Muito bom dia, meus irmãos. Sejam bem-vindos à nossa meditação diária. Agora, passadas as festas do final e começo do ano, retomamos o horário normal das meditações.
Eu sempre as faço ao vivo às 6 da manhã, nos dias de semana, e às 7 da manhã, aos finais de semana e também nos feriados. Então, a partir de hoje, já retomamos o horário original da transmissão ao vivo, mas depois esse conteúdo sempre ficará disponível aqui, gravado durante todo o dia. Assim, cada um pode assistir no horário que for melhor para a sua organização pessoal durante o dia.
Peçamos a Deus a sua bênção no início deste dia, em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Pai Nosso, que estais no céu, santificado seja o Vosso Nome.
Venha a nós o Vosso Reino. Seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.
E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém. Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco.
Bendita sois vós dentre as mulheres e bendito é o fruto do Vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
Que o Senhor Todo-Poderoso nos abençoe, nos guarde e nos livre de todo mal, em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Muito bem, estamos no capítulo terceiro, o número cinco, o ponto número cinco do capítulo 3, e vamos fazer esta meditação a partir daí, do ponto cinco até o fim do capítulo.
Diz Santa Teresa: "Eu vos peço que procureis agir de um modo que nos faça merecer alcançar de Deus estas duas coisas. A primeira é que, dentre os muitos eruditos e religiosos, haja muitos com as qualidades necessárias para isso, como tenho dito, e que o Senhor anime os que não estão dispostos, já que um religioso perfeito fará mais do que muitos que não o sejam. A outra é que o Senhor sustente esses sacerdotes, uma vez que estejam na batalha, que, repito, não é pequena, para que eles possam livrar-se dos inúmeros perigos que há no mundo e não ouvir o canto das sereias deste mar perigoso.
Se algo pudermos fazer junto a Deus, estando em clausura, lutemos por Ele e eu considerarei muito bem empregados os sofrimentos que tive para fazer este recanto. " Ela se refere ao mosteiro São José, onde desejava que se respeitasse a regra de Nossa Senhora e nossa Imperatriz, com a perfeição primitiva. Que não vos pareça inútil o ser.
Contudo, esta súplica, porque há algumas pessoas que não rezam muito por sua própria alma. Que melhor oração do que essa? Se tendes receio de não descontar as penas do purgatório, sabei que também por este meio elas serão descontadas.
Se ainda faltar alguma coisa, que falte. Que se importaria ficar no purgatório até o dia do juízo se, pela minha oração, uma só alma se salvasse? Ainda mais nesse caso em que há proveito para muitas e para a glória do Senhor.
Não vos incomode com a redução das penas quando se trata de servir mais àquele que tanto sofreu por nós. Informai-vos sempre sobre aquilo que é mais perfeito. Por isso vos peço, por amor de Deus, suplicai à Sua Majestade que nos ouça nisso.
Eu, embora miserável, o peço, pois é para a Glória Sua e bem da Igreja, objeto dos meus desejos. Parece atrevimento que eu pense em contribuir de alguma maneira para conseguir isso: a glória de Deus e o serviço da Igreja. Mas confio, ó Senhor meu, nestas vossas servas que aqui estão e sei que não querem outra coisa, nem pretendem, senão contar-vos.
Por Vós, elas deixaram o pouco que tinham e desejariam ter ainda mais para ser vossas. Pois Vós sois Criador, meu mal agradecido. Por acaso, para que eu pense que deixarias de fazer aquilo que Vos suplicam?
Nem Vos aborrecer, Senhor, quando andais no mundo com as mulheres. O Senhor sempre as favoreceu com muita piedade. Quando Vos pedimos honra, renda, dinheiro ou outras coisas do mundo, não nos ouvis.
Mas, sendo o nosso pedido para a honra do Vosso Filho, por que não haveríeis de nos ouvir? Pai Eterno, a Quem perderia mil honras e mil vidas por Vós, não por nós, Senhor, que não merecemos, mas pelo sangue do Vosso Filho e pelos Seus merecimentos. Ó Pai Eterno, vede que não se devem esquecer tantos golpes, injúrias e gravíssimos tormentos.
Pois, Criador meu, como podeis suportar em Vosso coração amoroso que aquilo que o Vosso Filho fez com tanto amor, com amor tão ardente e para contentamento Vosso, pois mandastes que Ele nos amasse, seja tão pouco estimado pelos hereges que hoje desrespeitam o Santíssimo Sacramento, tirando-Lhe as suas moradas e destruindo as igrejas? Ainda se o Vosso Filho tivesse deixado de fazer alguma coisa para Vos contentar, mas Ele tudo fez com perfeição. E não bastava, Pai Eterno, que Ele não tivesse onde reclinar a cabeça enquanto viveu, passando sempre por tantos sofrimentos?
E ainda agora lhe tiram as suas moradas, para as quais convida os seus amigos, por nos ver fracos e saber que é necessário que aqueles que não têm de trabalhar se sustentem. Que os que têm de trabalhar se sustentem com esse manjar. Não tinha Ele pago suficientemente pelo pecado de Adão?
Haverá esse amantíssimo Cordeiro de pagar cada vez que voltamos a pecar? Não permitais, Imperador meu, aplacai já a Vossa Majestade. Olhai não os nossos pecados, mas o Vosso Sacratíssimo Filho que nos redimiu, Seus merecimentos e os de Sua gloriosa Mãe, bem como de tantos Santos e Mártires que morreram por Vós.
Ai de mim, Senhor! Quem se atreveu a fazer este pedido em nome de todas que são intercessoras, filhas. .
. Minhas para serdes ouvidas e para fazer por vós. A petição, este soberano juiz, haverá de se indignar ao me ver tão atrevida e com razão e justiça; mas, senhor, já que sois Deus de Misericórdia, tende compaixão deste pecador Zinha, este vermezinho que se atreve a dirigir-se a vós.
Vede, Deus meu, os meus desejos e as lágrimas com que vos faço esta súplica e esquecei quem sois e esquecei por quem sois as minhas obras. Tende misericórdia de tantas almas que se perdem e favorece a vossa Igreja. Não permitais, Senhor, mais prejuízos para a cristandade.
Iluminai estas trevas! Eu vos peço, irmãs minhas, por amor do Senhor, que encomendeis esta pobrezinha a Sua Majestade, suplicando-lhe que lhe dê humildade, pois disso tendes obrigação. Não vos faça uma recomendação especial em prol dos Reis e prelados da Igreja, em particular do nosso Bispo, porque vos vejo tão cuidadosas nisso que me parece não ser necessário.
Quanto que vierem depois, que se deem conta de que, tendo um prelado santo, suas súditas também o serão. Eis, Senhor, quando vossos desejos displicentes não sejam volos isso de que fende certeza de que não alcança e nem cumpre o objetivo para o qual o Senhor nos reuniu aqui. E, aqui encerrando este terceiro capítulo, nós vemos que Santa Teresa volta nele a dois temas: a necessidade de rezar por sacerdotes valentes e santos que trabalhem pelas coisas de Deus e que, mesmo estando no mundo, no meio de outras pessoas e de tantos problemas, saibam tratar de tudo isso sem se perder e sem deixar de pregar e de manter uma vida santa.
Esse é o primeiro ponto. E o segundo ponto, ela volta na questão dos hereges, dos protestantes que invadiam igrejas, profanavam igrejas, destronavam o Santíssimo Sacramento para introduzir um culto onde não há Sacramento válido da Eucaristia. Então, são os dois pontos que Santa Teresa levanta aqui.
No fim deste capítulo terceiro, no fim, juntando esses dois pontos, nós vemos o que Santa Teresa quer: a vitória da Igreja, o triunfo da Igreja, porque Santa Teresa sabe que a Igreja e Cristo são uma única realidade. A Igreja não é uma realidade e Cristo outra, como muitas vezes as pessoas hoje em dia pensam, mas são uma única realidade, porque se Cristo é a cabeça e a Igreja é o corpo, trata-se de uma e mesma realidade. Atacar Cristo é atacar a Igreja; atacar a Igreja é atacar Cristo em seu corpo místico.
E assim como Nossa Senhora concebeu aquele que é a cabeça, não é possível conceber a cabeça sem conceber o corpo. Então, Nossa Senhora não é mãe da cabeça; Nossa Senhora é mãe do corpo todo. Portanto, Nossa Senhora é mãe da Igreja.
Santa Teresa, em sua simplicidade característica e no seu jeito espontâneo de escrever, coloca aqui que o que ela poderia fazer junto com as suas monjas no pequeno mosteiro de São José, que foi o primeiro mosteiro da reforma carmelita. Ela disse: "Nós podemos sofrer e rezar; esse será o nosso combate pela Igreja em um tempo onde o protestantismo dividiu o cristianismo, em um tempo onde tantos padres se mundanizavam se aproximando das coisas do mundo e se afastando das coisas de Deus. " Então, Teresa descobre o que elas poderiam fazer: elas poderiam sofrer!
E quando eu digo aqui sofrer, não é um sadomasoquismo de ficar procurando sofrimentos; isso não tem nada a ver com o cristianismo. Mas é um sofrimento onde, nas lutas do dia a dia, nos trabalhos do dia a dia, nos contratempos que Deus já nos manda, ela ensina suas filhas a abraçá-los, a aceitar aquilo que Deus manda como sendo algo bom. Pode ser que eu não entenda, mas tudo que Deus faz é bom.
Eu não entendo agora, mas eu entendo ali na frente. Tudo que Deus faz é bom! Então, o sofrimento é isso: abraçar aquilo que Deus nos manda no dia a dia com bom coração, com boa intenção, tentando tirar um fruto disso.
Se eu entender o que Deus quer, muito bem; se eu não entender, eu peço a Deus a Graça de entender, ser, amar e oferecer tudo isso para Deus em união com Ele. Que no dia de hoje nós possamos também acolher sofrimentos que Deus nos manda e, durante o nosso dia, também oferecer as nossas orações. Além das intenções comuns pelas quais a gente reza, que a gente reze especialmente no dia de hoje.
Depois de termos lido esta meditação, que possamos rezar pela Igreja. A Igreja do nosso tempo enfrenta desafios diferentes do tempo de Teresa, mas a Igreja do nosso tempo também tem suas crises, seus problemas, suas dificuldades. E como nós resolveremos isso?
É simples: nós, que somos Igreja, podemos buscar a santidade como resposta para os problemas do nosso tempo. Que Nossa Senhora, nossa mãe, nos ajude neste caminho. A vossa proteção recorremos, Santa Mãe de Deus, não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos.
Ó Virgem gloriosa e bendita! Amém. O Senhor Todo-Poderoso nos abençoe, nos guarde, nos livre de todo mal.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Meus caros, não deixem de curtir, de compartilhar, de encaminhar estas meditações para outras pessoas.
Certamente, se essas meditações podem iluminar nossas vidas, podem também servir a outras tantas pessoas. E para apoiar o trabalho do canal, né? Porque o canal aqui funciona não somente com essas meditações, mas também com diversas lives formativas que são feitas especialmente às sextas-feiras, que é o dia da live fixa, mas também em outros momentos.
Este ano, o número das lives formativas deverá aumentar. Então, vamos falar mais sobre história, sobre educação, sobre religião, sobre outros temas aqui, com uma frequência um pouco maior. Para apoiar este trabalho aqui do canal, na descrição deste vídeo existem três opções.
Para apoiar o canal, é adquirindo qualquer produto da livraria Rafael Tonon. Então, você pode acessar a livraria. Ao adquirir qualquer produto, você ajuda aqui o canal.
Também, você pode fazer uma doação direta em qualquer valor através do Pix, não é? Então, tem lá: pix. lron@com.
br, um e-mail. E tem também o minicurso "Nossa Senhora da Conceição Aparecida: Sua História, Sua Devoção, Seu Santuário". De maneira que, ao adquirir este curso, você também apoia aqui o trabalho do canal.
Bom, Deus abençoe cada um de vocês. Tenhamos um ótimo dia e até a nossa meditação de amanhã, se Deus quiser.