Olá meus caros alunos essa é a nossa segunda aula sobre o tema farmacocinética na aula passada falamos sobre absorção não deixem de assistir essa aula nessa aula iremos falar sobre como os fármacos são distribuídos eu sou o professor Sérgio e começa agora mais uma vídeoaula com o assunto distribuição de fármacos então dando continuidade ao nosso assunto vamos ver meso esquema que a gente viu na aula passada onde é que se encontra a distribuição né então nós vimos a absorção tá aqui a absorção o fármaco Ele atravessou a barreira do epitélio e intestinal ele chegou atravessou
o endotélio vascular caiu na corrente sanguínea e agora o fármaco precisa ser distribuído eu já havia adiantado para vocês que o fármaco quando cai na corrente sanguínea ele existe duas formas uma forma livre e uma forma ligada a proteínas e que ele vai ser distribuído para os locais de ação terapeutica para os reservatórios teciduais para os locais onde não se espera que ele haja né são as reações adversas também são distribuídos para os locais onde eles são erão metabolizados e para os locais onde eles serão excretados mas um aspecto importante do processo de distribuição de
fármacos é a perfusão sanguínea Então vamos dar uma olhadinha como como é que a perfusão sanguínea influencia na forma como o fármaco é distribuído então o que é perfusão sanguínea é o volume é o fluxo sanguíneo de sangue que determinado tecido ou órgão recebe do coração se o sangue leva o fármaco aumenta a perfusão sanguínea aumenta necessariamente a distribuição dos fármacos então nós podemos observar a seguinte relação o aumento da perfusão está diretamente relacionado com o aumento da distribuição de fármacos a gente vai ver que outros aspectos também influenciam como a ligação às proteínas como
a lipossolubilidade mas por hora a gente precisa saber isso Que órgãos que recebem maior volume sanguíneo por peso né por peso corporal eles têm uma maior taxa de distribuição de fármacos é o que acontece por exemplo no cérebro onde tem uma perfusão sanguínea aqui de 55 ml de sangue para cada 100 g de tecido o fígado que apresenta 20 ml de sangue para cada 100 g de tecido e principalmente o rim o rim apresenta 450 ml de sangue para cada 100 g de tecido então esses tecidos eles apresentam elevada perfusão consequentemente o maior volume sanguíneo
leva para eles uma maior quantidade de fármaco Então são fármacos que apresentam uma maior suscetibilidade de receberem maior capacidade de receber o fármaco então o fármaco chegou na corrente sanguínea nós podemos observar aqui nessa imagem né o fármaco pode ser o fármaco verde pode ser o fármaco amarelo ele vai ficar na sua forma livre ou na sua forma ligada a proteína Aqui nós temos duas proteínas a proteína Verde E a proteína Rosa Então os fármacos podem se ligar à proteínas e ao se ligarem as proteínas Eles não conseguem atravessar a barreira e endotelial né a
barreira do vaso sanguíneo para chegarem no tecido Então vamos imaginar que o fármaco chegou na corrente sanguínea eles precisam atravessar a barreira endotelial para chegarem aqui no tecido exatamente o tecido onde o fármaco ele vai ter sua ação desencadeada o seu efeito desencadeado os fármacos que estão ligados às proteínas Eles não conseguem atravessar a barreira endotelial apenas os fármacos Livres acabam apenas os fármacos Livres conseguem atravessar a barreira endotelial Ok então a alta afinidade do fármaco com proteínas plasmáticas elas diminuem a distribuição do fármaco elas diminuem o metabolismo do fármaco consequência disso é que há
um aumento do tempo de ação do fármaco então fármacos que se ligam muito a proteínas eles têm uma menor distribuição um menor metabolismo Mas eles têm uma um maior tempo de ação uma vez que os fármacos vão demorar mais a chegar ao seu local de ação consequentemente demorar também a serem eliminados Ok então lembrando só que fármaco ligado não exerce ação farmacológica apenas os fármacos Livres é quem exercem ação farmacológica todos os meses valor então a quantidade de um fármaco que se liga as proteínas vai depender de basicamente de três fatores a gente tem aqui
uma imagem mostrando um esquema melhor dizendo mostrando Aqui nós temos o fármaco livre o local de ligação daquele fármaco com a proteína e o complexo fármaco mais a proteína a quantidade de fármaco que vai se ligar essa proteína vai depender da concentração do fármaco Então se existe muito fármaco livre muito fármaco também vai se apresentar ligado Então a concentração de fármaco livre esse esse ponto aqui ele vai ser proporcional né qu o aumento do fármaco lvre vai aumentar também a fração ligada também a quantidade de fármaco ligado a proteína vai depender da afinidade desse fármaco
pelos locais de ligação não só pela quantidade de fármaco mas se esse fármaco tem afinidade pelos locais de ligação pelos grupos químicos das proteínas pelas sequências de aminoácidos das proteínas que fazem com que eles se liguem as proteínas e obviamente depende também da concentração das proteínas Então são três os fatores que fazem com que alterem né a quantidade de fármaco ligado as proteínas concentração de fármaco livre afinidade do fármaco pelos locais de ligação e concentração das proteínas nessa tabelinha aqui nós podemos observar que a quantidade de fármaco ligado à proteínas ela é variável nós temos
fármacos que se ligam aí numa concentração muito alta como por exemplo a hidróxico Marina com 99,8 de fármaco ligado à proteínas Então quem exerce de fato o efeito farmacológico ele é um anticoagulante quem exerce o efeito anticoagulante da cumarina é apenas 0,2 da da do percentual 0,2 da dosagem administrada outros fármacos também apresentam elevadas concentrações ligadas à proteína como a varfarina a dicloxacilina a Oxacilina dentre outros nós podemos observar aqui nessa tabela que variam aí de 97 até 90 entre 96 97% mais ou menos da variação esses fármacos eles pertencem a uma classe chamada de
classe um de fármacos onde eles têm tanta afinidade que a dosagem sempre é inferior à quantidade de fármaco ligado à proteínas nós temos também fármacos que se ligam muito pouco à proteínas como é o caso aqui por exemplo da canamicina como é o caso por exemplo da Cefalexina com 15% ligação como é o caso da prometazina com 75% de ligação e alguns nem se ligam né como a parina e a primidona também né outros fármacos como a terbutalina também tem níveis baixos de ligação às proteínas com 25% do fármaco ligado e 75% do fármaco livro
que exerce a função farmacológica né então como havia dito existe duas classes de fármacos os fármacos da classe um onde a dose é menor que o número de locais de ligação das proteínas então a maior parte do Farm que está ligado são esses farmos que apresentam elevados níveis de ligação 98 97 99% do fármaco ligado os de Classe 2 onde a é maior do que o número de locais de ligação então a maior parte do fármaco realmente está livre e existe um sério problema quando a gente administra fármacos da classe um e da classe do
por quê Porque os fármacos da classe dois por apresentarem menor níveis de ligação Desculpe os fármacos da classe um por apresentarem maior nível de ligação quando administrados juntamente com fármacos da classe dois podem ser deslocados pelos fármacos dessa classe Então os fármacos da classe um são deslocados apresentam o maior nível de a maior fração livre e consequentemente pode apresentar maior níveis de reações adversas obviamente não é só isso depende também do local de ligação da proteína e depende do tipo de proteína que esse fármaco se liga Mas no geral os fármacos da classe do deslocam
os fármacos da classe um E aí os fármacos da classe um podem produzir potencialmente reações adversas e a gente pode ver nessa tabelinha aqui alguns fármacos que deslocam outros né então por exemplo nós temos aqui droga deslocada varfarina e outros dic marín essa droga deslocada por outros fármacos da classe dois a varfarina da classe 1 apresenta elevado nível de ligação às proteínas a varfarina é deslocada por exemplo um clor fibrato com ácido etacrínico com ácido mefenâmico que são são moléculas que são fármacos que apresentam um nível menor de ligação à proteínas mas quando são administrados
concomitantemente elas vão deslocar um pouco das do do da dos do fármaco que tá ligado a proteína como vaf Farina decum marío produzindo os efeitos farmacológicos da varfarina e dos dicumarinicos que é hipoproteinemia excessiva ou seja sangramentos hemorragias assim como acontece por exemplo com a fenilbutazona e com sulfa oxazol que são administrados juntamente com a tolbutamida tolbutamida é um hipoglicemia anti oral quando eles são administrados juntos a fenilbutazona desloca tolbutamida tolbutamida vai exercer seus efeitos mais pronunciadamente consequentemente a maior chance de hipoglicemia isso depende somente eh da da da frequência ou da proporção da de
fármaco ligado desligado não depende também do local de ligação desse fármaco pode ver nessa tabelinha que existe na Albumina esse essa catalogação é apenas para Albumina na Albumina existe pelo menos quatro locais de ligação de fármacos o Locus um que é chamado Locus da varfarina vários fármacos se ligam e obviamente quando esses fármacos apresentam afinidades diferentes mas o mesmo local de ação eles vão competir por esse local e um vai deslocar o outro Locus dois é o Locus do diazepan Locus três o lócus da digoxina e o Locus 4 o lócus do Tamoxifeno que apenas
o Tamoxifeno foi catalogado até agora mas quando esses fármacos apresentam afinidades diferentes pela ligação à proteínas e competem pela mesma proteína e principalmente pelo mesmo local da proteína eles sim Podem deslocar um ao outro mas como eu falei as os fármacos podem competir por proteínas diferentes normalmente as drogas a ácidas tem maior afinidade tem maior aptidão por se ligar a Albumina e as drogas básicas tem maior capacidade e aptidão por se ligar a alfa1 glicoproteína ácida Então se um fármaco ácido for administrado com fármaco básico dificilmente esses fármacos vão competir pelo mesmo local de ação
dificilmente vão interagir de forma deslocar um ao outro mas se dois fármacos ácidos ou dois fármacos básicos forem administrados e eles se ligarem ao mesmo Locus da proteína eles sim tem chances de deslocar um outro e produzirem efeitos adversos por mecanismos né de competição por ligação à proteínas Ok Com relação ao tecido nós temos pelo menos quatro tipos de tecidos que podem sofrer ação farmacológica os tecidos podem ser tecidos susceptíveis quando são os tecidos que de fato possuem um ligante para aquele fármaco e de fato eles só sofrem ação daquele fármaco os tecidos ativos que
são os tecidos que metabolizam o fármaco por exemplo o fígado a gente vai falar sobre metabolismo na próxima aula mas né eles eles metab são diversos tecidos que podem transformar o fármaco em um metabólico pode ser mais ativo menos ativo ou completamente Inativo os fármacos os tecidos que são indiferentes eles são reservatórios temporários para falar sobre eles também nessa aula são tecidos na qual recebem o fármaco não sofrem ação do fármaco não metabolizam o fármaco e apenas servem como armazenadores do fármaco e tem os emunctório que são os tecidos que vão excretar o fármaco principal
exemplo é o rim né sistema renal que vai eliminar completamente o fármaco da corrente sanguínea bem mas nós vimos que a perfusão é um fator importante pra distribuição do fármaco mas existe também outras características importantes né a gente viu que eh um uma das da Um dos fatores importantes além da perfusão também é a lipossolubilidade da droga né além obviamente da ligação às proteínas se o fármaco tá muito ligado à proteína Ele tem dificuldade de chegar o tecido sanguíneo ou local de ação Então são três fatores que influenciam na distribuição primeiro é o ligação à
proteínas desculpa primeiro é a perfusão sanguínea segundo capacidade de ligação às proteínas e o terceiro é a lipossolubilidade do fármaco e a gente chega na solubilidade a gente tem que falar de volume de distribuição o volume real é o volume de fato que o tecido recebe de fármaco Esse é o volume real mas existe um outro volume chamado volume aparente que a relação entre a concentração daquele fármaco nos tecidos e a concentração daquele fármaco no sangue e aí nós temos que se a droga é muito lipossolúvel ela vai conseguir atravessar muito facilmente as membranas plasmáticas
consequentemente vai se concentrar muito nos tecidos ou seja drogas lipossolúveis por apresentarem elevadas concentrações teciduais em relação sanguínea elas apresentam elevado volume aparente distribuição já drogas ligadas ou drogas hidrossolúveis por elas terem mais dificuldades e atravessar a membrana eh plasmática por elas terem maior dificuldade de se desligarem das proteínas elas apresentam uma diminuição um baixo volume aparente de distribuição Então tá muito ligado a ligação às proteínas mas tá muito ligado também à lipossolubilidade então drogas lipossolúveis presentam maior volume aparente de distribuição drogas hidr solveis apresentam menores volumes aparentes de Distribuição e esse volume aparente vai
depender de que existe algumas características dependentes da droga algumas características dependentes do paciente então dependente da droga o volume de distribuição pode ser influenciado pela lipossolubilidade como a gente viu se a droga é muito lipossolúvel ela vai conseguir atravessar a membrana a membrana plasm muito mais facilmente do que uma droga que é hidrossolúvel Além disso as drogas lipossolúveis T maior dificuldade de ligação as proteínas do que as lip as lipossolúveis tem maior dificuldade de ligação à proteínas do que as hidrossolúveis se ela mais lipossolúvel ela tá mais na forma livre né ela vai se vai
ser vai ser eliminada mais facilmente das proteínas Além disso dependente da droga nós temos a polaridade e a ionização a gente viu na aula passada né na na aula de sobre absorção de fármacos que muitos fármacos são íons são ácidos ou são bases fracas que podem se ionizar se ela está na sua forma ionizada ou na sua forma polar ele não consegue atravessar as membranas plasmáticas se tá na forma eh molecular ele atravessa mais facilmente Então os níveis de polaridade de ionização também são importantes para distribuição pro volume aparente da droga e a ligação às
proteínas né a gente viu também se a o fármaco tá muito ligado à proteína ele não consegue sentir muita afinidade pela proteína ele não consegue pro tecido porque ele só consegue pro tecido se estiver na sua forma livre e dependente do paciente nós temos a idade e a idade está diretamente relacionada com a perfusão sanguíne o peso e o tamanho né a distribuição o espaço que a percor pelo pelo sangue consequentemente pelo fármaco também é dependência hemodinâmica ou seja insuficiência cardíac congestiva por exemplo diminui a perfusão sanguínea diminui a distribuição de fármaco então a velocidade
com que esse sangue circula também é algo importante para para o volume de aparente distribuição concentração de proteínas plasmáticas a gente vai falar sobre isso mais adiante mas pessoas que produzem poucas proteínas Elas têm uma capacidade menor de distribuição de fármacos os estados patológicos a gente falou sobre isso na aula passada um pouquinho também sobre o edema sobre a inflamação isso influencia na permeabilidade do fármaco ao tecido ao vaso sanguíneo e obviamente A genética né os fatores genéticos também influenciam diretamente a as ao volume aparente de distribuição então nós temos aqui nessa tabela mostrando alguns
volumes aparentes de distribuição morfina por exemplo apresenta um volume de 230 litros para cada 70 kg o que significa isso significa que a morfina para atingir um uma a mesma concentração que Ela atinge no plasma ela precisa de um volume de 230 L distribuídos nos tecidos para que atinjam o equilíbrio entre o plasma e o tecido significa que a morfina é um fármaco bastante lipossolúvel apresenta um alto volume de distribuição seja muito do do muito do do da concentração da droga do fármaco está no está concentrada né nos tecidos digoxina apresenta 440 l por 70
kg é na lapril bem menor né 40 40 l a Fluoxetina 2500 L para cada 70 kg significa que um fármaco muito lipossolúvel significa que um fármaco que apresenta concentrações teciduais muito maiores do que do que as concentrações plasmáticas indometacina 18 e varfarina apenas 9,8 l ou seja se nós compararmos por exemplo floxetina com vafina nós temos aí um mais de 1000 vezes a concentração eh aliás um uma concentração bem maior de fluoxetina nos tecidos do que de varfarina E aí esses fármacos ficam nos tecidos eles podem encontrar aí reservatórios né F reservatórios de fármacos
como é o caso por exemplo da Quina crina que é armazenado no fígado ou til pental na gordura ou Tetraciclina no osso então nós temos os tecidos reservatórios vamos falar um pouquinho disso tá aqui instantes nessa tabela nós podemos observar a distribuição do ti pental ti pental é um fármaco utilizado como anestésico geral um fármaco que tem características de lipossolubilidade e a gente pode observar que nessa tabela foi feita uma monitoração da concentração do TIP pental em determinados compartimentos e essa monitoração foi feita em tempos e tempos e nós podemos observar aqui isso variou né
com um minuto apenas da sua administração 55% do fármaco estava encontrado em cérebro ou órgãos muito irrigados porque isso depende única e exclusivamente da perfusão daquele órgão mas depois de 30 minutos ele era encontrado em órgãos que apresentavam a perfusão menor 70% do Tio pental foi encontrado em músculo esquelético ou tecidos pouco irrigados mas após 8 horas ou seja um um um um tempo muito maior muito grande em relação à sua administração ele estava localizado foi ele estava ele foi encontrado principalmente no tecido de puso mostrando que o ti pental pode pode até ser distribuído
rapidamente para tecidos de elevada perfusão mas ele não consegue ele é muito pouco age por um tempo Um Tempo muito curto nesses tecidos Ele É principalmente armazenado no tecido adiposo a gente pode observar isso nessas nessa figura essa figura mostra a redistribuição de fármacos né então o fármaco altamente Lip fío chegou até o sangue se ele é lipofílico ele tem que se ligar as proteínas Então se ligou as proteínas as proteínas Levaram ele para os tecidos mais de maiores perfusão como é o caso do cérebro né que apesar de ter 2% do Peso corporal tem
uma perfusão muito elevada então ele chegou primeiro lá nos primeiros minutos encontrado no cérebro depois nos tecidos que apresentavam menor irrigação como é o caso do músculo mas ele permaneceu por muito mais tempo no tecido Poso porque lá onde ele apresenta uma maior afinidade de eh de absorção então ele foi principalmente distribuído pelo tecido adipo encontrado por maior tempo no tecido adipo a distribuição também é dependente né da idade então por exemplo a distribuição pediátrica é diferente da distribuição de um adulto isso acontece porque a composição corporal diferente então a criança apresenta níveis de água
muito maior do que o adulto e de e uma diminuição uma proporção de tecido adiposo muito menor então ISO significa que uma criança os fármacos hidrofílicos eles são encontrados principalmente distribuídos nos tecidos e os lipofílicos são encontrados principalmente distribuídos no tecido de um adulto então composição corporal muda completamente por isso que nós falamos na próxima aula e vamos falar isso durante todo do curso de farmacologia que as crianças e os idosos merecem atenção especial principalmente na administração de fármacos né fármacos que tem baixo índice terapêutico também a criança apresenta níveis de proteínas diferentes Albumina bilirubina
alfa1 alfa1 ácido glicoproteína então a gente viu que uma boa parte todos os fármacos que são distribuídos eles dependem da ligação às proteínas se existe variação na composição proteica de uma criança H variação também na distribuição desse fármaco E também a variações na composição né tecidual de das crianças por isso que nós temos também variação de ligação dos fármacos aos tecidos bem o fármaco ele pode ser distribuído por vários locais mas existem algumas Barreiras que a gente considera especiais Barreiras anatômicas especiais barreira placentária a barreira hematoencefálica e também a barreira mamária barreira mamária então nós
temos esses três principais Barreiras anatômicas que a gente precisa atravessar ou que o fármaco pode atravessar e pode isso pode ser benéfico mas também pode ser ruim né pode causar alguma reação diversa Então vamos falar um pouquinho sobre Essas barreiras anatômicas então primeira barreira a barreira é hematoencefálica é a barreira na qual protege cérebro protege medula espinhal né E essa barreira é formada por células que apresentam junções muito apertadas dos capilares endoteliais né devido a vários processos dentre eles os processos gliais E essas essa barreira hematencefálica dificulta muito a passagem de fármacos por ela por
essa razão aqueles espaços nas quais a a gente observou na aula de absorção na qual o fármaco pode passar através de células ouou melhor entre células na barreira hematoencefálica praticamente inexiste isso então fármacos hidrossolúveis só vão conseguir atravessar se existe um um um transportador de membrana né ou ou não conseguem atravessar né fármacos que conseguem atravessar a barreira hematoencefálica geralmente são fármacos lipossolúveis Então vamos observar aqui a estrutura da células endoteliais do fígado então no fígado nós observamos grandes espaços entre as células endoteliais ou seja os fármacos hidrossolúveis que não conseguem atravessar através da membrana
plasmática eles facilmente atravessam através dos polos já os capilares cerebrais como nós podemos observar aqui eles apresentam as junções estreitadas os tight junctions Então essa essas junções estreitadas elas dificultam a passagem dos fármacos hidrossolúveis eles não apresentam poros não tem assim por onde passar a não ser através da membrana plasmática Então as substâncias que atravessam a barreira hemato encefálico ou seja o sistema nervoso central elas precisam apresentar algumas características como a polaridade então aquelas que se ionizam precisam estar na sua forma molecular na sua forma apolar lipossolubilidade então moléculas que são muito lipossolúveis que são
fáceis de se dissolver e lipídios também atravessam mais facilmente cim Central moléculas com tamanho molecular reduzido atravessam mais facilmente aquelas que apresentam tamanho molecular avantajado mesmo se elas apresentarem e a polaridade ou lipossolubilidade esse gráfico nós podemos observar as propriedades dos fármacos e a sua permeabilidade a barreira hematoencefálica então de um lado nós temos a permeabilidade a barreira hematoencefálica aqui medida e do outro lado o coeficiente de partição óleo água então o aumento do coeficiente de partição favorece a absorção ou favorece a penetração A permeabilidade do fármaco nessa barreira hematoencefálica nós podemos observar aqui que
esses dois fármacos vimblastina vincristina apesar de apresentarem elevado coeficiente de partição molho água eles atravessaram mais dificilmente do que outros que apresentaram o coeficiente menor isso acontece porque esses fármacos são fármacos com peso molecular ou tamanho molecular elevado então não depende só da lipossolubilidade mas depende também do tamanho molecular então fármacos grandes T maior dificuldade de atravessar do que fármacos pequenos e a barreira placentária bem a barreira placentária é formada por vasos sanguíneos do fet da mãe revestidos normalmente por uma única camada de células então é muito mais fácil atravessar do que a barreira emato
encefálica apenas um retardo na transferência de 10 a 15 minutos né entre o feto e a mãe e nós podemos observar também uma característica é que o plasma fetal ele é ligeiramente mais ácido do que o materno plasma fetal em PH de 7 e o plasma materno tem um PH em torno de 7.4 Então como os fármacos atravessam a barreira placentária e podem ser convertidos nas formas iônicas dentro do dentro da do plasma fetal obviamente dependendo das características da molécula do fármaco eles podem sofrer um processo de aprisionamento iônico principalmente os fármacos básicos Então os
fármacos básicos eles podem atravessar a barreira placentária porque eles estão na sua sua forma molecular mas ao atravessar Eles encontram um ambiente ácido E aí vão se tornar mais iônicos vão se ionizar mais facilmente ao se ionizar mais facilmente eles vão ficar retidos dentro do do organismo do embrião dentro do organismo do feto isso incorre em maior risco né de reações para o feto alterações farmacocinéticas na falência hepática então o fígado é extremamente importante praa fármacos cinética né pra distribuição de fármacos né então durante a durante a falência hepática nós temos diminuição da produção de
Albumina consequentemente nós temos menos proteína pra quantidade pra mesma dosagem de fármaco a gente viu que um dos fatores que influencia na distribuição de fármacos é a concentração de proteína de Albumina se Albumina reduz porque é uma falência hepática nós temos um aumento da fração livre do fármaco ou seja maior concentração de fármaco no tecido consequentemente maior chance de reações adversas também diminuição da Albumina plasmática pode diminuir a pressão osmótica isso aumenta o fluido tecidual e com o fluido tecidual vai fármacos hidrossolúveis ou seja aumenta o volume de distribuição de fármacos hidrossolúveis como gentamicina e
metotrexate por exemplo então falência pática pode causar diminuição de Albumina ou seja diminuição aumenta a fração livre do fármaco e também pode causar aumento do volume de distribuição porque Diminui a pressão osmótica e aumenta o fluido o fluido tecidual armazenamento de drogas então Eh muitas da dos fármacos administrados a gente viu que eles podem ser distribuídos para determinados tecidos a gente viu que alguns fármacos conseguem se ligar facilmente ao tecido hepático outro ao tecido eh adiposo pode ser ligar ao tecido eh ócio também então essa esse armazenamento de drogas ocorre porque é uma associação da
Drogas com elementos teciduais né Então os mais comummente observados é o tecido ósseo tecido adiposo né E aí formam depósitos e esses depósitos eles podem promover o prolongamento do efeito um dos principa uma das principais consequências desse efeito de depósito de fármacos é o prolongamento do efeito né alguns fármacos alguns algumas moléculas tem maior afinidade por exemplo como o caso do fluor do chumbo e da Tetraciclina tem maior armazenamento no tecido ócio durante a fase de mineralização enquanto que os anestésicos gerais e os inseticidas maior afinidade pelo tecido adiposo isso vai depender das características físicoquímicas
da molécula né e afinidade pelo pelo tecido Mas quais são as consequências da formação de depósito então a formação de depósito tem três principais consequências primeiro manutenção das concentrações plasmáticas por quê Porque se o fármaco foi distribuído paraos tecidos e boa parte dele foi armazenado naquele armazenamento ele não tem metabolismo nenhum não sofre metabolismo nenhum ao ser eliminado uma parte desse fármaco volta pra corrente sanguínea desse fármaco armazenado volta pra corrente sanguínea e vai ter sua ação farmacológica Então vai manter por mais tempo as concentrações plasmáticas também eles podem reduzir as concentrações plasmáticas iniciais um
fármaco que deveria ter uma determinada concentração se não fosse redistribuído se não fosse armazenado em um tecido e depois redistribuído esse fármaco ele apresentaria concentrações maiores como ele vai ser armazenado ele vai apresentar uma redução nas concentrações plasmáticas iniciais e como a gente já havia falado também vai prolongar o tempo de ação do fármaco então fármacos que são armazenados eles têm um tempo de ação maior do que aqueles fármacos que não apresentam armazenamento Ok então pessoal chegamos ao fim da aula sobre distribuição de fármacos Estamos vendo por enquanto a fármacos cinética né então a gente
já viu absorção viu distribuição próxima aula veremos o metabolismo do fármaco dos fármacos Então a gente vai ver como é que o fármaco vai ser biotransformado e quais as consequências e quais os destinos desses fármacos biotransformados Ok até a próxima aula