Olá pessoal aqui quem fala novamente é a professora Raquel Ana passos das disciplinas de dentística e clínicas Integradas da Universidade Católica de Brasília dando continuidade ao tema da aula anterior falaremos hoje sobre as unidades de fotoativação mais conhecidas por fotopolimerizadores conforme comentamos uma das condições para que as restaurações realizadas em resinas fotopolimerizáveis tenham chances de apresentar um sucesso a longo prazo é estarem suficientemente polimerizados fatores como densidade de potência dispersão de luz temperatura fotoiniciadores utilizados transmissão de luz através do dente da resina localização e tipo da Restauração ângulo do feixe de luz e distância da
Restauração são alguns dos exemplos do que é necessário levar em conta para que isso ocorra da melhor forma possível com relação aos aparelhos fotopolimerizadores dois são os principais elos que precisam ser levados em consideração sua potência e a capacidade de colimar o feixe de luz Ou seja devemos conhecer não apenas a energia emitida na ponta mas também saber qual é a energia que atinge o fundo da cavidade quando existe uma certa distância da ponta do aparelho até restauração isso é importantíssimo para que seja possível assegurar que até mesmo as camadas mais profundas dessas restaurações estejam
sendo a intensidade da Luz também conhecida como densidade de potência diz respeito à energia Total necessária para polimerização e depende da energia absorvida pela resina por um tempo de exposição a literatura Diverge bastante sobre a energia necessária para uma adequada polimerização o que varia dependendo do tipo da cor da translucidez dos fotoiniciadores presentes e etc no entanto atualmente aceita-se que 16 J por cm qu seja se uma dose de energia necessária para polimerizar incrementos de até 2 MM de resina em termos simples 16 J por cm qu equivalem a 16.000 MW por cm qu e
o conceito de energia Total pode ser resumido pela multiplicação da intensidade da Luz pelo tempo ou seja se tivermos 800 MW por cm qu durante 20 segundos ou 400 MW por cm qu por 40 segundos alcançaremos os mesmos valores de 16.000 MW por cm qu o que equivale aos 16 J por cm qu alguns dos fatores que podem prejudicar essa intensidade de luz são lâmpadas antigas pontas aplicadoras sujas ou danificadas e aparelhos de baixa qualidade além daqueles próprios saquinhos que nós utilizamos na biossegurança quanto à potência dos aparelhos é importante ressaltar que isso vai além
da energia emitida na ponta do fotopolimerizador uma vez que deve se atentar a como essa luz se comporta à medida que aumenta a distância entre a ponta do aparelho e a restauração sendo assim um dos principais desafios clínicos é a polimerização em áreas Profundas Outro fator que deve ser levado em conta na escolha da unidade de polimerização a ser utilizada é o fotoiniciador presente e a sua sensibilidade à luz a canforoquinona é o mais comumente encontrado nos compósitos atuais sendo excitada Pela Luz Azul visível com pico de absorção de 470 nôm uma desvantagem no seu
emprego é a coloração que é excessivamente amarela o que faz com que se Evite o seu emprego em resinas de cor clara tendo como alternativa outros fotoiniciadores como a lucerina e a fenil propad PPD o pico de absorção dele situa-se numa faixa espectral inferior da canforoquinona entre 400 e 450 nanômetros o que demanda um cuidado na seleção da unidade de fotoativação quando combinados com a canforoquinona esses materiais apresentam um efeito sinérgico o que permite uma menor concentração de canforoquinona há diversos tipos de unidades de fotoativação que emitem com diferentes características e comprimentos de onda dentre
as mais utilizadas estão as halógenas e os LEDs as halógenas contêm um filamento de tungstenio que ao ser aquecido emite uma luz branca com comprimento de onda de 380 a 760 nôm uma vez que apenas os comprimentos de onda referentes à luz azul são desejáveis os demais são filtrados e descartados os LEDs são diodos emissores de luz Lu apenas na faixa de 450 a 490 nôm não necessitando então de filtros para restringir a emissão geram menos calor o que faz com que as lâmpadas durem mais além disso como não necessitam de ventilação podem ser portáteis
sem fio e recarregáveis para que o iniciador seja estimulado Pela Luz e desencadeia a reação de polimerização a unidade de fotoativação utilizada Tem que cobrir a faixa espectral específica do do fotoiniciador sendo assim quanto maior a amplitude do espectro emitida pelo fotopolimerizador maior a sua compatibilidade enquanto os aparelhos halógenos possuem um amplo espectro e são compatíveis com todos os fotoiniciadores utilizados atualmente os LEDs possuem espectro estreito e ativam basicamente a canforoquinona para que fosse possível polimerizar materiais que utilizassem outros fotoiniciadores além da canforoquinona os fabricantes passaram a utilizar chips de ledes que emitissem mais de
um comprimento de onda assim a combinação de dois tipos de comprimento de onda fazia com que o aparelho fosse efetivo tanto pra canforoquinona quanto pros demais fotoiniciadores alternativos nessa foto Pode ser observado o feixes de luz do aparelho valo mostrando os quatro leds iluminados dois deles emitindo luz no comprimento de onda de 465 nanômetros um de 445 nanômetros e o outro de 405 nôm e isso possibilita a ativação de diferentes fotoiniciadores então dúvidas caso exista alguma entre em contato conosco com a equipe de dentística aqui da Universidade Católica de Brasília por qualquer um dos nossos
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