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Video Transcript:
[Música] Olá boa noite a todos hoje nós vamos conversar um pouquinho sobre a formação de professores para o uso de tecnologias educacionais queria agradecer a presença de vocês aqui nessa Live tenho certeza que vai ser um bate-papo bem interessante bom para começar eu queria me apresentar um pouquinho para vocês eu gosto sempre de me apresentar dizendo quem eu sou o que me representa e o que pouca gente sabe sobre mim eu sou a Rafa podem me chamar assim quando me chamam de Rafaela eu acho até que tão brigando comigo sou apaixonada por educação desde sempre
eu não me via fazendo outra coisa desde que eu era criança sou mãe da Maria Luiza que tem quatro anos de idade que me ensina cada dia mais a ser o meu educador e a ser um aprendiz Sou formada em letras português latim pela Universidade do Rio de Janeiro Sou natural aqui do Rio de Janeiro mestre em psicologia da educação pela universo amo ler amo viajar e trabalhar com educação Hoje Eu Sou coordenadora de negócios mais a educação uma Etec que atende diversos instituições de ensino ao redor do nosso país bom e o que que
me representa o que me representa é meu brilho nos olhos minha vontade de fazer acontecer minha paixão por desafios minha luta por igualdade educação para todos e justiça social por isso que não fazia sentido eu trabalhar com outra coisa senão com educação Eu acredito muito que somente pela educação é que a gente consegue transformar nossa sociedade que tem tantas diferenças sociais tantas injustiças e eu acho que a educação é o caminho para a gente fazer essa transformação e o que pouca gente sabe sobre mim o que pouca gente sabe sobre mim é que até pouco
tempo eu não sabia andar de bicicleta eu aprendi a andar de bicicleta Faz três meses esse era um desafio que eu tinha aí pela frente e que apesar de eu ser habilitada Eu não me sinto competente ainda para dirigir Isso é o que pouca gente sabe sobre mim e por que que eu gosto sempre de me apresentar dessa forma né maneira estranha normalmente a gente traz o nosso currículo Latte onde a gente já trabalhou o que que a gente já fez e a Rafa chega aqui nessa Live e se apresenta dizendo quem ela é o
que representa e o que pouca gente sabe sobre ela eu acredito muito que aprender é sair da zona de conforto e quando a gente sai da zona de conforto já na nossa apresentação dizendo que pouca gente sabe sobre a gente ou algo que talvez nem nos deixe tão confortáveis isso ajuda a gente a estar mais disposto mais vulnerável para aprender Então queria convidar quem se sentir confortável de se apresentar pelo chat colocando quem é você o que te representa e o que pouca gente sabe sobre você essa é sempre bem difícil de responder a gente
fica ali uns minutinhos pensando mas eu faço esse convite a você e se sentirem confortáveis para a gente se conhecendo aqui nesse momento vou lendo os comentários no chat a medida que forem surgindo bom eu queria fazer um combinado com vocês que nessa Live a gente vai falar da formação de professores para o uso das tecnologias e eu queria evitar o termo ensino e focar no termo aprendizagem queria que a gente fizesse esse exercício de começar a tirar o termo ensino e focar no termo aprendizagem isso tem uma razão tá quando a gente fala ensino
a gente tá falando em transferência de conhecimento de informação de instrução a gente fala no sistema adequado a essa transferência quando a gente fala em aprendizagem a gente tá falando no ato ou efeito de aprender no tempo durante o qual se aprende na experiência de quem aprendeu na minha trajetória trabalhando como Educadora e aprendendo sobre educação Eu acredito muito mais em aprendizagem do que ensino a gente não transmite nada a ninguém a gente constrói juntos a gente aprende juntos então portanto Queria fazer mais esse convite a vocês que a gente tem que usar o termo
aprendizagem através do termo e também queria com trazer para vocês um teórico muito importante relevante dentro da minha formação que me ajudou a fazer todas essas reflexões sobre aprendizagem sobre tirar o foco do conteúdo tirar o foco do ensino esse autor ele se chama Lélis ele é um psicólogo e o que ele traz para gente é que para aprendizagem acontecer é preciso haver um equilíbrio entre conteúdo incentivo e interação a gente tá muito acostumado com o modelo focado só no conteúdo e aí quando a gente vai para o modelo centrado na aprendizagem que essa proposta
que eu tô trazendo para vocês e que não vem aqui da Rafaela né Tem teóricos estudando isso e Lellis é um exemplo a gente busca encontrar um equilíbrio entre conteúdo incentivo e interação sempre tentando equilibrar esses esses Pilares nem muito incentivo nem muito interação nem muito conteúdo quando a gente fala em uso de Tecnologia em metodologias ativas é muito comum que surge medo Ah mas eu não vou mais ter conteúdo o conhecimento ele vai desaparecer e ler eles quando ele traz esse modelo ele vem quebrar esse paradigma o conteúdo ele é o Pilar super importante
para aprendizagem mas ele sozinho ele é aprendizagem quando a gente traz o incentivo e interação daí sim a gente traz esse ele é sozinho ele é conteúdo Aí sim a gente traz para o modelo de aprendizagem Tô vendo que já tem algumas pessoas ali começando a falar no chat o Professor Francisco saudações de São Paulo tô aqui do Rio de Janeiro Professor Francisco bem pertinho bom antes da gente falar especificamente da formação de professores para o uso das tecnologias Eu queria conversar com vocês sobre as mudanças no mundo e na sociedade que vem ocorrendo de
maneira bem intensa nas últimas décadas porque isso vai dar um suporte maior para a gente poder conversar sobre o uso das tecnologias em sala de aula Olá Ana Lúcia boa noite falando de Fortaleza adoro Nordeste seja bem-vinda passamos por alguns processos aí ao longo da nossa sociedade muitos muito conhecido por todos nós de Revolução Industrial né então a gente começa lá com a primeira revolução industrial trazer na mecanização a introdução da máquina a vapor a segunda revolução industrial com uma produção em massa linha de montagem a terceira revolução industrial com uma produção automatizada utilizando computadores
e a gente está vivenciando hoje a quarta Revolução Industrial que a produção inteligente incorporada com a internet das coisas cada vez mais rápida essa evolução e o que que são tecnologias quando a gente fala em tecnologia quando a gente olha aquela aquela trilha ali né da da Revolução Industrial desde a primeira até agora a tecnologia estava envolvida em todas elas a gente sempre esteve falando de tecnologia não é uma novidade tudo que é novo em matéria de conhecimento técnico e conhecimento científico é uma tecnologia uma caneta que eu tô aqui na minha mão agora ela
é uma tecnologia Ela já foi uma tecnologia e um determinado momento né quando a gente ainda não tinha um instrumento como tal para realizar a escrita o celular ele é uma tecnologia mas que vai evoluindo a cada dia mais então a gente acaba criando um mistério em cima da tecnologia Vamos trabalhar com tecnologias Mas a gente não percebe que a tecnologia ela está no nosso dia a dia desde sempre e que ela vai evoluindo a medida que a sociedade também vai evoluindo Professor Francisco apesar de estar em São Paulo é carioca semana meu conterrâneo bem-vindo
Professor Mateus boa noite bom os avanços tecnológicos eles vem sendo cada vez mais exponenciais Então a gente tem ali uma imagem que retrata um pouco isso né em 1950 a gente tinha ali algumas tecnologias você vocês vão ver tá desatualizar tá em 2005 porque nem caberia na tela se a gente colocar aí 2022 cada vez mais esse gráfico vai abrindo Então tá cada vez mais difícil da gente acompanhar todas as tecnologias que surgem algumas surgem e não conseguem nem se estabelecer dada a evolução das demais tecnologias vou dar um exemplo para vocês o DVD o
DVD ficou por pouquíssimo tempo ali né pouca gente utilizou porque logo já surgiram aí por exemplo os canais de streaming que deixam de fazer com que o DVD fosse relevante então o nosso desafio hoje em relação à tecnologia não é o que fazer com a tecnologia Mas como que a gente consegue acompanhar o surgimento de tantas novas tecnologias de maneira tão rápida de maneira tão exponencial Óbvio se a tecnologia está associada de desenvolvimento científico em 1950 nós tínhamos um desenvolvimento científico muito menor do que nós temos hoje então a medida que o nosso desenvolvimento científico
evolui e que a gente evolui enquanto sociedade se a tecnologia é um conhecimento que surge a partir disso naturalmente esse crescimento vai ser exponencial e tem uma pergunta bem interessante ali da Ana Lúcia Por que que as crianças têm mais facilidade que muitos de nós adultos com essa tecnologia eu uma vez Participei de uma palestra com a Marta Gabriel não sei se vocês conhecem ela ela fala bastante de inovação e eu lembro que me chocou muito porque isso já faz uns 8 anos e ela perguntou assim para plateia quem é que tem filhos um monte
de gente levantou o dedo né porque não tinha filhos ainda e ela perguntou assim quais filhos daqui chegam numa tela de TV por exemplo fazem assim com dedinho como se aquilo fosse touch screen Aí os pais todo orgulhosos levantaram a mão ai meu filho faz isso ai o meu também e aí o que a Marta respondeu foi o filho de vocês não é nenhum gênio Ele só não é um idiota Brincadeiras à parte o que ela quis dizer é que as crianças não conhecem o outro universo na luz respondendo um pouquinho da sua pergunta né
minha filha tem quatro anos ela nunca teve que esperar o horário de um desenho para assistir como eu tive que fazer na minha infância como os muitos de nós tivemos ela nunca vai entender que naquele horário o YouTube não tá disponível a Netflix não tá disponível que o desenho que ela quer só vai passar as 20 horas ela já nasceu nesse cenário Eles não conhecem o cenário anterior é por isso que eles acabam tendo muito mais facilidade do que nós adultos mas essa facilidade pensa só coloca uma máquina de escrever para uma criança Será que
ela vai ter essa facilidade Com certeza não porque ela não tá acostumada com aquela tecnologia então ele já nasceram inseridos dentro desse cenário é por isso que eles acabam tendo mais facilidade Eles não conhecem outra realidade bom voltando um pouquinho então aqui para nossa discussão e o meu próximo slide está super aderente com essa questão que a Ana Lúcia trouxe né Nós temos hoje gerações muito distintas convivendo em paralelo em nossa sociedade e dentro da nossa sala de aula tanto no ensino básico como no ensino superior a gente tem aí os programas de EJA a
gente tem os professores que são de uma geração diferente das crianças e a gente tem no ensino superior é interessante de 17 aos 80 anos de idade isso é bom nós temos uma pluralidade dentro de sala de aula então nós temos desde os baby doores até a geração z geração Y geração alfa e cada vez mais vão surgindo novas gerações isso traz um baita desafio para gente que tá aderente com que a Ana Lúcia trouxe né caramba eu sou professora eu tô em sala de aula e meu aluno sabe mais de Tecnologia do que eu
e agora o que que eu faço sabe mais de Tecnologia do que eu acho que se a gente já começa a desconstruir isso de que ele já nasceu inserido cenário e é por isso que ele domina mais Essas tecnologias isso também nos traz um conforto e também aproveitar a oportunidade para aprender com esse conhecimento nós temos determinados tipos de conhecimento essa geração tem outro tipo de conhecimento como que a gente pode fazer com que a convivência em paralela dessas gerações seja construtiva faça com que a gente aprenda juntos os diferentes conhecimentos que cada uma delas
tem dado é essa é uma realidade as gerações distintas estão convivendo em paralelo a gente tem um aumento aí na expectativa de vida do brasileiro que bom né Então essa geração de cada vez mais vão conviver em paralelo E essas gerações vão se adaptando aos diferentes cenários vou trazer um outro exemplo para vocês a minha avó tem 77 anos e ela é super aderente as redes sociais tecnologia celular computador ela aprendeu da mesma forma que a minha filha que tem quatro anos de idade Não ela foi lá entrou errou aprendeu mas ela se disponibilizou vou
tentar não vou ter medo desse bicho que bicho é esse Então eu acho que é um pouco disso né a gente se despir de que a tecnologia é só um recurso a gente vai ali vai mexer vai aprender acho que isso vai ajudar a gente a desconstruir esses mitos a respeito da tecnologia também na maioria dos casos ela não Explode a gente espera que ela não exploda então a gente pode errar pode acertar enfim bom além de todas essas mudanças que a gente vem acompanhado acompanhando na sociedade Revolução Industrial gerações convivendo em paralelo também tinha
uma pandemia no meio do caminho e que acelerou a gente vai falar um pouquinho mais para frente sobre isso né o uso das tecnologias em sala de aula de repente uma semana todos nós professores tivemos que entrar numa sala virtual e fazer as nossas aulas dentro daquele ambiente virtual Isso foi um baita desafio e que trouxe uma grande transformação para a gente também a Maria Eduarda fez uma pergunta como a tecnologia atualmente pode ser utilizada para o desenvolvimento de competências Muito boa essa sua pergunta Maria a gente vai conversar mais um pouquinho para frente sobre
isso mas o que Eu Acredito fortemente é que a tecnologia ela precisa ser usada a favor do nosso objetivo pedagógico o que vai usar a gente a fazer o desenvolvimento de competência é o nosso planejamento pedagógico Então esse eu deixar de pensar em disciplinas e passar a pensar em competências por exemplo a tecnologia vai me ajudar se eu continuar pensando em disciplinas em conteúdos E trouxeram a tecnologia para sala de aula isso não vai me ajudar em nada então a mudança tem que ficar muito mais na forma como a gente o nosso planejamento pedagógico e
a tecnologia entra como recurso não é ela eu vou falar um pouquinho mais para frente sobre isso que vai de fato transformar e fazer o desenvolvimento de competências óbvio que tem tecnologias que nos ajudam dão escala para isso nos ajudam a fazer diagnósticos mais rápidos mas se o nosso pensamento não tiver estruturado Para isso elas não vão nos auxiliar nesse sentido e aí o Professor Francisco também fez um comentário o Jogo de Cintura vai ficando engessado não sei se eu compreendi muito bem que foi Francisco Se quiser pode contribuir no sentido de eu diria que
não vai ficando engessado eu diria que vai ficando mais desafiador porque a gente tem mais recursos para trabalhar né e como que a gente vai fazendo essa escolha eu diria que fica o repertório mais amplo e isso traz mais desafios mas também traz mais possibilidades se eu não tiver interessado o comentário pode complementar tá bem bom voltando aqui então para o nosso slide essa pandemia ela trouxe aí significativamente uma alteração especialmente no cenário Educacional que gerou até estresse para a gente nem imagina de uma hora para outra a gente não tendo conhecimento ele de certas
tecnologias certas ferramentas a gente tendo que lidar com uma doença tendo que lidar com diversos cenários sociais e econômicos e ainda tendo que transformar nossa sala de aula numa câmera mas eu diria que a gente aprendeu muito nesse caminho e ainda dando uma contextualizada sobre todo esse cenário que a gente está vivendo todas essas mudanças desde a revolução industrial até a pandemia até o crescimento exponencial da tecnologia fez com que nós vivemos no mundo a gente chamava de mundo Vulca não sei se vocês conheciam esse termo Mas eles já mudou o conhecimento tá mudando muito
rápido né agora a gente chama de mundo Bunny nem sei se já tem um termo novo se tiver alguém conhecer pode trazer também então Em 1980 o mundo era Vulca que que era o mundo Vulca era o mundo volátil era um mundo incerto era um mundo complexo e era o mundo ambíguo agora a gente já tá no mundo banne ou o mundo Fani trazendo aí para tradução do português né é um mundo frágil é um mundo ansioso é um mundo não linear e incompreensível Então as coisas mudam muito rápido a todo tempo e como que
a gente se prepara para isso a pandemia foi um exemplo muito claro de isso né do nada tivemos que rever todo o nosso planejamento E aí Aqui tem alguns insights de como que nós precisamos é ou nós podemos encontrar caminhos para lidar com com esse mundo esse mundo bune né e o mundo ansioso onde tudo muda o tempo todo o que que nós precisamos ter inteligência emocional e empatia para lidar com si próprio e com o mundo eu tô ansiosa preciso ter inteligência emocional para lidar com isso meu aluno também tá meu colega também tá
Então como que eu lido com essa ansiedade generalizada e o mundo não linear ou seja oscila o tempo todo não segue um caminho único nós precisamos ter adaptabilidade para lidar com diferentes contextos então muitas vezes a gente acaba ficando fixo ali né a gente brinca tem aquela frase eu nasci assim aquela música né eu cresci assim Gabriela no mundo não linear Não dá para ser assim a gente precisa conseguir se adaptar aos diferentes cenários diferentes contextos o mundo incompreensível com muitas informações diferentes acessíveis e informação não necessariamente é conhecimento então cada vez mais a gente
precisa ter proatividade e capacidade de filtrar e absorver as informações que são relevantes para si eu gosto bastante desse ponto porque muita gente acreditou que o uso das tecnologias ou a chegada das tecnologias e diminuir o papel do professor eu sou totalmente oposta a essa a esse posicionamento eu acredito que cada vez mais o papel do professor é mais importante porque a informação tá disponível em qualquer lugar a informação acesso Google agora se vocês quiserem agora vocês vão acessar e mundo banner vão pegar qual é o conceito e vão trazer assim Rafa não é exatamente
esse conceito que você trouxe aqui não mas conhecimento ele requer uma reflexão crítica ele requer um pensamento e quem é que ajuda o aluno que muitas vezes está vindo de um ensino de base que não é tão bom nem sempre a gente acaba levando esses alunos a refletir em sala de aula quem ajuda o aluno a distinguir uma informação de um conhecimento ou a construir conhecimentos a partir de informações ou a desenvolver competências como a professora trouxe ali né quem é que faz com que esse aluno desenvolva competências certamente Esse é um papel do professor
junto com o aluno né a gente constrói esse processo de aprendizagem juntos deixa eu dar uma olhadinha aqui no chat antes de eu avançar a Lúcia perguntou gostaria de saber se você tem alguma dica de como utilizar o celular na sala de aula como uma ferramenta de estudo Pois é muito difícil restringir seu uso durante as aulas perfeita a sua pergunta Lúcia a gente vai conversar um pouquinho sobre isso também mas já adiantando o celular tá no nosso dia gente não tem como negar né O meu tá aqui o meu WhatsApp Web está aberto aqui
mas eu não tô abrindo nesse momento estou concentrada mas é tentador né as mensagens chegam o tempo todo a gente sempre tem muita coisa importante para resolver o mundo é não linear é ansioso negar esse uso em sala de aula é negar algo que tá posto que não tem como a gente é impedir vamos dizer assim porque nós também fazemos esse uso o que eu utilizo muito em sala de aula é o contrato pedagógico eu sempre digo que o combinado não sai caro né são duas estratégias o meu contrato pedagógico E ali a gente combina
diversas coisas tudo celular saída de sala horário e de início de fim eu gosto sempre de compartilhar responsabilidade do aprendizado com aluno porque se a gente sai da transmissão e a gente passa para construção essa construção não se dá sozinha essa construção Você tá em conjunto então uma dica aí bem objetiva seria fazer um contrato pedagógico no início do semestre no início do ano sobre o uso do celular o que pode o que não pode e combinar que a responsabilidade deles e dos colegas também cumprirem Esse contrato E aí quando não acontece o que que
eu faço eu retorno contrato gente vamos olhar nosso contrato de novo que que tá acontecendo e dois que eu acho que ainda mais interessante é cada vez mais utilizar o celular para atividade de sala de aula eu trazer no final algumas dicas de ferramentas para realização de quiz para realização de nuvem de palavras que faz com que engaja os alunos ali naquela atividade que eles vão precisar do celular e cada vez mais deixar eles como participantes ativos seja usando celular ou não porque aí nem dá tempo né quando eu tô aqui participando ativamente eu não
tenho nem tempo de pegar no celular eu não consigo Então essas são algumas estratégias é óbvio Lúcia que isso é uma cultura né os nossos alunos também estão muito acostumados a serem passivos nesse processo de aprendizagem então eu não acredito que isso aconteça do dia para noite é uma construção que a gente vai ter que fazer mas essas são algumas dicas que eu poderia dar e ao longo do caminho durante a Live a gente vai conversar sobre mais algumas tá espero ter ajudado voltando um pouquinho aqui para o nosso slide Então é isso esse mundo
é incompreensível então a gente precisa ter proatividade e capacidade de filtrar e absorver as informações que são relevantes para si tem muita informação nem tudo vai ser importante para a gente O que que a gente consegue filtrar para que a gente também não entre numa sobrecarga de informações né bom Rafaela você tá falando à beça aí Mas e as tecnologias educacionais e a formação docente Esse é o título da nossa Live conta um pouquinho para gente do que que você pensa sobre isso como que a gente pode conseguir contribuir mais aí na formação dos nossos
docentes e quanto docente usando Essas tecnologias em sala de aula eu trouxe mais charges para a gente refletir tá eu brinco que na educação não tem receita de bolo não tem caminho pronto então eu não vou conseguir dizer para vocês assim ó passa um para uso de tecnologia na sala de aula ou para a formação docente passa o Dois Passo três o que eu posso compartilhar aqui com vocês são experiências aprendizados e gostaria também de ouvir de vocês então Se tiverem experiências com uso de Tecnologia em sala de aula na formação docente e quiserem compartilhar
no chat também serão muito bem-vindos e aí vamos olhar para essas duas charges A primeira é uma professora diante de uma turma com uma tela E aí tem duas pessoas ali na porta que deve ser de repente o coordenador e o diretor que estão dizendo assim é um pouco incômodo mas é a única maneira que os alunos dos alunos prestarem atenção na aula mas quando a gente olha para os alunos ali será que eles estão prestando atenção na aula mesmo Será que trazer uma tecnologia apenas para sala de aula é o caminho para que a
gente engaja os estudantes Por enquanto só uma reflexão tá E aí vem um outro uma outra charge que eu também acho bem interessante ela também já tá desatualizada porque é isso né a informação ela tá exponencial ela fala de Facebook e a gente já tá aí na era do Instagram já soube que tem um aplicativo também que você tem que postar foto em tempo real sem filtro nem acompanha todas as mudanças aí também mas a charge diz o seguinte tá a professora lá na frente dando aula para idosos E ela diz o Excel serve para
blá blá blá blá blá blá Então os idosos ali que legal essa coisa no Facebook agora entendo porque que meu neto não sai do computador já tô criando página também então muitas vezes a gente traz a tecnologia desconectada da realidade dos Estudantes o Facebook hoje em dia por exemplo já tá sendo pouquíssimos usado pelos jovens é isso eles estão no Instagram Eles estão no Twitter eles estão nessa outra ferramenta que eu nem sei o nome eles estão em outras ferramentas que eu não conheço então cada vez mais a gente tentar até perguntar gente como que
vocês usam a tecnologia E aí eu vou aproveitar esse gancho para trazer um outro ponto importante usar redes sociais não quer dizer que os estudantes dominem as tecnologias eu fiquei bem impressionada ao longo da pandemia também por perceber que alguns jovens não sabiam fazer busca não sabiam utilizar o Word então tem algumas competências tecnológicas que nós professores dominamos mais do que eles e que são importantes para eles também e que são importantes para nós aqueles aqueles conhecem Então essa troca de informações esse intercâmbio tecnológico eu diria assim ele é muito interessante e muito importante mas
essas duas charges são para a gente refletir o que que são tecnologias educacionais de fato eu posso dizer que uma caneta é uma tecnologia Educacional uma piloto eu uso uma pílula para escrever no meu quadro Então ela é uma tecnologia Educacional Então essa reflexão que eu queria que a gente fizesse o que que são de fato tecnologias educacionais ou Tecnologias para o uso educacionais que a gente usa para fins educacionais e como que a gente traz elas para formação docente e para a formação dos nossos estudantes também bom essa Eu gosto bastante de charge vocês
devem ter percebido né Essa é uma outra charge que também me chama muita atenção que tá ali a professora colocando um aparelho na cabeça ali dos Estudantes né se afasta da janela querida você não vai querer ficar para trás certo o mundo tá lá fora mas se ela olhar para o mundo ela vai ficar para trás Será que ela vai ficar para trás Se eu olhar para o mundo e aí eu compararia isso com o uso de celular em sala de aula é isso O celular tá no nosso dia a dia já seja para o
bem seja para o mal muitas vezes ele nos atrapalha gera ansiedade não gera um excesso de uso ali o excesso de informação acesso muito rápido a qualquer momento mas vamos então problematizar isso com os nossos alunos em sala de aula não adianta a gente negar uma realidade que ela existe vamos trazer isso para discussão junto com os nossos alunos porque eles nós vamos ficar para trás mas não olharmos para fora tem comentário do Francisco Ele trouxe considera que muitos profissionais de educação não sabem explorar os recursos imensos do seu celular na sala de aula principalmente
nas escolas que carecem de recurso tem dois pontos bem importantes Nessa fala do Francisco né um é o nosso desafio de explorar tantos recursos a gente conta o professor a gente já tem uma sobrecarga de trabalho bem grande né tem que lidar com muitas questões em sala de aula com as questões dos Estudantes que nos trazem demandas muitas vezes que são demandas sociais então é um baita desafio a gente conseguir explorar esses recursos aprender sobre eles para compartilhar com os alunos Então nesse ponto específico eu traria que ser importante a gente aprender também com os
nossos alunos usar esse momento para aprender com eles e sempre Se permitir testar Eu acho que um dos grandes desafios em qualquer processo de aprendizagem é o medo de errar E aí eu vou trazer o meu exemplo de aprender andar de bicicleta eu não aprendi enquanto criança e aí eu sempre ficava postergando essa essa decisão porque eu pensava assim gente imagina a essa altura da vida vai aparecer ralada porque eu caí de bicicleta então o meu medo de andar de bicicleta era vergonha eu tinha vergonha de ser eu caísse como que as pessoas iam lidar
comigo aprendendo andar de bicicleta então a vulnerabilidade faz parte do processo de aprendizagem e do processo de ensinar né enquanto Professor o quanto a gente aprende junto com os alunos e o segundo ponto que o Francisco trouxe ali foi as escolas que carecem de recurso por isso que não dá para a gente pensar numa fórmula pronta cada realidade é uma é única eu não posso chegar numa escola localizada numa comunidade e dizer que a gente vai trabalhar num recurso que só atende celulares com ótima memória ou que a gente vai trabalhar com recurso que necessite
de internet de wi-fi porque muitas vezes essa não vai ser a realidade daqueles estudantes a realidade daquela escola então a gente precisa sempre que a gente pensa em um pedagógico seja ele tecnológico ou não entender Qual é o contexto em que a gente está inserido na escolha de um livro na escolha de um texto didático na escolha de um exercício e na escolha de uma tecnologia pensar nesse contexto pensar em quem são essas pessoas compartilhar essa decisão com essas pessoas é um processo bem importante no nosso planejamento pedagógico obrigada aí pelo comentário Francisco vocês continuarem
interagindo aí no chat ficar bem bacana que a gente consegue Fazendo uma conversa um diálogo e aí a gente sai ali da transmissão do conhecimento né a gente traz a interação também para nossa discussão retomando ali o triângulo de LED que a gente apresentou no começo bom e se as tecnologias evoluem velocidade exponencial como a gente viu lá né na transformação da sociedade Será que nós devemos ensinar os professores a usar ferramentas Será que a gente deve entrar hoje no curso de pedagogia e colocar todos os alunos numa disciplina chamada ferramentas educacionais olha essa ferramenta
faz Quiz essa ferramenta semestre que vem as ferramentas já mudaram todas isso já tá defasado vou pegar um exemplo com outra área que não a área de formação de professores é uma área que tá muito em alta que é de tecnologia desenvolvimento vou ensinar desenvolvedores uma linguagem específica uma ferramenta específica amanhã isso já tá mudando e eu ouço dizer que isso está acontecendo para todas as áreas a faculdade não é mais o lugar da gente ensinar ferramentas e conceitos apenas é o lugar da gente ensinar as pessoas a aprenderem a então o que que eu
tenho que ensinar para o professor informação sobre as tecnologias educacionais olha existe uma gama de recursos você precisa saber selecionar o recurso adequado para o seu contexto e para o seu objetivo didático para o seu objetivo pedagógico isso é desenvolver competências Se Eu Apenas apresento um monte de ferramentas eu vou deixar esse professor ou formado ou em processo de formação perdido o que é que eu uso quando para como porque e não Vou atingir o meu objetivo e experimentar nesse processo é importante permitir que os alunos da formação docente experimentem nesse processo permitir que a
gente professor professor tá sempre informação né gente a nossa formação acaba nunca e eu diria que todas as profissões deveriam ser assim também então na nossa formação docente contínua a gente se permite experimentar experimentar uma nova ferramenta experimentar um novo recurso não adianta a gente ensinar todos os recursos e não adianta a gente entender achar que vamos dominar todos os recursos Não vamos não tenho essa expectativa E aí o João Bosco trouxe um comentário ali de Freire né que informa se forma e Reforma ao formar e quem é formado forma-se e forma ao ser formado
o que pensa dos aspectos da formação de professores para o uso da tecnologia no mundo traz humanista eu acho que esse contexto que você trouxe né João já traz bastante até da própria resposta da sua pergunta é isso a gente tá a informação ou o tempo inteiro e cada vez mais essa formação tem que ser não só uma formação tecnicista ou muito longe de ser uma formação tecnicista quase nada tecnicista é uma formação mais voltada para eu aprender a aprender é uma formação mais voltada eu estar disposto disposto a aprender enquanto ensino é uma formação
mais voltada para o desenvolvimento de habilidades sócio emocionais o que a gente tem visto é um mundo cada vez mais polarizado onde eu tenho minha opinião e eu não escuto a opinião do outro e eu não sei dialogar e cada vez mais isso tá impactado não só na nossa sociedade como também no mercado de trabalho nosso estudante eles buscam ensino superior muitas vezes além da pesquisa eles querem buscar também o mercado de trabalho e o mercado de trabalho vem finalizando pra gente olha eu não preciso de alguém que domine a parte técnica a parte técnica
a gente aprende eu preciso de alguém que saiba trabalhar em equipe eu preciso de alguém que saiba dar e ouvir feedback eu preciso de alguém proativo que consiga resolver problemas então cada vez mais essa formação de professores para o uso da tecnologia e essa formação geral tem que estar focada no desenvolvimento de competências conhecimentos habilidades e atitudes o saber fazer associado a embasamento teórico que é um grande dificultador que nós temos hoje né hoje todo mundo fala sobre tudo mas sem o embasamento teórico todo mundo comenta sobre tudo mas sem o conhecimento aprofundado então o
conhecimento aprofundado associado a uma habilidade é um saber fazer associado a uma atitude e aí fazendo um breve Uma Breve apresentação do que eu considero o conceito de competência eu me basei muito ali no conceito de perrenor que é habilidade de mobilizar diferentes recursos em diferentes situações para resolver problemas complexos então estamos no mundo complexo a gente viu lá né cada vez mais é necessário desenvolver competências e isso passa essencialmente por não deixar de lado o desenvolvimento das atitudes que eu acho que é o nosso grande desafio voltando aqui para o nosso slide obrigada aí
pelo comentário pela pergunta João Então as tecnologias educacionais evoluem em velocidade exponencial e não nós não devemos ensinar os professores a usar ferramentas apenas né Isso seria o ensino mais tecnicista nós devemos ensinar os professores e aprender a utilizar essas ferramentas com intencionalidade pedagógica que é um pouquinho do que a gente vai conversar daqui a pouco e será que são as tecnologias educacionais que vão transformar a educação eu não acredito nisso gente eu acho que a tecnologia ela potencializa muita coisa Ela traz muitos benefícios para a gente hoje a gente tá podendo conversar sobre isso
com pessoas ó de Lençóis Paulistas de Fortaleza de São Paulo de Minas graças a tecnologia ela nos possibilita um acesso muito maior Mas se a gente não tivesse tendo essa troca pelo chat por exemplo eu tenho certeza que elas aprendizagem seria muito menos efetiva então eu acredito que a tecnologia ela potencializa a transformação da educação mas não é a tecnologia que vai fazer a transformação da educação não há uma mágica não há um recurso uma plataforma um aplicativo que vai fazer essa mágica acontecer é mais complexo do que parece mas ao mesmo tempo Há Um
Caminho a ser segu Eu acredito muito que essas mudanças no mundo que eu apresentei para vocês essas mudanças na sociedade que impactam na educação elas exigem uma mudança de mais 7 na forma como a gente pensa educação porque a sociedade mudou o mundo mudou e a gente continua pensando a educação como a gente pensava lá na Revolução na primeira revolução industrial Vamos colocar todo mundo em sala em fileiras e vamos formar essas pessoas colocarem formas isso funcionava entre aspas eu nem acredito que funcionava quando a gente queria pessoas que apenas operasse máquinas acho que a
gente nunca devia ter querido isso mas a gente no momento enquanto sociedade optou por isso hoje a nossa sociedade não tá demandando isso não é isso que a nossa sociedade demanda nossa sociedade demanda pessoas reflexivas críticas que saibam resolver problemas complexos no mundo não linear no mundo Ocioso no mundo cada vez mais complexo então não dá para a gente continuar pensando o nosso modelo Educacional na forma como a gente pensava no modelo da primeira revolução industrial então a mudança na educação seja através da tecnologia ou não e eu acredito muito que a tecnologia Pode potencializar
essas transformações mas ela se dá a partir do momento que a gente pensa diferente na educação e o que que é esse pensar diferente é esse pensar é o aluno como protagonista Como ativo nesse processo é a gente pensar a gente como alguém que também está em processo de aprendizado e a gente pensar sobre a vulnerabilidade em sala de aula o quanto estar aqui hoje para mim impermeabilizar eu podia ter um problema com a minha internet por exemplo Vi que alguém colocou algum problema com internet gravou eu poderia ter algum problema com a minha internet
por exemplo e a gente parar aqui no meio da Live isso me vulnerabilizaria enfim educação é isso é a gente tá disposto a construir não vem e Pronto né o processo de construção bom uma ferramenta tecnológica usada em sala de aula sem intencionalidade pedagógica é só uma ferramenta Então se a gente pega um notebook de última geração e leva para sala de aula sem pensar como que ele vai me ajudar a atingir os meus objetivos de aprendizagem ele é só uma ferramenta eu poderia ter usado o quadro não faria diferença nenhuma eu poderia ter utilizado
um projetor não faria diferença nenhuma então o segredo no uso das tecnologias educacionais está na intencionalidade pedagógica E por que que a gente está escolhendo aquela ferramenta como que ela vai nos ajudar e qual o contexto que a gente vai utilizar e já tô dando até spoiler do próximo slide o que que é intencionalidade pedagógica que a Rafaela tá falando tanto intensidade pedagógica é sempre que eu escolho alguma coisa para utilizar na minha aula sempre que eu penso no meu planejamento eu pensar o que é para quê Porque para quem Essas são perguntinhas bem importante
para a gente fazer E aí eu trago um exemplo para vocês é eu trabalhava numa determinada instituição e a gente estava fazendo a discussão de implementação de currículo por competências e aprendizagem baseada em projetos daí o professor eram duas perguntas que sempre surgiram né como é que eu faço para dar todo o meu conteúdo quando eu uso metodologias ativas essa não vou responder nesse momento se alguém tiver curiosidade sobre um tempinho eu respondo no final e eu posso dar prova aí eu parava e perguntava assim o quê Para quê Para quem porque o problema não
tá na prova a prova é um ótimo instrumento de avaliação desde que ele seja um instrumento de avaliação e não um instrumento de punição e não instrumento apenas de definir quem vai quem fica em determinado momento ele até tem que ser uma régua ali de decisão mas ele é um instrumento de avaliação o que que é avaliação aí eu determinado diagnóstico e fazer algo com isso se eu não faço isso com uma prova ela deixa de ter a sua intencionalidade pedagógica então vindo aqui no chat tem um comentário do Professor Francisco Obrigada Professor Francisco professora
carioca com muita dinâmica que segura na apresentação é muito bom observar e sentir nesse comportamento certo como um exemplo para enfrentar uma sala de aula eu sempre brinco que nas minhas lives nos meus treinamentos eu tento fazer uma meta apresentação meta treinamento né então trazer ali como a gente espera que seja uma condução em sala de aula também com os meus colegas então obrigada aí pelo feedback muito bom poder ouvir isso E aí tem um outro comentário ali Como alcançar a Equidade tecnológica com aula analfabetismo digital professor Marcelo Esse é um grande desafio professor Marcelo
e não só analfabetismo digital né Nós temos aí o analfabetismo funcional minha pesquisa de Mestrado foi sobre a compreensão de textos e estudantes universitários e os dados são alarmantes temos estudantes entrando no ensino superior com déficit de aprendizagem de língua portuguesa especialmente o tema da minha pesquisa assustadores e também essa dificuldade do analfabetismo digital eu não tenho uma pesquisa para afirmar isso especificamente Imagino que isso seja mais crítico em determinadas regiões mas hoje eu diria que o analfabetismo funcional seria até maior do que analfabetismo digital eu não tenho uma resposta objetiva como que a gente
alcança essa Equidade queria muito poder ter mas eu acho que passa muito pelo caminho de pensar a intencionalidade pedagógica nos contextos que a gente tá mas não se limitar ao que aquelas pessoas têm de acesso então por exemplo vou tentar deixar mais claro né ah não essa turma que tem muita dificuldade com Facebook então eu não vou trabalhar o Facebook não é a gente conseguir inserindo aos poucos dentro daquela realidade o que for possível acho que o nosso papel enquanto docente é um papel muito de formiguinha né é um papel ali no dia a dia
de cada dia então e mostrando essas possibilidades para essas pessoas e mostrando e principalmente falando em tecnologia mostrar para essas pessoas que elas não precisam ter medo eu diria da tecnologia mas eu diria de tudo né Eu vejo um cenário hoje de estudantes muito com autoestima muito baixa mesmo estudante estou falando aí de classe baixa com dificuldades aí na tecnologia com dificuldade na língua portuguesa então ele já entra em sala de aula eu não sei isso eu não faço porque eu não sei eu não sou capaz vivenciei muito isso quando eu trabalhei com aprendizagem baseada
em projetos Então os estudantes são colocados como protagonistas desde o primeiro dia de aula e a primeira barreira que a gente precisava vencer era essa eu não sei eu não sou capaz Eu não consigo acho que esse pode ser um caminho para a gente conseguir alcançar e cuidar de tecnológica mas é um caminho bem pequenininho Porque isso passa por políticas públicas enfim outros caminhos aí que nós enquanto docentes não conseguimos atuar tão diretamente muito bacana Aí sua pergunta obrigado viu bom tem mais um comentário do professor João penso que a palavra formação sugere dá uma
forma porque é possível pensar em uma palavra no mundo Bunny líquido de Bauman e de futuro educacional amorfa porque é possível pensar Esta palavra eu acho que a gente ainda tem muita coisa para transformar né até na maneira como a gente se comunica nessa nova sociedade então eu Trago essa discussão aí de ensino e aprendizagem para tirar o ensino para aprendizagem e eu concordo contigo aí João da gente tirar essa formação né até a formação dos professores na numa instituição que eu atuei a gente brincava também que não era uma instituição de ensino era uma
instituição de aprendizagem acho que fazer essa essa essas mudanças na nomenclatura ajuda a gente sim a pensar numa nova forma de aprendizagem Então acho que essa é uma boa proposta formação de professores não né construção de novos professores vamos pensar em um novo termo as minhas próximas palestras já vão propor também que a gente deixa de falar informação gostei aí da sugestão bacana voltando então ali para o nosso slide a interação tá bem bacana pessoal obrigada aí pelo comentário de vocês acho que assim fica bem rica a nossa troca bom e aí a gente falou
um pouco da pandemia né e a gente falou que a tecnologia veio na pandemia a gente foi forçado a usar a tecnologia durante a pandemia mas como é que foram as aulas durante a pandemia E aí eu trouxe ali uma imagem que foi muito angustiante para nós professores durante a pandemia era a câmera desligada muitos professores conversaram comigo muito frustrados mas Rafa eu entro em sala e tá todo mundo com a câmera desligada E aí o meu retorno para eles era olha a câmera tá desligada faz tempo só que você não via a câmera já
tava desligada em sala de aula física a câmera tava desligada quando o aluno estava ali no celular totalmente desatento a câmera tava desligada quando ele tava ali com o olho fixo em você mas com pensamento ali os problemas que ele tem para resolver da família no orçamento que tá apertado a câmera desligada na pandemia expôs um problema que já existe há muito tempo um problema que só ficou mais nítido Óbvio com a pandemia tiveram outros aspectos né a pessoa muitas vezes não queria expor a sua casa tava assistindo aula com várias pessoas passando atrás eu
mesmo passei por isso quantos treinamentos eu dei com a minha filha no colo enfim mas a câmera já estava desligada há muito tempo e aí a minha pergunta e a minha reflexão é como que a gente liga as câmeras como que a gente faz com que os estudantes venham para o jogo participem com a gente como que a gente provoca esses estudantes como que a gente traz ali o incentivo daquele Pilar né a gente falou em conteúdo incentivo interação para trazer interação tem que trazer um incentivo o que que eu jogo de faísca ali para
ele pensar assim Opa caramba essa discussão que participar Somos adultos no ensino superior todos nós lidamos assim se eu sentar numa sala de aula hoje aquele tema não me interessar Então vou desligar minha câmera se essa Live que não tivesse interessado em vocês certamente vocês teriam desligado a Live teriam ido fazer alguma outra coisa vocês estão aqui porque tem alguns incentivo alguma coisa que motiva vocês estarem aqui e Especialmente na aprendizagem do adulto a gente precisa buscar esse incentivo então a câmera tá desligada faz tempo o nosso desafio é pensar como a gente liga essa
câmera e aí tem um comentário ali do professor Marcelo só sei que nada sei assim como Sócrates é na humildade que vamos trilhando novas descobertas perfeito professor Marcelo e é um baita desafio porque nós vivemos numa construção social em que o professor Foi muitas vezes colocado como detentor do conhecimento então como eu encontro Professor vou chegar em sala e vou dizer para o meu aluno Ai eu não sei não professores se você não sabe você é mestre você é doutor mas isso eu não sei e Que bom que eu não sei e Que bom que
a gente tá aqui para aprender para aprender juntos então acho que essa transformação da aprendizagem seja pelas tecnologias ou não passa muito sim pela humildade por descobrir novas coisas e descobrir novas coisas estar vivo né gente nossa o processo de aprender andar de bicicleta para mim foi tão interessante assim descobri que eu ainda podia aprender a andar de bicicleta Então acho que a Gente Se permitir aprender o tempo todo bom a professora não me recorda o nome perdão mas falou um pouquinho lá em cima deixa eu retornar aqui sobre o uso a professora Ana Lúcia
o uso do celular em sala de aula e eu trouxe esses dois exemplos né a gente pode usar o celular em sala de aula para tirar uma foto do quadro Isso é uma intencionalidade pedagógica não isso é uma realidade né Os alunos não querem copiar Hoje em dia a gente o nosso tempo está escasso mas na foto ao lado a gente vê alunos usando de fato celular com uma intencionalidade pedagógica eles estão ali envolvidos numa atividade e vejam eles não deixaram de usar o caderno o caderno tá ali presente também estão anotando mas estão ali
usando o celular estão trabalhando colaborativamente então acho que esse é um outro desafio que a gente tem nesse novo cenário nesse novo mundo as tecnologias nos permitem conversar com muita gente mas nem sempre a gente se conecta com essas pessoas e a gente colabora como a gente tá fazendo aqui agora por exemplo então é nosso desafio ajudar esses estudantes aprender a colaborar também aprenderem a construir juntos bom Rafaela mas como que a gente forma então esses docentes para o uso das tecnologias em sala de aula nem quero mais essa palavra formava jogar ela fora como
que a gente constrói conhecimento junto com esses docentes nosso conhecimento para a gente transformar para a gente usar a tecnologia em sala de aula como eu disse para vocês eu não tenho uma receita pronta e que bom a gente vai construindo juntos mas eu tenho alguns insights ao longo desse dessa minha trajetória aí trabalhando com formação docente eu tenho alguns insights e nenhum deles passa pelo tecnicismo pelo aprendizagem de ferramentas apenas para construir essa esses slide eu usei uma ferramenta que eu vou apresentar para vocês que ela constrói Nuvem de palavras o ideal seria até
a gente construir juntos mas como na Live nem sempre a gente consegue estar em tempo real ali exatamente tem pessoas que participam depois eu prefiro trazer essa nuvem pronta mas eu vou apresentar essa ferramenta para vocês e a gente pode de construir junto com os nossos alunos uma nuvem de palavras Então esse é um exemplo de atividade que a gente pode fazer com os nossos estudantes usando tecnologias educacionais eu tenho uma pergunta que eu preciso fazer para eles e que eu quero ouvir um pouquinho de cada um uma palavra de cada um eu posso usar
essa ferramenta em sala de aula porque às vezes uma turma de 40 50 alunos 100 alunos houve todo mundo não é possível que que eu construí aí nessa minha Nuvem de palavras e aí eu vou sugerir que vocês coloquem no chat que palavras que vocês trariam para contribuir com esse slide como transformar docentes para o uso da tecnologia Educacional Olha acabei de ter um Insight aqui vamos deletar o formar e vamos colocar em transformar eu trouxe ali que a proatividade é um item importante o aprender a aprender é um item importante a vulnerabilidade Se permitir
experimentar Se permitir Errar É Um item importante a colaboração aprender com o outro conversar com um colega conversar com os alunos aprender com eles é importante a adaptabilidade saber em que contexto que a gente vai usar cada tecnologia entender que se eu cheguei em sala e uma tecnologia não funcionou tá tudo bem Vamos tentar outra a inteligência emocional é isso nosso alunos às vezes acaba nos desafiando né com o uso do celular em sala de aula como é que a gente consegue a gente enquanto Professor também gosta de atenção né quando o aluno não tá
dando muita atenção ali a gente fica um pouco incomodado Então como a gente tem Inteligência Emocional para lidar com isso e a experimentação Se permitir experimentar E aí convida vocês a colocarem no chat o que mais vocês contribuíram aí para nossa Nuvem de palavras de como transformar docentes para o uso das tecnologias educacionais quanto aí com a colaboração de vocês no nosso chat bom conhecer algumas ferramentas também é importante mas usá-las com intencionalidade pedagógica é mais ainda um resumão aí de tudo que a gente conversou né não adianta a gente conhecer as ferramentas se a
gente não traz ali intencionalidade pedagógica para elas mas como também é importante conhecer ferramentas eu trouxe algumas para apresentar para vocês para se poucas a gente tem uma infinidade certamente vocês têm outras que eu nem conheço mas eu trouxe algumas que eu costumo usar bastante aí nas minhas interações uma delas é o Edu pulses todas essas ferramentas Elas têm versões gratuitas e Versões pagas obviamente mas às vezes versões gratuitas já nos dão bastante possibilidades tá o Edu poses Eu gosto bastante dele porque ele é em português ele foi desenvolvido aqui no Brasil então acho que
traz uma facilidade aí para a gente para os nossos estudantes eu acho ele bem simples bem intuitivo ele tem bastante possibilidades ele tem Quiz ele tem Nuvem de palavras ele tem construção de verdadeiro ou falso ele tem respostas curtas tem bastante funcionalidades ali que dá para a gente explorar já no modelo gratuito o Mind Master é uma ferramenta de montar mapa mental então é bem bacana da gente usar ali com os nossos alunos também da gente construir mapas mentais a gente colocar os nossos alunos para construir em mapas mentais o kut Ele é bem similar
ao eduplus mas ele é uma versão internacional né ele não é brasileiro mas tem algumas funcionalidades um pouco diferentes ali do pulsos Então vai explorar e o pathlet é como se fosse um painelzão mesmo onde a gente pode colocar os alunos para construírem diversas coisas ali dentro de um painel grande de um grande painel ali integrado dá para adicionar foto dá para adicionar texto é bem legal aquela atividade do quem eu sou o que me representa o que pouca gente sabe sobre mim quando eu tô numa sala de aula normalmente Eu uso o padre então
cada aluno vai colocando ali cada professor as suas respostas e fica bem legal que todo mundo visualiza do colega e fica um registro para depois também para turma se conhecer Enfim então essas algumas sugestões de ferramentas como eu disse há uma infinidade E aí convido a vocês se conhecerem outras também a compartilharem aqui no chat conosco aí o professor João Bosco sugeriu a plasticizar Ah não esse foi um termo que ele sugeriu muito bom plasticizar ao invés de formar bacana Professor João já vou colocar nas minhas próximas interações aí gostei bastante bom já caminhando para
o final da nossa Live já temos aí 53 minutos um pouquinho do resumo do que eu acredito enquanto a educação mas não dito pelas minhas palavras mas por alguém que eu admiro muito que é o Rubem Alves o que ele diz é o seguinte eu estou pensando há muito tempo em propor um novo tipo de professor é um professor que não ensina nada não é professor de matemática não é professor de história não é professor de geografia é um professor de Espantos o objetivo da educação não é ensinar coisas porque as coisas elas já estão
na internet então por todos os lugares estão nos livros ensinar a pensar criar na criança e no adulto essa curiosidade para mim esse é o objetivo da educação criar a alegria de pensar a missão do professor não é da respostas prontas as respostas Estamos nos livros estão na internet a missão do professor é provocar a inteligência é provocar o espanto é para curiosidade é criar alegria de pensar essa é uma um trecho que representa muito a maneira como eu penso educação eu acho que devemos ser todos os criadores de espanto e as tecnologias nos ajudam
a criar Espantos Mas elas sozinhas não vão criar esses espaços Então queria convidar todos vocês nesse processo a despertar a curiosidade dos nossos estudantes a despertar a alegria de pensar dos nossos estudantes e a provocar Espantos e também Se permitir ter curiosidade ter alegria de pensar e ser espantado Esse é o convite que eu queria fazer para vocês já caminhando aqui para o final da nossa Live trouxe algumas indicações de leitura poderia trazer diversas mas essas são algumas A primeira é teóricos contemporâneos da aprendizagem esse livro ele contém o texto do ileres onde ele traz
aquele triângulo da aprendizagem que eu apresentei para vocês a segunda é sobre comunicação não violenta eu acho que essa é uma habilidade uma soft Skill muito importante para o contexto social em que a gente vive e comunicação não violenta não é falar de maneira fofa comunicação não violenta falar de sobre coisas difíceis falando sobre conversas corajosas conversar com coisas difíceis de maneira direto objetiva e respeitosa não poderia deixar de indicar o Paulo Freire Teve até um comentário aqui com uma situação a ele Pedagogia da Autonomia se estamos querendo criar transformar pessoas parece a sociedade Bane
né nesse mundo banner não tem como transformar pessoas que não sejam autônomos e mais uma indicação ali de metodo ativas para uma educação inovadora Então queria agradecer vocês por esse momento foi muito rico vocês já foram tirando as dúvidas ao longo ali da nossa Live queria deixar meu e-mail meu LinkedIn Meu WhatsApp tá aberto também como eu disse no início eu sou apaixonada por discutir educação é isso que brilha meu olho Então eu queria agradecer o convite da multiversa por estar aqui hoje queria agradecer vocês participaram agradecer a interação no chat e me colocar à
disposição para continuar discutindo educação Porque somente a educação que vai transformar nossa sociedade Então esse é um dos meus objetivos de vida vamos nessa conta comigo e bons Espantos para todos boa noite pessoal um abraço [Música]
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