Oi laíza a gente vai é um possível caminho para começar [Música] o futebol como você já deve ter visto em algum local desta tela o tema do vídeo de hoje é este sexo que não é só um sexo a dialética senhor-escravo Já menina o título vai levar oito minutos porque eu tô a fim de uma fase profícua de títulos forçadinha essa série já contei para vocês a revelar um segredo né os segredos de vitória sempre que eu faço os vídeos eu tô tentando esse ano fazer eles em 4 e desmembrar um tema em quatro perspectivas
para debater o assunto esse aqui marca o segundo vídeo de uma nova corzinha Vocês estão vendo na tela antes eu tava falando sobre ideologia e colonialismo é agora eu tô falando um pouco sobre narrativa poder e gênero é um ótimo vídeo foi da dona Úrsula se você não viu ele vai aparecer nunca sei onde que a Rochelle linda mora Rogério pedir tu mora aí Ah então não sei mais de nada posso tento desse sofá e falo as coisas que as meninas que faz então alguma das duas vai põe algum dos dois lados aqui da tela
o vídeo de hoje eu ia Pretender falar sobre a subversão da identidade feminina falar sobre eu vou falar sobre isso né mas por um outro caminho eu ia usar esse livro aqui da Maíra Marcondes Moreira que eu já falei dela do último vídeo que eu a amo e ela tá publicando agora um livro né O fim do sexo como fazer política sem identidade pela autonomia literária eu escreveu o prefácio desse novo livro dela E aí eu ia aqui nesse vídeo voltar para o primeiro livro dela que eu limpo feminismo é feminino a subversão da identidade
EA luta né política só que aí eu pensei que talvez seria melhor dar um passinho para trás e aí não me esse vídeo com o título do livro da Lucy irrigar e os nomes franceses foram E aí esquece é E se ela foi a analisanda é do Lacan discípula do Lacan E aí ela vai ter um arranca-rabo por Lacan e as críticas que ela tá fazendo a visão psicanalítica sobre o feminino sobre a mulher é sobre essa dicotomia né do homem e da mulher essas duas posições vão inclusive orientá-la cana é o diálogo dos dois
uma orienta no seminário 20 nesse livro esse sexo que não é só o sexo aqui no Brasil ele foi publicado em 2017 pelo Senac nesse livro a Lucy ela vai elaborar e isso que a gente vem conversando eu já falei disso aqui algumas vezes eu gosto sempre de voltar no capítulo 5 do capital do seu Carlinho quando ele fala essa ideia que a gente tem de uma possível Negritude como sendo a característica ele fala sobre o anúncio só não é ontológico não é para pensar o ser social é a Negritude ela o produto de uma
série de relações o que ele diz o valor do capital é o negro e sol negro é o sistema de produção que vai transformá-lo em escravizado mão de obra animalizado piriri parara puro alho sim tá fazendo essa mesma discussão esse sexo que não é só um sexo mas um sistema de opressão em visualizar gênero como um sistema de opressão Só que essa não é uma novidade né o vídeo passado já peguei uma série de autores e autoras que vão falar sobre isso aqui eu decidi talvez em um germe desse raciocínio né eu vou tentar voltar
para o reggae Eu achei que esse dia não quer chegar Avenida que eu ia falar essa discussão em profundamente além de Eliana sem horrível a gente mas aqui vamos ter mesmo que ler a coisa do que já vou deixando Deus Que bom que eu não sou uma rede Eliana nem uma pós reggae Eliana como ajuris Partner então eu vou contar aqui para ajuda de alguns camaradas os caminhos de leitura e eu vou me ater a um livro do Reggae o Léo pelo qual ele mais conhecido A fenomenologia do espírito e não parentes É um livro
que tenta fazer uma jornada do processo de conhecimento e combine são numa análise todo pela parte parte pelo todo o reino está às indagando como é possível conhecer a verdade da coisa enfim e não apenas um discurso da verdade então ele vai falar sobre esse caminho que vai dar consciência até a razão né que seria o último grau grau mais abstrato do conhecimento tem uma tabelinha que eu vou deixar aqui na tela é aplicada menina que explica essa essa jornada então voltando eu vou me ater Aqui é o capítulo 4 da fenomenologia do Espírito quando
o rei eu diz uma coisa que é é imprescindível a gente quase marcou um antes e um depois na História do Pensamento quando ele fala sobre a dialética do Senhor e do escravo é o seu Carlinho carne mar que são por exemplo vai pegar essa passagem para pensar que toda a história a história que a gente conhece humana é a história da luta de classes é a história do embate entre senhores e escravos usado para gente começar essa discussão com exemplo palpável no chãozinho lembrando tudo que eu vou falar tô dizendo ela vai estar tudo
na descrição um intelectual os livros vídeo tudo que eu usei para começar aqui no chãozinho na coisa do básico eu vou tentar falar sobre a dialética Hegel o estranhamento do eu o eu que se depara com outro meu processo de dominação desse outro de apagamento dele de subjugação é com vídeo e nas redes recentemente a gente tem um menino jovem uma criança eu não vou para o vídeo aqui porque eu não exponho coisa de criança mas a gente tem um menino jovem não sei vocês viram vídeo que ele tá sentado no sofá tristonho porque Ele
pintou as unhas anelares de vermelho e o material escolar dele é todo do homem-aranha né o Crocs dele é vermelho e aí quando ele chegou na escola é ele ele foi rechaçado ele sofreu violência de gênero dos outros meninos falaram que aquela unha parecia de menina existe uma coisa curiosa porque ele tá passando por uma experiência desse estranhamento desse da auto-consciência desse e desse encontro com o outro os meninos até então amigos dele agora olham para ele como um outro Essa unha pintada aparece de menina e agora não mais sendo reconhecido pelo eu você se
torna uma outra coisa e uma relação de conflito a Laura aqui o menino que pintou a unha também passa por um estranhamento e ele tenta explicar para para para mãe para cuidadora para pessoa que conversa com ele no vídeo como como é difícil para ele entender isso e ele fala É mas o homem-aranha também é vermelho mas combina com meu material mas eu falei para os meninos é uma vez eu vi meu pai pintando a unha e ele tá volta e meia tentando se recolar se reafirmar a essa ideia de homem que a posição que
ele acredita ocupar no mundo que a posição que ensinaram que ele deveria ocupar no mundo EA posição de se eu e dessa auto consciência de si a questão é pensar como já tão jovem a gente tem uma subjetividade o indivíduo uma pessoinha que tá aparecendo no mundo que sabe que o seu reconhecimento como o outro feminizado que se ele se aproximado fe ele vai sofrer inchaço violência e eu tô a começar assim para falar da dialética senhor-escravo do Reiki então agora a gente chegou na coisa do seu reguinho mesmo o que eu vou pedir para
você ler para você essa é apropriado que eu tô dizendo para você poder formatar sua visão também é são três indicações três de cada lado a primeira delas é o Douglas Rodrigues Barros que tá lançando agora pela Lavra palavra um livro sobre velho ele também vai dar um curso no centro de pesquisa e formação do SESC sobre é a subjetividade Hegel e Lacan ele dá a primeira aula desse curso Então ele é um camarada maravilhoso indica os artigos deles sempre é tem uma série de cursos que ele deu sobre handebol sobre Franz fanon é eu
só entendi com ele para vocês seguirem ficar uma pessoa intelectual mente que eu admiro demais a nossa segunda indicação da edição 10 lições sobre rendeu a editora Vozes dessa coleção em 10 lições sobre que de forma didática apresenta alguns autores do pensamento social de teorias sociais filósofos para gente de forma acessível por fim o nosso querido animal de malha também já falei bastante dele aqui ele está lançando um livro novo neoliberalismo e sofrimento psíquico mal-estar nas universidades pela Editora ruptura né aqui eu vou indicar um curso que ele dá no classe esquerda que é uma
plataforma de cursos é de perspectiva de esquerda radical de esquerda revolucionária se você não conhece vai ficar tudo aqui embaixo é ir lá ele dá um curso sobre entender o pensamento do réu Então qual é o empreendimento do Reggae nesse livro A obra se constitui entre os efeitos da consciência e da sua efetividade enquanto experiência A fenomenologia do Espírito não é outra coisa senão em é tempo de se conduzir a consciência ao seu mais alto grau a lógica e aí nesse processo de levar consciência até lógica é o rei usa o método de dedução que
é o método com qual ele vai trabalhar na filosofia dele que a dialética né a gente fala muito sobre ela aqui a dialética esse movimento de entender o mundo em três passagens uma tese uma antítese e uma síntese esse primeiro passo tese antítese tá dado por exemplo é nesse embate que aparece entre o menino que pinta unha e os seus colegas a gente tem aqui uma tese e antítese sendo produzida é um menino que pinta a unha tese meninos que não reconhecem agora como um igual mas como um diferente antítese e desse embate vai surgir
uma possível síntese como esse menino que pinta e vai se reconectar a uma ideal fálico masculino ou como aqueles amigos ou entender a posição deles Cruel uma posição é que desumaniza que subalternização o outro existe uma coisa muito interessante na dialética senhor-escravo é que o rei eu tá cantando uma primeira bola que depois do froid vai usar aula cama usar e todas as pessoas que produzem A Teoria psicanalítica é que o desejo humano não é diferente dos animais que os animais encontram o objeto para seus desejos o animal tem desejo de comer reproduzir etc mas
o ser humano tem desejo de reconhecimento por um outro e portanto a partir deste encontro com o outro existe uma agonia gerada aqui uma angústia né que é como serem reconhecidos por este outro como imediatamente o reconheço o outro e como posso me estabelecer como superior a ele Como posso dominá-lo se ele não é igual a mim o que farei a partir dessa diferença um caminho de linda com essa diferença que é o que o rendeu vai mostrar é a constituição dessa realidade você é meu subalterno e se você não aceitar você morre e pelo
medo de morrer você aceita EA partir de Então você se torna escravizado o senhor segura sua posição ao ser reconhecido como o senhor pelo subalternizado façamos uma pausa o que que a dona simoninha né materialista francesa da falando no segundo sexo exatamente isso que o homem definiu para si os atributos que desejava que relegou ao seu outro a mulher o que ele não desejava e que o homem era corajoso assunto respeitar veu e racional EA mulher é fraca covarde emocional uma ideia inventada de kotomi cá mas que a gente pode olhar a partir de uma
perspectiva de dominação como a dialética senhor-escravo ajuda a gente entender as políticas identitárias que regulam o nosso fazer político senhor-escravo colonizador e colonizado homem e mulher binário não binário masculino feminino heteronormativo ecuyer e por aí vai existe uma coisa curiosa que o reino eu já tá aprontando mas que o Marcos vai trabalhar em extensão é que dessa tese Senhor e dessa antes escravizado a única possível síntese é ou senhor acaba com escravizado mas aí ele não tem mais que o reconheça ele precisa começar a criar estratégias de ser reconhecido como diferente como superior pelos seus
iguais um carro uma casa o celular o símbolo dos seus iguais é o eterno maior da 5ª série dos Gomes Branco bilionário de domingo para que você precisa de mais de 140 milhões porque eles vivem nessa lógica de eu sou o maior entre os maiores não eu vou dar a volta no espaço em uma nave em formato de pinto essas coisas e um outro possível caminho né de síntese é que o senhor depende do escravizado Por que o escravizado que trabalham escravizado que produz é o escravizado constrói o mundo quando a gente olha para as
pirâmides mas não é o faraó que tá ali mas são as milhares de mãos que construíram as pirâmides quando a gente pensa na Apple não é pensar no Steve Jobs mas na centenas de milhares de Engenheiros desenvolvedores e trabalhadores que construíram a Apple Então o senhor tem uma posição frágil em relação ao escravizado filosoficamente falando me chama o rego de Idealista né porque na materialidade EA coisa é outra mas a posição de escravizado permite o escravizado se deparar com a realidade de que o senhor não é senhor de quem realmente importa é quem trabalha quem
faz Quem produz e que sem escravos um senhor Deixa de ser Senhor então ele depende dos escravisados mas sem um senhor o que os escravizados se tornam libertos Livres Então o senhor necessita da posição escravizado mas os escravizados não necessitam da posição senhor eles querem se libertar dela um exemplo histórico muito antigo disso é uma peça de teatro do aristofane chamada lisístrata e foi encenada pela primeira vez na Grécia antiga e em 411 antes de Cristo lisístrata é o nome de uma personagem uma moça que vai coordenar o enfrentamento senhor escravizado o que você não
tá bem tu tá tá acontecendo da Guerra do Peloponeso Então as cidades-estados gregas estão todo mundo se matando um tereré violência domina sem queimar o maior E aí as mulheres falam a legal bonito né Toda a gente só vendo os nossos irmãos maridos faz filhos irem para a guerra ser essa quer saber não tem mais útero fábrica de trabalhador útero fábrica de exército não tem mais perto e a partir desta greve de sexo ela se invertem a situação ela se libertam do jugo senhorial elas ROM tem o elo de opressão que as oprime sobre seus
corpos que transforma seus corpos em propriedade e as coloca numa posição subalternas quando a júri cybattler brinca um problemas de gênero no capítulo 1 sobre Pergunta se o sujeito do feminismo é a mulher ou todo o que pode se livrar do Jumbo masculino da opressão masculina inclusive os homens são oprimidos por ela eu começo vídeo contando para vocês a história do menino que pintou a unha quando abandonei brinca sobre isso Ela tá de certa forma se remetendo a dialética do Senhor e escravo regaliana em como a partir da consciência da sua cresçam corta o subalternizados
podem se unir e empreender uma luta que revertam quadro em como desejo maior do opressor é que o oprimidos identifique com a sua pressão Ou que lute para se aproximar dele né que queira se tornar um bilionário invés de romper a lógica que torna o pressão possível no caso do gênero no caso por exemplo da lisístrata que eu tô usando como exemplo a ideia de que o trabalho de reprodução social é ter e criar bebês é responsabilidade feminina o freezer uma filosofa maravilhosa da teoria crítica anti-capitalista é tem um livro chamado justiça social na era
da política identitária: redistribuição reconhecimento e participação na qual ela vai falar exatamente sobre que a gente tá discutindo aqui vou ler uma citação com vocês a menina até materializei aqui meu meu computador zinho com o adesivo do Paulo Freire Então vamos ó quando Tais padrões de desrespeito e de desistir uma se tornam um institucionalizados por exemplo na Lei do Bem Estar Social na Medicina na educação pública e ou nas práticas sociais e de grupos mais do que na estrutura de interação do dia a dia elas impedem a paridade de participação bem como as iniquidades distribute
o que a dona Nancy tá dizendo é que é impossível pensar política a partir da identidade a não ser por aquela síntese de romper outras são que a identidade serve para conscientização e luta mas que fazer Limpo deve ser B sedentário por isso que eu me referia ao novo livro da Maíra né porque nos dois livros dela ela tá indo por este caminho até a hora que a social Space Clay forte se aplican tem um livro chamado o contrato da capacidade do qual ela fala sobre a mesma nas nossas utopias mais maravilhosas de construção de
sociedades igualitárias a gente sempre tem uma visão capacitismo que acredita que todos os corpos conseguiram essa expressar de uma certa forma se entender de uma certa forma chegar a um grau certo de consciência que permita que ela vai ter eu gosto disso qual seria o contrato social que nos reconheceria nas nossas necessidades então todos os corpos tem necessidade de casa moradia comida atenção possibilidade de desenvolvimento amor porque os nossos sistemas políticos não são construídos com este olhar o intuito desse segundo vídeo é que a gente consiga começar a organizar a visão de que gênero é
mais um sistema de opressão construído pela nossa estrutura capitalista como dentro desse sistema é gênero se apresenta e quais são as possibilidades de reconhecimento e luta para que a gente possa no futuro habonim gênero assim como a gente que aboli classe Abolição estado abolir governo quando Marques brinca que tudo que a gente conhece a pré-história da humanidade da dominação do homem o homem é a gente precisa continuar a brincadeira que no nosso futuro de emancipação não vai haver dominação de gênero não vai haver hierarquia de papel mas a gente vai conseguir construir uma política que
sirva a todos os corpos bom por hoje é isso todas as descrições e estradas aqui com os links os vídeos que eu usei essas referências as leituras e a gente se vê na próxima semana com recadinho especial tá comemorando também um milhão até lá um beijinho tchau [Música] E aí