Olá Neste vídeo a gente vai falar um pouco sobre a farmacologia do gnrh que é o hormônio liberador de gonadotrofinas FSH e LH que são dois hormônios hipofisários bom Primeiro vamos lembrar aqui quem Secreta o que aí como que esses produtos da secreção ou seja esses hormônios vão regular a própria secreção deles e quais fatores que estimulam e quais que inibem a secreção desses hormônios de início lá no hipotálamo você tem a produção dos chamados hormônios liberadores nesse caso a gente vai dar foco no hormônio liberador de gonadotrofina que é o tema da aula você
tem a liberação desse hormônio lá no hipotálamo ele chega até a parte anterior da hipófise a adenoipófise e vai estimular a produção de de gonadotrofinas FSH e LH essas gonadotrofinas serão liberadas lá da adenoipófise cairão lá na circulação e vão agir nas gônadas sendo responsáveis lá pela diferenciação pela proliferação da gônada pela estimulação da produção de hormônios esteroides como por exemplo estrógeno testosterona e outros e estas por sua vez vão agir lá em cima lá na adeno hipófise e no hipotálamo com efeito de feedback negativo ou seja o aumento dessa desses hormônios esteroides vai fazer
com que haja uma sinalização tanto pra adeno hipófise quanto pro hipotálamo para que eles Parem de secretar ou diminuam a secreção dos seus hormônios por exemplo hormônio liberador de gonadotrofina ou as próprias gonadotrofinas existe um peptídeo recém-descoberto chamado kisspeptina que age estimulando o gnrh Ou seja a kisspeptina Age lá no hipotálamo aumentando a secreção de gnrh é um estimulador Pois é sabe essa kisspeptina aí ela tá presente principalmente lá no núcleo arqueado do hipotálamo de mulheres então a secreção do hormônio liberador de gonadotrofina principalmente nas mulheres é uma secreção pulsátil que vai depender tanto dos
reguladores positivos dessa secreção como por exemplo lá a kisspeptina como também dos reguladores negativos os próprios hormônios gonadotróficos FSH LH Tá mas por que que é importante destacar essa secreção pulsátil de gnrh se por exemplo você tiver uma pressão de gnrh dessa forma aqui mais ou menos contínua você vai ter um efeito final inibitório sobre a hipó você vai ter uma inibição da secreção das gonadotrofinas FSH e LH por isso é importante essa secreção pulsátil essa secreção pulsátil vai regular a secreção das gonadotrofinas se a secreção não for pulsátil for dessa forma contínua aí vai
ter uma inibição vai ter um resultado contrário ao esperado Então a gente vai ver que tem fármacos a gente vai ver que tem fármacos análogos ao gnrh que para você ter um efeito contrário a ele você pode tanto ter essa secreção contínua ou seja administração contínua da droga como você dá um antagonista do gnrh as duas formas vão resultar em inibição da secreção de gonadotrofinas antes de falar sobre os fármacos propriamente ditos vamos falar sobre a fisiologia das gonadotrofinas bom só para relembrar aqui o FSH no homem vai agir lá nas células de ctol é
só lembrar do S aqui do FSH agindo nas células de sertó você vai ter uma estimulação da espermatogênese ou seja vai estimular a formação de e produção de espermatozóides já no caso da mulher o FSH vai estimular Como o próprio nome do do hormônio Já diz o desenvolvimento dos folículos já no caso do LH no homem o LH ao macetinho vai agir nas células de Lig só lembrar do L aqui do LH nas células de Lig o LH vai atuar estimulando a produção de testosterona principalmente já no caso da mulher basta você lembrar lá do
pico de LH que tem no ciclo menstrual lá no meio do que é responsável pela ovulação então o LH é responsável tanto pela ovulação quanto pela formação do corpo lúteo e por último HCG na mulher ele vai ter aquele efeito de manutenção do corpo lúteo quando você tem a fecundação do óvulo ele vai ser responsável por manter ali o corpo lúteo ativo para que ele continue secretando seus hormônios uma coisa interessante a se lembrar aqui é que a estrutura tanto do HCG do gonadotrofina coriônica humana quanto do LH são bem parecidas tanto é que o
hormônio HCG age no mesmo receptor do LH Bom agora vamos para os fármacos propriamente ditos começando pelos análogos do gnrh Existem duas posições importantes na estrutura química a glicina da posição se e a glicina da posição 10 por que que essas duas glicinas são importantes porque a glicina da posição se vai ser a região que vai ser reconhecida para que haja metabolismo do gnrh ou seja degradação desse hormônio já a glicina da posição 10 vai ser o sítio ali responsável pela afinidade do gnrh pelo receptor por que que eu tô falando tudo isso porque os
fármacos análogos do GN RH vão ser substituídos exatamente nessas posições de forma que diminua se o metabolismo dele e aumente a afinidade pelo receptor ou diminua afinidade pelo receptor depende do Objetivo aqui são alguns exemplos de análogos do gnrh que tem o efeito agonista que servem como agonista são eles gonadorelina leuprolida e goserelina como exemplos de antagonistas temos dois aí ganirelix e cetrorelix mas o os nomes dos fármacos não importa muito aqui o que importa é o efeito produzido Por eles Você pode ter tanto um efeito final antagonista quanto o efeito final agonista lembra lá
da secreção pulsátil de gnrh nas mulheres então aqui que vai ser útil aquela informação para ter esse efeito final antagonista você pode tanto utilizar um agonista do receptor só que usando de forma conta quanto usando um próprio antagonista do receptor de gnrh Como por exemplo o ganirelix e o cetrorelix e para ter o efeito final agonista você vai ter que administrar o agonista em intervalos regulares aí semelhante a uma forma pulsátil para mimetizar Justamente a secreção pulsátil do gnrh você tem duas utilizações básicas dos análogos de gnrh primeiro o uso diagn dele segundo o uso
terapêutico o uso diagnóstico do gnrh é feito para verificar a resposta ao hormônio LH essa resposta de LH a administração de nrh vai nos dizer quanto ao hipogonadismo da pessoa se é um hipogonadismo proveniente da hipófise ou seja de uma deficiência aí na hipófise ou um hipogonadismo proveniente do hipotálamo uma deficiência aí do hipotálamo já como uso terapêutico você tem aí a administração de gnrh com efeito final agonista e com efeito final antagonista lembrando daqueles efeitos agonistas e antagonistas lá da secreção pulsata secreção contínua como agonista você pode usar gnrh para tratamento de hipogonadismo hipogonadotrófico
ou também infertilidade estimulando aí todas as mônadas os hormônios secretores já o uso do gnrh como antagonista vai ser usado em situações que você tem muita secreção dos dos hormônios gonadotróficos ou mesmo hormônios hipotalâmicos hipofisários como por exemplo no caso da puberdade precoce leiomiomas e também endometriose segunda classe de fármacos abordado nessa aula será os análogos das gonadotrofinas como exemplo de análogos das gonadotrofinas temos aqui a menotropina que é um purificado de hormônios retirado do sangue da mulher na menopausa a urofolitropina que é um purificado da urina da mulher e variáveis recombinantes hormônios recombinantes como
por exemplo HCG recombinante alfaco gonodotrofico duas utilidades das gonadotrofinas o uso diagnóstico e o uso terapêutico o principal uso diagnóstico é gravidez em que se é feito a avaliação dos níveis do hormônio HCG outra utilidade diagnóstica é prevê em que período a mulher vai ovular para isso é feito a medição dos valores do hormônio LH o principal uso terapêutico dos análogos das gonadotrofinas É nos casos de infertilidade masculina principalmente e dentro dessa questão da infertilidade tá o uso aí para indução da ovulação nos casos de fertilização em vitro vamos resumir aqui rapidinho a terapia da
fertilização em vitro em um primeiro momento você vai ter que tanto bloquear a secreção de gnrh lá no hipotálamo quanto dar um agonista de FSH se agonista de FSH vai ser dado justamente para promover a maturação o desenvolvimento dos folículos num segundo momento após a maturação dos folículos você dá LH ou análogos de LH para que haja desenvolvimento e formação do corpo lúteo enfim você administra LH pra mulher ovular terceiro passo você vai fazer a retirada desse óvulo por meio de uma agulha especial obviamente esse óvulo depois de retirado ele é colocado no meio com
espermatozoides pré lavados e concentrados para poder ocorrer a fecundação tudo isso acontece numa incubadora numa temperatura de cerca de 37º e ele é deixado lá por alguns dias até que ocorra a formação do embrião o último passo consiste em plantação do embrião lá no útero e administração de progesterona pra mulher porque a erona que vai manter o endométrio lá multiplicado e pronto para receber o embrião lembra que a progesterona a queda dos níveis de progesterona estão relacionados à menstruação ou seja descamação do endométrio como efeitos adversos desse uso dos análogos das gonadotrofinas a gente tem
dois em especial a síndrome da hiperestimulação ovariana e uma possível gravidez múltipla e é isso aí galera muitos tópicos dessa aula aí são muito recentes Então vai ser bem difícil você encontrar esses tópicos em algumas das bibliografias mais comuns até este momento né Pode ser que ano que vem já tenha atualizado nos livros como por exemplo é o caso aí da kisspeptina Mas você pode encontrar artigo científicos sobre isso na internet bom se este vídeo lhe Foi útil dá um joinha aí se se não foi útil se você não gostou se teve algum erro alguma
crítica manda o e-mail lá pro nosso canal que a gente vai tentar resolver isso bibliografia está na descrição do vídeo Obrigado por assistir e valeu falou tchau