Testemunha de Jeová tá onde aí? Então não tá. Como assim?
Porque os testemunhas de Jeová são um grupo totalmente diferente de tudo. Testemunha de Jeová e Mormon estão fora da tradição evangélica. Apesar de parecer evangélico.
Eles na verdade é um movimento que começa no século XIX. E existe um uma coisa nesses movimentos religiosos que é a fascinação escatológica. Que quer dizer isso, né?
Além desses elementos denominacionais, os grupos, por exemplo, se diferenciaram por teologia. O pessoal que gostava mais da soberania de Deus, da tradição calvinista e da liberdade humana arminiana. E chega uma hora que o mundo começa a passar por crises muito sérias e difíceis de entender.
O pessoal diz o quê? E chegou o fim do mundo. É, então, alguns grupos surgiram nessa, vamos dizer, dimensão escatológica da fé.
Os adventistas do sétimo dia surgiram assim. E as testemunha de Jeová foram fundadas por um homem chamado Charles St Russell. Isso quase no final do século XIX.
E o que que eles entenderam? Primeiro que eles são um grupo exclusivo, que Deus concorda. A princípio eles imaginavam que só 144.
000 haveriam de ser salvos. Eles tiveram um encaminhamento diferente em relação assim à integração com a sociedade. por exemplo, que não aceitam transfusão de sangue, eles não comemoram nem Natal, nem aniversário, eles são completamente omissos a a em qualquer ideia de participação eh de qualquer coisa ligado ao estado, ao governo, não serve exército, tem toda uma questão de consciência particular e pessoal, mas eles não aceitam a divindade de Jesus.
É, e eles produziram uma versão da Bíblia que só eles aceitam. que é chamado a versão novo mundo das escrituras sagradas. E nesse sentido, por exemplo, você tem um texto que todas as versões dizem com clareza.
No princípio era o verbo, o verbo sabe com Deus. O verbo era Deus maiúsculo, Jesus. Lá tá em vez de verbo, palavra, a palavra era um Deus minúsculo.
Então, por causa da rejeição da divindade de Jesus, por que isso? Então você lembra que isso é primário, né? É, isso é é um entendimento primário, então a partir do momento que rompeu com isso, não é considerado.
Então, é, eles estão, vamos dizer, eles são um grupo para Eclesiástico, para cristão, fora, eles estão dentro do Jesus era um homem comum. Jesus é um profeta, um Messias, mas não é divino. Então ele e o caminho paraa salvação na na Então é Jesus, mas você precisa pertencer à organização e cumprir a sua função dentro da organização que se reconhece somente a si mesmo.
Inclusive eles imaginavam que Jesus ia voltar no começo do século XX. Isso não aconteceu, que foi o mesmo drama dos Adventistas do Sétimo Dia na época do William Miller, né, quando fundou em 1843. Também entenderam que Cristo voltava e depois tiveram reorganização teológica.
Então, os adventistas também são um grupo diferente da Testemunhas de Jeová, diferente dos mórmonos, mas que também tem uma história limítrofe de estar dentro do contexto evangélico e ao mesmo tempo tá num cenário de exclusivismo diferente das demais denominações e o mormonismo, porque fazem leituras diferentes da Bíblia, tem entendimento diferente, porque parecem dar uma uma atenção especial a à sua figura mais de maior protagonismo que era Allen Gold White, que escreveu o livro Grande Conflito, The Great Controversy Between Christ and Sidan. E, ea acaba na prática servindo como grande referência hermenêutica de entendimento da fé. E aí eles também tiveram certas exigências mais ligadas a práticas veterotestamentárias e no início eram muito exclusivistas, totalmente separado em relação aos outros.
Hoje o movimento tem mudado bastante, tem dividido, inclusive tem adventistas mais fechados, mais abertos e tem até adventistas pentecostais, chama adventista da promessa, né? Agora, o mormonismo é um outro caminho. Mormonismo, ele tem uma outra Bíblia, é que é o livro de MMA.
Além do livro de MMO, eles têm pérola de grande valor e doutrinas e convênios. Mas em segunda Nefia 29:10, no livro de Mormon, tá escrito: "Se vocês têm uma Bíblia, não devem acreditar que a verdade está só nessa Bíblia e que não fiz com que se revelasse mais. " Então, a interpretação que a Bíblia é incompleta, é, precisa da sua contrapartida que fecha a revelação, uma revelação lá no contexto de Israel e outra nas Américas, que são os livros que formam o livro de Momo conhecido comoativo.
Eh, a história é que ele foi, né, ele ele foi em duas igrejas e elas até brigavam entre si, essas duas igrejas e ele lá em conflito em qual era certa. E aí de repente teve uma revelação, não, nenhuma tá certa, né? Vou te dar a certa.
E ele tem um encontro, é o anjo Morone. Morone. É.
E dá para ele um livro dourado, né? E tem ali a revelação e as placas douradas que ele traduz pro inglês. Depois o anjo Mor leva embora.
Quem nunca viu? E aí, fica a essa, então essa tradição, tanto os mórmulos como as testemunhas de Jeová, desenvolve um um jeito tão peculiar de ser que eles não estão incluídos dentro daquilo que a gente coloca da tradição cristã, mesmo incluindo católicos, ortodoxos, protestantes e evangélicos, todos estão aí. Esses grupos estão estão fora do dessa sintonia mais fundamental.
Manda uma pergunta aí sobre o que já foi falado, Len. Bora lá. Tem uma pergunta aqui do Rafael Pimenta.
Ele fala aqui o seguinte, ó. É por porque uma outra igreja, já que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja. Mateus 16:18.
Eh, enfim, aí ele manda algumas análises aqui de texto e tal, mas a pergunta base dele é essa, né? Porque tantas igrejas, se a igreja foi fundada, canales de texto são grandes ou não, ele ele manda as referências de texto a canalizar também. eh, CL124, que deve ser Colossenses.
Colossenses, é, então, eh, aí tem um equívoco muito grande, né? Porque quando a pessoa diz, eh, sobre Pedro, por na tradição protestante vai dizendo, Pedro não é Pedro, na verdade essa pedra é Jesus. E quando tá falando esta pedra, tá se referendo a Cristo.
Muito provavelmente não é isso que o texto tá querendo dizer. Do outro lado, o pessoal de tradição católica dizer: "Não, na verdade Pedro é a pedra e ele então é a base e por isso isso dá o fundamento pra tradição católica, né? Na verdade, ao fazer isso, você tá dando o fundamento primeiro pra autoridade do texto, né?
Para referendar. Só que você descobre o quê? Primeiro, não é verdade que Pedro tem essa autoridade?
Quando você chega na igreja de Jerusalém, basta você ler Atos 15, quem tá na liderança da igreja é Tiago. É, então Pedro não significa isso que as pessoas estão achando que ela significava. Segundo Paulo escreve abertamente, ó, encontrei o Pedrão, encontrei o Cefas, meu, e eu quebrei o pau com ele.
Eu resisti na cara, porque quando chegou o pessoal da circuncisão, ele de um jeito. Depois, quando chegaram os outros, iri, então quer dizer, que negócio é esse? Você não assume a sua postura como seguidor de Jesus?
Então, assim, se é entendido que Pedro tem esse tipo de autoridade, esses outros textos ficam sem sentido. Então, por que que tá falando de Pedro? Porque Pedro é um elemento representativo daquilo que o Novo Testamento vai chamar de fundamento dos apóstolos.
Nenhum dos apóstolos tem valor e poder em si. Hum. Ele, a palavra apóstolo é uma forma do grego, do verbo apostelo, que significa enviado.
E enviado no sentido formal, traduz, traduz uma palavra hebraica chamada Shaler, que quando você mandava um emissário oficial em nome de alguém importante, esse era o apóstolo. Então, a validade dos apóstolos não está neles, mas está em Cristo Jesus. Enquanto eles testemunham daquele que é o fundamento, que é Cristo, não é nenhum deles, nem Pedro, nem Paulo.
Aliás, texto diz isso. Quem é Pedro? Quem é Paulo?
Lá na briga dos Coríntios de novo, tá vendo? Estavam brigando os Coríntios sempre. E aí que que acontece?
Não dá para usar esse texto à luz dos outros para dizer: "Ó, Pedro é uma autoridade. " Isso de novo traz esse espírito coronelístico de pegar o indivíduo, de colocar no centro da coisa quando na verdade o centro tá na palavra e na pessoa de Jesus e não em nenhum indivíduo, nem Davi, nem Salomão, nem Pedro, nem Paulo, nem ninguém. E no contexto ali, Jesus tá perguntando para eles, né?
Quem vocês dizem que eu sou, né? E Pedro traz essa declaração por revelação do Pai, né? Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo, né?
Então, eh, a base de construção de toda a igreja é essa, né? Tu és o Cristo, ou seja, o Messias, filho do Deus vivo, ou seja, Deus encarnado, né? É, não dá para você eh dizer que Pedro é pedra nesse sentido de autoridade eclesiástica.
É simplesmente isso. Mais uma enquanto eu vou ao banheiro. Ó, a Keila Maria, ela pediu para vocês falarem sobre os sobre pregadores, né?
Aí ela dá uns exemplos aqui do Hex Humbert, o Jimmy Swaggert e tantos outros que surgiram, né? Vocês puderem falar um pouquinho. Douglas que é aí depois você começa com um movimento, por exemplo, aqui no Brasil mesmo, né?
A essas denominações, é, até eu tava vendo sobre a Deus é amor, por exemplo, né? Eh, o David Miranda, ele fazia parte da Assembleia de Deus. Ele sai e começa Deus é amor até querendo ser um pouco mais rígido.
Até a Assembleia de Deus já era rígida e buscando, né, uma rigidez maior ali das doutrinas, da dos uso e costumes, né? Eh, mas uma coisa que eles começaram a fazer é ir pra rádio, né? E é aproveitar a mídia da rádio para evangelizar e pregar.
E aí acontece isso com a Universal também, a ponto de comprar, né, a Record e começa a massificar. Então você começa a ter esses pregadores e e o James Swag, né, era um pregador, um dos mais ouvidos no mundo, né, ele tinha um programa de televisão que passava aqui no Brasil, as pessoas paravam para ver, eh, mas que, infelizmente, né, teve um escândalo aí moral, sexual, né, foi pego com uma prostituta, ele veio a público e e confessou e tal, mas nunca mais eh voltou como era, né, ao ministério, né? É, ela ela citou também aqui o Rex Humbert, não sei se você o o Rex Humbert é um pouco anterior ao Jimmy Swegerte.
E e a coisa assim é interessante que as denominações pentecostais mais antigas elas tinham que é muito comum no meio evangélico isso, uma resistência às novidades. Uhum. Então, por exemplo, logo no começo, tanto David Miranda, né, na Deus e Amor, eh, também a o Manuel de Melo do Brasil para Cristo, logo começaram a usar muito o rádio, né, que algumas igrejas tinham resistência, mas depois eh do final dos anos 70, começo dos 80, começou-se a uso da televisão.
Um dos pioneiros era o Rex Humbert, que era, vamos dizer, um pregador pentecostal moderado, né, que tinha até a família que participava, cantava e trazia uma mensagem basicamente evangelística, mas claro, não tinha, não teve a mesma pegada e o impacto que o Dimeg teve depois nos anos 80.