o racismo ele ele dinamiza tudo né nas nossas vidas subjetividades relações interpessoais economia o que a gente entende de estéticas e políticas ele tem tudo a gente atende a reduzi-lo a situações de preconceito e discriminação que ele se manifesta nessa situações mas ele é um sistema de poder ele é um sistema que era kisa humanidades tomando como critério a raça não vão de vista histórico acho que não dá para gente desconectar a emergência do racismo da emergência do próprio capitalismo é importante lembrar que o capitalismos né precisou de subsídios raciais pela sua formulação a gente
tá falando né do processo de trabalho da fiscalização moderna em que corpos né os copos de pessoas de África foram transformados em mercadoria é um cor a mercadoria e produz mercadoria essa convergência entre o modo de produção de acumulação ali na modernidade que vai valer os copos de Netos com mercadoria e uma ideologia que vão se constituindo de produção da inferioridade do corpo negro EA fisiologia que são ideologias que atravessam a questões religiosas da idade a ausência de alma desse corpo é o racismo científico né que vai hierarquizada produzir é teoria generalização é raciais esse
conjunto de coisas favorece com o racismo ele se torne algo historicamente é violento porque ele está implicado no modo de produção que isso vai a Global do capitalismo ele se torna global e hoje quando treinamento pra gente perguntando neoliberalismo aí não apenas a produção de mercadorias Mas ele também ele vai produzindo subjetividade né formas de pessoas [Música] [Música] brasileiro tem vergonha né ele identifica no outro racismo mas ele não se identifica como também fazendo fraco já teve como uma história né de como cada país de uma certa forma vai construindo as suas narrativas sobre as
relações da ciática narrativo grande narrativa no Brasil o mito da democracia racial é o fato ai a ideia de que no Brasil é não as relações sociais não se davam forma violenta ou excludente a exemplo por exemplo do que acontecia na África do Sul no período do Apartheid ou a nos Estados Unidos né durante o regime de segregação racial obviamente isso se trata de uma ideologia e falseia falsa realidade apesar da gente ter avançado bastante a gente ainda tem muito fazer para desconstruir os efeitos do mito da democracia racial que atravessa EA sociedade como um
todo o Brasil né Ele é um país que é formado pelo racismo porque foi um país que ela avisou por mais de 300 anos a abolição da escravatura ela não foi acompanhada a Dilma Abolição né das mensalidades né como diz o único Sodré né você abriu as relações mais o vínculo escravagistas permaneceu mesmo né significa dizer portanto que o racismo no Brasil ele não é Episódio Não é ele não é fininho porque nós brasileiros quando a gente admite existência do racismo a gente só você quer com nossos vizinhos e é que ele é individual e
episódico né alguém que foi perseguido pela polícia é o porteiro do prédio de luxo mas ele não é só isso que ele também é isso ele é uma manifestação e a gente quando a gente atribui esse caráter individualizante fenomênico do racismo a gente não aponta as suas estruturas eu acho que muita coisa mudou mas te seja ainda uma sociedade profundamente assista porque se estrutural sem institucional a mudança tem que ser em todas as nossas latitudes E aí [Música] e agora já está falando com o racismo estrutural que que é estrutural estrutural Por que atravessa a
racionalidade das instituições maneira como as instituições se organizam atravessa os dispositivos de poder atravessam a cognição das pessoas os afetos das pessoas por favor toda simplificada de coisa favorece o que mesmo quando se tem um direito reconhecido na Constituição a população negra ela precisa lutar para que esse direito seja efetivado tanta gente precisa de os efeitos materiais né a pobreza a miséria as condições indígenas de vida como os efeitos emocionais e psicológicos e ele é um sistema ele não se dá apenas na valoração negativa é das pessoas negras quanto sistema ele envolve As instituições ele
envolve a política envolve o direito ele envolve a economia né porque ele é um sistema complexo que circunscreve inclusive o que é humano né que nos diz o que é humano e [Música] E aí E aí [Música] E aí [Música] e é preciso combater o racismo te vejo assim dizendo que elas estão há nada não é o combate ao racismo e outra coisa então você pediu que nós estamos na fronteira do combate ao racismo é efetivamente porque a expressão antes assista ela pode se tornar uma etiqueta muito bonita mas que não quer dizer muita coisa
o racismo eles rouba a possibilidade da nossa singularidade da nossa existência como singular e aí é a grande nosso grande desafio e esse desafio é de todos nós é como que é o mesmo tempo pelo tá porque lutar coletivamente uma questões que são estruturais e afeta a todos nós mas ao mesmo tempo não abre mão dos nossos processos de singularização e esse processo de singularização humanos eles expressam não só Pelas nossas dores mas também para aquilo que a gente sonha que os nossos projectos de futuro em [Música]