PODEMOS e DEVEMOS MUDAR - Você Acredita no LIVRE ARBÍTRIO ? | Lúcia Helena Galvao

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A chama da Sabedoria
#achama #filosofia #ocultismo #sabedoria #livrearbítrio Será que realmente podemos mudar? Ou estam...
Video Transcript:
Olá. Nós devemos ou podemos mudar. Existe uma possibilidade de nos tornarmos melhores, mais humanos, mais próximos de um ideal humano do que nós somos hoje?
A resposta em geral dentro da sociedade no cotidiano, é não. Embora alguém possa, se eu fizer diretamente essa pergunta, parar e intelectualizar um pouco e talvez até diga que sim. Na prática, quando conhecemos uma pessoa, por exemplo, que é colérica, nós pensamos: "Será colérica pelo resto da vida.
Dará trabalho pelo resto da vida. " Quando conhecemos uma pessoa que é preguiçosa, uma pessoa que é instável emocionalmente, pensamos a mesma coisa: "Será assim a vida inteira. " Isso está totalmente integrado dentro da nossa visão de mundo.
É incrível isso. É importante que a gente perceba que aquilo que a gente integra como uma verdade vai influenciar as pessoas que acreditam nisso como uma verdade e vai limitando, tirando possibilidades de aperfeiçoamento. Portanto, é uma das coisas que a gente deve pensar mil vezes antes de fazer, porque criamos estereótipos e aprisionamos as pessoas dentro deles.
Então, fulano, é assim, nós não deixamos as pessoas mudarem. não acreditamos que elas têm essa possibilidade. E quando nós não acreditamos, dificultamos para que ela própria acredite.
Fazemos que que o caminho dela seja bem mais árdo do que poderia ser se ela tivesse esse apoio desde o lado de fora. Então, é importante refletirmos sobre isso para observar qual é o fundamento da nossa crença de que o ser humano não pode mudar. Viemos ao mundo para crescer.
Essa é uma das premissas que eu tomo sempre. Não viemos ao mundo a passeio. Não viemos ao mundo simplesmente para curtir a vida.
Viemos para crescer como seres humanos, para sair daqui maiores do que entramos, como eu costumo dizer, para fazer diferença na vida do outro, na nossa própria vida, no mundo, um pouquinho que seja. Ou seja, não vivemos em vão. Viemos para acrescentar valor ao mundo, para dizer a nossa palavra sagrada, para dar o nosso recado.
Nós viemos ao mundo, então, exatamente para sairmos maiores do que chegamos, ou seja, para crescimento. E crescimento implica em mudança. Mudanças às vezes muito profundas.
Elas não só são possíveis como são desejáveis. Devemos fazê-lo. Isso é o sentido da vida.
Então, devemos buscar todos os meios que nos ajudem perceber as pressões que existem sobre nós em contrário, e compensar essas pressões com um ato de vontade que nós possamos sustentar ao longo do tempo para que a gente possa esculpir a nós mesmos, perceber que nada em nós é definitivo, absolutamente nada. não tomar os defeitos como uma parte de você, mas simplesmente como um adereço temporário que você pode se livrar deles e desenvolvendo essa autoconfiança que te permite realmente mudar, que te permite chegar a transformar-se naquele ser humano que você sonha, naquele ser humano que você gostaria de conhecer, de conviver, aquele ser humano que representa para você um ideal. Então nós temos muitas vezes, além disso, uma concepção meio religiosa de que existe um destino pré-concebido.
O destino está escrito, ou seja, como se o homem fosse uma marionete na mão de um determinado script que já foi feito lá no início, ou de um determinado software que nós simplesmente colocamos para rodar e obedecemos. Na verdade, isso combate as mais elementares apreciações lógicas da vida. Se a gente parar para pensar na lógica, se nós ao mundo para crescer, significa que as minhas opções, as minhas escolhas tem que ser coerentes com essa ideia de crescimento.
Quando eu tenho possibilidade de escolha, quando eu tenho inúmeras opções e sou livre para escolher e escolho a melhor delas, essa minha escolha tem mérito. Por exemplo, se eu acho uma carteira perdida em algum lugar, tenho 1000 escolhas para fazer em relação à aquilo. até o ditado popular meio cínico que diz que o achado não é roubado, não é isso?
Você tem 1000 possibilidades para fazer com aquilo. Você escolhe devolver para o dono sem tocar no conteúdo. Aí essa tua escolha foi mérito.
Essa escolha consiste em virtude, consiste em crescimento. Agora, se tiver alguém olhando, você achar essa carteira e se esse observador disser: "Olha, se você não entregar pro dono, eu vou te denunciar". Ao entregar para o dono, a tua decisão não tem nenhum mérito, porque você não escolheu, você foi forçado, você foi coagido e aí não tem nenhuma virtude nessa tua decisão.
Para que nós tenhamos virtudes, é necessário que tenhamos liberdade de escolha. E só tendo virtudes é que nós podemos crescer. Portanto, se não houvesse um livre arbítrio, nós estaríamos congelados na vida, não sairíamos do lugar, porque nenhuma opção seria realmente nossa.
seríamos condicionados por esse destino escrito. Portanto, não haveria possibilidade do homem mudar. Se você alguma vez na sua vida venceu um pequeno defeito, conseguiu superar uma tendência negativa, você sabe que é possível mudar.
Portanto, não acredite naqueles que te dizem que você é condicionado por uma história que foi escrita lá atrás. A tua história está sendo escrita por você nesse momento. Nós não estamos congelados.
Nós somos seres em construção, podemos nos tornar melhores do que somos e isso faz parte da lógica da nossa vida. Viemos aqui reiterando para sairmos maiores do que entramos. Então, cuidado com essas ideias de predestinação, de um destino escrito.
As coisas não funcionam dessa maneira. Que mais? Aí venhamos com os determinismos circunstanciais, família, cultura, etc.
, tudo que fizeram conosco. Mas como se costuma dizer, com muita sabedoria, as coisas, nós não somos as coisas que fizeram conosco, nós somos o que nós fazemos com as coisas que fizeram conosco. Ou seja, às vezes dentro de uma família todos os filhos receberam a mesma formação e sai lá na frente um absolutamente diferente, porque ele se determinou a ser diferente.
Às vezes estamos numa cultura que nos inclina para determinados hábitos, para determinados papéis. E há pessoas que se inclinam totalmente para outra direção. Por quê?
Porque temos a liberdade para fazê-lo. Podemos fazê-lo. Não é querer ser contra a maioria, não se trata disso.
É querer ser a favor do teu ideal, do teu objetivo, querer chegar aonde você sonhou chegar. Se a multidão está indo para esse ideal, ótimo, eu vou com ela. Se ela não está indo, eu vou sozinho.
Mas eu não abro mão do meu ideal para poder acompanhar a multidão por solidão, por medo de ser uma exceção, alguma coisa assim. Portanto, esses determinantes não precisam ser tão determinantes assim. Se nós realmente quisermos, e esse é o grande ingrediente, podemos compensar através da nossa vontade toda essa tendência a nos formatar, segundo esses elementos dados.
os ambientes em que vivemos, a cultura no qual estamos inseridos, podemos optar por sair por uma tangente totalmente diferenciada em outra direção, né? Isso é muito importante que a gente perceba na história. Quantos homens fizeram isso.
Se o único homem conseguiu fazer isso, é sinal de que isso é possível na condição humana. Podemos fazer. Ainda tem uma outra coisa que, como falávamos ainda há pouco nos atrapalha, que é exatamente a imagem que as pessoas constróem de nós, o tal do estereótipo.
Ah, você é uma pessoa que chega sempre atrasada e você fica até sem graça de ser pontual, porque você sabe que vai haver brincadeiras, você sabe que vai haver deboches, você se sente constrangido a caber dentro desse figurino que foi feito para você. Por quê? Porque todo mundo tem uma expectativa nesse sentido.
Todo mundo já te rotulou, todo mundo já colocou apelido e você se sente constrangido a ficar ali, fica preso, fica escravizado por isso. Liberte-se dessas coisas. As pessoas é que t decidir o que vão fazer com os apelidos e os estereótipos delas.
Eu vou seguir o meu caminho e não vou ser sempre a mesma coisa. Vou estar sempre um pouquinho melhor do que eu era antes. Vou estar sempre aparando as arestas dos meus defeitos mais ponteagudos.
Não vou estar sempre no mesmo ponto só para agradar os demais. Não tem por ser feito isso. Não tenho nenhum compromisso com isso.
Cada um que reajuste a sua imagem do mundo conforme for necessário. Outra coisa é o momento histórico em que vivemos, onde a tendência não é buscar a nossa verdadeira face, quem nós realmente somos. Nós somos preparados dentro de uma formação escolar, né, para que encaixe a máscara social no nosso rosto.
Essa máscara socialmente aceita do cidadão que tá ali pensando simplesmente em ganhar dinheiro, ter conforto, criar filhos para ganharem dinheiro e ter conforto e nada mais. Ou seja, aquele moto contínuo de busca de uma sobrevivência confortável e prazerosa e nada mais. Essa máscara que estão tentando forçar no seu rosto, você também não é obrigado a aceitá-la.
Você também, se tem coragem suficiente para isso, e vamos ver essa questão da coragem, se tem coragem suficiente para isso, pode rejeitar essa máscara e procurar o seu verdadeiro rosto. Platão, ele dizia que coragem é a capacidade de manter o domínio da razão em situações extremas de medo e de desejo. A sociedade nos corrompe assim, ou nos atemoriza, se você não fori igual a todo mundo, você vai ficar solitário, você vai ser estranho, vai ser rejeitado.
ou ela nos compra com desejos. Ah, se você fizer o que todo mundo faz, vai ter muitos amigos, vai ser muito feliz, vai pertencer a vários grupos. Ou seja, ela tenta nos seduzir por essa equação da consciência animal, medo e desejo.
Nós podemos ter a coragem de não desejar nem temer nada que a sociedade nos oferece e temer sobretudo não encontrarmos ao longo da vida a nossa própria face. Temer terminar a vida estranhos para nós mesmos. Esse sim é algo digno de temor.
Ou seja, nós podemos até reconstruir aquilo que tememos e até aquilo que desejamos, né? Não precisamos seguir esse script da sociedade, não precisamos vestir essa máscara. Como falei para vocês, o aspecto da educação também é o elemento crítico, porque nós não somos formados, somos simplesmente informados.
Nós recebemos aquela formação em valores, em virtudes que poderia nos tornar humanamente mais hábeis para responder à vida. Recebemos uma formação técnica competitiva para nos colocar dentro de um mercado de trabalho e termos sucesso. Apenas isso.
Preparam-nos para termos uma formação técnica superior a dos demais, para que possamos subir sobre os demais e ter um sucesso às custas do fracasso alhei. É para isso que somos formados, porque isso não é propriamente uma formação. Então fica um vácuo aí de uma educação formativa que o nosso sistema educacional não dá.
Você é capaz de dar para si próprio. Você é capaz de formar o seu próprio caráter. Aprender a gostar daquilo que te faz crescer, aprender a rejeitar aquilo que te regrutizante, animalizante.
Aprender a fazer aquilo que corresponde a um verdadeiro ser humano. Podemos mudar a nós mesmos. Somos plásticos, estamos em construção, eu não recebi.
Bom, que pena, eu dou para mim mesmo essa educação. Eu vou buscar ler, conhecer aqueles homens que viveram bem, que deram exemplo de vida, que foram seres humanos sensacionais e eu vou educar a mim mesmo segundo esses valores. Ah, então não lamente o que não recebeu.
trabalhe para que você conquiste aquilo que não recebeu e possa formar a si próprio, segundo esse sonho, esse ideal que você alimenta. Nós não temos balizas fundamentais para nos movermos em direção ao crescimento. É como se eu dissesse para você: "Vai, vai e não dissesse para onde, nem a partir de onde, nem como você vai fazer a viagem".
Ou seja, é complicado. A gente precisa de certos balizamentos, sobretudo saber onde estamos e aonde queremos chegar, né? E a determinação para fazer esse trajeto.
Onde queremos chegar? Isso é um conselho que eu dou em várias palestras, que você tenha coragem para fazer um exercício de imaginação. Filosofia trabalha demais com exercícios de imaginação.
Colocar a sua consciência no seu último dia de vida e imaginar o ser humano que você quer ser aí. Quais os defeitos quer ter polido? Quais as qualidades quer ter desenvolvido?
O que você quer ter feito? Que rastro quer ter deixado no mundo? Ou seja, sonhar com o ser humano, a obra prima da sua vida, o ser humano que você gostaria de ter construído quando tudo isso estiver terminando.
Lembrar é uma coisa fundamental. Nós viemos no mundo, sobretudo para construir a nós mesmos e não para construir coisas. A natureza não precisa de nós para construir coisíssima nenhuma.
Você tem eh naves que voam. Bom, a natureza tá cheia de planetas, estrelas, de cometas voando para todo lado. Ah, você tem máquinas que chegam a vencer a velocidade do som.
A natureza tem a velocidade da luz. Ela não tá precisando de você para fazer coisas. Ela já tem as coisas.
Ela tá precisando que você faça a si próprio, porque isso ela não pode fazer sozinha, exatamente pela lei do livre arbítrio. Você deve crescer a partir das suas próprias escolhas. Então, a única coisa que a natureza espera de nós é que a gente, através daquilo que fazemos, através da atuação que temos no mundo, estejamos cada vez mais construindo a nós mesmos como seres humanos.
Então pensa nesse ideal humano, esse ser humano ideal que você sonharia ter conhecido, esse ser humano ideal que você sonharia ser. Coloque isso como teu ideal, como teu projeto, como o teu propósito, como o teu sentido de vida. Quando você já sabe onde quer chegar, fica muito mais fácil encontrar a estrada adequada, né?
E quando você sabe quem é você, onde você está nesse momento também. E aí eu aconselho, cuidado com fantasias. Saber onde eu estou nesse momento não é tentar imaginar quais são as qualidades que eu acho que tem, porque temos muitas fantasias aí.
Uma coisa que nos ajuda a saber em que ponto estamos é aquela frase bíblica: "Pelas vossas obras vos conhecerei. " Olha o rastro que você tá deixando pelo caminho. Se é um rastro de destruição, você não pode ser um cisne, você deve ser um paquerme qualquer que tá destruindo tudo.
Você é um rastro de animosidade, de antipatia, de tristeza, você não deve ser uma pessoa tão agradável assim. não deve estar ajudando as pessoas a crescerem porque está deixando cada vez mais amarguradas. Então, olha o rastro que você está deixando até agora.
Por aí você se reconhece. Quem passou por aí era um ser humano com tais e tais e tais características, porque olha o que ele deixou para trás como rastro, né? Então isso te dá uma noção de onde você está nesse momento.
Quando você tem essas duas coisas, eu sei onde eu estou, eu sei onde eu quero chegar, eu tenho condições de me locomover. A equação da identidade. Se eu convido você para me visitar em casa e você se perde no caminho e me liga para dizer: "Como é que eu chego aí?
" Primeira coisa que eu vou te perguntar é: "Aonde você está? " Porque você já sabe onde quer chegar. É a minha casa, mas para eu te ajudar, eu tenho que saber onde você está.
Quando você tem essa equação, você sabe onde você está e onde você quer chegar, aí você tem condições de se movimentar, de crescer, de caminhar nessa direção. Então, estabeleça o seu ideal, o melhor ser humano que você conseguir imaginar. Coloque isso como ideal para si próprio e acredite que vai de fato chegar lá, que isso é possível.
Acredite que essa transformação pode acontecer. Hum. Uma das coisas fundamentais para que a gente caminhe entre esse eu estou e aquele eu quero estar é a canalização de vontade, determinação, vontade que nos permite estar sempre se movimentando, né?
Perseverança. A equação da vontade, vontade é uma palavra muito forte, né? Tá associada à força de vontade, tá associada essa capacidade de vencer todas as adversidades e chegar a construir o nosso sonho.
Vontade ela construída de duas coisas. no plano mental, decisão. Eu quero chegar lá, eu não tenho dúvida, essa é a meta da minha vida.
Não há nada mais valoroso do que isso. Assim eu beneficio as pessoas. Isso é uma prova de amor, porque a melhor coisa que eu posso fazer para as pessoas que amo é crescer como seres humanos, porque assim dou algum referencial para elas.
Portanto, chegar nesse meu ideal é a minha decisão de vida que não vai mudar, tá? Se alguém quer te fragilizar, vai atacar em primeiríssimo lugar na tua decisão e vai gerar dúvidas. E no que você tiver dúvidas, vai perder o ritmo, vai perder a direção, vai perder tudo.
Portanto, a primeira coisa para você se movimentar, canalisando vontade, decisão no plano mental e no plano físico, perseverança e constância. Caminhar sempre, sem pressa e sem pausa, na direção do teu ideal. Quando você junta essas duas coisas, é uma vontade poderosa que pode te elevar aonde você quer chegar, tá?
Tem essa capacidade. Portanto, canalize vontade. Trabalhe com esses dois elementos: decisão no plano mental, perseverança, constância, ritmo no plano físico.
Buscar o ideal a cada passo, isso é fundamental. Ou seja, digamos que eu coloco como ideal a justiça. Se eu quero ter como ideal a justiça, significa que eu tenho que ser justo a partir de agora.
Eu não posso ter como ideal a justiça e continuar fazendo qualquer coisa. Cada momento, cada passo que eu dou, eu tenho que procurar embutir a justiça agora, porque se uma pessoa é justo agora, é certo que ela caminhará para uma justiça cada vez maior. Se um médico está operando bem agora, é certo que ele levará essa pessoa a cura, a saúde.
Não acredite que fins e meios não tem nada a ver um com o outro. Fins e meios tem que ser condizentes um com o outro, né? Então é fundamental que se a justiça é o teu ideal, você traga a justiça para cá.
Se você tem um ideal, você traga o ideal para o momento presente. Procure viver momentos ideais, onde cada momento você esteja presente de corpo e mente juntos, como dizia Cung, e dando o seu melhor a cada degrau, tá? Então eu serei um ser humano melhor lá na frente, mas nesse momento eu já estou dando o melhor de mim.
a soma de vários momentos ideais para me levar lá. Quando você tem o ideal, não é para você ficar olhando para ele morrendo de ansiedade. Ele é uma referência de direção para que você não se perca, mas você tem que olhar e estar inteiro no momento presente, sempre dando o seu melhor a cada momento.
A máxima atenção, a máxima dedicação, o máximo o coração, deixar o seu coração impresso em cada degrau dessa escada. Isso é a forma de você se aproximar desse ideal. Se você sonha em ser um ser humano de verdade, tem que trazer as características de um ser humano de verdade para esse momento, para enfrentar o que a vida está te pedindo aqui e agora.
E assim você tem certeza que está caminhando na direção correta. Já comentei com vocês em outras palestras que Pitágoras no seu museu, que era a sua escola de filosofia, ele pedia que seus discípulos fizessem um diário, exatamente para perceberem se naquele dia eles tinham caminhado em direção ao seu ideal, se tinham ficado parados ou se tinham ido em direção contrária. Porque um dia que você tenha se perdido, você corrige fácil.
Vários dias já vai ficando mais difícil. Então, estar pleno em cada dia da sua vida é fundamental. Cada passo estar inteiro dando o seu melhor.
Saber resistir a pressão do meio, saber que a pressão existirá. Cada vez que temos uma decisão que não é muito convencional, existe a pressão inercial do meio. Às vezes são pessoas que nos amam, os nossos familiares, os nossos amigos, mas eles cobram de nós continuarmos naquela inércia do conhecido, porque é melhor o conhecido ruim do que o desconhecido que a gente não sabe o que trará.
Todo mundo trabalha com essa filosofia. Então eles não querem que você mude, não sabem o que você vai se tornar. às vezes cobram de você a continuidade nos mesmos padrões, estranham quando você começa a ter uma mesma conduta.
Você tem que estar preparado para essa pressão. Qualquer ser humano que tenha saído um pouco da massa e começado a construir sua própria trajetória sentiu essa pressão. Entender que as pessoas não são mal intencionadas dentro do particular ponto de vista delas, elas estão te ajudando.
Elas têm lá as suas motivações. não brigar com ninguém, entender isso, mas não deixar que essas pressões te arrastem, não deixar que essas pressões te ponham dúvidas, que te influenciem. Eu costumo dizer que se a gente fica 5 minutos, 5 minutos ouvindo uma mesma conversa e a pessoa continua 5 minutos falando com você sobre o mesmo assunto, é porque você tá dando reforço positivo.
Porque se você não tivesse dando nenhuma atenção, ela não ficaria por 5 minutos, já teria desistido. Então, às vezes nós, sem termos muita consciência, estamos dando reforço positivo a essas pressões que pesam sobre nós. As pessoas insistem porque elas percebem que você está permeável, que você está ouvindo.
Então elas vão insistindo, insistindo, insistindo. Se você tiver absolutamente seguro, absolutamente focado naquilo que você quer ser e fazer, essas pessoas se sentem desanimadas a continuar falando, porque estão perdendo seus esforços, estão jogando a sua conversa fora, como se diz popularmente. Então, tenha certeza de que você tá bem coeso, você tá bem fechado em direção ao seu propósito, ao seu ideal.
Não seja permeável a essas críticas e essas pressões do meio, porque senão elas não pararão nunca. Se você não é permeável, elas vão cessando até que no determinado dia elas acabam. Sublimar nossos desejos, isso é uma coisa importante.
Os desejos são os elementos que mais nos puxam em todas as direções e muitas vezes nos aprisionam. É, eu quero chegar a ser um ser humano melhor. Ah, mas tenho desejo de fazer tal coisa.
Tenho o desejo de fazer tal coisa. É importante que você vá substituindo desejos mais nobres por desejos mais vulgares, mais aqui embaixo, né? Não tem nada demais que você, sei lá, tome a sua cerveja de vez em quando, mas não que troque coisas mais elevadas por isso.
Não tem nada demais que você de vez em quando, sei lá, coma uma coisa que é apetitosa, mas não que troque coisas mais elevadas por isso. Ou seja, se eu tenho a oportunidade de ser justo, ser fraterno, ajudar alguém, eu não vou deixar de fazê-lo porque estou escravo de um determinado vício, de um determinado desejo que tá me tiranizando. Isso é escravidão.
Cada vez mais e sublimando essas esses desejos, pegando a energia deles e aplicando em desejos mais elevados, em propostas mais elevadas que estejam coerentes com os valores e as virtudes que você quer ter, né? Então, e puxando essa energia para cima, a energia no corpo humano é uma só. Se você economiza nesses níveis mais baixos, mais grosseiros, você puxa essa energia para cima e tem uma potência tremenda construtiva lá em cima e dá para fazer simplesmente e focando o seu interesse em coisas mais elevadas e amando coisas mais elevadas, deporando o seu gosto, querendo profundamente, acima de qualquer prazer, um dia em que você tenha sido justo, um dia em que você tenha sido bondoso.
Isso para você tem que ter um sabor superior a qualquer outra coisa, de tal maneira que você não troque isso por nada. A depuração do gosto é algo fundamental, tá? Existe um pensador do século passado, nila canta serã, que ele dizia que a evolução nada mais é do que a deporação do gosto.
Eu aprendo a gostar, a amar, a colocar como referencial coisas cada vez mais humanas. E a minha satisfação por essas coisas é muito maior do que aquela que eu teria em coisas mais básicas. Assim você vai elevando os seus desejos.
seus vícios, os seus caprichos que muitas vezes te prendem aqui embaixo. Não significa que não se possa ter determinados comportamentos dentro de um certo enquadramento sem excessos, tudo bem, mas significa que você não pode ser escravo deles, né? Como eu falei, a cervejinha quer tomar, tome, mas não seja escrava dela, de tal maneira que ela te impeça de caminhar, porque você tem que estar ali.
Qualquer coisa, quando te escraviza, é bom você abandonar, porque você não pode se permitir uma situação desse tipo. Gosto de chocolate. Se eu não posso passar um dia sem comer chocolate, tá me escravizando.
É bom eu dar uma distanciada disso até que eu adquira novamente o autocontrole. Isso é uma técnica, uma estratégia para que a gente não perca o controle e o comando sobre si próprio, né? Manter-se em contato com o ideal, como já falamos em um determinado momento, está sempre recordando e enriquecendo essa visão.
Se possível, escreva, descreva para você mesmo o ser humano que você quer ser. Existe uma história que sempre conto, que eu acho muito interessante. Imagina que uma pessoa estivesse dentro de uma casa com portas e janelas fechadas, ela não gosta do sol.
Um belo dia, ela resolve fazer as pazes com sol, abre portas e janelas. A distância dela do sol com portas e janelas fechadas e com portas e janelas abertas é exatamente a mesma. Mas só a disposição dela se colocar em contato com o sol, ele já ilumina onde ela está.
Ou seja, se eu quero ser um ser humano bom, amoroso, sóbrio, com autocontrole, com fraternidade, com empatia, essas virtudes, porque eu me coloquei em contato com elas, elas já me ilumina onde eu estou. Por isso, é preciso que a gente esteja atento a isso. Ou seja, uma parte desse ideal já está aqui comigo.
Eu tenho que cada vez mais deixar isso claro e nítido na minha imaginação. O ser humano que eu quero chegar a ser um dia tem tudo a ver com o ser humano que eu quero chegar a ser amanhã, hoje, agora. Alimentar sempre essa imagem.
Se não cuidamos da mente, ela alimentará fantasias que drenam a nossa força. Então, é uma outra manifestação dos desejos, né? Ou ele nos arrasta para fazer coisas ou ele nos prende a essas coisas através da fantasia.
Nós não nos livramos do desejo das coisas. Nós transferimos a realização desses desejos pro campo da fantasia. Por quê?
Porque não aprendemos a amar o nosso objetivo. Não aprendemos a amar esse ideal que eu estabeleci. Eu ainda gosto mais daquela outra possibilidade de ser famoso, de ter muito dinheiro, de ser reconhecido.
Eu ainda gosto mais dessa possibilidade. Então, ainda que eu faça de conta que estou caminhando para cá, eu alimento fantasias onde eu estou vivendo essa possibilidade. É lógico que a tua energia tá toda sendo drenada na direção dessa fantasia.
Você não vai conseguir crescer. Vai ficar simplesmente uma declaração de boas intenções teórica. Não servirás a dois senhores ao mesmo tempo, não é isso?
Ou você serve a fantasia ou você serve a realidade que você estabeleceu alcançar. e vá cada vez mais se enamorando dessa realidade, de tal maneira que nenhuma fantasia seja tão bela quanto ela. Nenhuma fantasia te traga tanta realização.
Eu, justo, nobre e bom, é a coisa mais maravilhosa que eu posso atingir. Se eu for assim, algum dia, seria o homem mais feliz do mundo. Amar esse objetivo como uma coisa mais desejável da sua vida.
Procurar amar aquilo que fazemos, ou seja, tudo aquilo que surge no nosso caminho, que é necessário, não é aquilo que corremos atrás. Mas aquilo que surge no nosso caminho como necessário, procurar fazê-lo da melhor maneira possível. Isso tem muito a ver com aquela escola que é o estoicismo, né?
Onde eles falam do amorfate, amor fato, o olfado, a maneira como as coisas se apresentam. Não é simplesmente aceitar o que a vida apresenta, é amar oportunidades que a vida está dando. Ela sabe melhor do que eu como eu posso me treinar para chegar a ser aquilo que eu pretendo.
Ela sabe melhor do que eu quais são os caminhos que eu tenho que trilhar para chegar lá o mais rápido possível. Então, aquilo que surge na nossa vida como necessidade, não gostaria de outra coisa, mas eu gostaria de estar em outro lugar. Se isso é necessário nesse momento, é sinal de que é necessário para você e para o teu crescimento.
Faça da melhor maneira possível. É como a criança que faz muito bem feito o seu dever de casa, a professora passa outra lição. Se ela não faz bem feito, ela vai ficar presa ali até conseguir superar aquele aprendizado.
Se nós não superamos um determinada dificuldade, ficamos presos ali e temos que repeti-la com fachadas diferentes, mas com o mesmo conteúdo, até superar essa etapa do caminho, tá? Então, encare tudo que é necessário como bom e faça da melhor maneira possível. Não só aceite a vida, mas ame a vida.
como ela se apresenta. Isso é o amor fat. Logicamente, estamos sempre correndo atrás do nosso coração.
Onde a gente coloca o nosso coração, nós vamos correr atrás dele. Coloque o seu coração nessa meta de crescimento que você tá pretendendo atingir. Ame essa meta e ame todos os processos necessários para alcançá-la.
E você vai ver que vai ter uma grande facilidade para trilhar esse caminho. Seguir o mapa de quem já foi. Isso é muito precioso.
É uma coisa que chamamos de tradição. Aqueles homens que na história foram grandiosos, fizeram grandes coisas, foram homens bons, homens íntegros, que fizeram história por causa da sua integridade. Esses homens sempre gostaram de ensinar, deixaram instruções de todos os tipos.
Quando você aprende daqueles que trilharam esse caminho e conseguiram avançar, você tem uma vantagem muito maior, porque agora você não tá andando a esmo, você tem o mapa. Com o mapa você tem muito mais probabilidade de chegar ao seu objetivo, de não se perder no caminho. Então nós, se formos começar a fazer o um avião, vamos lá pro item e aprendemos a engenharia aeronáutica, tudo que foi reunido de tradição e começamos a partir daí.
Não vamos começar do 14 bis. Se você quer levar uma vida humanamente boa, tem muita gente que conseguiu muita coisa nesse sentido. Procure aprender daqueles que nos precederam, que foram exemplos de vida para que você possa ganhar tempo e chegar a orientar-se melhor no caminho, tendo esse mapa que é a tradição, a tradição de seres humanos que trabalharam sobre si próprios para se tornarem seres humanos melhores.
Isso facilita muito entender as adversidades como necessárias se nos fazem crescer. Ou seja, cada vez que surge uma adversidade dizer para ela que eu só saia do outro lado melhor do que eu entrei. Ou seja, procurar entender que as nossas arestas ponteagudas precisam de determinadas lixas para poder poli-las.
E essas adversidades vieram exatamente por isso. Às vezes, quando a gente olha para trás, se eu perguntar para você e disser: "O que mais te fez crescer na vida? Qual foi a experiência que mais te fez crescer?
" Você vai lembrar de uma adversidade. Nós temos uma curiosidade, como seres humanos tendemos a aprender quando temos dificuldades. Quando as coisas saem muito bem, nós nos colocamos tão eufóricos que não aprendemos nada.
As dificuldades trazem reflexão, muitas vezes propulsionam a nossa consciência para outro patamar. Então, encarar as adversidades como oportunidades de sair do outro lado maior do que você entrou. Ao preencher a nossa mente com objetivos elevados, nós vamos cada vez mais nos desapegando desses objetivos terrestres.
Ou seja, eu tenho uma vida digna. Não me importa tanto assim ter duas, três, quatro casas, dois, três, quatro automóveis. Eu vou perdendo a necessidade dessas coisas que na verdade eu nunca tive.
Essa necessidade artificial foi criado por uma uma pressão consumista da sociedade, uma alienação consumista da sociedade. Eu vou cada vez mais rompendo esses laços com a terra quando eu tenho, quando eu estou atada a coisas mais elevadas. Ou seja, eu desejo tão ardentemente a justiça, tão ardentemente a fraternidade, que eu tiro energia desses desejos aqui de baixo.
Vou me libertando dessa prisão com a Terra, tá? Cada vez mais quando me prendo a coisas que são, digamos assim, celestiais, que vem lá desse plano do ideal humano, cada vez menos eu estou preso no mundo. Vou não necessitando das coisas que as pessoas não vivem sem elas.
Ou seja, vou me tornando cada vez mais livre, vou me libertando dessas ataduras que me prendem ao mundo. Talvez você já tenha ouvido falar de uma tradição que é o budismo de Sidarta Gautama ou Buda. Ele tem uma tônica que é libertar o homem da dor.
E para libertar o homem da dor, ele concebeu quatro nobres verdades. A primeira ele dizia sobre a existência da dor. A segunda, ele me falava que a dor se deve ao fato de tudo ser passageiro, tudo ser intranscendente, as coisas todas no mundo material passam, desaparecem e isso provoca um grande sofrimento.
A terceira nobre verdade, ele vai dizer a causa da dor. A causa da dor é estarmos apegados a essas coisas que necessariamente vamos perder. Quanto mais apegado você está, mais sofre, porque elas necessariamente vão tomar o seu destino e vão embora, tá?
Então, quando você se apega à bondade, à justiça, à fraternidade, essas coisas não vão embora. Elas são valores universais que nunca vão te deixar. Quando você desapega de coisas materiais, não é que você vai deixar de atendê-las, não é que você vai deixar de respeitá-las.
Muito pelo contrário, você as trata até de maneira mais amorosa quando tem menos desejo, menos ânsia, né? Mas você vai se libertando, você vai se libertando da dor de depender de coisas que necessariamente você vai perder. Isso faz parte de uma tradição que é o budismo, onde se fala claramente sobre isso.
O homem se liberta desses laços com essas sombras que mais cedo ou mais tarde vão voltar pro lugar de onde vieram, ou seja, pro nada. São sombras, são passageiras. Portanto, vamos nos libertando desse sofrimento.
Isso é muito importante, né? Libertar a memória de fardos. E aí é um elemento que também sou sempre insistente nele, fechar as contas com a vida.
Ou seja, ah, no passado eu cometi tal erro, tá bom. O que que você aprendeu com isso? Aprendi tal coisa.
Então, fecha a conta. Isso me fez sofrer, mas também me deu uma experiência. Fechou a conta, tá bem pago.
Ah, fizeram tal coisa comigo. Bom, julgar essa pessoa não me corresponde, tá? E a vida para isso.
Mas o que ela fez comigo me permitiu amadurecer um bocado sobre os meus relacionamentos, a maneira como lidar com a vida. Portanto, eu perdi uma coisa, ganhei outra. Fecha essa conta também.
Vai deixando para trás, guardando só a essência do que você viveu, que é o aprendizado. Muito difícil crescer com um fardo muito grande de rancores, de sentimentos de culpa. Preso lá atrás, você não consegue avançar.
Ou seja, feche as contas com seu passado para que você tenha leveza necessária para continuar avançando. Isso é um elemento muito importante para quem quer crescer. alegrar-se com cada pequena conquista, comprometer-se e identificar-se com ela.
Ou seja, lembre da mãe que a criança tá aprendendo a andar, quando ela dá o primeiro passinho, a mãe faz uma festa, chama os vizinhos, faz um bolo para comemorar, ou seja, ela brinda cada pequeno ganho da criança. Isso lidar com amor, com seu próprio aperfeiçoamento, com carinho, com amor consigo próprio. um pequeno avanço.
Valorize isso, comprometa-se com isso. Agora eu vou sustentar isso aqui, né? Crie um laço com isso.
Comprometa-se com isso. Comprometa-se a continuar caminhando. Ou seja, comprometer-se e identificar-se.
A partir de agora, meu rosto no espelho é outro. Eu sou isso aqui. Eu sou isso que eu acabei de conquistar, né?
E daqui a pouco serei outra coisa ainda melhor. E se comprometendo e se identificando com cada pequeno passo que você dá. Então, maneira da gente se sentir acolhido nas nossas buscas de mudança, porque não é fácil quando conquistar alguma pequena coisa, comemore consigo mesmo, brinde consigo mesmo, que seja esse avanço, tá?
E se identifique com ele e se comprometa com ele. É importante que a gente perceba que as nuvens podem obscurecer o céu, mas as nuvens são uma coisa, o céu é outra. Nós podemos ter defeitos que obscurecem a nossa personalidade, mas a nossa personalidade é uma coisa, os defeitos são outras.
Não se identifique com defeitos. Não venha me dizer: "Eu sou uma pessoa eh atrasada, eu sou uma pessoa insegura. " Não, você está.
Essas coisas são adereços que nem as nuvens tentando encobrir o céu. Você não é nenhum dos seus defeitos. A condição humana plena não tem nenhum desses adereços.
São coisas que foram grudando em você pela vida fora, que da mesma maneira que grudaram, vão desgrudar em algum dia, se você assim o quiser e se trabalhar para isso. Vão desgrudar de uma maneira que você tenha uma lembrança remota delas, já não estejam mais comigo, contigo no caminho. Então, não nunca diga: "Eu sou um defeito".
Não, eu estou, mas daqui a pouco estarei um pouquinho menos e depois um pouquinho menos. e vou avançando até um dia que eu estarei completamente livre disso. Eu acredito nisso e já me vejo lá do outro lado, já me vejo sem esse defeito e vou trabalhar nessa direção.
É importante que a gente tenha uma ideia fundamental nesse processo. Crescer é ter como guia a maior dos valores, maior das virtudes, que é a bondade. É a bondade que nos faz crescer.
é da bondade que nascem todos os valores, todas as virtudes do mundo. Uma pessoa pode ser um gênio, pode ser um cidadão de uma capacidade intelectual tremendo. Se ele não é bondoso, na hora que ele for agir, ele vai ser desumano.
E nós não queremos ser desumanos, nós queremos ser cada vez mais humanos, corresponder à ideia que a natureza nos concebeu, ser seres humanos plenos. Então, a ideia da bondade, de beneficiar, é a ideia que deve ser sempre a guia. Eu quero alcançar diversas virtudes, mas o principal, a bondade.
Eu olho para o mundo pela lente da bondade. Isso é íntimo. Eu sinto como se a bondade e eu fôssemos de uma coisa só.
é da bondade que irradia a minha identidade. É a partir daí que você pode realmente se construir como ser humano. Se o homem deixa para trás a bondade, tem a ele a capacidade que tiver.
Ele se tornou desumano. E as pessoas sabem disso. Quando alguém é muito perverso, dizem: "Nossa, isso nem parece que é um ser humano".
Nós sabemos disso. É a bondade que nos caracteriza como ser humano. Portanto, ela é o carro chefe das nossas transformações.
Buscar aquilo que Platão chamava da ideia do bem. ser guiado sempre pelo intuito de beneficiar, beneficiar inteligentemente tudo aquilo que possa ser beneficiado no caminho, que deva ser beneficiado no caminho. Eu recomendo sempre para as pessoas uma coisa muito simples, bobinha, mas interessante.
Tire fotos no ano novo, no reveillon. No ano seguinte, olhe para essas fotos. Sabe o que seria ideal?
Que você olhasse para elas e dissesse: "Eu não sou mais esse ser humano que estava aí. um pouquinho que seja, mas eu cresci. Algumas arestazinhas eu poli, já tô um pouquinho melhor quanto a convivência, quanto a tolerância, quanto a paciência.
Eu tô um pouquinho melhor quanto o controle do meu temperamento. Eu não tenho mais tanta estabilidade emocional, enfim, um pouquinho que seja, eu cresci, eu não sou mais esse ser humano. É importante que você faça isso, porque um ano não é pouco tempo, gente.
Nós vivemos muitos poucos anos, muito poucos anos. Vemos aí 80, 90 anos por aí. Um ano é muita coisa para ser jogado fora, você estagnado sem sair do lugar, tá?
Portanto, tenha isso como meta. Quando eu olhar no próximo reveillon para essas fotos, eu não vou ser mais a mesma pessoa. Terei travado várias lutas nesse período, que não é tão curto assim, para superar alguma coisa, vencer pelo menos aquilo que de mais grosseiro me aprisiona, ir abrindo esses cadeados e me livrando dessas prisões.
Assim você dá um ritmo à vida, assim você garante que você está se movimentando. E aí, pessoal? Que bom ter vocês por aqui em mais um vídeo do nosso canal.
Espero de coração que tenham curtido o conteúdo que preparamos com tanto carinho. Como sempre, todos os créditos e links pro vídeo completo estão na descrição para que vocês possam explorar ainda mais esse tema fascinante. Se você, assim como nós, é apaixonado por autoconhecimento, busca se conectar com sua espiritualidade, anseia por sabedoria e está trilhando sua própria jornada de crescimento pessoal, então você está no lugar certo.
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