Fala meu querido aluno minha querida aluna aqui é o professor José do canal farmacologia fácil quero te desejar boas-vindas a mais um vídeo aqui do nosso canal Mais uma aula feita com muito amor para você que está aí do outro lado dessa câmera muito bem se você não é inscrito não ativou as notificações O que você está fazendo já inscreva-se já ative as notificações para não perder nenhum vídeo aqui no nosso canal que entrega para você farmacologia fisiologia terapêutica toda a semana nesse YouTube meu Deus então muito bem hoje vamos falar de diuréticos eu tenho
certeza que você vai gostar dessa revisão porque eu trouxe os pontos mais importantes para de cada uma das classes dos fármacos que nós chamamos de diuréticos vamos para a aula então bem Podemos dividir as classes de diuréticos principalmente em cinco categorias olha só a primeira categoria chamada de bloqueadores da anidrase carbônica segundo a categoria de como exemplo né as setas holamida segundo a categoria dos diuréticos osmóticos aqueles que mexem na osmolaridade do filtrado renal e principalmente nós temos então o Manitol então a terceira categoria nós temos Então os diuréticos de alça aqueles que vão atuar
na alça de n na região da alça de Ingrid reabsorção de soluto e não aquela que não tem o papel de reabsorção esses fármacos são ótimos diuréticos mas fazem a depressão de várias estruturas que pode prejudicar o nosso organismo também por exemplo nós temos como um integrante desta Classe A furosemida em quarta na quarta categoria de diurética nós temos o diuréticos zídicos que vão atuar na região distal do nosso néfron e assim fazer o papel de impedir também a reabsorção do sódio e por fim nós temos o antagonistas do receptor de aldosterona ou poupadores de
potássio se formos abranger essa classe para minorida que é um bloqueador de canal de sódio e também diminui a perda de potássio Então essas cinco categorias inibidores gás carbônica diuréticos osmóticos diuréticos é alça diuréticos tiasídicos e poupadores de potássio são os principais fármacos categorizados como diuréticos e de maneira geral um diurético precisa fazer algumas coisas no organismo para ser diurético vamos dizer assim ele precisa aumentar a taxa de fluxo de urina como um todo precisa aumentar principalmente a expressão da própria água e do sódio assunto para diminuir a pressão arterial e claro ajustar o volume
e composição dos fluídos em diversas condições patológicas por exemplo na hipertensão arterial na insuficiência cardíaca insuficiência renal na síndrome nefrótica e também em casos de cirrose se ele apresenta essas características ele pode ser então diurético e dele é enquadrado nessas principais categorias quando nós falamos em diuréticos osmóticos nós temos Então como opção o Manitol a ureia e a glicerina e principalmente então o Manitol eles são agentes filtrados livremente no glomérulo porém Eles não conseguem ser reabsorvidos quando entrarem na filtração renal e assim aumenta a pressão osmótica dentro do tubo renal isso faz com que a
água Deixe de ser reabsorvida e fique dentro do fluido renal isso aumenta então a os moralidades do plasma porque a água vai deixar de ser reabsorvida essa expansão transitória do volume Extra celular diminui a liberação de renina e acaba também diminuindo a pressão arterial O problema é que os diuréticos osmóticos uma vez que são filtrados lá na cápsula de bomba e fazem então o aumento da concentração do filtrado eles acabam eliminando escretando na urina também outros íons que acabam ficando com a água ali dentro do filtrado por exemplo sódio que é o objetivo de um
diurético é eliminar sódio porém elimina também potássio cálcio magnésio cloro bicarbonato e fosfato eles são utilizados em casos insuficiência renal aguda crise aguda de glaucoma na diminuição de possíveis edemas cerebrais pré-cirúrgicos e também nos sintomas da síndrome de desequilíbrio de Elite acontece né em dialítico o que acontece na hemodiálise e também na diálise peritoneal Então essa esse é o principal emprego dos diuréticos osmóticos também nós temos uma outra classe de diuréticos também muito utilizada não apenas como tratamento de hipertensão as principalmente utilizados como soluções tópicas para glaucoma já que a enzima A nidrase carbônica também
está presente no nosso olho controlando vários papéis de secreção e retenção ocular nós temos nos inibidores da carbônica principalmente representados pelas setas holamida eles fazem então paralelo ao mecanismo de bloqueio da arnodás carbônica eles fazem alcalinização da urina o que pode gerar uma acidose metabólica notem que o Manitol que é um diurético mexe com a concentração do Isso não é bom então inviabiliza tratamentos ao longo prazo da mesma forma os inibidores carbônica acidificam o sangue porque eles alcalinizam a urina eles impedem a liberação do hidrogênio do próton do sangue para urina e isso faz com
que ocorra uma acidose metabólica então Além disso além da cidose metabólica os inibidores carbônica também alteram o PH por gerar em alteração do PH do da urina transformando ele num ph alcalino aumentam a reabsorção de amônia o que aumenta então a concentração da Amora no sangue eles são extremamente contra indicados em pacientes que têm problemas com a concentração na amônia cirrose hepática por exemplo DPOC porque porque uma cidose metabólica ela é balanceada pelo sistema respiratório eliminando CO2 e se a pessoa tender C ou seja tem dificuldade na eliminação só dois porque o sistema pulmonar está
comprometido pode piorar acidose metabólica e gerar então problemas gravíssimos no paciente eles acabam sendo indicados propriamente por isso em glaucoma para diminuir então a pressão intra-ocular em eventos de edema pelo potencial diurético que eles têm mas também na própria alcalulose metabólica já que eles geram acidose metabólica eles são utilizados em quadros de alcalose metabólica para controlar então a acidez do nosso sangue então vamos entender porque eles causam tudo isso olha só aqui nessa figura nós temos o Lumen de infiltração renal Então por aqui está sendo composto está sendo fabricado a nossa urina Aqui nós temos
a célula do nosso tubo renal e Aqui nós temos então o sangue né Para onde são levados ou retiradas as substâncias do nosso sangue chegando então aqui na nossa nosso filtrado renal depois fenestrada do nosso glomérulo nós encontramos O bicarbonato de sódio uma molécula extremamente instável que ao chegar no nosso filtrado renal acaba se dissociando dando origem ao sódio e ao bicarbonato e aqui que entra então a anidrase carbônica o sódio ele é transportado ele é reabsorvido por transportadores das células da região em troca do hidrogênio então o hidrogênio próton né que vai ser eliminado
do nosso corpo ele é secretado Em contrapartida a reabsorção do sódio como mostra nas imagens a chegada do próton no meio da formação da nossa urina faz com que ocorra uma reação de ligação dele com o bicarbonato dando origem ao ácido carbônico que vai ser praticamente digerido pela anidrase carbônica por essa enzima que nós estamos falando então a Libras carbônica vai transformar o ácido carbônico em água e CO2 Ah e o CO2 voltam para dentro então da célula reabsorvem para dentro da célula renal e vão dar origem junto com CO2 que vem do sangue ou
seja retirando CO2 do nosso sangue nós temos então a produção de mais ácido carbônico pela ação da mesma enzima aridrase carbônica então ela vai fazendo essa conversão de ácido carbônico em CO2 e água e CO2 e água em ácido carbônico hora dentro do lume e do nosso rim outra hora dentro da célula do nosso tecido renal então a produção de mais ácido carbônico faz com que como uma molécula que tem de certa forma ou a instabilidade deu origem novamente ao próton e o bicarbonato dentro da célula O bicarbonato é absorvido e o próton mais uma
vez secretado Então Nesse balanço geral nós temos o que com a ação da nidrase carbônica nós temos então a reabsorção do sódio então o sódio vai sair do bicarbonato de sódio e vai entrar para o nosso organismo e a reabsorção do próprio bicarbonato então O bicarbonato ele vai alcalinizar nosso sangue e vai manter o nosso PH da urina ácido porque eu estou eliminando próton tem um ácido carbônico tem o próton não é urina e reabsorvendo bicarbonato quando eu utilizo então um inibidor da entrelaço carbônica esse processo para de acontecer então eu deixo de secretário hidrogênio
deixa de reabsorver bicarbonato por isso que eu tenho risco de ter uma acidose metabólica no organismo porque eu não tô mais liberando bicarbonato e tô retendo o próton no meu corpo e por tudo isso devido a alcalinização da urina que acaba sendo gerada pela manutenção do bicarbonato de sódio dentro da minha urina show então os inibidores andrascar Mônica na hipertensão por exemplo fazem o papel por bloquearem a reabsorção de sódio só que acabam gerando todo um processo de desbalanço ácido base da relação entre o Rim e o nosso organismo e também então não podem não
devem ser utilizados ao longo prazo normalmente não são utilizados a longo prazo devido a todos esses problemas que envolvem então a acidez então notem retomando novamente que os inibidores da aridratos carbônica mexe no balanço ácido base do nosso organismo e os diuréticos osmóticos mexem com a concentração do sangue Então essas duas primeiras classes de diuréticos acabam sendo menos empregados no tratamento longo e contínuo de problemas cardiovasculares agora os diuréticos de alça é um pouco são um pouquinho diferentes na classe dos diuréticos de alça nós temos o etaclínico a piratenida e principalmente a furosemida a bumetanida
também é utilizada em alguns países mas principalmente no Brasil a furosemida a furosemida Então ela é muito empregada em edemas pulmonares e insuficiência cardíaca congestiva onde você tem edema pulmonar e periférico acide hipercalcemia e hipercallemia o uso de furosemida especialmente por longos períodos pode gerar Então arritmias alcalulose e hipocalímica e claro a reabsorção do ácido úrico a furosemida e a Hidroclorotiazida tem uma característica importante eles acabam inibindo os transportadores chamados npt4 e mrp4 esse transportadores são responsáveis pela secreção de ácido úrico lá na nossa no nosso tecido renal e quando são bloqueados ou então impedindo
a saída do ácido úrico e retendo o ácido úrico no nosso organismo essa retenção do ácido úrico pode fazer com que lá na frente o paciente apresente sintomas de gota cristalização dos caçais de urato nas articulações e apresente sintomas de gota então o uso a longo prazo de diuréticos de alça etiazidicos que são os próximos a próxima classe que falaremos fazem ao longo prazo o efeito de o efeito gostoso no paciente muito bem qual que o mecanismo dos diuréticos será que eles mexem com enzimas também ou com a concentração da nossa urina não eles vão
Então na alça de ele ascendente para quem não lembra nós temos algumas porções no nosso néfron que fazem funções diferentes a primeira porção é a cápsula de bomba que faz a filtração depois nós temos então o tubo contorcido proximal que faz muita reabsorção de sódio é lá que principalmente os inibidores carbônica e boa parte do papel dos osmóticos né diuréticos já começa lá no tubo com torcido proximal mas não é só essa região depois o tubo contracido proximal nós temos a alça de ele descendente e depois a alça dele ascendente que é lá aonde está
a grande concentração de transportadores de reabsorção também um dos transportadores de reabsorção de substâncias de solutos da nossa urina ela é a bomba que transporta sódio de volta para o nosso corpo cloro e potássio ao mesmo tempo é bomba sódio potássio não escores esse transportador então ele faz com que haja uma retenção desses trenzinhos no nosso organismo impedindo que ele seja eliminado na urina Então pense a urina tá subindo aqui na alça dele é ascendente e o sódio cloro e potássio voltam para o nosso organismo o potássio fica circulando entre a célula e o nosso
sangue mas o cloro e o sódio voltam para o nosso corpo voltam para o nosso sangue para depois ser infiltrados e talvez voltarem novamente né E mais uma etapa de passagem pela alça dele é ascendente mas a utilizar diuréticos de alça Eu tenho um bloqueio dessa bomba de cotra transporte e acaba impedindo a reabsorção do sódio que é o objetivo do diurético diminuir a absorção do sódio só que acaba também diminuindo a reabsorção de potássio ou seja ocorre uma perda de potássio na urina inclusive com isso esse papel esse esse problema já coloca um nome
a mais nessa classe além de serem diuréticos de alças São diuréticos perdedores de potássio porque o potássio a perda de potássio na urina pode gerar arritmia e esse problemas cardiovasculares articulares então a perda de potássio ela é muito danosa para o organismo Especialmente quando se tem essa perda em excesso e por longos períodos Então essas são as características da classe dos diuréticos se nós somos pensar na principal classe de diuréticos a classe mais utilizada por longos períodos por pacientes por exemplo com hipertensão arterial sistêmica nós encontramos as drogas bens o dia a diazônicas ou seja
os diuréticos tiasídicos esses fármacos eles acabam tendo Menos efeitos adversos que outros diuréticos permitindo a utilização a longo prazo porém eles também causam alguns problemas nós temos como farmacos pertencentes a essa Classe A Hidroclorotiazida ou diurético mais utilizado na população nos dias de hoje a clore talidona e ainda dá para amida são fármacos mais seguros São indicados para pacientes com função renal normal porém tem um efeito reduzido quando utilizados junto com os próprios aines anti-inflamatórios não esferoidais eles acabam diminuindo ou aumentando a resistência dos pacientes a insulina e alguns anticoagulantes Além disso O uso crônico
também pode aumentar a reabsorção do próprio ácido úrico porque você impede os transportadores que secretam ácido úrico na urina que eu já citei quando eu falei dos diuréticos de alça gerando então o Estado gotoso no paciente muito bem mas aonde atua então o diuréticos tiasídicos Vamos pensar na viagem que nós estamos fazendo começando lá no tubo com torcido proximal descendo pela alça decendente depois a hóstiana ascendente o local de ação dos diuréticos e agora Chegamos no tubo distal ou na região distal do nosso né no Rio até a última queda do Mississipi que é os
ductos coletores então nessa região nós temos transportadores de sódio e cloro esse transportadores acabam reabsorvendo da urina o sódio e o cloro e mandando para o sangue esses transportadores não trabalham diretamente com o potássio então a reabsorção do sódio não depende diretamente da reabsorção do potássio por isso que o diuréticos tiasídicos causam menos perda de potássio na urina do que os diuréticos porque eles bloqueando esse alvo farmacológico só se bloqueia diretamente a reabsorção do sódio e cloro o potássio como pode ser secretado ainda pode e daí a mudança na composição desse fluido vai repercutir logo
adiante numa maior eliminação do potássio mas não é algo direto por isso que eles causam menos depressão de potássio do que os diuréticos delas muito bem até agora falamos de duas classes que tinham várias contra-indicações que não eram usados a longo prazo e duas classes que não muito empregadas mas também apresentam contra indicações especialmente a perda de potássio por fim nós temos a quinta classe de diurético mas utilizados na prática que são chamados diuréticos poupadores de potássio Isso mesmo eles fazem o efeito diurético mas acabam poupando esse potássio na verdade retendo esse potássio no nosso
organismo são eles da classe dos antagonistas de receptores de aldosterona por exemplo a espironolactona e os bloqueadores de canais de sódio por exemplo a minorida como que eles fazem como que eles atuam no nosso organismo para terem esse efeito pois bem Se nós formos lá nos núcleos coletores Vamos ver que nós temos lá a região de colocação das aquaporinas até expliquei um pouco sobre água porenas na última aula onde eu falei de adh hormônio antidiurético o hormônio antidiurético é secretado atua receptores né que ficam na região então Baso lateral das células em contato com o
sangue vai atuar sobre esse receptores aumentando a produção de aquaporinas então a reabsorção de água porém nessa região dos tubos coletores nós temos transportadores de sódio e também nós temos as bombas sódio potássio tpase que ficam na região de contato com o sangue nós temos um hormônio chamado de aldosterona que é liberada quando se quer aumentar a pressão arterial e a reabsorção de sol de água a otosterona vai até o núcleo dessa célula porque ele é um hormônio lipídico e estimula a transcrição de mais bomba sódio para trás TPA e mais transportadores de sódio que
resulta a ação dadosrona o sódio sai do filtrar do renal e R é absorvido e o potássio é eliminado Esse é o efeito da aldosterona do hormônio mexendo um pouquinho na molécula e criando análogos da aldosterona nós chegamos na espironolactona que é um análogo da aldosterona que vai em vezes estimular o receptor bloquear o receptor dadosterona então a bomba só de potássio tpase Deixa de ser produzida e a bomba de transporte de sódio também não tem aquele estímulo da aldosterona impede essa notosterona nessa região ideal acaba então perdendo esse sódio eliminando esse sódio e mantendo
potássio no nosso sangue muito parecido com a ação então não hormonal mas direta da minorida a melhoria da bloqueia canal de sódio Se eu bloquear o canal do sódio automaticamente o sódio dentro da célula diminui a bomba só de potássio tpas e para de funcionar E aí a eliminação o vazamento de potássio também para por isso que a melhoria também é um poupador de potássio um efeito adverso curioso dessa classe dos pontuadores de potássio está relacionada com os antagonistas ou receptor testosterona aldosterona é um hormônio lipídico a base dela é o colesterol então nós temos
efeitos estereodogênicos com a ação da espironolactona então o uso desse diurético pode Gerard necromastia irregularidades menstrual impotência diminuição da libido isotismo e alteração da voz então ele tem um papel hormonal também no nosso organismo e pessoal Esse foi um resumo então dos principais farmacos diuréticos empregados em diferentes condições eu trouxe alguns efeitos adversos é óbvio que tem muito mais eu discuto muito mais aprofundado com mais tempo esses temas dentro da nossa plataforma farmacologia aplicada r2a que é o mar azul de farmacologia nesse mundão na internet se você tiver interesse pode ficar no link aqui embaixo
e se você quer aulas sobre farmacos que atuam hipertensão ou outras classes de medicamentos que atuem doenças crônicas deixa aqui nos comentários deixa o seu elogio sua crítica seu comentário no geral que eu gosto muito de ler os comentários e responder os alunos show de bola então até a próxima aula aqui do nosso canal tchau tchau [Música]