Humildade é quando alguém toca na tua ferida e você não vira um monstro. Humildade é quando alguém te ofende e você não se ofende. Humildade é quando alguém fala o que você não quer e, mesmo sabendo que aquela pessoa está errada, você continua olhando com amor e aquilo não tira um sentimento ruim do seu coração.
Humildade é você reconhecer os seus erros e pedir perdão na hora. Humildade é você abrir a sua boca e confessar os seus pecados. Humildade é você dizer à cara que está na sua vida: "Hoje fui eu que me coloquei nesse lugar.
" Humildade é eu chegar nos olhos da pessoa que eu feri e dizer: "Eu te peço perdão por isso. " Não é "se eu te fiz qualquer coisa", porque eu te fiz isso. Isso é humildade.
Aquilo é educação, e tem gente achando que é muito humilde só porque trata as pessoas de forma educada. Isso não é humildade. Conhecimento sobre quem você é em Deus: você é um ser espiritual.
Ok, vamos só calibrar aqui as expectativas. Você é um ser espiritual, independente da sua fé, do seu nível de relacionamento com Deus. Você é um ser espiritual.
Você só está aqui porque você tem um espírito, e esse ser espiritual tem uma alma, razão, conhecimento, cognição, inteligência, pensamento. E você tem sentimentos, emoções, que é o que te faz agir certo ou errado. Você se move pelas emoções.
O conhecimento dá a direção, mas quem faz você se mover, o combustível, são as emoções. E você tem um corpo, porque senão esse espírito não existiria aqui. A sua alma, depois de viver muitas experiências, vai sendo machucada.
As suas emoções vão sendo feridas, e esse machucado é a liga que o orgulho precisa. Eu digo que ele é o bandido. Essas feridas emocionais, elas são traumas que produzem desde dor a uma profunda disfunção.
As feridas emocionais produzem disfunção na nossa vida. Essas são muito poucas diante de tudo que você já viveu, é só o que você foi capaz de lembrar. Elas ainda doem; algumas doem muito, outras não doem mais, já estão numa jornada de cura, de transformação, que as feridas não doem mais.
Outras estão no nível de cegueira tão grande que tiveram dificuldade para lembrar da dor e sequer sabem que elas ainda estão abertas. Deixa eu contar uma coisa para você: sabe por que você não lembra? E eu falo com autoridade porque eu era essa pessoa.
Porque o nosso cérebro é muito inteligente e ele disse assim: "Deixa eu te proteger. Eu vou deixar você ter acesso só a algumas coisas. " E ele foi encapsulando memórias de dor.
E aí você acha que a sua vida foi ótima e não entende por que você não tem ideia do seu valor, e você não vive a vida abundante que Deus prometeu em João 10:10. Não lembra de coisa ruim, não se acha orgulhoso e não entende por que a vida não anda. Então deixa eu só te dizer: você não precisa lembrar.
Está tudo aí, destruindo o teu casamento, destruindo a tua saúde, destruindo a tua plenitude, destruindo a tua carreira, destruindo os teus filhos, destruindo as tuas emoções, te afastando do plano original de Deus que um dia Ele pensou quando te deu vida. Está tudo aí nas feridas emocionais. E essas feridas são o único lugar onde o orgulho consegue contato com a nossa alma.
Só é orgulhoso porque ainda tem ferida. Só é orgulhoso porque ainda não estão saradas as feridas. Só somos orgulhosos porque as feridas ainda doem.
Eu digo que o orgulho é um amante. O que um amante faz? O amante só diz o que você quer ouvir.
Pro amante você está sempre lindo, sempre linda, cheiroso, perfumado, bonito. O amante não exorta, tá? O amante não exorta; marido e esposa exortam.
O amante amacia o teu ego, igual o orgulho. O orgulho é uma doença maligna que adoece a alma, o corpo e o espírito. Camila, mas eu sou tão generosa.
Tudo que eu tenho eu dou; eu adoro ajudar as pessoas. Eu não grito com ninguém; eu falo baixo. Eu sou amoroso, eu sou tão gente boa.
Eu acredito. Mas quem diz que isso é humildade? Isso não é humildade; isso é educação.
Falar baixo, tratar as pessoas bem, com respeito, ser generoso, isso é educação. Deixar alguém passar no trânsito é educação. Você ceder a cadeira para alguém mais cansado, ou mais idoso que você, ou uma gestante do seu lado, é educação.
Respeitar as diferenças, educação. Isso não tem nada a ver com humildade. Humildade é quando alguém toca na tua ferida e você não vira um monstro.
Humildade é quando alguém te ofende e você não se ofende. Humildade é quando alguém fala o que você não quer e, mesmo sabendo que aquela pessoa está errada, você continua olhando com amor e aquilo não tira um sentimento ruim do seu coração. Humildade é você reconhecer os seus erros e pedir perdão na hora.
Humildade é você abrir a sua boca e confessar os seus pecados. Humildade é você dizer à cara que está na sua vida: "Hoje fui eu que me coloquei nesse lugar. " Humildade é eu chegar nos olhos da pessoa que eu feri e dizer: "Eu te peço perdão por isso.
" Não é "se eu te fiz qualquer coisa", porque eu te fiz isso. Isso é humildade. Aquilo é educação e tem gente achando que é muito humilde só porque trata as pessoas de forma educada.
Isso não é humildade. O orgulho é uma fortaleza de proteção para que nada nem ninguém mais te machuque. Deixa eu contar uma coisa para vocês.
Os alunos que fizeram o SIS conhecem essa história, mas a maioria não fez, então a maioria vai fazer. Eu vou contar. Olha isso: eu tinha 12 anos de idade, eu tinha uma mãe muito crítica e.
. . Dos meus 10 aos 12 anos, como reflexo da confusão que existe dentro da minha casa — bebida do meu pai, briga dos dois, a minha mãe com depressão — uma confusão, caos no SIS.
Eu vou contar tudo para vocês. Eu inventei fazer uma coisa que não tinha nada a ver comigo; resolvi dar trabalho para estudar. Dos 10 aos 12 anos, eu resolvi virar preguiçosa para estudar, relapsa, desatenta.
Comecei a tirar nota baixa e a escola dizia: "Meu Deus, mas isso não tem nada a ver com ela, o que é que tá acontecendo? ". Não importa o que tá acontecendo, é que aqui, se eu já era criticada, agora eu arrumei mais um adjetivo: eu virei vagabunda, porque quem não estuda era vagabunda.
E aí eu morava em Teresina com os meus pais dos meus 8 aos 12 anos. Voltei pra Fortaleza com 12 anos e a família preparou um jantar, um almoço de boas-vindas para mim. Estavam todos os primos, todos os tios, todos os amigos da família, uma festa.
E eu, toda inocente, ingênua, saí correndo e disse assim: "Mãe, mãe, mãe, deixa eu estudar na escola que as minhas primas todas estudam! ". Era uma escola que era distante da casa que a gente ia morar.
"Deixa eu estudar lá, porque assim eu não chego na escola, né? Porque com 12 anos a gente acha que o mundo todo olha pra gente, né? Vou chegar sozinha, deslocada, e ninguém olha, mas a gente acha que com 12 anos todo mundo tá olhando pra gente.
" Eu disse: "Eu queria tanto estudar com elas! " E a minha mãe disse assim: "O quê? Na frente de todo mundo?
Você vai atravessar a cidade inteira para uma vagabunda estudar? Esquece! " Eu lembro que foi silêncio na sala, todo mundo olhando pra minha cara, e eu sentia.
. . Eu não lembro, eu não consigo colocar em palavras a dor que eu senti no meu coração.
Era um misto de eu queria sumir, com aquela voz "vagabunda" ecoando no meu ouvido, com eu não sabia para onde ir. Parecia que eu tava cercada pelas pessoas quando o irmão dela, o único irmão da minha mãe, me pegou pela mão e me levou para fora daquele ambiente. E eu tava chorando muito.
Ele olhou para mim e disse: "Minha filha, se a partir de hoje você voltar a estudante que você sempre foi, eu compro a sua briga e sou eu que vou levar você pra escola todo dia. Eu só preciso que você volte a ser a filha que você sempre foi. " E, na li, eu fiz um juramento.
Fala comigo, juramento, um voto secreto. Eu olhei para ele e disse: "A partir de hoje. .
. ". Era, acho que, 23 de janeiro, eu tinha 12 anos de idade.
Eu disse: "Tio, a partir de hoje ninguém nunca mais me critica pelo meu desempenho! Eu nunca mais vou receber uma repreensão pelos meus resultados, eu lhe prometo! " Camila, você lembrava desse juramento?
Não. Você lembrava que você disse isso? Não.
Você lembrava da dor que você sentiu naquele dia? Não, eu não lembrava nem do episódio, eu não lembrava nem do que tinha acontecido. Mas aquele juramento mudou completamente a minha história, completamente a minha história.
Aquele juramento me fez virar uma louca por performance, uma mulher que não mostrava fraqueza — que não mostrava, né? Porque hoje eu sou completamente diferente — mas uma mulher que não mostrava fraqueza, uma mulher que não podia falhar, uma mulher que tinha que ter o melhor resultado. Eu tinha que ser a melhor aluna, eu tinha que cuidar do corpo, eu tinha que cuidar de tudo.
Eu tinha que ser a melhor filha, a melhor nora, a melhor cunhada, a melhor irmã. Eu tinha que ser a melhor profissional, eu tinha que ganhar dinheiro antes de todo mundo, eu tinha que ter dinheiro antes de todo mundo, eu tinha que ter os melhores títulos, as melhores pós-graduações. Eu tinha que ter a melhor avaliação na empresa onde eu fui executiva por 11 anos.
Eu sempre tinha porque eu tinha porque eu tinha porque eu tinha um juramento, sustentado por uma ferida emocional, onde o orgulho dizia: "Você não vai mais fraquejar. " Qual foi o teu voto secreto? O que você prometeu?
Você não lembra, mas os teus votos sustentam até hoje em alguma área da sua vida, em disfunção. Talvez você prometeu que homem nenhum fala mais com você assim; antes só do que mal, desacompanhada. Eu prometo que eu vou passar na cara dela que eu não fui o que ela disse que eu ia ser.
Eu prometo para meu pai que eu vou mostrar que eu dei certo. Que você prometeu, guiado por uma ferida que existia na sua alma? Quais foram os votos secretos que você fez para você, no momento de dor, que adulteraram o teu caráter e hoje têm roubado de você a sua identidade verdadeira?
Porque é caro sustentar um voto, é caro sustentar um voto. Camila, eu só não entendi o que é que tem de errado em você fazer tudo muito bem feito. O que é que tem de errado?
Você conseguiu o que queria. Sempre estive entre as cinco melhores alunas da escola, as cinco melhores alunas da faculdade, sempre as três melhores alunas das pós-graduações que eu vi. Eu fui a profissional mais jovem da empresa que entrei.
Eu digo que eu me vesti de senhora para os homens me respeitarem dentro da empresa, porque com 23 anos eu fui liderar, com 45 anos. Ganhei dinheiro antes de todo mundo que fez faculdade comigo, mudei de carreira rápido para um ambiente muito mais promissor do que era a minha carreira inicial. Sempre cuidei do corpo, sempre cuidei da saúde.
Teoricamente, eu era uma filha excelente, uma irmã maravilhosa; buscava ser uma nora maravilhosa, amorosa, presente, solícita. Camila, o que que tem? De errado nisso, eu fazia isso para ser aprovada e não porque eu sabia o meu valor.
Eu fazia isso desesperada. A minha criança dizia: "Ei, alguém olha para mim! Diz que eu sei fazer!
Diz que eu tenho valor! Diz que eu sou amada! Reconhece quem eu sou!
Alguém me enxerga aqui nessa história? " Eu preciso de validação para anular todas as críticas que eu recebi. Isso adulterou meu caráter.
Eu quero que você saiba que todas as vezes que você fizer as coisas certas pelo motivo errado, o resultado vai ser ruim. Você pode ganhar dinheiro, mas, no final da conta, a conta não fecha. Você pode fazer sucesso na sua carreira, mas se a motivação não é porque você entende o seu valor e o que você veio entregar nesta terra, se for simplesmente porque você precisa provar para alguém que você teve dinheiro, sucesso, carreira, resultado, você vai, uma hora, desorganizar alguma coisa e ter dois sofrimentos.
Sempre que você se mover pela fratura que existe na tua identidade, não pelo valor que você sabe que tem, alguma coisa vai ficar quebrada no meio do caminho. Alguma coisa vai ficar quebrada no meio do caminho e eu sei que eu estou falando com muitas pessoas aqui que, assim como eu, precisaram provar que dariam certo. Tem alguém aqui que.
. . Camila, é porque sou muito produtiva!
Sim, nos tornamos muito produtivos, mas isso é um grito desesperado porque eu e você aprendemos que o nosso valor não estava em quem nós éramos, mas em o que nós fazíamos. Ah, então quer dizer que, se eu for uma boa aluna, eu sou amada; se eu for uma má aluna, eu sou vagabunda e não mereço o seu amor e seu cuidado? É isso?
Porque foi isso que foi dito. Então, todas as vezes em que nós temos a nossa identidade atacada, o caráter é corrompido. Camila, é tão forte falar de caráter!
Então, assim, sem frescura, tá? Olha para quem está. .
. olha assim: caráter é tudo o que você faz. Caráter é o conjunto dos teus comportamentos.
Então, comportamentos bons, bom caráter; comportamentos ruins, mau caráter. Simples assim. É porque as pessoas têm pudor em falar em caráter, mas caráter é tudo o que eu e você somos, o pacote do que a gente vive, do que a gente entrega.
E é isso que o orgulho rouba das nossas vidas, adultera o nosso caráter. Camila, como é que a gente manifesta orgulho? Eu peguei as principais, as mais fortes, as mais presentes, as mais comuns.
Vamos lá: arrogância. O que é arrogante? Arrogante é: eu fiz um curso de vendas e já me acho o melhor vendedor do mundo; eu li um livro de Inteligência Emocional e já montei o método Sis para mim.
Gente, tem a ver assim: eu fiz um curso na minha área profissional e eu acho que aquilo é o suficiente para eu prosperar e ter uma vida abundante e plena. Arrogante. Você é arrogante se arroga ser algo que ainda não é, é quem se acha pronto porque ainda não está pronto.
E cada um examine o seu coração, porque chegou a hora de, de verdade, colocar luz nas trevas e trazer clareza. Prepotência é uma força que você não tem, que você acha que já tem, um conhecimento que você não tem. Prepotência é uma potência prévia, uma força.
A prepotência e a arrogância andam juntas. Então, se você marcou a arrogância, pode marcar a prepotência porque todo arrogante é prepotente e todo prepotente é arrogante. Vaidade.
E aí aqui eu quero abrir um parêntese: as pessoas acham que vaidade é quem fica arrumando cabelo, o corpo, a maquiagem, as unhas. Não, guardando as proporções e se isso for num nível saudável e de amor próprio, isso não é vaidade. Vaidade é aquela pessoa que diz: "Deus me livre de expor as minhas fraquezas.
Deus me livre de alguém ver em mim o que eu tento esconder. " Vaidade era eu, que até o dia do pedido do divórcio, nunca—quando eu tô falando nunca, é nunca—tinha aberto a minha boca para falar de um problema da minha vida para ninguém. Eu nunca tinha pedido ajuda para ninguém.
Algumas vezes as pessoas me disseram: "Mas Camila, você era membro de uma igreja, você era 20 anos convertida, você tinha um pastor incrível. Por que você não pediu ajuda? Por que você não fez um aconselhamento?
Por que você não foi lá e abriu o seu coração pro que estava acontecendo? " Primeiro porque eu dizia que era só fumaça, então eu não levava nem a sério o que estava acontecendo. E eu sei que eu tô falando com gente aqui.
Depois, porque na hora que eu vi que não era fumaça, que a casa já ia pegar fogo, eu dizia: "Eu sou perfeita demais para mostrar pro pastor como. . .
" Gente, eu era líder de casais! Isso é o que o orgulho faz. "Nossa, como é que eu vou mostrar pro pastor que o meu casamento tá acabando?
E porque eu sou a responsável por isso. Porque o meu marido não aguenta uma mulher mais; a mulher dele, dele que fazia tudo certo aos olhos de todo mundo, mas que machucava, desonrava, desrespeitava, era grosseiro, impaciente. " Eu não tinha coragem.
Camila, você não tinha uma irmã? Tenho! A minha irmã é a melhor irmã do mundo, é minha parceira, mas ela também achava que eu era perfeita.
Eu sempre fui o modelo dela. Como é que eu vou dizer para ela que meu casamento tá acabando? Isso é vaidade!
Então, se você tá no rol dos vaidosos que nunca tiveram coragem de mostrar de verdade a vida que você vive para ninguém, com medo de ser julgada e da imagem que você quis vender pro mundo ser desfeita. Atalho. O que é atalho, Camila?
Atalho é tudo que não é caminho. Gente, atalho é cortar caminhos. Atalho é acelerar processos.
Fala comigo: acelerar processos. Todo processo acelerado vai deixar alguma coisa dentro de você quebrada. Pessoas que estão sempre procurando a oportunidade, o polo do gato.
Nossa nação, recentemente, pessoas perderam as economias de uma vida inteira porque acreditaram no conto de fadas financeiro que rolou no mercado. Orgulho: zona de conforto só faz o que dá prazer. Aí, Camila, eu vejo os vídeos, recebo os vídeos.
Ah, Camila, eu vejo você treinando todo dia. Eu queria tanto, mas sabe o que é? Eu não gosto.
Meu marido tem uma frase que diz que aquele que só faz o que gosta passa o resto da vida fazendo o que não gosta, porque vai ter que resolver o problema na frente. Zona de conforto é aquela pessoa assim, ó: só come o que gosta, só faz o que gosta, só trabalha o quanto gosta, só se dedica o quanto gosta. Está sempre em busca, desesperada, de um prazer imediato.
Não é capaz de sustentar um processo de transformação porque é desconfortável. Falta de perdão? Não, Camila, já perdoei.
Para mim, ele morreu. Perdoado. Não lembro nem que existe.
Tá vendo essa parede preta? Igualzinho ele. E ela, para mim, nem fede nem cheira.
Então, marca bem grande assim: você está com o coração cheio de mágoa e rancor. Se essas frases estão no rol da sua vida, Camila, como é que eu sei se eu perdoei ou não? Quem me machucou?
Sabe como é que você sabe se você é capaz de, de forma sincera, abrir a sua boca e abençoar a vida dessa pessoa? Se você de verdade deseja vê-la próspera financeiramente, vê-la num casamento feliz, vê-la ganhando dinheiro, fazendo sucesso, sendo reconhecida, tendo filhos felizes, aí você perdoou. Se você é capaz de orar por essa pessoa, não é o Senhor que vai lá, pesa a tua mão sobre ela, mostra o coração dela, que ela se arrependa.
Falta de perdão é orgulho, e orgulho tá destruindo a tua vida. Os problemas que você tem hoje é porque você não tem perdão dado no seu coração. Então, com verdade, marca: mentira, Camila.
O que é mentira? Olha para ela com Tuca e diz assim: ei, mentira é tudo que não é verdade. Tudo que não é verdade é mentira.
Tudo que não é verdade é mentira. Vou dar exemplos. Vou dar exemplos: Sabrina, cadê você, amiga?
Tô te esperando há 15 minutos. Camila, tô chegando. Nem saí de casa ainda.
Mentira! Mentira! Ah, Camila, menos, né?
Não, filha, mentira é mentira, e ela tem um pai. E a gente não pode brincar com as coisas sérias. A mentira lhe dá autorização ao pai dela tocar na tua vida quando você exagera contando uma história para se fazer importante.
Camila, eu nem me percebo fazendo isso. Eu acredito que você não se percebe. Você passou a vida inteira exagerando, mentindo, ocultando suas falhas ou exagerando sobre os teus feitos que realmente você não percebe.
O problema é que você tá mentindo, e a mentira diz assim: ei, você diz que é filho de Deus, que é filha amada do Deus vivo. Todo mundo agora diz: sou filha amada do Deus vivo. A minha pergunta é: eu vejo o teu pai em ti quando eu olho pra sua caminhada?
Porque se você anda mentindo, com falta de perdão. . .
Porque a mentira é do diabo e, na hora que eu minto, eu tô dando os braços a ele. Tô dizendo: ei, pode tocar na minha vida, pode destruir meu casamento, pode construir a minha saúde. Tô te dando autorização porque eu uso do teu recurso.
Então, para de fazer piada e relativizar o pecado. Mentira é pecado. Mentira é pecado.
Não existe "mentirinha" ou "mentirona". Mentira é mentira, sim, sim, não, não. A diferença disso vem do maligno.
Autossuficiência: eu consigo sozinha, eu faço sozinha, eu dou conta, deixa na minha mão. Ei, mulheres! Ei, Camila, eu prefiro eu fazer, porque se eu fizesse do jeito que eu queria.
. . quem aqui fala isso?
Quem é que tá sempre tentando estar no controle de tudo e de todos? Autossuficiência e orgulho. E sabe o que é pior?
A gente aniquila e chama de incompetente, incapaz, quem tá do nosso lado e, aí, depois, você não entende porque seu marido se posiciona, porque ele não faz o papel dele. Só se ele fosse bobo que ia deixar de estar assistindo televisão no sofá, com as pernas para cima, se você está fazendo tudo que era para ele fazer. Autossuficiência é dar um atestado pras pessoas que você ama de incompetência, e eles vão pegar, tá?
E depois não reclama. Ingenuidade? Ah, minha ingenuidade não pode ser orgulho.
Eu sou ingênua, eu não vejo maldade em ninguém, eu sempre olho pro coração das pessoas e eu acho que elas têm o melhor. Não, filha, você é orgulhosa, porque nenhuma criança de 3 anos é mais ingênua. Uma criança de 3 anos sabe quando erra e sabe quando acerta.
Uma criança de 3 anos sabe quando o que fez vai dar elogio e sabe quando o que fez vai dar repreensão. E você quer dizer que um marmanjo ou uma marmanjo da sua idade é ingênuo? E aí a gente vê mulheres dizendo assim: meu Deus, Camila, achei que era o homem da minha vida.
Ele parecia ser perfeito, ele abria a porta do carro para mim, ele mandava mensagem no meio do dia só para dizer que me amava. Achei que ele era maravilhoso e eu entendi: pronto, Deus ouvia as minhas orações. E aí eu resolvi casar.
Mas antes, a gente foi morar junto. Aí começa a quebrar um monte de princípio. E aí eu resolvi casar, mas eu descobri um monstro.
Sério, quando você vai contratar alguém para trabalhar na sua casa, você checa a referência, sim ou não? E por quê? Que você não checou a referência do homem que você botou na sua cama?
E por que vocês, homens, não olharam as evidências das pessoas que vocês iam chamar para dividir negócio com você? Ah, fui ingênuo! Achei que aquele cara era o sócio que eu precisava.
Tinha um recurso, tinha um conhecimento, tinha habilidade que eu não tenho. Não, gente! Vocês foram orgulhosos.
Quando eu faço isso, eu sou orgulhosa, porque eu precisava checar evidências. Olha o histórico! Olha o passado!
Quais são as pistas? Quais são as coisas boas que essa pessoa fez antes de você? Por que você acreditou que, só porque ela chegou perto de você, ela mudou?
Isso é orgulho, ingenuidade, orgulho, desobediência. Aí cada um, som do coração, o quanto não suporta obedecer regras, obedecer direção, obedecer um comando, obedecer uma voz altiva. Cada um, som do coração.
Camila, eu obedeço porque eu sou fiel a Deus, mas olha o meu coração! Meu Deus do céu, que vontade de rasgar aquela página da Bíblia que diz “Mulheres, sejais submissas ao seu marido. ” Maridos, eu sou submissa, Camila, a uma ordem de Deus; eu sou submissa à minha liderança.
Mas eu não suporto desobediência, é orgulho, é altivez, insatisfação e ingratidão. Pessoas que estão o tempo inteiro reclamando, um diálogo interno de insatisfação. Tá todo mundo feliz do lado e a cara tá assim, azeda.
Olha para quem tá do teu lado: azeda, né? Tem alguém insatisfeito aqui? Ingrato, né?
Olha aí, olha que coisa linda, sorrindo para mim. Nossos maridos estão juntos, né? Insatisfação e ingratidão é um vício emocional, é orgulho, desonra e desrespeito.
Eu digo que nós somos de uma geração, nós mulheres somos de uma geração que nós somos doutrinadas a não honrar os nossos maridos. Nós viemos de uma geração que ouvimos todos os dias: “Mulher não pode de homem. Homem não pode mandar em mulher.
Você tem que ter seu dinheiro, você tem que ser independente, você quem toma conta da sua vida. Se não tiver bom para você, mande embora. ” Não tem como eu e você termos ouvido isso e não ter entrado algumas verdades.
E quando você menos espera, você tá desonrando, desrespeitando, ofendendo, magoando. E submisso não fica debaixo da mesma missão. Verdade!
Homens, os outros ficaram com medo de falar. Mulheres, isso é orgulho, e uma identidade completamente quebrada. Porque quem disse que compartilhar uma missão com o homem que você escolheu para ser o homem da sua vida é desonra, ao invés de honra?
Quem disse que estar debaixo de uma direção é humilhação? É privilégio. O problema é que a nossa mente foi transtornada, desviada, corrompida, e a gente precisa tirar isso para que as nossas filhas não vivam as dores que vocês vivem hoje dentro da casa de vocês.
Isso tem que acabar na nossa geração. O problema é que, para isso, a gente tem que moer o nosso orgulho para acabar na nossa geração. Quem topa isso?
Não levar isso para as próximas gerações? Ensinar para as nossas filhas que elas não precisam viver o que nós vivemos? Elas podem ter um casamento muito mais feliz.
Elas podem ter um casamento muito mais feliz. Inveja? Não, Camila, não tenho inveja!
Sou sarada! É só uma invejinha branca. Inveja branca?
Eu não vou nem falar o nome do que é inveja branca. Inveja preta é tudo igual. Negra é tudo igual.
Inveja é inveja. Inveja é olhar para a vida do outro e: "Meu Deus, o marido dela ainda abre a porta do carro para ela! " Você viu nos stories o que ela ganhou no dia do aniversário?
É o homem olhar para o outro homem e dizer: "Cara, o cara não para de crescer! O que ele faz que eu não faço? Olha o carro dele, olha a mulher dele, olha o dinheiro dele!
" Inveja é querer a vida do outro. Simples assim! Sem florzinha, sem ser branca ou preta.
É olhar para a vida do outro e dizer: "Poxa, eu queria essa vida. " Então, o som do coração é marca impaciência. Oh!
Preciso explicar, né? Quem é que é impaciente? Nossa, a turma mais humilde que eu já peguei!
Palmas para vocês! Eu não vou nem explicar. Impaciência não precisa.
Sim, impaciência é marca. Impaciência é orgulho. Não esperar o tempo do outro é orgulho.
Não esperar o tempo dos processos é orgulho. Não saber que pessoas são diferentes e cada um tem um estilo de pensamento, de entrega diferente, é orgulho. Não respeitar o tempo de alguém despertar para algo que você já despertou é orgulho.
Querer que as pessoas andem na sua velocidade é orgulho. E vocês não sabem como isso, para mim, é fora! Porque eu sou rápida.
Meu Deus, é orgulho! Quem disse que não era orgulhoso? Marcou alguma coisa?
Fez? Por que, Camila, que você precisa contar? Você não podia dar só o conteúdo?
Não, porque Deus me deu uma palavra. Eu canto sobre ela. O dia que Ele quiser que eu não fale mais, Ele tira.
Ele mandou: "Te humilhas, te humilhas, te humilhas. " Eu ando sobre essa palavra para que eu nunca esqueça de onde Ele me tira todos os dias, para que Ele nunca esqueça o que Ele tem restaurado no meu caráter. E eu quero mostrar para vocês alguns dos poucos, alguns poucos dos muitos comportamentos desprezíveis que o orgulho em mim.
O orgulho quase acabou meu casamento, destruiu minha família. E aí a gente podia estender a muitas outras coisas, a nossa empresa. Porque eu não sou sócia no CNPJ.
Eu sou sócia de verdade, tô no dia a dia da empresa 100%. A nossa empresa entende que é um projeto que Deus deu para ser cumprido, uma missão d'Ele específica na terra. O orgulho na minha vida ia roubar o propósito.
Quem tá entendendo o que eu tô dizendo? E quantos de vocês não estão vivendo o propósito porque estão agarrados com o orgulho durante muitos anos? Me impedia de reconhecer meus erros, e quem não reconhece erro não muda.
Quem não reconhece erro não muda, e o orgulhoso não reconhece erro. O orgulhoso tem a mente completamente cauterizada, a consciência completamente aniquilada, e ele não muda. A culpa é sempre dos outros, e por isso os outros que mudem, porque você está fazendo tudo certo.
E o que está dando errado é problema dos outros. O orgulho, na minha vida, me fazia mentir para encobrir as minhas pequenas e grandes falhas: mentir, exagerar, sufismar, manipular. Todos esses verbos usei todos, tá?
Lembra qual era meu juramento? Eu jurei que eu ia ser perfeita. Não foi?
Alguém consegue ser perfeito todos os dias? Então, no dia que eu não era perfeita, o que que eu fazia? Mentia, mentia, escondia, manipulava.
Mulher boa nisso; me tornou vaidosa. Eu não demonstrava fraqueza para ninguém, e tudo com carinho de anjo. Sabe o que é engraçado?
A Elan tá aqui na minha frente, amiga. A gente se conhece desde que eu tenho 12 anos de idade, e ela já fez vários treinamentos. E é bom ela tá aqui na minha frente porque eu já ouvi de muitas pessoas que viveram a vida comigo, que disseram assim: "Meu Deus, eu vejo você falando, eu não enxergo essa Camila em você naquela época".
Mas Camila, eu não te vi assim. Amigas da faculdade, Camila, eu não te vi assim. Não, amiga, fala sério, tu tá?
Tu inventou essa história, não foi? Para contar um conteúdo? Não, filha, eu era profissional em disfarçar.
Eu era manipuladora. Eu fazia muitas coisas certas, mas a motivação era errada, era o ego e não a essência. Era a vaidade, a necessidade de aprovação, de elogio, e não o meu valor.
Então, as pessoas tinham dificuldade de entender que essa bruxa era eu. Eu tô falando sério. A mesma dificuldade que eu tinha quando eu corri para lá e disse: "Amiga, me mostra quem eu sou, porque eu não tô enxergando o que ele vê em mim.
Eu não vejo". E ei, eu sei que dói. Eu acho que poucas pessoas sabem como eu sei que dói.
Mas a tua esposa, o teu marido, se você tiver humildade, é a maior ferramenta de Deus nessa Terra para transformar sua vida. Só ele vê o que você não mostra para ninguém. Só ele vê, só ela vê o que você não mostra para ninguém.
A pergunta é se você vai se deixar levar ou vai dizer que é só fumaça e empurrar ela como eu fiz durante muito tempo. Tem mais! Olha isso: eu passei a vida inteira buscando chamar atenção e eu usei muito “T".
Eu tive a fase de usar roupas justas demais, decotadas, biquínis minúsculos. Eu fui desde a minha adolescência, eu fui fazendo uma visitação em toda a minha vida. Sempre usei o corpo como arma de chamar atenção.
Não queria que nenhum homem chegasse perto de mim, e eu não deixava, mas eu queria os olhares de admiração. Mulheres, eu tô falando com vocês: quem não sabe o seu valor usa o que Deus te deu de mais precioso como arma. E aí você não entende porque você tem que andar de peito de fora, de bunda de fora, de roupa toda colada.
É sempre tudo muito justo, tudo muito marcado. Camila, é moda? Moda não!
Você tá desesperada se colocando numa vitrine: "Vê se alguém me olha como o papai e a mamãe nunca me olharam", como se o teu valor estivesse nas tuas curvas. O orgulho corrompeu o meu caráter, me desconectou da mulher livre, santa, valorosa e cheia de propósito que Deus um dia planejou para mim. E tem quase 8 anos que eu busco, todos os dias da minha vida, fazer esse caminho de volta.
Fala comigo: caminho de volta! Tem que fazer o caminho de volta, tem que tirar as mentiras, tem que moer o orgulho, tem que enxergar que o que você viveu até aqui não necessariamente é a identidade que Deus te deu. Você vive as consequências das experiências que você teve, do significado que a sua criança deu, do sentimento que você tem no coração, das feridas que ainda estão abertas.
Você olha e diz: "Meu Deus, quem é que eu me tornei? " O orgulho danifica o caráter, destrói a identidade, nos faz mentirosos e nos leva a fracassos. Caso a gente se ache humilde, se considere porque a gente serve de alguma maneira, próximo ao ser médico, né?
Mas eu vi que tinha muito de orgulho a ser tratado, a ser moído. Estar aqui me torna e me faz uma pessoa melhor. E assim eu sou melhor não só para o meu ecossistema individual, para a minha casa, para a minha família, mas para quem eu sirvo: são os pacientes que batem à minha porta, e eu quero oferecer sempre mais e melhor.
Vieram os meus pais, que tiveram acesso a novos conhecimentos, a assuntos nunca tratados em família. Assim, né, porque muitas coisas que a gente queria dizer, que a gente enxerga, e aí tá tudo em paz. Ali, o pai e a Camila dizem tudo, e a pessoa já chega tratada, curada em casa, né?
E aí a minha avó foi, meu irmão foi, meus cunhados foram. Então, a gente vive uma transformação de um ambiente familiar próspero, não só financeiramente, mas emocionalmente.