nós não podemos tratar todas as pessoas do mesmo jeito porque cada um de nós tem necessidades diferentes em momentos diferentes da vida se queremos que as outras pessoas fiquem bem vamos entender o que elas precisam Foi numa escola pública aqui de São Paulo escola primária da Prefeitura e na parede estava escrito o seguinte frase a todos temos necessidades especiais cada um de nós tem tem que perceber ISO não tenho pena do outro não sou bonzinha o que que é adequado eu também tenho necessidades especiais Todos nós temos visíveis e invisíveis isso dá essa ideia da
Equidade de valor não da Igualdade porque não somos iguais mas temos [Música] equidade nós humanos podemos ser muito malvados por isso que é importante falar da virada sustentável da felicidade porque quando nós estamos num estado de completude nós não discriminamos nós não excluímos não queremos matar ninguém não queremos exterminar ninguém pelo contrário nós queremos unir as nossas mentes as nossas condições de criação de um mundo mais harmonioso a minha a minha escola budista há uns do anos atrás vieram os representantes da nossa sede no Japão e me deram essa coisinha aqui redondinha para usar e
eles perguntaram o que vocês estão feito pela sustentabilidade do planeta o que cada um de vocês missionários de uma ordem religiosa tem feito pela sustentabilidade a inclusão do feminino a não discriminação o respeito à Vida na sua pluralidade é tudo isso gente o que dá sustento o que nos sustém é interessante que quando a gente faz os votos monásticos a gente diz assim agora a terra não o sustém mais Olha que coisa danada né você faz um voto de entrega a uma ordem religiosa que vai dizer de agora em diante a terra não te sustenta
nem o céu te cobre quando você não tem mais nada nada não tem nada no que se agarrar no que se pegar não tem nada meu não ten um eu quero isto quero aquilo Esse é o estado que a gente chama de Sabedoria de plenitude da mente Buda do despertar é um estado de contentamento com a existência o que nos chega o que nos chega como é que eu lido com isto numa sociedade ainda tem muita discriminação muito preconceito como é que eu faço para que eu perceba em mim as discriminações e preconceitos que eu
posso estar carregando quando eu era criança a minha mãe que era uma pedagoga ela trabalhava pro Ministério da da educação ela inspecionava colégios e escolas para ver se os os cadernos da diretoria estavam corretos os professores estavam ensinando direito quando não tinha com quem me deixar ela me levava junto eu falei para minha motorista hoje ela tem um casal tem dois filhinhos gêmeos né pequenininhos ai de repente eu não tinha com quem deixar eu falei traz junto a gente vai levando os filhos juntos né não sei porque que eu contei isso agora por que que
fi falar da minha mãe agora Oi mãe a gente fala da mãe a gente se perde né a mãe tem um pouco símbolo de amor de carinho mas nem todas as mães são assim tem gente que T mãe bem ruinzinha malvadinha que maltratou que deixou trancadinha no armário que bateu muito que era impaciente ou que se drogava ou que bebia então quando a gente fala de felicidade a gente não tá falando só de céuzinho azul e nuvenzinha branca como tá lá fora bem lindo a gente tá falando das dificuldades da nossa vida E como que
eu lido com elas como que Eu transformo uma situação desagradável numa situação que possa ser benéfica uma vez eu estive com uma senhora numa palestra ela era cadeirante e ela tinha sido professora de educação física e ela dava aula numa empresa numa grande empresa eles eles queriam que todos os dias ela desse aula de Educação Física teve um acidente de moto ficou numa cadeira de rodas e depois de alguns meses a empresa telefonou para ela disse escute você não vai voltar dis assim como que eu vou voltar eu sou cadeirante como é que eu vou
dar aula de Educação Física ele disse assim você faz planilha planilha você escreve a planilha você pede para alguém fazer a planilha ela voltou ela disse qual foi o primeiro problema de tá convivendo com as outras pessoas quando a gente encontra alguém que tem qualquer tipo de necessidade especial e a gente não sabe lidar com isso a gente fala mais alto ou então vai querer que faça as mesmas coisas que os outros fazem quando não pode quer que suba a escada sozinha com a cadeira não dá para subir entendeu ou então quer ajudar muito não
deixa que eu te ajudo e tira a possibilidade da pessoa se manifestar O que é adequado ela ensinava isso sabe o que é adequação nós temos que incluir todos mas temos capacidade de perceber Qual a necessidade verdadeira deste ser e ela contava assim que nós tratamos todos iguais ela disse que crime né tratar todos iguais não é possível e ela conta a história três crianças que querem assistir um jogo basquete futebol vôlei e tem um menininho que é mais alto ele vê em cima tem um muro ele vê por cima do muro ele tá vendo
muito bem Tem uma irmãzinha dele que é um pouquinho mais baixa ela dá uns pulinhos assim para poder espiar de vez em quando e tem o menorzinho de todos que não enxerga nada mas como nós somos tão bondosos e justos nós damos três caixotes do mesmo tamanho paraas três crianças o maior vê muito bem a do meio vê um pouquinho pequenininho Continua sem ver nada nós não podemos tratar todas as pessoas do mesmo jeito porque cada um de nós tem necessidades diferentes em momentos diferentes da vida se queremos que as outras pessoas fiquem bem vamos
entender o que elas precisam e quando eu comecei a praticar eu tava morando em Los Angeles na Califórnia eu trabalhava no Banco do Brasil era funcionária local do Banco do Brasil era uma far E aí eu comecei a praticar meditação praticar o zen eu já tava me achando ai agora eu sou zen como eu sou legal eu medito eu tava achando o máximo e diziam que você tinha que fazer uma boa ação por dia né que nem escoteiro né uma boa ação então eu para atravessar a rua nos faróis lá do centro de Los Angeles
numa rua que chama flower lua da flor e veio uma senhora caderante eu falei olha minha oportunidade de uma boa ação e na hora que Abriu o farol eu peguei na cadeira dela vou levara por favor não faça isso ela disse acabo de conseguir uma cadeira que me deu Independência e você quer me tornar dependente de novo percebe o meu olhar pra relação da pessoa que tem uma necessidade é diferente da verdadeira necessidade Foi numa escola pública aqui de São Paulo escola primária da prefeitura chama Desembargador alguma coisa que fica no Butantã e na parede
tava escrito o seguinte frase aqui todos temos necessidades especiais cada um de nós tem tem que perceber isto não tenho pena do outro não sou bonzinha o que que é adequado eu também tenho necessidades especiais Todos nós temos visíveis e invisíveis isso dá essa ideia da Equidade de valor não D igualdade porque não somos iguais mas temos Equidade o mesmo valor pro mesmo trabalho não estão fazendo isso agora nesse governo que as mulheres devem cargar o mesmo salário que os homens ganho paraa mesma função que nunca foi assim né eu fui jornalista quando eu comecei
a trabalhar no Jornal da Tarde era foquinha né E naquela época tinham vários foquinhas tinham os meninos também que eram focas e de repente os meninos entravam com salário maior que o nosso das meninas e tinha uns jornalistas que com o tempo né que eu sabia aquele lá tá ganhando mais do que eu eu fui reclamar disse assim ai mas ele é pai de família eu falei eu também sou mãe de família eu tinha uma filha era divorciada tinha uma filha eu sustentava minha casa quer dizer precisava minha mãe me ajudava né mas enfim não
é porque minha mãe me ajuda que eu vou ganhar menos se é a mesma função isso agora tá mudando mas ainda está mudando quando a gente olha para alguns países no norte da África e eu vi uma vez um filmezinho sobre isso as mulheres usam uma burca azul e ela e a e a carinha fica toda dentro da burca aqui é todo um xadrezinho assim né uma telinha né né e elas queriam pegar um táxi eram três mulheres bonitinhas ch não sei se é bonitinha tava embaixo da burca Mas elas fizeram o táxi parou e
sabe o que o táxi fez abriu o porta-malas e elas três sentaram no porta-malas abertos com as perninhas de fora fazendo assim porque é proibido que mulheres fiquem sozinhas no mesmo ambiente que um homem muito menos estudar muito menos guiar um carro Isso ainda existe no mundo gente ainda tá presente no nosso mundo atual onde aqui em São Paulo nós vivemos uma realidade diferente mas existem áreas em São Paulo e famílias e casas em que isso não é assim então o que qual a importância da FMU e de nós estarmos hoje aqui falando de de
felicidade num Centro Educacional O que é educar um ser humano O que é formar um ser humano que tem uma visão mais Ampla de si do mundo que atua na realidade pro bem de todos que inclui que reconhece não é fácil parece fácil minha mãe ela ela fazia doações para uma casa de pessoas que na época se chamava Sanatório de leprosos não se fala mais a palavra lepro eu espero que todos vocês sab é ranen porque diziam que o leproso pegava era perigoso tinha muito menos n e que que minha mãe fazia eu gostava tocava
campanha correio vinha ia correndo lá no portão ai mamãe chegou uma cartinha ó filhinha é do Sanatório lave bem as mãozinhas Imagine se lepra se ranen e pega por carta mas ela também por mais pedagoga que fosse era ignorante e aí EUA mãozinha vou pro Japão sou monja no Japão e estavam fazendo um trabalho muito grande Educacional com todos os monges do país contra discriminação e Preconceito uma delas era contra pessoas que tinham renase que era chamada no passado doença espiritual pessoas que fizeram o mal no passado de o castigo de nasit ranen e a
família toda era excluída da sociedade porque era uma fam que tinha um elemento tão maléfico como este e as pessoas que tinham renase eram levadas para uma ilha chamava Ilha do Amor não é bonito não tinha ponte eles iam de barquinho e ficavam lá até a morte não podiam escrever cartas pros familiares porque se alguém soubesse que tinha alguém lá essa família era expulsa da cidade e lá fui eu com os outros mones conversar com eles falar com eles entender o que era ran fizemos um estudo profundo sobre hanseníase como é que transmite como é
que não transmite etc em 1947 aí o dia que o ano que eu nasci foi descoberta a doença o remédio que para o processo degenerativo da rancenise porque cai a ponta do nariz cai orelha cai ponta de dedo né E lá tô eu no meio dessa senhoras e senhores já mais idosos que não tem dedinho e o que que eu fui fazer eu fui ajudá-lo a descascar maçãs Ai que legal né todos nós sem discriminação sem preconceito eu li no livro eu estudei vamos descascar as maçãs descascamos cortamos em pedacinhos e pusemos na mesa e
na hora que as maçãs estavam todas na mesa era hora de comer a maçã e a minha mãezinha lá dentro de mim na minha infância dizendo filha Lave a mãozinha porque se você pegou nesse veló Você pode ter ran eliz eu tive que fazer um trabalho interno Tão Profundo gente de poder comer aquele primeiro pedaço de maçã que eu cois na boca como foi duro como eu tive que vencer aquela aquela influência de minha mãe que estava tão dentro de mim de achar eu vou ficar com rancenismo e chegou um momento se ficar fiquei não
tem importância por mais que a gente tenha estudado né Tem uma umas coisas que estão dentro de nós que são muito Profundas e o trabalho do zen da libertação e da verdadeira felicidade porque felicidade é você tá livre no Mundo Livre de amarras de preconceitos de medos de angústias de invejas mas a inveja vem aí quando você fica com inveja você fala ai tô com inveja tá bom tudo bem a gente educar crianças com isto tô com ciúmes a professora Olha só para aquela aluna ali ó só olha para para você ela já vi não
liga para mim só liga para você tô com ciúmes tô brava Vou lá e puxo o seu cabelo né aí de repente você fala mas por quê isso ciúmes existem é da natureza humana mas que o que que cabe ao educador fazer vamos trabalhar essa emoção que legal tá com ciúmes que bonitinha mas você percebeu que o professor a professor o papai e a mamãe gostam não da mesma forma uma forma um pouquinho diferente de cada um porque a necessidade de cada um é diferente uma da outra tem uma senhora que me acompanha muito em
fazer palestras ela tem três filhos e um dos filhos dela e tem asma bronquite né E cada vez que o menininho vai sair ela dizia põe o casaquinho volta com o casaquinho e os outros irmãos reclamavam ela nunca fala do meu casaquinho ela dis Mas você não precisa filho não é que eu goste mais dele a necessidade física espiritual emocional dele é diferente da sua quando nós entendemos isso os ciúmes a inveja inveja é legal também né Às vezes tem inveja do outro f não a inveja eu não tenho imagina inveja é uma coisa feia
né a gente tem e quando você percebe que você tá com inveja você reconhece você trabalha essa emoção mas se você nega por isso que eu escrevi um livro da negação ao despertar não era só por causa da covid não viu