a gente fez o nosso outro webinário o tempo voou e a gente tá aqui de novo mas assim fico feliz eu fico ansiosa né ah hoje vai ter o webinário do SAD sempre com um conteúdo muito bom com muito conhecimento muita troca então Eh queria dar as boas-vindas nessa sexta-feira calorenta eh que seja um momento mesmo especial de conhecimento e eu sei que o impacto dessas conversas el são muito maiores do que a gente pode mensurar então agradeço a equipe né que tem eh defendido essas esses momentos mesmo a gente afogado de demandas Agradeço todo
mundo por estar aqui presente né E aproveitando esse momento e principalmente Dr Fábio aí né que abraçou essa bandeira tem muito a compartilhar e o próprio Ministério da Saúde que deu a mão né e não soltou então é que seja um momento excelente Obrigada viu gente Obrigada an Elisa bom gente eh hoje a gente trouxe aí como tema né do nosso webinário o plano terapêutico simular como ferramenta de promoção da Saúde na atenção domiciliar e né como a gente já colocou outras vezes a gente traz temas que vocês muitas vezes nos colocam que que pode
ser pertinente aí né para paraa assistência né ou paraa gestão e a gente entende que o PTS realmente é um tema pertinente porque ele pode ser usado mesmo como uma importante ferramenta para para pelas equipes né do SAD e que podem estar utilizando o PTS principalmente aí né nos casos mais complexos uma vez que ele proporciona aí né a definição de metas e de responsabilidades e facilita o processo de compartilhamento do cuidado e É principalmente no momento da transição né do cuidado e da auta então é com enorme prazer né que a gente está aqui
novamente com o Dr Fábio que foi nosso consultor né então Fábio a gente eh te agradece mais uma vez né pela disponibilidade de estar aqui conosco vou passar a palavra pro Mateus E aí em seguida Fábio você pode iniciar Obrigado pía Bom dia pessoal meu nome é Mateus sou referência técnica aqui na coordenação de urgência e emergência junto com príscila junto com a nelisa que é a nossa coordenadora hoje como Priscila muito bem disse nós vamos falar um pouquinho sobre o plano terapêutico singular que para mim é uma ferramenta importantíssima no planejamento do Cuidado da
assistência que é prestado ao paciente principalmente para monitorar os resultados né das ações dessa assistência e para organizar uma auta segura desse paciente então eu peço a vocês que prestem bastante atenção tirem as dúvidas de vocês sejam participativos como sempre são e sejam todos bem-vindos que seja esse espaço um momento de aprendizado para todos tá bom Agradeço desde já mais uma vez a parceria do Ministério da Saúde e passo a palavra pro Fábio Obrigado aí pelas pelas iniciativas Obrigado PR anelisa e Mateus para mim é sempre uma honra e uma alegria estar aqui com vocês
né com o pessoal do SAD e vou começar a apresentação aqui para vocês eu acho muito importante né Essa iniciativa que a gente começou lá atrás do Ministério da Saúde com a Secretaria Estadual de Saúde eh a Eu já coloquei isso nos grupos a gente já falou atualmente Eu nem estou mais como consultor técnico né do ministério da saúde por questões pessoais e de Tô terminando o mestrado também por causa de agenda Mas como eu sempre fiz né Eh eu continuo colaborando de forma voluntária porque eu faço isso há muitos anos Independente de cargo Independente
de de qualquer outra coisa Tá então é uma alegria para mim est aqui eh hoje não tô em nome do Ministério mas tô em nome da parceria e do que a gente do que a gente começou há muitos anos atrás muito antes até de existir esse webinário aqui né príscila então vou compartilhar com vocês aqui um pouco hoje sobre o PTS Deixa eu só achar aqui a janela vocês estão vendo Aí sim se você puder só colocar em modo de apresentação aí eu coloquei isso já deu né Então tá jo Então vamos começar aqui tá
bom primeiro mais uma vez muito obrigado pela pelo convite né por entender que eu posso contribuir Então vou tentar contribuir aqui com vocês né pessoal do SAD aí e muito bom essa iniciativa também da Secretaria Estadual de Saúde deixar gravado os vídeos porque aí depois outros colegas podem ver e vocês podem disseminar aí com as equipes com os colegas né E tem pessoas de outros estados também vendo esses vídeos aí tá esses webinares Tem feito muito sucesso bom então para quem não me conhece meu nome é Fábio Modesto eu sou médico né eu tenho especialização
em geriatria aqui na UFMG eu trabalhei durante muitos anos na assistência direta no cuidado paliativo e na emad clínica e e atualmente tô terminando o mestrado né na área da atenção domiciliar na medicina aqui do FMG sou professor da da Faculdade de Medicina da PUC de Minas Gerais eu faço aí uma parceria voluntária há muitos anos com a Secretaria Estadual de Saúde e com o ministério também onde eu já fui consultor técnico tá bom então vou compartilhar com vocês sobre o PTS né Então essa sigla você vai a gente encontra essa sigla em vários lugares
essa sigla PTS ela pode ser plano terapêutico singular mas a gente vai ver mais escrito é projeto terapêutico singular tá vocês vão ver aí no caderno de atenção domiciliar em outros lugares PTS Como projeto terapêutico singular ou plano terapeutico singular Então já nesse início de conversa eu já trouxe aí esse slide sinonímia né ou seja vários exemplos vocês podem achar aí e no final das contas é tudo tem tudo o mesmo proposto tá plano de cuidados plano de cuidados individuais plano de cuidados interdisciplinares domiciliar plan de atenção domiciliar então Eh não vai fazer muita diferença
não mas a gente tratou e falando mais do PTS do projeto terapêutico ou plano terapêutico singular porque é o que mais a gente vê aí na no no SUS é o que mais a gente tá acostumado Tá bom então não tem problema não vocês podem encontrar dessa outra forma aí antes de chegar a falar especificamente do PTS do projeto terapêutico singular eu queria só resgatar algumas coisas aqui porque é importante a gente lembrar da da nossa vida né das nossas ações diárias quando a gente tá na atenção domiciliar então alguns passos iniciais antes de falar
do PTS que é quando a gente vai avaliar um paciente né primeiro a gente eh tem que entender de onde que esse paciente veio né ou se a gente foi fazer essa busca ativa e aí a gente né nesse passo um a gente tá aí tentando definir a elegibilidade ou não do paciente a atenção domiciliar Geralmente os pacientes que nós vamos fazer visita domiciliar ou que nós vamos a alguma unidade de saúde por exemplo UPA ou um hospital que as pessoas nos chamam ou a gente vai fazer eh a busca ativa geralmente eles são elegíveis
sim à atenção domiciliar né ou seja são pacientes São pessoas que estão restritas ao leito ou ao lar de forma temporário ou definitivo Então esse primeiro passo ele é mais fácil da gente da gente conseguir passar por esse primeiro passo né de cara a gente às vezes vê que não é da atenção domiciliar porém não é só saber se esse paciente é da atenção domiciliar a gente num segundo momento a gente no segundo passo a gente precisa eleger esse paciente se ele é não nosso né do Sá serviço de atenção domiciliar E aí a gente
cai lá naquelas avaliações da complexidade né as modalidades da atenção domiciliar ad1 ad2 ad3 então só eu falar que ele é elegível a atenção domiciliar ele pode ser uma modalidade menos complexa não é mais simples que é ad1 se ess paciente ad1 esse paciente é elegível para atenção domiciliar mas ele deve ser encaminhado para atenção primária né então esse paciente ele não vai ser não vai ser realizado um PTS dele durante o tempo que ele tiver com sad né claro o sad pode até matriciar ajudar a atenção primária mas não é a responsabilidade do SAD
a partir do momento que esse paciente foi elegível né na modalidade ad2 ou ad3 esse paciente É admitido no sad né a gente passa para o passo três aí que é uma avaliação multiprofissional do paciente e quando a gente fala avaliação multiprofissional obviamente vai depender do perfil do SAD né se é um município menor que só tem uma emad Tipo dois por exemplo então a gente só vai ter médico médico enfermeiro técnico de enfermagem e um outro profissional que pode ser o fisioterapeuta ou assistente social né então a equipe multi vai ser essa Mas se
for um um município maior que tem mais emad tem emad tipo um que é e o médico tem maior carga horária e tem enfermeiro tem técnico de enfermagem tem por exemplo assistente social na emad tem emap com Fisio fon nutre então a equipe multiprofissional Ela é maior né não quer dizer que precisa de todos os profissionais avaliarem mas é precisa no mínimo ter alguns olhares ali pelo menos do médico do enfermeiro do fisioterapeuta ou do assistente social para poder entender as demandas desse paciente então essa avaliação multiprofissional vai depender muito né Tem tem municípios que
são muito grandes né então o a emap por exemplo ela sai em carros em horários em diferentes da imagem então eles não se encontram Mas isso não é impeditivo também depois fazer uma reunião por exemplo eh via videoconferência né não tem problema então nessa avaliação multiprofissional do paciente após essa avaliação eh holística desse paciente né Não só eh entender as necessidades físicas mas também emocionais espirituais sociais né enfim eh a gente passa para esse quarto passo que é a discussão multiprofissional mas centrada na pessoa e na família e nos cuidadores então não existe possibilidade da
gente falar de PTS sem falar de que o cuidado é centrado na pessoa e aí a gente tem uma metodologia um método que eu acho importante depois vocês puderem dar uma lida e estudar sobre isso eh que é o mccp método Clínico centrado na pessoa então na minha visão o que que eu vejo não há como a gente fazer um PTS que seja efetivo sem antes a gente ter um conhecimento de método Clínico centrado na pessoa quando a gente entende o que que é o método Clínico centrado na pessoa o PTS ele vem pegando essa
filosofia esse método colocando o paciente no centro mas só que quando a gente fala na atenção domiciliar que o paciente vem no centro na verdade não é só o paciente é o paciente é a família é o cuidador esse cuidador pode ser voluntário pode ser familiar pode ser um cuidador que está sendo contratado para cuidar então a gente não faz PTS para paciente só na atenção domiciliar a gente faz PTS para essa Tríade né pessoa cuidada ou seja paciente família e cuidador sendo esse cuidador pode ser o não familiar tá então a gente faz o
PTS pr pra Tríade é obviamente que a maior a maior energia nossa maior olhar e nossa maior dedicação é para o paciente mas a gente na atenção domicilar a gente nunca esquece dessa Tríade tá bom bom então é isso que a gente tem que fazer então nesses Passos iniciais né dado isso né Essa contextualização a gente passa para perguntar quem né É uma pergunta quem que participa então como eu falei um pouco aqui atrás né que eu acabei de falar quem que participa participa dependendo da complexidade do SAD participa quem puder quem que estiver ali
disponível quem e quem for atender esse paciente então por exemplo o paciente não tem nenhuma demanda de fisioterapia não precisa do fisioterapeuta participar do PTS não tem nenhuma demanda social não precisa do assistente social participar pode participar pode sempre tem um olhar que acrescenta que ajuda mas não é obrigatório agora quando o paciente tem uma demanda muito grande de reabilitação eh motora eh pulmonar e ele precisa do fisioterapeuta obviamente que o fisioterapeuta é essencial e obrigatório participar disso então vai depender muito agora quem nunca pode sair do centro das atenções do cuidado é a pessoa
cuidada né é a pessoa cuidada Então eu tenho chamado muito mais agora o paciente não tem mais assim chamado de paciente eu tenho chamado muito de pessoa cuidada eu aprendi isso e eu tenho chamado mais de pessoa cuidada né então a gente é uma forma da gente entender que é uma pessoa que tá ali então quando a gente fala a pessoa essa pessoa tem uma biografia ela tem uma história ela tem seus valores tem seus princípios tem suas preferências então a gente precisa de colocar essa pessoa cuidada no centro do nosso olhar em que a
emap a emad está olhando para essa pessoa a família e cuidadores estão tentando ali eh a muito custo às vezes com muita dificuldade de cuidar e a gente todos nós aqui precisamos participar da elaboração do PTS quando eu falo colocar a pessoa cuidado no centro do olhar não quer dizer excluí-la que ela é passiva no projeto terapeutico singular na elaboração do PTS não ela é ativa Então a gente tem que considerar também o que as preferências da p pessoa o que ela quer fazer o que ela pode fazer isso vai ficar mais claro a gente
a medida que a gente for conversando aqui tá bom É claro que quando a gente fala quem participa obviamente não precisa ser só isso aqui né que tá nesse Isso aqui é uma um um um uma composição mínima de quem participa né mas por exemplo se tiver óbvio que se tiver só emad no município vai ser só emad né Mas se tiver emad emap e tiver demandas da emap a emap deve participar também tá sempre colocar também a família os cuidadores mas aqui a gente pode extrapolar né para outros serviços aí do município do território
por exemplo serviço de assistência social né serviço único de assistência social Academia da cidade enfim todos os outros serviços que não são diretamente relacionados à saúde eh mas eles eles são estratégias que podem ajudar na rede de atenção à saúde para colaborar com a efetividade desse plano terapêutico singular tá bom E aí para quem que é o PTS né A príscila até já falou muito bem aí no início né então o PTS o Plan terapeuta cingular quando você chega lá para atender paciente é paciente acamado né Digamos que esse paciente ele tem muitas complexidades ali
às vezes até um paciente que tá em ventilação mecânica ou tem vários dispositivos invasivos é um paciente que acabou de sair do hospital tem várias demandas da família obviamente esse paciente ele precisa né que seja feito um PTS para ele esse principalmente né a gente fala assim que principalmente os pacientes mais complexos né porque vai vai demandar mais equipe mais atenção da família mais visitas mais tecnologia tá bom mas o ideal que todos os pacientes do SAD né acompanhado pelo site tivessem o próprio PTS dele é claro que um paciente com menor complexidade ele pode
ter um PTS mais simples né E claro que também não é obrigatório que todos os pacientes tenham PTS mas o PTS ele é sim indicado para os mais complexo eu gosto de dar exemplos né Por exemplo eu já atendi Eu Já atendi paciente que eu dei a com 40 8 horas não precisava de fazer um PTS para esse paciente o paciente estava andando eh normalmente sem queixas a gente fez o quê a transição do cuidado do hospital para casa simplesmente para regular o rni dele que ele tava tomando a vaf Farina né vaf Farina sódi
um anticoagulante eh vi oral então a gente tava então a gente admitiu o paciente fez exame de sangue com 48 horas a gente deu a gente deu alta Então não é preciso sentar ali fazer uma uma reunião com toda a equipe Ah vamos marcar uma agenda e e por causa disso a gente talvez até Estendeu o tempo desse paciente no sad por causa que a gente acha que a gente tem que cumprir uma burocracia vamos dizer assim né e acaba virando até acaba virando até contraditório porque um paciente que você podia dar alo mais rápido
talvez Ah vou conseguir marcar essa reunião só eh no final na sexta-feira Hoje é segunda então na sexta aí passou o final de semana aí você fica o paciente duas semanas sendo que você poderia dar alta para ele com 48 horas com 72 horas tá bom então isso tudo tem que pesar claro que são esses Paes menos complexos né um paciente que vai acabar ali um antibiótico eh um antibiótico em 48 horas em 72 horas você pode fazer o plano terapêutico cingular pode mas não quer dizer que seja obrigatório né mas para os pacientes mais
complexos a gente não tem dúvida que o PTS é uma estratégia uma ferramenta que ajuda muito no Cuidado integral desse paciente tá E também não só no Cuidado integral como até já foi falado aqui antes na transição do cuidado né o PTS ele pode ser feito do paciente receber alta por exemplo do hospital ele pode ser iniciado ele pode ser discutido antes no processo de desospitalização por exemplo a a equipe do SAD faz uma busca ativa no hospital e já começa a entender as necessidades desse paciente e já começa a elaborar o PTS Para quê
Para que quando houver transição dos cuidados né da do hospital pro pro domicílio ou seja desospitalização ele já tem ali muito adiantado talvez até pode estar pronto o PTS dele tá bom Então vamos lá e a participação da atenção primária na elaboração do PTS o que que acontece na maioria dos nossos pacientes né A grande maioria dos nossos pacientes que a gente atende na atenção domiciliar esse paciente ele tá de passagem né é como se fosse esse caminho aí que eu deixei no slide caminho 1 2 3 e ele vai passando ali né na rede
ele sai do hospital passa no sad e depois a maioria deles O que que a gente quer fazer a gente quer fazer a transição dos cuidados Claro de forma efetiva de forma responsável e da alta dosad para atenção primária Então nesse caminho como eu fiz aqui ó a gente entende a procedência desse paciente tem que entender a procedência dele e nesse primeiro nessa primeiro passo aqui eh admissão do SAD né acontece como eu já falei lá no início tem admissão no sad se ele é elegível ou não e depois tem a elaboração do PTS com
a atenção primária nesse segundo passo aqui por que que eu tô falando isso porque isso está contido na portaria de atenção domiciliar então nós que trabalhamos na atenção domiciliar a gente sabe que muitas vezes né a a atenção primária ela faz o qu ó lava as mãos Opa joga batata quente né toma esse abacaxi PR você descascar s o paciente é seu quando você for dar alta você me fala que aí eu assumo não né a portaria fala que enquanto o paciente estiver sendo cuidado pelo sad a atenção primária deve compartilhar os cuidados inclusive na
elaboração do PTS Então está bem descrito né na portaria da atenção domiciliar então por isso que que quando a APS tenta se desvencilhar do paciente ou né Ah menos esse aqui para eu cuidar enquanto o site tá cuidando eh a gente entender que a a APS ela não pode deixar o paciente somente por conta do SAD ela tem que participar por quê Porque a elaboração desse PTS é muito importante é muito importante a participação da ps por quê Porque o PTS gente a gente tem que enxergar a pess pessa cuidada de forma Ampla de forma
holística de forma integral e muitas das vezes né na grande maioria das vezes a gente tá vendo esse paciente e esse contexto familiar pela primeira vez então na primeira vez que a gente tá tendo contato mesmo que você fique ali uma duas três semanas vai ser provavelmente impossível de você entender toda aquela dinâmica familiar aquele contexto social né a vida prévia a biografia desse paciente então atenção primária ajuda muito nisso por quê Porque ela faz o vínculo longe udal e o cuidado longitudinal com esse paciente a gente faz o cuidado transversal a gente tá vendo
uma foto da vida do filme da vida desse paciente então quando a gente vê uma foto a gente fica muito limitado a atenção primária v a vida Vê o vídeo Então ela pode nos ajudar em momentos anteriores o que que ela já sabe desse paciente para construir esse ptest de forma mais efetiva Então a partir do momento da elaboração fa a execução do PTS é claro que pode pode ter uma ajuda também da atenção primária mas a maior responsibilidade de execução desse PTS nesse passo três aí é do do SAD que esse paciente admitido no
sad e o o que que ajuda também a elaboração do PTS com a participação da aps é a transição do cuidado né então depois que executou o PTS reavaliou opa não agora tá em condições de dar alta essa transição de cuidado que esse paciente ele tá se desvencilhando ele tá saindo site para ir paraa atenção primária ela é muito ajudada essa transição quando a PS participa da elaboração do PTS tá então o PTS tem além de um cuidado de forma mais efetiva orientação né gerar indicadores metrificar o cuidado também ajuda a fazer isso ele tem
essa importância também na transição dos cuidados para atenção primária que é a grande maioria dos nossos pacientes tá E aí a gente começa a falar da elaboração do PTS né a gente separa algumas fases no caderno de atenção domiciliar do Ministério de Saúde volume dois lá no primeiro capítulo vai falar um pouco sobre PTS e vocês vão ver essas fases né Aqui tá um pouco diferente mas é mais ou menos a mesma coisa lá tem um pouco de inversão da ordem de metas e tudo mas é porque eh eu coloquei de uma maneira para vocês
entenderem que fica mais fácil porque lá inclusive as metas elas vêm antes das responsabilidades e e a gente não a gente tem que ter cuidado para fazer isso por quê Porque quando você estabelece metas Sem Saber Quem é o responsável você pode eh você pode tá caindo um erro muito grande por qu como que eu vou estabelecer uma uma meta né eu num passo anterior se eu não sei quem que é o responsável por essa ação né por isso que na atenção domiciliar a gente precisa tomar muito cuidado porque quando a gente fala que a
pessoa cuidada o a família e o cuidador eles são eh ativos no PTS e vá nós vamos colocar aqui também ações que eles são responsáveis por realizar então se eu tô colocando ações que eles são responsáveis pro por realizar primeiro eu tenho que eleger essas ações saber quais são essas pessoas e depois definir as metas eu não a uma meta que eu defino Prof seor Joaquim é diferente de uma meta que eu defino se fosse a Jéssica né Vamos tô dando nome pcti a filha da paciente uma jovem tem uma facilidade maior de talvez atingir
aquela meta pelos cuidados pela capacitação de compreensão dela né então só tô dando esse esse preâmbulo aqui dessas fases porque vocês podem ler lá tá um pouco diferente mas a gente vai se ater nisso aqui tá Então qual que é a primeira fase a primeira base diagnósticos e problemas de saúde e lá no caderno de atenção domiciliar também fala só de Diagnósticos Então por que que eu trouxe problemas de saúde porque o paciente não tem só diagnósticos essa visão de Diagnóstico é uma visão muito centrada em doença tá muitas vezes o paciente chega e quando
a gente fala de colocar a família cuidador muitas vezes ali não são diagnósticos que são que que a gente vai trabalhar são são eh necessidades da família são necessidades do ambiente são necessidades eh dos cuidadores então tem problemas ali relacionados à saúde problemas de saúde ou problemas relacionados à saúde então nessa primeira fase lembrando atrás paciente foi avaliado é da atenção domiciliar é do SAD admitimos vamos fazer o ptest desse paciente geralmente paciente mais complexo então a gente começa por essa primeira fase a essa elaboração do PTS listar entender todos os diagnósticos desse paciente os
problemas de saúde depois disso né E depois eu vou especificar tá sobre cada fase depois disso a gente define as ações quem vai Quais as ações que a gente precisa fazer para esse paciente X Y Z quem vai assumir tal e tal ação essas E essas pessoas quais as metas né então a gente vai falar sobre meta né meta tem que ter dados tem que ter data Então quais são as metas x y z depois a gente faz o quê uma reavaliação DS PTS essa reavalia essa reavaliação ela deve ser contínua tá então a gente
vai passar aqui falar um pouco sobre essas fases a primeira fase diagnósticos e problemas de saúde é uma fase que é uma uma ampla análise né e conhecimento de quem que é essa pessoa cuidada né como eu até já comentei anteriormente né então a gente tem que ter um olhar coletivo não só de um profissional Nem só de uma parte da equipe um olhar coletivo mesmo de toda a equipe alem de Map Um Olhar do próprio paciente da família do cuidador muitas vezes até porque a gente tá tendo primeiro contato com aquele contexto familiar e
com aquele com aquela pessoa cuidada a gente muitas demandas que são da família e são do paciente e do cuidador a gente se a gente não der oportunidade para eles participarem e construírem juntos a gente vai dar prioridades para aquilo que a gente entende que são problemas sendo que para a família e pro pro pro cuidador e pro paciente eram outras as eram outras as prioridades que eles gostariam de ser atendidos tá então nessa primeira fase n eu elenquei aqui algumas coisas só paraa gente eh se pra gente direcionar pra gente não esquecer tá não
quer dizer que é só isso acho que a gente não deve ficar só focado Ah é só isso aqui que eu tenho que fazer não isso aqui é para abrir a mente de vocês para vocês começarem a refletir como eu preciso de entender quem é essa pessoa que eu tô cuidando tá então é pensar quem que é essa pessoa como eu falei né pensar na vida dessa pessoa na biografia Qual a idade né É É muito diferente eu atender um paciente de 90 anos que eu atender um de 30 anos né é muito diferente eu
atender um paciente que é muito religioso e um que não tem nenhuma religião não né não valoriza nada com relação à espiritualidade né então eu preciso de entender esse paciente religião né ou espiritualidade os valores a idade a biografia o que que é importante para ele e não só diagnóstico de doença Tá bom a gente vai falar disso também Qual que é o contexto familiar e social que essa pessoa está inserida né às vezes esse paciente era rimo de família ele está se sendo cuidado pelo site porque ele teve um quadro Agudo grave uma ave
Por Exemplo foi para casa Totalmente Dependente uma condição muito grave que nunca mais vai se recuperar e a família não tem com que se manter né tem ali uma uma esposa dois filhos três filhos então Em qual contexto né que esse paciente tá agora antes talvez não era assim e agora né então preciso de entender isso porque se tiver ali alguma alguma coisa na na mente desse paciente que ele ainda consiga ter alguma cognição que ele consiga sentir como ele está e como a família está isso traz muito sofrimento para esse paciente não só para
ele mas também traz muito sofrimento pra família então preciso de entender esse contexto Quais são os diagnósticos e problemas de saúde então tá então eh quando a gente fala primeira fase diagnóstico e problema de saúde a gente Claro que vai buscar diagnóstico problema de saúde Mas é uma fase pra gente entender a pessoa como um todo tá então eu Listo lá os diagnósticos mesmos diagnóstico doença eh hipertensão diabetes às vezes ess paciente tá com câncer às vezes é um paciente que tem HIV ides enfim a gente lista isso porque em alguns desses diagnósticos ou em
várias deles pode ser que tenha demandas pra gente trabalhar ações aí no PTS tá E os problemas de saúde problemas de saúde podem ser vários não tem que ser não tem que ser um Sid tá um código internacional de doença não tem que ser um diagnóstico propriamente dito problema de saúde pode ser várias coisas às vezes é eh uma tristeza que ainda não tem não tem um diagnóstico de às vezes é uma dor que ainda não não tem uma uma tristeza que não tem diagnóstico de de de depressão por exemplo às vezes é uma apatia
que não tem um diagnóstico mas é um problema isso tá fazendo com que o paciente não a não tá conseguindo aderir ali por causa dessa apatia dele dessa tristeza a proposta da fisioterapeuta por exemplo então não adianta ela fazer um plano muito bonito Se o paciente tiver ali com uma tristeza e se a gente não entender esse problema e aí talvez até dar um diagnóstico e tratar porque ele não vai conseguir aderir então ele tá com uma dor o paciente tá com dor se a gente não tratar essa dor não vai adiantar passar ações pra
família fazer e pro paciente fazer né então Além disso Como está a funcionalidade sua capacidade cognitiva quando eu falei que o o paciente ele deve participar ativamente do processo de elaboração do PTS É claro que eu tenho que pensar esse paciente ele consegue entender que que eu tô falando às vezes um paciente que teve um um ave muito extenso né hemorrágico e ali destruiu quase toda a massa encefálica dele quase todo o cérebro então é um paciente que ele eu tô vendo que a funcionalidade dele tá tá muito ruim e eu tô vendo que ele
não tem capacidade cognitiva para poder exercer Qualquer que seja a ação do PTS então ele não vai participar ativamente do PTS Então eu tenho que entender isso né se esse paciente tem capacidade cognitiva e eu faço algumas perguntas se eu faço alguns testos ali eu entendo que ele tem capacidade cognitiva eu coloco para ele algumas responsabilidades algumas ações do PTS para ele fazer tá aquilo que ele dá conta Claro e qual que é o papel da perito idade na vida dessa pessoa muitas vezes né Eu já tive vários pacientes assim pessoa é muito católica né
ou muito Espírita ou muito evangélica ou muito né muito dedicada à religião Que ela segue Então vou dar um exemplo aqui tá hipotético mas isso já já me aconteceu várias vezes na na na na assistência direta ali na prática diária paciente é muito católico e tá restrito ao leito só que para ela é um sofrimento muito grande não receber a hóstia não poderia a missa não receber a hóstia Então nossa Vamos tentar então que alguém leve a hó para ela quem que vai levar a hóa ah talvez alguém ali que ajuda o padre aquela aquela
Paróquia ali na região Mas quem vai fazer esse contato Opa já é uma ação do PTS que eu vou colocar uma pessoa responsável então ô filha ô ô ô fulana que é a filha do paciente por exemplo você pode ir lá fazer contato e tal e e tentar vir trazer a hóstia sim então já é uma ação qual que é ação contato com a paróquia para trazer ó pro paciente né Quanto tempo que a gente vai dar para ela qual que é a data Então você vai construindo in PTS a gente vai falar sobre isso
um pouco mais paraa frente então entender todas essas ações e colocar essas pessoas depois no na próxima etapa a gente vai entender colocar Quais são os responsáveis Então se a gente não tiv esse olhar amplo né holístico integral do paciente a gente deixa passar muitas coisas que na nossa cabeça seria prioridade mas pro paciente pra família não é Tá qual que é a procedência quando eu entendo a procedência desse paciente por exemplo um paciente que veio da atenção primária atenção primária saúde do posto de saúde ali da que o PSF encaminhou ou seja ele está
no domicílio o PSF Fez contato e quer que o sad avalia provavelmente é uma situação menos complexa do que o paciente que acabou de sair do hospital e que passou por cirurgia teve complicações pós-operatórias ficou internado no CTI ficou em ventilação mecânica foi intubado traqueostomizado ele teve duas né paradas C respiratórios foi reanimado pela equipe e tá chegando em casa agora então de onde que esse paciente vem me fala muita coisa né se eu entendo essa procedência E aí quando eu falo entender a procedência ó então se ele teve todo esse quadro por exemplo que
eu contei aqui de gravidade eu preciso de entender então por exemplo eh se tem alguma imagem encefálica uma ressonância uma tomografia por quê Porque eu sou se eu sou fon audiólogo se eu sou fisioterapeuta se eu sou médico qualquer outra qualquer outro profissional e eu vou propor uma ação por exemplo de reabilitação para esse paciente eu tenho que ser realista né eu não posso propor ações que vão além da capacidade do paciente ou e ou além da capacidade da família então preciso de entender esse paciente de onde que ele veio os exames né qual a
probabilidade de recuperar de reabilitar e pensando já na transição dos cuidados também para paraa atenção primária ok daí a gente passa paraa segunda fase né que é definição das ações e das responsabilidades eu já acabei falando um pouco aí das ações das responsabilidad das responsabilidades como exemplo né Então esse é o momento em que a equipe juntamente com a família né com os cuidadores com a pessoa cuidada paciente vai definir Quais são as ações necessárias para cuidado integral pensando em tudo isso que eu já falei olhando o paciente como um todo né então define-se isso
coletivamente e o que é muito importante nesse momento aqui é que a que a equipe entenda porque senão fala ass ah Professor o Fábio falou lá o Dr Fábio falou que a família tem que participar o paciente tem que participar Então você vai fazer isso Ó você é obrigado a fazer isso não é assim que a gente constrói o PTS né a gente constrói coletivamente mas entendendo o que cada um pode fazer por exemplo eu já tive pacientes eu tinha um né eu lembro assim de vários casos mas um caso específico que ele tinha duas
filhas e a esposa a esposa não cuidava nada não conseguia cuidar fisicamente do paciente mas estava ali com com o netinho fazendo comida pro Neto cuidando do neto ajudando fazer para casa por quê Porque a filha do paciente que era a mãe desse menino é que cuidava diretamente Então se ela cuidava alguém tinha que cuidar do Neto né que era o filho da da da filha do paciente então a mãe que era esposa do paciente não conseguia cuidar diretamente mas ela cuidava do neto Então ela tinha um papel ali uma das filhas cuidava diretamente do
paciente passava dieta e água medicamentos na sonda naas entérica no momento paciente estava utilizando fazia eh dava o banho no paciente banho no leito fazia troca de curativo trocava fralda Fazia tudo cuidava de tudo só que a outra filha do paciente ela não dava conta de fazer isso mas ela se dispunha o que que ela fazia ela inclusive ela trabalhava no posto de saúde ela ia ao posto de saúde conversava com a equipe aí às vezes precisava de um exame que tava pendente pro pai ela tentava agilizar ah venceu o exame pedia outro exame ela
ia fazer os a as atribuições as ações administrativas ia comprar fralda ia fazer isso comprar siringo comprar isso comprar aquilo então foi uma logística muito legal e muito importante por quê Porque a própria família se articulou de forma que cada um fazia aquilo que dava conta e aquilo que ia contribuir como um todo então nós como equipe nós não podemos chegar e e e impor ações pra família e pro paciente a gente tem que entender do que eles são capazes o que eles conseguem e do que que eles se propõem a fazer tá então é
importante nesse momento também considerar as facilidades e limites tanto da equipe quanto da pessoa cuidada bem como família cuidador como eu falei e a gente precisa de entender as limitações da equipe Às vezes a limitação é da equipe como um todo e às vezes a limitação é de um ou dois profissionais tá eh a gente vê muito isso no dia a dia quando a gente vai lidar com um paciente que tá em muito sofrimento em cuidados paliativos em fase final de vida às vezes o profissional não tem habilidade não tem conhecimento não tem capacitação e
nunca teve a oportunidade de trabalhar com esse tipo de perfil de paciente e aí ele esse né Eu já já tive exemplo disso na assistência fonal audiólogo chegou e chorando que não dava conta daquilo então a gente também precisa ter a sensibilidade de entender esses limites que muitas vezes esses limites podem ser limites psicológicos né de cada um que é claro com capacitação com ajuda né de tempo em tempo ali procurando uma capacitação procurando a ajuda dos colegas né e tendo esse acolhimento da equipe a gente consegue sim vencer mesmo que seja essa limitação psicológica
tá então nessa fase é estabelecer coletivamente como eu falei todas as ações para o cuidado e estabelecer os responsáveis também estabelecer coletivamente os responsáveis então a fisioterapeuta vai fazer lá reabilitação motora nutricionista vai ensinar a família como fazer uma dieta artesanal né no domicílio o médico vai fazer a reconciliação medicamentosa O Enfermeiro vai capacitar a família a trocar o curativo o filho João vai fazer o curativo duas vezes ao dia a filha Maria vai fazer as compras externas enfim vai cuidar do domicílio Então a gente vai estabelecendo essas ações e quem são os responsáveis e
o que é muito interessante gente no PTS é que quando a gente vai estabelecendo ações e quando você vai colocando isso de forma coletiva A família vai participando o paciente vai participando automaticamente sem vocês perceberem sem a família entender que é que é isso mas você o que que você tá construindo você tá fazendo um contrato com a família uma contratualização com a fam família então quando a família se coloca participativa ela tá Opa eu tô assumindo uma responsabilidade ainda que a gente faça a reavaliação depois e a família não tenha conseguido realizar isso ou
atingir uma meta isso pode ser repactuar mas ao longo desses Passos ao longo desse desse movimento aqui de elaboração do PTS você está fazendo um contrato com a família E a família tá assumindo Esse contrato com você então isso aumenta muito a chance de adesão aos tratamentos e aumenta muito a chance de melhora desse paciente e de atingir as metas tá aumenta muito essa probabilidade e aí sim depois de tudo isso a gente estabelece as metas por quê Porque eu já sei quem é esse paciente eu já sei o que que a gente vai trabalhar
Quais as ações e sei quem é essa pessoa que vai fazer isso então só assim que eu posso estabelecer metas e quando eu falo de estabelecer metas gente né Eh a gente precisa de ter sensibilidade como eu coloquei aí para não propor metas incompatíveis com a realidade de contexto da família Eu já até tinha falado antes Mas por outro lado não é colocar também eh não é colocar também metas muito extensas né a equipe é deve se apoiar no conhecimento técnico e sua experiência para não construir metas inatingíveis ou mesmo extensas muito extensas tanto pra
equipe quanto pro paciente então vamos lá atender um paciente é um paciente pós Ave por exemplo tá ou pós-operatório complicado com uma uma síndrome de fragilidade muito intensa porque ficou muito tempo internado chegou no domicílio ah ó esse paciente vai precisar de de fisioterapeuta todos os dias isso é o próprio fisioterapeuta S construindo nó Isso aqui precisa de fisioterapia todos os dias vai precisar aqui pelo menos uns 6 7 meses Enfim então assim Cuidado para não construir metas eh inatingíveis pro sad para também não estender muito tempo de permanência desse paciente Cuidado para não também
criar metas pra família que a família não vai conseguir tá né e cuidado porque nesse processo também né um outro cuidado que a equipe tem que ter nesse processo de construção onde que é família ativa Cuidado para você não transferir uma responsabilidade técnica sua para a família tá então quem tem a capacidade técnica o conhecimento técnico e a experiência para entender se a família é ou não capaz de fazer aquilo lembrando a família não é profissional de saúde são vocês né Não dá para pegar um procedimento muito complexo falar ó agora você vai fazer isso
aqui todo dia o paciente pode conseguir fazer pode Mas aí você tem que estabelecer uma outra ação prévia que é o quê capacitação da família capacitação do cuidador ele pode até atingir o conhecimento e a capacidade de fazer uma ação muito complexa às vezes aspirar o paciente e outras coisas mas antes disso tem que ter uma outra ação que é o qu a capacitação da família né e a capacitação gente é uma coisa que vem muito na portaria da atenção domiciliar e assim inclusive em documento do Ministério de Saúde que fala sobre a Segurança do
paciente ente no domicílio né fala muito sobre isso da capacitação capacitar a família não é uma escolha da equipe é uma obrigação da equipe que tá em vários documentos tá a a a equipe é obrigada a capacitar a família no contexto do melhor em casa quando você vai atender então você não tem que você pode até não gostar mas saiba que é obrigado tá não é se quiser não tem que tem que capacitar tá E aí então a gente pensa nas metas como como como coisas no final que você vai conseguir atingir que sejam objetivas
n tem que ser meta objetiva quando a gente fala em meta gente Existe uma grande diferença entre desejo sonho e meta né então eu gosto sempre de dar esses exemplos que é assim ah ah eu quero emagrecer Ah eu quero emagrecer é um desejo Ah eu quero emagrecer em 2024 isso já começou a desenhar ali uma meta mas eu quero emagrecer o qu eu quero emagrecer 10 kg eu quero emagrecer 20 k 2 kg 500 G quanto que eu quero emagrecer então meta é quando você metrificação muscular de m2 para M4 em 30 dias se
não tiver escrito assim gente no PTS isso não é meta isso é um desejo ah melhorar a força muscular do paciente isso é um desejo que você quer mas isso não é meta tá audiólogo por exemplo tá melhorar desfagia em 100% e retirar a sonda nas entérica em 45 dias isso é meta você tá Você tá objetivando o que que você quer colocar você tá colocando porcentagem você tá colocando número e você tá colocando data isso é meta nutricionista ganhar 2 kg eh a nutricionista colocando essa meta para o paciente tá ganhar 2 kg em
30 dias opa pera aí então definiu bem dois 2 kg em 30 dias é claro que para isso a nutricionista tem que fazer uma ação anterior Qual que é a ação dela ensinar a família a se a preparar dieta como eu falei aumentar dentro do plano dela lá nutricional aumentar talvez proteína e calorias né dieta Hi hiperproteica hipercalórica Então essa é uma ação da nutricionista e a meta dela com essa ação é ganhar 2 kg em 30 dias então uma meta sim talvez eh que ela pode entender que é uma meta difícil mas que ela
vai tentar mas é realista tá ainda que uma meta seja difícil mas ela pode ser cumprida ela pode ser atingida Ela não ela pode ser colocada o que não pode assim a paciente em caquexia fase final de vida eu já tive nutricionista sim quando a gente estava atendendo sad né ela não tinha experiência em cuidados paliativos eu fui atender uma senhora uma idosa muito idosa a gente acompanhava ela tava com várias lesões por pressão lesões grandes e já em fase final de vida demência é muito avançada e eu já conversando muito com a família a
meta era o quê tirar odor das feridas e cuidar da dor da paciente até o fim de vida isso já tava definido com a família né não era fechar as lesões aí chegou a nutricionista que não conhecia paciente foi atender ela não tinha experiência de cuidado paliativo tá gente depois eu conversei com ela ela foi entendendo foi aprendendo ela aí ela me ligou um dia à tarde eu tava em casa me ligou falou ô Dr Fábio nossa eu tô pensando em colocar isso e vocês vamos medir essas e Tais vitaminas vamos fazer isso fazer aquilo
pra gente fechar aquelas feridas que senão nunca vai fechar porque o aporte falei não calma já conversei com a família é um paciente cuidado paliativ faa final de vida tanto que a paciente realmente faleceu em em poucas semanas então é era uma meta uma meta que a nutricionista queria que era irreal para aquele contexto do paciente e era inatingível paciente nunca ia fechar as lesões por mais você eh melhorasse a ingesta colocasse uma gastrostomia não ia tá Então às vezes a meta é difícil Mas ela é real tá E às vezes ela é é difícil
e além de ser difícil ela é inatingível então não não existem metas pra gente colocar inatingíveis tá e cuidado também quando for definir metas gente como eu tô falando de metas inatingíveis para não criar muita expectativa na família não Ó o paciente vai sair daqui andando você vai ver Aliás quando a gente der alta para ele ele vai est andando Vai ser muito bom nós vamos melhorar isso Calma Calma tem que estudar todo o paciente tem que ver talvez as metas elas podem elas vão ser parciais ó a primeira meta agora 30 dias é essa
depois é o primeiro passo né o step um aqui o passo um depois eu vou pensar em outra meta talvez ficar com ele mais 30 dias então a partir do momento que eu tracer essa primeira meta eu vou reavaliar o que a gente vai falar na próxima etapa tá E é claro que eu não coloquei exemplos porque eu já dei vários exemplos também ações e as metas pro pra família né então você coloca ali também e até para metrificar e se ajudar a família a entender tá bom e o que é muito importante gente a
gente pensar nessa reavaliação essa é uma fase que ela deve ser realizada paraa equipe continuamente né Principalmente conforme as datas estabelecidas então se eu estabeleci meta em 30 dias eu não posso deixar de avaliar em 30 dias isso eu não posso deixar de fazer eu posso até não avaliar em outros momentos mas se eu estabelecer aquela meta em 30 dias eu tenho que reavaliar em 30 dias tá E isso não pode deixar de ser feito porém o ideal não é só quanto mais distante né Tem lugares que fala metas a curto prazo prazo Médio prazo
e longo prazo nunca coloca isso gente isso é subjetivo o que que é Médio prazo médio prazo são 3 meses Médio prazo é 15 dias Médio prazo é 1 ano depende então eh não coloca metas de curto prazo Médio prazo e longo prazo isso não existe na prática meta é com número é com data tá você pode até entender que para você curto prazo é 15 dias na sua cabeça Médio prazo é 60 é 60 e longo prazo prazo é 180 dias você pode até entender isso mas você não vai colocar eh meta curto prazo
meta long isso não existe né tem que colocar a data e os números Tá bom então nessa nessa fase que eu tô falando de reavaliação nas nas datas que você colocou é obrigatório a reavaliar porém quanto mais distante forem essas datas mais se faz necessária avaliações intermitentes tá por principalmente nas avaliações da ações e das metas do cuidador da família e do paciente porque muitas vezes o o o paciente o cuidador a família também ali não consegue exercer aquela ação não consegue evoluir E ela fica com vergonha ou constrangida ou com medo de falar por
quê Porque ela já estabeleceu ali uma responsabilidade ela já tá tentando fazer só que não tá conseguindo então às vezes ela não fala para PR pra equipe E aí quando a equipe vai avaliar em 30 Dias aquilo já se perdeu totalmente então para as ações e para as metas dos cuidadores familiares e paciente faça sempre revisões periódicas Para quê Para que se saiu do trilho ali você consiga na reavaliação você consiga enxergar novos diagnósticos enxergar novos problemas e aí lembra que aquele slide é um ciclo você faz a reavaliação né que era a última fase
lá então você identifica novos problemas identifica ou não ou identificou que você conseguiu aquele desfecho aquela a meta então Opa dá um cheque ali Ok vamos passar para outra meta ou vamos ajudar a equipe a atingir outras metas ou se eu atingir as minhas metas como fisioterapeuta ou como médico ou como nutricionista eu posso assumir outras ações do plano terapêutico singular que outras pessoas não estão conseguindo ou tá ficando pesado eu posso assumir aquelas ações tá então essa reavaliação ela tem que ser contínua continuamente e quanto mais longa foi a data que você estabeleceu para
aquela meta mais você tem que ficar de olho e tentar fazer reavaliações intermitentes aí nesse nesse período tá é claro se você estabelcer uma meta de uma semana talvez não tenha necessidade de reavaliar ali do TR dias por semana e esperar o sétimo dia tá então pensar sempre nisso todas as vezes que eu reavaliar né Essas metas o PTS com a família com a equipe eu tenho que repactuar né com todos os responsáveis como eu dei o exemplo aí da família às vezes o negócio tá saindo trilho Então você importante gente tanto pra equipe quanto
pra família é a gente entender porque aquela meta não foi foi atingida muitas vezes essa meta Pode não ter sido atingida porque o familiar não conseguiu cuidar de maneira adequada como eu falei ficou constrangido em falar e porque ele não tá tendo condições e agora está aparecendo limites psicológicos emocionais nele ali que ele não tá conseguindo cuidar daquela pessoa por exemplo familiar tá então é importante a gente sentar às vezes é um momento que vai precisar de estabelecer uma nova ação nova ação eh cuidado com o familiar tal quem que vai fazer isso essa ação
Ah e agora tem que ser o psicólogo que nem tava no PTS Inicial Então vamos acrescentar o o psicólogo Qual que é a meta do psicólogo para isso eh em 15 dias melhorar tantos por Cent do humor desse paciente enfim tá desse desse cuidador Então tudo isso a gente vai construindo junto e reavaliando e repactuar tá bom eh e não se esqueçam no final das contas né nunca esquecer do seguinte sempre estabelecer como eu falei queria destacar esses dois pontos para vocês não esqueçam sempre estabelecer metas factíveis tanto pra equipe quanto pra família e pro
cuidador Eu já trabalhei em Sá que a gente não conseguia fazer hipodermico pro paciente por quê Porque a gente não tinha carro para ir todos os dias a nossa logística não dava conta e eu queria de qualquer jeito fazer hipodermis eu não queria voltar com o paciente aí eu conversei com a coordenadora ó Fábio infelizmente não tem jeito vai ter que voltar e eu fiquei muito chateado muito triste mas era a nossa limitação Então eu queria estabelecer uma meta para ela que não era factível pra gente né então a gente teve que entrar em contato
com o hospital fiz um relatório voltou paciente de volta era um paciente com cuidado paliativo fá final de vida a gente não conseguia naquele momento fazer tá então é muito importante isso a outra coisa é que para todo PTS é importante ter um profissional que seja responsável vamos dar o título de coordenador do PTS tá o o o nome é o que menos importa Pode ser responsável pode ser coordenador mas é o quê é aquele profissional que tá ligado ao sad né que faz parte da equipe que faz aquele elo entre a família e a
equipe entre família e equipe e qual qual que é esse profissional que tem que ser referência qualquer profissional às vezes é o técnico de enfermagem a gente escolhe sempre né junto com a equipe e às vezes até família já dá indícios que às vezes com uma visita ou duas eh a família já se sentiu mais à vontade com aquele profissional específico né ficou mais à vontade com ele ou às vezes o técnico de enfermagem trabalha ali naquela região que é o próprio bairro dela E aí ela conhece a pessoa a pessoa tá mais Eh tá
mais ligada ali com técnico e essa pessoa pode ser esse técnico pode ser o coordenador ou nessa mesma situação pode ser exatamente o contrário né a técnica de enfermagem Tá lá cuidando de uma paciente que era ex sogra dela e tinha uma péssima relação Então não vai ser essa que vai ser coord ador então passa-se para um outro profissional o que é importante vocês entenderem é que não não posso colocar também se eu tenho 100 Plant terapeutas vou colocar 80 para um que ele faz a melhor relação com todas as famílias e e 20 para
out e 10 para um e 10 para outro não não pode ser assim tem que ser mais ou menos de forma equânime aí né equilibrada para não sobrecarregar os colegas também né senão o próprio colega vai se tornar um um paciente aí que vai ficar sobrecarregado E por falar em sobrecarregado eu não acabei não falando durante o o tempo aí mas acho que ficou bem bem implícito também nas minhas falas é que uma das coisas que a gente precisa sempre avaliar é sobrecarga do cuidador tá gente porque esse é um problema que se levanta muito
nos domicílios e que às vezes a gente não enxerga porque a gente não tem olhos pro cuidador então quando a gente tem olhos pro cuidador a gente enxerga isso então essa sobrecarga por exemplo ela pode ser uma lista lá daqueles problemas lá no início de agnósticos e problemas que depois vai se transformar numa ação e numa meta que é por exemplo encontrar um cuidador voluntário para ajudar ou um outro irmão né que mora longe mas tem condições financeiras vai pagar um cuidador três vezes por semana enfim tá então é importante a gente pensar em tudo
isso e para terminar eu queria colocar para vocês eh uma questão que eu tenho visto muito aí no dia dia H anos já eu vejo isso que é o seguinte né eu vejo nos grupos aí vejo para todo lado e às vezes a pessoas me pede também ah você tem um PTS para me passar não não existe PTS para te passar né não tem como você passar um PTS para outra pessoa eu entendo que o que as pessoas sempre querem é uma coisa mais fácil uma coisa mais objetiva e o que eles querem quando a
pessoa pede o PTS o que que ela tá pedindo ela tá pedindo um impresso com a tabelinha lá bonitinha para Que ela possa preencher aquilo ali né então a gente vê rodando aí nos grupos para todo lado impresso Ah o impresso Ah o p PTS da lá da cidade é assim ah o PTS do fulano é assim gente não existe PTS rígido não existe PTS engessado pode existir tô falando que é errado não tá gente pode sim existir você pode construir coletivamente com a equipe um impresso para poder orientar as ações de vocês para poder
fazer o PTS Tá mas isso é um instrumento é uma estratégia é uma ferramenta para te ajudar isso não é PTS inclusive você nem precisa disso e na minha apresentação aqui eu não falei disso e você não vai ver nenhum slide disso por quê Porque quem tem que construir essa impressa são vocês de acordo com o que vocês verem do paciente de acordo com vocês entenderem que esse impresso né então Eh um impresso eh rodando por aí de né Ah vou aí começa todo mundo fazer tudo igual né porque pegou do outro é cont control
c cont control v e a mente fica sempre limitada no impresso fica sempre limitada naquilo ali Isso não funciona tá ISO se você tá limitando a sua própria capacidade e a capacidade da equipe de fazer um PTS de forma excelente pro paciente por exemplo PTS não precisa ter impresso você pode fazer todo projeto ou plano terapêutico singular no no no próprio prontuário do paciente você pode escrever lá eh fulando de tal n Quais são quais são os Diagnósticos do problemas você vai escrever lá ó plano plano terapêutico singular você vai escrevendo diagnósticos lista de problemas
Ah quem vai fazer isso Qual que é a nossa meta Você pode escrever tudo ali no prontuário não precisa ter um emesto então cuidado né eu tenho visto mu muitas pessoas errando nisso eh in gando o cérebro injeç a a a reflexão sobre o que é um PTS e só preenchendo espaços ali não sabe nem o que é meta não coloca meta e vai preenchendo e finge que tá fazendo um excelente PTS quando na verdade não é PTS tá é só preenchimento de impresso Combinado então preste atenção nisso aí também e eu não tenho impresso
para passar para vocês posso até um dia pensar em construir um para passar para vocês mas eu não tenho impresso hoje para passar para vocês tá o que eu tenho para passar para vocês é isso e portanto eu agradeço a atenção de todos Espero ter contribuído aí falo muito também aí de atenção domiciliar tem falei de PTS essa semana aí no meu Instagram quem quiser eh seguir aí compartilhar e me chamar lá no instagram a gente vai caminhando juntos aí tá bom grande abraço e espero ter contribuído com vocês Obrigada Fábio a gente tava curioso
com esse PTS né pría A tá investigando essa ferramenta aí pegando vários impressos É eu sei internet para mundo impresso todo mundo quer o Esso p não precisa ter impresso pode ser feito no prontuário isso não é o mais importante Fábio nossa Ah desculpa Ana se quiser eh eu queria né te parabenizar pela sua apresentação acho que foi excelente né eu que te acompanho já há algum tempo não esperava nada menos do que isso né gente entrem no Instagram do Dr Fábio ele falou né fez duas lives né Fábio essa semana sobre esse tema foi
muito bo foram muito boas né e assim eh foi muito objetivo Fábio nas suas falas sabe muito objetivo na eh eh em descrever mesmo e e passar o que que deve ser feito na elaboração do PTS então assim eu achei Fantástico eh tanto que o pessoal tá querendo aí né que eh perguntando se você vai disponibilizar o material normalmente gente a gente disponibiliza a gravação dos nossos webinares e não o material apresentado tá bom eh eu só queria dizer assim que o PTS sempre me me lembra de algo que uma vez eu ouvi não sei
de quem dizer o seguinte que ele não é somente fazer um PTS né não é somente dizer que cada um vai fazer a sua parte mas que cada um vai fazer a sua parte em conjunto com as outras partes então eu acho a acho legal essa fala porque eu acho que é exatamente isso né esse trabalho de forma mais interdisciplinar de construção coletiva de discussão entre equipe eh e que normalmente às vezes Cada um faz de forma individual ada né O que a gente mais vê acontecer é o trabalho mais multidisciplinar do que o interdisciplinar
e às vezes o PTS ele exige um pouco mais vai um pouco Ir Além do trabalho do trabalho multi né ele exige às vezes um trabalho interdisciplinar e que não é fácil de se alcançar né você que tem uma experiência mais aí na ponta então mas é um exercício gente é um exercício que a gente deve fazer né E que traz eh enormes di pro nosso paciente né como o Dr Fábio muito bem colocou na sua fala então é isso queria parabenizar mesmo apresentação e pessoal eh acho que ninguém se colocou nenhuma dúvida aqui no
chat mas se alguém tiver pode pode estar colocando ou pode estar abrindo o áudio também habilitando aí o microfone é se puderem abrir o as câmeras aí também eu sei Dr Fábio adora ver as carinhas né pra gente ver P eu gosto tem muito que eu lembro que eu conheço é abrir as câmeras é legal eu gosto se não tiverem tá tudo bem Viçosa levantou a mão aí pode falar aí ó Flávio Lagoa Santa abriu a câmera Rosana isso aí gente velisa Flávia Patrícia legal Viçosa ia comentar alguma coisa É eu tenho uma pergunta até
Viçosa deci dia aí você vai fazer um eh na prática Dr Fábio você enxerga assim que haverá uma resistência dos profissionais em preencher um PTS por ser muito personalizado né Por demandar certo tempo e atenção eh e como convencer mesmo da necessidade de ter essa ferramenta na transição do Cuidado sim na verdade Ana Elisa essa é uma pergunta muito boa e que ela não ela não se limita ao PTS toda e qualquer estratégia toda e qualquer ferramenta que você for colocar para iniciar na equipe vai ter resistência maior ou menor de um ou dois profissionais
ou de toda a equipe Mas vai ter vai ter o que é importante é assim o que eu sempre acho que é o mais importante não é implantar só implementar a ferramenta é ajudar as pessoas a entender a importância disso porque quando você utiliza por exemplo método Clínico centrado na pessoa eh e uma ferramenta né ferramenta que falo não é o impresso tá é a ferramenta PTS é essa estratégia a gente já sabe que isso vai melhorar o cuidado isso a gente já sabe que por exemplo quando a gente fala de método Clínico centrado na
pessoa a gente já sabe que isso traz maior satisfação tanto pro paciente quanto pro próprio profissional a gente já sabe que tem maior adesão a gente já sabe que o nosso serviço vai ficar melhor porque a literatura já traz isso de forma muito sedimentada então eu acho que mais do que implantar a ferramenta é trazer a equipe para entender o que que tá sendo feito e para que que tá sendo feito né Eu por exemplo eu sempre fui muito resistente nos ses que eu trabalhava já tive várias discussões assim no bom sentido com coordenadores porque
eu não me submeto a fazer uma coisa que eu não tô entendendo então por exemplo eu lembro que coordenadora falou pra gente fazer um negócio falei não mas espera aí nós vamos fazer isso por causa de quê né Por causa de quê Ah por causa f não mas eu acho que assim então Vamos sentar É claro que eu claro que a gente também tem que ter e humildade de de retroceder e falar não a partir do momento que eu entendi eu fazia tudo porque eu sei que era melhor mas quando a gente não entende a
gente fazer só começa a fazer mecânico Ana Ana Elisa começa a fazer mecânico começa a fazer mecânico só que na hora que a equipe sai ela faz mecânico e lá dentro do carro fica discutindo falando mal do Coordenador que implantou aquilo lá aí chega lá na casa do paciente ah mas aqui fazer faz de qualquer jeito né então se a equipe não enxer importância da Estratégia importância da ferramenta para a sua própria vida pro seu trabalho e para o paciente nunca vai nunca vai ser de forma pacífica tá E mesmo assim vai ter dificuldade agora
eh é importante entender que só chegar e implantar e colocar ali um impresso você vai ter problema com a com a equipe Inclusive eu acho que é importante dentro das premissas do PTS com construir junto com a equipe né construir junto então por exemplo essa aula vai ficar gravada passa essa aula junto lá com a equipe divide lá em três vezes acho que foi uma hora aqui a aula divide lá em em duas vezes de meia hora ou divide lá enfim tá E aí passa paraa equipe toda muitas vezes a gente fica nessa a gente
vê uma aula dessa ou qualquer outra aula e a gente fica empolgado vai lá e quer colocar tudo de uma vez você está sensibilizado você que eu falando é nós todos aqui você está sensibilizado e quer fazer a equipe nem viu isso aqui nem sabe o que que é PTS ela não vai aderir mesmo então acho que esse é é um ponto muito importante agora tem aquelas coisas também né Tem Às vezes tem coordenador que ó vai tem que fazer tem que fazer brigando com raiva feliz ou Chorando vai a coisa é feito Mas esse
eu não acho que é o melhor a a melhor maneira não de forma resumida Ana Elisa a equipe tem que entender o propósito para tudo não é só para PTS se ela não entender o propósito ela não vai ela não vai aderir mesmo eu achei interessante também eh porque a gente tem conversado muito sobre transição do cuidado e a participação da família né e eu acho que essa é uma ferramenta também que ela envolve a família para entender os próximos passos né então achei bem interessante sim com certeza pessoal mais alguém tem alguma dúvida tinha
uma mão plantado acho que a Mariana Carvalho Eu gostaria de falar Mariana enquanto ela não se pronuncia Viçosa colocou no chat a dúvida é a rotina de elaboração desse PTS na primeira visita é uma visita de conversa com a família ou uma com construção em sala Acho que tô perguntando como né sugere essa esse preenchimento do do PTS se tá fechado perdão eu tinha fechado aqui para não atrapalhar vocês Então essa é uma pergunta uma das mais frequentes quando se vai fazer quando a gente fala sobre PTS não existe regra tá então por exemplo Às
vezes você não porque assim a gente tá falando PTS mas a gente já vai numa primeira visita a gente já faz a avaliação do paciente né Então isso que você tá Você já faz isso a equipe já faz isso é transformar Isso numa forma organizada e mais abrangente para poder fazer os cuidados com paciente e registrada né E aí já Falando nisso eu vou voltar no que você falou Nis mas que eu lembrei aqui agora eh Quando vocês tiverem lá o impresso Quando vocês tiverem o impresso lá ah a gente quer usar esse impresso se
for essa decisão da equipe vamos usar esse impresso coloque sempre a data tá do PTS quando ele foi elaborado coloa as datas lá como eu falei das metas e no final você coloca um lugar como se fosse aquele termo de de consentimento livre esclarecido quando a gente vai admitir o paciente coloa isso paraa família assinar os cuidadores os familiares responsáveis assinar porque tem aí eu tô linkando isso com aquilo que eu falei lá no meio da aula porque isso quando você vai construindo isso a família vai participando a família vai pegando ações para fazer isso
vai sendo transformado em metas para ela atingir e quando ela assina na cabeça da família ela já tá assinando um contrato você tá contratualizado a participação a corresponsabilidade da família então é muito importante colocar isso fechando parênteses voltando no que no que foi perguntado aí no chat não existe regra você não tem que fazer dentro da casa do paciente não tem que fazer no sádio não tem que ser na primeira visita então Pode ser na primeira visita pode na primeira visita você pode construir pode ser dentro da pode ser dentro da casa do paciente junto
com ele pode pode ser lá junto com a equipe No sad e depois eu faço uma prévia com a equipe pra gente ficar mais unido Mas falando uma uma voz única ali compreendendo esse paciente depois num segundo momento eu vou lá e e passo pra família aquelas ações deles posso também tá então não tem regra não e para quem não tem experiência e para quem acha difícil esse traquejo dentro do domicílio vocês podem fazer isso reúne a equipe é claro que tem que avaliar o paciente primeiro avalia o paciente faz a lista de problemas reúne
lá a equipe avalia Tudo E aí muitas vezes um técnico ele vem com a com a visão assim ó eu acho que isso aqui aquela filha dele lá podia fazer porque eu tava conversando com ela na cozinha ela falou que gosta de fazer então vocês vão construindo então colocou as ações aí no segundo momento vai lá na casa explica para eles ó a gente tá criando esse isso isso aqui para ajudar o seu pai a sua mãe tal tal tal e a gente acha que isso aqui é importante para você e e pegar aquilo também
que eles acham que que é importante para eles tá então não tem regra não o Fábio e aí até complementando aí a sua fala eh eu acho que é legal eh eles o pessoal entender dessa dessa construção coletiva do PTS né Essa discussão de toda a equipe para poder realmente entender qual quais são as metas com aquele paciente além das metas individualizadas que a gente vai ter de cada cada categoria profissional mas até para Pod Qual que é a meta eh geral daquele paciente igual você citou o exemplo aí do da paciente que você tava
atendendo que era de cuidado paliativo e que a nutricionista queria estabelecer uma meta que tava eh eh vamos dizer assim que não tava em conformidade com o quadro clínico daquela paciente né então assim por isso é importância essa discussão em conjunto para todo mundo entender né para além do meu da minha meta individualizada Qual que é a meta do outro o que que a gente espera dessa desse paciente né qual quais são as nossas metas enquanto equipe para esse paciente né então assim é muito importante gente então no momento da construção do pedes não é
simplesmente cada um fazer escrever simplesmente a sua meta individual mas fazer essa discussão né para entender Qual que é a meta que a equipe tem com aquele paciente né concordo muito com a colocação da pría o que ela acabou de dizer principalmente se a gente for parar para pensar nessas ferramentas que são utilizadas como ferramentas interdisciplinar né de uma equipe multi né são vários profissionais na atuação da assistência do Cuidado que é prestado para esse paciente e a gente precisa também entender como o Fábio muito colocou aqui eu vi isso muito nas falas dele sobre
a integralidade do Cuidado da assistência que é prestada a esse indivíduo que ela transcende a essa prática ativa que nós buscamos né que é o objetivo que nós queremos com cuidado prestado a esse paciente é que ele tenha uma melhora do seu quadro clínico é que ele evolua pra cura mas a gente precisa para Além disso pensar também na integralidade desse paciente dessa pessoa que está sendo cuidada né que é o termo que o Fábio trouxe que nós estamos aqui aprendendo todos juntos então é muito importante que nós entendamos as potencialidades as dificuldades desse paciente
que a gente consiga ter um olhar focado não somente para aquela doença pro agnóstico foi dado para aquele paciente mas na assistência como um todo né e pensar aí também ele enquanto um ser num contexto social familiar cultural espiritual como foi muito bem colocado Então isso é muito importante e é importante também que a equipe ela realize aí então as ações e as atividades né que a gente fala como administrativas que é aquela parte mais burocrática que é a reunião de equipe que é a discussão sobre a construção desse plano sobre discussão daquele caso Clínico
em específico como também é importante falar que nesse momento do prontuário domiciliar eu acho que é uma ferramenta excelente para compartilhar cuidado não só com a equipe que já tá diretamente ligada a esse paciente à assistência desse paciente mas por exemplo com a atenção primária que é algo que a gente tava ontem discutindo numa visita técnica que a gente fez com alguns sides aqui né príscila Eh no estado e foi uma das coisas que nós colocamos para eles da importância da existência dessa ferramenta no domicílio porque o paciente ele não deixa de ser por exemplo
um paciente da atenção primária ele volta paraa rede né depois no momento que ele sai ali do melhor em casa que ele é é tem ele tem alta né esse paciente ele volta paraa atenção primária para ser acompanhado E aí nós precisamos que a atenção primária ela também seja participativa e uma das coisas que foi colocada aqui pelo Dr Fábio é a integralidade dessa assistência e o envolvimento dos outros pontos da rede por exemplo a atenção primária participar na construção desse plano terapêutico singular desse projeto terapêutico singular então Eh vamos dizer assim né resumindo a
união faz a força e a essa força ela não é só para voltar a o cuidado paraa assistência de uma lesão de um diagnóstico de uma doença mas para uma melhora de um contexto geral desse paciente desse indivíduo enquanto pessoa é isso Fábio Parabéns pela aula foi excelente viu Obrigado fico feliz em contribuir com vocês e todos eu eu queria só falar mais uma coisinha também que foi algo que nós discutimos ontem na visita técnica foi a questão do momento de reavaliar né e Fábio colocou aí né então por isso que é tão importante estabelecer
gente as metas né e e atrasar essas metas né como o Fábio colocou porque aí nesse momento é o momento de reavaliar o paciente consegui atingir essa meta não por que que eu não consegui atingir o que que aconteceu ou consegui atingir ótimo esse paciente continua classificado ele eh como a d Ele entrou a D3 ou entrou a D2 ele continua paciente and D2 é o momento de se ver isso também né que foi o que nós até comentamos ontem durante a visita técnica é importante então durante o o o tempo que o paciente está
conosco né no sad é importante esse momento da reavaliação até para ver se esse paciente atingiu a além de de ver se o paciente se você conseguiu atingir a meta que você gostaria né que a equipe gostaria de ter atingido com aquele paciente vê se realmente esse paciente ainda necessita de de permanecer no s ou ele já pode ser encaminhado paraa atenção primária né E e essa questão que você colocou Fábio é muito interessante porque eh difícil de fazer eu acho deve ser talvez eu não sei né tô aqui na gestão E aí eu queria
talvez ouvir um pouquinho da sua experiência nesse sentido eh de como construir o PTS eh eh junto com a atenção primária né porque a gente às vezes fala um pouquinho dessa questão de compartilhar o cuidado no momento um pouco antes né do momento da Auta de para fazer essa transição do cuidado e para garantir a continuidade desse cuidado na atenção primária mas realmente eu imagino que seja eh um desafio a construção do PTS junto com a atenção primária eu queria ouvir um pouquinho se saber se você tem experiência nesse sentido Bom na verdade essa é
uma das coisas mais difíceis que tem não só paraa construção do PTS para tudo né é a integração da rede né Isso é muito difícil por quê porque cada um tá no seu quadrado ali a maioria dos profissionais eu chamo muita atenção em todas as capacitações que eu faço eh inclusive falando assim com os profissionais Você é funcionário da rede você não é um funcionário só do SAD né porque assim ah eu tô no sad eu quero fazer todos os meus protocolos que é tudo bonitinho sad todo bonitinho coloco lá as estrelinhas coraçãozinho vamos fazer
nossas festinhas aqui ah eu sou do SAD só que você esquece que você trabalho numa rede de atenção à saúde então isso começa pela pelos próprios profissionais Ahí quando você faz um concurso específico lá para trabalhar no SAMU ou para trabalhar em tal lugar assim assim você acha que você que você é profissional só daquele local e aí eu já vou falando para vocês não você é ainda que você seja contratado ou passou num concurso e vai estar trabalhando só no sad deixa eu te falar você é funcionário daquele que te contratou da prefeitura a
gente viu muito isso por exemplo na época da covid né em que os hospitais estav ficando muito cheios Que que foi feito na época da covid em vários lugares no Brasil tiraram os profissionais todos do SAD e colocaram para atender no hospital ou seja você é obrigado aí né porque a gente tem código de ética a gente tem toda uma uma uma questão legal também que a gente precisa de servir o município Independente de onde que você tiver Então acho que começa daí entender que nós somos profissionais de rede não profissionais de setor só né
E aí a gente começa a enxergar o paciente como uma pessoa cuidada que vai caminhando em vários lugares da rede só que não só só eu que preciso de enxergar isso quem tá lá na atenção primária também precisa de enxergar isso né ela precisa de enxergar aqui e aí é importante deixar claro que para todo mundo que trabalha na atenção primária é que o paciente a pessoa cuidada nunca deixa de ser da atenção primária se ele tiver no hospital se ele tiver no sad não é assim ah agora ele é do SAD recebeu alta e
agora ele é da atenção primário isso não existe tá em nada não existe nada nenhum documento nenhum livro nenhuma portaria nada falando isso o paciente é o único setor né na verdade da rede de atenção à saúde que faz o o cuidado longitudinal que o paciente nunca deixa de ser é da atenção primária Então deveria ser uma atitude uma iniciativa própria da atenção primária ó ó meu paciente tá aí esse paciente mesu tá aí com vocês não pera aí então vamos reunir vamos conversar como é que tá que que eu posso ajudar como é que
a gente vai fazer só que assim esse é o ideal na prática isso não é feito o que que na prática eu acho que nósss sa por que que eu tô fazendo toda essa contextualização para chegar no ponto seguinte eu acho que nós temos que assumir essa responsabilidade por quê Porque nós temos carro a gente anda para lá e para cá a gente às vezes passa na porta do posto de saúde não tem a mínima capacidade de parar e sentar e conversar 10 15 minutos né então acho que a gente precisa entender que o sad
tem que assumir essa responsabilidade né paraa atenção primária é muito mais difícil tem lá agenda tem programas para serem cumpridos tem visitas domiciliares também que eles fazem eles não TM carro muitas vezes atende às vezes um carro próprio profissional e como é que ele vai sair vai lá no sad não nós temos essa obrigação nós somos equipe volante a gente anda pela rede a gente anda pelo Município Então a gente tem que ir lá e propor Ligar mandar mandar e-mail qualquer coisa assim ainda que o PTS já tenha sido inicialmente construído não quer dizer gente
quando a gente fala que atenção primária tem que participar da construção do PTS não é assim ah vamos né é igual que a gente brinca todos os astros a tem que se encontrar Tem que achar uma renda para todos os profissionais do do PSF do SAD a família para todo mundo ir lá e fazer naquele momentinho ali não não é isso você pode começar a fazer um PTS pode na dúvida ou mesmo que não tenha dúvida quer elucidar outras coisas vai lá na atenção primária fal a gente precisa disso vai lá fazer o PTS junto
não quer dizer ir lá fazer uma reunião colocar o impresso e preencher tudo junto não é isso fazer o PTS junto é entender quais os atores podem exercer aquelas ações para ajudar no Cuidado integral paciente não eu já fui muitas vezes então a gente executa vai ali tentar um plano para cuidar do paciente e aí a gente vai eu lembro uma paciente que tinha muito problema psiquiátrico aí eu tava tratando a depressão dela não tava melhorando falei vamos na vamos lá na no posto de saúde eu fui no Posto Saúde conversei com a Psiquiatra a
médica era psiquiatra do Posto Saúde sentamos conversamos aí ela foi e deu toda a biografia da paciente e aí inclusive isso trouxe menos ansiedade para mim porque eu entendia que era um quadro muito crônico muito intenso muito importante que eu provavelmente não ia dar conta de zerar aquelas demandas psiquiátricas Ou aquelas queixas tá então a gente aí eu mudei a minha meta minha meta não era eh tratar todo o quadro depressivo todo quadro psiquiátrico para ela ficar 100% da gente da alta Não a minha meta era outra era deixar paciente estável com menor apatia menor
tristeza para poder fazer o autocuidado ela tava com TRC estomia fo foi pós covid e o o filho também E aí junto com assistente social porque eh perdeu a rim de família Então isso é construir não é simplesmente sentar lá ô atenção primária preenche essa parte aqui do empresso o que que você acha que você pode preencher não é isso que é construir né E para isso não precisa também às vezes só de você ir lá de carro não você pode marcar uma videoconferência igual a gente tá fazendo aqui ó tem gente de vários lugares
do Estado a gente tá crescendo aqui tá compartilhando tá construindo juntos estudando juntos você pode fazer isso com atenção primária Ah vai marcar um dia ó a gente já foi lá conhecer o paciente a gente elencou esses primeiros Por que que vocês acham disso faz uma videoconferência e constrói juntos isso é construir PTS junto tá então essa enfermeira do posto e aí Lembrando que a gente tem um instrumento muito poderoso na atenção primária que nunca pode ser esquecido que é o ACS Quais são as ações do ACS nesse PTS ACS que que você vai fazer
entendeu então é assim que se constrói não é é só sentar e preencher senão fica muito fácil a gente pega um empresto manda por e-mail e fala assim ô atenção primária preenche aí esse PTS aí vê o que que você pode fazer e manda para mim de volta Fábio excelente É isso mesmo e eu acho que a base né dessa de trabalhar de forma articulada integrada dentro da rede é estreitar a comunicação né e entre os pontos da rede então é fundamental Isso é o que você tá falando né então a gente tá ali no
momento de construção é procurar saber né a o histórico desse paciente né de forma longitudinal para poder entender se a minha meta ela é factível ou não né de acordo com aquele quadro que tá sendo apresentado então assim Excelente excelente mesmo Gente alguém tem mais eh alguma dúvida quer colocar alguma coisa compartilhar algo no nesse em relação ao PTS alguma experiência Ô pría posso só fazer um comentário Sim claro a gente né claro que o momento é de falar de PTS é um é um um um assunto específico Mas como você trouxe toda essa discussão
para paraa rede de atenção à saúde que eu acho que não tem como a gente fugir nunca disso eu só queria eh falar para vocês assim que a gente precisa de de fazer muita autocrítica sabe sabe de nós mesmos que Sade e ajudar também a rede fazer autocrítica né eu tenho feito uma uma dinâmica nos nas capacitações que eu faço presenciais nos municípios E aí tem muita tem muita capacitação que é só o S e tem muita capacitação que é sad junto com a atenção primária e aí eu faço uma seguinte dinâmica E aí vocês
podem fazer aí também tá Vou vou propor essa dinâmica aqui para vocês vocês façam essa dinâmica vamos fazer a dinâmica aí pro primeiro pro sad tá Qual de vocês já leu toda a portaria da atenção domiciliar levanta a mão quem já leu toda a portaria da atenção domiciliar levanta a mão ainda que eu não tiver que eu não esteja te vendo tá então beleza então Eh quando a gente faz essa dinâmica no presencial a maioria nunca leu a portaria toda nunca leu leu parcial eu já fiz até enquete na internet a maioria nunca leu todo
tá então começa por aí quando a gente faz essa dinâmica eu faço uma outra dinâmica também com o pessoal da atenção primária porque quando a gente coloca é muito legal quando você coloca atenção primária junto com sad começa os burburinhos E aí a atenção primária quer se defender e falar mal do SAD o sad começa se defender falar mal da atenção primária e fica aquela briguinha né E aí eu falo eu falo isso pro sad E aí eu falo assim pros pro pessoal do SAD eh quem já leu a portaria tudo levanta a mão aí
quase ninguém lê E aí o pessoal da atenção primária fica Ah lá tá vendo Ah que não sei o qu tá aí o pessoal ficou com vergonha pessoal do site agora é você agora a hora chegou a hora de vocês atenção primária quem sabe o que que é pnab levanta a mão ninguém levanta é assim 99% ninguém levanta a mão que que aí eu faço aí eu faço a seguinte pergunta aí ninguém levanta a mão ou muito poucos levanta Aí eu pergunto assim se você não sabe nem a aí eu explico que pnab né que
é política nacional de atenção básica inclusive lá na pnab fala que as equipes da atenção primária T que fazer visita domiciliar né eu trago isso como uma provocação porque a atenção primária acha que é só o sad e o lugar que não tem S por exemplo que é a maioria dos Municípios do Brasil né então eu Trago essa provocação e eu Trago essa provocação Tanto para quem trabalha no s quanto para atenção primária se você não leu não sabe nem a política nem a portaria que rege as suas ações rege né as suas a estratégia
de trabalho no setor que você tá Como é que você quer falar do outro né então acho que a gente tem que fazer essa essa essa reflexão quando a gente entende aonde que a gente tá o nosso papel e aí a gente entende do outro também e fica mais fácil de trabalhar em rede senão fica só um falando o outro e aí não adianta nada né ô Fábio acho que você colocou é muito importante porque a gente que tá na gestão a gente acaba lendo né a gente nós estamos aqui para isso fazer política e
aí a gente tem que ler enfim mas eu imagino que assim quando a gente tá na assistência na ponta tem tanto né as pessoas se preocupam muito com as questões assistenciais mesmo né técnicas e às vezes realmente não dão não dão a devida importância paraas normativas que regem a o seu trabalho né porque na hora que você vai discutir melhorias ou Enfim fazer qualquer tipo de discussão você tem que ter isso em mente também né até para eh trazer melhorias para seu serviço mesmo discutir com seu gestor você tem que ter esse conhecimento então acho
importante você trazer isso aqui né na nossa reunião porque você já né você foi médico né do do do do SAD já esteve na gestão e hoje é um estudioso Enfim então você já perpassou por todos os lugares então é importante essa isso que você traz porque às vezes a gente traz a gente vi as resoluções envia as portarias mas a gente vê que o pessoal realmente não lê e às vezes traz perguntas que tá lá muito bem descrito né na na portaria ou na resolução Enfim então gente isso que o Fábio tá colocando é
muito importante né você se apropriar do do daquilo que eh das normativas que regem né Eh o sad né ou eh eh ler os cadernos porque a gente sabe que que às vezes o tempo é curto mas é importante estabelecer um um tempinho ali por isso que a gente sempre pergunta também a ah a questão das reuniões de educação permanente da discussão de caso de isso é importante Isso faz parte do trabalho né do SAD então é importante às vezes abrir uma agendinha para para fazer essas discussões a gente sabe que muitas vezes a gente
aqui também né na gestão a gente é atropelado por mil coisas a gente fica querendo também ter uma agenda específica para ah trabalhar essa parte de educação permanente educação continuada entre a gente né pra gente se aperfeiçoar e aprimorar o conhecimento e às vezes nem sempre é fácil fazer isso mas se a gente não fecha a agenda agenda a gente tem que fechar a agenda porque senão a gente é atropelado mesmo isso seja na gestão seja na assistência seja em qualquer lugar então a gente tem que se organizar para poder estabelecer Quais são as nossas
prioridades né enquanto profissional e estabelecer eh e a partir disso organizar né E realmente ter esses momentos de leitura acho que é isso bom gente acho que a gente já pode caminhar né para finalizar a reunião é nosso web de hoje muito obrigada mais uma vez viu Fábio pela sua participação pela sua disponibilidade pela sua parceria de sempre foi excelente eh agradecer a todos que estão presente até o momento né E até o próximo gente tchau tchau pessoal Muito obrigado obrigado Fábio tchau Eu que agradeço pessoal até mais até a próxima tchau tchau at tchau