Olá saudações me África se o seu Rodrigo Goulart professor de história Esse é o canal menor Kia e é um prazer falar com você o vídeo de hoje ele trata do Capítulo 5 do livro Raízes do Brasil de autoria de Sérgio Buarque de Holanda e este Capítulo tem como título o homem cordial E lembra que o informo que nós temos vídeos quatro vídeos já sobre raiz do Brasil cada um deles sobre os cabos dos Capítulos anteriores ou seja do Capítulo 1 ao Capítulo 4 e recomendo que você retorne a esses capítulos ao esses vídeos anteriores
para que você entenda tem uma visão mais completa sobre a obra e no vídeo número um que trata do capítulo 1 eu faço também uma explanação sobre o professor guarde Holanda sobre a base teórica deste Pensador e também contexto o Sonic raiz o Brasil tem uma obra da década de 1930 Então são várias edições posteriores então eu fiz essa contextualização lá no primeiro vídeo então volte o que nós estamos aí de carreirinha acompanhando Capítulo a Capítulo nesses vídeos tratando a obra Raízes do Brasil e nesse vídeo nós trataremos então apenas sobre o capítulo o homem
cordial do Capítulo 5 de raízes do Brasil repetindo aí o tema do nosso vídeo e como eu sempre tem um formado nesses vídeos sobre raiz o Brasil é esse livro como uma obra de Sérgio Buarque de Holanda foi muito discutido a obra dele toda foi muito discutida é considerado um dos maiores pensadores da intelectualidade brasileira Historiador sociólogo então este vídeo não tem a pretensão de esgotar A reflexão a respeito o capítulo o homem cordial quilos mais famosos mais lembrados da obra Raízes do Brasil mas é fazer uma exposição didática sobre esse capítulo é com esse
título o homem cordial essa é a nossa missão nesse vídeo é a sua exposição didática Então qual é a discussão apresentada pelo Sérgio Buarque nessa sessão Raízes do Brasil Sergio Buarque que começam uma discussão tratando sobre a diferenciação entre as dimensões da família e do estado e nessa diferenciação essa discussão teórica digamos assim que inaugura o capítulo 15 é ele é ou é claramente perceptível que ele está embasado aquela perspectiva dos tipos ideais ele como um bebeliano aquele tornar os vídeos anteriores Principalmente ao primeiro sobre Aids no Brasil em que eu faço essa contextualização teórica
o pensamento de Sérgio Duarte então ele está tratando aí dessas ideias ou dessa dimensões da família e do estado e nessa discussão é de Capítulo 5 Sérgio Buarque entende que a família o estado eles se opõem são diferentes entre si e são ossos férias ou são dimensões não apenas distintas entre si só opostos entre si sendo a família uma dimensão do material duro palpável do sensível é e à espera do estado é a dimensão da abstração do geral é do dia uh mais abstrato então é e ele entende que a ideia do Estado ou do
estado moderno ele tá tá trabalhando em qualquer estado ou tá pensando estar da antiguidade ele tava pensando o Estado Moderno esse estado moderno é um e da modernidade sendo redundante ou dessa transição deste mundo tradicional para o mundo moderno um ou na Perspectiva europeia do mundo feudal para o mundo capitalismo tanto que ele faz uma discussão neste capítulo sobre a transição Econômica na Europa a industrialização ele traz essa discussão então o rei se esse produto da modernidade que o Estado Moderno ele nasci numa numa confrontação a essa esfera da família aí essa dimensão pessoal é
específica concreta que é a dimensão familiar então ele começa de discussão teórica não atua o que ele paciente é voltar uma discussão que ele já fez em outros capítulos e outros momentos em que ele tratou ele é toma esse ponto aqui sobre a nossa família patriarcal que se configura no nosso mundo Colonial então eu e excitando os próprios Gilberto Freyre e se trata dessa família patriarcal que é aquela família que nasce nos domingos rurais da grande propriedade rural e que senhor de terras das Grandes propriedades internas tem domínio poderoso sobre a terra sobre as Posses
materiais sobre a sua família entendendo filhos esposa agregados de agregados da casa é cunhados genros noras e também sobre a escravaria e de certa forma são considerados também postes mercadorias bens naquela propriedade Então essa é a configuração dessa família patriarcal desse grande eu uso até resgata o tempo de pato e famílias aquele grande paz que é dono de bens e vidas né de Corpos e almas de bens é mas também de pessoas essa ideia que ele resgata dessa herança que não uma das heranças do mundo Colonial que é dessa família patriarcal e é o qual
a influência da família patriarcal na formação social brasileira que ele já discutido anteriormente que você pode ver nos vídeos anteriores ou lendo né os capítulos anteriores que a grande marca que essa família patriarcal deixou a sociedade brasileira foi a de que as relações domésticas se tornaram o modelo das demais relações sociais inclusive para as relações políticas Essa é a grande herança da família patriarcal na visão do servo aqui as relações domésticas se tornando o modelo das relações ou das demais relações sociais incluindo as relações políticas o que vai se pode perceber na contramão da ideia
do estado moderno que abstrato impessoal fora os contatos íntimos e pessoais então enquanto é no processo de modernização ocidental tomates ver eu acabo do influencia que não pensamento Sérgio Buarque A uma é uma um movimento para as relações se tornarem mais impessoais no mercado da política o estado burocrático se torna impessoal como verificar trata de sair guarda discutir que nesse capítulo e discutir em outras partes do livro Luna na configuração da sociedade brasileira são as relações pessoais domésticas vindas dessa família patriarcal é que vão configurar as demais relações sociais eu vou essa relação essas relações
domésticas um alto grau de pessoalidade que nascem na casa na vida familiar ao se tornaram modelo para as demais relações na sociedade e uma o que inclusive ou Principalmente as relações políticas então para o Sérgio Buarque e isso faz com que o estado brasileiro se configure como estado em que é aquela ordenação e pessoal que exigido do estado burocrático moderno ela não exista ou seja insuficiente ou exista em baixa carga um baixo nível você já inclusive nas relações nos do estado moderno brasileiro sendo que o Estado Moderno de as relações deveriam serem pessoais o estado
brasileiro o Estado Moderno brasileiros as relações são marcadas pela pessoalidade pelas relações é próximas a familiaridade onde deveria ser o reino da impessoalidade as relações pessoais elas estão presentes isso e já discutiu como nós vimos em outros capítulos também né Como que essa essas relações domésticas influence as ações sociais inclusive na configuração do Estado tão toda essa discussão que ele faz na primeira parte dos Capítulos cinco é para chegar na ideia da tal da cordialidade brasileira que cordialidade brasileira É essa a notada pelo Sérgio Buarque aqui então ele vai traçar algumas características que definem essa
cordialidade do brasileiro esse homem cordial aí que dá título ao capítulo que o brasileiro Então a primeira característica que a característica principal dessa cordialidade brasileira que é que que retoma essa ideia de família ou é só predominância das relações familiares sobre as relações sociais é a ideia da riqueza da emotividade Ou seja a o brasileiro as relações brasileiras são marcadas profundamente a emotividade Então a primeira característica e a característica fundamental da nossa cordialidade a emotividade e as emoções diversas não é uma emoção só mas há diversas emoções afeto raiva todas as emoções podem aparecer no
indivíduo moderno elas marcam essa cordialidade do Brasileiro né uma segunda característica da cordialidade brasileira segundo servo aqui é a ausência do ritualismo nas relações ou no trato social e nesse ponto que ele faz uma comparação é já disse isso em outros momentos do livro é cheio de comparações Mas esse momento ele compara as relações sociais brasileiras com as relações sociais e do Japão que é só apresentadas e a gente pode lembrar isso mesmo você não seja esquecendo especialista em Japão como eu também não sou mas a gente tem uma nós temos uma e na memória
do volto grau ritualismo de reverência de formalidade entre as relações nas relações sociais entre o Japonês é isso até retratado pelo cinema inclusive o cinema estadunidense e o Sérgio Buarque contrapõe A nossa falta de ritualismo ou de formalidade a esse virtualismo japonês então a falta de ritualismo o a falta da formalidade é uma segunda característica dessa nossa cordialidade uma outra característica Essa é a intimidade nessas relações relações uma vez que nós não temos essa formalidade uma vez que nós não temos uma uma vez com suas relações sociais não são marcadas pelo ritualista hoje é as
nossas relações elas são marcadas pela intimidade pela busca da intimidade então saindo aqui destacam que nós as nossas relações por exemplo dentro das hierarquias e relações nosso superiores elas são marcadas menos pelo respeito e mais pela busca da intimidade inclusive com os nossos superiores sejam chefes patrões políticos é de buscar a intimidade do outros de criar vínculos não por questões seja de mérito ou de esforço ou de Econômica Seja lá o políticas e certamente mas de buscar brincos com base na emotividade né que é uma característica da nossa cordialidade e também dentro da esfera de
utilidade com a criação da intimidade de vínculo de intimidade né que nesse ponto é ele passa uma discussão final no capítulo a discussão sobre a nossa religiosidade que se entrelaça com esse ponto da busca da intimidade com inclusive com os nossos superiores ou de uma não reverência com os nossos superiores inclusive pensando com nossos superiores espirituais e aí não se trata de padres ou pastores o de crepes mas as próprias divindades da divindade um dos seres espirituais com os Santos Anjos então ele vai traçar Como que o brasileiro e tem uma relação íntima com a
sua o seu Panteão religioso com Deus com Santos com a Virgem Maria com a esfera do Sagrado tem que escreve uma certa situações de festas de momentos da Fé brasileira em que é mostrada essa integridade do brasileiro inclui e com os elementos do Sagrado E nisso ele nesse ponto certo vou aqui entende que essa é a utilidade do brasileiro com as os elementos do sagrados é que não é nem tão sagrado assim que não essa separação Ah é sentir idade do brasileiro com religioso configura uma religião brasileira que ela é intimista né porque ainda nem
tinha idade do celebrante do fiel com os elementos do religioso mais uma religião que não tem rigores ela é frouxa em um sentido de Dogma e comportamento de exigências dos fiéis e até escutar que é uma religião religiosidade quase carnaval né porque ela tem essa proximidade essa essa afetividade do e para com os do seis são adorados que são venerados no caso Deus e o Santos e é por ser igual aqui essa cara da nossa religiosidade ela tem uma consequência social que que consequência social seja essa a dificuldade em gerar uma moral social poderosa que
são temos dele ou seja essa religião brasileira carnal intimista superficial segundo Sérgio Buarque é teve desde dificuldade em produzir uma moral social poderosa mas o que que significa isso a ausência dessa moral social poderosa é advinda dessa dessa religiosidade que em outros locais sendo uma religião mais puritana mas sóbria mais disciplinada g o segundo 74 e-social poderosa e aqui lembro que está pensando em que o em quem naquela sociedade influência calvinista Lembrando que o régua aqui nesse momento ele é um beberiano então ele tá pegando lá A Ética Protestante entendendo como que a rede as
religiões protestantes influenciaram no Nascimento a cultura Econômica que promoveu o surgimento do capitalismo cultura Econômica é essa inexistente nos países ibéricos e no Brasil né por conta da nossa tradição católica lusitanos então é que a religião não tinha nada de sobra eu disciplinada ou e puritana pelo contrário repetindo lá na carnalmente mistas é sem grandes exigências E isso não gerou essa moral social poderosa e na é qual foi a cara da da nossa sociedade com a ausência dessa moral social Em uma sociedade nessa descrição e nós sabemos até agora dessa desse homem cordial ou seja
uma sociedade em que a referência não é presente e que o ritual nas relações sociais não está presente em uma sociedade em que a coesão social entre os indivíduos indivíduos é dificultada coelho projeto últimos lá atrás e da coesão social só é possível por um poder Centralizado forte uma ditaduras no Como já discutimos e também a falta da disciplina Inclusive a falta desse da disciplina pago trabalho falta do culto ao trabalho então mais uma vez aí você faz voar contrapondo a nossa televisão social a tradição social é influenciado pela protestantismo como Inglaterra ou Estados Unidos
os países de tradição calvinista então é a nossa sociedade brasileira fim dessa tradição e ela então é marcada por essa cordialidade segundo só isso aqui é uma uma cordialidade que tem que ser o significado principal uma alta carga de emotividade vinda de onde desse modelo de família patriarcal e que o pai poderoso que é dono das terras dos corpos governa este mundo Rural né e a herança descoberta dessa configuração é uma uma sociedade que as relações domésticas elas são o modelo para as demais relações sociais né inclusive para as relações religiosas políticas econômicas Então são
relações marcadas por ser esfera doméstica que a esfera da emotividade EA emotividade não é só carinho ela também raiva ela também é e ela é tão e violência a arte é tanto que em alguns momentos que nesse capítulo assim que ele fala da importância do na nesse processo de modernização dos indivíduos serem a ser separado da sua das suas famílias é cada vez mais cedo odeio usa sistema da família de ser uma formação propedêutica o Preparatória mas para a vida social para a vida cidadã essa formação é fora da família seja na escola ou em
outras esferas porque é nessa concepção do ser Guardião concepção beber Iana a família ou a esfera doméstica é o local do privado o estado é o local do público e essas duas esferas são opostos E no caso brasileiro e ele tá discutindo os outros locais a esfera pública ela foi invadida por essa esfera privada por essa nossa configuração ou a nossa herança Rural nós discutimos já anteriormente né e outros momentos em outros vídeos é então é req essa herança Rural do sagu nas nossas relações sociais foi essa alta carga de emotividade e configurou essa nossa
cordialidade então nós podemos substituir aqui cordialidade por emotividade muita gente entende a cordialidade como educação Holidays não cordialidade que consegue voar é emotividade e emotividade o emoção é envolve uma série de sentimentos ou de reações que vão do Carinho até a raiva ou a violência isso marca segundo serve o apêndice as nossas diferentes relações sociais como sempre lembro a obra de Sérgio Buarque com todas as obras é uma obra datada da primeira metade do século 20 outras Produções outras pesquisas sobre história do Brasil já bom e você pode conferir que o nosso canal na nossa
nas nossas playlists sobre a história do Brasil e sobre história do Brasil colonial é inclusive pesquisa sobre a família brasileira já foram já o essa área já foi muito Renovada então nós temos uma herança dessa família patriarcal mas temos outros modelos familiares por exemplo as famílias dos livres pobres e não tinham nada dessa dessa dimensão patriarcal Inclusive era um homens e mulheres trabalhando lado a lado para manter sua casa a pesquisa sobre as famílias escravas então nós temos a marca da nossa dessa família patriarcal do grande Senhor que governa corpos e bens ou bens e
almas temos mas temos outros modelos familiares também e se você tiver curiosidade em conhecer os essa aqui nos comentários que eu posso livros teses dissertações e amigos indica autores autores que discutem essas questões e outras também sou Brasil colonial e sobre história do Brasil em geral sobre a história social no Brasil em geral mas sobre o Capítulo cinco o homem cordial é isso que tem dizer espero que você tenha gostado Se gostou Compartilha o vídeo curta inscreva-se no canal e Ative o Sininho para receber as notificações lembro que me Aqui também está no Instagram no
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