ANÁLISE DO LIVRO COMPORTE-SE DE ROBERT SAPOLSKY | Carina Pirró e Nathalie Gudayol no Podcólogas #60

você já deve ter visto algum RS que mostrou por exemplo que um ladrão tentou roubar alguém e se deu mal e você já torceu por isso muito provavelmente porque você embora não goste de violência goste do tipo de violência na hora certa e hoje a gente vai falar de um assunto muito especial nesse episódio do podólogas né Nati Sim eu sou a Kina pó eu sou a Natalie gudayol sejam todos muito bem-vindos ao podic cólogo E hoje nós falaremos sobre essa obra prima comporte-se o livro mais estourado de neurociência dos últimos tempo você sabia que

tá impossível de achar isso daqu em qualquer lugar você digita esse livro no Google e você simplesmente não consegue achar e tá todo mundo querendo ler esse livro e nós temos o privilégio de de tê-lo em mãos então trouxemos aqui para vocês o conteúdo hoje especificamente a gente vai falar dos primeiros dois capítulos desse livro e a gente vai trazer tudo assim ó mastigadinho para vocês tá mastigadinho isso então se você gosta de neurociência psicologia comportamento e quer acompanhar a gente já deixa aqui seu like se você não segue começa a seguir agora porque vai

ser imperdível esse e os próximos encontros para para vocês saberem mais de neurociências é importante a gente ressaltar que dentro desse livro A gente consegue entender muito do comportamento humano e eu adoro eh o slogam desse livro que eles colocaram aqui a Biologia humana em nosso melhor e nosso pior então a gente tá falando de comportamento humano no geral a gente não tá falando só de partes boas do comportamento humano mas a gente tá olhando pra pra neurofisiologia do cérebro eh de no todo e não na parte tá então acho isso muito legal para quem

trabalha na área nossa enriquecedor e para todos os curiosos de plantão da mesma forma cabe porque a gente vai trazer com uma linguagem muito mais do dia a dia a gente vai evitar um pouco de termos técnicos Apesar deles serem essenciais então eles vão vir em alguns momentos mas sempre com o nosso toque de de simplicidade para esclarecimentos exatamente o que vocês vão ver a gente eh lendo algumas partes do livros do livro com vocês eh fazendo alguns resumos que nós fizemos a ideia é que vocês Leiam esses dois capítulos e tenham eles bem como

a Nati diz mastigadinho para vocês vamos falar um pouquinho desse autor vamos falar o nome dele é é Robert sapolsky né então ele é professor de biologia e Neurologia Olha que legal então e e neurologista na Universidade de Stanford pesquisador associado do Instituto do primate sei lá de primata research no Museu Nacional do Kênia é autor de outros trabalhos aí como livros como the trouble with testosterone né o problema da testosterona porque as as zebras não tem úlceras né Eu já li é sensacional Memórias de um primata este publicado na compania a das letras e

ele Pelas universidades de Harvard e Rockfeller escreveu para publicações como natural History Discover e scientific americ então é um ser humano interessante pra gente falar ele começa o livro né Nati e a gente tem que evitar um nome aqui então a gente vai usar uma terminologia metafórica lembrando de um líder de extrema direita é lá da época da primeira e da segunda guerra que era antissemita vocês sabem do que eu tô falando que acabou dizimando milhares de judeus Então essa figura aí que você tá pensando ele pergunta O que você faria se você capturasse essa

pessoa pensa aí na sua casa agora o que que você faria se você capturasse uma pessoa maldosa dessa e assim como ele outros casos que você vê na na internet né ou nos documentários de assassinatos pensa você encontrando esse assassino que passa na sua cabeça que você gostaria de fazer ele começa com essa pergunta porque ele diz que várias vezes ele criou essas hipóteses do que ele faria e o deixava muito assustado pensar nas maldades que ele praticava na imaginação dele ao Cap urar esse se é que pode dizer ser humano né porque é um

ser humano e essa que é a questão é o ser humano no seu pior e é assim que ele começa esse questionamento né fazendo essa reflexão exato e ele traz uma reflexão que eu acho que ela é fundamental pra nossa discussão de hoje que ele fala que quando a gente olha pra maldade do outro a gente desperta a nossa própria maldade interior então ao olhar pra maldade que foi praticada e exercida por essa figura nós despertamos uma maldade interna que muitas vezes a gente reprime mas reprimir não significa que ela não esteja lá e ela

vem a tona a partir do momento em que você imagina-se sob com aquela pessoa sobre o seu domínio e o que você faria então quando a gente olha né e e aqui eu vou trazer até alguns outros questionamentos para pra gente refletir mesmo eu quero muito que vocês interajam com esse episódio Tragam as reflexões de vocês quando a gente vê um acidente por exemplo né a gente para para olhar e às vezes tem muita coisa ali que é violenta que é ou um assalto ou alguma coisa né E esse impulso que a gente tem de

olhar para aquilo de de ver coisas eh que cenas né muitas vezes macabras bizarras mas o quanto que isso desperta algo que é interno e que faz parte de quem nós somos né E que muitas vezes de novo a gente reprime porque socialmente não é bem visto então é importante a gente entender aqui também que falar de comportamento é algo muito complexo então a gente não vai conseguir separar biologia fisiologia neuroanatomia de antropologia e de filosofia porque tudo isso caminha junto isso e ele até comenta aqui no começo do livro O quanto as pessoas acabam

sendo reducionistas no momento em que você enxerga por exemplo uma depressão só do ponto de vista neuroquímico ou então vão lá as pessoas falarem sobre as frequências cerebrais e fica tentando decifrar o comportamento humano sobre uma única Ótica e ele faz essa crítica o quanto a gente pede sobre o entendimento do ser humano eh e aí ele começa um livro até falando né no momento em que você ele faz uma cena que eu não vou lembrar exatamente qual que é a cena posso achar aqui depois em que você tá na rua e acontece sei lá

tá de noite de repente uma pessoa vem correndo na sua direção e ela põe a mão e parece que ela vai tirar uma arma enfim dependendo do contexto Onde você tá eh O que aconteceu na sua vida pode ser que se você tiver com uma arma Pode ser que você dispare achando que você vai sofrer um um assalto alguma coisa e toda a reflexão do livro é sobre o que que aconteceu com você ou com a sua vida ou com a sua história ou com a história da sua espécie é segundos ou milésimos de segundos

antes de você disparar porque tem muita coisa que faz você eh no caso apertar gatil apertar o gatilho ou que faz você comer compulsivamente ou que faz você trir qualquer uma dessas coisas sempre não dá pra gente pegar uma única coisa e fazer uma explicação porque ele que ele quer dizer que atrás de um comportamento tem muita complexidade né exatamente e uma outra coisa que é interessante é a questão de que o mesmo ser humano que vai lá e cria né um sistema de ventilação para que seja usado dentro dos metrôs para que as pessoas

respirem melhor e possam usar esse meio de de transporte usa desse mesmo sistema para diluir gases tóxicos e matar outras pessoas dentro dessas câmeras né de sim que que foi o que aconteceu eh nos campos de concentração eles usaram chuveiro e canos né de de ventilação os mesmos que eram usados no metrô para dizimar pessoas quer dizer o mesmo ser humano que faz que pratica o bem usa os seus instrumentos para praticar o mal ex meso e isso já tá aqui na página 10 tá para vocês eh ele fala exatamente sobre isso a estamos sempre

à sombra do perigo de ter outros seres humanos nos machucando e Nossa como isso é real né a gente tem aí no Brasil dando um parêntese eh os dados recentes né que os antigos já eram assustadores mas diz que uma a cada três mulheres por exemplo no Brasil sofre abuso sexual era um a cada quatro que já era assustador então a gente tá sempre na possibilidade de alguém fazer uma maldade uma maldade com a gente né E aí a acho importante a gente ressaltar o que você trouxe no início que é a gente não odeia

violência apesar da gente trazer esse discurso a gente gosta da violência mas a gente gosta do tipo certo de violência porque quando a violência ela entra num contexto socialmente aceito e aqui a gente tá carregando os termos de ética e moral né a gente tá trazendo filosofia para dentro dessa discussão a gente olha para aquilo com bons olhos então fazer o mal por mal ele é errado mas quando a gente pratica o mal contra o homem mal e homem aqui deixando bem claro que eu tô dizendo ser humano né contra contra o homem mal e

a isso não é um problema é só é um problema quando ela tá dentro de um contexto que socialmente não é aceito Então vamos refletir sobre isso porque existe isso dentro da gente e isso é histórico né quando a gente estudava história na escola a gente lembra que as pessoas iam pra praça pública assistir decaptação era praticamente um teatro e o que que é isso exatamente o que a Nati falou a gente não odeia violência né a gente odeia o tipo errado de violência a gente ama o tipo certo de violência Você lembra quando teve

o caso da Suzane w stoffen eh eu morava muito perto ali né ela ela morava aquilo o assassinato aconteceu num bairro que era muito próximo ao bairro que eu morava quando eu era criança naquela época eu devia ter 7 8 anos de idade mais ou menos e o meu pai quis ir lá ai vamos passar na casa dela né e assim por incrível que pareça tinha trânsito porque várias pessoas tiveram a mesma ideia de passar é em frente ao casarão não ex que já é aí algo pra gente refletir sobre o comportamento humano né que

é essa coisa das pessoas saírem de casa para ver acidente para ver coisas né assassinatos enfim a casa tava toda acercada porque a polícia tava fazendo investigações mas os muros estavam todos pichados com frases extremamente violentas e muito e naquela época não existia celular Que tirava-se foto a gente nem C ar tinha e então assim Foi algo mas eu lembro de ter na memória e eu sei o que tava escrito algo que eu li ali com sei lá 7 anos de idade e que me marcou de tal forma eu lembro a cor do muro e

tudo isso e eu pensava nas frases que estavam ali porque tinha coisas do tipo eu vou te matar a você merece morrer assassina não sei o que então assim as pessoas foram indignadas dizer que elas estavam sentindo saiu do campo do pensamento do sapol ali do início e foi para um um plano físico ali de você né escrever coisas extremamente ofensivas então assim o quanto que tem um afloramento no ser humano mesmo e de querer fazer a justiça com as próprias mãos isso e você sabe que eu lembrei que eu assisti o documentário daquela cantora

que era nem gosto de falar isso porque ela tem o mérito dela para eu falar que ela era ex-esposa do werson Nunes mas é a Luísa sonza Ah minha mãe também viu ela falou que é bem interessante do ponto de vista psicológico né É incrível é assim é é nossa dá vontade de pegar no colo sabe de verdade é muito sofrimento mesmo e espero que ela esteja em atendimento psicológico que ela precisa e e ela sofreu muitas agressões E aí eu tô lembrando disso porque olha que que coisaa a hofen ela assassinou os pais então

a gente até olha as pessoas querendo fazer violência com a própria mão com a própria mãe Eh com a própria mãe é bom né com a com a própria mão de eh vingar o morto que seria violência no caso da luí se você for ver Olha como a agressividade pode perder seu limite ela não fez nada ela só se separou mas as pessoas criaram uma história né de que ela tinha separado e tinha feito ele sofrer e não sei o que lá e também falar as mesmas frases de matá-la caramba tipo ó o nível de

uma separação que pode gerar de agressividade no outro é lógico que essa agressividade tem um histórico social tem as próprias dores das pessoas ali né por isso que o o comportamento eu vou pegar uma frase dele aqui tá para até mudar de página aqui já tô na 13 aqui com a que é esse livro O objetivo ó portanto oficialmente o objetivo intelectual deste livro é ar compartimentos categóricos ao estudar a Biologia envolvida em alguns de nossos comportamentos mais complexos né que no caso é isso que eu tô falando para entender a violência de uma pessoa

porque o outro se separou falou que vai matar tem muita coisa envolvida não dá para falar que é neurotransmissor só tem tem muita história por trás né vou complementar isso com com um trecho que a gente separou aqui para ler para vocês hoje que tá na página 15 Tá bom então Logo no início no primeiro parágrafo ele diz o seguinte não existem diferentes compartimentos disciplinares invés disso cada um deles é um produto final de todas as influências biológicas que precederam irá influir em todos os fatores que irão sucedê-lo portanto é impossível concluir que um comportamento

é causado por um único Gene por um único hormônio ou por um único trauma de infância porque no instante em que você evoca um tipo de explicação está na verdade invocando todas elas e é exatamente isso que acontece né quando a gente fala de um ser humano a gente tá falando de uma estrutura tão complexa que é impossível a gente ser reducionista em qualquer âmbito porque a gente tá deixando passar alguma coisa então quando a gente fala de Formação cerebral a gente tá falando de química a gente tá falando de eletricidade de eletricidade que gera

química de conexão só que enquanto tudo isso tá acontecendo ali na formação daquele feto tem uma mãe que já tem uma vida que tá trabalhando que às vezes tá passando por um momento de estress ou que tá vivendo um momento Espetacular e a melhor fase da vida dela ou algo neutro mas que tá influenciando a forma como tá chegando aquela comida e aquela energia para aquele bebê e que tá influenciando a formação dele e que depois quando ele vem para esse mundo externo a forma como ele vai experienciar coisas também vai alterar a formação cerebral

dele que vai mexer na parte da neuroplasticidade dele e o que ele vai vivenciar experienciar vai influenciar a formação da personalidade dele e quando a gente fala de trauma que pode ser algo positivo ou negativo esses traumas vão influenciar a forma como ele enxerga e vivencia o mundo é muita coisa complexa né você eu também assisti um documentário recentemente de uma de uma jovem que com 13 anos eh se prostituiu não lembro o nome dela e ela matou o homem com quem ela transou e até hoje ninguém sabe porque que ela matou e foi presa

uma menina de 13 anos considerada prostituta e assassina e né sei lá triplamente desqualificada enfim ficou presa a vida inteira sei lá 30 anos tal e ninguém questionou uma menina 13 anos ser prostituta né tipo cara isso tem a ver com e depois anos depois que foram ver que ela sofreu na verdade um abuso né assim de de eh como chama quando você meio que obriga a pessoa a se prostituir tá né então não foi um desejo da menina de 13 anos mas mais do que isso lembrando do que você falou muitos anos depois quando

se entendeu melhor neurociência souberam que a mãe dela durante toda a gravidez bebeu muito e também usou craque e existe uma síndrome alcoólica que a criança pode ter que muda completamente o cérebro dela altera o cérebro né você tá bebendo usando uma uma eh um produto químico todos os dias no bebê e sim era possível que até os atos dela ela era um pouco ela tinha uns comportamentos meio borderline sabe ela tinha automutilação e tudo mais tal de que aquelas alterações de comportamento que ela ela tinha poderiam ser decorrentes do comportamento anterior da então quanto

ela era responsável por aquilo que aconteceu né e síndrome alcoólica mas um cafetão atrás dela fazendo ela transar para trazer dinheiro uma mãe Enfim uma família totalmente desorganizada uma menina numa cena que a gente não sabe aperta um gatilho é culpa dela tipo E aí né Olha Cai eu acho que essa discussão que você Levantou que talvez seja o ponto do SAP também aqui ela é uma discussão extraordinária do ponto de vista eh filosófico pra gente debater de verdade assim mas extremamente difícil porque você concorda que a partir do momento que a gente tem todo

esse conhecimento a gente precisa falar sobre o sistema judicial vigente Opa e e quando a gente começa a mexer nas diretrizes do sistema judicial vigente a gente tá falando de uma mudança com relação à sociedade como um todo buraco é muito é muita coisa então e tem alguém que morreu né vamos lembrar porque é muito melhor a gente pensar que que as coisas são como são né o que ah tá tudo certo porque de verdade se você for olhar e esi unsar a história de cada pessoa especificamente existe justificativa talvez tá e eu não tô

romantizando aqui de forma nenhuma Nemo e existe justificativa Existe explicação tá explicação plausível da pessoa pegar não vou dizer que a gente não tem um livre arbítrio e que não seja uma escolha e que talvez nesse momento específico a escolha foi aqu vamos vamos até arrumar o que você tá falando porque eu acho que é isso que você tá falando que é existe uma explicação mais complexa do que o judiciário dá tá do tipo de quem que é a culpa é a culpa dele é e tudo bem A questãoo então é que se a gente

quisesse a gente entendia exato até foi mais somado com isso isso isso isso isso n ISS você vai olhar para trás e sim eu lembro que eu atendi uma criança no consultório que também a mãe usava craque né fazia uso de craque e fez durante a gestação e a amamentação então também durante a amamentação e ela era uma criança muito difícil de do ponto de vista comportamental assim de agitação e de tudo mais mas por quê Porque ela estava vivendo um perío de abstinência então é muito complicado assim é é porque há um cérebro viciado

em algo que ele conhece em partes mas que ele não teve experiência pós depois porque ela era bem pequenininha e nesse caso era um era uma perícia para judiciário mesmo então era algo bem específico e ela chorava sem parar e se agitava e gritava e assim é muito complicado né e e eu pensei muito naquele dia I no futuro daquela criança falei nossa como que vai ser daqui pra frente porque a chance de envolvimento com droga gigantesca a chance de você enfim de você ter uma série de vícios de compulsão alimentar de de dificuldades de

controle inibitório sim São enormes e também do ponto de vista de relacionamento né porque você começou um primeiro relacionamento ali eh sendo de certa forma judiado né então quanto que isso também não vai influenciar na na sua formação de personalidade e de enfim n na forma vocês sabem disso porque quando vocês contam seus Sofrimentos no nosso DM lá no Instagram vocês falam porque meu pai porque minha mãe porque aconteceu isso aconteceu Vocês sabem o quanto a história ela mexe com o nosso presente ela transforma a gente e É nesse sentido que o sapos fala do

quanto o nosso comportamento é complexo eu marquei aqui pra gente ler a pesquisa da página 25 tá deixa só ver na 21 aí a gente entrou tudo isso era introdução tá mas aí a gente tem o capítulo um falando de comportamento e aí que ele faz essa pergunta né O que que leva a gente a produzir algum comportamento tá aqui deixa eu ver se tem mais alguma coisa ele faz uma distinção entre agressão ofensiva e defensiva mas que não não a gente nem isso para conversar tá então acho que é 25 mesmo é dos curativos

ou tiros de acordo com o contexto que eu acho que você que que grifou aí é eu grifei isso aqui ó achei muito legal foi prov foi provado com o estudo engenhoso qu voluntários olha olha essa pesquisa que coisa interessante voluntários dentro de um aparelho de tomografia cerebral entravam no numa sala virtual então eles estavam vendo uma sala virtual onde poderiam encontrar um homem ferido que precisava de ajuda ou um extraterrestre ameaçador eles deviam escolher entre fazer um curativo no homem ferido ou atirar no indivíduo que é o Extraterrestre a apertar o gatilho e fazer

um curativo são comportamentos diferentes mas também são parecidos já que aplicar uma bandagem no ferido e matar o alienígena são ambos a coisa certa a ser feito certo se você tem um alienígena ameaçador atirar nele é uma coisa certa e tem alguém ferido e você fazer um curativo também é algo certo e pensar nessas duas versões diferentes de fazer a coisa certa ativou o mesmo circuito na parte mais contextualmente esperta do cérebro o córtex préfrontal e a gente fez eh grifou essa parte para ler para vocês essa pesquisa porque eh para o nosso cérebro ele

não distingue Qual que é o certo certo certo o matar alguém é certo você vai falar não mas dentro de um contexto onde aquela pessoa poderia te fazer mal o cérebro entende como pode fazer tá tudo certo o córtex préfrontal que é o o manda chuva fala pode fazer aí emocional tá tudo certo esse cara é do mal e pode curar esse esse eh ferido ferido aí fazer uma bandagem é o certo a ser feito então é muito interessante porque fazer o mal ou fazer o bem desde que o cérebro interprete como sendo a coisa

certa a ser feito aciona a mesma área e se você pensar k faz um certo sentido porque quando você eh elimina da humanidade um extraterrestre ameaçador você tá tendo um comportamento de ajuda é e quando você cura ajuda alguém que tá numa situação de ferimento de sofrimento seja ele físico ou emocional você tá tendo um comportamento de ajuda né Então apesar de serem comportamentos distintos a interpretação que você faz desses comportamentos é de que você está ajudando né e ajudar o outro é a coisa certa ser feita fe e liga a parte do cérebro a

mesma parte do cérebro e olha só a gente não vai ficar discutindo muito o sistema judiciário mas assim pro nosso cérebro falando neurobiologico ele fala que a coisa certa mas matar alguém no judiciário não é a coisa certa ser feita vai ser sempre errado complicado né porque a gente tá brigando com uma biologia nessa hora nessa hora tudo bem que existe o legítima defesa né mas de qualquer forma mas muitas vezes é difícil de você conseguir fazer essa alegação né então assim eh talvez se não não sendo Nesse contexto de a humanidade está totalmente ameaçada

e temos um super-herói eh é mais complicado de você né porque até aí que tipo de legítima defesa né tem todo um um contexto de que de pessoas que enfim cometeram crimes e tiveram muita dificuldade para provar essa legítima defesa Então não é bem assim é sempre a coisa errada ser feita exato e Estamos já no capítulo dois olha só como é gostoso ler com a gente né fica muito mais fácil aqueles termos técnicos aqui no capítulo do O autor ele traz uma explicação sobre a formação dos cérebro de uma forma metafórica né não é

literal Mas é uma forma que dá para vocês entenderem com mais facilidade porque há muitos anos atrás teve um autor que chamava mcen e ele eh explicou a formação do cérebro chamando de cérebro Trino né Tem gente que dá um outro nome exato mas a questão é que são três camadas elas realmente existem essas três camadas mas a gente fala que é metafórico porque não é que é uma camada E aí surgiu a segunda E aí surgiu a terceira quando foram formadas a segunda camada e a terceira foram feitas modificações na nas camadas anteriores e

elas também têm conectividade uma com a outra tem uma que faz parte meio meio de uma e da outra ao mesmo tempo mas de uma forma eh acadêmica vamos dizer assim a gente vai explicar para vocês os três cérebros né que nós temos aí as três camadas de cérebro e a gente pode até para facilitar depois a gente explica Vamos ler a camada um vamos você quer eu vou ler a um você ler a dois Pera aí que página a gente tá porque eu página 28 vamos lá eu vou ler a um tá tá bom

então a camada um é a parte mais antiga do cérebro localizada na base do órgão e presente em várias espécies de seres humanos a lagartixas Então a gente tem uma parte do nosso cérebro que nós temos e a lagartixa também tem tá seu lagartixa essa camada faz a mediação das funções automáticas e regulatórias já vou explicar por exemplo se a temperatura do seu corpo cai essa camada percebe e manda os músculos tremerem se por quê Porque se você treme você gera calor tá E aí você esquenta se você tem os níveis de glicose no sangue

e baixos isso é detectado por essa camada um e vai gerar fome em você Então observa como essa camada é bem ligada a homeostase Ela tá de olho no que tá acontecendo para você sobreviver né é do ponto de vista fisiológico e ela vai se adaptando com as funções regulatórias dela então ela tá regulando sempre se um ferimento ocorre um circuito diferente inicia o mecanismo de resposta ao stresse tá então você se machucou eh essa camada um percebe e precisa colocar você em estado de alerta porque sabe que você enfim né liga aí todo o

sistema simpático para mandar o quê a células de defesa para fazer com que eh su seus vasos sanguíneos fiquem mais apertadinhos pro sangue chegar logo lá e o exército de defesa que são suas células chegarem logo lá então percebe que é uma forma que você não precisa nem pensar mas o seu cérebro tá trabalhando para você camada dois vamos lá uma região evoluída mais recentemente que se expandiu nos mamíferos segundo mclean essa camada lida com emoções numa espécie de invenção mamífera Se você vê a algo repugnante e assustador ela envia comandos paraa camada um fazendo

tremer de emoção se está se sentindo tragicamente desprezado as regiões aqui estimulam a camada um a produzir desejo por comida reconfortante se você é um redor E sente cheiro de gato os neurônios daqui fazem a camada um iniciar os mecanismos de resposta ao estess então a gente tá falando de uma segunda camada que que o papel dela é fazer um gerenciamento de Emoções Vamos colocar aqui para levar mensagens pra camada um ou seja as coisas estão interconectadas né é uma camada que conversa com a camada um por porque quando a gente olha pro para todas

as questões externas nós também estamos falando de homeostase de certa forma então se eu me sinto eh terrível tragicamente desprezado algo se desregulou E como que meu cérebro entende que aquilo pode se regularizar novamente trazendo comida reconfortante Uhum que é a tal da tem um termo para isso né que é food num o pessoal fala ah tem mesmo é não tem é comfort food comfort food Comfort comida reconfortante né então você camada é vocês conhecem hoje como o sistema límbico que a gente fala tanto a gente falou tantoo já nos outros podcasts então você tá

assistindo um filme de terror ou é real mesmo você tá na rua e e você é abordado isso gera um sentimento Uma emoção de medo porque você está em perigo essa emoção de medo Vai lá então na camada um e fala estamos em perigo e aí como eu disse para vocês que a camada um tem o sistema automático vocês já ouviram falar no sistema simpático e parassimpático eu sempre falo que para vocês lembrarem O Simpático ele é o do alarme do do Socorro do stress do sistema de luta e fuga e o parassimpático é aquele

que para o simpático né então Eh regulariza volta ao normal tá tudo bem tá Falamos da um da do e da dois e agora a camada três a camada três e é uma camada de aparecimento mais recente na ução e é chamada de neocórtex né Neo significa novo se localiza na superfície superior do cérebro proporcionalmente os primatas dedicam uma maior parte do cérebro a essa camada em relação às outras espécies Então olha o que que tem aqui cara da na falar sobre essas coisas que que faz esse neocórtex tá que é a nossa parte diferente

aí dos outros animais cognição que é o pensamento armazenamento de memória processamento sensorial então vocês estão ouvindo e vendo a gente agora e tem o córtex seu neocórtex tá fazendo todo o processamento para vocês entenderem Abstrações né Abstrações uma coisa que só o córtex consegue fazer filosofia contemplação até a contemplação do seu umbigo como diz o o sapos porque ele também é um jeito cômico de escrever Leia um trecho assustador de um livro e a camada três você leu processou a camada três manda pra camada dois sistema límbico um sinal que faz sentir medo e

esse medo eh impele a camada um ou seja cutuca a camada um e inicia o tremor vejo uma propaganda de biscoito óo por exemplo ou calipso que é minha paixão e você sente um desejo incontrolável de comê-los é a camada três que viu o oro influenciando a camada dois sistema límbico que criou o desejo e que vai lá pra camada um te dando vontade de comer Então veja como as coisas são eh muito complexas e interconectadas e você às vezes a gente fala muito isso não percebe que tá Sentadão no sofá assistindo filme de terror

e achando de boa e não percebe que relação que tem com você depois comer uma pizza inteira agora quando a gente fala dessa interconectividade entre essas camadas essa relação ela tá tão presente que inclusive ele usa um exemplo aqui Espetacular que é o seguinte se você não conhece uma pessoa você tá conhecendo essa pessoa naquele momento e você estiver segurando uma bebida gelada nas suas mãos o que acontece é que a chance de você interpretar o comportamento da pessoa que você tá conhecendo como alguém fria é muito maior Porque existe ali uma uma série de

informações que se interconectam e elas acabam influenciando umas à outras gerando uma interpretação equivocada a respeito do outro pelo simples fato de você tá segurando uma bebida gelada impressionante isso né imagina o quanto a gente se confunde nas nossas Sensações que é esse foi o exemplo que ele trouxe imagina a quantidade e aí fica a dica em um outro momento a gente traz aqui também para vocês eh o livro rápido e devagar que é justamente sobre as influências que a gente nem percebe e que faz a gente tomar decisões ou interpretar as situações de forma

errônea Você já leu esse livro já e li recentemente de novo aí a gente pode fazer depois um podcast vamos e comenta se vocês querem tá bom se vocês tiverem gostando desse tipo de Podcast de estudo mesmo de leitura da gente trazer comentem os livros que vocês querem que a gente traga aqui porque ler é algo que nós amamos Então vai ser um prazer dividir essa nossa paixão aqui com vocês eh Depois da terceira camada e Desse exemplo Espetacular a respeito da interconectividade entre as camadas eh ele começa agora a falar do sistema Lim is

exato a gente vai falar do sistema límbico e nós nos remetemos ao hipotálamo que é o mediador entre as duas primeiras camadas então a gente tá falando de uma região que é o hipotálamo que faz essa conexão entre as duas camadas conseguem ver o telefone dá para ver o telefone aqui dá ó o telefone é o hipotálamo tá então eu sou a camada um aqui ó eu sou a camada um eu sou a dois e o hipotálamo é o que faz essa grande conexão entre os dois tudo bem só para ficar fácil aqui pro hipotálamo

para vocês tá então ele resolveu começar pelo pela camada dois ele poderia ter começado pela um para facilitar nossa vida mas ele quis começar pela dois vamos ver o que que a gente tem para falar da doisa da do sistema límbico lembra que o sistema límbico então é o gerenciamento das emoções tá E aí um ponto importante que ele usa para para começar a explicar o sistema límbico a k já trouxe aqui para você vocês simpático e parassimpático então ele começa com essa explicação sobre o nosso sistema simpático e parassimpático e ele usa aqui um

termo inclusive que ele fala que que é um termo que ele usa muito com os estudantes de de medicina que é o sistema de luta ou fuga mas eu vou ler aqui tá para usar a lamentável piada contada aos estudantes de medicina no primeiro ano eh o sistema nervoso age sobre os quatro sistema nerv simpático tá age sobre os quatro é medo luta fuga e Sexo então aqui a gente já sabe qual a função do sistema nervoso simpático Então olha só medo medo L luta se tem luta a gente tá falando de agressão certo a

gente tá falando então se a gente fala de agressão a gente tá falando então do sistema límbico e depois vocês vão ver que tem a ver com a amídala tá também né Não só com a amídala né a gente tá falando de fuga então a gente tá falando de movimentação corporal né porque para eu lutar eu preciso me movimentar e para eu fugir eu também preciso de movimento né e de sexo então tem a ver também porque quando a gente tá numa relação sexual a gente também tem movimentação corporal elevação de respiração mas eu acho

aqui lembrando da literatura é essa parte emocional é a que acorda a um tá atra do hipotálamo então a movimentação o fato de você correr ou não é porque acionou a camada um a camada um tá bom a camada que a gente tá lendo que é o sistema límbico ela é do emoção da emoção quando você eh é atacado por um leão e você sente medo quem tá despertando isso é o sistema límbico tá sua mida ela reconheceu e ela é responsável por mandar informação para o hipotálamo falando falando ferrou aí o hipotálamo Avisa a

camada um falando corre é Liga aí o sistema simpático precisamos E aí tem toda um tem toda uma explicação linda que o corpo faz eh de preparo para essa pessoa correr e lutar né de batimento cardíaco aumentado aumento de pressão arterial um monte de coisa que a gente deixa para um outro momento quando a gente tiver falando de crise de ansiedade e de pânico né perfeito e o que que isso tem a ver com o comportamento tem muito a ver com comportamento essa é uma frase dele que eu grifei aqui porque sim quando a gente

tá falando de comportamento humano a gente tá falando de biologia A gente tá falando eh de sistema límbico de cérebro então isso tem muito a ver com comportamento eh eu grifei aqui na página 33 e eu tinha dito que a gente deveria ler sobre essa parte então vou ler o sistema límbico então concluindo o sistema límbico regula de maneira indireta as funções autonômicas n sistema nervoso simpático e parassimpático e lógico a liberação de hormônios Então você toma um susto sua amí ela fala perigo Liga pro hipotálamo fala perigo o hipotálamo liga o sistema nervoso simpático

e aí aí você tem liberação de hormônio que vocês também já ouviram falar da adrenalina do cortisol que são os hormônios de stresse tá então isso que ele fala o sistema límbico regula de maneira indireta as funções autonômicas de liberação de hormônios o que isso tem a ver com comportamento tudo muito Afinal os estados autonômicos e hormonais do corpo mandam de volta informação para o cérebro é legal vocês perceberem tá porque foi informação para lá e vai voltar e o que volta influencia o comportamento em geral como a Nati falou De forma inconsciente a gente

acha que só o cérebro manda informação para baixo mas se você por exemplo eh deixar os seus músculos tensos agora o corpo o cérebro recebe um feedback falando caramba se ela tá tensa tá acontecendo uma coisa então como a Nati falou as camadas não funcionam Só de cima para baixo também funcionam de baixo para cima no momento que você tá tenso ou no momento que sei lá por qualquer motivo o seu coração bateu mais forte essa mensagem sobe pro cérebro e pode dizer que tá acontecendo algo perigoso embora não esteja acontecendo quem aí já teve

um ataque cardí do nada você não sabe você não reconhece fala nossa tava de boa começou e de repente deu um p Pânico Quem já um monte de gente né aconteceu uma ataque cadia o seu cérebro reconheceu como perigo ou se tá batendo o coração é porque tem um leão por perto e mandou uma mensagem pra sua parte a camada três e você né que pensa criou uma historinha Nossa eu devo estar morrendo preciso ir para um a gente nem precisa ir tão longe Se você começar a hiper ventilar tá que é fazer isso você

vai ter uma síndrome do pânico sim você vai alterar Não faça isso mas você você vai começar a entrar em Pânico porque o seu corpo vai entender a sua fisiologia corporal Conversa com a sua cognição e a sua cognição Conversa com a sua fisiologia corporal tanto é que talvez isso já tenha acontecido mas eu vou usar um contexto aqui tinha o João e o José eles eram primos e o João tava tendo uma crise de ansiedade e o José tava jogando futebol com os amigos o João foi pro hospital pela crise de ansiedade dele e

o José foi porque ele teve uma tensão muscular E aí ele começou a sentir muita dor e chegando lá no hospital os dois tomaram a mesma medicação eles tomaram um relaxante muscular pode ser porque as du os dois estavam com tensão muscular porque o cognitivo vai conversar com o seu fisiológico e o fisiológico vai conversar com o seu cognitivo E aí a partir do momento que os seus músculos estão relaxados o seu corpo entende assim ué a Karina tá tão molinha aqui deve tá tudo bem né tá acontecendo nada e aí aquele medo da reunião

do dia seguinte do chefe do trabalho de escola que não foi feito parece tão pequeno né porque Ué cadê ele agora um relaxante muscular pode te ajudar com relação a ansiedade não tomem relax muscular à toa mas isso é funciona no sentido de que fisiologicamente existe correlação entre as duas coisas é por isso que a gente trouxe esse exemplo aqui e aí já estamos na página 36 onde fala da amídala né amídala É É uma estrutura límbica ele chama de arquetípica localizada sob o córtex sob o córtex embaixo do córtex no lobo temporal tá ela

é essencial para a mediação da agressividade bem como para outros comportamentos que dizem muito sobre a nossa agressividade então na página 37 ele descreve um pouco as evidências que comprovam o papel da amídala na agressividade que são abundantes ela não é responsável por toda a agressividade Tá mas ela tem um componente bem importante E aí tem várias pesquisas onde eles implantaram eletrodos na região da amídala né onde vai dar um disparo elétrico e e neste momento o animal começa a se comportar de uma forma mais agressiva tá imagina que você coloca lá um eletrodo na

amídala e o animal começa Ah fazer assim e lembrando lembra que a k trouxe para vocês que a amídala ela funciona como se ela fosse uma campainha que dispara ali né então ela tem esse papel fundamental dentro da nossa evolução porque para que a gente chegasse aqui onde estamos nesse momento sentado em cadeirinhas com arco condicionado enfim nós tivemos ali um monte de seres anteriores que trouxeram a nossa evolução e que precisaram fugir de animais de bichos enfim de um monte de uma série de ameaças então eles precisavam ter um cérebro que fizesse um reconhecimento

muito rápido de Perigo Para que eles pudessem sobreviver enquanto espécie Então a gente tem essa campainha aí que é essa amídala que é disparada então se você dispara por medo Você concorda que que quando você tá amedrontado o risco de você ficar agressivo é muito maior porque o melhor ataque é a a melhor defesa é o ataque não dizem isso sim sim Quantos cachorrinhos Vocês já viram que com medo rosna ele tá com medo ele nem é um cachorro bravo mas você chega perto ele fica mas ele tá assim né indo para trás rosnando assim

então o que é o sapos que começa a explicar aqui é que algumas pesquisas mostraram até complementando que a na falou que se e você excita a amídala não só com com eletrodo Tá mas eles também borrifar neurotransmissores excitatórios na amídala é precipitou a agressividade Mas tem uma coisa continua aqui tá se você destrói A amídala tá supondo numa cirurgia ou a pessoa teve um tumor enfim e acabou eh danificando a amídala Olha isso Tais indivíduos são incapazes não só de ter agressividade como de detectar expressões faciais de raiva olha que louco então se a

minha mid ela tá funcionando e eu tenho medo por exemplo eu eu fico olhando pra cara das pessoas e consigo ver que as pessoas tão olhando para mim e e tão com raiva de mim é isso que ele tá dizendo tá que a nossa amídala ela fica hipersensível achando a cara de raiva das pessoas porque você precisa disso até né Deixa eu olhar bem pra cara vamos lá você tá numa apresentação de palestra quem aí que com medo fica achando que tá todo mundo olhando pra sua cara e não tá gostando não é isso gente

é a middel que tá lá recebeu um monte de borrifa como que é foi borrifado neurotransmissor S excitatório Então ela tá morrendo de medo e ela tem uma hipersensibilidade de achar que as pessoas não tão gostando Tão com raiva no caso né mas não tão gostando vão te agredir de alguma forma olha que louco isso lembra que isso é só a sua Mía p p p é isso que tá acontecendo se você tivesse uma lesão na Mía que eu sei que você pensou Agora Poxa então por que que eu não leson no min Mía para

poder fazer boa palestra né Essa aí é uma questão ética que é muito discutida né Eh esses assassinos cereal Killer Super agressores Sim se eles tivessem uma eh uma neurocirurgia que qual que é a palavra que destruísse vai dessensibilizar essa amídala né tirasse dela essa capacidade de hipers sensibilização talvez diminuísse a agressividade Violento mas aí a gente tá falando de questões bioéticas né tá entrando no cérebro da pessoa e você decidiu fazer isso então tem tem toda uma questão sobre isso né E aí eu já deixa aqui eu até fiz a pergunta o que você

pensa sobre lesionar a amídala dos agressores já que a gente tá falando né se você pudesse deixa aqui no comentário se você acha que deveria ser feito sim uma neurocirurgia para para diminuir o nível de agressividade tá E aí tem um caso muito legal lembra que a gente ficou encantada na página 38 38 que é o caso do Charles Whitman é quer ler eh O Atirador da torre do Texas que em 1966 após matar a esposa e a mãe abriu fogo do alto de uma torre na Universidade do Texas em ausin matando 16 pessoas e

ferindo 32 num dos primeiros massacres em escolas o Whitman eh havia sido do escoteiro e participara do coral da igreja quando criança era Engenheiro tinha um casamento feliz e um QI na faixa dos 1% mais inteligentes no ano anterior Tinha consultado alguns médicos com queixas de enxaqueca Severa e impulsos violentos como de alvejar pessoas da torre do campus deixou bilhetes ao lado dos cadáveres da esposa e da mãe declarando seu amor e a confusão diante de suas ações não consigo apontar racionalmente nenhum motivo específico para matá-las e não tenham dúvidas de que eu amei estas

mulheres com todo o meu coração a nota suicida solicitava uma autópsia do seu cérebro e declarava que o dinheiro que ele possuísse deveria ser doado para uma Fundação de Saúde Mental a autópsia provou que a sua intuição estava certa havia um glioblastoma pressionando a midala de witman será que esse tumor causou a sua violência é provável que não no sentido estrito de tumor am midal Loide assassino já que ele apresentava fatores de risco que acabaram interagindo com os seus problemas neurológicos o hman cresceu apanhando do seu pai e vendo a mãe e os irmãos sofrerem

de violência esse escoteiro de coral de igreja agredia a esposa inúmeras vezes e como fuzileiro naval tinha sido condenado na corte Marcial por ameaçar fisicamente outro soldado e num provável indício da existência de um fio condutor familiar seu irmão foi assassinado aos 24 anos durante uma briga de bar vocês vem né que não é uma coisa tão simples ele tem um histórico já familiar de agressividade mas num determinado momento da vida ele começou a ter comportamentos piores de agressividade ideias de agressividade no fim ele se consumou mesmo o assassinato e ele ele percebia que estava

acontecendo alguma coisa fora do controle dele tanto é que ele pediu por favor faça uma autópsia E aí descobriram um tumor que comprimia a amídala e a midel a gente acabou de ver que ela tem a ver com medo com ansiedade e com agressividade Esse é o papel dela e de fato ele acabou matando mas ele escreveu um bilhete Eu não sei por que eu fiz isso né então se mistura aí a história né no começo desse livro O sapos ele fala um pouquinho sobre hormônios e a importância dos hormônios e ele diz algo sobre

a testosterona que me marcou bastante né porque ele fala sobre pessoas que fazem uso de testosterona enfim dos anabolizantes e e toda a discussão que existe em volta disso né se se a testosterona ela é ou não responsável por comportamentos violentos eh e aí ele traz um monte de exemplos que que vão indiciar que sim e aí depois Em contrapartida ele traz um monte de exemplos que vão evidenciar que não então aí você fica nessa confusão e ele termina dizendo a seguinte frase né que a testosterona ela vai reverberar algo que já está ali então

se você já é uma pessoa com indícios a violência e você fizer o uso né da testosterona colocar o hormônio ali aquilo vai vir à tona mas Em contrapartida você já é uma pessoa que não não é muito calma muito tranquila isso não vai surgir dentro de você é exatamente a mesma coisa de uma outra forma então o tumor ele pressionou uma região específica do cérebro que fez com que o comportamento violento que já estava lá e que fez parte de toda a formação cerebral desse indivíduo e de todo o contexto familiar que Ele viveu

dos traumas que ele teve na infância dele se criassem E aí ele só trouxe à tona algo que já estava lá então ISO sim tem a ver e não não tem a ver Exatamente é mais ou menos isso aí a gente deixou separado estamos quase terminando já eh uma duas pesquisas tá e eh a gente vai compartilhar essa pesquisa com vocês não pela pesquisa em si Mas para onde vocês podem entender isso também pra vida de vocês e ar para outros conhecimentos Então vamos lá é um estudo em um estudo voluntários foram postos em um

aparelho de tomografia cerebral e eles estavam jogando uma partida de videogame como aquele Pacman sabe que vem o come come né E você você tá comendo mas ao mesmo tempo tá vindo um atrás de você mas chamava pcman do mal né no qual eram seguidos por um pontinho num labirinto como vocês sabem que é o pac-man se fossem capturados tomariam um choque de verdade o choque enquanto eles conseguiam fugir desse pontinho do mal a amídala permanecia em silêncio então se você tá fugindo de algo que te faz mal sua amídala tá em paz enquanto você

não tá em risco contudo a atividade dessa região cerebral da midala crescia conforme o pontinho ia se aproximando quanto mais fortes fossem os choques que você tomava mais longe o pontinho precisava estar antes que a mela fosse ativada pela primeira vez Então imagina que você vai tomar um choque quando o pontinho chegar em você e você tomou um choque fraquinho de 10 V então para você começar a ficar com medo e a sua ela realmente desativar o pontinho tinha que tá aqui quando tá aqui acordou mas se o choque é de 220 minha filha basta

ele tá começando a se aproximar e a sua mida ela já desperta então quanto mais mal algo te faz mas a sua midd ela dispara na proximidade não precisa est tão perto do que é próximo a gente começa pensa um pouco isso com calma aí onde isso pode ter a ver com a sua vida vamos pensar em crianças que sofreram abuso tá bom é muito comum que quando você trabalha com essas crianças elas vejam características físicas de outros seres humanos que são parecidas com a do agressor Que Elas tiveram e na mesma hora Elas começam

a chorar então às vezes e tem fato eh alguns que ficam tão traumatizados que pioram às vezes na simples presença de um homem ou de uma mulher ativa mid ou seja para aquela criança para aquele indivíduo aquela violência ela foi tão significativa que o simples fato de ter um homem caso tenha sido um homem ou uma mulher caso tenha sido uma mulher no mesmo ambiente que a criança Principalmente quando a gente fala de criança bem pequenininha ela começa a chorar porque ela identifica o feminino e o masculino como ou um ou outro como agressores exatamente

perfeit e é isso é o pontinho lá atrás que nem tá perto de você é só uma mulher é é o gatilho né é o famoso gatilho Mas ela precisa de um gatilho desse tamanho porque o choque o trauma foi Grande para ela tá e não importa o que você chama de trauma porque se para você trauma pode ser o abuso em si para outra pessoa pode ser o assédio ou outra pode ser só a né assim sim com certeza porque cada um experiencia as coisas de acordo com com a sua experiência anterior e interior

então assim estamos falando de seres humanos do eidade né então assim não não tem como mas é isso assim né Às vezes você sofreu um relacionamento abusivo e você fica com medo de namorar então assim todos os os os relacionamentos a partir de agora serão abusivos isso é é ó é o bonequinho Pacman do mal que apareceu você já tá com medo né E tem uma outra pesquisa que a gente também separou aqui para ler para vocês que é a seguinte ó ex ó olha que interessante em outro estudo voluntários tinham que esperar um tempo

indeterminado para tomar um choque Ó Nati você vai tomar um choque eh mas eu não vou falar quando tá E aí você fica na expectativa com o eletrodo na mão Esta falta de previsibilidade e controle é tão aversiva que muitos optavam por por favor me dá o choque agora eu não aguento esperar e nos demais o período de apreensão antecipatória foi ativando progressivamente A midala tá Então teve gente que nem aguentou essa espera só de você saber que você vai viver um choque não sabe quando isso é desesperador eu tenho alguns pacientes que eu atendo

por exemplo que eles eh prestam concurso público e a espera do resultado é mais desesperadora do que o resultado negativo mas isso acontece com muita coisa na nossa vida se você for ver muitas vezes a espera da apresentação do seminário a noite anterior ela é muito mais difícil dolorida do que a apresentação do seminário em si TCC Nossa o dia que eu ia apresentar meu TCC eu acordava de madrugada e não sei o que não sei que na hora que eu apresentei eu ah era isso e aí eu vou dizer mais falando de relacionamento por

exemplo Às vezes o rela não o relacionamento tá ruim E você tem medo de terminar e você enrola muito tempo porque aquilo é desesperador você não sabe o que que vai acontecer quando você terminar quando você termina Você fala Nossa sério que eu demorei tudo isso não é Nossa demais assim você a expectativa ela ela é muito maior e mais dolorida do que o espetáculo né muitas vezes o espetáculo é apreciador né esp porque na verdade cá isso me lembra uma pesquisa que eu vi que que essa pesquisa eu acho que é bacana e ela

cabe aqui de alguma forma tá eh eles fizeram dois grupos de pessoas que fariam cirurgia da coluna e a cirurgia da coluna ela tem um pós-cirúrgico muito complicado e um grupo eles prepararam pro pós-cirúrgico e o segundo grupo eles não prepararam pro pós-cirúrgico então eles fizeram a cirurgia aí não sabiam muito bem o que que ia acontecer sabiam que ia ter que fazer fisioterapia e acabou mas o primeiro grupo não teve todo palestra e uma série de cois leitura e tal tal tal o primeiro grupo teve uma uma uma recuperação 10 20 vezes melhor do

que a do segundo grupo e o que eles eh constataram através dessa pesquisa foi que esse primeiro grupo como tava preparado então por exemplo sabia que tinha que sair para caminhar tinha que né movimentar o corpo só que dói muito imagina né você operou uma coluna e tudo mais a gente tá falando de osso de né de enfim informações ali né rudimentares de órgãos que você mexeu enfim cirurgia é uma coisa bem complexa E aí quando eles saíam para andar sentiam muita muita muita dor Eles já tinham antecipado que isso poderia acontecer então eles tinham

separado alguma tipo assim ah você vai sair para caminhar com a Karina eh e se você sentir dor aí Ah vou levar uma bengala Uhum aí eu me apoio numa Bengala Ah eu vou parar um pouquinho vou respirar e vou contar até 10 e aí quando acontecia aquilo eles sabiam o que fazer Em contrapartida o outro grupo que não tinha previsibilidade não imaginava que poderia doer E aí saía sentia muita dor e voltava PR casa e não caminhava então não tava pronto para então assim o simples fato da gente ficar nessa coisa e eu acho

que que toda essa antecipação que a gente vive ajuda na hora de você tá ali porque essa sofrência anterior ela faz com que você ah tá aí eu vou ficar no final de semana sozinha que que eu vou fazer ah já sei vou ligar pra Karina pra gente tomar café e não te ajuda e aí te ajuda e aí é a camada três que é a sua cognição dando conta das angústias da camada dois da do sistema límbico o sistema límbico Fala meu Deus tá doendo muito lembra que tinham te falado que ia doer mesmo

mas isso é temporário vai durer então vocês vão ver nesse livro mais paraa frente tem uma parte linda do nosso cérebro eu fiquei apaixonada por ela que é o córtex préfrontal dorso lateral que eu não vou antecipar aqui porque vocês vão ter que assistir eh ela é linda para fazer essa mediação mas continu É só para falar um pouquinho ainda em relação à middel olha só o que que é interessante vocês saberem a amidal quando ela quando uma pessoa tem um transtorno de estress pós-trauma e ela não trata ela não Medica ela não Faz terapia

ela vive aquele aquelas dores emocionais como a gente já falou um milhão de vezes que a gente se torna muito bom naquilo que a gente faz muito então a gente se você pratica tênis você fica bom em tênis e se você pratica a lembrança do trauma você não tá fazendo isso porque você quer você tá criando neuroplasticidade no na sua amídala e a sua amídala aumenta de tamanho Ou seja pessoas que têm trauma e não tratam os traumas podem ter um aumento na amida por conta de neuroplasticidade e é muito assustador campainha que vai disparar

com mais facilidade lembra que a k falou que quando ela recebe muito neurotransmissor ela fica hiperativa e aquela hiperativação fica ai Fulano também não gostou de mim ah esse clano quer me pegar Ah não então assim viver assim é diminui muito a qualidade de vida uma outra coisa importante sobre amidala é a gente falar sobre os contextos sociais os contextos sociais eles ativam a amídala Pois quando você não se sente seguro dentro de um grupo Você Tem reações que advém dessa amídala que é ativada por medo então o fato de você se sentir ou não

seguro dentro de um grupo pode fazer com com que a sua mid ela se ative E aí cá traz um exemplo do dia a dia principalmente lembrando assim dos Adolescentes do quanto que tipo estar seguro num contexto social é importante pra nossa sobrevivência enquanto espécie então começando pela importância da sobrevivência é muito claro pro nosso cérebro que a gente precisa dos outros a gente precisa dos outros filogeneticamente falando ou seja na história da nossa evolução o nosso cérebro sabe que a gente precisa dos outros porque um bebezinho humano quando nasce não sabe fazer nada né

ele não sabe nem mamar sozinho ele precisa que alguém carregue no colo para ele mamar diferente do cavalinho que caiu lá da da da mãe e já SA procurando a mãe andando meio torto ele já sabe até para onde ir impressionante né como a gente que Teoricamente seria mais evoluído do ponto de vista cerebral mas ele precisa de de e maturidade enfim neurológica muscular e tudo mais fato é que a gente não vive sem o outro e por isso que a gente sofre tanto com medo do que o outro pensa da gente e aí quando

você é adolescente principalmente porque de criança seu pai e sua mãe são sua referência para que você queira ser aceito né E quando você não aceito por pai e mãe a gente já sabe dos estragos também que isso faz do ponto de vista emocional quando você chega na adolescência é um momento em que você desprende um pouco do seu pai e da sua mãe que param de ser sua principal referência e seus amigos são as suas referências é o momento de fazer grupo e de conhecer grupos religiosos Escol e tudo mais quando você não é

aceito num grupo desse a sua midela liga o botão de alarme porque ela sabe ela acha que se você não for aceito naquele grupo É como se você não fosse sobreviver e a dor emocional é exatamente essa então tem pesquisas que mostram por exemplo que se você tá lá no meio de um grupo E aí eu eu levanto aqui o copo e falo o que que é isso aqui e aí eu respondo isso é um telefone aí eu do lado responde isso é um telefone telefone telefone é um telefone aí o João tá aqui do

lado que é o último adolescente e ele sabe que é um copo e ele tá olhando falando gente que que tá todo mundo falando que é um telefone isso E aí João o que que é isso telefone né e ele fala telefone porque o cérebro dele tá em Pânico o alarme tá tocando então se ele conseguir falar cara é um copo ele vai precisar superar a amídala dele então falar a verdade é um ato de coragem Olha só falar a verdade é um ato de coragem porque você tem que viver e você tem que sobreviver

a sua midola E aí olha só que louco isso você ser você mesmo por isso que a gente fala tanto isso né quantas pessoas autenticidade seja você mesmo quanto isso é difícil porque ser você mesmo significa desagradar um monte de gente e sua mí ela tá não não faz isso você não vai postar isso a gente vai morrer mor a gente vai morrer você sabe que eu vi eu vi uma pesquisa faz tempo já eu tava tipo estudando psicologia ainda e a pesquisa era o seguinte Eles colocaram vários uma um uma pessoa com o todo

o resto era tudo combinado só tinha um e ess pessoa foi jantar fora e o restaurante começava a pegar fogo Tá mas não literalmente pegar fogo começava a sair uma fumaça e fazia cheiro de queimado de que alguma coisa não tava legal E aí a parede dava uma uma tripida Dinha e tal Só que todo o resto era ator e as pessoas permaneciam jantando normalmente E aí o cara Ele começava a olhar e ele olhava e ficava olhando e aí aquela fumaça e preto e preto e preto e ele olhava e as pessoas conversando o

garçom passando não sei o qu não sei o qu resultado ele não levantou ele caraca e se realmente estivesse pegando fogo ele teria morrido mas olhar pro contexto social e estar dentro daquilo que é esperado é tão importante paraa nossa sobrevivência enquanto espécie que às vezes você vai morrer no incêndio para não desagradar para não ter um comportamento inadequado ou você morre para sobreviver socialmente Ó que louco isso ex vamos ver e aí e aí a gente vai falar da midala central que foi uma coisa que você amou lembra que você falou nossa eu gostei

muito disso goi muito então ó e existe a middel central e amídala Baso lateral tá a amídala central ela é responsável por medos inatos vocês já devem ter visto reels também Onde você coloca uma coisa comprida do lado de um gato e ele pula né ele assusta com cenoura assusta com você já viu já porque é como se fosse cobra né é como se fosse cobra então no no Imaginário não né queem não tá imaginando mas no sistema límbico dele ele considera aquilo na evolução como se fosse uma cobra aciona a camada um e ele

tem uma reação de de pulo para de fuga daquilo é desproporcional né pro objeto mas na verdade a amídala ela tem uma função que até importante da gente falar que ela pode ter uma comunicação Direta com esse com essa primeira camada cerebral então ao longo da nossa evolução foi tão importante que a gente reconhecesse né aquilo que era ameaçador que ela conseguiu um papel de falar direto ali sem passar pelo gerente então isso às vezes ela consegue é não precisa passar na regra pelo reconhecimento é o cérebro não precisa falar é uma cenoura porque até

ele reconhecer que é uma cenoura você já morreu se fosse uma cobra né exato Então ela tem às vezes esse recurso de você isso também acontece muito no galinheiro quando eles colocam uma imagem de um gavião ou de uma águia as galinhas nem viu é só um negócio é só uma sombra mas o simples fato de parecer um gavião ou uma águia faz com que todas as galinhas então o que que é isso é ti a imediata da midel que não precisou passar pela camada e ela foi direto lá e pá pula É isso aí

então isso aí é midela Central tá é reconhecimento de medo inato Tem coisa que a gente tem medo depois vale a pena até dar uma pesquisada Quais são os medos inatos do ser humano mas a gente falou até no último podcast sobre barulho se você pega um recém-nascido e faz um barulho grave rápido e o bebê se assusta tá E por que que ele se assusta com barulho ele nem ele é bebezinho ele não vai falar nossa é um trovão vai cair um raio em mim ele não sabe nada disso O Susto dele é uma

reação de defesa de um medo inato que o cérebro dele já aprendeu por histórias passadas tá E quem faz esse papel então é a midela central e eh a midela Baso lateral ela elas são os medos aprendidos então supondo que você foi lá fazer uma apresentação na escola de um trabalho e alguém zoou com você e e isso pode gerar um novo medo então existe uma amídala basolateral que é vamos dizer a sua memória dos medos aprendidos se uma então é a memória filogenética do medo ou seja a na evolução que que é perigoso como

cobra coisas venenosas cheiros repugnantes né se você sentiu um cheiro repugnante você nem precisa pensar você já começa a vomitar o seu corpo já tá com medo que você coma aquilo e já tá começando a fazer pôr para fora Esses são os medos inatos são medos filogenéticos am midela Central para os medos aprendidos então medo ontogenético que é aquele medo que você aprende do dia que você nasceu para cá é feito pela amí Baso lateral e elas ficam se comunicando tá Cuidado isso aí é perigoso ó ela vai falar no seminário é perigoso hein Tá

mas eu achei legal assim nada muito importante só para vocês saberem sim mas é legal a gente saber que existe essa divisão e essa comunicação né então uma a uma parte ali da amida ela pode se comunicar com a outra e trazer como muito ameaçador algo que talvez não seja e que pode depois agora eu vou dar uma filosofado grande mas quem sabe no futuro a gente não tenha algum tipo de comportamento ou de um medo que vai se tornar Nato porque ele foi vivenciado por muitas pessoas tipo falar em público você sabia que tem

uma pesquisa que fez perguntou qual que era o maior medo das pessoas e o primeiro maior medo das pessoas é medo de altura e depois em segundo ou terceiro lugar é falar em público as pessoas têm mais medo de falar em público do que da morte Nossa posso pedir para vocês colocarem aqui nos comentários Qual é o seu maior medo vamos fazer depois a gente vai ver pelas respostas de vocês qual que é seu maior medo eu não tenho medo de altura a eu sei qual que é meu maior medo mas não é o meu

maior medo meu maior medo é é perder as pessoas que eu amo tipo assim ai que morra uma pessoa que eu amo muito assim e aí o sofrimento daquela dor da Morte hum daquela pessoa que eu que eu amo assim é o maior medo eu não tinha pensado Mas eu tenho medo também mas assim e principalmente se for fora da ordem sabe morrer filha essas coisas né isso tipo nossa Total sabe mas pensando de coisa de sobreviv assim cobra essas coisas tal meu maior medo é mar ah nossa morro de medo de mar eu entro

eu tenho tipo a paixão para mim é tranquilizante dessas coisas assim de ai de medo medo se foram marcar o minho com marolinha pode me chamar tá mas se for aquele que ficar puxando aí eu falo meu Deus vou morrer é aí a é grande então por isso porque eu tenho medo que coisa assim Se tiver bandeirinha vermelha não é para entrar Red Flag né Ah então aí eu já tenho tipo muito medo de altura assim de sei lá de tá num num lugar tipo sei lá uma montanha muito alta que não tem nada de

proteção e que aí ai sei lá qualquer momento pode sabe você já foi nas Cataratas do Iguaçu vou agora de novo adoro tá é lindo lá né Tipo quando eu fui para lá juro por Deus eu não consegui curtir muito porque você tá num neg aquela ponte lá né é Não você tá naquele negocinho que você vai lá na frente para tirar foto e e tava lindo o dia que eu fui tava com arco-íris e não sei que não sei quê só que é uma cordinha eu pensava assim mas ti ver algum louco que me

empurra aqui e aí eu não conseguia ficar muito perto porque eu pensava assim nossa a qualquer momento alguém pode esbarrar porque é tudo molhado cair em mim e eu vou cair aqui e vou morrer e tipo assim já era né aquilo ali é é é sem fim né tipo assim não existe uma chance de você sobreviver ali e eu ficava o tempo todo tipo assim ai as pessoas estão muito perto ai não sei que tipo Fi Estado de assim mas por quê Porque eu tava numa área de perigo que não tem nada ali que tá

me segurando entendeu aí isso eu acho que não é a mida ela gritou gente falou eu vou morrer vou tipo assim e aí Ah tira a foto Tô Assim nas fotos sabe tipo vai lá tá bom daqu já tá dando para ver sabe é tipo isso assim tava desesperada desesperada gente de verdade tem uma última pesquisa aqui que é sobre motivação sexual dos homens que eu vou relatar para vocês tá para ficar como um conteúdo ele é até meio desconectado assim do contexto mas também sobre a middel E aí a gente termina com com isso

tá então eles é uma pesquisa que mostra que se você mostrar se um homem tá sentado ou uma mulher no caso era homem se um homem tiver sentado de frente para um computador ou uma televisão e tiver passando pornografia mas passa uma foto passa outra passa outra ele não precisa fazer nada simplesmente as fotos vão passando a mida dele tá tudo certo nem tá ligada tá Não tem perigo nenhum não tá ativada né não tá ativada mas olha que louco se ao contrário ele para ver a pornografia precisa apertar um botão isso aciona a amídala

agora pera aí momento tenta Pensar por quê pensa vou falar por se quiser se ainda não pensou nada dá um pause e fica pensando para tentar fazer aí as suas hipóteses Porque existe uma possibilidade de daquela ser a última foto ou daquela foto da próxima foto ser pior do que a primeira então só o fato de você tá apertando gera uma e um risco pro seu cérebro e aí vamos pensar né uma pessoa que tá consumindo pornogra ativamente está então com a amídala ligada super ativada que é o sistema de defesa Então você está achando

que você está eh se beneficiando só com a dopamina né das recompensas de você sentir isso mas isso também tem um lado e de ativação de sistema límbico de estress ó Que maluco isso e você lembra que a gente falou lá que o sistema simpático ele tinha a ver com luta com Fuga com agressão e Sexo então a gente vê aí um papel da amida dentro da relação sexual e ele especifica muito bem que isso acontece nos homens e não nas mulheres tá exatamente então a gente acabou esse capítulo aí na página 50 vocês leram

com a gente se vocês gostaram e quiserem que a gente continue comenta aqui se vocês acham que é um conteúdo que pode agregar paraos seus amigos da faculdade os seus amigos psicólogos ou seus familiares também compartilha compartilhem então se você conhece algum ser humano manda para ele agora porque é sobre isso é sobre seres humanos e comportamento humano Então você conhece alguém que gosta desse tipo de conteúdo compartilha vamos fazer com que esse conteúdo chegue ao maior número de pessoas possível e a gente conta com vocês muito obrigada e até a próxima e JA