a [Música] fila a [Música] eu nasci na primavera de 1839 em uma de volta família católica Romana após minha mãe ter perdido meus três irmãos de difteria o mais velho está infectado passou a doença para o mais novo e os dois morrem dias antes do meu terceiro irmão nascer quando ele nasce sobrevive apenas por três dias e eu nasci dois anos depois de toda essa tragédia sou o quarto filho de uma mãe congelada amedrontada e culpado uma vez que ela nos teve a partir de uma relação com o nosso Tio depois de mim vieram mais
dois filhos e eu vivia com muito medo papai era um homem muito violento Eu Vive em estado de alerta por não saber quando receberia a próxima surra uma vez além de apanhar foi deixado para fora de casa sem roupa ajoelhado na Neve por quatro horas em um inverno Congelante meu pai bebia muito e você pode estar se perguntando onde estava minha mãe mamãe também apanhava enquanto eu tentava entender a razão daqueles castigos torturas e humilhações a gente sofria e minha mãe se paralisava papai sempre me dizia que era para o meu próprio bem [Música] é
tudo o que eu queria era desenhar pintar e quem sabe um dia e tornar Padre e aos 11 anos vive mais uma perda da família meu irmão de 6 anos morre de sarampo Eu sempre me perguntei o que fazia meu pai sentir tanta raiva parece que ele não se conformava por não saber quem era o seu verdadeiro pai ele nunca me contou Mas o que eu escutei É que meu pai foi sustentável por outro homem não pelo vovó e esse homem sustentável meu pai era judeu e patrão da minha avó não sei dizer ao certo
porque mas eu já senti a raiva desse judeu também e como passar do tempo Rio de Janeiro e chorava mais nas grandes surras que eu levavam eu já não dava mais nenhum piu saia do quarto e contava para minha mãe papai entendeu 32 pancadas na escola tradicional um professor de história me mostrou o nacionalismo e eu fui preenchido por um senso de propósito importância e lealdade que nunca havia provado na minha família eu cresci aprendi que a violência resolve e que a força EA brutalidade eram aliadas ao poder EA dominação é E aí [Música] E
como eu sou um bebê que preciso tanto dessa mãe esse essa mãe não consegue tá disponível para olhar para mim porque tem a dor dela porque tem amor ao vivo em tudo que se paga os biógrafos trazem que o Hitler tinha tido uma mãe amorosa ou seja era inexplicável né um filho de uma família amorosa ou de uma mãe amorosa que se tem nada que grande moça da humanidade e hoje a gente estudando com mais profundidade a história do Vitor a gente percebe que não havia uma maneira de se ter uma mãe amorosa qualquer mãe
aqui claro que se fez de três simples né Se tiver com uma culpa por trás também né como ela tá distante dessa criança o bebê dela adoecer também ou seja ela se vincular com essa criança depois perder essa criança falei que eu já havia perdido os três outros filhos né o quanto que ela carregava ele também a culpa ajudar a conquistar mesmo de ter engravidado de marido que ele estava casado com outra mulher né o marido muito violento é muito agressivo que tinha uma história paterna obscura Foi muita coisa aí que essa mulher carregava e
que distanciavam ela da Criança e ao mesmo tempo também tem esse segredo a respeito da origem do pai que também distância esse pai dessa criança e que faz ele se aproximar simplesmente quando ele coloca Fúria dele para fora quando ele realmente é linha agressista e e como Hitler queria continuar cantando na igreja com Hitler queria continuar a vida artística dele não foi permitido por quê Porque valorizar assim qual ainda hoje valorizam-se a escola extremamente rígida ele foi muito mal por anos na escola para ver se desta forma alguém me via e como a gente tem
que pensar que essa já é uma grande demonstração de que se a gente dele esse violência não conduz a um futuro amoroso Porque como é que eu vou refletivo cultura amoroso se eu não sei o que é uma vivência amorosa né e eu só consigo replicar algo extremamente violento do mundo para o meu filho para a sociedade para qualquer coisa em algum lugar ao conhecimento E aí [Música] Quem nasce em 1962 em Hamburgo na Alemanha com seis anos mudei do campo para ver ler morava com meus pais e minha irmã eu vivia com o coração
acelerado com as mãos suando no estado de alerta meu pai nos espancava espancava mim EA minha irmã mas principalmente eu ele descontava sua Fúria em papai era desempregado então passava o dia em casa enquanto mamãe trabalhava eu pagava por essa frustração também e o pai do papai meu valor havia perdido todo o seu dinheiro depois da guerra e não esconde o quanto o papai era uma vergonha e uma decepção ele bebia e também descontar em mim fazer o dever de casa era sempre terrível eu ficava paralisada prestando atenção na reação de papai preocupada com quanto
ele explodir e eu não conseguia prestar atenção no que a mamãe dizia logo eu não consegui acertar o que ela ensinava e ele voava para cima de mim e eu errava cada vez mais era aterrorizante às vezes nós mulheres podíamos respirar quando o papai sair para beber e voltava de madrugada mas só enquanto ele estava fora porque eu não estava segura nem Enquanto Dormia e tantas e tantas vezes ele me arrancou da cama me sussurrou jogou as coisas no chão e me mandou arrumar em cinco minutos como não conseguia eu apanhava ainda mais certo a
noite tem que as coisas saíram de controle mas ainda que o habitual achei que papai ia me matar quando ele partiu para cima da minha irmã eu mesma Tentei me matar me jogando da janela ele me pegou e bateu com mais força ainda nesse dia mamãe que costumava ficar olhando e chorando da porta se jogou no meio o papai tentou matá-la afogada na banheira em meio as roupas de molho mas ele não conseguiu por fim ela pegou o casaco e nos deixou ali sozinhas com ele sem dizer nada eu já estava abandonada à própria sorte
agora tava abandonada fisicamente também foi então que conheci aos 13 anos uma turma cool que parecia não se importar com nada tudo que eu queria era fazer parte dessa turma e parar de sentir todo medo e toda a dor comecei a fazer o que eles faziam fui abusada mas esse era o preço para estar ali usava tranquilizante para não sentir usava estimulante quando precisava de energia finalmente comecei a me sentir no controle não sentia mais medo não sentia mais nada por quê a todos sentados na escadaria sem dizer nada a ninguém trazia problema para ninguém
Fiquei dependente da heroína e do meu namorado ficar dependente do meu namorado me assustou ainda mais eu nunca tinha pedido nada ninguém mas tive que me ligar por dinheiro para comprar heroína Quando eu ficava sem ela tem uma solidão insuportável e doía nas entranhas em rasgava por dentro eu precisava fazer a do parar me prostituir para conseguir dinheiro e se sentia totalmente a mercê a escória não podia contar com ninguém queria morrer mas ainda tinha medo da morte e parecia um desperdício morrer sem ainda ter sido um dia sequer um E aí [Música] é um
país contava toda a fúria nela Então vem de uma família que vem do campo como a vida no campo vem para a cidade grande a mãe trabalha e o pai fica em casa o dia inteiro jogando toda a fúria de não não ter um trabalho de ensino em 962 são aquele aquele peso né de um marido à toa de um marido que não fazia nada e ela fazia o serviço de casa era uma criança funcional o tanto que essas histórias da infância são tão comuns que aproximam tanto a nossa humanidade a gente se torna humano
por essas histórias em comum livros dele quanto ela se sentia de estar sendo violentada e a pessoa de referência amorosa que descia do ensino de lá não também estava impotente sem força para isso querer desafiar os professores interrogar os professores para que ela fosse reconhecida pela primeira vez via invisível a gente não alisa tanto ainda hoje essa a dignidade que existiu na infância de Hitler de que só cantar para ele mandar uma veia artística quanto mais rígido eu consegui ser ou no máximo uma visão como da Christiane F uma uma história uma biografia super conhecida
de uma criança que obediente assim também como Hitler mais super funcional nossa que menina maravilhosa ela cozinha limpa lava a gente sabe que tem esse apagar esse apagamento da energia Vital na infância na adolescência a gente sabe que tem dois caminhos né ou agressividade para fora então vem essa Fúria toda destruindo ou essa agressividade com a dentro com auto destruição se adolescente como ele já vem de um meio de obediência ele aceita a droga para pertencer porque é não sabe empurrar né o jeito que ele sabe de vincular é estar no meio dos outros se
drogando né Cada um na sua viagem mas eu estou ali no meio de pessoas fazendo a mesma coisa que eu faço parte E aí E aí E aí a criança é ela nasce uma confiança é tri mundial né ela nasce confiante de que ela vai receber o que ela precisa né Se ela nasce no estado de tantas vulnerabilidade dependência que ela foi entregue se ela confia que o que ela precisa vai vir até porque a experiência dentro do útero né se é de uma total conexão a gente sabe que tem interferências que ela vai sentir
o que a mãe sente que ela vai né De certa forma ser tocada pela experiência dessa mulher mas fisicamente ali no corpo Tudo chega assim que ela tem que fazer um esforço e quando ela nasce a expectativa é de que isso siga acontecendo só que muitas vezes né ela confia na gente mas a gente não confia nisso que ela trás de tão ali original tão autêntico o único e a gente não confia que isso vai sim revelar por si só eo simples fato de eu mãe o pai né cuidadora adultos que estão junto com essa
criança olhar para ela com atenção com disponibilidade com interesse é o suficiente para Que ela possa se revelar e me mostrar o que ela tem de mais original a [Música] e no onde ocorre essa separação e por que que eu não consigo confiar nessa rua que eu desejei profundamente outra não desejei Em algum momento aquele primeiro olhar me deu né a hora que a gente olha para a primeira vez por um beber eu não sei se vocês sentir o mesmo mas eu vou coisa assim de Deus na vida quando o João Gabriel nasceu Oi e
aí eles colocaram ele pequenininho deitado no meu Face e olha que ele abriu o olho gente a minha sim passam foi que aquela sala de parto tinha falado umas cem mil pessoas em da sala tem uma sensação assim de conexão de preenchimento assim de digitar um parada [Música] quando a minha filha nasceu parece que o tempo parou e eu vou invadidas Sensações que nem sei nomear eu tive Para experiências completamente diferentes com cada um foi diferente não tive nada dessa beleza como coisa eu preciso não tem como longe dele e é o sentir sozinho não
sonho não saúde o seu ninguém pois que eu fui para o quarto eu acho eu já comecei a pedir com ele cadê ele cadê ele e aí tinha que passar com todos os procedimentos aniversário é banho colírio remédio e até ele chegar até mim quando chegou para mim ir para aquela eu gostinho dele [Música] é uma paixãozinha primeira cidade bem e não deixava me pegar e brigada os nascimento do Miguel e teve um terrorismo E como eu preciso de outros despertares né outros Nascimentos Miguel eu receber essa experiência então pra gente abrir entender que cada
um de nós vai viver o nascimento e eu me viro um renascimento no BH como sempre estão os movimentos da gente começar e não vai conversar de novo vai começar a E aí [Música] em determinado momento até pela experiência São João eu virei para ela sim eu já menos verifico se viu direito né ela falou assim por favor me ajuda faz alguma coisa assim na minha cabeça assim faz alguma coisa empurra minha barriga só porque eu vivi essa experiência essa violência com João que alguém porrada nela e ela seria inteira né Oi e aí ela
simplesmente ficou em silêncio me olhou ficou me olhando ela tava extremamente ela baixou ela me olhou a hora que eu pedi ajuda e ela foi um silêncio na hora que elas consciência eu entendi o que que ela tava me falando mas você não sou eu que vou te falar é você que vai saber o que que você tem que fazer a ciência já vêm mostrando a importância de se desconectar né Desconectar do da sociedade de sua estada aquelas pessoas que estão ali para você diminuir a hipervigilância de mil cortisol esse negócio tá simplismente na nossa
perspectiva aí foi que tem cansar Você vê o treino não sei mas a chegada dessas crianças no mundo é a única para ele tem um filme conta a perspectiva da Criança é É porque ela fica conectar com quem mais Divino como que é a minha própria natureza pela inteira ela é presente experimento no mundo pelo corpo pelo movimento né E ela fala confia assim uma força de vontade uma função de vida assim que passa por ela e que leva ela com curiosidade do mundo nela curiosa olha os olhinhos das crianças como elas são curiosas nem
como elas estão atenta e o tempo inteiro buscando o que fazer parte se conectar e eu preciso de me estressar né correr com autenticidade eu preciso de mostrar quem sou eu preciso de um mover qualidade por esse mundo mas sempre ela morre qualidade mas olha uma criança pequena ela sempre vai buscar o olhar da mãe e E aí a criança na sua Plenitude pedir a sua tranquilidade solicitar que são necessidades sejam atendidas de reconhecer que fiz uma necessidade né e não tem medo de expor suas necessidades solicitadas e quadrinistas e a gente desconecta ser essencial
a partir daí quando eu falo com essa criança que ela está errada no canal tá sentindo não precisa daquele que ela acredita que se não e nesse momento a gente vai e conversa com P esse ser essencialmente tanta clareza e um coração tão profunda consigo mesmo que você cidade e alguém né com quem ela confia de mim e começa no show né que é o básico do bebê chora e solução então a hora que eu lhe peço a sucção e a hora que eu não atendo choro já fascinam começar um ter com o seu ser
essencial E aquele bebê já percebe que ali alguma coisa estranha né essa angústia que o bebê sente quando alguma coisa de falta e ele começa a chorar e aquele azul que não percebe nessa desconectado adulta desconectado dele e ele desconectados aquela criança não não atende o show da calcinha E aí e a Perspectiva da Educação tradicional é de que eu tenho o poder eu sou maior e eu vou colocar tudo que eu sei sobre essa criança esquece a perspectiva daquele ser antigo e [Música] eu não sou nesse primeiro trava o que que é o trabalho
não é a experiência que se mas é como eu sou recebido após experiência mas se após esse momento violento que é deu passado bem Aquático nem começar respirar nos pulmões né E nessa experiência e tudo que me faz me diz organizar eu não sei se a não ter o acompanhamento dessa de alguém interessado por mim né de alguém tem interesse Genuíno por mim porque a gente tá falando aqui como que é ágil mesmo nossa experiência existe um interesse que tem um pin meia hora que você pega a gente olha para que ele ser ali eu
sinto que quanto menos intervenções acontece mais a gente percebe se interesse da mãe também né que surge mas se eu estou anestesiada se eu vou passar no séries Eu tô assustada se tem um tanto de gente me observando que eu não conheço se tem barulho e no estado de alerta que não entende de vir aqui você né e olhar para a natureza dele olhar para que ele sente não conheço tô conhecendo esse eu preciso de tempo para conhecer que eu preciso de pausar em muitas unidades questão mecânica que é tão celerado aqui tem quantos acessos
né como ele tá se sentindo que esfera Como eu posso me alimentar e nutrir dessa relação e mais do que isso se eu preciso de palavras e aprender o que é amor é é o amor é o que é muito mais do que eu ensinar com palavras ou nomear para essa criança porque o amor eu que o amor faz para essa criança e não é nesse lugar de poder do que eu sei o que fazer mas como eu tô tão desconectado de mim por causa dessa perspectiva adulto porque eu já fui essa criança eu agora
não consigo mais conectar verdadeiramente com ela para me permitir sentir e através dessa fusão conduziu uma relação verdadeira porque o amor que a gente sabe é um amor que me machucou me castigou que eu tenho uma referência de dor e aonde dá onde existe uma Rose condicionalidade que onde existe uma imposição de poder Onde existe um controle não tem espaço para o amor incondicional não tem espaço para você que ser você porque eu sei como você deve ser não eu já sei como você é eu acho que esse amor tá quase que está e doeu
muito em mim eu olhar já para mim filho olhar já para o meu casamento olhar para minha vida de gente eu tenho trinta e tantos anos eu preciso aprender amarrar e eu gritando com ele e apontando o dedo na cara dele e querendo a partir para cima dele ele já adolescente de 14 anos ele me olhou com desprezo ele deu um basta a invisibilidade de eu tinha certeza que eu era amorosa com os meus filhos converso assim mas eu não era amorosa com os meus filhos e com os meus filhos porque eu não sabia o
que que era almoço [Música] o que é o amor que a gente tem que fazer essa pergunta não se alguém me perguntasse o que comida alguém pergunta que comida porque não se alimenta não tenho noção da importância da Fome direito vou ficar sem se alimentar Então se a gente pergunta o que é o amor mostra que a gente realmente não vence o amor e a gente não se prima Essa a polícia amorosa amando fez Como Nossos Pais não tem mais essa parte do amor não é tão fluida e tão Clara a gente vai se perder
eles esquecendo este lugar e apagando esse amor da criança né quando a gente começa a tentar corrigir lá atentar é controlar suas emoções seus sentimentos então ele começa a mostrar o olhar que a gente se perde do lugar do amor [Aplausos] quando a gente começa a nos reconectar e há entre nós esse importante olhar amoroso da Perspectiva da criança no nosso dia-dia sociedade a gente começa a sentir o peso das responsabilidades e do papel dos Pais porque assim muito a gente confunde o quê bom e o que é cuidar porque responsabilidade dos Pais é minha
responsabilidade como mãe é cuidar da minha filha alimentá-la vesti-la nutri-la é deixa a Realmente segura a minha responsabilidade agora a gente sociedade acaba focando tanto nisso e através de uma educação a gente é tão violentada a gente esquece que uma necessidade básica da Criança é de se sentir amada e a partir dessa perspectiva a gente começa a compreender que a gente pode se tornar pais carpinteiros negócio passe jardineiros Como traçar esse do CONIC e quando a gente tinha um pai caseiro a gente desenha projeta auxílio que a gente desse vocês e a parte desse projeto
a gente talha a gente moda a gente faz com que este material se torne aquilo que a gente deseja que ele seja e isso faz com que a qualquer preço a criança seja invisibilizada para poder construir aquilo que eu desejo para materializar a química desses o que se eu perceber o que ele sente o que ele precisa os meus planos saem né contexto eu saio desse controle e agora você tem que ter o olhar de pai já mesmo que pegam a Google cuidam mas não sabem quando é que vai florecer Qual a cor dessa flor
Qual o sabor desse fruto e jamais vai acreditar que sinal florecer se não vierem estudos que é comprar Aquela nossa ele tá pensa o que eu posso fazer para nutrir melhor essa e conseguir realmente Amar Incondicionalmente essa planta que está sob minha responsabilidade de cuidado e amor e quando a gente pensa como Carpinteiro eu tenho responsabilidade de transformar em você no que Eu exijo ouro que a sociedade uma professora Carpinteiro aqui que eu era amava cadeirinhas Todas Iguais eu moldava cadeirinhas iguais que não saíssem do padrão que a sala ficou bonito né harmoniosa estética o
autoritário as situações opressores do mundo estética quando a gente olha para natureza ela é diversa ela é linda ela é única e tente Por que a natureza é toda diversidade do mundo contendo 1 E aí É nesse lugar que a pedagogia Nebulosa coloca a criança com a sua inferioridade a gente passa de geração em geração entendendo que a criança Thales e a ciência vinha confirmando isso também né da da criança não sentir dor da criança não percebeu ambiente da criança poder ser operadas em uma anestesia né então a gente ter essa época na medicina também
que venha uma criança que ela tivesse que ser corrigida em tudo consertada em tudo e não sentisse dor e não sentisse emoções e não percebesse e quando percebia esquecia visão até os três anos estava essa memória que a gente sabe onde que ela memória implícita era como se ela não existisse Então como ela não vai lembrar eu posso fazer com ela o que eu quero e isso não vai ter consequência do huambo caso assim o pensávamos antes de ciência vir escancara tudo que sabemos hoje mas ainda não está nos Live ainda não chegou nos consultórios
porque a gente vem é do lugar do Juramento do pediatra que me Oi gente tem que tratar o paciente como a gente tá com os nossos filhos dos seus sempre fiz isso sempre muito amorosa mas muito autoritária com uma criança invisível do meu lado e dois pais soberanos e a minha conexão era com aqueles Pais porque eu era muito sensível à dor da mãe eu era muito sensível à dor do pai mas eu não chegava a criança eu não enxergava aquele bebê que estava na expectativa quem sabe ela vai vir salvar né porque eu ainda
trago no meu subconsciente o conhecimento coletivo ou senso comum de que criança não tem querer de criança é um ser inferior dessa um visibilidade da sabedoria de um ser que acabou de chegar no mundo e tá totalmente conectado com a sua verdade como eu estou totalmente afastar na minha própria verdade como eu vou confiar no outro a gente tem que lembrar que a gente invisibilis assim o sentido da criança a gente coloca luz é muito dela que a gente traduz como um comportamento errado e aí que a gente começa a acreditar que a gente tem
que corrigir essa criança é criança Ela tem dentro dela algo ruim para ser consertado EA pedagogia Nebulosa olha para o problema e tem como base uma questão muito forte da época do início da educação que é uma questão religiosa Então as crianças já estão filhas do pecado quanto antes eu cortar essa pulsão de vida esse desejo esse querer que a gente observa nas crianças e que muito feridos se incomodam com esse movimento espontâneo de vida da criança quando antes e mais cedo o cortar mais fácil eu vou mudar aos meus desejos mais fácil ela será
obediente a mim mais fácil eu vou conseguir fazer com ela que eu quero e quando essa criança crescer e da coisa do bater do castigo precisa apanhar para aprender e aí eu falo mas é assim que ela vai entender que é o amor ela vai entender que precisa apanhar e que apanhar é amor então ela vai apanhar do namorado e aí ó E aí e nem todo mundo que apanhou torna-se um assassino caso contrário todos nós seríamos assassinos essa afirmação está correta normalizamos violência Quando esquecemos que Hitler sozinho não faria nada é mas arrastou milhares
de alemães que construíram o desastre histórico do holocausto quantas crianças invisíveis feridas obedientes projetaram no ditador a figura do pai é a e é o desafio da nossa geração assumirá responsabilidade de quebrar esse ciclo de violência e incompreensão e E aí e quando a gente escuta por exemplo as nossas mães ou avós falando sobre a maneira que a gente é duplo os nossos filhos elas falam assim ah mas essa criança tá muito cheia de vontade tá muito cheio de querer na minha época coisa era muito mais simples acontece assim e pronto e fazer dessa forma
e resolvia e não era dessa forma como é hoje mas é que hoje a informação que a gente tem permite que a gente Organize reconheça a necessidade das Crianças pelo fato da gente te essa informação de uma forma tão difundida né cada vez mais difundida então a gente tem nome a gente tem repertório para localizar aquilani e [Música] e é culpa gente ela vem do movimento de que eu podia fazer diferente a culpa não vem do movimento de que não tem não tenho saída não tenho escolha e quando me dou conta que eu posso fazer
diferente Aí eu consigo é julgar a minha atitude como nada mas o que eu tenho uma parte certa porque se eu tivesse realmente sem escolhas aquele não me conecta porque ele é a minha situação agora e não tem como mudar né mas não vem do movimento de outras opções e E aí o que morde muito você atrás de algo novo e coloca a luz para uma dor minha eu digo você tá me gerando culpa mas na minha criança invisível frente algo assim um eu podia ter feito diferente Ou eu fui vítima de algo que foi
às vezes tem a gente é vítima de muita coisa seria e você bota a luz em uma dor em um caminho novo que eu posso perseguir mas aí eu sempre fui tão obediente esse caminho novo é desconhecido eu fico naquela sensação de impotência de medo de desconhecido de novo e eu não sei como agir porque porque eu tô tão desconectada de mim mesmo eu não confia em mim não é E aí [Música] e a gente fala né que a culpa muitas vezes Ela traz a gente para uma paralisação e talvez é justamente nessa paralisação que
eu vou poder olhar o que ele está me acontecendo então a culpa quando ela te paralisa ela tira daquele movimento né reativo automático acelerado distraído dessa para ela te para homens e para na Cup deixa eu sentir o que que tá acontecendo aqui mesmo movimento foi exatamente esse sim porque eu passava muitas noites sem dormir pela minha culpa com os meus primeiros filhos e essa essa tristeza profunda e não consegui dormir me fazer refletir e eu fui encontrando com a minha tristeza lá da minha criança e aí é nessa reflexão que eu encontrei força para
eu quero sair daqui da onde eu tô e fazer diferente eu o que taco o meu sentir nessa tristeza profunda que eu nunca me permitido defesa profunda eu sempre fingir uma alegria né Eu tentava sempre anestesiar esse tristeza que era o que eu precisava entrar em contato que era que eu precisava entrar em contato para fazer a grande mudança é [Música] Oi e a tristeza é muito bonito que quando a gente se permite lá no fundo É como se eu estivesse mergulhando no mar assim escuro escuro e cada vez fica mais escuro assustador mas silencioso
mas chega uma hora que eu vou bater o pé no chão e a hora que eu bato o pé no chão que eu me permiti sentir é justamente esse contato com essa terra firme que me joga para cima de novo e eu vim com muito mais potência porque eu vivi esse mergulho cheguei o mundo através de uma mãe de 15 anos de idade em um lugar onde eu nem reconhecia e demorei muito tempo para reconhecer o quanto que havia uma dor e o quanto essa dor estruturou a pessoa que se refugiou no esporte que precisava
ser muito forte muito cedo que precisou lutar por muita bom e ao mesmo tempo que eu tinha orgulho dessa pessoa eu demorei muito tempo para me dar conta o quanto isso que eu admirava também me seria muito inferior às pessoas que eu amava eu cheguei Numa família eu sou a filha mais velha de dois pais de vinte e poucos anos mas que nasce de uma mulher que tinha perdido um irmão mais velho e ela era filha que vim seguida dele no acidente que o que impacta toda a família dela eu me dei conta aqui essa
que a minha mãe ela tava muito ainda abraçada com essa dor com esse trauma que ela tinha vivido da morte do irmão e que para ela foi extremamente desafiador ver a minha criança que estava ali né tão disponível tão confiante em receber esse amor pessoa terceira filha de uma família com 4 crianças quatro mulheres tentando me adaptar às necessidades dos meus pais em relação ao comportamento eu fui a primeira filha de um casal jovem de 19 anos meu pai tinha 26 minha mãe engravidou logo que casou e eu fui uma bebê que me contam que
adoeceram muito e eu tinha uma impressão antes de uma infância feliz de uma infância tranquila de uma infância de brim é muito mais uma questão que sempre ficava para mim era briga dos meus pais então o ambiente para mim que era perturbador da pessoa muito forte e me tornei uma professora muito forte um atleta destaque e fui atravessada pela maternidade e pelo um olhar muito mais amplo de desaprender tudo que eu sabia como professora tudo que eu acreditava e a Catarina veio de um lugar muito desejado muito amoroso e eu ainda demorei anos para perceber
o quanto a minha força me desconectava da imensa sensibilidade que ela trazia para o meu mundo uma vergonha muito grande de ser que não era é uma desconexão assim um medo de mostrar minha verdade a minha voz é uma raiva dos meninos que se aproximava é aquele momento medo de expressar os meus desejos as minhas vontades é o que eu sentia pelas pessoas ao meu redor saindo um pouco ali na minha conexão comigo da minha espontaneidade cada vez mais me direcionando para aquilo que o mundo adulto solicitavam de mim eu queria não ser como a
minha mãe meu pai para brigas então eu eu fui para um ambiente de casamento muito calmo muito sem conversa quase e com os meus filhos eu repetiria exatamente a mesma história eu envia na sensibilidade dela uma sensibilidade que eu quase tinha jogado a sombra e eu desvalorizava a Ah e por anos só vinha essa força essa rede desa eu era professora que amava Supernanny que reproduzir Aquilo em sala de aula que nem sequer imaginava que aquilo fosse uma violência ou desrespeito não via o quanto de violenta eu era e o quanto de violência eu vivi
a quantidade de emoção a quantidade de energia Vital a quantidade de pulsão de vida que tinham ficado apagadas e abafados lá atrás de cima de trás ao longo de todos esses anos e deste momento em diante eu já tinha o meu primeiro filho eu comecei a me dar conta do quanto dessa violência que eu sou fina minha infância e desce a invisibilidade eu tinha reproduzido na relação com ele é porque o João Gabriel meu filho mais velho foi uma criança aqui foi deixada no berço chorando para aprender a dormir sozinha buscando ali entender como é
que eu podia manter esse controle ao meu redor fui buscando informações para controlar o sono do meu filho informações para controlar o comportamento dele cada vez mais me decepcionando com esse lugar não é inalcançável e mesmo com o surgimento de parto mesmo consegui UTI eu ainda não tinha me permitido acessar quem eu era verdadeiramente eu tinha pouca paciência eu brigava muito eu gritava muito e os meninos eram meninos obedientes bonzinhos para aparentemente feliz e cheios de vida é tinha um bom rendimento escolar e muito autoritário no início mas cá o problema na adolescência de achar
que os meus filhos tinham mudado da água para o vinho e foi só nesse caminho de acolher a criança que eu fui que hoje eu consigo enxergar crianças por onde eu vou e com adultos que eu me relaciono com pais que eu recebo a minha criança ainda ferindo que eu amo constantemente e no lugar de tentar soltar a força e começar a colocar o acolhimento a minha filha vem e abraça minha humanidade potencializa todo esse amor que eu espero e buscou um sentimento de transbordar para o mundo resgatei a minha a sensação do meu corpo
do que era um bebê que depende de adultos que não tem como prover satisfação da Necessidade que o único recurso que ele tem é o choro ficar no berço frio chorando chorando chorando e sentindo tudo que aquele corpo tá sentindo um medo um pavor um desamparo total né a sensação de que vai morrer e eu pude sentir isso no meu corpo e aí eu sinto que o movimento muito profundo começou de transformação ir a partir desse momento de e por e se profissionalizando maternar eu fui encontrando informações que foram me abalando profundamente que foram me
mostrando que eu tava muito longe onde eu queria chegar então quanto mais eu buscar informação mas eu ia ser sono algo que começou a me desvendar um muito novo meu cumplicidade eu tava de mim ou distante eu estava e era dos meus filhos O constante era do meu parceiro e a partir dessa busca pelo profissional eu fui entendendo que era uma busca emocional comecei a entender que tinha uma saída de Eu sinto que eu tava tão esgotada de tudo que eu era e que eu era tão avesso do que eu sempre sonhei ser até o
dia que eu vi no reflexo do olho do meu filho o ódio que ele sentia de mim que na verdade não era o ódio que ele sentia de mim mas o reflexo o ódio que eu sentido de pôr não tá correspondendo às minhas expectativas E aí [Música] e dói sentir as consequências educação tradicional dói [Música] e quando tivemos que suportar para cumprir as idealizações e realistas e sistema perverso que nos limita tanto o que nos fere e fere quem amamos [Música] o olhar de frente que tá tudo isso não é tarefa fácil assumir Nossa vulnerabilidade
é desafiador por vezes solitário e se faz urgente uma revolução um movimento autêntico e corajoso no qual as ações nascem de um lugar profundo nos nossos corações confiamos em nossos Mestres Sim ela as crianças esses pequenos grandes seres que nos revelam o caminho do amor e já Existem muitos nessa Jeová que se dedicam ao conhecimento da natureza humana que colocam luz em nossa criança invisível a nossa potência amorosa nossa espontaneidade nossa compaixão tudo de grandioso em nossa vender abracemos juntos nós humanidade e conheçamos o amor Em todos à nossa volta isso impacta o mundo sigamos
confiantes e Corajosos atuando de forma consciente na nossa existência defendendo o futuro e o futuro são as nossas crianças te convidamos a de infância e E aí E aí E aí [Música] E aí [Música] é [Aplausos] que o meu amor inteiro é dela virou criança com ela sou apaixonada por tudo que lindo meu amor é dela morro de amor por ela virou criança com ela tô apaixonada por tudo que vem dela dorme em qualquer lugar que tu menino de rua menina queria o teu jeito web cura [Música] ela ver o mundo de um e ela
nunca nem ela tarde coração aberto sempre ela vive com sede posso usar não tem medo de chorar ela acreditar na ajudar o espaço a filha de assunto se encantar com as águas do rio e do mar [Música] ela foge do batom fica em casa de Roma lag muito tolo ela defende a