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em 2009 começou a presidir a Associação Comunitária indígena assua da Aldeia itach Mirim onde ficou 8 anos desde 2009 faz parte do Fórum de comunidades tradicionais e atuou como agente de saúde indígena foi professora da Aldeia itx Mirim fez parte dos conselhos de saúde do Poo base de Angra dos Reis e atualmente a liderança da Aldeia Rio Bonito coordenadora do Fórum de comunidades tradicionais e integrante da equipe do projeto obs dos territórios sustentáveis e saudáveis da Bocaina e também é presidente do conselho local de saúde indígena de Ubatuba conselheira titular de saúde municipal de Ubatuba
e articulador das mulheres Guaranis da comissão Guarani europá bem-vind Nossa Diva vou chamar para vir compor a mesa Luciana boatê que é mestre pela uerg e Doutora pela USP professora associada de Direito Penal e criminologia da UFRJ e vereadora na Cidade do Rio de Janeiro pelo [Música] PSOL seguindo aí para os nossos convidados Queria convidar o Lauro Pontes maconheiro paciente cultivador com HC pós-doutorando do programa ppg neuro pós-graduação em neurociências do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte Doutor em psicologia pelo programa de pós-graduação em psicologia social da universidade do Estado
do Rio de Janeiro mestre em psicologia pelo programa de pós--graduação em psicologia social do estado do Rio e autor do livro maconha terapêutica controvérsias versos e vivências ajudou a fundar a associação de pacientes e foi diretor da abra canabes eh convido também draulio Araújo físico e neurocientista professor titular do Instituto do Cérebro da UFRN é autor de mais de 100 publicações científicas com mais de 6.000 citações tem pesquisado substâncias psicodélicas desde 2006 sendo Pioneiro na condução de estudos clínicos sobre dmt e aasc acho que foi todo mundo eh antes de passar a palavra aí para
as pessoas Oi gente faltou alguém perdão faltou Desculpa Pedro Quero convidar também Pedro Paulo Bicalho para vir compor a mesa psicólogo especialista em psicologia jurídica Mestre Doutor em psicologia Professor titular do Instituto de psicologia do programa de pós-graduação em psicologia e do programa de pós--graduação em políticas públicas em Direitos Humanos da Universidade Federal da UFRJ e Presidente do Conselho Federal de Psicologia [Aplausos] [Música] bom eh dizer aí pra nossa mesa vou usar aí menos dos meus 10 minutos e você bem chata com o horário que algumas pessoas aqui da mesa inclusive eu Tem voo aí
no final da tarde então vão ser 20 minutos mesmo para pras falas eh queria dizer que é uma honra muito grande fazer essa fala aí de encer ao longo aí dos Últimos Dias tivemos esse privilégio de participar desse encontro que foi tão rico em debates reflexões Profundas sobre a maconha e os psicodélicos além das implicações éticas culturais e terapêuticas desse desse tema no campo da Psicologia eh eu gostaria antes de tudo parabenizar a iniciativa do Conselho Federal de Psicologia nas pessoas da Fabrícia e da Carolina Roseiro que dedicaram tempo esforço incansável para fazer esse para
fazer com que esse evento fosse um sucesso queria bater palma para elas a liderança e o comprometimento de vocês foi fundamental para que todas essas reflexões pudessem florecer e para que esse congresso acontecesse com a qualidade e relevância que testemunhamos nosso profundo agradecimento aí a ambas hoje enquanto encerramos esse ciclo de discussões é importante reconhecer que saímos daqui com uma responsabilidade ainda maior o que foi debatido e construído coletivamente nesses dias fornecerá aí a base pra elaboração do nosso plano de trabalho que guiará o posicionamento do sistema conselhos de Psicologia sobre maconha e psicodélicos as
reflexões aqui desenvolvidas foram amplas e multifacetadas abarcando não só a ciência psicológica mas também os saberes ancestrais o papel das práticas tradicionais de cura e as implicações éticas envolvidas na utilização dessas substâncias discutimos o potencial terapêutico da maconha e dos psicodélicos Desafios legais e sociais que ainda se impõem e as formas pelas quais podemos integrar essas abordagens ao cuidado de saúde mental com responsabilidade respeito e empatia é fundamental que esse congresso sirva aí de base para construirmos um plano que respeite e reconheça a diversidade de vozes que participaram desses debates e como sistema conselhos temos
o dever de posicionar noos de forma Clara e assertiva diante dos avanços e desafio que o tema nos impõe eh Nossa atuação deve ser orientada aí por uma perspectiva que V além da patologização e criminalização colocando os direitos humanos e a autonomia e a dignidade dos sujeitos no centro do Cuidado os diálogos aqui está estabelecidos evidenciam que a psicologia precisa mais do que nunca se articular com a luta antiproibicionista reconhecendo os impactos desastrosos que a criminalização das drogas tem para as populações mais vulneráveis além disso é crucial que estejamos atentos aí as contribuições dos saberes
ancestrais que trouxeram à tona formas de cura e espiritualidade que muitas vezes são invisibilizados no contexto acadêmico e biomédico eh acho que o caminho que traçamos aí a partir desse congresso um caminho de Coragem coragem para confrontar aí preconceitos para questionar modelos que já não nos atendem que não atendem as demandas do presente para propor alternativas éticas inovadoras e baseadas em evidência Quero Agradecer aí por fim a todos que contribuíram para que esse evento fosse possível especialmente a todas as vozes que enriqueceram nossos debates meu muito obrigado estamos aí Encerrando o Congresso mas a jornada
de reflexão e ação que ele inspirou tá apenas começando vamos em frente com compromisso de construir um sistema de cuidado em Saúde Mental mais inclusivo plural e transformador eh obrigada gente então passo aí a palavra pro Lauro tá com vocês Oi gente boa tarde eh pedi para ser o primeiro porque o meu voo é logo agora então queria botar pod darse apresentação por favor que eu bom enquanto isso eu vou né primeiro saudar a todos todas e todes me descrever né Eu sou um homem branco 50 menos eh todo mundo falou 40 mais 50 menos
ainda eh ainda é uma gíria né mas deixa falar eh cabelos curtos deixando de ser preto pensando passando a cinza barba idem olhos claros sou paciente eh de Mac medicinal tenho HC sou cultivador sou pesquisador Quero agradecer o Conselho Federal né pel essa honra essa felicidade de eh fechar essa gestal mais uma vez o do conselho do congresso do ano passado lá na em Minas foi lindo e esse aqui ainda é uma coisa maior ainda há 10 anos atrás quando iniciei minha minha caminhada nesse mundo da maconha V isso aqui hoje com tanta gente pensando
a maconha como eu pensei por uma sorte do destino por ter sido aceito e acolhido pelo querido Emílio ali que muito desconfiado me me recebeu no seu escritório de advogado C no Rio de Janeiro com toda a razão ainda era uma época onde tudo era muito mato né e eu quero saudar aqui acima de tudo o povo Preto né como um todo né a história dele no história do Povo preto no Brasil tá fundida com a maconha Impossível a gente não na alegria e na tristeza né S aqui daria uma palestra inteira e também a
gente precisa agradecer aos cultivadores pretos em primeiro lugar foram eles que trouxeram a maconha da África pro Brasil Os cultivadores Pretos que mantiveram a planta aqui Os cultivadores Pretos que mantiveram a planta depois da proibição e os cultivadores brancos que foram lá e promoveram a maconha do jeito que ela tá sendo hoje por isso que a gente tá aqui inclusive né eh é só por eles sem eles a gente não estaria chegando aqui eh e aí eu quero falar um pouco né Eu botei essa esse tema provocativo aí da genia das plantas que é uma
ideia que eu tive lá na PEP em 2018 que eu percebi isso né assim a maconha ela é assim na humanidade né ela foi usada durante muito tempo quando ela não foi mais serventia ela foi escorraçada agora a gente tá pegando ela de volta que a gente tá precisando dela de novo né Então essa ideia aí de um pouco de provocação já para começar né pode passar por favor pro primeiro slide eu quero discutir algumas coisas com vocês aqui sobre isso né assim eh eu sinto o meu eu maconha meu eu aí Maconha é muito
intrincado num mundo eh não maconha né então existe uma uma relação difícil aí e aí eu pensei nesse termo né os psicon acos né saberes psicos de psicologia e maconha para não botar cannabis né a gente já tem a psic que a gente sabe que existe por esse nome por uma necessidade de aceitação né a gente fica eternamente com esse problema de linguagem precisamos assumir a palavra maconha como o conselho fez e falar dela cada vez mais e se livrando desse estigma de chamar a nossa mosca de drosófila né porque a gente não chama nada
pelo nome científico só a maconha eh então fazer um debate contundente a minha primeira proposta é essa né se um um ativismo social antirracista e uma com educação continuada porque a gente tá aprendendo sobre maconha reaprendendo e aprendendo o que sabia e aprendendo coisas novas né então assim como a educação né pelo próprio SUS determina que seja continuada educação eem saúde a gente tem que fazer a mesma coisa com a educação sobre maconha eh fazer um debate sério contundente sobre o racismo a gente precisa estudar e fundir essa maconha na história preta falar toda vez
que a gente trouxer a questão de racismo na psicologia social psicologia social comunitária A gente tem que trazer isso para dentro do do ensino da Psicologia tudo relacionado ao saber maconha a gente precisa ressignificar algo né existe uma diferença muito grande de você educar alguém que não sabe e a gente educar alguém que já sabe algo sobre aquilo é muito mais trabalhoso você fazer isso com adulto né criança é uma delícia porque é facinho inito qualquer coisa adulto questiona adulto mas espera aí mas não foi isso que eu sei e tal não te dá né
enfim Então existe um trabalho aí mais complicado nessa andragogia pensar o uso do thc na psicologia como ferramenta de significação de memória traumática Esse é um dos temas da minha do meu pós-doc trabalhar essa questão né a a um saber eh eh já conhecido da dos níveis de anandamida cair pensar o thc como um repositor dessa anandamida na hora do trauma para evitar o estresse pós-traumático muito profundo isso tem que ser estudado Eu Tô levantando proposta aqui né obviamente eh mas já tem alguns artigos né que basei inclusive o meu projeto de pós dooc imagina
o dia que a gente puder ter uma equipe de spa com maconha né ou com psicodélicos na faculdade você supervisionar teus Estagiários fazendo terapia psicodélica nos pacientes do Spa eu eu penso assim gente n TDH sdh a cabeça vai longe mas eu acho que isso aí é como Raul Seixas falava a gente abre os caminhos que um dia vão ser percorridos pelos normais desmistificar o thc e discutir orientação terapêutica por uma ação de memória traumática né como eu falei a gente não receita por hora mas a gente pode acompanhar o efeito e a gente pode
criar uma psicoterapia assistida por maconha Por que não né então é isso eh e a maconha intransitiva sabe a importância do setting eu saio desse congresso aqui com uma com uma certeza para dar mais atenção ao setting como mecanismo importante nesse processo entre uso de substância droga como queira chamar e a o efeito né então a gente sabe muito bem a diferença entre usar o cogumelo recreativamente com os amigos e usar ele dentro de um setting terapêutico com propósito né Eh eu trabalho com hipnose eu estudei hipnose desde a época da minha graduação no final
da graduação me formei fiz tinha um setor dentro do Hospital Miguel Couto no Rio a época lá em 2000 e tem esse problema né a hipnose de palco e a hipnose de consultório a hipnose regulamentada pelos conselhos inclusive que a gente tem a possibilidade de usar eh e essa hipnose de né pessoas de televisão fazendo os outros comer cebola achando que é maçã eh a gente tem que ter cuidado com isso né a maconha ela é é para ser usada nesse nosso sentido aqui psicológico como normativas futuras que a gente vai escrever Como escrevemos paraa
hipnose pro para essa supervisão né para esse eh eh eh essa assistência com o paciente sobre o efeito do thc para por exemplo conversar sobre um trauma grande né uma coisa que o thc possa ajudar e por não pensar né uma junção disso com os próprios psicodélicos numa num trabalho Clínico né a ser visto e claro né a maconha como instrumento de redução de Dan tá para lá de Claro que ela pode ser usada para todas as drogas e uso usadas em abuso profundo né ela pode ajudar muito inclusive depois vou mostrar um slide sobre
um negócio novo que descobriram né há pouco tempo tá um o receptor cb1 junto com o receptor da dopamina meio que vizinho geminado eh pode passar e que que é papo de doidão né a gente tem sempre esse estigma a gente tem que acabar com os estigmas do maconheiro assim o maconheiro ele é só tido como doidão ou gente boa né assim um cara que não faz mal a ninguém Mas será que nesse papo de dodan Não tem coisa terapêutica ali né assim quem trabalha com Cap que não é o meu caso admiro quem faz
isso eh Tem cada história tão fantástica tão interessante assim pra gente pensar e trabalhar Isso numa supervisão Clínica conversar sobre isso através de supervisão né as identidades maconheira o estilo de vida os estudos psicossociais mil que a gente pode fazer sobre isso as intersecionalidade do maconheiro né que se for preto e Pobre quem mora no Rio sabe eh psicólogo não dá receita médica mas poderia dar orientação terapêutica né Será que é errado a gente mandar o nosso paciente tomar vitamina C quando ele tá espirrando na nossa frente dentro do consultório E por que não a
B12 para casos de depressão né E por que a gente não pode perguntar o paciente se ele tá indo ao nutricionista e ver o intestino dele que a gente hoje já sabe que existe um problema muito sério entre intestino e Cérebro no eixo a se pensar a se estudar pode passar eh Então é isso a letra mudou ficou menor mas criar uma cartilha informativa produzido pelo Federal sobre a parte social E uma monografia informativa simplificada sobre o sistema endocanabinoide paraa categoria receber em PDF e ter impressos distribuídos pelos regionais isso aí eu posso ajudar me
proponho aqui os outros cientistas que estão aqui também acredito que possam fazer isso tranquilamente a gente tem uma cartilha que fala o que a gente precisa saber que é social e neurológico psicólogo tem que ter acesso a esses dois grandes áreas né trabalhar as questões sociais como a gente trabalhando questão do racismo principalmente e entender sistema endocanabinoide no nível em que a psicologia vai alcançar né como eu disse nas minhas aulas de fisiologia eu já começo falando perguntando o que que é vida e traduzo vida como equilíbrio homeostático e já para falar de sistema endocanabinoide
quer dizer até a maneira que você educa Muda então há muita coisa pra gente fazer há muita coisa pra gente escrever colocar a história da maconha nas disciplinas de psicossociais como o tópico a ser abordado quando se fala sobre racismo por exemplo eu sei que a gente não tem poder para isso tá C FP Conheço eu já sei como é que é mas vamos propor né Vamos ser aquele que induz assim que pega pelo braço e leva sabe a pessoa que precisa eh Ressoar é isso que eu usei a palavra o verbo Ressoar né como
resultado de um congresso desse congresso junto ao MEC e as autoridades universitárias do país a necessidade de se pôr o Sec né o sistema endocanabinoide nas aulas de fisiologia do sistema nervoso neuroanatomia psicofisiologia psicopatologia hipnose psicofarmacologia estudo das adicções todas as aulas biológicas da área de formação e de saúde geral eu tô falando rápido assim porque meu tempo é curto tá Eh desculpa Eu normalmente sou um pouco mais calmo só um pouco eh procure criar o atendimento mais profundo e dessa mudança subjetiva que a maconha causa assim como os psicodélicos entender melhor a relação dos
dois trabalhando em conjunto e estudar o que eu chamei de epistemologia canábica a gente começar isso de um zero de um papel em branco produzido um saber psic canábico na verdade não é um papel em branco porque a gente já tem bastante coisa desenvolvida pela rede psicocenter uma junção dos dois saberes né das as nossas intenções enquanto conselho e do saber que já tá sendo produzido na prática pelo grupo psico cannabis e juntar essas duas coisas e partir daí né para ser justo até com quem tá na na tomando chuva mais tempo eh e produzir
esse saber psic cannábico né que junto com tudo isso acima tudo a se construir temos que caminhar para isso eu acho que a intenção resultante desse desse congresso tem que ser essa pode passar a educação como caminho né Eu fiz uma brincadeira aqui me perdoem Mas eu sou uma pessoa sarcástica assumo eh cada um aqui é um Élder vocês sabem que é o Elder aquelas pessoas que batem na sua porta falando você tem um minuto para ouvir a palavra do senhor né então a gente tem que ser O Élder da maconha a partir de agora
né Você tem um minutinho para ouvir a palavra de né Por favor e obrigado menos PM mais MP né macinho Psicodélico eu acho que essa coisa aí é bem importante da gente falar também só inverter as letras macão Psicodélico são primos eles não são irmãos tem origem diferente tem caminhos existenciais diferentes e é um aqui agora muito diferente não dá para pôr racismo na conta do Psicodélico só isso aí já mudou tudo acabou a a a bifurcação faz assim ó vai cada um para um lado então a gente em algum momento como eu disse essa
né essa mão dada vai ter que se soltar quando a gente criar corpo suficiente grande o suficiente para cada um caminhar sozinho a gente é rodinha de bicicleta um do outro ainda entende mais ou menos a metáfora mas podemos e devemos caminhar sempre numa ideia de um binômio né Assim como como eh eh Conciência objeto maconha psicodélicos na mesma prateleira desse saber PS Tá pode passar eu trouxe esse slide porque enquanto a gente tá aqui gente tá rolando em São Paulo eu rolou já acabou não sei um congresso médico da sbh se eu não me
engano que entre outras coisas a Xé né eu tô falando algo que todo mundo sabe lançou o produto deles o cannabis isolado deles né que vai na contramão daquilo que a gente acredita e defende e a ciência mostra mas tudo bem não vamos entrar nesse agora e aí é isso né a gente todos vocês todos vocês que estão nesse planeta ouviram falar da maconha a partir disso aí ó quem estuda linguagem sabe muito bem que a gente manipula facilmente a linguagem das pessoas quando elas são leigas em alguma coisa e assustar é a melhor forma
de Educar supostamente Tô brincando tá isso é uma é sarcasmo é sarcasmo antes que algém minha pedre é sarcasmo né e o problema é que isso educa errado né é uma forma de Educar e educa bem e educa errado é isso que eu quis dizer produção de terror linguagem do Medo vender o medo para forcer a segurança e essa imagem que tá aí do lado gente é de um remédio de pressão que tem origem química eh eh supostamente ou ou ou Tecnicamente no veneno da jararaca E aí a pessoa fez isso aí para falar que
o cbd isolado é seguro e o full Spectrum da associação ou da planta que você planta em casa ou da planta que você fuma porque a viia de acesso não pode ser criminalizada vamos combinar né é a jararaca que vai te morder sabe cuidado com a jararaca cuidado com a maconha isso é linguagem gente vocês sabem quem já estudou um pouquinho de comunicação social aqui sabe o que que a gente faz com isso como a gente manipula né Isso foi mostrado nesse congresso médico é isso que eu tô querendo dizer tá rolando um congresso falando
oposto da gente em São Paulo só para médicos né brancos ricos e influent que detém o poder Né desde desde sempre né desde que o país foi invadido pode passar por favor e aí só para assim se não tiver tempo eu não sei ninguém levantou plaquinha tá tudo bem Vamos que vamos eh ainda dá para chegar no aeroporto eh só para vou falar bem rápido isso aqui até por causa do horário agora que eu vi que tem água eh a gente tem reist canabinoide gente tudo que é Vivo tem sistema endocanabinoide ou um proto sistema
endocanabinoide pode passar a maconha é usada como todo mundo sabe há mais de 5000 anos a China tá lá as origens depois isso aí vocês dão pause e Leiam não vai dar tempo pode passar eh coisas de registros históricos né então pode passar pode passar mesopotânia Egito isso aqui que eu queria me pegar porque eu acabei de falar do laboratório que lançou o cannabidiol isolado né mas a cannabis não é tão nova assim olha a data ali ó 1899 né matéria médica da merc Olha a quantidade de coisas que dar ia para usar a cannabis
índica naquela época Ness se dividia assim hoje em dia não mais hoje em dia rai thc rai cbd 5 minutos tá eh pode passar as formas farmacêuticas pode passar as é planta medicinal até o século XX né pode passar não vai dar nem para fazer a piada eh os papiros al então ó papiros egípcios livos impressos tecido em roupa todo mundo já sabe isso mas o quero deixar registrado os navios portugueses a a a o kit de sobrevivência dos do os marinheiros Ingleses tinha tinha semente de camo E aí tem todo aquele discurso de que
o camo é super mais nutritivo do que tudo que vocês já comeram até hoje enfim E é verdade não é discurso só tecido papel corda óleo de lamparina combustível matéria Ramp concret tá ali fora Manu e a exposição dela mostrando isso claramente pra gente a cannabis tá PR planta como o cavalo teve pra gente gente a gente historicamente se tiver algum Historiador me ouvindo né a gente sabe muito bem que o c a gente só chegou aqui por causa do cavalo se não fosse cavalo a gente não tinha chegado nesse desenvolvimento que a gente tem
hoje pro bem pro mal né enfim mas o fato é esse então a maconha também teve do lado se tinha um cavalo como animal a maconha tava como como planta e eh que ajudava o ser humano e a proibição dela logo foi política né não há nada na ciência que justifique nada absolutamente nada e eu faço um MMA intelectual com quem quiser me dizer alguma coisa diferente sobre isso aceito já tá Aceito Sem pesagem pode passar nascemos no estado de proibição a gente foi educado para ter para termos medos das drogas né como se fosse
o mito das classes perigosas usando a mesma lógica e temos que ter esse cuidado entre o que a gente educa pros adultos pode passar aqui o o eu não vou falar demônio né porque mas é e o as Linger né o responsável pel a gente tá aqui hoje brigando pela maconha é ele porque foi ele que articulou toda essa questão né da das questões políticas e enfim eu não vou ler Essas frases que elas são extremamente ofensivas mas para vocês terem ideia do que saiu da boca podre desse sujeito tá Fica aí também o registro
pode passar tô sem tempo eh aqui só esses dados né para vocês verem como é que eram as coisas né o título dos artigos Emílio esse esse slide aí é do Fred daquela primeira a presentação que a gente fez em 2016 na na abra cannabis quando ele fez aquela parte dele eu peguei esse pedaço aí e botei Olha que legal e eh a gente tá muito nessa há muito tempo né gente então tem muita história aí eh pode passar aqui o a a estradinha do sistema endocanabinoide né Eh pode passar tem esse documentário do Rafael
merula no YouTube Eu recomendo que vocês vejam o cientista aqui o retorno da o início da Guerra as drogas né Nixon Reagan e o mesmo os Democratas né que são mais abertos mas acabam também se aproveitando do processo pode passar os nossos honoráveis cientistas né a gente precisa falar deles sempre e e Honrar sempre a a a presença e a capacidade deles dois em irem em tudo como a gente tá fazendo né contra tudo e contra todos mas numa época em que essa camada do todo do contra era bem mais grossa e enfim é isso
né a gente já conhece os dois aí muito bem pode passar e por aqui né Eu queria fazer esse registro aqui rápido não vou ler tudo mas só para mostrar para vocês que a brincadeira começa há muito tempo na verdade começou há 5000 anos né mas o retorno eh vem com o Rick Simpson vem com a Charlotte e vem também com nossas e eh mães brasileiras que usando a internet então a internet é fund tal para que a gente recupere o Saber maconha sem ela a gente não nataria Provavelmente naquela situação pré-internet eh como muita
coisa né na verdade então você tem aí o documentário em 2010 do curtino de fumaça a liberação da marcha da maconha em 2011 aí a Charlote com seu óleo em 2012 nesse ponto aí a gente já tem um movimento aqui eh eh dos cultivadores do rio com médico com Emílio hoje pode falar né com Emílio e criando toda essa essa rede né a chamada rede compromisso que começa tudo isso assim né cultivadores por isso que eu fiz o agradecimento a eles os cultivadores por vontade própria sem nenhuma necessidade Cada um na sua cada um com
seu codenome no grow room simplesmente por boa bom coração que maconheiro é gente boa demais a gente é gente a gente não é igual enfim não vou ficar fazendo comparação eh e ele se reuniram para dar o óleo pras crianças Então foi uma coisa e eu dei eu dei muita sorte de em 2014 em contactar O Emílio nesse momento eu entrei no trem na hha que ele que ele avançou e eu participei de tudo meu doutorado foi sobre isso e 2014 foi realmente esse ano mágico 2015 também que se criou pode passar eh criaram-se todas
as associações né maiores hoje do do do país abra cannabis abra Esperança Abrace a PEP Tudo parte na verdade da fundação da amam né que é a Associação Mineira que foi a primeira associação criada no Brasil em dezembro de 2014 daali se fundou praticamente as outras assim eh eu também tava lá foi ótimo Emílio também saudar toda essa galera que tá lá desde o início eh sai o primeiro ecorp em 2016 abra canabis faz o Primeiro Curso a gente em 2016 fez o primeiro curso de Brasil sobre maconha na abra Cannabis o Emílio deu aula
eu dei aula Pedrão outros queridos que eu não vou lembrar agora o nome mas daquele jeito mais precário assim nove mães mesas de escola doadas uma televisão velha e um computador e a gente ali entendendo o que tinha que ensinar isso que se faz hoje que é começa pela história vem o advogado vem o médico vem as doenças vem o farmacêutico e vem o cultivo essa sequência foi a gente que inventou porque não tinha como é que a gente ensina não sabemos Vamos pensar Vamos pensar e a gente criou é isso que a gente tá
fazendo aqui a gente tá pensando e agora a gente tá pensando grande um pouco maior a gente precisa aumentar o tamanho desse aquário a gente vir uma Bahia uma Lagoinha pelo menos abcos canabis faz o curso na Fi crruz com essa parceria linda que durou até o fim da pandemia a PEP fez os seminários maravilhosos que a gente também teve Muita honra de participar pode passar os primeiros cursos universitários né eu tive a honra de criar o primeira a primeira coisa relacionada à maconha como curso dentro de uma instituição universitária em janeiro de 2019 eu
criei um curso de extensão um curso informativo Março a julho de 2019 fez eu fiz uma extensão Universitária e em dezembro de 2019 eu lancei a primeira pós-graduação em canabis e canabis Municipal seria ótima ó que atu falho maravilhoso pic canalistas deleitem cannabis Municipal pega essa Pega a visão né do lado da do lado da vereadora fala isso né Muito atu falho meu Deus ah que então e aí é isso né assim os conselhos começaram a a se alinhar o encaminhamento do pl que é 2015 o PL 399 não tá votado ainda Terceiro Congresso 23
a gente fez o Congresso de Psicologia naquela movimentação que a gente já falou e muitos eventos canbios começam de 21 para cá né então hoje em dia a gente tem no calendário canábico que vocês tem que estar de olho é muito legal viagem para São Paulo viagem para Campinas viagem na viagem eh o io Expo grow Expo cannabis que eu tô coordenando a parte científica agora vai ser em novembro de 15 a 17 reserve a data vai ser o maior festival provavelmente do mundo de maconha e é uma exposição né né uma feira e vai
ter toda uma parte medicinal toda uma parte científica além de Alena do conhecimento ah garganta secou e muitos outros seminários de saúde pode passar são três slides só para eu acabar isso aqui gente é que eu sempre brinco assim Só bastava esse slide pro Congresso inteiro já seria o suficiente pra gente se movimentar enquanto cientista isso aqui se o cientista não se incomoda ele não é o cientista se ele não sabe sobre maconha ele vê isso aqui ele não fica assim pera aí ele não é um ele tem que largar o que tá fazendo e
fazer outra coisa não vou dizer o que ele vai fazer não parecer preconceito com a outra mas ele tem que fazer outra coisa Tá isso aí é o eu não preciso nem falar né acho que a coisa se auto explica né como é um eletrocefalograma de uma criança com síndrome de cld K5 antes e depois tá ó eu quero mais tempo Porque eu tô esperando as pessoas tirarem foto pode passar agora uma pergunta pode passar isso aqui que eu queria eu trouxe também só de curiosidade obviamente eh bota mais um que aí acho que aparece
a imagem que eu mandei direitinho aí desconfigurou de alguma forma bom Isso aí é um negócio muito interessante que a lua Luzia Sampaio trouxe no congresso da ambic agora no início do mês que é a uma coisa que descobriram que os receptores de dopamina e receptores de endocannabinoides eles eles são vizinhos ali com uma espécie de interface entre eles e se auto influenciam Então olha só que coisa interessante que a gente até pouco tempo não sabia Agora sabe e já muda completamente perspectivas de pensar algumas coisas sobre isso né e a gente entende como é
a função da maconha fazendo a losteria em em receptor de serotonina em receptor de opioide agora também como coisa com dopamina ali então é muito interessante pode passar que eu acho que aparece o nome do artigo não isso aqui também eu acho importante a gente como psicólogo saber vocês TM que olhar para isso aqui teu paciente resolveu começar a canábis medicinal vai conversar com o médico dele sobre isso ele Já toma alguma dessas coisas isso é um q code para esse artigo que fala sobre essa questão das concentrações de medicamentos tá vendo coisas que nós
precisamos saber coisas que aquela cartilha lá que eu propus que a gente fizesse tem que estar né pode passar e aí o que eu prometi ontem no Fórum de ontem o drive com os artigos dividido por tipo de de problema de saúde e que tá bem rico lá é um drive que eu peguei há muitos anos atrás 2018 o drive da Saeca e o drive do Vinícius Barbosa e o que eu juntei durante o meu doutorado e botei tudo num drive só e tá dividido por doença tá não não não não não não eu não
eu não quero receber essas Palmas obrigado agradeço mas ela não é só para mim eu só juntei é um trabalho do Vinícius e é um trabalho da SA boteca e um pouco coisa minha só então podem para eles eh pode passar e acabou educação é o caminho Eu sempre acreditei Essa é a minha empresa de educação canab que eu tenho uma mei que sou eu mesmo eu tenho uma empresa né assim um escritório não é só eu mesmo é a cana Sapiens e enfim é meu CNPJ e Esses são meus dados quem quiser contactar trocar
ideia precisar de informação tô à disposição de vocês para qualquer coisa e muito obrigado pelo convite mais uma vez é [Música] isso obrigada Lauro agora seguindo Aí queria passar a palavra pro [Música] draulio não tá [Música] ligado oi oi ah beleza bom pessoal eh muito boa tarde mais uma vez eh um prazer mais uma vez estar aqui com vocês eh dar os parabéns ao ao conselho por toda essa coragem que todos nós temos eh trazido com eh muita felicidade né o conselho fazer esse movimento eh quando eu cheguei aqui eu eu sou físico né de
formação e cheguei aqui meio me sentindo um passarinho fora do ninho eh mas tenho que dizer que foi super bem recebido eh a receptividade que eu tive aqui eh foi enorme agradeço pela receptividade do do Conselho e das pessoas que fazem parte do Conselho eh muito obrigado por essa receptividade eh bom o o meu olhar ele sobre esse tema ele começa no dia 2 de novembro de 2006 desculpa 2 de novembro de 2005 2 de novembro de 2005 foi o dia que eu tive a minha primeira experiência com aasc Na época eu estava como professor
da USP de Ribeirão Preto e eh lembro que saí da era era uma sessão do Santo daim eh uma sessão de Dia de Finados imaginava que eu ia ficar ali por 4 horas ingenuamente não entendi que tava indo numa numa celebração especial da no deados eh e lembro que eu olhei pro relógio 3 horas da manhã eu falei uá eu achei que ia terminar meia-noite e assim foi até 9 horas da manhã do dia seguinte eh e saí daquela experiência eh com a mesma clareza que eu tenho hoje então drauli é uma pessoa que coloca
dois bonés o drauli ele coloca o boné do cientista para conseguir fazer a ciência dele da maneira mais eh fundamentada eh e mais rigorosa possível e ele coloca o boné daquela pessoa que já teve experiências com algumas dessas substâncias e entende Com muito respeito como essas substâncias devem ser tratadas então eu diria que sobre vários aspectos as minhas experiências pessoais com psicodélicos elas moldaram muito da forma como eu faço a minha ciência eh particularmente pensando num físico fazendo ciência sobre um Sacramento eh o sacramento de várias pessoas de milhares de pessoas isso não é trivial
além de todas as questões regulatórias que a gente vem eh comentando fazer ciência com o sacramento de outras pessoas Definitivamente não é uma coisa trivial e foi esse caminho que a gente resolveu fazer a partir de 2006 então no dia 22 de abril de 2006 a gente estava com o primeiro voluntário dentro de uma máquina de ressonância lá no Hospital das Clínicas da de Ribeirão Preto para tentar entender um pouco melhor o efeito dessas substâncias no cérebro humano os resultados que a gente encontrou nesse primeiro conjunto de experimentos Eles foram super interessantes do ponto de
vista das neurociências mas a ficha Começou a cair quando eu começo a pensar nesses resultados contando esses resultados Talvez para um chaman E aí eu vou dizer para ele olha só a gente encontrou que essas regiões do cérebro a aumentam a sua atividade quando você está de olhos fechados sob efeito da iasca parecido com como você está sonhando aí ele vai olhar para mim e vai falar sim o que que você descobriu exatamente Ah e a gente descobriu também que várias regiões do cérebro parecem modular a sua atividade da mesma maneira como essas regiões são
moduladas quando uma pessoa tá meditando a aumenta a nossa introspecção aumenta essa nossa habilidade de conseguir perceber os nossos próprios pensamentos e as nossas próprias emoções sim que que você descobriu exatamente Ah e a gente descobriu também que do ponto de vista do cérebro o cérebro várias áreas do cérebro parece se conectar muito mais a outras áreas do cérebro como se a gente ganhasse uma nova perspectiva sobre coisas que são geralmente pensamentos mais ruminativos e mais estáticos de novo o que que você descobriu exatamente Então o que eu tô trazendo aqui são três exemplos talvez
dos maiores achados que a gente tenha feito nesses estudos com a iasc e são os achados que a ciência tem com outras substâncias psicodélicas em outros lugares do mundo qual é esse achado verdadeiramente então aqui acho que a clareza que a gente tem é que a ciência ela é uma linguagem nesse Campo extremamente Rasa Sofia ontem falou uma um termo eh se referindo às experiências com psicodélicos dizendo que elas são inefáveis que a gente não consegue descrever essa experiência em palavras a gente não consegue descrever essa experiência e aí a gente precisa lançar mão de
outras estratégias para conseguir descrever essas experiências talvez música Talvez uma Mandala Talvez uma pintura Talvez uma escultura Talvez o próprio conversar ajude a gente a compreender um pouco melhor aquela experiência inefável e como é que eu consigo fazer ciência numa experiência que é inefável então só isso gente já traz pra gente a clareza que a ciência não tem a possibilidade nesse momento de chegar na profundidade que um chaman chega mesmo assim mesmo assim a ciência é uma linguagem extremamente poderosa A ciência é uma linguagem extremamente poderosa sobre vários aspectos Embora ela seja Rasa ela é
uma linguagem que precisa ser ouvida e a gente perceber o reflexo de quando a ciência não é ouvida nesses últimos Poucos Anos de inferno astral que a gente viveu aí há poucos anos atrás então a ciência ela ela ela tem muito poder de certa maneira Foi ela que livrou a gente da covid de certa maneira Foi ela que mandou três astronautas paraa lua não mandou 100 e chegaram três e os 97 ficaram pelo meio do caminho não mandamos três e chegaram os três de onde vem o poder da ciência vem o poder de fazer previsão
do futuro Essa é a maquininha que a ciência daí que vem o poder se eu soltar essa caneta e eu perguntar para qualquer pessoa aqui do auditório o que que vai acontecer com essa caneta e alguém teimar e disser essa caneta não vai cair a gente não precisa ficar teimando eternamente a gente vai lá faz um experimento e fala de fato a caneta cai então eu preve eu consigo fazer essa previsão de futuro não só que ela cai mas onde ela vai estar num futuro próximo quando então a gente começou a fazer ciência com psicodélicos
a gente se depara com o fato que essas substâncias ocupa um espaço regulatório de ser uma substância dentro do fda americana que a gente conhece por Schedule One uma substância Schedule One é uma substância altamente viciante é uma substância com alto risco de morte e é uma substância com nenhum benefício terapêutico claramente o argumento de localização dessas substâncias dentro desses critérios não vieram pela ciência não foi a ciência que disse que essas substâncias matam muito pelo contrário a gente foi proibido de fazer ciência por quase 30 anos porque naturalmente que quando a gente começasse a
fazer ciência sobre esse assunto rapidamente aquela lógica cairia por terra porque é isso que a gente tem visto hoje o que a gente tem visto hoje é que essas substâncias são extremamente seguras do ponto de vista fisiológico elas não matam só para vocês terem uma ideia a overdose de ayuaska é estimada em 30 l de ayuaska você precisa beber 30 l de ayuaska para você ter uma overdose de iasc 50 a 100 ml é é o que você bebe tradicionalmente de iasca 30 l é a dose tóxica de água se você beber 3 um garrafão
de água você Muito provavelmente vai morrer também agora naturalmente que ela impõe certos riscos então a que essa é outra característica que a gente precisa ter muita clareza E aí que a ciência também pode contribuir com a gente a ciência ela ajuda a a colocar talvez de uma maneira um pouco mais claro esses limites de compreender que pacientes com transtorno afetivo bipolar numa experiência com a iasca estão sob risco é compreender que uma pessoa que tenha já uma tendência a ter surto Psicótico está sob risco então é esse limite que eu entendo que a ciência
também pode ajudar além dela dela conseguir ajudar talvez a a colocar esses limites a ciência também traz uma possibilidade que é desfazer esse caminho regulatório é um caminho possível você contestar a lei na sua essência trazendo dados Claros dizendo Olha ela não mata ela não tem overdose ela não vicia a gente não tem mecanismos de tolerância por trás de substâncias psicodélicas e elas parecem ter um benefício terapêutico Qual é o caminho então que a gente pode seguir nessa linha a partir de ensaios clínicos é isso que a gente tem feito então o que a gente
tem feito seguir nessa linha da ciência com todas as limitações e toda a linguagem Rasa que ela tem ela é suficiente não ela não é como eu ouvi várias pessoas falando durante esse congresso ela não é suficiente mas é um caminho talvez possível é um caminho que junto com outros esforços talvez a gente consiga devagarzinho ir mudando essa realidade eh o que a gente observou então nos nossos estudos é que sim existe um benefício terapêutico a gente já fez estudos com pacientes com depressão tanto com iasca e com dmt e encontrou resultados lindos estudos já
fase dois Placebo randomizado sugerindo por exemplo um efeito rápido dessas substâncias sugerindo que por exemplo um dia depois da intervenção com essa substâncias o paciente já apresenta uma melhora significativa Então eu acho que esse é um argumento importante da gente pensar que a nossa sociedade ela tá doente eh o a a a a doença mental na nossa sociedade é grave mas não é de doença mental não é de transtorno mental que eu tô falando necessariamente eu tô falando da nossa sociedade como um todo e eu entendo então que a gente tem a possibilidade de caminhar
com essa lógica adiante caminhar com essa lógica adiante eh de que forma então o nosso grupo Tem trabalhado de maneira muito intensa na perspectiva de conseguir levar esse tipo de tratamento para essas pessoas que estão doente o que significa dizer talvez conseguir levar esse tipo de tratamento pro maior sistema público de saúde que a gente tem no mundo que é o SUS a dmt Talvez seja um desses caminhos agora como a gente leva um Sacramento para um sistema de saúde acho que esse é o jogo que a gente vai precisar um Sacramento e eu tô
chamando aqui de um Sacramento um Sacramento indígena tô usando termo Sacramento talvez de uma maneira muito generalista mas o que eu tô querendo dizer Vocês estão entendendo eh como a gente faz esse movimento no momento que você tem uma experiência com iasca você entende a palavra sacramento talvez você diz bom eu preciso respeitar esse negócio para caramba como é que eu vou fazer para levar e por um lado eu tenho milhões de pessoas precisando entendo claramente depois de 18 anos de pesquisa que existe sim um benefício terapêutico para milhões de pessoas e não pode ser
o preconceito a porta que vai fechar a possibilidade de acesso a esse tipo de tratamento para essas milhares de pessoas milhões de pessoas que estão eh precisando agora como a gente leva um Sacramento adiante só para a imagem que eu montei na minha cabeça recentemente foi a seguinte Imagina eu falando para um católico fervoroso que eu consegui aprovar no comitê de ética um estudo que vai fazer o vai buscar o benefício terapêutico da hóstia lá no hospital universitário anofre Lopes em que Metade dos pacientes vão ter acesso a uma ótica benzida por um padre e
a outra metade não a óstia é um Placebo não é benzida pelo padre Qual o tamanho do salto que esse católico vai dar é essa clareza que a gente precisa tá a gente dentro de uma sociedade Cristã quando a gente pensar nas pessoas do Santo daim quando a gente pensar nas pessoas da União do Vegetal quando a gente pensar nas pessoas da barquinha quando a gente pensar nas pessoas que usam isso ritualisticamente quando a gente pensar nos povos originários acho que essa clareza que a gente precisa est Esse é o conflito que a gente vive
hoje em dia e a clareza que eu tenho é que a gente só vai conseguir fazer isso unindo esforços a gente não vai fazer isso separando esforços a gente não vai conseguir fazer isso entendendo que o que a ciência tá fazendo é uma coisa o que a antropologia tá fazendo é outra coisa o que a psicologia tá fazendo é outra coisa não a gente tem que andar juntos e eu entendo que é isso que a gente tá tentando fazer enquanto ciência psicodélica brasileira eu entendo que existe um certo receio de onde a ciência chega e
o que eu queria trazer para vocês aqui para finalizar é que a ciência ela é feita por pessoas da mesma maneira que é um absurdo a gente decretar guerra às drogas O que que significa exatamente você guerrear um bicho inanimado eh a mesma coisa da gente entender a ciência como algo desvinculado do ser humano A ciência é feita por seres humanos e o que eu queria trazer para vocês é que essa ciência feita por seres humanos cientistas brasileiros é uma ciência feita com extremo respeito por pessoas que têm extremo respeito a essas comunidades e que
tem extremo respeito ao que essas substâncias podem fazer com seres humanos por que que elas são proibidas a gente usa o discurso do Nixon Mas por que que elas são proibidas elas são proibidas gente porque elas têm um poder muito transformador vários dos nossos pacientes quando saem ou quando fazem uma experiência com a admt olham pra gente e dizem uma chave virou uma chave virou é uma transformação e esse é o maior risco que eu diria que as substâncias psicodélicas podem ter para concluir eu queria trazer para vocês a uma clareza que eu não vi
sendo discutido e entendo porque eh como a gente tá discutindo isso aqui dentro de um conselho de Psicologia a gente talvez se limite ao que tá posto no que diz respeito às atribuições do Conselho Muitas delas No que diz respeito às normativas eu queria ir um pouco além e dizer para vocês psicólogos que psicodélicos são uma grande chance pra psicologia não paraa terapia que tá por trás da Psicologia mas pra clareza da gente compreender que a grande dificuldade que a gente tem de fazer psicologia hoje ou da gente fazer a medicina tradicional a medicina ocidental
na Saúde Mental é porque a gente trata a saúde mental da mesma maneira que a gente trata o Diabetes Essa é a clareza da Medicina de que as pessoas são médias então na média se você tem uma glicemia acima de 100 significa que você tem que tomar cuidado a gente consegue inclusive fazer um exame de sangue e ter um diagnóstico quando a gente vai pro transtorno mental quando eu comecei a trabalhar com depressão que a gente avaliou os primeiros 85 pacientes olava aqueles 8 pacientes falava gente como é que estão chamando tudo de depressão cada
um chegou aqui de um jeito completamente diferente do outro então os psicodélicos eu diria que para psicologia são a possibilidade de trazer a clareza que cada um é um e pra gente promover um tratamento na psicologia ou na saú mental de forma precisa promover o tratamento do indivíduo e não das médias de indivíduo o ser humano não é sobre média o ser humano é sobre variância o ser humano é sobre desvio padrão se a gente fosse Média a gente já tinha acabado se não tivesse um doido que de repente por que que esse doido tá
saltando de cima dessa pedra com essas asas que nem diz o papai saltar de paraquedas é que nem ser avalista eh quando dá tudo certo você não ganha nada e aí você olha para essa lógica você fala ah por que que o ser humano tá fazendo isso porque ele é doido é isso porque ele faz isso a loucura que salva a gente é isso essa variância que salva a gente se todo mundo fosse medíocre como eu sou a gente já tinha acabado obrigado gente [Aplausos] [Música] Obrigada adulo maravilhoso seguindo passo a palavra para [Música] ivanes
Carú Boa tarde eh bom primeiro eu queria agradecer né A minha ancestralidade né porque por isso que eu tô aqui é por eles né E também agradecer o meu meus tiram monte de Aran né que sempre confiaram em mim né e me deram essa essa força que eu tenho né E também dizer que eu estou aqui por conta disso né porque se eu estou aqui é porque eu tive pessoas que me buscaram e que me deram essa essa força e essa confiança né que a gente tem um com o outro né e dizer que estamos
aqui para para falar um pouco n sobre a questão indígena também né Eh bom e dizendo assim eu fiz uma colinha aqui né Eh falar assim um pouco de do que a gente tá passando hoje né que que eu tô presenciando desde ontem até agora é um grande aprendizagem né porque são eh falas que eu nunca tinha ouvidos né então Eh é uma coisa que a gente vê e e sabe que acontece né E que tá acontecendo Endo né e é importante sempre a gente tá eh entendendo o que tá em nossas voltas né inclusive
quando eu entro né para para esses movimento inclusive o FCT né que tá aqui que é o onde eu faço parte onde eu sou uma das coordenadoras né o FCT Fórum das Comunidades tradicionais né onde eu represento é um é um grupo né de etnias indígenas Caiçara e quilombolas onde a a gente se entende e se une né para fortalecer o movimento né E também para para reivindicar o nosso direito né que tá sendo ameaçado então com isso a gente entende que eu enquanto indígena eu precisava falar o português né Eu precisava entender a língua
do Caiçara né a língua do quilombola para eu poder defender e também unir essa força né então quando a gente se une quando um coletivo né se une é para esse para essa questão de defesa né paraa gente poder se fortalecer porque a gente sempre fala que a gente sabe quem são os nossos inimigos né a gente sabe quem são nossos Aliados né a gente sabe quem são nossos parceiros né então por isso que a gente sempre fala que a gente também precisa identificar quem são né Eh então com isso com esse intuito né o
fórum das Comunidades tradicionais onde eu faço parte a gente sempre vem com esse eh com esse movimento de defesa eh e também dizer assim que quando a gente fala de reparação né onde eu vi a a mesa anterior eh é claro que a gente quanto indígena eu enquanto indígena não entendo bem mas assim conforme a gente vai ouvindo né E também avaliando e tendo uma atenção bem voltado para essa discussões né para esses assuntos a gente vê que inclusive eu fui entender né Assim que reparação é uma coisa que realmente é uma luta né a
gente tá lutando para que seja reparado coisas que fizeram muito mal aos nossos parentes né quando a gente fala de políticas públicas por exemplo saúde diferenciada educação diferenciado isso tudo até demarcação dos territórios né demarcação de terra é uma reparação eh pelas coisas ruins que que já aconteceram n já aconteceram não que até hoje acontece né infelizmente até hoje acontece coisas que parece que nunca vai ter fim né que que acontece com com o nosso povo né com nossos parente eh e isso dá uma uma uma sensação de que a gente tá tá sendo invadido
ainda né Desde o ano 500 anos atrás que a gente quando a gente o território foi invadido até hoje acontece isso né então a gente eh é uma coisa que a gente vem discutindo bastante né eh e aí com isso a gente hoje a gente vê que Mas e aí o que eh eh O que é uma retrocesso né Inclusive essa palavra retrocesso eu tive que estudar eu tive que procurar entender o que é retrocesso né que tantos parentes estava falando retrocesso é o que tá acontecendo hoje né que o arco temporal é uma conquista
que a gente teve né através de muito movimento através de muita luta através de muito sangue derramado pelos dos nossos parentes pelos invasores né E hoje tá sendo eh colocado no Congresso para ser negociado né colocado no STF para ser negociado né Eu sempre falo que o direito ela não é para ser negociado ela é para ser cumprido né para isso que que se tem o direito né então para que que a gente vai negociar uma coisa que precisa ser feito né que precisa ser eh eh de de alguma forma precisa ser feito e não
ser negociado né então acho que isso são coisas que a gente vem sempre lutando eu eu trago isso porque o meu avô trazia isso né e ele se foi e e uma luta que a gente vem trazendo né que é uma demarcação de terra para o nossos parentes né é um pedacinho não é tanto também é um pedacinho de terra pra gente poder ter e manter toda essa Cultura a riqueza né que a gente tem Inclusive eu já ouvi muitas pessoas falando assim falando da Medicina se a gente não defender Amazonas Será que a gente
tá defendendo a medicina se a gente não defender a Mata Atlântica Será que a gente tá defendendo a medicina Então tudo tá entre lançada entre outros né então a gente precisa fazer com que a gente precisa tá em todos esses espaços né e eu vi também uma fala assim eh Será que a gente discutindo assim só na mesa né ou internet será será que a gente tá fazendo alguma coisa é claro que a Gente Tá incentivando Mas se a gente sai paraa Rua defender gritar você tá causando ali então isso dá uma visibilidade tão grande
que a que quem tá lá em cima vai dizer assim Opa pessoal não tá com brincadeira então é sempre assim que a gente defende o nosso território a saúde educação diferenciado a gente sempre vai pra rua né para para defender mesmo né para confrontar porque se não fosse isso eu acho que nem a gente estaria mais aqui porque se não tivesse essa luta né de de combater de ir pra frente de de est ali na rua a gente não estaria mais aqui né então eu acho que eu sempre falo que é o que nós mantém
até hoje né a gente se mantém dessa forma Resistindo tudo de do de ruim que acontece né a gente tá tá aqui sempre firme e eu acredito que com união da sociedade do geral né Não só brasileiro mas mas de outros países a gente acredita que a gente vai est firme aqui né para combater essas eh irregularidades né esses eh eh capitalismo né que vocês falam também que é que é uma forma de das pessoas querer mais o que já tem né de de produzir mais do que já tem então o que provoca a violência
tem nome capitalismo [Aplausos] E aí nisso hoje né a gente tem esse enquanto movimento né fórum e enquanto comunidade enquanto liderança hoje a gente vem se preocupando bastante assim na saúde mental né inclusive na minha região já aconteceu algumas né de jovem chegar a ponto de tirar a sua própria vida e com isso a gente vem trabalhando mas a gente sempre fala que a gente depende e precisa de políticas públicas voltado diferencialmente né porque a gente eh como já ouvi também algumas falas aqui que inclusive da própria parente né que é eh psicóloga ela falando
que quando chegou lá na na comunidade de anom mami e t né esse eh não soube lidar né porque a formação eh da Universidade ela não tem um olhar diferenciado para as comunidades indígenas né para as comunidades tradicionais não são indígenas mais comunidades tradicionais tem uma forma né de de entender o mundo de entender o contexto geral então com isso a gente sabe que é muito importante a formação na universidade mas também é muito importante você ter uma formação diferenciado para que você possa entender a o local né a as pessoas que estão naquele local
então o indígena não é diferente o indígena precisa ter né as pessoas que se formam precisa é ter esse conhecimento local da da é uma é uma formação diferenciado que a gente chama né que que precisa ter esse conhecimento eh é de duas formas né a gente fala que é uma conhecimento do Juruá e o conhecimento tradicional que é o indígena né que que precisa ter infelizmente a gente precisa ter esses essas duas formas de conhecimento né E aí por isso que a gente sempre fala que eh Inclusive a gente tem essa mobilização também para
que possa se fortalecer esses conhecimentos né de de conhecimento tradicional eh e aí falando em Saúde Mental eh não sei se hoje né a gente tem eh políticas voltado específico paraa saúde mental eh apesar de isso já acontecer já há muito tempo com o nosso jovem né que e não só na nossa região mas em outras regiões né que a gente acompanha né Essa essa questão da da Saúde Mental e não sei se já tem algum programa ou algum e políticas voltado para isso diferenciado né para que a gente possa e tentar fazer com que
esse esse atendimento chegue às bases né inclusive não sei se a Cesar né pelo menos os espaços onde eu acompanho enquanto conselheira distrital local eu nunca vi nenhum programa específico e concreto para Que ela possa chegar em suas bases né claro que a gente tem psicólogas na cesai Mas isso não Supre a a necessidade da comunidade Então isso que eu queria deixar aqui eu acho que o tempo é pouco né eh e aí dizer E aí dizer também sobre a saúde que a gente vem eu e a a Helena né a gente tá ali tentando
fazer o máximo possível enquanto o fórum e o movimento eh tradicional né E quanto o o o Observatório onde eu atuo também enquanto equipe fazendo parte né paraa gente poder tentar buscar né um meio uns projetos né que possam dar esse esse trabalho um um encaminhamento ou algum tipo de de de envolvimento com jovem ali dentro da do nosso da nossa região né eu faço eu falo região porque a gente não atua só no no município a gente vai a gente atua em em eu acho que uns três quatro municípios que a gente tá lá
atuando enquanto movimento enquanto Observatório da fio crruz né eh e aí hoje eu eu eu falo que eu tô aqui né Eh com muito eh gratidão mesmo né porque esse espaço eu eu falo que eu tô aprendendo bastante né inclusive o ascan é uma coisa que eu já ouvi assim mas aí eu ficava pensando mas o que é isso né E hoje me deu uma assim uma eh uma profunda entendimento né claro que preciso mais entender mas já deu uma iluminação na minha cabeça né então acho que eh mas antes de tudo os meus pais
né os meus avós sempre falavam assim a gente precisa respeitar as plantas né então antes de fechar eu queria deixar essa essa mensagem né para para pra gente poder primeiramente respeitar as plantas respeitar a medicina tradicional né que a minha mãe sempre ela nunca a minha mãe ela é uma pessoa que mexe com ervas medicinais mas ela nunca me deixou ver tudo né ela sempre faz num copinho e e dá pra gente tomar mas quando eu pergunto ela falou não chegou o teu tempo ainda de você saber então a medicina pelo menos assim a parte
do Guarani que que eu faço parte dessa eh dessa etnia a gente preserva e a gente não mostra para qualquer pessoa né a gente sempre vê se porque para pra gente ser eh cuidadora de uma medicina é um dom também né o pajé também é um dom a gente não faz faculdade a gente não faz formação para ser um Pajé para ser pelo menos assim O Guarani né mas não sei outras etnias mas O Guarani já nasce com aquele Dom para ser um Pajé então era era é uma coisa que eu queria deixar aqui pra
gente poder pensar refletir bastante né quando a gente fala de medicina tradicional as plantas né que a gente sabe que tem espíritos né e a gente precisa Estar atento porque eh não sei se ontem que eu ouvi também dizer assim que não sei se foi ontem ou hoje né que falaram assim os espíritos podem se revoltar né tem espíritos bons quer dizer os espíritos todos são bons Mas se a gente provocar ou se a gente fizer algo eles podem se revoltar contra nós né ou talvez não contra nós mais contra os nossos filhos contra os
nossos netos então por isso que a gente precisa Estar atento para que os nossos netos não sofram com as nossas consequências E aí eu queria passar um vídeo que a gente fez lá não que a gente fizemos um pequeno trabalho né [Música] [Música] então e a gente vê essa necessidade da gente est fazendo esse trabalho de saúde mental que a gente fala que é uma coisa que a gente não entendia mas que hoje a gente vê com essa dificuldade e a gente vê que o que fortalece né a esse modo de ser indígena de ser
O Guarani São essa parte cultural né então a saúde mental ela vem mais assim porque tem muito envolvimento com eh com branco com as pessoas de fora né e e grandes Empreendimentos chegando nos territórios e afeta a saúde mental e hoje a gente tá aqui para fortalecer o nosso modo de segur o nosso modo de ser indígen então esse encontro também tem grande importância de trazer essa conversa com jovem né jovem aliás esse esse encontro agora não vai eh tratar assunto diretamente com suicídio essas coisas do do jovem mas sem trazer essa essa conv mai
que nossa crença vai agregar sentido assim de juntar jovem [Música] primeiro precisando Esse momento de fazer acontecimento que a gente vem sofrendo né entre os adolescentes crianças e hoje é um dia muito especial para nós né que a gente tá voltando a gente vê as crianças sorr os adolescentes brincando essa o sorriso que solta né que isso a gente precisava desse desse sorriso del saúde mental trabalhar a mente do do jovem tem que ocupar a mente do jovem da atividade eh várias atividades temos quando fala incentivo cultural e canto dança e cerimônia reo cura tradicionais
e ervas medicinais eh ter lazer eh Rio para nadar andar na floresta eh fazer artesanato plantil tradicional eh essas modalidades são importantes paraa cultura Guarani por jovem ter ocupação da mente trazer alegria harmonia [Música] [Música] Obrigado ivonildes demarcação Já e agora lubo at eh Boa tarde a todas todes e todos eh queria agradecer aqui ao Conselho Federal de Psicologia na figura do Pedro convite para est aqui esse espaço tão potente e falar depois da Ivanil é uma grande responsabilidade né que é um espaço potente diverso que nos permite refletir escutar experiências Mas acima de tudo
construir caminhos né o saudar aqui também o Lauro draulio Helena Vanilde dizer da gratidão por est aqui com vocês e por est com todos vocês aqui que puderam refletir ao longo desses dias eu não consegui est todos os dias aqui mas consegui assistir algumas coisas pela internet dizer e reconhecer a importância desse evento e a importância de termos o Conselho Federal de Psicologia engajado né nessa pauta isso não começou hoje né Pedro e e Lauro trazia nosso né nossa história aí tantos eventos congressos eu me lembrei lá de 2013 aqui em Brasília mesmo Conselho Federal
de Psicologia já tava nessa nesse espaço falando né saúde lei droga num evento que foi importantíssimo que eu fiz parte vários de vocês aqui também estiveram lá a importância eh da Psicologia né falar de maconha com essa palavra maconha e falar de de psicodélicos né num congresso brasileiro de Psicologia isso não é qualquer coisa né Isso não é um detalhe isso é afirmação de um espaço de uma luta e que nos cabe agora nesse encerramento tocar eh daqui para frente e eu preparei assim algumas palavras aqui um pouco para para provocar essa reflexão sobre Para
onde vamos né Eh para onde Vamos em especial A partir dessa reflexão dessas dessas trajetórias dessas construções coletivas diversas né esse esse evento também nos traz para essa diversidade né desse Campo da Saúde Mental mas que não é só a Saúde Mental é um campo de luta pela dignidade da da da pessoa humana de todas todos e todes né e o Conselho Federal de Psicologia representa essa essa essa luta que é uma luta antirracista também anticapacitista anticapitalista eh pensar a saúde mental a partir da perspectiva do Social das políticas sociais e saber que hoje a
maioria né cresceu muito o número de psicólogos que tão trabalhando né com a psicologia como uma política social isso é muito importante porque mostra um lado também né não um lado do controle social o lado do conformismo o lado né do diagnóstico o lado eh de de botar as pessoas dentro da casinha né do que que que né Quem é o doido e quem é o normal né Essa Ideia de normalidade que a gente repudia então acho que estar aqui nesse espaço e falar né de de de terapia de droga de proibicionismo também é reafirmar
o que que a gente quer que as pessoas estejam fora da casinha mesmo né porque essa casinha é uma casinha da opressão inha da violência é uma casinha de uma dominação de uma opressão que é imposta Né desde a colônia e que a a população indígena sabe muito bem né Essa essa importação de um modelo europeu eurocentrada que tá na medicina que tá na sociologia que tá nas ciências que tá na psicologia e o que nos cabe aqui exatamente as reflexões no de romper com essas amarras com ess com esses recortes porque a ideia a
própria ideia de Campo também nos prepara faça essa troca e aqui eu sou do direito tem gente da Psicologia tem gente que vem da física tem do campo da Saúde Mental tem uma diversidade de outros profissionais além do psicólogo mas que a gente vai vai precisar seguir daqui para frente é de afirmar né Essa ausência de fronteiras também e da necessidade de de tomarmos o caminho de uma luta política né porque afirmar também necessidade de luta política hoje é afirmar que nós não podemos ficar indiferentes a tudo isso que tá aconte acontecendo porque a indiferença
também é uma forma de fazer política e de manter tudo como está eh E como eu venho né da academia eu que sou advogada fiz Minha tese doutorado na USP sobre política de drogas eu chego na política de drogas fazendo a crítica ao sistema penitenciário e sempre fui muito aliada da psicologia da criminologia crítica nesse sentido né a gente questionar essa lógica né da prisão do aprisionamento do sofrimento da imposição da dor como uma sanção como se isso fosse nos fazer resolver qualquer problema o problema que nós geramos com esse mecanismo de controle foi o
super encarceramento que é motivado pelo racismo pelo controle social né pelo machismo e quando a gente chega Então nesse encontro do que foi onde eu cheguei e a partir daí eu começo a militância já há muitos anos do encontro né Eh por que que a população penitenciária cresceu tanto essa era a minha pergunta no doutorado e eu fui lá investiguei pesquisei em toda a América Latina no mundo também mas a América Latina essa característica é é muito mais forte e evidente é por causa da política de drogas é essa lógica que impõe não só eh
uma negação da ciência né E falar em negação da ciência pós pandemia Pode parecer uma coisa nova mas a política de drogas o proibicionismo é A negação da ciência na sua essência então a dificuldade quando se fala em fazer ciência quando se fala em os controles e como é que a gente pode na verdade o proibicionismo ele é anticiência ele faz parte desse negacionismo a questão é como era o mecanismo de controle essa negação da ciência fazia parte da própria ciência porque se interditou o consumo o uso a venda mas também as pesquisas e e
e e as pesquisas que poderiam buscar evidências para cada vez mais termos mais acesso a terapias medicamentos e e e e e todas as formas de intervenção nessa articulação de que do que seriam substâncias lícitas e ilícitas na verdade existem substâncias que geram efeitos o Lício ilícito fica por por conta da minha categoria dos juristas que resolveu definir o que que era lícito o que era ilícito mas sempre tendendo a beneficiar quem está no poder para definir que o ilícito tá sempre o outro né O problema é sempre o outro e não aqueles que estão
ali com todos os privilégios da sua classe da sua raça né da sua identidade também eh e nesse sentido falar Para onde vamos agora eh e eu tendo chegado também de fazer muita pesquisa e tá a dialogando cada vez mais dialogando eu chego na na política e eu queria dizer para você que a gente precisa fazer mais política porque não adianta também a gente achar que vai ser num laboratório ou que vai ser num consultório ou que vai ser no próprio debate entre pares que pensam iguais que a gente vai conseguir avançar fazer política é
disputar o sentido disputar as evidências e disputar a política mesmo ou seja o produto eh de uma política pública que vai ser negado ou vai ser acessível a população então quando eu me me eh eh eu chego a vereadora no ano passado assumindo uma suplência eu tive um pouco essa outra esfera também o que que é a esfera da política cada vez mais controlada para um conservadorismo para uma lógica né e o que todo mundo acaba ganhando a versão Ai política minha família fala você vai ser política Tom falei Alguém tem que ser né porque
se a gente também demonizar a política e colocar a política como algo ruim al é tudo o que osão hoje na política querem porque isso vai nos afastar dessas disputas do dia a dia mas o poder que se tem centralmente na política é o poder de transformar a realidade seja pro bem seja pro mal e o que nós temos hoje é uma política proibicionista que é chancelada pela ONU que é chancelada pelo estado brasileiro mesmo com o retorno do governo Lula e a gente apoia esse governo mas vejam bem precisa ter coragem para também avançar
em tantas pautas e é preciso dizer palavras como maconha para também chamar a a a atenção e eu nessa minha última campanha quando eu e eu fiz campanha entregando folhinha de maconha entregando panfleto eh pedagógicos Os panfletos eu tem até alguns aqui quem quiser como experiência conhecer a gente falava o que que faz uma vereadora antiproibicionista o que que faz é o que que a gente pode fazer na cara Municipal é muito não mas a todos os espaos poder a gente tem que fazer alguma coisa a gente vai ter que trabalhar sim numa legalização numa
regulamentação num outro modelo que possa ser o modelo que não seja esse modelo excludente violento racista e que nega a dignidade da pessoa humana quando inclusive nega a própria terapia que pode Advir da melhoria da qualidade de vida de tanta gente mas você demoniza o que se chama droga e você prende pessoas por estarem usando drogas e aí quando vê as categorias profissionais ficamos com receio também de fazer terapias porque vem a ameaça do Estado penal eu posso perder meu registro no cfm no cfp mas eu queria dizer DR que eu fiz uma nessas minhas
panfletagens eu encontrei uma pessoa que me disse cientista n panfletagem bar bebendo álcool e e ela pegou meu panfleto meu cfl des legaliza eu falava Olha eu quero legalizar na esfria Federal Mas eu sou vereadora mas essa faz parte da minha luta mas eu quero também botar maconha no SUS eu quero elaborar uma lei que as pessoas podem maconha no SUS porque que você tem hoje em relação a política da maconha é uma política que é para os ricos e para a classe média que consegue pegar parte do seu orçamento e importar medicamentos ou mesmo
pagar uma associação ou mesmo eh plantar Porque também tem custo né o autocultivo também tem toda uma questão e aí eu entreguei o panfleto ela erou para mim com uma cara de deboche se disse neurocientista olhou para mim com uma cara de deboche e falou assim mas você não pode pedir a legalização da maconha Aí eu falei não por que não olha tem que ver com muita calma a gente tem que ver muitas evidências no máximo a gente pode falar do cbd falei olha eu não sou cientista porque quem é psicólogo nem advogado nem Professor
ninguém é cientista né cientistas são só das ciências exatas das Ciências da Saúde esse são porque essa coisa do Saber baseado em evidências a ora bolas O que são evidências senão interpretações do poder também em relação aos métodos e aonde se quer chegar por meio daquela daquela publicação que custa uma fortuna numa revista internacional especializada então Eh o aprendizado indígena jamais vai ser considerado evidência porque não é publicada na revista internacional é preciso de um branco e pesquisar o indígena e explorar cultura indígena para poder eventualmente publicar numa revista Então essa lógica da nossa do
do produzir ciência por si também é adoecedor e por si pós-graduandos aí que não me deixam mentir por si é adoecedor e por si também não nos permite avançar na própria ciência mas que bom que a gente tem cientistas especialmente eu queria parabenizar aqui né Eu sou muito amigo do sidarta Eu acho você tem um trabalho incrível lá e tá e vir aqui e falar tudo isso que você falou é muito muito importante mas essa essa mulher me incomodou incomodou aí ela fez uma cara do tipo é eu sou uma política vai pra rua gasta
gogó e fica pedindo voto mesmo cientista fica no pedestal do laboratório aí eu falei para ela eh eu sou professora da UFRJ sou Doutora em política de drogas eu sei bem que eu tô falando dá uma lidinha no material depois a gente debate se você quiser mas Leia o material que tô te apresentando ela falou mas você é o quê advogada fez um cara assim falei Sou professora de direito advogada e você o qu mesmo aí ela falou eu sou neurocientista eu pesquiso eu aprofundo eu falei que coisa boa vamos continuar conversando eu acho só
que a gente não vai met ter espaço aqui nessa mesa de bar né pra gente mas eu te convoco para um debate você Possivelmente não tá dando nada por mim mas você pergunta lá você conhece o sidarta ela falou conheço pergunto pro sidara que ele me conhece pergunta sobre os vários trabalhos que estão sendo feitos em várias áreas do saber que não a neurociência que precisa ser ouvido e respeitado pelos Tais cientistas porque ela falou uma bobagem ali que qualquer eh eh eh eh ensino hoje já vai já vai dizer ora legalizar só o cbd
aí vai dizer que é o cbd puro pra empresa pra Indústria Farmacêutica ganhar e negar que vem de uma planta né E ela vai cheia de moralismos querer não avançar o debate e eu me lembrei lá em 2007 quando eu publiquei um um um texto sobre sobre maconha medicinal dizendo que não era proibido e nenhuma lei nem tratado internacional jamais havia proibido qualquer tipo de pesquisa o que proíbe a pesquisa é o entorpecimento eh proibicionista porque a lei autoriza mas você precisa de algum órgão que eh eh libere ou que se você solicite autorização né
é uma Norma penal em branco e pode ser perfeitamente Você vai mas as pessoas sempre acharam que isso era proibido E aí os tais cientistas nunca eh pesquisavam que tinham medo aí ti temos nossos grandes orgulhos né em especial o Dr Carline que veio pesquisando junto com meulan e com todos que tiveram a Audácia a coragem em romper com aquela lógica mas na verdade como jurista e Emílio tá aqui não me deixa mentir posso dizer nunca foi proibido fazer pesquisa nem com Psicodélico nem com maconha nem com qualquer outra droga o Freud inclusive fazia pesquisa
com cocaína né E aí com século 20 né Eh no século XX a gente veio interditou todo e qualquer todo e qualquer eh eh possibilidade de investigação e de pesquisa para simplesmente interditar E aí eu falei para ela falei mas vamos fazer um debate Porque você tá me lembrando algo que me aconteceu e foi essa publicação desse artigo tinha um texto meu como professora de direito dizendo que não era proibido fazer pesquisa e um texto de uma médica professora da UFRJ Pedro que falava que ela não podia fazer pesquisa porque era proibido Então quem devia
fazer pesquisa e quem devia se incomodar com esse eletroencefalograma durante muito tempo se recusou a fazer e é por isso que a gente precisa ir pra luta política inclusive nos conselhos no Conselho Federal de Medicina que é um atraso nesse país o que esse conselho bolsonarista de medicina está fazendo é um atraso e tá rasgando qualquer compromisso ético que o próprio código determine porque o código deles também vai dizer que tem que buscar o melhor tratamento né o que e e e e e respeitando a pessoa Enfim então é é é a disputa política porque
é esse bolsonarismo também que a gente passou quatro arard dos anos negando a vacina Que também está articulado organizado ganhou espaço nessas últimas eleições para além do centrão e a política deles é dizer não pode falar de maconha você eh lá na Câmara quando eu fui sustentar lá o dia da maconha medicinal levaram umas pessoas pagas para botar uma uma faixa dizendo pessol partido das drogas Falei pô que bom eu não tô Incomodada com essa faixa e a outra faixa desse dia foi o dia que eu fui debater aborto que eu realmente não sou uma
política das causas fáceis né a pessoa fala de maconha e aborto não pode querer ser reeleita né um pouco demais pro momento mas aí no dia do debate do aborto levaram parecia aquele canto da aia levaram aquelas mulheres esquisitas com fetinho na mão gritavam assassina assassina assassina enfim esse Pânico moral também na política que a gente ainda precisa enfrentar é é algo que esse espaço aqui tem muito a contribuir que a gente não tem não pode desistir de argumentar essa essa neurocientista que só consegue ver cbd na frente dela ela precisa dialogar ela precisa est
em outros espaços assim como o bolsonarista assim como aquele e muitas vezes é caso de hipocrisia gente eu tive vereadores que não queriam aprovar o meu projeto que era colocar maconha no SUS e e Mas disse ó porque eu sou polícia assim meu meu sobrinho até usa mas eu não posso publicamente a igreja a igreja vai mapear tem lobes religiosos tem enfim é é um é uma situação que a gente precisa também investigar também entender a dinâmica a correlação de forças hoje não tá favorável Mas eu vejo que esse é o momento da gente tá
preparado para 2025 eu conversei com várias pessoas aqui já tô aqui indo pro pro final da minha fala então para onde ir O que fazer 2025 vai ser um ano muito importante porque é um ano entre eleições e isso na vida política muda muita coisa 2020 teremos eleições presidenciais seram eleições muito difíceis e o governo do presidente Lula tá apostando inclusive numa aliança com o centrão eh mas a gente tem também como avançar nessa pauta justamente provocando os incômodos provocando os in incômodos seja na ciência quando vai estudar euas que traz esse debate para pra
academia seja na escuta e no aprendizado né com a Medic indígena que é importantíssimo e as relações que vão surgir também desses interditos proibitórios que a gente convive todos os dias e que nos impedem em avançar no quê no que deveria ser o nosso objetivo principal né dignidade da pessoa humana saúde mental né O Bem Viver a a a o o o o poder viver esperançar a vida eh da melhor forma possível né as terapia também tem que ter essa essa essa finalidade não é não é não pode ser algo para nos colocar nas caixinhas
mas sim para nos para romper né com essas com esses limites e nesse sentido acho que o Conselho Federal de Psicologia Pedro além de te parabenizar eu queria te convocar eu acho que vocês têm um papel muito importante dentro da da das próprias possibilidad de normatização dos conselhos de avançar ousar sim é preciso ter coragem sim mas nunca se avançou na eh sem ousadia se a gente se mantiver ainda dentro dos padrões da normalidade e do conservadorismo a gente nunca vai avançar então é muito importante avançar nessa regulamentação sobre que tem um GT eh acho
que precisamos avançar muito também nesse diálogo né no campo da saúde com a medicina tradicional indígena e esse congresso também trouxe esse elemento incrível eh da gente escutar você falou que você você eh também escutou a gente a gente aprendeu muito com você e com vocês Esse aprendizado Foi incrível portanto esses espaços precisam estar assim cada vez mais eh eh eh eh abertos para isso para essa troca Mas por que 2025 porque isso nós temos um Conselho Federal de Medicina altamente conservador e com poder muito grande em várias áreas nós do pessoal Estamos também questionando
várias algumas decisões que for desde vão desde questões sobre sobre parto de mulheres que eles querem intervir eh durante muitos anos impedir as doulas tem at tem tem várias questões éticas que hoje o conselho tá regulamentando de uma forma errada né com com intervenções inclusive eh misóginas contra as mulheres então a gente precisa avançar mas eu acho que esse campo e vocês psicólogos Então tem um espaço muito grande Diante de todo o a trajetória que já foi que que que nos traz para hoje e é necessário articulação eh luta política outros congressos é necessário a
gente sair da bolha a gente sair da bolha na universidade nas universidades em especial isso foi dito aqui eu acho que foi pelo Lauro outras pessoas também falaram é preciso modificar o currículo das Universidades é necessário que e a a medicina tradicional os conhecimentos indígenas estejam também nas universidades sendo ensinados é necessário a gente pensar que não dá para trabalhar por exemplo com uma categoria de droga apenas com eh na partir da lógica jurídica que é a minha sou eu que vou dizer para vocês advogada Professora Doutora de direito sou eu que vou dizer para
vocês o que que é lícito O que é l sou eu que vou justificar e eu essa provocação eu coloco muitas vezes eh o povo da saúde é se interdita de antemão por achar que tem uma Norma né que vai punir e essa lógica mesmo né da da da ideia da da interdição que aí na na psicologia e na psicanálise vão trabalhar com outra lógica Mas enfim o que eu quero dizer para vocês é seguinte o fato de ser proibido nunca eh eh fez com que ninguém deixasse de usar droga dessas drogas qualquer que a
gente poderia mencionar aqui qualquer substância psicoativa eh nunca tô tô tô concluindo eh senão eu ia me eh animar muito foi bom esse despertador eh e nesse sentido só que agora me me perdi meu foco bom mas vamos lá então a gente precisa é o fato de ser proibido não só não impede que as pessoas vendam eh produzam ou consumam como também pode ser um incentivo para aquele desper cara em especial na adolescente deixa eu provar aquilo que não querem que eu prove né É É aquela lógica da maçã envenenada né sempre muito Atrativa e
a gente também não consegue ter uma evidência científica de que esse proibicionismo já trouxe algum bem para a humanidade mas não tem um bem porque não impede também que continue tendo overdoses ou dentro desses quadros mais graves que se Analisa não impede que que pessoas e vão ser não vão ser todas as pessoas que têm experiências com psicoativos que G algum tipo de dependência ou percentuais diferentes ou seja a lei criminal gente não deveria significar nada para vocês da saúde não deveria ter nenhum significado porque ela é mera imposição de um poder por meio de
uma lei que é aprovada num congresso que não nos representa um congresso de homens brancos ricos de classe alta que se dizem heterossexuais e que querem é e que querem se manter na lógica do poder mas é isso na lógica e essa é a lei que a gente não precisa nem tem obrigação de respeitar porque ela também quando ela interdita acesso a direitos ela é inconstitucional é por isso que eu tô no Supremo também lutando pela inconstitucionalidade da descriminalização do usuário a gente conseguindo avançar nisso vai avançar também a proteção a quem usa psicoativos né
nas substâncias é por isso que a gente tá lá lutando no no no tribunal mas também no cotidiano então eu como advogada e professora já que a neurologista pode falar né neurocientista pode pode falar do cbd eu posso falar da Lei Então anotem isso é uma aula né eu sei eh e não temos evidência nenhuma de que esse proibicionismo portanto já fez algum bem ou promove alguma alguma melhoria da humanidade ele só piora portanto se não tem evidências nós estão não precisamos seguir essas regras e essa subversão que a gente tem que fazer no cotidiano
ousem Qualquer coisa vocês cham os advogados A gente ajuda vocês a lidarem depois mas não se deixem intimidar por essas leis p lógica prista não nos representam vocês nos representam em cada ousadia em cada nova terapia com psicodelise com maconha com que a gente puder avançar para Para justamente constranger essa gente careta e covarde então obrigada sorte para nós seguimos em luta vamos [Música] [Aplausos] embora muito obrigada Luciana e para seguir aí pro encerramento [Música] para seguir aí para encerramento passo a palavra aí pro Pedro Bicalho nosso Presidente aí do Conselho Federal de Psicologia Obrigado
muito boa tarde a todas as pessoas aqui presentes não posso deixar de começar agradecendo por vocês terem vindo e em especial por vocês terem ficado até o final para que todas as pessoas possam ver eh eu sou um homem branco de óculos nesse momento com uma camisa azul um blazer Cinza 50 mais ou 60 menos e diferente dos parlamentares anunciados por Luciana boat são homem C gênero e homossexual bom falo da qualidade de Presidente do Conselho Federal de Psicologia e entendo a importância de congresso em especial porque no nome desse congresso lá embaixo à direita
tem a logo de uma autarquia Federal e nós precisamos entender o que significa isso no Brasil nós temos um pouco mais de 80 profissões regulamentadas por lei Mas das 80 profissões regulamentadas por lei apenas 32 possuem conselhos federais portanto temos hoje 32 regulamentadas no Brasil que regulamentam cerca de 17 milhões de profissionais Brasileiros que são profissionais das 32 regulamentadas no caso da Psicologia nós regulamos um pouco mais de 540.000 psicólogos e psicólogas no Brasil estou falando de psicólogas e psicólogos devidamente registrados nos atuais 24 conselhos regionais de psicologia isso faz do Brasil o país com
maior número de psicólogos e psicólogas do mundo daí nesse país que possui o maior número de profissionais de psicologia do mundo e que está entre as 32 profissões regulamentadas por lei temos um congresso chamado Congresso Brasileiro de Psicologia maconha e psicodélicos acredito que seja muito importante falar sobre proibicionismo proibicionismo que está para além do que é proibido por lei inclusive porque nós temos uma série de evidências de que o proibicionismo antes de ser algo regulado por uma lei ele é produto de uma construção coletiva de alteridade e É só por isso que o proibicionismo prospera
porque além de ser algo prescrito numa lei ele se constrói como o real da construção subjetiva e precisamos falar mais sobre isso Temos vários exemplos sobre isso por exemplo podemos lembrar do nosso código penal de 1830 que foi o primeiro código penal a retirar a homossexualidade das tipificações penais portanto são quase 200 anos que não é crime no Brasil mas é aqui no Brasil que mais se matam pessoas por lgbtqfobia aliás nós temos hoje 69 países do mundo que possuem em suas legislações penais o crime da homossexualidade aqui perto de nós a Guiana que faz
fronteira com Roraima mais perto ainda nós temos uma série de outras questões importantes para se falar mas o mais importante é dizer que quando nós verificamos os 69 países que ainda possuem legislações que incriminam e quando nós verificamos que existem oito países que ainda possuem pena de morte rapidamente nós verificamos que apenas aqui em Brasília se matam mais pessoas lgbtq a mais do que nos oito países somados que possuem pena de morte Portanto falar de proibição falar de proibicionismo é muito além do que falar do que é legislado por um código penal falar de proibicionismo
a falar daquilo que move cada um de nós e é preciso falar que proibicionismo e Fascismo andam muito próximos aliás são alimentados por três grandes figuras que não são figuras de linguagem o proibicionismo assim como o fascismo é alimentado por mentiras por fake News por caô o proibicionismo é alimentado por discursos de ódio e o proibicionismo ele é alimentado por punitivismo portanto punitivismo fake News e discurso de ódio são os combustíveis do proibicionismo e nós precisamos pensar inclusive em que sentido os discursos de ódio as mentiras e o punitivismo também são proibicionismo em nós em
nós inclusive que estamos aqui aqui num congresso como esse debatendo psicologia maconha e psicodélicos precisamos pensar de que maneira o fascismo e o o proibicionismo se constroem como Produções subjetivas desse modo Sim nós psicólogas e psicólogos temos muito o que pensar sobre isso falar sobre proibicionismo é falar o tempo todo sobre o modo como se se reproduzem sobretudo nas redes sociais uma série de reações sobre quaisquer notícias que hoje se colocam o Conselho Federal de Psicologia possui praticamente a mesma quantidade de profissionais que os seguem nas redes sociais hoje são mais de 500.000 seguidores apenas
na rede social Instagram do Conselho Federal de Psicologia e eu quero dizer para vocês que não é fácil a cada vez que nós colocamos Qualquer notícia que dialogue com Direitos Humanos ou que dialogue com garantia de direitos não é fácil a enchurrada de mensagens que chegam diretamente nas minhas redes sociais cada vez que uma notícia coloca em jogo a questão do proibicionismo a minha vida pessoal ela fica inadministrável mensagem no Instagram menagens no WhatsApp aliás eu não sei como tanta gente consegue exatamente os meus contatos pessoais mas eu quero dizer que é parte do processo
proibicionista o individualismo e a culpabilização de indivíduos é parte do proibicionismo e portanto um dia passa na reunião de diretoria essa logo eu perguntei rapidamente pr pra nossa gerência de comunicação quando é que vai ser publicado só para eu saber né se eu tenho se eu tenho condições de e assim foi essa logo foi publicada pela primeira vez chamando pro Congresso rapidamente muita gente se interessou rapidamente num dia pro outro já não tinhamos Mais vagas rapidamente um monte de perguntas seria ser transmitido mas rapidamente muitas mensagens de ódio muitas Inclusive dirigidas a mim mas talvez
isso seja esperado em 2011 Eu fui o coordenador da primeira inspeção brasileira em comunidades terapêuticas inspeção conduzida pelo Conselho Federal de Psicologia eu não era a época o Presidente do Conselho Federal mas estava à frente da comissão de direitos humanos e fui eu que coordenei aquela bom só para encurtar a conversa por 10 anos eu respondi a dois processos judiciais que vieram inclusive de pessoas com lugares bastante assimétricos ao meu um professor de uma universidade pública dois processos que vieram de parlamentares um de Alagoas outro do Rio Grande do Sul não vou dizer o nome
porque eu não quero mais processos mas são pessoas conhecidas e a gente pode fazer inferências 10 anos respondi aqueles processos portanto a gente também aprende a como lidar com o discurso de ódio mas talvez o que mais me chama a atenção em relação a esse congresso foi a quantidade de mensagens que eu recebo de pessoas que se diziam antiproibicionista mas que falaram o quanto se sentiram incomodadas pelo nome desse congresso ter a palavra maconha é impressionante a quantidade de mensagens de pessoas que se diziam indignadas por termos usado a palavra maconha no título desse congresso
nenhuma outra análise podemos podemos fazer do que acertamos e eu quero dizer que nós não acertamos sozinhos veio do grupo de trabalho a nossa plenária discutiu passou por reunião de diretoria e todos nós aprovamos que sim precisamos nomear precisamos chamar de maconha o que nós estamos falando sobre maconha isso tem um preço mas os preços eles são conduzidos com aquela coragem que dizem que sem ela a gente não consegue movimentar o mundo mas coragem que só pode existir porque nós dialogamos coragem com um tipo de medo que não é o medo que individualmente cada um
de nós sente Porque sim a gente sente medo quem tem CPF tem medo mas não pode ser desse medo o diálogo com a coragem o medo não pode ser individual o medo não pode ser de alguém o medo tem que ser um medo coletivo e por ser um medo coletivo identificamos que esse medo não é o medo que cada um sente é o medo que se constrói como o operador político dessa sociedade é o medo enquanto operador político que nós precisamos enfrentar com coragem que só pode ser também uma coragem política durante muitos anos eu
sou professor de criminologia aliás eu sou colega da Luciana somos professores da mesma Universidade ela do direito eu da Psicologia sim na minha universidade de criminologia É uma disciplina do curso de psicologia e sou professor há quase 20 anos dessa disciplina durante muito tempo eu usava uma analogia com os meus alunos e dizia para eles na história da Psicologia brasileira nós precisamos mirar no modo como nós psicólogos psicólogos lutamos pelo fim dos manicômios e portanto precisamos nos agarrar e olhar pra luta antimanicomial e pensar De que modo conduzimos uma luta antiproibicionista e eu sempre dizia
aos meus alunos precisamos ter a coragem que nós tivemos de colar de colocar a história da loucura do Foucault debaixo do braço e produzir militância a partir dele fazer o mesmo com vigiar e punir afinal de contas são dois livros escritos pelo mesmo autor Eu não falo mais assim ontem a notícia do das redes sociais do Conselho Federal de Psicologia foi aqui o Conselho Federal de Psicologia participou orgulhosamente falando participamos como amicus cuu de uma ação que está sendo conduzida no Supremo Tribunal Federal em função da resolução 487 2023 aquela do Conselho Nacional de Justiça
que depois de 22 anos da Lei 10.216 aponta que as políticas antimanicomiais devem ser parte da Condução do Judiciário brasileiro e portanto precisamos extinguir os manicômios Judiciários prefiro chamar assim os hospitais de com históri tramento penitenciário são os velhos manicômios Judiciários Assim como as comunidades terapêuticas Nunca deixaram de ser os velhos manicos eh é muito importante a gente lembrar que nós sobrevivemos a Lombroso nós sobrevivemos a tanta coisa mas eles também sobreviveram os manicômios também sobreviveram e estão aí circulando e recebendo inclusive financiamentos públicos e precisamos produzir discursos e ações contundentes como nós fazemos já
há muitos anos e como lembrou Carol Roseiro ainda na mesa anterior aliás eu não posso deixar de dizer o quanto é importante para nós lembrarmos que todo esse proibicionismo que ronda as discussões sobre políticas de drogas também Ronda uma série de outras políticas hoje o Conselho Federal de Psicologia responde no Supremo Tribunal Federal uma ação direta de inconstitucionalidade sim respondemos uma adi é a primeira vez inclusive que o mesmo presidente que assina uma resolução responde por por essa mesma resolução junto ao Supremo Tribunal Federal que resolução nós respondemos a resolução 72023 que aponta o caráter
Laico da Psicologia brasileira estamos em 2024 e respondemos uma ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal porque assinamos uma resolução afirmando que a psicologia brasileira é la parece conversa da idade média né mas não é avançamos muito temos o parecer favorável a nós da AGU e do pgr da procuradoria geral da república e da Advocacia Geral da União acreditamos que seremos vitoriosos mas respondemos a uma ação de constitucionalidade inconstitucionais porque afirmamos que somos laicos é essa que nós vivemos a conjuntura que hoje não somente a psicologia mas todos nós vivemos é uma conjuntura em que
retorna a discussão do Marco temporal é a é a conjuntura que retorna a discussão sobre casamento igualitário é é a conjuntura que coloca em discussão uma resolução do Conselho Nacional de Justiça que chegou 22 anos atrasada 22 anos atrás nós temos uma que afirma que as políticas de saúde mental no Brasil são políticas antimanicomiais 22 anos depois o CNJ ratifica essa lei e isso gera uma ação no Supremo Tribunal Federal nós não podemos caminhar em gên por tempos fascistas e precisamos olhar pros tempos que nós vivemos e afirmamos sim vivemos tempos fascistas e os tempos
fascistas eles existem entre nós hoje nós somos 5 548.000 profissionais de Psicologia a princípio é uma grande comemoração a maior do mundo 57% de nós trabalha com políticas públicas temos muitos motivos para comemorarmos mas nós não podemos esquecer que em 2015 a psicologia no Brasil sempre cresceu o número de profissionais mas essa curva não é homogênea ela tem uma ascendência muito muito e nada discreta no ano de 2015 2015 é o ano em que nós sempre crescemos assim 2015 a gente faz isso e começamos a crescer assim exponencialmente 2015 são 5 anos após as primeiras
ações contra a resolução 099 que proíbe a chamada cura gay no Brasil em 2010 a primeira ação contra essa resolução 2015 5 anos depois formam-se uma quantidade grande de profissionais que advém de um projeto o projeto de compor a profissão a partir de um fundamentalismo que até então parecia estar de Fora o fundamentalismo ele entra pra psicologia e nós precisamos olhar o que que isso significa nós tivemos em a grande representante da chamada Caguei no Brasil candidata a presidenta do Conselho Federal de Psicologia foi a quinta colocada das cinco chapas Mas recebeu 5.000 votos são
5000 psicólogos que escolheram aquela Chapa encabeçada por aquela senhora como a chapa que deveria gerir o Conselho Federal de Psicologia tudo bem 3 anos depois um gay entra e passa a ser o primeiro lgbtq mais Presidente o que faz a gente ter uma certa Esperança mas mas é uma esperança com olhos muito bem abertos não podemos acreditar que nós estamos porque nós estamos hoje aqui e porque somos nós não podemos acreditar que será para sempre as 32 profissões regulamentadas no Brasil geram 5,7 bilhões reais ao ano de orçamento são lugar de poder porque é um
lugar de poder que diz onde até onde é ético a atuação de um profissional não é por acaso Como disse Luciana que um determinado Conselho Federal tenha sido alvo de ocupação fundamentalista não é por acaso também as profissões regulamentadas são projeto assim como foi o projeto de compor as câmaras do veread Ades as assembleias legislativas a Câmara de Deputados O Senado e até a presidência da república isso é projeto e nós não podemos acreditar que isso tudo acontece ao meio de um acaso esse projeto ele é muito bem construído e é muito bem estruturado e
nós precisamos pensar com quais instrumentos nós vamos romper ou fazer com que esse projeto ele seja dificultado na chegada as nossas profissões e nós só vamos fazer isso se nós entendermos uma responsabilidade que é coletiva assim como precisamos pensar o medo como uma produção coletiva precisamos pensar que responsabilidade coletiva é essa que nós temos para defender também um projeto nosso para pensar as nossas próprias profissões porque não ajuda quando a gente se levanta e começa a se utilizar das estratégias do punitivismo para atacarmos uns aos outros não ajuda a gente fazer uso de mentiras de
discurso de ódio e de punitivismo para fazer com que a gente possa entregar as nossas instituições para esses E essas que querem muito ocupar esses lugares em que nós estamos portanto é de uma responsabilidade imensa olhar pro lugar que é a construção desse congresso precisamos nos orgulhar muito porque não é qualquer coisa estarmos no Congresso Brasileiro de Psicologia maconha e psicodélicos não é qualquer coisa estarmos aqui não é qualquer coisa realizarmos enquanto Conselho Federal de Psicologia esse congresso e não é qualquer coisa compormos ess esse congresso com mesas que trazem a transversalidade das políticas de
drogas precisamos olhar para ivanildes aqui nessa mesa de encerramento e pensarmos o que significa compormos os saberes ancestrais os povos originários com a discussão que nós estamos fazendo aqui porque essa imagem que tá sendo colocada aqui nessa mesa ela aponta para o fato de que colonialismo não é e nunca foi um momento da nossa história nós não romp os processos coloniais no 7 de setembro de 1822 como não rompemos os processos racistas no 13 de Maio de 1888 porque aqui nesse país colonialismo sempre foi tecnologia de poder não é apenas momento nossa história portanto precisamos
olhar para essa mesa e dizer para nós mesmos isso aqui é um congresso que também nos faz pensar com quais políticas anticoloniais vamos fazer a discussão que nós precisamos fazer agora Portanto o meu muito obrigado a todos vocês que estão aqui mas muito obrigado ao grupo de trabalho da apaf que propôs esse congresso muito obrigado Carol Roseiro um orgulho enorme de ser presidente de uma gestão em que você é conselheira Muito obrigado muito obrigado e para encerrar Só posso dizer que venham outros que venham outras que que que que se produzam encaminhamentos e eu quero
aqui também ao finalizar dizer que recebi o texto apoio público à libertação e desencarceramento que é produto do fórum que aconteceu no dia de ontem e me comprometo a colocar e a pautar na nossa plenária esse documento que chega mim na qualidade de Presidente do Conselho Federal de Psicologia Só posso dizer muito muito [Aplausos] obrigado sim encerramos nosso congresso obrigada gente
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