Queridos irmãos, a paz do Senhor. Tudo bem com vocês? Desejo que a bênção do Senhor esteja sobre a sua vida e de toda a sua família. Eu sou o presbítero Josué Batista e você está conosco no canal Vereano Pentecostal. Um canal voltado para o estudo da palavra de Deus e para o desenvolvimento da vida cristã. Aqui você encontra conteúdos diversos para sua edificação espiritual. Por isso, eu te convido a se inscrever no canal e a ativar o sininho das notificações para receber os nossos conteúdos. E este é um episódio de mais um Vereiano podcast, em
que nós trazemos aqui convidados especiais para que compartilhem conosco suas experiências de vida, suas experiências na vida cristã também, eh testemunhos e sempre nós temos trazido aqui pessoas que têm contribuído com a edificação dos nossos irmãos que nos acompanham, dos nossos inscritos, das pessoas que acessam são o nosso canal. E desta feita estamos aqui com a presença de um convidado muito especial. E antes de a gente apresentá-lo, eu quero dizer que estamos hoje aqui numa modalidade nova, né, contando com a colaboração aqui do nosso amigo Misael Lima, que é cantor, que é professor e que
vai nos ajudar na entrevista aqui no no bate-papo que nós vamos ter com o nosso convidado, nome Isael. Saúde os nossos irmãos, meus irmãos. Paz do Senhor. Para você que achava que o convidado especial era eu, não tem surpresa para você. Hoje nós temos aqui nessa pancada um convidado especial. É um um uma edição especial esse Bano podcast. Me sinto honrado e feliz em ter sido convidado pelo José para fazer parte desse momento. E temos aqui um bate-papo abençoado falando sobre Jesus, sobre música, sobre ministério com o nosso convidado de hoje. Fique ligado que hoje
vai ser uma noite, vai ser uma manhã, uma tarde, não sei que horas você vai assistir especial. Fica com a gente. Bom, agora eu acho que pode abrir a câmera para os irmãos poderem conhecer, ver aqui o nosso convidado. Olá, tudo bem? Não posso dizer bom dia, nem boa tarde, nem boa noite, né? Não sei que hora você vai vir. Então é uma alegria também estar com o bereano pentecostal aqui. Eu acredito que você seja um bereano pentecostal. Se não é, vai ser a partir de hoje dessa entrevista aqui. Porque o beriano pentecostal, até onde
eu sei, é aquele que se interessa pelo conhecimento bíblico, pelo conhecimento aprofundado da das nossas tradições de fé, né? E é uma honra para mim também estar aqui. Muito bem. Então, eu acredito que até dispensa, né, apresentações. Vocês estão vendo aqui que o nosso convidado é o cantor Sérgio Lopes, um gigante da música cristã aqui no Brasil. responsabilidade grande. Muito bem. Então, Goncér Lopes nos deu a honra de estar aqui conosco, nos concedendo esta entrevista. O Beriano ainda pequeno, mas, né, já temos aqui contato com a participação de pessoas ilustres e o irmão Sérgio muito
nos honra estar aqui conos. Obrigado, pastor. Já tô lhe, já tô lhe promovendo a pastor, lhe consagrando a pastor. Bça, pai. Eu recebo a profecia. Glória a Jesus. Muito bem. Vamos aí. Você poderia eh dizer mais alguma coisa que a respeito do nosso convidado? Muita coisa, né? É, o homem é do serviço de informações, serviço secreto. Por isso que ele foi convidado, quem entende de música. Mas a gente não precisa nem pesquisar, né, pessoal? Não precisa a gente sair pesquisando quem é Sérgio Lopes, porque quem cresceu eh ouvindo canções do Sérgio Lopes, do Altos Louvores,
né, sabe do que a gente tá falando, que é uma referência musical nosso país, né, é o nosso poeta, eh, um repertório que até hoje começou a gravar nos anos 80, né? 90. 90. Não, eu de fato comecei a gravar em 86 com o grupo Mos Lôs, né? Aí carreira solo eu comecei em 90, inclusive a música para Onde vão as aves? Gravei a primeira vez com eles, acho que já era lá no nossos louvores. Então de lá para cá, as músicas do Sérgio Lopes continuam ainda no nosso repertório, continua ainda na nossos cultos, né,
na nossa liturgia, né? Se eu não me engano, ele é tá aqui atrás nosso culto de jogos dele, não? Qual foi a música? Eh, filho pródio, filho pródio. O mundo me deu flores, lá cheguei. Exatamente. Aí eu eu pensei assim, inclusive, né, os nossos jovens são mais adolescentes, como é que vão conhecer Sérgio Lopes? Através de quê? Se a gente não permanecer, não continuar cantando, pode ser que isso caia no esquecimento, mas não é o caso das músicas de Sérgio Lopes, porque é são atemporais e são para todas as idades, são para todas as igrejas,
né? Elas cabem no nosso, na nossa adoração, elas cabem no nosso momento de convite, cabem no nosso momento de celebração. Então tem tem para tudo. Então é uma das coisas que a gente admira no repertório do Sérgio Lopes, assim como outros cantores também, né, do nosso Brasil, que tem essa variedade de temas pra gente explorar no culto. E eu acho muito importante isso, não ser ni shout. Claro que nós temos um estilo musical, mas se tratando de de repertório, de letra, é importante a gente oferecer para o público evangelho, para o público evangélico opções de
como usar. Eu acho que eu tô até adiantando algum tema aqui da nossa pauta. Com calma, calma, tô falando demais. Então, meus irmãos, antes de nós assim passarmos realmente a a esse bate-papo todo especial, eu gostaria de fazer aqui alguns agradecimentos, né, de pessoas que nos apoiaram para que a gente pudesse eh realizar esta entrevista, este bate-papo com o cantor Sérgio Lopes. Quero agradecer em primeiro lugar eh aqui a Samuel Chocar, né, que nos deu o apoio, principalmente através do Aldaí, né, André? Aldaí, nosso amigo, e ele nos deu aqui um apoio para que a
gente pudesse trazer Sérgio Lopes aqui também. E até quero dizer para os moradores de Maracanu, as pessoas que são de Maracanu, que estão assistindo este vídeo, que caso você tenha interesse em adquirir o veículo, você procure a Samuel Shopcar, procure o Aldaí, tá certo? O que rec vai estar passando, né, aqui na tela, aí na tela que vocês vão estar vendo, e vocês vão poder adquirir aí. Fica aqui próximo ao condomínio Jardim da Serra e você procure ali que você vai ser bem atendido. Quero também, gente, falar aqui da Jardel Ótica, através do irmão Jardel
e ele também nos deu aqui um apoio. Inclusive, irmão Sérgio, irmão Jardel mandou um brinde aqui para você. Opa, todo especial. Obrigado, Jardel. Certamente que você vai. Que Deus abençoe sua ótica, que faça você vender muito óculos aí hoje. Gostar bastante, ó Cledin. É, eu já frio. Ó, o estojo é um óculos. É estojo lindo aqui. Vou mostrar pra câmera aqui, ficar mais perto de você que tá em casa aí. A Jardel Ótica fica ali na rua Capitão Goldemar de Lima, número 55, no centro de Maracanã. Agranco de sol até botar ele para Olha aí,
vai combinar com o seu chapéu. Olha aí como é que ficou aí. Inclusive parece com o seu. É mesmo aí. Só que isso aqui é de grau. Isso aqui eu vou ter que mandar botar lente com grau. Combinou muito. Combinou. Muito obrigado, Jardel. de apresentaço. Deus abençoe e faça prosperar a sua ótica. Vou passar aqui pro Fábio Sobreira que tá comigo aqui. Ele já aguardar ali. O Fábio Sobreira cuida da agenda do do cantor Sérgio Lopes, tá aqui conosco também no estúdio do Bereano. Queros agradecer também assim a a gentileza, a educação, né? eh a
presteza com que ele nos aprendeu. Muito obrigado, irmão Fábio, irmão Sérgio. E eu quero também, gente, fazer um agradecimento muito especial pastor Gerson Mendes, né? Foi ele que tá trazendo o cantor Sérgio Lopes. O Sérgio Lopes vai fazer uma participação lá na Assembleia de Deus Timbó aqui também em Maracanaú amanhã e através do pastor. Amanhã para quem tá vendo em casa, é dia 5 de junho de 2025. Isso me corrige aí. Se esse podcast for visto daqui a 5 anos, 2025 é o único que nós estamos. Hoje é 4 de junho, amanhã vai ser 5
de junho, eu vou estar lá com o pastor Gerson, né? Amanhã é quinta-feira, hoje estamos gravando aqui no dia 4 de junho, né, de 2025. E o irmão Sérgio está aqui em Maracanaú para participar do aniversário ali da igreja da congregação do Timbó, né, que é uma de nossas congregações do ministério Tempo Central aqui em Maracanaú. E eu quando soube que você viria para cá, eu pedi ao M Gesto para poder fazer essa ponte, essa ligação para que pudéssemos trazê-lo até aqui o nosso canal, tá certo? Conesto, Deus te abençoe. Já estamos. Parabéns, que Deus
multiplique aí os seus anos de vida e a bela igreja, a bonita igreja do Timbó também está em festa nesta semana, meus irmãos. Então, vamos agora conversar aqui com o nosso convidado, tá certo? com Sérgio Lopes. E a gente, irmão Sérgio, queria primeiramente perguntar quem é Sérgio Lopes, como é que você se define, que que você tem a dizer a seu respeito. Bom, eu sou um músico, essencialmente músico desde criança. Eh, sou advogado também, exerço como uma segunda profissão, porque o meu ministério tá realmente no centro, né, da da minha vida. é o que eu
faço com mais paixão, mais empenho. É o ministério na música, né? E sou um um eterno discípulo de Cristo. Como o muçulmano é apaixonado por Maomé e o judeu é apaixonado pela história de Abraão, eu sou apaixonado por Jesus. Então, nós temos esse ponto em comum de gostarmos daquilo que fazemos. Eu uma vez numa discussão vi um judeu falando mal dos cristãos, dizendo que os cristãos são passadores de cheques em fundo, são adúlteros. E aquilo me doeu muito. E aquilo que eu vi naquele dia daquele judeu falando isso foi o que me motivou a, digamos
assim, numa expressão, ter vergonha na cara e ser apaixonado pela minha fé como eles são pela deles. Porque eles são os muçulmanos todo dia 6 horas da tarde, onde eles estiverem, eles paramem fazendo, eles se ajoelham e dedicam aquela oração para Maé, que é a fé deles. Eles são de fato eh apaixonados pelo que eles acreditam. E os judeus também, eles têm os momentos dele lá nas sinagogas, a a maneira de colocar o chapéu na cabeça o tempo inteiro, o quipá, que é aquele negocinho redondo, né, que cobre a cabeça. E os cristãos realmente são
muito dispersos. O cristão ocidental, ele é muito relaxado com a fé dele. Então, muitas vezes judeus prósperos deixam de fechar negócios com algumas empresas só porque a empresa é de um cristão. Ele não acredita que aquele cara vai ser honesto, vai ser leal no negócio dele, prefere evitar. Então, eu sou um cristão apaixonado pelo que faço, porque eu tenho como referência os nossos coirmãos judeus, que também são apaixonados pela fé deles. Não creem no Cristo que nós cremos. Uhum. Mas mesmo sem pertido o conhecimento da verdade, como nós vemos, eles são apaixonados por aqueles em
que eles acreditam. E é isso que a gente tem que ser também apaixonados pela nossa fé, pelo nosso mestre, pelo nosso Senhor, dedicar a nossa vida a ele, fazer o nosso trabalho responsabilidade, que é o que eu faço. A minha música passa por um controle rígido de qualidade. Toda vez que eu vou escrever alguma coisa, quantas vezes eu já rabisquei letra que eu escrevi porque eu não gostei do que tinha escrito, porque tinha alguma coisa ali que não tava batendo com determinado versículo do Novo Testamento. Eu falei, isso aqui eu não vou botar. Aí depois
de muita lapidação, eu concluí a letra e aí sim eu ia pro estúdio gravar e colocar para vocês ouvirem através do rádio, do YouTube, do das das plataformas, uma música com conteúdo bíblico, que não fosse ferir a fé de ninguém e principalmente que Deus não fosse puxar minha orelha um dia. Por que é que você escreveu isso aqui, rapaz? Então eu eu faço um controle rígido do que eu escrevo. Bem, inclusive eu acredito que antigamente as nossas composições, não não as suas, eu digo no no geral, né? Não tinha tanto esse critério de examinar as
escrituras, de ter uma ligação, não deente tinha, né? Agora que não tem. Eu eu vejo o contrário, porque tem muita música que a gente não consegue mais nem cantar hoje, por exemp. Por, por exemplo, se eu chego numa igreja e canto, tem gente que vai pra igreja e depois vai assistir televisão. Isso colocar dentro do música, isso não, mas é isso antigamente issoente, isso vendia muito nos anos 80, 90. Não, eu tô lembrando de uma época que não tinha internet, que não tinha nada disso. Então, as músicas eram feitas com muito mais espiritualidade do que
hoje. Hoje as músicas têm como básico que se fala no YouTube, tão fazendo, tá bombando no YouTube. Aí os compositores pegam aquilo que tá bombando no YouTube e procuram seguir aquilo ali como se fosse uma fórmula de sucesso e esquecem de quê? De ler a Bíblia. Não, o YouTube tá bombando isso. Vamos falar sobre isso. Você tá falando sobre chuva? Vamos fazer música sobre ch. Mas eu me referi mais à questão de de da ignorância de alguns compositores que não tinham compromisso com a palavra, entendeu? Porque enquanto existia mesmo o que o senhor diz de
ter o compromisso com as escrituras, ao mesmo tempo tinha uma corrente forte, sem o comprometimento. E hoje nós estamos vivendo um uma onda de adoração eh forte e também muito vista, que é a internet, então tem muito mais cobrança em relação a a essa esse compromisso com a verdade bíblica. Pergunta mais essa cobrança. É cobrança do povo, de cantar algo verdadeiro, de não fugir da palavra. O povo cobrança de poucos, meu amigo. Infelizmente são poucas as igrejas que cobram. Hoje eu creio que a sua igreja, Assembleia de Deus, aqui a congregação, a visão do pastor
Gerson, a visão normalmente da CGADB é uma visão mais tradicional, uma visão mais criteriosa, mas tem muita coisa sem fundamento bíblico, sendo tocador junto. Muita coisa. E é aquilo que eu falo, os cantores antigos, né, com quem eu aprendi, por exemplo, a música Rud Cruz, isso é um poema que até o céu vai ser cantado. Rud Cruz erigiu, foi feito numa época que não existia internet assim, mas havia um rigoroso critério de seleção daqueles que se cantavam nos púlpitos. Naquela época havia isso. Depois com a chegada da internet e a popularização da comunicação, aí começaram
a surgir pela internet coisas sem nenhum critério, sem nenhuma base bíblica, com base em modismos, em frases que estão fazendo efeito, então estão fazendo sucesso. Então vamos fazer aquela frase ali. Agora eu vejo a música hoje ela mais abrangente, porém ela mais contaminada do que era antigamente. O antigamente que eu tô falando é de antes da internet, certo? Antes da internet. Depois que vem a internet a coisa ficou meio bagunçada. Então hoje você tem que procurar o que é bom. É verdade. Não dá para você ouvir qualquer música evangélica hoje no YouTube. Vou botar aqui
música gosto e você vai vir uma seleção música uma salada de aquilo ali tem um monte de de heresia de asneira misturado com bons louvores ali. Eu eu vou ter que concordar aqui com o nosso até eu visão de músico e de consumidor também da música, né? É muito, é complicado, realmente não é você tão fácil escolher às vezes que procurar você tem que ficar de catar. Sérgio, agora sim queria trazer algumas perguntas relativas à sua história de vida, né? Todo mundo, o senhor chegou hoje um patamar, uma longa carreira, né? Bem-sucedida para a glória
de Deus. E isso já há mais de 30 anos, né? E mas eu queria que o senhor nos trouxesse assim, compartilhasse com os nossos irmãos que nos acompanham, como foi que tudo começou lá no início, né? como foi esse despertar para esse ministério maravilhoso da música, eh, um pouco da sua história familiar, que certamente tem raízes lá. O senhor pudesse nos contar, eu creio que os irmãos vão poder. Eu fui criado num num lar onde o meu pai eh e minha mãe tinham uma divergência com relação à fé. Ele não era evangélico, ela era. Aí
a primeira impressão que a gente tem é de ser um julgo desigual. Isso vai dar problema. No nosso caso não deu, porque o meu pai, apesar de eu não ser evangélico, de não ir à igreja, ele tinha um temor muito grande de Deus. Ele temia, ele sabia que a verdade estava na na Bíblia, que a minha mãe carregava pra igreja. Então, chegava nos domingos, ele era o primeiro que levantava a gente da cama pra gente acompanhar nossa mãe para ir pra igreja. Bora cama, todo mundo tá na hora de ir pra igreja. Ele não era
evangélico, mas se comportava como se fosse, né? Então eu fui criado assim, levado paraa igreja congregacional em Campina Grande, na Paraíba, onde nos foi criada. E foi lá que eu ali na igreja, eh, me enturmando com os músicos à igreja, foi ali que eu aprendi a tocar violão e contra baixo. Minha primeira composição foi feita quando eu tinha, por volta de 12 anos. Minha primeira composição gpel foi feita nessa época quando eu tinha 12 anos. Uma música chamada Olha Deus que tá disponível na nas plataformas. Eu gravei essa música há alguns anos, há uns dois
ou três anos atrás eu gravei essa música, nunca tinha gravado, mas depois sabe de uma coisa. Eu vou gravar a primeira música que eu compus. Aí tá aí. Olha Deus, o nome da música. 12 anos. Com 12 anos. E aos 17 eu passei num concurso paraa Marinha, me tornei fuzileiro naval, fui para Natal e de Natal a Maria me mandou pro Rio. E quando eu cheguei no Rio, sem mamãe por perto, minha mãe já tinha falecido nessa época. Minha mãe faleceu, tinha 15 anos, com 17 para Marinha, sem mamãe para me controlar, sem papai para
me dizer a hora que tive pra igreja. lá no Rio sozinho, eu caí no mundo, caí na farra, como se diz, e fui viver como os jovens da Marinha viviam, indo para bailes, bebendo. Nunca gostei de cigarro, mas experimentei cigarro e não me dei, nome dei com aquilo e continuei nessa vida afastado de da igreja. Até que um dia eu fui convidado para ir numa Assembleia de Deus lá em São Cristóvão, Ministério Apostólico da Fé, que agora é a Assembleia de Deus. E nessa noite Deus falou comigo e nessa noite eu fiz aquilo que eu
nunca tinha feito na minha infância. Eu levantei minha mão para aceitar Jesus. Muitos de nós somos criados na igreja, somos acostumados, mas nunca tivemos uma conversão real. Não todos. Alguns foram criados assim e são convertidos. Mas eu não era. Eu fui, eu era convencido. Naquela noite eu me converti. E eu tive um problema muito sério nessa época com o meu pai. A minha mãe tinha falecido de câncer por causa de um desgosto que ela adquiriu, que era ter, uma mágoa que ela tinha por causa de uma traição do meu pai. E por causa dessa mágoa,
dessa tristeza, veio um câncer e 3 anos depois ela faleceu desse câncer. E eu passei a culpar o meu pai pela morte da minha mãe. E nessa noite que eu me converti lá em São Cristóal, a primeira coisa que o Espírito Santo falou aqui no meu ouvido foi: "Você tem que pedir perdão ao seu pai". E eu ficava sem entender porque que aquela voz tá me falando aquilo. Tem que pedir perdão a ele, é ele que tem que me pedir perdão. Era assim que eu pensava como homem carnal, como um homem sem conversão. Veja o
efeito que tem uma conversão. A partir daquele momento que eu levantei minha mão e acertei Jesus, isso virou na minha cabeça. Eu achava que meu pai me devia e agora o Espírito Santo me convenceu de que era eu que devia ao meu pai. E eu não concordava com isso. Eu lutei contra o Espírito Santo, porque eu ia dormir e acordava com esse pensamento. Você tem que pedir perdão ao seu pai. Aquela voz, você tem que pedir perdão ao seu pai. Teve um momento que eu não aguentei mais, comprei uma passagem para João Pessoa, fui procurar
onde meu pai morava, que só sabia dessa informação. Ele tá em João Pessoa, um conjunto lá chamado Valentina Figueiredo. Cheguei na rodoviária de João Pessoa, perguntei pro taxista, você sabe onde é esse conjunto? Falou: "Sei onde." Aí me levou no conjunto. Você vai ficar em qual rol? Eu falei: "Eu não sei, me deixa lá, lá vou procurar". E saí procurando rua por rua, falando o nome do meu pai para ver se alguém conhecia. até que cheguei na rua onde ele era conhecido. Me falaram a casa dele, aquela ali. Eu fui lá e foi um encontro
eh um encontro muito impactante naquele dia, porque eu cheguei no portão, quando eu apertei a campainha, meu pai que atendeu lá dentro de casa e ele quando abriu a porta da sala e olhou pro portão, era eu que tava. E a gente ficou se olhando. Um não sabia o que fazer, nem o outro. O Espírito Santo veio aqui e falou: "Vai lá você e pede perdão a ele, porque o entendimento que eu dei para você, eu não dei para ele ainda. Vai lá". Aí eu criei coragem, botei a mala no chão, caminhei até o meu
pai, paramos um na frente do outro, ele tava paralisado, né? Ele não sabia o que fazia. E eu olhei para ele, falei: "Pai, pedir na Deus, falei: "Pai, eu vim aqui te pedir perdão por esses 11 anos sem falar com você". Aí ele aí ele me abraçou, não nos abraçamos, começamos a chorar os dois, eu chorando, ele chorando também. E aí ele também me pediu perdão. Então, naquele encontro houve uma cura dos dois lados. O Espírito Santo sabe o que faz. Eu não sabia, mas o Espírito Santo sabia que ele também iria me pedir perdão.
Então, foi um um momento de de profunda influência na minha vida como cantor, porque foi a partir daquele encontro que eu comecei a compor músicas falando de amor, de perdão. Tem uma música minha que se chama força do perdão, que eu digo assim: "Como eu vou falar de amor se eu não souber amar?" Então aquele encontro com o meu pai me ensinou muito sobre isso. Eu comecei a produzir músicas. O filho pródigo é uma música que foi produzida depois desse encontro. O mundo me deorizando, né? Quando eu canto essa música, na verdade eu tô falando
da minha relação com o meu pai. Tô usando a parábola para falar da minha relação com o meu pai. Eh, pernura me abraçou. Exatamente. Os meus erros esqueceram. Exatamente. Exatamente isso. Então, a minha música é ela é fruto, Josué, desse dessas experiências espirituais, assim, aí vai surgindo música. Incrível, né? Uhum. Eh, o incrível nessa história para mim é se conver já teve a tal. Sou esse cara aí. Eu sou Sérgio Lopes, um cantor apaixonado pela fé que professa e não tenho mais nada a falar de mim além disso, porque para mim é isso que importa,
que o meu relaçamento com com Cristo, com Deus seja tão seguro, tão firme, que é o que me identifica nessa vida. assim, nessa questão familiar, então assim, na sua família não havia músicos nem nada, foi Deus que foi trazendo isso. Foi uma vocação na sua, a minha irmã, eu tenho uma irmã que canta muito bem, a Ana Isabel, ela canta muito bem, inclusive ela canta ministério da igreja dela, lá no Rio, eh, Igreja Verbo da Vila. Tem um irmão meu que também tá muito afinado, que é o Sário, mas só quem caminhou por essa essa
área musical como ministério foi o mesmo. Eles são cantores eh de casa mesmo, sem intenções de carreira não na música. Fala mesmo. Então como esse processo do da conversão, né, e desse desse perdão que foi marcante, aí você falou que logo em seguida vieram as inspirações. É. para as composições. Então, me corrige se eu estiver errado. Não houve antes alguma inspiração e alguém que foi referência nesse ministério ou foi é unicamente Deus, Espírito Santo? Não. Tiveram pessoas que me que me serviram inspiração, foram anjos durante na minha vida. Anjos como Paulo César do RS e
que eu aprendi muito com relação a como ler a Bíblia e compor a luz da Bíblia. O grupo vencedores por Cristo de São Paulo. A minha base musical foi essa, grupo Vencedores por Cristo de São Paulo e o grupo Elo com as composições do Paulo Cedro Cro depois já ser o grupo Logos, né? e hoje é um grande amigo, falando sempre, estamos aqui no Z, sempre se comunicando e eu acho incrível do s Paulo César, né, que tem um CD conteúdo, ó, o disco o conteúdo, ele cita lá eh que fez um retiro espiritual, né,
para compor aquelas canções e quando terminou o retiro também terminou o repertório. Ele se retirou para escrever. É, aí nós temos ali o Evangelho, meu povo, iguais, canções que são inesquecíveis, inesquecíveis, né? Conteúdo. Eu amo essa música também e eu gostaria que as pessoas também conhecessem. Quando a gente gosta muito de de uma coisa, a gente quer todo conheço. Exatamente. Quer espalhar. Examente. E tem umas uma similaridade entre a a forma mais jovens que não conhecem o Paulo César do L. ali dele, aquela música que você deve conhecer. Eh, ó pai, queria tanto ver o
meu senhor descer, vindo me encontrar. Eu posso até imaginar a refugente glória do Senhor Jesus. Essa música muito conhecida, né? Filho pródigo também, né? Ele também tem uma filha pródigo. Portas abertas. É, portas, portas abertas. Ontem deixou sua casa e saiu pelo mundo. Deixou sua casa e saiu do lado. Tava até confuso se era sua. Aí depois eu fui pesquisar, né? Porque exatamente que eu queria dizer que há uma similaridade entre a sua forma de compor e a dele assim, né? São ve muito profundas. O Paulo César é para mim aquele aquela ilustração que a
gente usa muito. Quando eu crescer quer ser igual a você, entendeu? Ele era isso para mim quando eu era adolescente, quando eu ouvi as músicas lerém e a gente sempre que pode também acompanha agora aqui em Maracanaú, né? Não se preocupe que a gente continua cantando Sérgio Lopes e Logos. Obrigado, po. O pessoal conhece, o pessoal conhece o grupo L. Se eu falar Paulo todo mundo sabe que é grupo L Steve. Eu menos entrego Steve uma vez também. Bem, deías eh Sérgio, eh, teve momentos assim, todo mundo passa, né, por momentos difíceis, que você já
contou a experiência com o seu pai, mas depois na sua vida, teve algum momento assim, eh, que o senhor considera mais difícil, que é uma experiência que passou assim, que marcou bastante uma situação, tiveram muitas, né, mas as experiências mais fortes que eu tive nem foram comigo mesmo, foram com outras pessoas, como por exemplo, eu uma vez fui num evento em Recife, eu tinha uns 3 anos de carreira ali e na hora que eu tava no palco cantando, eu vi uma confusão acontecendo atrás do palco. Eu tava cantando, olhando pra plateia, mas eu vi que
tinha um barulho ali, eu olhei para trás e vi uma os seguranças agarrando uma mulher lá. Eu não entendi muito bem aquilo. Aí teve uma hora de solo de guitarra na música que eu aproveitei para perguntar pro segurança o que que tá acontecendo aí embaixo. Essa confusão aí é que a mulher queria subir para falar com você. Eu falei: "Deixa ela subir, pode deixar ela subir". Aí eh, a mulher chorando, ela sobe, me abraça e ela me conta que ela tava separada do marido já há uns 5, 6 anos. E ele gostava muito da minha
música, O Filho Pródigo. E ela ligou a filha, a filha dela, a filha deles, no caso, que morava com a mãe em Recife, ele morava no interior. A filha ligou pro pai para falar: "Pai, aquele cantor que você gosta da música vai est cantando no Mansão do Louvor em Recife." E o pai então combinou com as filhas de se encontrarem em algum lugar para irem juntos para assistir esse esse evento lá no Mansão do Lugu, que que era uma casa de shows e recios. E ali eles se reencontraram, a família, eu cantei a música o
filho pródigo e esse homem foi tocado de algum jeito lá. E a mulher queria falar comigo, queria subir no palco para dizer que naquela noite eles tinham se reconciliado, que aquele casamento que estava instruído a mais de 5 anos. Naquela noite o marido abraçou a a esposa, a ex-esposa. Então eles estavam divorciados, ele abraçou chorando e naquele dia ele resolveu voltar pra família dele. Então tive muitas experiências assim comigo. Uma perda, um uma doença. Ah, sim. Tive a perda do meu irmão, a própria perda do meu pai. Depois que nós tivemos esse reencontro em que
nós nos perdoamos, nos abraçamos, depois eu voltei pro Rio, três meses depois o meu pai falecido, eu recebo a notícia que ele tinha falecido e eu cheguei a caminhar umas umas 2 horas na Vila da Penha lá, Avenida Meriti, para cima e para baixo, sem saber o que fazer, com aquela dor de ter pedido o meu pai. E como seria minha música hoje falando de perdão se eu não tivesse ido, pedir perdão a ele. Eu não teria autoridade para falar sobre isso. Então eu agradeci a Deus pelo seguinte, porque o meu pai já estava, quando
eu reencontrei, ele já estava se caminhando paraa morte e não sabia. Ele tinha problemas cardíacos e bebia muito. Parou de beber depois desse nosso encontro, que ele também se converteu, até para isso servir esse encontro. Depois daquele encontro, a atuação do Espírito Santo na nossa vida foi tão grande que naquele encontro, se eu ter falado nada para ele, conversei nada sobre cerveja, eu nem sabia que ele tomava cerveja, mas ele parou de tomar cerveja naquele dia e começou a frequentar uma igreja e se converteu. E três meses depois ele teve uma uma tá aqui uma
arritmia e faleceu, mas já faleceu salvo e perdoado por mim e eu por ele. Tinha todo um plano já de Deus, né? Tinha. Então eu senti muito alívio e comecei a escrever músicas sobre sobre perdão porque era uma experiência que eu tinha vivenciado e o poder libertador que essa que o perdão tem. Porque até eu ser perdoado pelo meu pai e perdoar o meu pai, eu não conseguia fazer busca. Eu não conseguia ter alegria na vida. Eu tava no quartel, eu era sempre sério, carrancudo, não tinha conversa com ninguém, sentava no refeitório, as pessoas, meus
colegas puxavam conversa comigo, eu tava lá na bandeja comendo. Sim. Não é? Tá. E não tinha conversa com ninguém. E depois daquele perdão, eh, esse isso foi tão curado, isso foi tão resolvido que de um homem tão calado que eu era, eu viria até cantor, onde onde abundou o pecado, esperar abundou a graça, né? Eu antes era calado por causa do desse dessa dessa mágoa que eu tinha do meu pai. E depois disso resolvido, eu me tornei um cantor. Quer dizer, hoje eu falo o tempo inteiro, falo e canto a experiência transformadora, transformadora. Eu faz
isso. Até aproveitar porque tá passando uns vídeos aí atualmente, né? O senhor teria sofrido um AVC. É, foi 2022. Podia até foi em 2000. Nós estamos em 2025. Esse AVC aconteceu em 2022 e tem pessoas que estão recebendo esse vídeo agora. Aí estão achando que eu tive a ver se agora. Pelo amor de Deus, um só tá bom. Pois é, até serve essa oportunidade, né, pra gente esclarecer isso. Irmãos estão recebendo esse vídeo, mas o cantor Sérgio está muito bem, não é recuperado. Foi uma fase difícil, mas venceu, né, com Ser as coisas na internet
às vezes andam muito lentamente, né? É uma coisa que aconteceu há não sei quantos anos, as pessoas só ficam sabendo agora. Mas essa essa esse problema assim como na sua nessa nessa enfermidade, vamos dizer assim, né, que o senhor passou, isso teve também alguma implicação espiritual? Sim, pronto, teve. Veja bem, a história que a gente conhece do do Jonas, profeta Jonas, é que Deus determinou que ele fosse para Nínive e ele pegou um navio por conta própria e foi para Tarses. Era um centro comercial melhor, mais avançado, mais moderno. Ninive era uma cidadezinha sem graça.
Então ele, Deus mandou ir para Nini, mas eu tô com esse navio aqui lindo, indo para Társo. Eu vou para Tásios. Aí que acontece o naufrágio, ele é engolido por um grande peixe e fica três dias na barriga desse peixe até que é cuspido na praia e retoma sua decisão, né? Ir para Nín obedecendo o que Deus tinha mandado, porque se ele não tivesse desobedecido não tinha acontecido aquele naufrágio comigo aconteceu o seguinte. Em 2022 já era a segunda tentativa minha de sair da música e entrar paraa política. Em 2004, eu me candidatei à prefeitura
de uma cidade no interior do Rio, convidado por uma uma convenção de pastores. E naquela convenção onde eu fui convidado para ser candidato a prefeito, eu falei que não podia ser candidato porque eu tinha um ministério para para tomar conta e não dava para ser andar com o ministério na música e ser político ao mesmo tempo. Aí um pastor se levantou nessa nessa reunião de pastores e me encurralou. Ele falou o seguinte: "Sérgio, o rei Davi era rei de uma nação e tava todos os dias no tempo. Nós só estamos te chamando para ser prefeito.
Como é que eu ia sair dessa? Ai meu Deus! E um pastor que eu gostava muito, argumento dele, pastor que eu amava muito falou isso. Eu fiquei sem saída. Falei: "Tá bom, fui convencido". Diante de um argumento, de um argumento desse, que que eu vou dizer? Vou ser candidato. Só que isso não foi aprovado lá em cima. Era uma decisão minha baseada em cima de um argumento muito bom. Mas Deus não tinha me me dado essa missão. A minha missão era ir para Nínive, ou seja, continuar na música. E ali eu estava tendo um convite
para ir para Tarses e eu aceitei. Faltando 15 dias para eleição, o meu carro capotou a 160 km/h e eu fui para um CTI, fiquei entre a vida e a morte, fiquei três dias no CTI. Vai vendo as comparações com a vida de Jones. Isso. Fiquei três dias no CTI. Aquele CTI para mim foi uma barriga do peixe. E naquele CTI eu lembrei da história de Jonas. E antes daquele acidente, Deus tinha levantado alguns profetas que falaram para mim sair daquele caminho que era um caminho de morte. E eu desdenhei da palavra desses profetas. Desdenhei,
não liguei. Ah, isso não é de Deus. Ah, é ele que tá falando o coração dele e insisti naquela candidatura. Aí Deus, já que meus profetas foram lá e não resolveram, eu vou resolver. Pegou meu carro e fez assim. Uhum. desci a rebanceira, fui para um CTI, não pude fazer continuar a campanha por causa daquela, daquele CTI. E assim que eu perdi a eleição por causa disso, porque as pessoas achavam que eu ia morrer, não adiantava votar no cara que ele vai morrer, tá moribundo no hospital, perdi a eleição por causa disso. E assim que
passou a eleição, a minha saúde voltou. A Lida, eu já tava me dando o primeiro aviso. Aviso. Aí eu fiquei quietinho. Se foi em 2004, em 2022 eu resolvi de novo insistir na política, me candidatei a deputado federal pelo Rio. A campanha tava indo muito bem, uma boa adesão dos pastores, sei quantas igrejas agidadas, centenas de igrejas lá que me agendaram para eu ir pessoalmente falar com o povo. Os pastores abriram as portas para mim. Aí faltando 3 meses paraa eleição AVC. E eu com a saúde em dia, minha alimentação perfeita, AVC. Aí o AVC
me fez perder a eleição, porque nos três meses que antecedem uma campanha política é o coração da campanha. Ela que você vai fazer rua, vai andar pela Jas, conversar com as pessoas. Eu tinha 105 igrejas agendadas que eu tive, igrejas grandes que eu tive que cancelar porque não tinha mais voz para cantar, nem tinha braço para tocar em violão. O AVC me tirou a voz e os movimentos de tocar violão. E quando passou a eleição, normalmente minha saúde se voltou. E vocês sabem quanto é difícil voltar de um AVC. A gente tem tá cheio de
casas aí de pessoas que nunca mais não voltaram ao normal. Então Deus me deu dois avisos. Aquele avisei foi o segundo aviso. Em nome de Jesus não vai precisar ter não vai não vai ter como candidato não vou mais. Eu até gosto de política. Vou apoiar pessoas que eu entenda que seja de boa índole, de boa índole. Pessoas que eu sei que tem um bom relacionamento com com a com sua igreja, mas como candidato não mais, porque esse AVC em 2022 foi um aviso de Deus. Olha aí, viu Zé? Também se aventurou na polícia. Não,
pera aí. Tem vocacionados que são que Deus coloca na frente. Falar isso aí. Não é o meu caso. Não é o meu caso. Deus me chamou para mésica. É. Tanto é que o meu sonho de adolescente era ser advogado. Hoje eu sou advogado e tô parando de advogar aos pouquinhos porque realmente o caminho da música é o que me completa, que me faz sentir eh útil para Deus aqui. Sim. Na advocacia eu até comecei no início apoiando algumas pessoas que não tinham dinheiro para pagar advogada. Comecei advogado de graça, principalmente na área previdenciária, que tem
muita gente injustiçada na área previdenciária, que quando vai para um escritório de advocacia para ser atendido, já começa com ah R$ 500 para fazer a procuração e o e a pessoa fica sem o direito dela porque ela não tem dinheiro para pagar o advogado. Aí eu comecei a usar a advocacia como um complemento do meu ministério, apoiando pessoa, ajudando pessoas que eu não tinham dinheiro para pagar, ganhando a causa para elas, inclusive sem pedir o o honorário. Mas aí eu esbarrei numa causa que me tirou um pouco a empolgação pela advocacia a causa de uma
de uma de uma viúva que eu defendi. Ela tinha, ela vivia de loas, que é um um benefício do INSS, da assistência social. O marido dela morreu e ela queria trocar o benefício dela de LOAS pela pensão por morte, porque no L, na pensão por morte ela ia receber R$.400. Era o dobro que ela recebia da assistência social. E uma das testemunhas a favor da minha cliente entrou na audiência bêbada. Seu Aroldo, o nome dele. Tomara que ele nem veja essa entrevista. Eu deixei o homem sóbrio lá na na antecala da audiência e entrei com
a minha cliente pra audiência falar do juiz, tava tudo certo, o INSS, o procurador do INSS não ofereceu nenhum tipo de resistência. O benefício ia ser concedido paraa viúva, ela ia ganhar a pensão por morte, tava tudo certo. Até que o juiz resolve ouvir o seu Heraldo. E como nós demoramos muito a chamar o seu Heraldo, o seu Haroldo, ele desceu e foi pro mtiquinho que tinha na frente do do prédio e encheu a cara de cachaça. E quando ele entrou na sala de audiência, já entrou xingando o juiz. Achei que vagou você aqui. Eu
falei numa sala judicial aqui uma audiência. começou a falar lá dentro e o juiz criou uma antipatia com seu Haroldo e transferiu essa antipatia refletiu da cliente que não tinha nada a ver com isso. Eu tomara que alguns juízes estejam ouvindo essa essa entrevista, recebam isso como lição, porque estava ali um direito de uma viúva sendo sendo julgado. E aquele senhor foi ao juiz porque ele perverteu o direito da viúva por causa da endriaguez de uma testemunha. Inclusive eu pedi a ele para desqualificar a testemunha. Eu pedi ir na frente do procurador do NSS e
ele ele concordou, mas o juiz não, eu quero ouvir ele. Aí falou um monte de asneiro. Aí veio a sentença, eu recorri, mas em grau de recurso, o tribunal resolveu considerar a sentença do juiz, nem leu minha petição e a viúva perdeu o direito. Aquilo me tirou um pouco da empolgação de advogar, sabe? Porque nós hoje ficamos muito sujeitos, não a lei, nós estudamos na faculdade para fazer o cumprimento da lei, mas a lei está na cabeça dos juízes. Isso me tirou um pouco a empolgação. Eu continuo advogando, mas sem aquela empolgação toda, aquele entusiasmo
que eu tinha no começo, porque esse caso, que é um caso que a gente já aprende na Bíblia, que o direito das viúvas, dos órfãos, deve ser preservado, isso tá muito claro aqui na minha cabeça. o ensinamento do apóstolo Paulo e isso foi pervertido justamente pela justiça dos homens. Aí se pede um pouco o apetite, né? Aí eu já advogo, mas muito mais devagar, muito mais tranquilo, sem sem muita eh sem muito apetite, como era no começo. Eu observo que justiça e direito, assim, uma das coisas que eu tenho pensado, né? Nem sempre andou. Sempre
andou. Exatamente. Nem infelizmente. Mas aí isso trouxe alguma inspiração para compor alguma canção? Esse episódio não. Esse episódio da que o senhor diz aí de saúdeuro. Porque soldado ferido que tá aí na as plataformas. Soldado ferido. A música que eu compus inclusive enquanto ainda estava com AVC. Não tem uma com nome Jonas não, né? Não, não, da cidade ferio. É, voltando aqui à questão pro grito, nós somos cantoras que são bem-sucedidas, né? Lauriete, Mara Lima, que e no caso Sérgio Lopes não foi autorizado. Não fui, não fui, não recebiu autorização. Mas enquanto eu acho que
a pessoa fica dividida, ou você realmente foca numa coisa ou noutra, né? Porque não vai exercer realmente o ministério da forma que é. É verdade. Ainda mais Deus conhece meu coração e sabe que eu sou TDH. Eu tenho transtorno de déficit de de atenção e hiperatividade. Então o TDAH ele tem por um lado essa deficiência de atenção, mas por por outro lado ele tem uma virtude que se chama hiperfoco. O hiperfoco que que é? É, você quando escolhe um assunto, você foca tanto naquele assunto que tudo mais em volta não interessa mais, você se foca
só naquilo. E se eu fosse deputado federal, tchau paraa música, porque tem muita coisa errada na nossa lei. Eu ia focar tanto nisso que a música ia ficar de lado. E a música é o principal objetivo de Deus para mim nessa vida. Então ele sabe o que faz. Hoje eu me surmo à vontade dele e tudo ele sabe o que faz. É, vamos falar de música, Josuver. continuar, né, né? Os tonos, né, verdad? Cantor aqui. Agora eu queria focar mais aqui na discografia do nosso cantor que eu ninguém aqui sabe dizer que é muito grande,
muito extensa, né? Mas antes queria perguntar que não tá aqui na nossa pauta, mas eu tive curiosidade como foi nós como falamos no começo, esse início com o Albores. É uma curiosidade minha, porque nós temos ali Edivaldo Novais, Lea Mendonça, né? como era essa formação, como o grupo começou, né? Não é o assunto de Sérgio Lopes, mas ele faz parte da história do vosso louvores, que faz parte da história do povo de Deus no Brasil. Ali foi começou meu ministério na música, no Alvores, né? E o Alon Louvores começou numa situação muito improvável de de
acontecer. Nós nos inscrevemos num festival de música, era primeiro festival nacional de música sacra. Normalmente quem usa essa palavra sacra são os evangélicos tradicionais, o batistão, tal. E quando eu li aquilo, primeiro Festival Nacional de Música Sacra, então eu me inscrevi nesse esse Festival Nacional de Música Sacra e ali já foi a formação de músicos, que seria algum tempo depois do grupo Paul Loues. Nós começamos naquele festival, só que aquele festival era da Igreja Católica e a gente não sabia porque a gente achou que o fato de música sacra no nome era um festival evangélico.
E quando chegamos lá, no dia da apresentação do Teatro Vila Lobos, eh, lá em Copacabana, a gente só viu, eu tô falando de 1986, a gente só viu cabeludo, jovens de brincangélico nem podia pensar nisso. Evangélico era todo de cabelo cortadinho, não tinha tatuagem, roupa social, roupa social, usar abrigo, nem pensar, era um tabu. E quando a gente viu aqueles meninos aí no festival desviado aqui. Aí não igreja daí. Aqui é um festival católico. Aí a gente não é católico, a gente tem evangélico. Isso era outro tabu envolver evangelho. Exatamente. Aí a gente ficou ali
quietinho dando uma de João sem braço para que ninguém percebesse que a gente era evangélico, mas tinha nem como que todo mundo vestido diferente. Aí alguém chega para mim e fala: "Sérgio Lopes, esse vestival é de católicos e o corpo dos jurados é todo de padre". Gente, que que a gente vai fazer aqui? Falei, vamos a Mas não vão deixar a gente cantar. Ué, vamos ficar aqui da onde vão separar ficar aqui. Se chamar a gente vai aí daqui a pouco chamaram. Sérgio Lopes com a música Agora Posso Crer, que é uma música que eu
compus, que hoje está no YouTube com o nome de Aprofeido. Aqui fala daquela situação que o centurião romano depois que Jesus entrega o espírito, a natureza se manifesta, os sepulcros se abrem, aí o centurião fala: "Verdadeiramente esse homem era filho de Deus". Essa música fala sobre esse momento. Vou cantar lá e chamaram ela Sérgio Lobos com a música agora posso crer. Subimos aquele monte de careta lá no palco e cantamos. E a gente achou que só o fato de ter cantado já era uma grande vitória. A gente já ia sair satisfeito com isso, porque num
primeiro momento a gente pensou que a gente nem ia ser chamado, mas a gente subiu, pegamos a guitarra, teclado, bateria, tocamos antes de cantar a música, ainda inventei de de falar um pouco sobre a música. Aí olhei para trás, o Edivaldo Novaz estava assim teclado. A gente já tá falando do católico, ele resolve pregar pros pares. Aí depois, como a gente gostou muito do som que a gente tava ouvindo das outras bandas que eram católicas, a gente sentou para assistir o restante do festival e ficamos até o final. Cada um de nós escolheu uma banda
para quem a gente ia torcer. Ah, eu vou torcer pela banda de Porto Alegre. Ah, tem uma de Salvador, muito boa. Ah, tem uma de Recife, legal. out de São Paulo. Aí cada um escolheu uma banda para torcer. Aí quando veio primeiro lugar, Sérgio Lobos com a música, agora eu posso crer. A gente ficou se olhando aqui, rapaz. Sinom, isso é uma grande história. É. Aí nós subimos, eh, fomos aplaudidos e recebi um troféu e um violão. Não tinha prêmio em dinheiro, era só o troféu e o violão. Mas ali naquela plateia estava a pessoa
que Deus escolheu para estar ali naquela noite para dar o start no meu no meu ministério e no ministério do auxílio glória Deus. que era o dono das aerobarcas, uma empresa que faz eh o transporte de aerobarco da praça 15 no Rio paraa ilha Paquetá. Ele estava lá e ele chegou para no final, vocês já gravaram disco? Falei: "Não, vocês querem gravar?" Falei: "É, é o nosso sonho de gravar um disco." Ali é o nosso líder Edivaldo Novais. Aí ele foi falar com Edivaldo e ali eles acertaram a gravação do nosso primeiro disco, do primeiro
trabalho. Ali começou no Ministério na música. Quer dizer, ele nasceu numa situação que aparentemente era improvável num festival católico. Eu sou um cantor evangélico que foi iniciado na música num festival católico. Dá para entender os planos de Deus, os caminhos de Deus? Deus trabalha assim, né? A gente se vê que Deus faz coisas impossíveis, improváveis, impensáveis, né, irmão F? E aí era só em lrores em primeiro disco? Não, a gravadora. A gravadora era Desperta Brasil, que era teve uma passagem pela louvores, né? Depois, né? Depois a primeira gravadora do Lor Nova Desperta Brasil. Se você
procurar no Spotify, tem esse disco lá, o primeiro disco do Louvor se chama Meu Grande eu Sou, que nessa época da gravação do disco, um estúdio chamado Havaí, lá no Rio de Janeiro, no era um estúdio muito disputado, nós tínhamos que gravar esse disco em dois dias. Então, alugaram esse estúdio em dois dias para que o grupo Alvores fosse lá gravar o disco pra gravadora de esperta Brasil. E nesses dois dias que foram agendados, a Marinha me botou numa viagem e eu não pude estar na gravação do disco. Aí entrou, eu fiz somente a capa.
A capa fui eu que desenhei. Eu era desenhista na época. Fiz, desenhei a capa, mas a minha música só vem entrar no segundo disco, porque no primeiro disco eu não tava lá para gravar. Aí a música que ficou conhecida no primeiro disco do Algores foi a música da Leia Mendonça chamada Mil Grande, foi ali que começou GR. Aí no segundo já veio a música Anseios, que foi minha composição. E a partir do segundo disco eu fiquei no Auto Flouvos e gravamos mais gravamos três discos no total. Aí em 90 comecei a carreira sola. E o
Louvores foi eh um grupo que surgiu, que trouxe Josiane, Lislane, Marquinhos, Lé Mendonça, Mendonça, né? Nossa geração de Marques e deixaram aí pérolas para nós, né? A gente conta até hoje. É incrível essa história. Curizal prev tem histórias incríveis na vida. Próximo Israel que ele conhece a história da músfer, senão você chama música gospela, né? É. americanizaram o número já o nome evangélico é muito comprido. Gosto é mais rápido de falar. Então faz comercial, né? Faz muito bem, mas é muito bom. E e nós íamos falar da escografia. Acabei envolvendo tuas, né? Mas aí não
eh vai nos dizer que é muita informação, né? É muita coisa. Quantas músicas, quantas quantas quantos LPS sempre que descobri isso? Eu não sei quanto é que seja aqui, né, Jos? Porque veio o streaming, agora os álbuns não são mais CDs, agora são no streaming, né? você pega o álcool no streaming. Então, contando com os álcool streaming, eu acredito que são uns 29, 30 discos disco é aí os discos devem ser uns 20, 26, mas contando com os streaming, a gente chega a uns 30, 30 e poucos. Mas músicas são centenas. É, eu não sei,
mas não não passa não chega a 350, não. Acredito que não chega. Eu tô contando aqui, viu? Dois três, quatro c Pergunta pro chat. GPT. É, quantas composições tem o Sérgio Lopes? Vamos ver se alguém descobre aqui quantas composições tem cantor o Sérgio Lopes. Vai ver que ele, mas todas as músicas que você canta assim desde o início são de sua autoria. Alguns pastores muito amigos, muito chegados, eu gravei músicas deles, mas essas músicas acabaram nunca se tornando conhecidas, né? Porque os programadores de rádio sempre escolhiam minhas músicas. Mas eu gravei seis músicas num total
de 300 cerca de 300 músicas ao longo da sua carreirau e gravou o tá o chatt respondeu 300 músicas prontos que dis com 20 distância tá com quase 30 né porque geralmente é 10 por álbum né o disco era 10 cinco do lado, cinco do outro. É verdade. 12, né? Aí tem o CC. Aí no CC começou a se flexibilizar que eu não tinha mais lado A e lado B, né? Aí começou a se gravar sete músicas, 8, 11, 12, tem CDs até com 20 e poucas músicas. E hoje hoje é o EP, né? Mas
tá voltando os álbums, inclusive, tá voltando aos poucos. Não sei se tá sentindo isso aí. Mas inclusive uma pergunta como cantor e composto que também sou, né? Eu cheguei a gravar dois CDs, mas já no finalzinho da era do CD, ninguém mais grava CD, né? Três, aliás. Mas como senhor vê esse fenômeno da sentiu, né, na verdade viveu essa transição do disco pro CD e do CD pro digital, como lidar com o digital hoje, né, numa numa época em que as pessoas não consomem mais música como antes. Por exemplo, como um admirador de música e
um um cantor e um compositor, eu gosto de pegar o disco, CD e ler e olhar o encarte e ver quem participou. É, isso é um sonho antigo, né? Não tem mais técnica, né? Isso é muito bom. Isso não te pertence e colecionar, né? Fazer é bom. Isso era bom demais. Hoje não tem isso, né? Mas para quem tá vivendo essa geração agora do do streaming do do digital, tudo bem, mas para quem pegou no CD, no disco, Josué, né, era bom ter fácil, né? Eu gostava muito bom mesmo. Quem lou essa ficha técnica, quem
participou era muito bom, porque o álbum é sobre fala sobre a vida do cantor, a Nana Caim, a cantora de MPB que faleceu há poucos dias. Ela disse uma vez, "Eu gravo um disco, eu gravo um álbum não para fazer sucesso, não para tocar nas rádios, mas que lá no futuro meu neto ou você diga: "A vovó fazia isso". Uau, isso aí, entendeu? Deixar o negado, entendeu? E no streamer não dá para fazer isso não, José é uma música, é um single, entendeu? O álbum é uma criação. O álbum é um filho que você tá
ali. Pronto, tá aqui. Creio que o álbum, terminei o álbum libertação, né? O álbum que nossos dias, enfim, são muitos aqui, muitos álbuns, né? Mas beleza. Tudo bem? 30 30 álbuns. Con assim a sua, mas você fazer alguma pergunta dentro desse ass? Sim. Como o senhor e sente e vive isso, lida com essa nova geração do digital? Eu atravessei o processo todo, né, desde o vinil até o streaming. E digo para vocês que agora é muito mais divertido fazer música, porque veja bem, na época do vinil e principalmente pros novos, o streaming tá sendo maravilhoso,
porque na época do vinil tinha muito filtro e às vezes os filtros eram injustos. O dono de uma gravadora recebia fitas casset com várias pessoas mandando músicas maravilhosas. Ele não tinha tempo de ouvir tudo. Aí eu via uma, gostei dessa. Aí as outras, lixeira, trabalha essa aqui. E um monte de coisa boa era descaretaro. Isso acontecia muito. Hoje não. Hoje você tem um recurso do YouTube. Você consegue fazer uma música no estúdio hoje com preço muito mais em conta do que naquela época. Naquela época, só as gravadoras tinham dinheiro para pagar uma produção. Hoje, se
você economizar aí R$ 3.000, você faz um bom single com R$ 3.000. Você contrata os músicos, contrata um profissional de marketing, ainda faz um vídeo bom com R$ 3.000. Então, eh, mostrar o que você faz hoje se tornou mais fácil do que naquela época. Ficou mais democrático. Tanto é que as gravadoras tem que se adequar. tiveram que se adequar. Inclusive nem tá atualmente na música sertaneja, que é a música que mais gera consumo do Brasil, hoje nem existe mais gravador. Agora são escritórios que não precisa mais da estrutura de uma gravadora. Um monte de empregado,
um monte de gente trabalhando. Um escritório resolve tudo porque a música vem da inteligência artificial. Aí o outro ali é encarregado de fazer a letra que o GPT fez, mas precisa de de retoque. Aí dá pro compositor, o fulano ali que ele vai mexer na letra. Às vezes o qualquer pessoa mexe numa letra feita pelo chatt e reajusta ela com ficar direitinho e não precisa mais de gravadora. Aí você pega aquilo, liga para um arranjador, tô te mandando por MP3, pelo celular uma música aí chama os músicos e toca isso aí no estúdio para ver
como é que fica. Vou te mandar o cantor para botar voz. Então para que a gravadora? para que uma estrutura gigantesca que você tinha que pagar não sei quantos funcionários, pagar previdência social, muito encargo trabalhista, aquele monte de gente não precisa mais disso. Então hoje tá mais fácil porque o o o bom compositor que tem uma boa música, se ele quiser botar essa música pra frente, tá muito mais barato hoje do que naquela época. Para começar, não precisa mais de gravadora, não precisa de ninguém que aprove ele, não precisa de ninguém que ouça para dizer
se tá bom ou não ou que coloque a fita dele numa fita que nunca vai ser numa fila que nunca vai ser ouvido. Hoje ele mesmo pode tomar a iniciativa de fazer sua produção. Eu atravessei todo esse processo e te digo que é muito mais divertido hoje, você só precisa ter uma boa música. Só isso. Se você tiver uma boa música, as coisas vão acontecendo. Agora, a desvantagem do tempo de hoje, comparando com aquela época que a gente tem os pró contra, qual é a diferença? É que naquela época só ia à frente o que
era bom. Hoje vai pro YouTube um monte de coisa que presta. Exatamente. Essa é a desvantagem. Então, por um lado é bom, por outro lado você tem que democratizou, né? Mas também é antigamente as gravadoras procuravam por nós para nos dar o que era bom e botar num disco. Hoje é a gente que tem que ter o trabalho ir pro YouTube e caçar o que é bom, procurar o que é bom e fazer por causa da quantidade de coisa que vai pro pro ar, pra internet todo dia, todo dia, todo dia. E não não o
povo evangélico, mas o brasileiro, ele gosta muito de de coisas eh que viralizam, né? Não importa se tem qualidade, se não tem, né? Um pego um caneta azul e o Brasil todo tá cantando. Enquanto eu tenho um artista com conteúdo, com produto, com uma voz, com conhecimento e e não tem a mesma visibilidade. Essa é a desvantagem. É isso. É terrível. Bom, Sérgio, eh assim, como é o processo de de criação de das suas composições? É um site que vem ou tipo assim, um download, né? baixa aqui que ela ou ou é um processo demorado,
o senhor vai trabalhar numa processo só é demorado se depende da música. Os meus processos são demorados porque eu faço eles serem demorados por causa da minha agenda que é muito complicada. Às vezes eu começo uma música, eu não consigo terminar naquela noite, o sono bate, eu durmo, aí no dia seguinte já tem uma viagem para fazer, aquela música fica lá. Então ela tá demorando por culpa minha, mas se eu quiser fazer uma música rapidamente, só preciso de uma coisa, um tema. A música começa com um tema, o assunto. Eu vou falar sobre o quê?
Depois que você escolhe o assunto, aí você preciso perdão, justiça, um fato bíblico, uma experiência como a do meu pai, por exemplo, que eu resolvi falar de perdão naquela música, você precisa de um assunto. A música tem que ter um assunto. Quando ela tem o assunto, aí o segundo passo que eu preciso pro meu processo de criação é a primeira frase. Depois que vem a primeira frase, cab. Às vezes eu tenho o assunto, eu tenho a música, que aqui tem um monte de de tema gravado. Larari larará, sou feijo, né? Eu tenho uma uma inspiração
para fazer uma música. Aí vem na minha cabeça aquela melodia. Aí eu ligo grava aqui e gravo, deixo guardado ali e põ. É. Aí não tinha qualquer. Tô de bobeira em casa. Tem uma música ali que eu ouvi. Que que eu fiz? Hum. Gostei disso. Qual o tema que eu vou dar para isso a melodia? Que tipo de assunto cabe nesse nesse tipo de melodia? Hum, vou falar sobre a ressurreição de Lázaro, vai ficar bom. Aí eu vou, já tenho o tema. Agora eu preciso da primeira frase. Quando vem a primeira frase, que é um
processo dificil a primeira frase, mas no meu caso, quando vem a primeira frase, o resto vem a cavalo. O Cléber Lucas me mandou uma uma melodia essa semana agora. Ouvi a melodia. Uma coisa linda. Deixa eu ver se tem aqui. Melodia lindíssima, mas eu não tava conseguindo fazer letra. Aí eu dei uma primeira ouvida, vou mostrar para vocês como é que começa no processo de composição. Começa com isso aqui, ó. Vocês vão ouvir a voz do Cléber Lucas produzindo uma composição. É a mesma coisa que acontece comigo. Esse aqui, ó. Primeira mão, hein? Pera aí.
Então [Música] começo. Se eu [Música] tivesse dançada [Música] que dançando [Música] linda a música, né? Aí ele contou para mim e eu já tava deitado, resolvi ouvir. Aí veio a primeira frase. Quando veio a primeira frase, o resto veio a cavalo. Fiz a música, mandei para ele em 15 minutos. O difícil é a primeira frase. E a primeira frase ele já me deu. Ele mandou para mim a melodia, mas ele já mandou a primeira frase. Se eu tivesse um nome, aí eu só troquei o tivesse botei se eu chamasse teu nome. Aí comecei a destrinchar.
Olha a letra que sai. Olha a letra. Se eu chamasse teu nome todas as vezes que errei meus passos. Eu sei que o Senhor mandaria anjos para me amparar. Vieram sobre mim trevas e escuridão, mas eu tentei lutar com minhas mãos. Mestre, por que eu não gritei teu nome na aflição? Mas agora estou aqui me ferindo. Eu aprendi que jamais eu devo andar longe do teu amor. Sim, eu te ouvi. Estou voltando. Estou aqui. Casou perfeitamente com a com a melodia de Leandor. Então é assim que surge o tema, o assunto. Primeira frase. Veio a
primeira frase, desenrola tudo. Desenrola tudo. Você já teve alguma inspiração dormindo? Já. A música Simão Sereneu. A música Simão Sereneu. Eu sonhei com aquela melodia. Olha só, quando eu acordei de manhã, antes que eu esquecesse, eu puxei o telefone e liguei o gravador e sou feiji com a voz ainda exato. De sono. Exatamente. Muito. Já tem uns que deu, eu falo assim, ainda quando eu acordar eu gravo e você nunca mais vai. Exatamente. Você me grandes ritos porque você não gravou? Não lá. Não lembro. Não lembro. Eu tô preparando um curso de composição agora. Eu
acredito que até eu pretendo lançar no dia primeiro de julho um curso de composição em que eu vou falar não apenas dessa parte musical, mas também a parte literária do curso. É um curso completo, 22 módulos de curso. Ninguém nunca fez isso antes. Já procurei, revirei a internet, revirei tudo aí, nem fora do Brasil tem. E eu comecei a estudar, estudar sistema límbico, como é que a música chega e agrada as pessoas, o que que faz, que que existe numa música que faz a pessoa querer ouvir de novo. E tô passando isso nesse curso, né?
Fosse composição, método, um ebook, né? É isso. Eu vou comprar esse na mar. Ele vai fazer o curso na mentoria. Sérgio, eh, aquela questão da propaganda boca a boca, né? Eu acho que se aplica também a música no caso das igrejas, quando nas igrejas, principalmente nas Assembleas de Deus começam a cantar uma música, ela eh tem assim, né, uma propagação maior, senhor, o senhor concorda com isso? Ou o a melhor forma de de propagação é através mesmo do marketing? me me dê me esclareça essa curiosidade aí que eu penso assim, eu vejo eu vejo que
muitas músicas as pessoas começam a cantar muito nas igrejas e elas terminam se tornando um clássico, né? Uma música que atravessa gerações. Que que você toda a divulgação é boa, toda ela é eficaz, a de boca a boca, a da igreja, a do da internet. Divulgação é isso, é divulgar, é levar ao conhecimento do máximo de pessoas, né? Então, toda a divulgação é é boa, porque ela faz a o a música se tornar conhecida no lugar onde ela é cantada. Isso. Eh, agora, qual a mais forte? A mais forte é a que alcança o maior
número de pessoas. Então, se uma música, por exemplo, vai pro YouTube, uma música boa vai pro YouTube, mas ela não é impulsionada, aquela história que eu falei do microfone na feira, se uma música boa vai pro YouTube e apenas 389 pessoas ouvem aquela música, mas aquela música é cantada num congresso da Assembleia de Deus, por exemplo, onde tem 100 jovens, qual foi a divulgação mais eficaz? Congressi. Então, toda a divulgação é boa. Toda ela, toda ela é boa. Agora, e por você decide onde você vai investir mais? Porque assim, tem músicas que eh tem aquele
boom, né, aquele momento, mas depois e Ah, podío, tá falando de buí é uma coisa da internet. É, a gente canta a sua música entre nós outra vez desde da década de 90, né? Você não sabe quantas vezes eu fui eh perturbado pelas gravadoras para mudar o meu estilo, para se adequar à novidade. E eu cometi isso, cometi esse erro uma única vez para nunca mais na minha vida. Foi no meu segundo trabalho. Tinha um cantor fazendo muito sucesso naquela época, falando de 1990 e do tinha um cantor fazendo muito sucesso no mundo nessa época,
se chamava Rúlio Iglésias. E na Argentina tinha um cantor que estava ficando muito famoso lá, porque ele seguia o estilo do Rully Iglesias, que estava fazendo sucesso mundial na época. O nome desse cantor era Polo Negrete. Aí o dono da minha gravadora chegou para mim e falou: "Sérgio, eh, eu tô negociando com uma gravadora da Argentina para distribuir o Polo Negrete aqui no Brasil e eles distribuírem você na Argentina". Era vangélicou? É, Evangélico Polonegret aí na internet. Você vai vai eu vou distribuir no Brasil e a gravadora dele distribui você na Argentina. A gente faz
um acordo mútuo, mas para você tocar na Argentina você vai ter que tocar no estilo Ruligleses. Você vai ter que cantar músicas no estilo do Ruligles no estilo do Paulo Negret porque é isso que eles estão pedindo lá. Porque a música tá moda. Vai, faz. Tá bom. Como eu sou compositor, tenho versatilidade para compor, eu vou compor músicas no estilo rolig. Aí compus, não vou esquecer, louvor ritmada para o meu segundo álbum, mas bateu uma desconfiança na minha cabeça. Falei: "Quero me contar um novo". É, é gostosinha de ouvir, né? Mas não fez sucesso, não
foi só. Eh, mas um sexto sentido, que hoje eu sei quem era esse sexto sentido, o Espírito Santo falou, não faz o disco todo com músicas assim, não faz umas no teu instorou no meu estilo. Libertação e te amo. Te amo cada dia que eu vivo mais te amo. Clásic e também o sangue de Cristo liberta de todo o pecado. E as músicas que eu fiz no estilo do Rul Glésias, ninguém que flopou, né? Aí foi uma lição que eu tive para nunca mais fugir do que é a minha vocação. E durante o passar do
tempo, aí veio a onda do do da música irlandesa, essa música do da Darlene Zek, como é que fala? Chip. O Chip. Aí vê o Chip. Muda por chip. Não, eu já tenho experiência. Me mantive no meu estilo. Eu vivo até hoje. Dá bem. Vivo até hoje. Tô bem. Pois é. Então tem os lixos, né? É. Então isso que você tava falando é modismo. Eu não caio nessa armadilha. Eu me mantenho no meu estilo. Por quê? Porque eu tô envelhecendo e quem me conheceu envelhece junto comigo. O que eu produzo eles consome porque sabe que
eu mantive aquele mesmo padrão que eles conheceram há 30 anos atrás. Com Sérgio Lopes você não erra. É isso que eu uso. Sérgio Lopes você não erra. Aquilo que ele fez há há 30 anos, ele continua fazendo hoje. Ele tem uma tradição. Eu vou mexer nisso para quê, gente? para começar a entrar num mercado novo, onde tem um monte de garoto novo começando, eu vou me vou me submeter ser um iniciante no mercado que eu não preciso entrar porque eu já tô solidade no meu e sem falar que eu, Paulo César, Aline Barros, que continuamos
com o nosso ministério como foi no começo, os que envelheceram nos ouvindo e percebendo que nós não mudamos nosso estilo, ouvem o disco em casa. ouvem as músicas em casa e quem ouve os adolescentes que são filhos, os netos que frequentam frequentam a casa e gostam das músicas. Hoje você vê crianças pequenas cantando Aline Barros, cantando Sérgio Lox, cantando Cléber Lucas, que não mudamos o nosso estilo, seguimos com ele. Você começou num estilo, se mantém naquele estilo. Se você começou com Ochip e o seu ministério se expandiu no Chiip, fica aí no Chip. Não tenta
mudar para Sérgio Lopes, não tenta mudar para rock, para isso, para pagode. Fica no worip. Onde começou seu ministério? Permanece nele. E assim como é a classificação do seu estilo de música é não sei se entende, eu nem sei de é estilo Sérgio Lopes. Eu fui fazer, eu fiz um contrato com a Sony em 2015, Rock Pop, não sei o quê. Eu fiz um contrato com a Sony em 2015. É, houve isso. Eu fui, eu fiz um contrato com a Sony em 2015 do CD Coração Disípulo. Eu muito ressabiado com gravadora secular. Porque a gente
sabe que a gente tá fechando contrato com Hippio, com gente que não tem o entendimento de música evangélica como nós temos. Para eles é apenas mercado e para nós é espiritual. Aí ao invés de fechar um contrato definitivo com a Sony, eu falei: "Vou fazer o seguinte, eu vou arrendar esse CD para vocês por 3 anos. Quando terminar os três anos, eu decido se volta o CD para mim ou se continua com vocês." Eles toparam que eles queriam meter no time deles lá, toparam. No dia do fechamento do contrato, eu mostrei pro diretor da Sony
o meu repertório. E quando ele ouviu o repertório, sabe foi que ele falou para mim? Isso tá muito estilo Sérgio Lopes, sabe? A massagem no meu ego que ele me deu naquele dia? Nossa, já tenho tij, né? É Sérgio Lopes, você tem que fazer uma coisa mais oí meu amigo. Se eu tenho um estilo, eu vou continuar com ele. Perco. Você tem a marca, né? Se Chino virou Sérgio Lopes, sabe mudar por é naquele dia, nossa, acho que eu cheguei em casa, me ajoelhei, botei o joelho no chão, falei: "Obrigado Deus, porque hoje eu vi
um ímpio falando que eu tenho estilo, então tô no caminho certo, né? Que o estilo é ele mesmo. É, então se você me pergunta qual o meu estilo, eu sinceramente não sei, sabe? Estilos sexualos. Mas que tem um estilo aí, né? É, mas realmente se for comparar não não tem, né? Assim, não parece com alguém. Agora uma coisa que eu observo, queria até lhe parabenizar por isso, é que existe uma coisa chamada tescitura, pessoal, né? E a gente escrito, né? Tescitura é pequena. Inclusive eu falo exemplos, eu falo ass meus alunos, exemplos de barítonos que
vocês conhecem, é porque eu só falo Davi Sáer, Matos Nascimento, eh Sérgio Lopes, porque é bem característico, mas o que diz não era isso, não. É que é a mesma coisa do início até hoje, que a tendência da gente é a voz e perdendo a tesitura, perdendo algumas características, né? Mas a voz deste homem, você vê os vídeos atuais, eh, que gravou com com Pedro Bragon ensaio, né? Ah, tem Simão Serineu, tem novo de Israel, foi recente com Pedro Sou novo de Israel. É a mesma voz que você escuta nos discos. Claro que que é
eh tem a voz jovem, tem a voz adulta, né? Tem a voz que vai amabilecendo, mas a tesitura é a mesma. Então esse então assim é é uma bção isso. Você vê que cantoras e cantores que tinham mais agudo hoje não tem mais porque a natureza ela vai chamando e vai mudando ali e vai curtando, vai diferenciando as tuas regiões da voz. Nós o o estilo Sérgio Lopes aí é é o mesmo. A tescitura não é uma observação. Uma pergunta. Uma coisa que eu também acho interessante na nas suas músicas que eu tenho acompanhado assim,
é que você meio que mergulha no personagem, né? Personagem bíblico. Sim. Sim. E e se projeta naquele personagem através daquela letra do que o pessoal chama na poesia de eu lírico, né? É, isso é um pouco de empatia, né? Acho que todo compositor tem que ter um pouco de empatia, que é você ler um texto na Bíblia e você não se conformar em ficar apenas na leitura da letrinha preta no papel branco. Você tem que fazer um exercício de mergulho. Se coloca no lugar daquele personagem, vai lá para aquele dia, viaja na imaginação, vivencia, olha
em volta, vê a rua. Quantidade de pessoas que estão saindo para ver a entrada do Messias na cidade de Jerusalém, as pessoas estão se mexendo, estão parando de trabalhar, desligando o o o fogo lá que tá fazendo a comida, correndo pra rua. Eu consigo entrar na cena e dentro da cena eu consigo visualizar o que tá acontecendo ali. Aí eu jogo isso música. fez aí o ladrão, o reio ladrão, donar Lázaro, Simão Cireneu, que é mais recente. Todas essas músicas eu me coloco dentro do texto, eu vou para dentro do texto. Esse é um exercício
que a gente tem que que aprender a fazer. Nós somos compositores, a gente tem que aprender a fazer isso porque senão a música fica sem empatia, fica só uma narração. Você tá falando de uma coisa, na Bíblia já tá falando, a narração já tá escrita ali, você tem que ir mais profundo aí, que tem que entrar no texto, tem que viajar pro templo. Veio que naquele dia não tinha luz elétrica, era luz de candeiro. E Jesus precisava ser crucificado durante o dia, porque à noite não ia ter plateia, porque não tinha mais, não tinha luz
na praça, não tinha holofte para mostrar ele sendo crucificado. Então por isso que chamaram Simão Ceneu para carregar a cruz, porque Jesus estava caindo tanto que ia acabar chegando no escuro. E chegando lá no escuro não ia ter gente para assistir a crucificação. Tava todo mundo indo paraa casa porque não tinha luz. Então isso você só descobre você entrando no texto. Por que que os soldados estão apressando Jesus? Por que que estão empurrando ele? Bora, Nazaré, carrega essa cruz. Chamou o fulano para ajudar. Por que que essa pressa toda? Porque não tinha luz à noite
para iluminar. Ele só observação. Eu se tinha palavra pensar extra coloca lá dentro, você enxerga tudo. É isso que eu faço. Aí você tem que ir pro templo lá o tempo de Jesus. Aí tem que ver tudo que você tem em volta que não tinha naquele tempo. E uma das coisas que não tinha naquele dia era a luz elétrica. Por isso a pressa de crucificava Jesus antes que escurecesse. Você faz um convite aos ouvintes da música, o Reio Ladrão para entrar nesse sentimento de empatia quando fala: "Lembra daquele ladrão que estava ao lado de Cristo?"
É, exatamente. Eu trago o vídeo para o vídeo para Julian também. Steve em Israel várias vezes. Várias vezes. Isso também ajuda na composição a a conhecer esse cenário. A primeira viagem para Israel que qualquer crente faz é um batismo na fé. É um batismo porque você dá de cara com a Bíblia na sua frente. É um batismo que você não teve aqui ainda. Você teve um batismo? Teve. Você mergulhou nas águas. O seu velho homem foi sepultado e a sua salvação tá garantida ali se você mantiver sua comunhão com Deus. Agora, quando você vai em
Israel, é um novo tipo de batismo. Um batismo que não é o batismo do mergulho na água, do da retirada dos pecados, é um batismo de um de um encontro que você nunca teve antes. É uma é um carinho, experiência. Carinho. Você nunca mais enxerga a Bíblia da mesma maneira depois que você vai a Israel. Aí você fica mais fácil fazer esse mergulho. Eu fiz uma música chamada Betesda, que eu falo do paralítico de Betesda, que eu só fiz essa música depois que eu conheci Israel e entendi o que aconteceu ali no dia que aquele
paralítico foi curado. Tinha cinco alpendes em volta do tanque de Betesa. E os doentes que iam para tentar a sorte naquele dia, esperar que o anjo tocasse na água e depois do toque da água, tocar na água para ser curado, qualquer enfermidade tivesse. Tinha uma escadinha que eu conhecia lá, uma escadinha estreita que levava até o fundo do tanque, que o enfermo tinha que descer aquela escadinha para chegar na água. Se ele não descesse, ele não era curado. E a hora que eles ficavam debaixo do alpendre, lanchando, jogando dominó, batendo papo, será o que eles
faziam ali, mas eles ficavam ali descansando. Até que alguém ficava de plantão no tanque, gritava, aí ia todo mundo correndo pro tanque. Onde é que o parido devia conseguir vencer essa corrida? Ele ficar ali a vida dele toda, porque nunca ia ter, qual era a esperança dele? Que alguém, né? Alguém tivesse misericórdia dele, colocasse ele nas costas e levasse ele com pena dele para descer aquela escada. Essa pessoa nunca chegou até o dia que Jesus vai lá. Aí eu vi a dificuldade que ele teria. Ele não quis chegar naquele como paralítico, ele não quis chegar.
E aí Jesus vai lá, começa a conversar com o paralítico. Paralítico não sabia quem era Jesus, porque pela conversa que a gente vê no capítulo 5 de João, quando eles começa a conversar, dá para notar que o paralítico não sabia com quem tava conversando. Até o momento que Jesus pergunta para ele, você quer ser curado? Aí ele, por não saber com quem ele tava falando, ele responde para Jesus assim: "Eu quero, mas toda vez que eu tento alguém vai na minha frente, eu nunca consigo. Porque se ele soubesse com quem ele tava falando, ele ia
falar: "Quero, quero ser curado". Mas ele, ele reclama, eu quero, mas toda vez que eu tento nunca ninguém me leva. Aí Jesus precisa ser lá, levanta, toma tua caminhada. Depois de 38 anos com esse músico, esperava por essa cura. Lindo. Aí eu fiz a música Betesa, me colocando no lugar do paralítico, que pode me levar ao tanque dos milagres em Betesa, tal. É assim que eu ponho. É o meu estilo Sérgio Lopes. Meu estilo Sérgio López de de música. Eu tô até com uma passagem comprada para Israel, rapaz, esperando a guerra terminar. a gente é
um segundo batismo. Pois é, meu sonho da gente passar por essa experiência, minha esposa, né? Aí estamos com a promessa de em novembro pela Rafa Chu e vamos realizar porque realmente é isso. Daí eu vou e esse chapéu tem a ver com essa sua experiência? Esse chapéu ele surgiu porque no começo não o senhor não usava, né? Quando eu fui para Israel na primeira viagem, eu perguntei para um judeu por que eles usavam chapéu o tempo todo dentro da sinagoga, usando chapéu. Respeito, eu olhava assim na presença de Deus com o chapéu. Aí eu perguntei
para ele, o nome dele é Eli Ben Num, que ele é judeu mesmo, nativo. Aí eu falei e fala bem em português. Eu falei: "Eli, por que que vocês usam o chapéu equipal o tempo todo?" Aí ele olhou para mim assim, não me responderam. Segundo dia eu insisti: "Eli, por que que você deu o chapéu equipar o tempo inteiro?" Eu fiquei perguntando para ele todo dia, até o dia que ele cansou de me ouvir perguntar, me chamou para um lado e falou: "O chapéu, ele representa para nós uma demarcação de limite. Nós temos uma prosperidade
por promessa. Tá lá em Gênesis 12:3. Abençoarei os abençoarem. Nós somos a bênção de Abraão. Mas o chapéu serve para nos lembrar que tudo que nós podemos ser nessa terra, nessa vida aqui, é dessa tampinha para baixo. Acima disso, olha para cima, não tem fim. É o poder de Deus sobre nossa vida. Aí quando eu cheguei no Brasil, eu fui fazer uma homenagem para eles. Na época eu tava na gravadora da Igreja Universal no Aline Records. Aí fui fazer um programa e usei a roupa de rabin homenagear os judeus. Eu gostei desse significado do chapéu.
Aí apareci no programa vestido de rabina num final de semana. Aí no outro final de semana o pessoal da Record me pediu para ir de novo com a mesma roupa que muita gente tinha gostado. A audiência tinha subido na hora da de eu cantar a música. E e toda vez que eu aparecia na Record com aquele chapéu, a audiência ia lá para cima. Aí eu reconquistou, né? Aí todos sabem que eu ia, trouxe o chapéu. Eu falei, trouxe, não gosto de sal. É. Aí comecei a ficar conhecido como chapéu. Tinha gente que nunca tinha ouvido
falar do Sério Lopes e conheceu só por causa daquela apresentação imitando o rabinho. Aí ficou um estilo também e isso provocou o estilo sa e isso provocou não só na música e isso provocou, por incrível que pareça, uma aproximação entre cristãos e judeus. Foi essa música, ela tinha um propósito divino nela. Eu fui apenas o a ferramenta que Deus usou. Mas o propósito dessa música foi de causar uma aproximação entre judeus e cristãos. A música, o lamento de Israel, o lamento de Israel. Chora Israel, Babilônia não é teu lugar. Enfim, essa música causou uma uma
um início de uma relação amistosa entre judeus e cristãos que não existia antes, passou a existir com essa música. a ponto de eu ir para Toronto, no Canadá, cantar numa sinagoga de judeus que sabiam que eu era cristão. Eu cantei nessa sinagoga Toronto, só não podia falar de Jesus lá dentro, mas cantei essa música em hebraico dentro de uma sinagoga em Toronto, no Canado, que fala do povo, do sofrimento do povo Israel. É baseado no Salvo 137, não é? Isaías 41:14. Isaías 41. Não temas, ó bichinho, ó bichinho de Jacó, certo? Eu te ajudo assim,
diz o Senhor, e o teu guardador é o Santo Israel. Lá no Salmo 137 também diz, né, quando os aqueles que que penduraram cativos, né? É, é, mas foi baseado nesse salmo se encaixa na música, graças a Deus, um monte de coisa se encaixa numa música, numa música que é bíblica, né? Mas o versículo chave, os dois versículos chaves que geraram essa música, foram Isaías 41:14 e Gênesis 12:3, que é aquela promessa de Deus para Abraão. Eh, abençoarei os que te abençoarem, amaldiçarei os que te amaldiçoarem e ti serão benditas todas as nações da terra,
as famílias da terra. Esses dois versículos, esse cruzado que Isaías 414 foi que deram a inspiração para Israel. Eh, eh, Misael, a gente agora já que já tocou nessa questão da música láel, aí a gente vai agora para aquela aquele bloco que a gente ia pedir para você através das músicas mais conhecidas, né? Eh, o senhor pudesse contar um pouquinho assim da história. A gente poderia começar entre nós outra vez. Qual a história por trás dessa música? Se pudesse nos contar busca entre nós outra vez. Ela foi feita numa noite em que eu estava de
plantão eh numa guarita em Natal. Naquele dia eu tava com violão no quartel e esse esse grupamento de fuzileiros navais e Natal, ele fica na margem de um rio chamado rio Potengi. E na margem desse rio tem um campo de futebol da Marinha que nós jogávamos lá. E quando eu joguei naquela tarde, eu percebi que havia uns arbustos mais altos ali. E olhei para aqueles arbustos e pensei: "Eu vou esconder um violão ali e quando eu vinha para cá de madrugada eu vou fazer uma música". Aí peguei o meu violão, escondi no meio daquele mato
lá. E quando deu 2 da manhã, quando deu 2 horas da manhã, eu fui para lá, para esse campo com fuzil para ficar numa guarita que ficava de frente pro rio. Qual era a finalidade dessa guarita? é que o paiol de armamento daquele quartel ficava perto da margem do rio e a gente ficava ali porque marginais poderiam vir de barco, atravessar o rio, descer da margem ali no campo de futebol e ir pro paiol para roubar ar. Então nossa missão era ficar ali tomando conta desse pai de armes na margem do Rio. Aí deu 2
da manhã, uma lua linda lá em cima, lindíssima. Me esqueço essa noite. E eu comecei a a de pé andando naquele campo de futebol, olhando para aquele campo, para aquela, para aquele rio. Comecei a orar, falar com Deus, olhando para aquela lua, como se tivesse falando com ele. O sargento veio fazer a ronda, conversou comigo. Eu sabia que o sargento não iria voltar mais porque ele só ia verificar uma vez se havia a se tinha acontecido a troca de guarda e depois ele não voltava mais. Aí quando ele foi embora, aí eu fui lá no
mato que ele tinha escondido o violão, puxei o violão, fui pro meio do campo, fiquei de frente pro rio, a lua à minha esquerda, uma coisa linda, fuzil no chão, violão, puxei o papel e a caneta que tava no bolso, chão e comecei a abor. Foi tão triste vendo no te hoje a a dor que ali sentias foi ali que eu fez essa música nas imagens do rio Potengia numa noite de de plantão na beira do rio Potengi. A inspiração vi e tem muitas músicas que tem muito sucesso, né? A palavra é essa mesmo, sucesso,
né? Aí nós temos a libertação, Tiano, o amigo, o rei ladrão. Tente lembrar. Eu confesso que eu tenho músicas, não lembro como foi que eu fiz. Não lembro. Tem música, tem muitas músicas que eu não lembro porque eu pergunta, será que todas tória? Deve ter, mas como são 300 y, né? Mas eu ia perguntar pro senhor, não vou perguntar. Estou, estou perguntando. Tem aquela aquele álbum que você imaginou que a música tal ia ser essa aqui é o carrochão. Errei todas as vezes. Olha aí. E depois virou outra. Todas as vezes que eu achei errei.
Eu lançava um álbum, pedi uma música de trabalho, que o que acontecia era outro. Isso é o povo que elege terra, é o povo que que que bota aquela música na e às vezes é o programador da rádio que elege porque tem música no CD melhor do que a que ele escolhe para tocar, mas a que o povo vai ouvir é que ele escolheu. E quando aqueles aqu ele escolheu para tocar, o povo gosta, aquela música vira música de de online de trabalho, mesmo que tem melhores que ela, mas a rádio mostrou aquela. Se tivesse
mostrado a outra, talvez o sucesso fosse até maior, mas a outra ficou na sombra porque o que a rádio mostrou foi aquela. Então, escolher é de é uma tarefa complicada. É que acompanhamos. Chegou um momento tudo chegou um momento em que eu mandava o CD pra rádio e pedia pro programador escolher. Escolhe você que eu não vou dar palpite. Aí ele escolhia e dava certo. Quando eu escolhia no Dav naquele CD e o sétimo, né? Eu eu acho que a música que estourou de Lázaro que não que estourou no século foi o Lamento de Israel,
que eu achava que era fundo de ela era a nona música do disco. Paraa pessoa ouvir o Lamento de Israel tinha que ouvir nove oito antes dela, porque eu achava que lamento Israel não ia, ninguém ia ligar para eu errei, eu errei o disco. É um que tem a música deixe que o amor de É que eu ouvi tanto essa música. Então, a dor de Lázaro, o nome dessa música é a Dor de Lázaro. É a que eu achei que ia luminar chorar sempre quando eu chor Ah, tem razão. Quando eu chorar, quando eu chorar
foi bem executada, tá? Foi muito bem executada na rádio, mas não superou lamentado todas duas, mas é que superou todo isso lamento Israel. Pois é. Pois é. E, e, eu, acredit, gu tem, tem esse fã do mês. Eh, escolhe a música RF. A música é o tema do disco, mas a que vai é prevalecer. Fiz uma experiência bem recente agora do disco. Eh, Somos eh foi o meu último disco, meu último CD. Depois sonos, eu não não prensei mais nenhum CD. Parecia só um CD, CD, uma capinha chamado Sérgio Lopes 2000 20 19 2019. Sérgio
Lopes 2019 foi o último. Obrigado, Factor. Aí depois eu não preensei mais nada. Mas no CD eh Sons, eu gostei muito de uma música que eu pus chamada Livre para Mar. Aí eu liguei pro Marcelo, o diretor da Rádio Melodia. e pedir pro Marcério tocar livre para amar. Mas ele já tinha colocado na programação da rádio a música falar de Jesus. E a música a música falar de Jesus tava bombando na rádio. E eu falei: "Marcelo, poxa, a música boa é livre Paramá". Aí ele: "Pô, mas a música tá bombando, o povo tá pedindo. É,
mas a Liv Paramão vai superar. Coitado do Marcelo, foi lá, tirou a música do Vir para lá, não deu em nada. Cadê? Cadê? Falar de Jesus, falar de Jesus. Aí ele acabou voltando de novo falar de Jesus. Aí nunca mais eu dei palpite, parei ali. Ali chega, vou deixar o programador resolvi. O coração de Pop que dis é exatamente. Mas para onde as aves vão? Eu ti. Lembra? Foi absoluto. Lembra da história dela? Barando de voz. Sim. Como que ela foi, acho que é meu preferido. Ela foi composta. É verdade. Muito. Depois de um sonho
que eu tive, eh, eu tava numas pedras, um no Arpador. Que isso aí não foi sonho, não. Isso aí foi real. I Panema, lá no Rio. Tinha chegado do quartel final de tarde. Peguei meu violão, fui paraas pedras do arador tocar violão. Lá atrás de mim tinha uma pedra e na minha frente oceano. Era um lugar maravilhoso para tocar ali um barulho da onda lá embaixo, tal. E aí teve uma hora que tava quase escuro. Eu parei de tocar violão, fiquei admirando o mar e vi um grupo de gaivotas voando na direção do oceano. O
sol já tinha sumido, já ia escurecer. E eu olhei para as gaivotas, esperando elas darem a meia volta e voltava. Quer cá mergulhar no escuro do oceano. Fiquei olhando, olhando, elas foram sumindo, sumindo, sumindo, sumindo, escureceu e elas sumiram. Aí eu fiquei pensando que essa, como é que essas gajotas vão agora saber onde é o lugar que elas passam à noite? Se quando elas voltarem, vou ver aquela orla cheia de porche tudo igual, aquele monte de luz acesa, como é que elas vão saber qual o lugar que elas dormem toda noite? Fiquei com esse pensamento
na cabeça. Aí depois eu tive um sonho. Nesse sonho que eu tive, alguns dias depois, do lugar onde eu estava, naquelas pedras, eu não conseguia ver uma ilha que tinha lá na frente, depois da linha do horizonte do mar, tinha uma ilha lá na frente que eu não conseguia ver, mas lá de cima elas viam. Aí, opa, um negócio aí que Deus tá querendo me falar embaixo. Eu não consigo ver a ilha, mas as gaivotas já de cima, elas estão estão vendo a ilha. Então elas não vão voltar paraa como eu tô pensando. Elas vão
pousar na ilha que elas estão vendo. Eu não estou, mas elas estão. Então na verdade elas estão voando para a ilha. Ah, eu comparei isso com a vida do homem sem Deus e o homem com Deus. O homem sem Deus é como eu naquela pedra ali embaixo. Ele não consegue ver a ilha que se chama Jesus. Se eu dei para essa ilha o nome de Cristo. Eu não consigo ver Jesus. Mas os crentes que estão lá de cima, que foram chamados para subir com asas como ales, é assim que diz o versículo, né? Os crentes
estão vendo. O ímpio olha para nós. Esses crentes estão perdendo tempo, perdendo a juventude deles. Domingo de praia, eles vão pra igreja. Um monte de garoto perdendo a juventude. Coitado, rapaz, é cheio de mulher bonita, cheio de coisa boa. E eles indem para uma igreja com Bíblia debaixo do braço, estão perdendo a vida. Eles não estão enxergando o que nós estamos enxergando. Nós sabemos que temos uma ilha para passei a eternidade. Nós estamos enxergando Jesus. Eles aí fiz a música para um voz aves frente ao mar no crepúsculo. Eu pude contemplar um bando de aves
marinhas no último reviro no refrondiu meu então eu achei Jesus Cristão eu encontrei ele é a ilha onde vou chegar e se a noite em tevas me deixar vou continuar voando. Ele é a ilha onde vou chegar. Então foi dessa desse sonho que surgiu essa música para de voz. Muito interessante, né, esse processo de composição que que vai trazendo a inspiração, né? Agora vamos falar das músicas recentes. Deixa eu só mais uma pergunta aqui. Vou terir quando a gente pensa num cantor, por exemplo, nós falamos muito de de Paulo César Logos, né? Então, quando quando
eu penso no grupo Logos, eu acho que a música mais que representa o grupo Logos é Portas abertas, minha opinião. Esse se é de vocês, não sei se é a sua. Claro que tem muitas outras pérolas, como do minha fé, né? Eu acho que portas abertas tocou muito, é porque aqui aqui no Ceará tocou muito, né? E inclusive ele é a única pessoa que, se não me engano que gravou essa música de Já toda minha fé tem outras gravações, inclusive da Cristina Mel, né? E Sérgio Lopes, eu tenho a minha opinião de qual é a
música que representa mais assim, caracteriza o Sérgio Lopes. Não sei se o Josué tem a sua opinião. Teia aqui, né? Mas eu tenho. Gostaria de ouvir o senhor se tem assim essa música que elas quer saber se o que eu vou falar com Mira que eu fico assim. Diga a sua primeiro. E aí posso responder? Pronto. Aí depois eu vou falar para mim é o amigo. O amigo deu certo o amigo. O amigo é o estilo Sio Lopes. É total de experiência vivida. Porque quando eu fiz essa música, meu amigo, eu estava preso na Marinha.
Eu fiz essa música no cárcere. Eu recebi uma missão de um comandante e eu não consegui fazer a missão que ele me deu porque eu já estava cumprindo uma missão de um superior a ele. E na hora de prestar conta da da das duas missões, o horário era o mesmo. Segunda-feira às 8 da manhã eu tinha que entregar a missão de um e entregar a missão do outro. Só se eu só consegui fazer humanamente a missão de um deles, que era o mapa que eu tinha que desenhar. Passei o final de semana todo desenhando aquele
mapa. Sábado domingo, fiquei no quarto, chegou no final, na segunda-feira, 8 da manhã, o comandante com a patente mais baixa me chama: "Cadê o mapa que eu mandei para vocês fazer?" Eu não consegui. "Sim, não conseguia". Eu falei: "Não conseguia". Que quando o senhor deu as costas na sexta-feira, um outro comandante me deu uma outra ordem. Que comandante? fulano de tal era superior a ele, ele não podia fazer nada contra o comandante quem sobrou para mim. Ele se vingou em cima de mim, mandou me prender porque eu deixi de cumprir ordem de oficial superior. Isso
era um artigo do RDM. Se tem algum fuzileiro me ouvindo agora, sabe que o artigo do RDM, se não me falha a memória, é o 32, diz que é falta disciplinar deixar de cumprir ordem de oficial superior. Só que eu descumpri a ordem desse oficial para cumprir a ordem do superior a ele. estava, na verdade, cumprindo exatamente rigorosamente o artigo, mas ele se sentiu ofendido, não podia fazer nada contra o outro e se vingou em cima de mim, me mandando pro cárcere, sem saber que aquela cadeia que ele estava me dando era onde Deus ia
fundamentar o meu ministério, porque foi naquela cadeia que eu fiz a música ao amigo que me projetou pro Brasil inteiro. ali naquele naquela cela subterrânea, sem luz de sol, sem água, imunda, fétida, com colchão que eu não tinha coragem de deitar em cima porque era cheio de perceve, cheio de bicho. Então, o pessoal da guarda me deu um jornal, eu forrava o chão com o jornal e dormia em cima daquele jornal no escuro porque não tinha luz elétrica ali dentro daquela cadeia. E numa madrugada, o comandante da guarda tinha me prestado um violão assim que
escureceu e falou que eu podia ficar a noite toda com aquele violão. Com certeza foi Deus que botou na cabeça dele. Leva esse violão pro quartel, uma missão para ele hoje. Aí eu ouço na hora que o sentinela vai me levar ao jantar, eu ouço alguém tocando violão lá em cima. Aí eu pergunto para ele, tem alguém com violão aí? Ele falou: "Tem o sargento da guarda tá com violão". Aí eu digo, você podia pedir para ele me emprestar esse violão 10 minutinhos aqui, que eu tô entediado aqui há 15 dias dentro desse desse dessa
cela. Aí ele falou: "O senhor tá em prisão rigorosa se ele emprestar o violão pro senhor, ele vai para isso também. Mas eu vou falar com ele". Aí daqui a pouco ele desce com o violão e fala para mim o seguinte: "O chefe da guarda falou que pode ficar com violão a madrugada inteira e na alvorada no amanhecer do dia ele vem buscar. E naquela madrugada eu fiz o amela sem caneta, sem papel, tendo que fazer frase por frase. Fazia a primeira frase, decorava, fazia a segunda e cantava a primeira e a segunda, fazia a
terceira frase, cantava a primeira e a segunda e a terceira para não esquecer, porque não tinha como anotar, eu tive que memorizar. Fiz aquela música, O amigo. Pouco tempo depois, eh, eu gravei essa música em Fita Cassede. Aí o bispo Macedo foi preso em São Paulo. Aí alguém levou essa fita pro bicho Macedo lá na cela dele de São Paulo. Quando o bicho Macedo é solto, faz uma grande concentração no Maracanã e entra no palco cantando a música que eu tinha feito preso. Nem ele sabia disso que eu tinha feito essa música também preso. Elinha
tá cantando. O amigo que eu encontrei me surpreendeu a Record toda ligada no Brasil inteiro para ver a primeira aparição do bicho Macedo depois da prisão. Brasil inteiro. Record Brasil inteiro. Aí todo mundo ouve aquela música e que música é essa que a gente não conhece. Aí um cantor lá do Rio de Janeiro, acabou. Ali começou o meu ministério. Agora como começou o meu ministério? Mais uma vez de uma forma improvável numa cadeia. Não é coisa loucura de mais imaginei que eu fosse ouvir essa história. Pois é, rapaz. Essa pergunta fosse render meu Deus do
céu. E ele pôs a sua canção no as canções preferidas do bispo Maceto. Depois essa música tá no Inário da Igreja Universal. Louvor dele também, né? Tá lá. Essa música tá no Inário. Se você chegar no B saúde, pegar o Inário, tá lá o amigo. Diz uma coisa assim, eh, pela as suas passagens pelas gravadoras, Sonha Louvores, Line Records, ECAP, claro que seu estilo, o estilo Sérgio Lopes é o mesmo, né? Mas a produção também por trás ali tem a influência, né, na na composição, não, na na de como a gente percebe a mudança de
uma gravadora para outra na produção musical. Tem essa diferença. Por exemplo, lá no ZCAP a gente tem um ao vivo. Uhum. Né? Tem uma pegada mais para cima, né? Na line eu tenho ali muitas cordas, não é isso? É, Deus nos prestar atenção nisso. Pois é. Obrigado. Nunca tinha tido esse insite. Realmente é insite se chama recurso. Quando eu tava na ZCAP, eles não tinham recurso para pagar uma orquestra. Quando eu entrei paraa line, eu sabia que eles tinham. E o bispo, que era diretor da Record, gostava de mim. E eu falei para ele que
meu sonho era gravar com cordas. A Zeap não tinha podido me dar isso. E vocês podem. Aí eles me mandaram para Curitiba, a melhor orquestra que tem no Brasil da em Curitiba. Aí fui gravar lá em Curitiba com Adilson, que hoje tá no dos Estados Unidos, trabalhando com música lá, grande maestro. Aí saiu o som de portas que você tem aí na música a Fé, o Mar Vermelho, naquele CD a fé inteiro e o mar e o tem dois dois membros, né? Então foi a época da line, você tem razão mesmo. Aí depois fui pra
arte góstica, que voltou para ser uma coisa mais acústica, que foi o ao vivo gravado em Recife, mesmo pegado da ZCAP, né? Eh, realmente nunca tinha prestado atenção isso. Uma gravadora para outra muda um pouco. É, não o estilo da música não, mas a pegada da música ali. Mas isso tem a ver mesmo com recurso. Se a gravadora tem recurso, por que que eu não faço mais parte de gravadora nenhuma? Por que que sou independente? Porque eu só vou pra gravadora se ela puder bancar para mim uma grande orquestra, que é o meu sonho. Como
Vitorino teve o dele, foi gravar em Curitiba também, a mesma orquestra que gravou comigo, gravou com Vitorino. E se eu for, se eu for uma gravadora que não tem condições de me dar isso, se for para ficar fazendo acústico, faço com meus amigos. São todos músicos, são meus amigos que me cobram barato, eu consigo fazer o ensaio foi produzir sozinho. E ficou bom, não ficou? E a partir daí vem o que tem de novo aí na internet. pra gente eh ontem mesmo o senhor lançou a missão. A missão, olha aí a missão. Projeto maravilhoso. Projeto
maravilia ser usado aquela abertura com os tronos e Deus ali, o deus trino, eu diria ousado. eh esses meus mergulhos que eu faço e comecei a pensar como é que deve ter feito a conversa de Deus com Jesus para dizer: "Filho, tu vai ter que ir lá resolver porque os profetas não deram jeito, uns anjos não estão dando jeito. A gente tem que ir lá e vai ser tudo." Essa conversa dele com Jesus antes de Jesus descer e se encarnar aqui foi que me chamou a atenção. Como deve ter sido essa conversa entre eles? Puxa,
pai, vem aqui mesmo. Eu não sei o que foi que aconteceu. Então eu comecei a especular, eu comecei a mergulhar. Eu tenho que pensar como é que foi essa conversa de uma maneira que não choque em nada com a Bíblia e não choque em nada com a missão que de falta ele veio fazer aqui. Então nesse clipe que existe uma vigilância teológica. Se exatamente e eu principalmente vigilo. Eu sou o principal vigilante das minhas músicas. Então eu falei, eu não posso dizer nada aqui que contrari João 3:16. Eu tenho que buscar a prova desse amor
de João 3:16, porque Deus amou muito tal maneira que deu seu filho. É isso aqui que eu tenho que ir, que deu seu filho. Como é que foi esse ato de dar o seu filho? Fui conversando com ele, dizendo: "Você vai ter que descer lá que ninguém tá conseguindo resolver". E acabou surgindo essa essa Você já viu uma uma fala que tem no meio da música? Vocês ouviram a música? Ouve, ouve? Tem uma fala que eu atribuí a Deus e eu aviso no começo do clipe que todas as falas, as cenas e os personagens são
fictícios, mas para ajudar a compreensão de João 3:16. Aí tem uma fala que Deus que eu, representando Deus, eu falo no meio da música. que é uma coisa que um pai falaria para um filho que fosse fazer aquela missão. Deixa eu ver se eu tenho aqui para as pessoas que estão vendo o podcast, não viram. Ah, vocês vão ver o vídeo aí em casa. Bota aí a missão e vocês vão ver no interlúdio, no meio da música, o que a fala de Deus eh falando para Jesus antes dele descer e vir para cá para resolver
a nossa a nossa vida, nossos problemas. Eh, meu maior desafio, com certeza, foi essa música. Até hoje o maior desafio teológico que eu tive foi essa música, tá? Porque eu tive que inferir sem ferir. Eu tive que fazer inferência dedutiva sem ferir a doutrina bíblica. Então você não vai ver nada ali que eu tô falando, que eu tô cantando nessa música que choca com qualquer coisa dentro da dentro da Bíblia. Mas vai ver a minha música se encaixando perfeitamente em João 3:16 do ato de doar filho para salvar os homens. E naturalmente isso foi uma
coisa que fez Deus sofrer, de ver o filho dele sendo arrebentado do jeito como foi na cruz. Qualquer pai sofreria e ele sofreu. E foi isso que eu coloquei na música. Trouxe uma um contexto ali de paternidade de amor que nem todos têm coragem de falar. É completamente. Verdade. Mas para você fazer um texto daquele, você tem que tá escrevendo e olhando 316. João 316 o tempo todo assim, isso aqui fere o versículo? Não. Tal um pai falaria isso. Falaria, mas fere o versículo? Não fere tão bom. Entendeu? Tá aí. Você segue só com sinal
B. Sempre. E deve ter. E deve ter p você submete assim essas letras, essas composições a a alguma pessoa de confiança, um pastor, um teólogo, um amigo para ele fazer uma avaliação prévia ou não? Gosto de enviar para alguns amigos pastores para eles darem um parecido. Eu gosto de fazer isso. Tem alguns pastores, amigos meus que eu mando pelo zap e espero um feedback, né? Aí normalmente tem um OK que gostei e tal, tá bom? Segue em frente, Deus te abençoe. Sim. É porque esse esse compromisso que você tem com esse ministério também tá fundamentado
no compromisso com a palavra, no compromisso com Deus, né? tem um compromisso com eh o Arcaboo teológico que a gente segue, né? Também que é importante. E o bereano, gente, aqui é privilegiado. Verano pentecostal porque a música foi lançada dia 3 ontem, né? E hoje, dia 4, nós estamos gravando com Sérgio. Eh, esse vídeo, André, vai estar disponível? Amanhã. Pronto, já vai estar amanhã. Sou aqui a Jap. Muito bem. Então assim, estamos saindo na frente nessa divulgação. Também agradeço, viu, porque temos esta oportunidade, né, de estar eh participando desse momento tão especial na sua carreira.
Agora, vamos dizer, eu acho que já estamos chegando ao final, não tem mais coisa não para falar, né? É, mas tá tarde, né? E a gente, o chamão Sérgio ainda ali no hotel juntamente com o irmão Fábio. Mas eu queria perguntar algo sobre projetos futuros, como é que fica? Irmão, como é que nós estão assim as perspectivas? Eu creu E creio que você ainda tem muitos sonhos a realizar. Continuo com sonho de gravar com uma grande orquestra, porque tudo que eu tenho com a orquestra ficou somente no áudio, né, que é no CD a fé
e noites e Momentos pela line, mas não temos isso em vídeo. Então esse projeto continua vivo e é uma característica do Sérgio Lopes hoje, né? É, explorando vídeo, mas vídeos que é hoje a imagem dia que Sérgio Lopes não para porque tem uns cantores que estão prevalecendo ainda, sobrevivendo da escografia do passado. É verdade. Que gravam músicas novas, mas não não tem a a ou aceitação ou não explora a própria música nova. Eu acho que eu vou chovendo molhado no que vou falar aqui, mas música hoje 2025 é YouTube. Tô falando isso para quem tá
começando aí. Não adianta você gravar muito bem num bom estúdio, porque as pessoas vão procurar tua música no YouTube. É sempre assim. Assim que elas ouvem uma música, elas vão direto no YouTube para ver o clipe, ver a cara do cantor, quem é. Então, hoje toda música que a gente grava tem que lançar juntos a imagem e o áudio. Spotify e YouTube. Tem que tá junto aqui, porque quem ouve no Spotify vai procurar no YouTube e quem gosta dela no YouTube vai querer botar na playlist do Spotify. Então tem que caminhar juntos. Todas as coisas
afetar no Spotify, toda S Lopes, toda a minha geografia. E eu tô lutando para colocar tudo também no YouTube, mesmo que você LC vídeos já tem, mas eu tô querendo fazer vídeos autênticos mesmo, vídeos oficiais de todo todas essas 300 músicas que a que o GPT falou que eu tenho, meu objetivo é antes de partir ter todas elas disponíveis paraas gerações que vem pela frente. É isso. Muito bom. Muito bem. Então, chegamos aos alar minhas redes sociais. Ah, por favor. Instagram, Sérgio Lopes, poeta me dê a honra de me seguir lá para saber minha agenda
quando eu vou cantar perto de você da na sua cidade, onde você tiver vendo. Então, no Instagram, que é a rede que eu participo com mais atividade, é @sérgiolopespoeta. No YouTube, meu canal oficial, Sérgio Lopes oficial também. Você vai me achar até no TikTok. Uhum. Eu não vou lá, mas o fiel secretário Fábio Sobreira fez questão de botar um criar um perfil para mim no TikTok e ele bota alguns vídeos meus do TikTok. Então você também vai me achar do TikTok. Facebook também. Eh, o Facebook também estou lá, Sérgio Lopes oficial. O meu contato para
agendamentos é o 21, DDD 21 98174 49 12. Eu acho que só isso aí. e o site, né, onde você vai encontrar as partituras das minhas músicas. Vou aproveitar para falar do Metal Band, que é um vídeo novo que eu tenho também recente no meu canal, que é o Sérgio Lopes Metal Band, onde eu faço uma apresentação como orquestra só de metais, tombos, trompets e sax e mais a a banda. Sérgio Lopes Metal Band, tem um é um bom vídeo para você assistir em casa, tá em 4K. Tem o ensaio também, que é um projeto
em 4K também no YouTube e a música nova que é a missão. E as partituras dessas músicas estão no meu site que é www.sergielopes.com.br. Elas estão arranjadas para para met. Sim. Para. Vamos comprar, viu? Para não sei nem comprar. Tá de graça. De graça. Vou só baixar então. Só baixar. Já agradecer aí também, gente. As considerações finais. Misael fala aí depois. Uma noite incrível para mim, né, assim, estar nessa mesa com meu amigo Josué e conversando aqui com uma referência na minha vida musical pra nossa igreja, pra igreja aqui no Ceará, no Brasil, o nosso
poeta, cantor, compositor Sérgio Lopes, para mim foi um presente muito grande conhecê-lo e conversar com com o senhor. Obrigado, obrigado, José também pelo convite. Obrigado ao Andrel também que tá técnica aqui tomando conta de tudo e vai fazer edição, vai botar um filtro em mim para eu fos mais lobos. Deus abençoe, irmãos. Assim, vocês não sabem como eu estou alegre e feliz nesse momento, né? Se há uns anos atrás alguém me dissesse que eu bateria um papo com o Sérgio Lopes aqui na minha casa, eu não acreditaria, né? Mas hoje eu vejo cumprido isso, vejo
realizado isso, né? E eu fico muito feliz, agradecido a Deus, em primeiro lugar, por esta oportunidade que nos deu da gente abrir aqui essa essa esse canal, né, que a gente está realmente iniciando. Estamos trazendo pessoas que estão testemunhando, que estão testificando, estão edificando os nossos irmãos que nos seguem. E o seu testemunho, irmão Sérgio, sua história de vida, o seu ministério vai certamente edificar muitos irmãos, né? e vai contribuir para o crescimento do nosso trabalho, nosso canal. Então, sou muito agradecido a Deus, agradecido a você. Não sei nem como expressar nossa gratidão aqui, tá
certo? Vou orar por você para que Deus continue a usá-lo, né? Abençoá-lo, tá certo? Muito, muito mais. Que Deus continue assim a fazer com que o seu trabalho cresça, né? Que que glorifique o nome do Senhor, certo? agradecer aqui né, que dinamizou bastante essa conversa. Eu não teria como trazer essa parte aí mais técnica, essa coisa mais da música, porque eu não sou ligado, né, esta área, mas ele realmente foi uma pessoa que trouxe essa grande contribuição. Agradecer aqui, meu filho, agradecer a equipe, agradecer a você que tem assistido este vídeo que ficou até aqui
o final, tá certo? Que Deus continue abençoar você, sua família e continue eh no canal Bereiano Pentecostal. Curta, compartilhe e também deixe um comentário neste vídeo, né? Creio que o irmão Sérgio aí trouxe muita coisa que você com certeza pode deixar um comentário eh que que lhe tocou de algo que ele tocou, que ele disse aqui. Depois vou dar uma olhada aí nos comentários da pessoal. Se tiver pergunta para fazer também faz pergunta aí que eu vou lá e respondo. Pede pro povo se inscrever no canal. Moça, se inscrever no canal. O canal é o
Beriano Pentecostal, né? É. Então, no YouTube, gente, vai lá no YouTube aí, já se inscreve no canal Beriano Pentecostal, ativa o sininho para ser avisado quando essa entrevista for ao ar e as outras também que viram pela frente aí. Deus abençoe vocês. Eli, Deus te abençoe também. Débora, irmão Fábio, até parabenizar o Fábio aqui, né, que aniversariou domingo passado, tá novinho aí. Deus te abençoe. Tá certo, meus irmãos? A paz do Senhor e até a próxima em nome de Jesus. Ah.