz isso uma fada morre!
Então, a presença de informações desinformativas em redes sociais pode levar as pessoas a interpretar erroneamente sintomas comuns ou comportamentos como indicativos de TDAH. A desinformação online pode ser mais perigosa do que parece ser. Afinal é só um videozinho!
Então, só pra deixar o mais claro possível: é preciso de profissionais capacitados pra diagnosticar e tratar o TDAH. Mas… o que é o TDAH? O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade faz parte de um conjunto de transtornos que chamamos de: Transtornos do Neurodesenvolvimento.
Seriam quadros relacionados a uma forma de “amadurecimento” do cérebro. Então, quando falamos de transtornos do neurodesenvolvimento, estamos falando de quadros que se iniciam de forma precoce. Além de fatores neurológicos, também precisamos considerar fatores genéticos e ambientais.
E por ambiental quero dizer o contexto em que estamos inseridos, ok? Isso pode incluir fatores físicos, sociais, culturais e emocionais que cercam uma pessoa e que podem afetar sua experiência e interação com o mundo. Podemos entender o TDAH como um transtorno iniciado na infância.
Mas ao contrário do que muitos pensam, ele não permanece nessa fase. Esse é um quadro que geralmente persiste na vida adulta, e pode trazer diversos prejuízos ao indivíduo. A forma de amadurecimento do cérebro TDAH gera sintomas em três eixos: Desatenção, Hiperatividade e Impulsividade.
Sintomas nesses eixos podem levar desde prejuízos acadêmicos, profissionais, até a prejuízos interpessoais. Ou seja, nas relações ou interações entre pessoas. Mas para a gente conseguir entender um pouco mais sobre essa forma de amadurecimento do cérebro TDAH, vamos precisar falar de uma área bem importante: o córtex pré frontal.
O córtex pré-frontal é uma área do nosso cérebro que nos ajuda a regular nossos impulsos. E isso pode ir desde focar em uma tarefa, até não interromper a fala de outras pessoas. A dopamina e a noradrenalina são neurotransmissores que ajudam o córtex pré frontal a regular esses impulsos.
E esses dois neurotransmissores estão reduzidos ou têm sua atividade diminuída no córtex pré frontal em crianças com TDAH. Sim, apesar do transtorno não persistir na infância, crianças podem ter TDAH. Isso, somado a outros fatores, como ingestão de substâncias como nicotina e álcool durante a gravidez, sofrimento fetal e fatores genéticos podem contribuir para o desenvolvimento do transtorno.
Transtorno esse, que quando não tratado adequadamente pode levar a prejuízos como baixo desempenho acadêmico, evasão escolar, acidentes de trânsito, uso de drogas, álcool e divórcio entre outras consequências negativas na vida adulta. Às vezes um indivíduo com TDAH mas sem o diagnóstico pode ter uma série de problemas que ele nem sequer faz ideia de que estão conectados. Por isso, ter o diagnóstico apropriado, o mais cedo possível, melhora a qualidade de vida em relação a esses prejuízos.
Mas não só isso! O TDAH é um transtorno bastante associado a outras condições psiquiátricas, ou seja, ele pode apresentar o que chamamos de comorbidades. Segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção, estima-se que setenta por cento das crianças com TDAH apresentam outra comorbidade e pelo menos dez por cento apresentam três ou mais comorbidades.
Depressão, ansiedade, transtorno obsessivo compulsivo e problemas de leitura são exemplos de condições que frequentemente andam juntas com o TDAH. E a presença de comorbidades aumenta a complexidade do tratamento. Imaginem a luta diária de alguém que tenta se concentrar nas tarefas, vencer a impulsividade do TDAH, enquanto, ao mesmo tempo, enfrenta os obstáculos da depressão.
O desafio de equilibrar a energia e o foco com o peso emocional que a depressão traz é uma batalha constante. A procrastinação causada pelo TDAH pode agravar os sentimentos de desespero, enquanto a falta de energia resultante da depressão torna as atividades diárias ainda mais árduas. O ciclo se perpetua, criando um desafio complexo para o indivíduo e outros que enfrentam essa e outras condições em conjunto.
Essa narrativa não é única. Cada pessoa vive uma experiência singular, e a jornada desse indivíduo é só um exemplo de como o TDAH e a depressão podem interagir de maneiras diversas. E isso também vale para outras comorbidades.
Ao entendermos essas complexidades, podemos fornecer o suporte necessário para aqueles que enfrentam esses desafios diários. Então, quanto mais cedo a identificação do TDAH, menores a chances do desenvolvimento de outra condição psiquiátrica e melhor o prognóstico. Ou seja, melhor a previsão do curso do TDAH.
E de novo, mais importante ainda, a identificação do TDAH, ou de qualquer outra condição, deve ser feita por um profissional capacitado. Senão as fadas podem morrer também! E pra visualizar bem o quão ruim é não cuidar do TDAH, vamos imaginar um cenário de alguém que não foi diagnosticado corretamente ou seu diagnóstico veio de forma tardia.
Vamos chamar esse desafortunado de Cleiton! Desde cedo, Cleiton sentia que algo estava diferente. Não conseguia permanecer sentado nas aulas, e apesar de seus esforços, manter a atenção em conversas e leituras longas parecia uma batalha constante.
Infelizmente, o diagnóstico de TDAH não chegou na infância de Cleiton, e isso teve impactos significativos em sua autoestima. Com o passar dos anos, Cleiton internalizou a narrativa de que sua luta com a atenção e a hiperatividade era uma manifestação de sua incompetência. Ele não aprendeu a reconhecer seu próprio valor!
Sério coitado! Sentimentos de inadequação e frustração tornaram-se companheiros constantes, afetando suas relações pessoais e seu desempenho acadêmico e profissional. As coisas foram piorando!
Então, por fim temos que Cleiton viveu anos de sua vida em sofrimento com tantos crenças ruins a respeito de si mesmo, poderia ter tido um desfecho melhor. Cleiton poderia ter entendido a condição que tinha e com o tratamento adequado, ter reduzido algumas de suas dificuldades. Nos relacionamentos, no trabalho, na autoestima… Então, talvez… mais importante que “Como saber se você tem TDAH?
”, seja “Como NÃO saber se você tem TDAH”. Observamos como a busca por respostas pode levar a interpretações equivocadas, especialmente em um cenário onde as redes sociais são palco de discussões sobre saúde mental. O fenômeno do auto diagnóstico, alimentado por vídeos e conteúdos online, é alarmante.
A popularidade do termo "TDAH" nas ferramentas de busca reflete um interesse crescente, mas também revela a presença de desinformação. É preciso discernir entre fontes confiáveis das NÃO-confiáveis, especialmente nas redes sociais, onde vídeos e experiências pessoais podem ser enganosos. A desinformação online não só afeta indivíduos em busca de respostas, mas também amplia riscos à saúde pública.
Além disso, o auto diagnóstico, influenciado por informações não respaldadas cientificamente, pode resultar em escolhas prejudiciais e inúmeros malefícios em relação à saúde. É preciso pensar a necessidade de buscar informações em fontes confiáveis e, acima de tudo, de procurar a orientação de profissionais. O TDAH é uma condição complexa, cujo diagnóstico e tratamento devem ser conduzidos por especialistas capacitados.
E a identificação precoce do TDAH, realizada por esses profissionais qualificados, é crucial para melhorar o prognóstico e evitar fatores como desenvolvimento de comorbidades, melhores relações interpessoais e melhores performances acadêmicas e profissionais. Apesar da importância de não subestimarmos os desafios do TDAH, com o cuidado adequado é possível se ter qualidade de vida. Portanto, a mensagem central é clara: ao se deparar com dúvidas sobre o TDAH, evite o caminho do autodiagnóstico e busque a orientação de profissionais de saúde mental.
A jornada para compreender e lidar com o TDAH é complexa, mas, com o apoio adequado, é possível superar os desafios e construir uma vida mais plena e cheia de momentos felizes!