e nem sempre temos esta atitude salutar necessária de nos abrirmos à objeções Então reitero o que eu disse aqui né aquele método dialógico que começa a ganhar corpo em Sócrates se desenvolve em Platão tem em tomag aqui uma espécie de cume porque algumas das suas obras como um trecho desta aqui que é um livro monumental chamado monumental no sentido de de sua extensão e de sua profundidade deverar sobre a verdade em algumas questões ele faz ele enumera 20 objeções ou seja é como se nem o objetor tivesse pensado naquilo el está fazendo um favor pro
objetor então eh só quis assentar isso que eu acho importante a gente ter sempre isso no horizonte e aqui estamos abertos às objeções eu vou reiterar por favor não só façam perguntas mas é importante que se façam objeções toda vez que algo estiver nas Brumas da obscuridade né então Eh Vamos retomar aqui antes de dar um passo e falar sobre causalidade que é um conceito nevrálgico para metafísica e vamos eu elegi aqui não só o próprio conceito segundo Aristóteles e Tomás ja Aquino como também algum dos seus críticos um em especial foi D né mas
antes de chegar a o conceito de causalidade Vamos retomar o que já foi dito aqui a respeito de metafísica né Vocês estão lembrados que a metafísica aquela que Aristóteles chama de filosofia primeira é a filosofia doente enquanto ente eu disse aqui no primeiro encontro e eu vou sempre repetir porque isso ajuda nos ajuda a gravar na memória né que pros escolásticos há três graus de abstração né o primeiro seria o da F O da física que aborda isto que é o ente na perspectiva do movimento ou seja do trânsito de uma possibilidade real a uma
atualidade trânsito da potência ao ato o segundo grau de abstração seria o das matemáticas para esses esses filósofos escolásticos ciência que abord doente na perspectiva das relações né qualquer número é tal numa determinada relação numa equação numa determinada relação não existem dois absoluto né se chegamos ao dois numa determinada equação isto na verdade está inserido no contexto da relação que a propósito é uma categoria aristotélica e por fim a metafísica seria aquele grau mais abstrato de todos que aborda o ente enquanto ente desprovido de todos os modos de todas as modalizações é esse que a
que heidger se refere também quando pergunta Faz aquela pergunta fundamental para ele né no livro sobre o que é metafísica de Por que há o ente e não o nada né então a metafísica trata desse ente desmal né E retomando aqui sinteticamente qual seria a primeira abordagem sobre o ente eu tô repetindo não só porque eu acho propedêutico como propedêutico a repetição como por porque algumas pessoas me pediram né então o ente primeiro uma abordagem eh gramatical né O que que é a palavra né en em Latim é o particípio presente do verbo ser né
ou seja o ente é aquilo que está sendo agora n gente está no Exercício do ato de ser né toma parte nesta ordem de coisas que são isso é ente tudo que há é ente né pode ser desta ou daquela forma né mas o que há é ente né então foi a primeira abordagem a ser resolvida a segunda me lembro de ter dito aqui que era na perspectiva lógica ontos on sei que a senhora ali me perguntou ontos não seria o ser né e eu respondi a expressão que ficou consagrada pela filosofia foi ontos o
ente real ontologia estudo dos entes reais e na Perspectiva ontológica diz Tomás Jaino que o ente é aquilo que tem ser ou seja não é o próprio ser ele toda uma parte específica limitada nesta ordem de coisas que são AB em latim tem ser essa foi a segunda perspectiva a terceira gnosiológica ou seja referente à teoria do conhecimento na qual santo Tomás faz a seguinte observação o ente este que tem ser é o primo conit ou seja o primeiro conhecido pela inteligência humana a primeira notícia que nós temos do ser nos advém doente que é
algo que é que está posto à nossa frente Ainda não sabemos muito bem De que forma seja n mas é o primeiro contato que nos chega a partir da Essência das coisas materiais ou seja não temos eu eu fiz questão de citar o edmund russ aqui como um dos exemplos de filosofias contrárias a Santo Tomás dequino essa dialética vai ser muito interessante né Nós não temos eu mostrei aqui que não há evidência de que nós tenhamos como diz Russel um conhecimento direto da Essência das coisas sem que se passe sem sem que aqueles dados passem
pelos sentidos sem que o intelecto abstraia o conceito das propriedades materiais de uma coisa então é uma perspectiva realista né ou seja nós estamos partindo aqui de uma ideia de uma suposição n de um de uma proposição que nos venha de um de algo como eh eh Eu também dei exemplo aqui que foi a o método e da de decart né que é o da dúvida eu mostrei aqui que o método de descart descart nos diz que a dúvida deve ser Universal né Ora se a dúvida é universal ela deveria estender-se ao cógito ao penso
ele não duvida de que pensa então ou a a dúvida universals Sima ou não há o cógito de descart ou há o cógito e a a dúvida não é universal ou seja uma filosofia que parte de uma ideia n de uma ideia que coloca todo o ser toda a realidade dentro do eu como que emparedada pelo sujeito é que seria que conheceria as coisas não abstraindo de suas Fides materiais mas projetando o seu eu na realidade então para Santo Tomás dequen não conhecimento ele é por abstração dessas qualidades materiais e é o conhecimento que vem
do ente e por fim o nativa da metafísica que é aquilo que está na posse do seu ato de ser e eu disse aqui me lembro de haver dito e vamos falar Doo de ser mais adiante mostr que esta é a grande novidade da metafísica de Santo Tom