E aí, seja bem-vindo ao nosso segundo encontro de estudos de alquimia. Hoje, depois de toda a nossa primeira aula, a gente vai entrar no estudo da primeira operação alquímica que tá conectada com o elemento fogo, é a [Música] calcinátio. Aliás, os nomes todos em latim às vezes parecem feitiços do Harry Potter, né? Parece que eu tô virando para você e calcinátio. Mas vocês vão entender que a linguagem ou latim era a linguagem onde a maioria dos escritos alquímicos foi traduzida, tá? Tem muito escrito alquímico em árabe, tem textos que tão em greco, né, em em
outros idiomas e tudo mais. E houve um esforço ali na renascença para trazer esses conhecimentos. Então, muitos deles vão estar nos textos em latim. E como nós falamos o português, a língua latua de origem latina, é muito legal a gente entrar realmente no sentido de cada palavra e começar aí recebendo a energia que cada operação tem pra gente. Ó, essa daqui é a segunda aula do nosso estudo, tá? Lembrando aí, então, ó, na aula anterior a gente teve um aulão sobre alquimia, né? a gente deu toda uma noção ali do que é inconsciente, do que
é a consciência do ego, né? A forma como eu me defino, o self, a minha essência interior e o trânsito entre essas duas dimensões. A gente também falou muito sobre arquétipo, não é? esses padrões universais que não tem necessariamente uma forma, um contorno, uma imagem definida, mas a medida em que eles vão penetrando pelo inconsciente na nossa psique, na cultura humana, na arte, nas nossas narrativas, eles vão sendo preenchidos, não é, de imagens, tanto positivas quanto negativas. sempre inconsciente, ele vai operar com a própria consciência, com polaridades. Então, não é que, ah, isso é bom
ou isso é ruim, isso é certo, isso é errado, isso é preto ou esse é branco. Não. Sempre as duas energias, os dois polos estão ali e é justamente o trânsito entre esses polos que vai garantindo que a nossa consciência adquira mais maturidade. Lembrando que esse aqui é um estudo que está nos preparando pro sétimo congresso do círculo, cujo tema é a pedra filosofal. Então, o objetivo desse estudo é que a gente vá tomando conhecimento, vá trabalhando com essas energias, vá trabalhando com essas operações alquímicas para que a gente tenha uma experiência ainda mais completa
sobre o congresso, né? experiência do congresso que acontece dia 5 de julho aqui em Curitiba. Então, garante a sua vaga, faz sua programação, não deixa pra última hora. Legal. Lembrando aqui no início da nossa aula, a famosa Via Cruces do produtor de conteúdo hoje em dia, né? Se inscreve aqui no canal se você não é inscrito. Deixa seu like, faz seu comentário, compartilha o vídeo. Tem esse botãozinho novo aqui, esse coraçãozinho com cifrão. É o jeito de você dar uma gorjetinha para pagar o café do cosico. Tem que tomar um café enquanto gravo a aula
para você. Então você pode fazer ali contribuições ao canal também e toda mensagem, né? Quando a aula faz muito sentido para você, chama a sua atenção, pô, manda por WhatsApp, para um amigo, para um grupo, para onde, né? para pessoas, para quem essa aula faça sentido. Isso ajuda muito a escola como um todo, tá bom? Então, use e abuse desses botõezinhos que estão aí embaixo para você. Deixa eu fazer uma ressalva aqui. Eu tô em meio à minha pós-graduação. Tô gravando esse curso em abril de 2025. Tô no início ou no meio da minha pós-graduação
em psicologia analítica e umuiana, tá? Então, tô me formando analista e um guiano. Quero pedir uma licença poética aí para aqueles que já t mais tempo de estrada do que eu nessa grande, nesse grande universo que é o pensamento yunguiano. Porque às vezes eu posso perder um pouco no rigor de alguns de alguns conceitos, de alguns contextos, mas eu tô perdendo no rigor para tentar ganhar na didática. Você que já tá nessa estrada há mais tempo do que eu, você sabe muito bem que o universo yungiuiano ele é um universo complexo, ele é um universo
às vezes de difícil compreensão. Então eu eu faço o possível nessas aulas para ir tornando mais didático, né? Como dizia um um grande professor meu, perco no rigor para ganhar na didática. Você vê na aula passada peguei quatro gráficos, peguei um gráfico da Dra. Mar Luiz France e depois criei mais três infográficos ali para tentar ir passando ângulos diferentes do que seria um arquétipo, do que seria o inconsciente, o self, etc e tal. Então, às vezes, pode ser que eu não seja tão rigoroso diante da precisão do pensamento yunguiano, mas é para ganhar na didática
para que a gente consiga todo mundo chegar a um mesmo patamar. Então você me desculpe e eu tô super aberto. Se você encontrar alguma gafe numa das minhas aulas, por favor me avise, me sinalize. Vai ser, eu vou ser muito grato a você por isso. E por que que eu tô fazendo esse esse respaldo? Porque claro, eu tô entrando nesse universo agora. Esse universo, ele para mim representa um uma segunda camada, né, daquela espiral ascendente que a gente vai fazendo. A gente fala assim: "Puxa, parece que eu já vi isso e tô vendo de novo."
A minha própria jornada, né? Também neste ano de 2025 fica aqui registrado. Faz 10 anos eh que eu produzo conteúdo pro YouTube. Quê que eu gravo vídeos? Que eu dou a minha cara. Nada mal. 10 anos atrás, o Guilherme vai me zoar com isso. Com certeza. Eu tava aparecendo no YouTube pela primeira vez para falar de data limite, segundo Chico Xavier, para dizer assim, ó, se você quer entender a filosofia por trás do comentário, me liga que eu vou fazer uma palestra aí. Dei mais de de 100 palestras por aí gratuitas falando sobre o data
limite. Pô, 10 anos já, né? [Aplausos] Então, a vida da gente, ela vai dando essas espirais, né? a gente vai revisitando esses momentos e quem sabe daqui 10 anos eu vou est gravando um outro especial aqui e vou est lembrando desse ciclo, desse momento que nós estamos vivendo junto com o estudo aberto de alquimia, que com certeza representa um salto no patamar de compreensão da escola, do Juliano como pessoa, da nossa comunidade. Vocês vão ver que isso faz muito sentido. Isso foi forjado aí, né, com muita calcinátil nos últimos 2 anos. Legal. Então hoje nós
vamos penetrar justamente na calcinátio, tá? Olha comigo o slide em tela. Aqui eu tô puxando um texto do Edward Herdinger. Tal como ocorre com a maioria das imagens alquímicas, a calcinátio deriva parcialmente de um procedimento químico. O processo químico da calcinação envolve o intenso aquecimento de um sólido destinado a retirar dele a água e todos os elementos passíveis de volatização. Resta um fino pó. seco. Então, calcinato e no nosso congresso, a Dra. Larissa palestra dela, falou: "Ó, vou levar material de calciná". Aí, falei, pode trazer ela que tem foi formada em farmácia, o doutorado, o
pós-doutorado dela todo nessa área química, por assim dizer, ela tem alguns conhecimentos bem interessantes e vai mostrar ali o que que é dentro de um laboratório com calcinação. Mas lá pros alquimistas, os caras pegavam a pedra calcária, né? pedra calcári e aqueciam essa pedra, passavam essa pedra para altas temperaturas, pelo fogo. Lembra? Calcinátio é o elemento fogo. A gente tá relacionado ao elemento fogo. Essa pedra calcária, ela primeiro se escurecia, ficava preta, toda chamuscada, queimada, mas ainda assim a calcinátil continuava continuava até que extraído, todo toda a umidade, toda a água, todas as impurezas, todos
os elementos passíveis de volatização, a pedra calcária vai se tornando branca, branca, branca, branca, branca, tá? Então este processo é a calcinação, ou seja, quando eu passo um material pelo fogo paraa purificação. Quem tá acostumado com a linguagem bíblica, principalmente Antigo Testamento, vai ver a calcinátio em vários momentos das narrativas do Antigo Testamento, dos profetas, porque aquilo também tá ligado à cultura daquele povo. passa o ouro pelo fogo para purificá-lo das impurezas, não é? Então o fogo ele tem esse símbolo também na cultura judaico-cristã de purificação, de tornar algo mais puro. Quero fazer uma ressalva
aqui quanto a calciná e quanto isso que eu tô falando sobre a calcinação da pedra calcária que primeiro fica preta e depois vai sendo passado pelo fogo até que atinge a sua pureza e fica branca. Presta bem atenção nisso que eu tô falando, tá? E não tire a minha explicação desse contexto. Eu estou falando de um elemento químico e de um símbolo alquímico. Jamais, em hipótese alguma, eu estou fazendo uma referência à raça negra, raça preta e raça branca caucasciana. Em jamais, em momento nenhum, estou dizendo que o preto é impuro e o branco é
puro, que o preto é menos evoluído e o branco mais evoluído. Eu não estou falando da raça humana ou de raças humanas em todas as suas paletas de cores. Eu estou falando de um símbolo alquímico, tá? Isso é muito importante que fique bem claro, porque nós estamos acessando esses textos lá de trás, tá? Então, na simbologia alquímica, o preto, anigredo, que é uma fase de uma das operações alquímicas que nós vamos ver mais lá paraa frente no nosso estudo, sempre vão fazer menção ao escuro, ao preto como cor, não como raça, e ao branco como
cor, não como raça. Tá bem? E aí quando a gente joga essa percepção, tá bem? Para a dinâmica da nossa psique, também é importante que a gente entenda que quando há está escuro, quando há trevas, quando há uma escuridão, que na alquimia a gente vai chamar de nigredo, tá? Nós estamos falando de um estado onde falta a clareza, a luz da consciência. Nós não estamos falando de raça, tá bem? Então isso é bem importante da gente deixar no corado para que não haja uma má interpretação e muito menos alguma sensação estranha para você que tem
pele negra, para você que tem pele branca, para você que tem a pele da cor que for. A alquimia, ela tá falando de um contexto interior. E dentro desse contexto interior, por exemplo, quando nós, enquanto humanidade, enquanto seres humanos, ficamos mais confortáveis num ambiente que está claro, que está iluminado, do que num ambiente que é escuro. Porque num ambiente que é escuro, nós naturalmente, arquetipicamente, nos sentimos inseguros. Por quê? Porque eu não conheço o ambiente, eu não sei o que está acontecendo. Pode ter um bicho, pode ter um um uma ameaça, pode ter um risco
iminente e eu não estou vendo por ausência de luz, não é? Então, várias momentos, em várias narrativas, a noite, a escuridão, a escuridão da caverna profunda, eles estão remetendos a esse, remetendo a esse estado de consciência, a esse estado onde não há clareza. Onde não há clareza. Tanto que é comum a gente dizer: "Nossa, cara, fiquei no escuro naquela situação". O que que é? Fiquei no escuro? Não tinha os elementos necessários, tá bem? Não tinha os elementos necessários. E a calcinátil tem muito a ver com esse momento de escuridão. São João da Cruz chamava isso
de a noite escura da alma. Quando a nossa consciência, a nossa capacidade racional, técnica, objetiva, lógica de inteligência, fica perdida sem referência. Noite escura da alma. Eu não tenho sentir, eu não tenho intuir, eu não tenho raciocinar. Tudo parece sem graça, eu fico confuso. Parece que tô preso dentro dessa estrutura. Parece que tô preso dentro de uma noite escura onde não enxergo um palmo à minha frente. Ou seja, tenho insegurança de agir, tenho medo de agir, me sinto triste, me sinto deprimido. Então, a calciná, ela é muito marcada por essa fase. A calcinátil tá ligada
ao elemento fogo, tá? Elemento fogo tá ligado a um princípio, a um tipo de energia que é a energia masculina. Tá bem? Energia masculina e energia feminina, aproveitando os disclaimers dessa aula, não tem a ver com afetividade, com orientação sexual, não tem nada a ver com isso, tá? Quando a gente fala de energia masculina, a gente fala de uma energia de iniciativa que gera movimento, que gera impulso, que dá start, que abre caminhos. Quando a gente fala de energia feminina no contexto da alquimia, no contexto da psicologia analítica euguiana, a gente fala de uma energia
que é mais receptiva, que materializa, que veicula, que desdobra, que desenvolve, que acolhe, tá? Muito da energia masculina é vista no arquétipo do pai, muito da energia masculina é no arquétipo da mãe. O que que é importante e onde tá a grande inovação do pensamento do Jung? Baseado também em muito da alquimia. Todos nós temos energia masculina e feminina. O inim e o yang da filosofia oriental. Todos nós temos. Todos nós temos momentos de energia masculina e momentos de energia feminina. Ao longo do nosso dia, ninguém é 100% energia masculina, ninguém é 100% energia feminina.
O tempo todo nas nossas dinâmicas nós estamos trocando de papel. Trocando de papel. É claro que existe uma ideologia, existe uma ideia préconcebida da nossa sociedade do que é ser um homem, do que é ser uma mulher. E graças a um movimento muito crescente da nossa sociedade nas últimas décadas, nós estamos conseguindo quebrar esse ideal plástico artificial do que é ser um homem, do que é ser uma mulher, tá? Só que comumente na alquimia, você vai ver muitas vezes surgir a figura do rei, a figura da rainha, evocando aí a qualidade de energia psíquica, tá?
Nós não estamos falando de sexualidade, tá bom? Por se você, senão você vai falar assim: "Ah, mas Juliano, mas eu sou um homem, mas eu sou homossexual, eu tenho um namorado, então me falta energia masculina?" Não necessariamente. Às vezes a afetividade de vocês dois, vocês se encontraram, começaram a namorar, o relacionamento tá muito bom e os dois têm muita iniciativa, muita atitude, muito impulso de começar as coisas, né? Muita energia masculina ou não. Às vezes os dois são extremamente passivos. Então os do os dois têm muita energia feminina, falta o impulso da energia masculina. Então
quando eu falo isso, eu não tô falando de gênero, não tô falando de homem, de mulher, eu tô falando de qualidades de energia psíquica, de energia mental, tá bem? O masculino, ele é sempre representado aqui com um triângulo para cima, ó, que lembra o falo, né? Falo cabecinha do pinto. Ainda fiz assim com a mão aquca. É isso, meu filho. Calma. Mas lembra, é isso, tá? É a ponta da lança, é o falo, né? Por quê? Porque dentro, tá, da estrutura biológica de reprodução, o falo masculino penetra e coloca a semente. O útero feminino acolhe
essa semente e gera vida. Quem é mais importante nesse processo, energia masculina ou feminina? As duas. Porque o filhos é o filho é fruto da integração do masculino e do feminino. Então o masculino, como você vê aí em tela, ele é sempre representado por essa por esse triângulo apontando para cima, que é o falo, tá? Cabecinha de pinto. Por quê? Porque é aquilo que penetra e põe a semente. Aquilo que penetra e põe a semente. Então, toda vez que numa atitude do dia a dia nós estamos colocando uma semente, nós estamos dando start, colocando a
sementinha, nós estamos no princípio masculino. Toda vez que eu tô recebendo essa semente, você vai ver depois na aula da solutil, o princípio feminino é um triângulo para baixo que lembra o ventre feminino. Toda vez que eu tô recebendo a semente, materializando, aí eu tô no princípio feminino. Se você pensar na lógica da reprodução humana biológica, é isso, tá? Vem um um um alguém e põe a semente. Então esse é alguém energia masculina, vai alguém e materializa essa semente, desenvolve essa semente. Princípio feminino. Própria dinâmica dessa aula aqui, ó. Eu tô aqui na energia masculina.
Eu tô lançando ideias, sementes. Eu tô provocando você com a tua vida. Então, eu estou fazendo o papel de energia masculina. Se você tá sentado na frente de uma tela vendo essa aula comigo, eu estou exercendo o princípio masculino e você, por consequência, pela dinâmica desse momento onde você está ouvindo o que eu estou falando da frente dessa tela, você tá sendo princípio feminino. Sua mente está cheia do princípio feminino, porque você vai precisar rever suas atitudes da forma partir disso que eu tô falando. De repente você concretiza, você sintetiza uma atitude na tua vida
que, uau, cara, eu ouvi aquela aula do posate, olha que fruto maravilhoso. Que é que uma fruta carrega? a semente paraa continuidade daquela espécie de árvore. Então, a partir do teu fruto, quando você frutifica no princípio feminino, você automaticamente vai se tornar o princípio masculino, porque você vai encontrar um amigo que passou pela situação que você tá passando, mas que não viu a aula do Posat. você vai sintetizar com aquilo que você fez na tua vida e aí você vai ser o princípio masculino na vida desse amigo, dessa amiga, e essa amiga vai ser o
princípio feminino. Então, o tempo todo na nossa sociedade existe um trânsito dessas energias, um trânsito desses estados psíquicos entre o masculino e feminino, tá bem? Lurarô, tá? O elemento fogo, ele tá atrelado ao naipe de paus, né? paus que gera fogo. Lembra, ó, como é que o fogo começou, né? Raspando dois pauzinhos. Por que que eu gosto de trazer isso? Porque às vezes o tarô como um oráculo, tá, para um acesso ao inconsciente, um acesso ao campo, ele vai trazer elementos, né? Principalmente os arcanos menores. Vai ter ali do Ais até o 10, né? aquele
naipe, depois rei, rainha, cavaleiro e pagem. Cada um desses tem uma representação. Então, muitas vezes, quando eu tô numa situação onde eu não consigo ver, onde eu preciso interagir com o campo, onde eu preciso entender melhor o que tá acontecendo, o tarô dá uma dá uma noção direta sobre qual operação alquímica você está. E quando a gente conectar nessa aula com a psicologia de pontos fortes, você vai ver que o próprio campo, através de um oráculo como tarô, por exemplo, ajuda muitas vezes a gente indicar e reconhecer quais talentos naturais nossos, de quais domínios eu
preciso empregar, ativar, desenvolver para reverter a situação onde eu estou. Tá bom? Toda aula eu vou trazer para vocês um mapa de conexão entre as narrativas simbólicas da calcinátil. Então, como essa é a primeira aula que eu tô trazendo o mapa de conexão, que você tá vendo em tela aí, ó, ele vem do livro Anatomia da PSIC, obviamente o meu tá muito mais gormetizado do que a diagramação da editora Cultrix, né? Fica aqui a dica, né, Cultrix? pelo amor de Deus, podia ter caprichado um pouco melhor no mapa do livro, né? O livro tem tanta
coisa que você passa o mapa desapercebido, mas eu preparando esse estudo, eu falei: "Cara, isso aqui é a coisa mais genial que tem. Isso aqui tinha que tá gourmetizado. Tanto é que eu tô disponibilizando para vocês no clube do aluno a versão para download desse mapa que eu mesmo eh diagramei e criei em cima dele. Usei os dots publicitários aí para deixar ele o mais gourmê possível. Por quê? Ao longo de todo capítulo onde o Erdinger vai falar sobre cada operação alquímica, ele vai trazer mitos, lendas, textos. textos alquímicos, casos de pacientes dele, ele vai
criando uma rede, uma teia de ideias muito profundas sobre a operação, sobre o movimento dessa operação na nossa na nossa mente, né? E esse mapa é o resumo. Então, a hora que eu bato o olho nesse mapa, eu lembro do livro inteiro. É impressionante, tá? Então, eu tô deixando para vocês. Dá uma olhada na na sua tela. esse mapa de narrativas simbólicas aí, ó, que o Erdinger foi coletando em diversos textos alquímicos. Então, a calcinátil, tá vendo aqui no centro, ó? Ela muitas vezes está ligada à ideia de inferno. Que é que tem no inferno?
Fogo do inferno. Ó o elemento surgindo aí. Então, o que que é o fogo do inferno? O que que é essa agonia? Ó, o inferno tá ligado à culpa, tá? A culpa que pode me levar para um estado de purgatório, de purgação, de pagar por aquela culpa. Culpa que pode me levar para um arrependimento. E uma vez que eu tô no estado de arrependimento, eu posso ir para um estado de purificação e acessar uma outra operação que é a solútil, que é o tema da próxima aula. Ou não, eu posso me arrepender, mas acaba caindo
lá na coagulátio, na terra branca. Quer dizer, eu posso passar por esse fogo com a pedra calcária até chegar nesse pó branco, até coagular, até materializar uma nova situação, né? Ao mesmo tempo, a calcinate também pode estar ligada à pira funerária, a morte. Aí eu vou cair numa outra operação que nós vamos estudar, que é a mortificátil, tem a ver com a morte, não é? tem a ver com a transformação. Ao mesmo tempo, esse fogo pode ser o fogo etéreo, o fogo do Espírito Santo. Lembra lá de Pentecostes? Então, estando os discípulos reunidos, desceu sobre
eles o Espírito Santo em forma de línguas de fogo. Você percebe como o elemento fogo ele vai pra pira funerária, né? morreu lá o sujeito. Aí tem aquele rito que bota fogo, queima aquele fogo. Tem o fogo do inferno, o fogo do purgatório, que é um fogo de purificação, mas tem esse fogo etéreo que tem a ver também, ó, com o Espírito Santo, com a teofania, com as línguas de fogo. Aí eu vou para um outro lugar, percebe? Tudo tá centrado no fogo, ó. Eu também posso ter o fogo, não etéreo, terrestre. E aí eu
venho pra concupiscência, pro desejo, pro sangue, aquele fogo. Essa mulher tá com fogo hoje. Ô homem, para ter um fogo. Não fala isso. Então o fogo, você veja que o fogo o tempo todo ele tá ligado a muito movimento. Movimento. Um movimento que pum, ativa, que coloca ali a coisa para rodar, né? Seja o fogo do desejo, seja o fogo do inferno, o fogo do arrependimento, o fogo do Espírito Santo, o fogo da cremação, tudo tá colocando movimento, tá vendo uma um movimentação de energia grande, tá bom? grande. Depois você pega esse mapa lá no
clube do aluno, faz o seu download, vai dando uma olhada, investigando tudo isso daqui. Você vai achar muito interessante a ideia. Como é que funciona agora esse elemento, esse arquétipo da calcinátil dentro da nossa mente? E aí, ó, no excesso, na falta e no movimento. Sempre toda aula, quando a gente for olhar para cada uma das operações, eu vou trazer isso na psique humana, excesso, falta e movimento. Por quê? Porque você vê, ó, a gente acabou de passar pelo mapa da narrativa arquetípica. n histórias de fogo. Toda vez que surge fogo num conto de fadas,
num filme, etc e tal, pensa nessa narrativa. Pensa nessa narrativa, né? Você vai ver que o símbolo do fogo, ele tá sempre conectado com a calciinate. O fogo em si não é bom nem ruim. A energia psíquica em si não é boa nem ruim. Tudo depende da aplicação e do momento. Eu posso passar por um verdadeiro inferno numa determinada fase que me leva a um fogo do Espírito Santo. Por exemplo, eu posso passar por um fogo que me queima, como eu posso passar por um fogo que me aquece. Então, o fogo em si não é
bom nem ruim. Nenhuma das operações, nenhum dos elementos, nenhum aspecto de energia psíquica que a gente vai olhar tem só um lado. Ah, é bom. Ah, isso aqui pelo menos é bom. Ah, Juliana, então quer dizer que a gente tem que evitar mortificátil e ir para sublimátil. Não, não tem nada disso. Todas as operações em todos os mapas pode dar muito bom ou pode ser muito problemático. Fogo. Se faltar fogo, você vai passar frio. Você não tem como aquecer seu alimento. Você não tem movimento. Se faltasse o fogo na nossa sociedade, a maioria dos nossos
veículos nesse ano ainda são movidos por combustão. Então, se falta fogo, falta movimento, falta aquecimento, falta energia, mas tem fogo demais, queima, vira deserto, nada nasce, né? Num calor excessivo, num calor excessivo nada nasce. Então, não é nem muito, nem pouco. Só que na psique, como é que esse símbolo fica? Quando falta fogo, quando falta o o elemento fogo em mim, falta paixão, falta tesão, eu fico só no mundo das ideias, mas eu não tenho força para iniciar, para dar o pontapé inicial. Eu vivo naquele paradigma, deixa como tá para ver como é que fica.
Minha vida fica murna, fica sem graça, minhas atitudes ficam sem graças, meus projetos ficam sem graças. Nada tem graça, falta paixão, falta algo que me põe em movimento. Então, nesse sentido, quando a gente pensa em propósito de vida, por exemplo, é um elemento de fogo, um ikigai da vida, uma razão para viver, como diz a filosofia japonesa, é fogo. É fogo. É fogo na nossa vida. Tá bem? Só que quando eu tenho excesso, o que que pode acontecer com o excesso de fogo? Eu posso ter atitudes como autoritarismo, estresse, desgaste. Eu posso ter ausência de
relacionamentos. Posso estar desgastando os meus relacionamentos ou com ausência de relacionamento. Uma intensidade excessiva, cobranças excessivas, egocentrismo, precipitação, a famosa carroça na frente dos bois. Por quê? Porque aí sobra iniciativa, mas falta realizativa. Começa porque diabo da Tasmânia faz tudo, quer começar tudo, é aquela energia, aquele furacão, aquela coisa, só que nada, nada vai pra frente, nada excesso dessa energia de fogo. E essa pessoa vai vivendo uma frustração atrás da outra. O inferno fala: "Cara, eu começo um monte de coisa, mas não termino nada, não realizo nada". Então, pode estar com um excesso dessa energia
de fogo, pode estar em excesso de calcinático. E muitas vezes tem esse impacto social. Quando a pessoa é muito fogo, ela acaba queimando os relacionamentos ao redor. É muito intenso, é uma intensidade muito grande e ninguém aguenta que não existe o espaço, não existe o equilíbrio, não existe uma troca equilibrada. Por toda vez que eu falo com o cara, eu tomo quatro, cinco. Nossa, não dá, não dá. Você sabe que uma vez a gente entrou nessas num programa de a gente já fez muita cagada aqui no círculo escola, tá? Uma vez nós entramos num desses
programas de aceleração desses gurus do marketing digital, que eu não vou falar o nome por uma questão ética, mas aí o sujeito propôs o seguinte, que tinha que ter live todo dia por 90 dias para poder fazer uma campanha que ia dar muito certo, não sei mais o quê. E aí quando moça que trabalhava com a gente no marketing trouxe essa proposta, né, dessa dessa mentoria, eu falei assim: "Cara, isso não tem o menor perigo de dar certo. Não vai dar certo. Não vai dar certo no nosso segmento, pra nossa atuação, isso não vai dar
certo. Não, mas o sujeito é o especialista, bamb bambã, o expert, não sei mais o quê". Aí eu dei uma de Jeff Bezos, né? falou: "Olha, eu não concordo, mas eu tô tô contigo. Eu não eu não preciso concordar para colaborar. Eu não concordo, mas eu vou fazer o meu melhor. Eu vou colaborar da melhor maneira possível." Daí começamos um programa de lives todo dia 11:11, lembra? Talvez você tenha me conhecido nas lives da 11:11 e tal e não sei o quê. Então dizia lá o especialista da coisa toda que ia, a audiência ia crescendo
e não sei mais o que e tal, tal, tal e que ia dar muito certo. O que é que a gente começou a observar? A audiência começou a cair, cair, cair, cair, cair, cair. Chegou na hora da campanha, não teve redução de custo nenhum. A campanha de um baita de um prejuízo, mal retornou todo o trabalho que a gente tinha feito. Aconteceu exatamente o que eu tinha falado. Mas o bacana nessa nessa época foi que a Sandra Bitencur, que é uma amiga amada do meu coração lá de Jundiaí, a gente se encontrava todas as vezes
num shoppingzinho paineiras ali em Jundiaí, né? E no almoço e não sei o que e tal, tal, tal. E a gente sempre trocava ideias, né? E a Sandra, depois de uns 15 dias que a gente estava nesse programa intensivo de live, live live todo dia 11 11, ela falou assim para mim, amiga que era, né, que é, falou assim, menino, eu não te aguento falou, eu não te aguento. Eu eu parei de ver tuas lives. Eu não te aguento. E a E eu e a Sandra, nós temos um caso de amor, eu e a Velia,
tá? caso de amor. Aí eu falei: "Que que aconteceu?" Falou assim: "Eu não te aguento. Eu parei de ver tuas lives." Eu falei: "É mesmo. Me interessa muito saber porquê. Porque eu observei que junto com você muita gente parou de ver, tá parando de ver. E eu já tinha previsto isso, mas não não sei dizer porquê. Ela falou assim: "Juliano, na terça-feira eu tô pensando ainda, eu tô tentando elaborar o que você falou na quarta passada e daí eu já tomo outra e na quarta-feira vai ter outra e na quinta-feira vai ter outra". "Eu não
tô dando conta de você", ela falou: "Não tô dando conta de você. Não tô te aguentando porque todo dia eu tô apanhando. Todo dia. Ou seja, excesso de fogo, excesso de ativação, excesso de provocação. Ninguém dá conta. Graças ao nosso relacionamento, ela veio e trouxe. Falou assim: "Não dou conta de você, é intenso demais". para mim. Mas, ó, precisou de muita amizade, que já já nós vamos ver na próxima aula insolútil. A água precisou de amizade, de transparência para que isso fosse ancorado. Então, olha para tua vida, para e pensa se a pessoa não aguenta
você porque ela que é fraca, ou se de repente você não tem energia de fogo demais, você pode estar no excesso. Como é que é o fogo no movimento, no equilíbrio? Eu assumo minhas responsabilidades, falo, mas eu garanto que os outros sejam ouvidos também. Eu trago combustão, trago impulsividade, iniciativa, entusiasmo, expressividade, mas eu trago na medida certa. Combustão, na medida certa. Gasolina é boa ou ruim? Depende. Se você botar no tanque do carro, aquela combustão vai gerar movimento e vai te levar longe. Agora, se você jogar a gasolina na tua cabeça um fósforo, você vai
cair no inferno. Você vai viver um inferno. Você vai sair ativando um monte de coisa na tua vida que eventualmente não vai dar em nada. Só vai trazer desgaste, só vai trazer aridez. aridez, não é? Então, veja que coisa interessante. Esse e toda essa conexão, esse movimento de energia do fogo tá muito ligado também pra galera que curte astrologia aos signos de Áries, Leão e Sagitário. São três signos aqui. Se você nasceu e subi um desses signos, são signos que t uma facilidade de gerar calcinátio, de trazer essa impulsividade, esse fogo, de tocar realmente a
coisa. Tá? Você ainda tem o aspecto sagrado do fogo, que eu gosto muito do aspecto sagrado, principalmente por conta, por exemplo, do HCKN, que é um festival de criatividade e inovação que tem em Santa Rita do Supí, em Minas Gerais, né? O HCKN é um festival que junta mais de 20.000 1 pessoas na cidade, é gente da área de tecnologia, de TI, é gente da área de inovação, de criatividade, centenas de speakers, um evento realmente com muito fobo, só que ao mesmo tempo é interessante o do HCKTown, porque você tem lá feira de startup, feira
de empreendedorismo, palestra, rodada de negócio, conversa, interação, né, show, parte cultural, mas você tem ali um espaço dedicado ao guardião. do fogo, um chamã que vai tá ali mantendo o fogo aceso, um ponto sagrado, um ponto de espiritualidade, né? O fogo tá ligado também com essa conexão com o princípio divino, né? Que é um fogo. Quando Deus fala com Moisés pela primeira vez lá no mito do êxodo, é uma sarça que queima, mas não se consome. É fogo, é energia de ativação, né? Os egípcios consideravam o deu sol fogo ativação. E o que eu acho
bonito do Rakta é que com essa roda de fogo chamânica, no meio de um evento de inovação, de cultura, de negócios, tem lá uma roda de fogo chamânica, mas é porque isso conecta com arquétipo do fogo nas nossas experiências, né? Quando a humanidade dominou o fogo, descobriu como gerar o fogo, o círculo foi possível. Quando a humanidade descobriu fogo, ela não precisava mais correr dos predadores à noite, se esconder. Ela não precisava estar sempre correndo de um lado pro outro, não. Fazia-se uma fogueira. Aquela fogueira dava luz, dava calor, espantava os predadores. Portanto, em torno
do fogo se estabelece o círculo sagrado. O elemento fogo foi o que possibilitou na história da humanidade que nós sentássemos em roda e começássemos a elaborar narrativas, começássemos a desenvolver a parte do nosso cérebro capaz de imaginar, capaz de se conectar com o outro. Na roda a gente se vê, todo mundo, todo mundo vê o rosto de todo mundo, independente do ponto onde você tá. Na roda, alguém vai elaborar uma narrativa que vai permear a mente de todos os envolvidos, gerando uma só rede, uma só teia de conexões. Então, quando o fogo foi possível, o
círculo em torno do fogo foi possível. E quando o círculo em torno do fogo foi possível, a cultura humana foi possível. foi possível a criação da cultura, da arte, da imaginação, do vislumbrar, a partilha de valores, a estruturação, a organização. Por isso que num rito de magia, o primeiro elemento que a gente evoca é o fogo. Não é à toa. Eu tô reverenciando esse movimento simbólico que é arquetípico na história da humanidade. O fogo sagrado. percebe o fogo sagrado. Logo, as minhas atitudes de fogo, os meus movimentos de fogo, eles precisam permitir a criação de
círculos em torno dessas ideias, desse ideal, dessa iniciativa. A minha iniciativa fogo, ela é uma explosão, ela devasta, ela destrói o círculo da comunidade humana. Se a minha iniciativa de fogo está na medida, eu organizo o círculo da comunidade humana em torno desse fogo. Percebe como o fogo ele tá muito conectado com propósito, ele tá muito conectado com a energia do próprio espírito, não é? Se a gente voltar lá pro mito de Prometeus, é a mesma coisa. Prometeus vai e rouba o fogo do Olimpo, entrega a humanidade. Então, fogo nesse contexto é esse saber como,
é esse noal, é esse propósito em torno do qual se organiza a comunidade humana. Entrando agora no aspecto sonhos e sincronicidade, não é? Então, momentos de calciinátil na nossa vida, momentos com muito fogo muitas vezes na nossa vida, vão ser momentos onde a gente vai viver uma culpa, pesar, né, muito fortes, onde a gente vai passar por dificuldades, por oposições, a gente vai tentar fazer movimentos e os movimentos não acontecem, seja por culpa, seja por medo, seja por uma tristeza profunda, seja por uma desorientação. Então, então a calcinátil, às vezes as dificuldades vêm para que
a gente consiga se reconectar com esse princípio ordenador, com esse princípio em torno do qual se forma o círculo mágico, tá? Muitas vezes em períodos que pedem calcinate vão ser períodos onde nos nossos sonhos nós vamos estar sempre em ambientes muito escuros, muito confusos, muito desorientados, tá? Pode ser que a gente sonhe com o elemento fogo em diversos momentos e em diversas formas. Então, pode tá vendo uma sinalização aí, ó, durante a noite. Pode ser que esse conteúdo da calciná esteja penetrando realmente na sua consciência. Fal, opa, eu preciso voltar pra aula de calcinátil, lacoposátic
talvez eu precise ativar o fogo na minha vida, né? Simbolicamente falando aí. Então vai, vão ser momentos onde vão aparecer provas, competições, né? Às vezes lenha, né? Eu tive uma, como eu comentei com vocês na aula passada, eu tive uma fase de muita dificuldade nos últimos dois anos, onde eu experienciei um processo de burnout, uma exaustão, uma perda de sentido muito grande, uma perda de conexão e eu precisei manejar tudo isso, não podia parar de trabalhar, você não, né? A quando a calcinátio chega na vida da gente, você não pode parar de trabalhar, né? pedir
pro seu filho, olha, me dá 2 anos aqui, que eu não vou ser pai nos próximos dois anos, que eu tô enfrentando esse processo e você não pode parar o trabalho, você não pode parar nada, mas dentro aquilo explodindo aquilo de ponta cabeça, me sentindo realmente numa caverna profunda. E foi muito interessante porque na época a minha terapeuta que era dona Maria Martinez de Lima ali em São Paulo, uma grandissíssima amiga minha, nós chegamos à conclusão que eu tava precisando fazer um retiro, né? Mas não um desses retiros que a gente vê aí na internet.
Eu precisava de um retiro para mim sozinho. E aí tal, conversa vai, conversa vem. Falei: "Bom, eu vou providenciar alguma coisa nesse sentido. Eu vou alugar um Airbnb, uma cabana afastada, etc e tal, e vou lá passar uns dois dias ficar comigo, né, sem celular, sem conexão, porque tudo tava muito confuso, não enxergava um palmo na minha frente, um episódios depressivos muito pesados, de perda de sentido, de exaustão, de cansaço, né? E eu me lembro que a Maria ainda virou para mim e falou assim: "Mas Juliano, lembra o seguinte, o retiro é pro Juliano CPF,
não é pro Juliano CNPJ. Você precisa ir lá se encontrar com o Juliano. Mas é com o Julianinho, a criança do Juliano. Você precisa descobrir o que é que você quer fazer. Não o que você tem que fazer. Não o que você tem que fazer, mas o que você quer fazer. Você precisa criar esse momento para você. Você é pai, você é marido, você é empresário, você é professor, você faz, atende sessões individuais com as pessoas que te procuram e e na tua agenda, cadê o espaço para você? Porque é esse espaço que vai fortalecer
todo o resto. Não tá errado tudo que você tá fazendo, mas tá faltando espaço para você. Então é um retiro pro seu CPF. que é Juliano CPF, não Juliano CNPJ. Não é para ir pro retiro com aula para montar ou ficar lá procurando insite pra próxima aula. É para você fazer o que você quer fazer. E foi tão interessante, foi tão sincrônico, porque eu não tinha ainda nessa altura começado a estudar alquimia, mas eu cheguei lá, uma cabaninha gostosa, tal, tal, tal, levei uma garrafa de vinho, uns livros, uma coisas para desenho que eu gosto,
tal, tal, tal. Cheguei lá, me organizei, sentei, falei: "Bom, o que que eu vou fazer? Que que eu quero fazer sem sinal de internet? Delícia. Que que eu quero fazer, gente? Mas foi um foi o momento pegar com o negócio para limpar o óculos. Foi um momento tão constrangedor. Sorte que não tinha ninguém comigo, porque senão teria sido uma vergonha. Mas também não tem vergonha pior do que você passa quando você sente vergonha de si mesmo diante de uma situação dessa. Que que eu quero fazer? Não sabia responder essa [Música] pergunta. Tirei dois dias para
mim e eu não sabia o que fazer com esse tempo. Tamanho era o meu burnout. tamanha era a fase de calcinátio de inferno, de purgatório que eu tava. Olha que coisa interessante, tamanho era perdido, perdido ali. E era umas 10:30, 11 horas. Falei: "Bom, vou tomar uma taça de vinho". Logo veio na minha mente: "Nossa, mas uma taça de vinho às 11:30 da manhã." Eu falei: "Ah, é o que eu quero. É o que eu quero. Eu não tenho compromisso, não vou dirigir, não vou para lugar nenhum. É o que eu quero tomar uma taça
de vinho às 11 horas da manhã. Eu vou tomar uma taça de vinho às 11 horas da manhã." Abriu a taça de vinho. Abri a taça de vin. Tá, tá, tá. Daí come continuei me perguntando que é que eu quero. Aí eu vi a mulher tinha deixado uma pilha de lenha assim, uma cesta grande cheia de lenha caso eu fizesse frio. Mas tava um calor danado, não precisava usar a lareira. Só que tinha uma lareira de jardim. Vê, ó. Veja aí em tela aí. Eu pisar uma foto para você, ó. Tinha essa lareira de jardim.
Aí eu falei, eu vou montar uma fogueira. Adorava brincar com fogo quando era criança. Só sempre fui nuto nero assim. Vou botar uma lareira. Motar uma lareira, não fogueira nessa lareira externa. Falei aí f tal comecei a arranjar porque aí eu tenho, né, a o arquiteto ali, a fogueira e o que vai pegar fogo primeiro, o que vai pegar fogo depois e tal. E aí com a minha taça de vinho terminei, né? Aí sentei e falei: "Ah, então tá bom. Agora então era meioia e pouco isso, né? F. Bom, então tá bom. Então agora é
só esperar entardecer porque aí eu acendo a lareira porque lareira de jardim. A gente acende no fim do dia, né? Tem que acender, ó. O tem que tem que acender no fim do dia. E fiquei lá sentado assim, né? Então agora o que é que eu vou fazer? que eu tenho que esperar até o fim do dia, porque só pode fazer o acender a lareira de jardim no fim do dia, porque só faz sentido acender de noite, de repente, mas eu quero acender agora. Eu não quero esperar a noite. Eu não tenho que esperar a
noite. Eu quero acender agora. E toquei-lhe fogo naquilo. Eu sei que eu acabei com a pilha de cesta. e tinha uma necessidade de entrar em contato com o fogo ao longo dos dois dias, é claro, né? Eu mantive aquele fogo aceso, aquele fogo vivo e à medida que eu interagia com aquele fogo, aquele fogo trabalhava em mim. Então, era uma era um movimento que eu não sabia conscientemente o que eu tava fazendo, mas eu tava acessando ali um ritual de purificação, um ritual de banimento. Eu estava fazendo uma calciná, eu precisava passar com aquele fogo,
colocar. Era muita frustração que eu tinha, era muita, era muita raiva, era muito arrependimento, era muito sensação de desnorteamento. E eu não sabia o quê, se eu te falar conscientemente, não. Mas à medida que eu ia queimando aquilo, aquilo me fazia sentido, aquilo ia me ancorando. Resolveu uma fogueira? não resolveu. Precisou tanta fogueira, precisou tanta lareira ao longo desse tempo, precisou muito. Mas a cada movimento contemplativo de olhar pra imagem do fogo, dentro de mim eu acessava essa energia que ia calcinando, que ia purificando, que ia separando sentimentos, evaporando certas ilusões, purificando certas frustrações. O
movimento de fora ativava o movimento de dentro, o movimento de dentro ativava o movimento de fora, ativava o movimento de fora. Às vezes a gente vai fazer coisas ao longo desse processo, nesse estudo, você não vai entender com a tua mente racional num primeiro momento. E nem é para você entender com a sua mente racional, para você viver com a plenitude da sua consciência e depois você vai começar a elaborar os resultados disso. Quando a gente fala de psicologia de pontos fortes, fogo para mim tá muito relacionado ao tema de influência. São pessoas realmente que
são combustoras. E aí o Clifton marcou aqui, né, os talentos que ele mapeou nesse domínio de influência, que na minha analogia pertencem ao fogo. Excelência, ativação, autoafirmação, carisma, comando, competição, comunicação e significância. Se você não viu, mas na outra aula eu dei todas as indicações. Caso você não tenha o seu relatório de DNA de talentos, faça, porque esse curso se torna bem mais eh rico se você já tiver esse esse relatório nas suas mãos. Então, veja que coisa interessante, excelência. Excelência são pessoas que são maximizadoras. Elas sabem quando uma coisa pode ser melhor e elas
vão trazer essa energia de combustão para conquistar o melhor. Você pode ser feito melhor. Uma pessoa que tem o talento de excelência, ela vai levar o grupo a fazer isso. O ativação, eu brinco que o lema do ativação é aquela música do Elvis Presley, a little less conversation, a little more action. São aquelas pessoas de vai menos assunto e mais ação. Vamos fazer, vamos, vamos fazer. Se a gente errar a gente conserta, mas vamos fazer. O feito é melhor do que o perfeito. Vamos fazer, vamos tirar da mente, vamos trazer pra realidade. As pessoas que
têm o ativação alto, elas são essas pessoas que trazem esse impulso, ó, essa combustão de fogo. O autoafirmação são pessoas que têm uma bússola interior. Elas, pum, elas falam: "Não, é por aqui, é por lá", né? são sinceros, às vezes até demais, mas é uma afirmação que norteia, que gera combustão. Tá bom? Tem uma pessoa que vocês conhecem, a maioria aqui, que tem esse alta afirmação bem alta, tal de Mônica de Medeiros, conhece? É, carisma. Carisma são pessoas que conquistam, são pessoas que têm um prazer de conquistar, de conhecer gente nova. Sabe aquele pessoal que
chega numa festa e ele precisa conhecer todo mundo que tá na festa, ele precisa, ele precisa conquistar o máximo de pessoas possível. Ó, isso é força de fogo, é força de combustão, é força de ativação, né? O competição, comando, comando são pessoas que têm liderança nata. A pessoa automaticamente assume um papel de liderança onde quer que ela vá. É interessante, é natural da pessoa. E é natural realmente que a gente busque às vezes essas pessoas que têm comando, porque a gente sabe que elas sabem o caminho, né? O competição já são pessoas que olham paraa
referência do lado, falam assim: "Pô, se esse cara conseguiu, a gente também pode conseguir." Olha que energia de fogo legal, né? Você vê como como gera movimento. Fogo gera movimento. El ele é uma energia que põe as coisas em movimento. Aliás, o papos num num livro sobre sobre um sobre magia, ele fala que a madeira aprisiona a energia de calor do sol que numa fogueira é liberada. Olha que bonito esse poético, né? A madeira aprisiona a energia do sol e na fogueira ela é liberada. Talvez por isso paus no tarô esteja ligado ao elemento fugo,
nãoé? Comunicação são pessoas que falam, são muito boas comunicando, elas verbalizam. É aquela pessoa que precisa falar muitas vezes para organizar o pensamento. Elas são comunicadoras mesmo, comunicantes. Elas falam, elas propagam essas ideias. Tem um poder de oratória. Lembra do Martir Luther King no em frente ao Lincoln Memorial? I have a dream. O poder da palavra, da clareza da comunicação. 17 minutos e meio de discurso que mudaram a história da humanidade e significância. São pessoas que são conectadas, elas têm um senso interno, um mampulso interno de afetar, de construir um significado coletivo. É o mais
importante para elas. Se você vê a história do Bonox, por exemplo, do YouTu, em vários momentos, ele percebia que a causa para qual a qual ele entendia que ele deveria servir era maior do que a banda. Às vezes eu falava: "Você acha que eu tô atrapalhando a banda e a banda pode estar me atrapalhando. Então, se eu tiver atrapalhando a banda com a minha causa, eu saio do YouTube, mas eu vou trabalhar por esta causa, porque esse aqui é meu norte". Mas eles foram se reorganizando ao longo da história, né? Então você veja, esses perfis
aqui, eles trazem atitudes. Mas Juliano, peguei meu relatório de talentos e não vi nada, não vi, não tenho nenhum desses aí. Aí é que entra a beleza da psicologia de pontos fortes. Porque no pensamento do Donald Clifton, pessoas precisam umas das outras. Você vai buscar nas suas parcerias, nas pessoas que trabalham com você, que estão dividindo a vida com você, os projetos com você, pessoas que tenham isso. E vai ser fácil conviver, não vai ser fácil conviver, porque elas vão ser completamente diferentes de você, pensar de uma maneira totalmente diferente de você. Mas para Clifton,
as diferenças são uma vantagem. Ninguém precisa ser bom em tudo, mas precisa abrir um espaço para que o outro seja bom naquilo que ele é bom. E você seja bom naquilo que você é bom. E tá tudo bem. E está tudo bem. Às vezes uma pessoa tem vários dos elementos, ou seja, vários dos domínios de talento no seu relatório. Então, ela pode fazer uma alquimia interna. Puxa, eu tô precisando de uma fase de fogo. Eu preciso ativar as coisas. Eu preciso calcinar, gerar o movimento. Eu preciso fazer a coisa acontecer. Eu preciso resolver essa situação
que nem pos falou. Então você vai lá no seu relatório e busca esses talentos e vai entender como é que eu posso ativar esse talento aqui, porque eu vou est ativando energia arquetípica do fogo na minha vida. Mas pode ser que você olhe pro seu relatório e fala assim: "Cara, não tenho nenhum desses elementos". Aí é que vai precisar. Aí vai precisar em termos de atitudes, com os seus próprios temas, buscar, mas também buscar parcerias, também buscar pessoas, também permitir que o outro faça parte, porque ninguém tá sozinho na vida. Tem um companheiro, uma companheira,
um sócio, um parceiro de trabalho, um amigo. É aí que você vai buscar essa conexão, permitir que venha. você vai contratar um um terapeuta, um mentor, você vai você vai atrás de pessoas que tenham esse talento que te falta. Pessoas precisam umas das outras. Então essa alquimia interna, às vezes ela vai contar também com a interação da coletividade, tá? Da sociedade. Atos de magia conectadas à calcinátil que você pode fazer. Um ato de magia que eu gosto muito é o ritual de queima e de banimento. Ou seja, cara, pega todas as situações que você tá
vivendo na sua vida, pega toda a confusão, todas as atitudes que você acha que precisam, precisariam passar pelo fogo para ser purificadas. escreve um papel, faz uma carta, não quero mais isso, preciso mudar isso, etc e tal, e entrega simbolicamente pro fogo mesmo. Acende uma fogueira ali na lareira ou num cantinho, no jardim com segurança, tal, vai lá e queima. Queima, passa pelo fogo, tá? Passa pelo fogo. Isso. Permita ativação, permita que o movimento gere. Agora, que que é importante você entender? Ó, coloquei em tela aí para você. Todo ato mágico é válido para que
você acesse energia arquetípica, mas precisa ser seguido de atitudes coerentes. Não adianta nada. Não adianta nada você fazer um ato mágico e permanecer com as mesmas atitudes. Você vai por o fogo, mas você vai atrás do fogo. Você vai atrás de atitudes do impulso, da combustão necessária. Lembra sempre, fogo de mais é deserto e mata. Fogo de menos é frio e congela. O segredo tá no equilíbrio. Olha, um ato que foi um acontecimento que foi verdadeiramente mágico para mim. Foi uma vez que eu tava no sinaleiro, também conhecido como semáforo, farol, sei lá em que
parte do Brasil você tá. Eu tava no semáforo, num cruzamento no trânsito de Curitiba e vi essa moça aí, ó, de vermelho. E ela passando sorriente pelo carro, até que ela veio até o meu carro, gente. Ela debruçou assim, ó, no meu carro, uma sedução, me olhou para mim e falou assim: "Que beleza esse carro, hein, amigo? Você vai fazer uma reunião com o cara do IAT essa semana, pelo visto, né?" E eu pensei, cara do IAT, de onde que ela tirou essa ideia, né? O cara que cara do IAT, meu amigo, porque com esse
carro bonitão desse jeito, você tem que fazer uma reunião com o cara do IAT, ganhar muito dinheiro essa semana e tal e conversa vai, conversa vem. Ela tava vendendo uns sacos de lixo para pagar a faculdade de que ela tava fazendo à noite. E eu falei: "Putz, eu tô sem grana aqui, eu não uso mais dinheiro, né? Quem que usa dinheiro hoje em dia?" Ela falou assim: "Me paga no Pix quantos você quer?" Eu te dou aqui, ó. Tá aqui, meu bem, cartãozinho do Pix. Pá, eu falei, "Me dá cinco". Dá cinco, eu já te
pago já. Não vou te pagar pelo saco de lixo. Eu vou te pagar pela aula de ativação de fogo, de impulso que você tem. Porque ela fez o meu dia melhor com o fogo dela, com a ativação dela, com aquele sorriso dela, com a brincadeira que ela fazia naquele semáforo. Foi uma experiência incrível, transformadora. Eu percebi, gente, o que é o fogo direcionado. Aquele fogo dela calcinou em mim, fez evaporar em mim, purificou em mim uma série de sentimentos merda que eu tava sentindo. É porque não vai dar certo, é porque a empresa tá com
dificuldade, é porque não tá vendendo esse curso, ai porque isso? Ai porque aquilo, eu naquele nhen, ai isso, ai aquilo, ai aquilo, a que ela virou com aquele fogo dela, ela me calcinou. Ela me calcinou. Acabou aqueles sentimentos de de ai pobrezinho de mim, ai porque tá tudo difícil, ai porque a empresa não vendeu como precisava ter vendido, ai porque tal coisa, ai porque tá difícil com com meu filho, ai porque não sei o quê. Ela calcinou, ela calcinou, ela evaporou. Então é interessante porque quando a gente começa a fazer esses atos e esses movimentos
como do banimento, por exemplo, a gente começa a buscar atitudes novas que propagam essa energia do fogo, né? Propagam a energia do fogo. Você sabe que nesse dia, cara, eu eu lá me sentindo merda dentro do carro. A hora que ela vem e fala assim: "E aí, cara? que carrão, hein, amigo? Hoje você vai ter, você vai ter uma reunião com o cara do IAT, não, com esse carro bonitão desse jeito. Você tem que fazer uma reunião com o cara do IAT, ganhar muito dinheiro, cara. Falei assim, mas que olhei pra minha cara no espelho
e falei: "Má que cats unidade! Mas [Música] que se mexe, meu filho. Então, calcinátio são fases da nossa vida que às vezes a vida vem. dá umas bordoada na nossa cara, mas essas bordoadas colocam a gente em movimento. Deixa calcinar, deixa queimar o que não precisa em você. Então faz esse ritual de banimento, sabe? Escreve. Às vezes é simbólico, é o ato mágico, você escreve, queima. Só que é o seguinte, quando você queima, você tá cessando essa energia que eu tô falando. A vida vai vir e vai queimar. Você vai liberar, você vai elaborar. E
meu filho, queima quantas cartas você precisa queimar. Tá tudo bem. Depois você compra créditos de carbono, mas não deixa de acessar a energia arquetípica do fogo e de ancorar essa energia na sua vida. E ó, lembrando que agora a gente vai para uma experiência estendida no Clube do Aluno, onde nós vamos fazer uma sintonia específica de calcinátio do elemento fogo. Nós vamos acessar isso juntos lá no clube do aluno. Então, para você que tá assistindo já no clube do aluno, próximo vídeo você já vai ter ali a experiência. Então você se prepara, a gente vai
se encontrar como da última vez. Para você que ainda não faz parte do clube do aluno, querido, menos do que um Big Mac, 15 cruzeiros por mês unidade. Para com isso, minha rainha, pelo amor de Deus. Ó, R$ 15 debitado todo mês o cartão. Não vai comer teu limite. Usa esse Qode que tá aí, tá? que por menos de um hambúguinho por mês você vai ter acesso à experiência estendida desse estudo, vai ter acesso a mais uma tonelada de outros estudos que você pode usar à vontade. É praticamente o círculo flix, o Netflix do autoconhecimento,
da filosofia e da espiritualidade com precinho que cabe no bolso. Então venha participar com a gente. Legal, não dê bobeira. O mapa arquetípico da narrativa da calcinate também está lá com outros materiais para você estudar, para você imprimir, para você trabalhar. Legal? Então eu encontro você na meditação guiada no clube do aluno do círculo e na semana que vem a gente vai falar sobre solutil. [Música]