Graça e paz! Eu quero trazer à luz, hoje, um assunto que tem sido carro-chefe do meu ministério. Eu diria que é a maior revelação que Deus me deu e que tem transformado histórias de pessoas, de famílias, de ministérios, mas que, ao mesmo tempo, é aquilo que traz mais oposição dos religiosos, mais oposição daqueles que têm o coração preso na letra e não têm entendimento espiritual.
Isso gera muitas perguntas, mas muitas perguntas que vêm no privado, que vêm nos vídeos, que vêm no Instagram, e, por causa disso, eu resolvi fazer este vídeo. Então, vamos lá. O assunto é heranças espirituais, ou legados relacionais, ou maldições hereditárias, que é tudo a mesma coisa.
Eu tenho pregado como heranças espirituais e tenho empregado a quebra de paradigmas espirituais porque eu não queria usar o termo maldição hereditária, justamente por ser uma versão a essa palavra por meio do povo de Deus. Eu não tenho maldição. Eu não tenho maldição.
Quando a maldição é bíblica e é um ato de Deus, é Deus quem amaldiçoa Caim. É Deus quem fala para Abraão: “Abençoarei a quem te abençoar e amaldiçoarei a quem te amaldiçoar”. É Deus que termina o Velho Testamento dizendo que antes tivesse grande e terrível dia dele.
Ele fala pela boca do profeta Malaquias que ele enviaria o profeta Elias para que convertesse o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos aos pais, para que eu não vença a terra com maldição. Ele diz e ameaça a terra com maldição. E na Bíblia, está escrito em Apocalipse 22, no último livro da Bíblia, que só na cidade santa, só na nova Jerusalém, é lá que não haverá mais maldição.
Mas ainda assim, há uma polêmica, há uma discussão interminável sobre esse assunto no meio da igreja. E qual é o argumento bíblico que as pessoas usam para dizer que não há mais maldição, que não há consequência geracional dos pecados dos pais? Eles usam Ezequiel 18.
Ezequiel não vai mais usar em Israel o ditado: "que seus pais comeram uvas, e os dentes dos filhos não vão embotar". Em resumo, não há consequência de pecado de pai para filho. O preço do pecado de pai para filho ocorre que é um tremendo equívoco ao fazer a interpretação desse texto, porque Ezequiel 18 não trata de maldições, Ezequiel 18 não fala de legados relacionais, Ezequiel 18 não fala de heranças espirituais.
Ezequiel 18 fala de pecado. Pecado é pecado, e pecado não é a mesma coisa que maldição. Existe uma diferença entre pecado e consequência geracional de pecado.
O pecado, na Bíblia, traz como salário, como consequência, a morte, e morte é separação de Deus. O salário do pecado é a morte, e quem peca e não se arrepende está separado de Deus até chegar ao entendimento. Está separado.
O salário do pecado é a morte, e se o pai peca, o filho não morre. Se o filho peca, o pai não morre. É responsabilidade pessoal.
Eu digo que Ezequiel 18 trata da lei da responsabilidade. Cada um vai responder pelo seu pecado diante de Deus. Cada um vai responder na vida eterna pela sua transgressão.
É pessoal. Então, se o pai peca, o filho não morre — claro que não! Mas não há, enfim, o preço do pecado para a geração seguinte.
Agora, herança espiritual, maldição hereditária, legado geracional não está em Ezequiel 18; está nos Dez Mandamentos. É lá que o Senhor escreveu que visitaria a maldição dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração. É outra lei.
É a lei da liderança, não é a lei da responsabilidade. É a lei da herança. A herança espiritual não decorre de responsabilidade.
Faça ou não faça, nada pode ser herdeiro exatamente como era no mundo natural. Se um homem enriquece e constrói um patrimônio e tem filhos que não são marginais, que não são bandidos, e esse homem morre, os herdeiros são seus filhos. Não importa se esses filhos tenham contribuído ou não para a construção do patrimônio.
Eles herdam pela legitimidade de serem filhos. "Sois filhos, logo sois herdeiros. " Está escrito na palavra.
Herança decorre da legitimidade da filiação. Ou então, imagine diferente: um homem trabalhador constrói um patrimônio, tem filhos que são bandidos, filhos que são marginais, que nunca trabalharam, mas quando esse pai morre, o patrimônio é um legado para os filhos, mas eles não fizeram nada, eles não construíram o patrimônio. Pois é, a herança independe de qualquer atitude do herdeiro; depende apenas da legitimidade do herdeiro.
O herdeiro não precisa ter responsabilidade na construção da herança. Não há necessidade de ter responsabilidade para construir um legado. Ele é porque ele é filho, simplesmente assim.
E a lei da herança na Bíblia está nos Dez Mandamentos, está na lei maior de Deus. Essa lei da herança é visível na Bíblia, do Gênesis ao Apocalipse. Essa lei da herança não acabou; ela é aplicável o tempo todo.
E aí, a outra pergunta que vem para aqueles que combatem essa ideia, ou essa verdade bíblica — porque não é uma ideia, é uma verdade espiritual — é a seguinte: "Mas tem a cruz. " Jesus, na cruz, fez-se maldito por nós. Sim, é verdade.
Na cruz do Calvário, tem solução para as maldições. As maldições não acabaram por causa da Cruz, assim como o pecado não acabou por causa da Cruz, assim como a doença não acabou por causa da Cruz. Na cruz, a solução para o pecado, para a enfermidade e para o trauma.
Maldição. Vamos lá: na cruz do Calvário, Jesus fez-se pecado. O pecador, ele morreu levando sobre si as minhas transgressões.
O castigo que me traz a paz estava sobre ele porque ele foi punido pelo que eu fiz. Então, o meu pecado estava sobre ele naquela cruz. Agora, porque ele morreu na cruz e o pecado estava sobre ele, não há mais pecador na Terra, não existe mais pecado na Terra, não há necessidade de arrependimento pelo pecado para ter benefício do perdão da cruz.
Ou a enfermidade na cruz do Calvário. . .
também fez enfermidade no meu lugar. A Bíblia fala que, além de perdoar as minhas iniquidades, ele curou as minhas enfermidades, coroou minhas doenças e ninguém mais adoece na terra. O cristão que tem a salvação na cruz não adoece mais na terra.
Isso não é verdade. Negar que você precisa é a cruz toda vez que adoece; é melhor a Bíblia. É negar a palavra de Deus.
Mesma coisa com as maldições: na cruz ele levou as minhas maldições, levou meu pecado, levou minha doença, levou a minha maldição. Mas não é automático; nada da cruz é automático, nada, nada, nada. É preciso ir à cruz confessando o pecado, confessando a herança espiritual, entregando na cruz esse legado maldito para receber a cura da enfermidade, o perdão do pecado e a bênção no lugar da maldição.
Então, vamos lá, para não ficar dúvida nenhuma: são duas leis. Uma é a lei da responsabilidade; cada um é responsável pelo que ele fez. Nem o acender nem o descendente têm absoluta responsabilidade pelo pecado; é pessoal, individual.
Assim como a salvação é pessoal, a morte eterna é pessoal, assim como o arrependimento é pessoal, a cura pela cura da enfermidade que vamos buscar é pessoal. Também as maldições, igual eu levo para a cruz as minhas maldições; reconheço o pecado dos meus antepassados, reconheço que pela transgressão deles foi construída uma herança maligna para minha vida. Confesso o pecado deles, levo essa herança para a cruz e recebo da cruz a bênção no lugar dessa maldição.
Então, acusando, depósito: a cruz é um depósito onde eu preciso sacar, eu preciso retirar. Assim como em um depósito bancário, o dinheiro não salta do banco para minha bolsa. Eu preciso fazer um saque, fazer uma piada, fazer uma transferência para poder ter o benefício de receber um dinheiro que está guardado.
Tudo que Jesus conquistou na cruz é direito nosso, é nossa herança, mas tudo precisa ser apropriado; tudo, absolutamente tudo. Nada é automático e, quando as pessoas negam a existência de heranças espirituais, elas estão ligando a própria Bíblia, porque as heranças estão lá mesmo antes dos dez mandamentos. Esse já era o caráter de Deus, de visitar a iniquidade dos pais dos filhos até a terceira e quarta geração.
Quando você vai para a história de Noé, por exemplo, o dilúvio ocorreu porque Deus queria exterminar toda uma humanidade corrupta. Ele escolhe um homem íntegro que andava com ele, um homem que é tido como justo diante dele, que não é para começar uma nova geração na Terra, uma nova humanidade. Não é que tinha três filhos; Sem teve um filho chamado Cam e o seu filho chamado Cão, que viu o pai nu.
Ele não cobriu o pai, mas envergonhou o pai, expondo desde o pai para os irmãos; chamou os irmãos para ver o pai bêbado. Quando o pai acorda da sua bebedeira, descobre o que aconteceu e profere uma maldição: "maldito seja Canaã". Maldito seja Canaã!
Mas quem é Canaã? Ele tinha três filhos; Sem, Cam e Canaã. Canaã é filho de Cam.
Quem transgrediu foi Cam, e quem tem a responsabilidade é o pecado. Mas quem herda a consequência geracional do pecado de Cam é o filho dele, que o nome dele é Canaã. E assim é a Bíblia toda: a herança espiritual é uma consequência para outras gerações dos pecados dos antepassados.
E aí você vai entender por que está escrito no livro de Levítico, capítulo 26, que fala de bênçãos e maldições. A partir do versículo 3, fala de bênçãos; a partir do 13, fala de maldições. E quando chega no 40, depois de falar de todas as maldições, ele diz assim: Deus nos diz: "mas se confessarem as vossas iniquidades e as iniquidades dos vossos pais que cometeram contra mim".
E ainda diz mais: "se tomarem por bem o castigo da iniquidade, eu me lembrarei da minha aliança com Isaac, com Jacó e com Abraão, e da terra me lembrarei". Se confessarem as iniquidades suas e dos seus pais. Por que eu preciso confessar as minhas iniquidades?
É pela minha responsabilidade, é pela minha transgressão. Por que eu preciso confessar dos meus pais? Porque a herança que resultou da iniquidade dos meus pais está comigo.
E se eu não reconheço que essa herança é justa, por que Deus ainda diz: "tomem por bem o castigo"? Porque Deus tem uma lei, porque o mundo espiritual é legal. Porque ele escreveu na lei dele visitar é a aplicação da lei de Deus.
E essa lei é imutável; passarão céus e terra, e ela não passará. Jesus fala isso no livro de Mateus. O Velho Testamento termina no livro de Malaquias, capítulo 4, Deus dizendo: "observe a lei de Moisés, meu servo, que vos prescrevi".
O Novo Testamento começa em Mateus, Jesus dizendo: "passarão céus e terra, mas a lei não vai passar". A lei não é revogada; a lei é cumprida em Jesus. O que é cumprir em Jesus?
Ele leva sobre si os meus pecados, ele leva sobre si a minha transgressão e ele leva sobre si a minha maldição. Ele cumpre, ele leva. Agora, se eu não reconheço o meu pecado, não adianta ele levar o meu pecado sobre ele, porque a Bíblia diz: "arrependei-vos e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados".
Eu preciso reconhecer o pecado e me arrepender, e aí o perdão virá. Não é automático. A cura da enfermidade não é automática.
Quando Jesus andou na terra, ele andava entre os homens e curava todos que iam a ele. Todos! Mas tinham que ir a ele.
Ele não entrava nas aldeias soprando, cura e curando indistintamente. Era preciso ir a ele. Às vezes, era tão óbvio que a pessoa precisava: "Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim".
O que aquele moço queria? Ele não queria um abraço, não queria um aperto de mão, mas. .
. É preciso que ele diga isso: Jesus fala: "O que queres que eu te faça? " E ele fala: "Eu quero ver.
" E só então vem a bênção da cura. Eram levados a ele; às vezes havia uma dificuldade enorme para chegar até ele, como a mulher do fluxo de sangue que teve que interromper uma multidão, passar no meio de pessoas que a discriminavam, para tocar nas vestes de suas roupas. Ou aquele homem que era tetraplégico e foi descido no leito entre os amigos de Jesus.
Levaram-no até o telhado para descer no lugar onde Jesus estava pregando. Você acha que Jesus não sabia que aquele homem precisava de cura? Mas era preciso que houvesse uma ação da parte dele.
As pessoas têm uma ação em busca desse depósito. Ela falou: "Se apropriar, assim como herança na terra, no mundo natural, um patrimônio que deixa um homem como legado para sua família, é preciso ingressar em juízo, abrir o inventário para requerer o direito da herança. " No mundo espiritual, tudo é assim.
E como também é preciso renunciar o direito de herança em um tribunal; não é uma ação voluntária, não é contenciosa, mas é preciso um processo, um procedimento jurídico para a renúncia de uma herança. Porque se não houver, passa de pai para filho. Enquanto não há renúncia ao direito de herança, ela está lá.
E no mundo espiritual é assim também: "Se confessarem as vossas iniquidades e as iniquidades dos vossos pais que cometeram contra mim, e tomarem por bem o castigo da iniquidade, eu me lembrarei da minha aliança com Jacó, com Isaque, com Abraão, da terra; me lembrarei. " Heranças espirituais estão na Bíblia toda. Daniel, preso num cativeiro na Babilônia, 70 anos.
No capítulo 9 de Daniel, começa dizendo que era o ano tal de Dario, filho de Susana, e Daniel vê pelos livros de Jeremias que o tempo do cativeiro deveria durar 70 anos. Já havia 70 anos que ele estava lá, e aí ele vai confessar os pecados dele e dos pais, dos antepassados, como está escrito no ano da idade. Porque está dizendo para mim e para você que Daniel foi preso na Babilônia por Nabucodonosor.
Estava preso porque havia um legado geracional para ele. Quando você vai para o livro do profeta Jeremias, você vai ver no capítulo primeiro Deus dizendo para aquele povo, e no capítulo 2, dizendo: "Por que vocês entraram na terra fértil que manda leite e mel, onde eu os coloquei, e vocês chegaram a essa terra e não invocaram as minhas leis, não guardaram sacerdotes, não fizeram o que era certo? Os profetas profetizaram por Baal, foram atrás de ídolos, ídolos, ídolos, idolatria, abominação a Deus.
" E Deus disse: "Por causa disso eu ainda pleitearei convosco e até com os filhos dos vossos filhos. " Filho de filho é neto, é neto. Daniel entendeu; ele era neto daqueles que foram responsáveis pelo cativeiro.
Terceira geração estava presa na Babilônia. Ou você vai vir em Jeremias 16, Deus dizendo ao profeta Jeremias 70 anos antes, ou seja, o cativeiro ainda não havia acontecido, e Deus dizendo: "Olha, avisa o povo que vai acabar o tempo da alegria, o tempo do noivo, da noiva. " Isso era um "adazo" em Israel.
Tempo de alegria. E aí, profeta, quando você anunciar isso, o povo vai dizer: "Por que Deus está bravo? Por que Deus está nos ameaçando com todo esse mal?
" E você vai responder para o povo: "Porque os vossos pais me deixaram e foram atrás dos ídolos, coisa de nenhum proveito. " Em resumo, tem muitos vídeos aqui; tem três vídeos quebrando paradigmas espirituais, tem muitos vídeos sobre legados relacionais. Mas a partir de agora eu vou chamar de maldição hereditária; não precisa mais dar apelido.
Não. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz à Igreja. A partir de agora, rompendo com maldições, a partir de agora, confessando maldições, pecados que geraram maldições.
E, se você acredita, corre atrás, porque você vai entender por que tantas prisões nas famílias, por que tanta falcatrua repetitiva numa família, tantas separações familiares repetitivas, tantas perdas financeiras repetitivas, quantas enfermidades repetitivas, geração após geração, por causa de heranças espirituais. Terminando, só com uma informação: lei da responsabilidade é uma lei da herança. É outra lei da responsabilidade.
Causa morte; o salário do pecado é a morte. Liderança, perda de vida abundante. Daniel não tinha vida abundante no cativeiro porque ele tinha uma herança espiritual.
Daniel pagou o preço da idolatria dos seus antepassados. E se você vê na sua vida sintomas espirituais de maldição hereditária, tem solução. Deus abençoe, beijo no seu coração, graça e paz.
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Deus abençoe sua vida.