GMF - Aula 07 - Geomorfologia Fluvial

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André Santos
Video Transcript:
o Olá pessoal tudo bem começaremos agora sete horas de João morfologia e hoje vamos discutir a geomorfologia fluvial que é o ramo da geomorfologia que têm interesse pelo estudo de processos e de formas relacionadas ao trabalho dos Rios né ao escoamento das águas que ocorre dentro dos rios que a gente precisa considerar num primeiro momento a respeito dos rios os rios são os principais agentes transportadores de detritos que saem das encostas que saem das áreas mais elevadas e vão para as áreas mais baixas são um elo fundamental entre os processos de intemperismo e erosão transporte
e sedimentação a deposição que ocorre lá no Oceano com as partículas mais finas ou ao longo da do curso do rio nas planícies de inundação então eles são e importantíssimos agentes transportadores de sedimentos E aí eles contribuem bastante para modificar as paisagens da terra e é essencial a gente considerar os rios dentro de uma perspectiva também da hidrologia né dentro da perspectiva que considera o ciclo da água e aí nessa imagem a gente pode ver como que a água chega até os rios né Ela vai chegar pela precipitação tá essa precipitação é a passagem da
água da atmosfera para o os solos da terra e essa água grande parte dela vai infiltrar no solo tá E ela vai permanecer um tempo dentro aí do solos das rochas na forma de água subterrânea que pode futuramente se novamente levada aos Rios né então a água da chuva uma pequena parte dela alimenta diretamente os rios uma outra parte um pouco maior alimenta os rios passando primeiro um tempo lá no subsolo em a água subterrânea tá E essa água subterrânea vai mantendo os rios em funcionamento nesta imagem aqui do lado a gente está distinguindo aqueles
rios que são mantidos pela água subterrânea que são os rios efluentes e aqueles rios que acabam reabastecendo o subsolo com água Só aqueles rios que vende regiões mais úmidas atravessam regiões muito secas e vão acabar perdendo a água ao longo do seu caminho eles vão ser chamados de rios influentes a vazou lá vai diminuindo com o passar do tempo ele já vai definir o que que é essa tal de vazão nesse momento aqui Inclusive a gente vai entender o seguinte que o rio ele tem um volume de água que é variável no passado tempo né
ao longo do ano a gente vê flutuações que vão depender de diversos fatores a gente mencionou aí regime de precipitação na então algumas épocas são mais chuvosas do que outras e isso faz com que o volume de água dentro do Rio mude também com o passar do tempo as condições de infiltração elas vão explicar variações espaciais na no volume de água dos rios então em alguns lugares as rochas são muito permeáveis você tem aí mais infiltração da água e maior dificuldade também em manter os rios em funcionamento nas áreas de rochas mais impermeáveis a gente
tem - infiltração E aí é a mesma quantidade de água consegue sustentar inclusive uma quantidade maior de rios também tem essa drenagem subterrânea que pode também contribuir com o volume da água de um rio Netão uma determinada região Você pode ter ali a água subterrânea sendo eliminada do subsolo e função do relevo inclusive e que pode aumentar o volume de água também localmente tá é o regime fluvial vai ser justamente essa variação dos níveis de água aula Ah tá e o à medida que a gente faz desse volume de água que atravessa um canal por
unidade de tempo no caso que a gente pode falar em metros cúbicos por segundo vai ser o débito ou então a vazão né até mais comum a gente falar vazão também tem o nome módulo fluvial que também serve para exprimir a mesma coisa tá aqui do lado a gente tem um exemplo de um gráfico que mostra essa diferença de vazão ao longo de um ano tá mostrando aí períodos em que o rio está realmente com um volume muito grande de água né no caso que o Rio Negro lá em Manaus que no mês de junho
né maio junho até agosto tem um nível bem alto de água e a gente vê que entra em setembro outubro e novembro nível de água cai bastante o que reflete as chuvas não só naquele local mas em todo o conjunto da bacia hidrográfica aquilo que está a é desse trecho do rio aquilo que está acima né aquilo que está em direção a nascente do rio todas as nascentes que acabam contribuindo para formar esse rio aqui é dentro do Rio pensando do ponto de vista da hidráulica né a gente tem um fluxo de água que pode
ser do tipo turbulento tá e muito raramente o fluxo do tipo laminar não é praticamente inexistente nos nos ambientes fluviais a gente considera que que é algo assim é só no plano teórico mesmo né O que que seria um fluxo laminar né para gente começar o fluxo laminar seria aquele em que você pode subdividir as camadas de água né Teoricamente a fazer uma abstração aí e você vai ver que todas em todas essas camadas as moléculas de água estão seguindo todas elas o mesmo caminho tá Quê que sabe que dentro de um rio isso não
acontece o que é de um rio é que existe uma rugosidade natural no leite dele que faz com que o fluxo seja sempre turbulento né então fluxo do Rio vai ser sempre turbulento vai ter essas correntes aí em direções bastante variadas dessa não vai ter água indo sempre para a mesma direção nós sempre para frente ao Senhor ter várias vários vetores aí que vão representar movimentos que vão acontecer nos mais nas mais variadas direções inclusive para cima para baixo né E essa turbulência ela vai criar uma sustentação para as partículas sedimentares estão graças a esse
movimento turbulento as partículas sedimentares podem ser transportadas em suspensão isso pode inclusive tornar o rio é mais barrento né pode dar aspecto mais Barreto para o rio em função justamente desse material que está sendo transportado em suspensão dentro do Rio é quando a gente considera as velocidades do fluxo da e o Rio né da água dentro do rio que a gente nota que normalmente né via de regra os valores não são iguais também dentro de uma mesma seção transversal de um canal você vai ver que nessa região aqui mais próxima ao centro ao meio do
canal as velocidades são maiores tá enquanto que nas bordas né próximo ali às margens próximo ao fundo do rio em função do atrito com com essa interface aí que a gente tem como material rochoso as velocidades vão sendo é progressivamente menores à medida que a gente vai se aproximando dessas margens do rio tá então esse essa distribuição de velocidades ela acaba explicando para nós um pouco também como que se processa a erosão dentro do Rio né quando você tem uma curva por exemplo esse essa região aqui de maior velocidade ela pode ficar muito próxima de
uma das margens e isso pode fazer com que a erosão em Cida é fortemente uma margem do que na outra a é uma outra outro conceito que também importante a gente considerar vindo aí da hidrologia é o conceito de débito de imagens plenas tá o quê que seria isso seria aquele débito ou aquela vazão que preenche o canal fluvial na medida justa que quer dizer isso não quer dizer que o canal está prestes a transbordar um pouco mais do que isso de água o canal transborda isso naturalmente acontece mesmo né o transbordamento é comum e
você pode ter uma inundação quando o volume de água ultrapassa o volume que cabe nesse canal nesse débito de imagens plenas tá E por que que a gente destaca esse esse conceito né de débito de imagens plenas porque do ponto de vista geomorfológico o rio ele tem maior potência erosiva na tem maior poder de fazer usam quando ele tá nesse débito imagens plenas tá então só aquele a e aviões nas quais o Rio tem o máximo de água possível dentro do canal momento que ele tem o maior poder erosivo para modificar o seu canal para
modificar o seu ambiente tá então a gente pode falar que é o momento que o Rio tem grande efetividade temos de processo e ao longo do tempo geológico acaba que esses débitos de imagens plena sucessivos que ocorrem em ocasiões específicas ao longo do ano eles acabam se impondo né Na hora de produzir a forma do canal fluvial tá é para gente também ter noção né desses fluxos que são maiores fluxos que são menores na Quando o rio tá naquele período de menor fluxo a gente pode falar que ele está na sua Vazante né Você tem
o canal com menor volume possível de água dentro de um período aí cronológico qualquer e quando o Rio está acima do débito de imagens planos né quando a vazão passa das margens planas aí a gente tem um o hino da são a momento em que o rio ele vai transbordar é o volume de água vai transbordar o canal e toda a planície que está ao redor do Rio vai ser também ocupada pelas águas por isso que a gente chama de planície de inundação pela planície que é ocupada pelo rio se transforma no leito do rio
Nos períodos de maior volume de água num determinado período tá é e dentro do Rio a gente vai ter esse trabalho fluvial acontecendo em termos de erosão de transporte de sedimentação né então rio e vai ter uma quantidade de energia tá e ele vai usar essa energia para promover trabalho tá E esse trabalho pode acontecer atuação dele em forma de erosão tão Rio canal fluvial ele tem esse poder de fazer erosão para ele mesmo tem poder fazer erosão aí para fins de facilitar o nosso pensamento essa irosam que o rio produz ela é dividida em
três tipos diferentes na gente tem aqui O que é uma erosão de origem química para você tem a reação química que que ocorre na interface da água com a rocha no processo de intemperismo somado com uma erosão correspondente somado com a remoção correspondente desses íons que são liberados no processo de intemperização tá então somando esses dois processos existem à corrosão que ocorre dentro do ambiente fluvial é o termo específico para o intemperismo que ocorre dentro do Rio somado com a erosão Geo química que segue esse intemperismo o outro conceito que a gente usa é o
de cor razão Olha que não nome parecido né mas ele quer dizer outra coisa completamente distinta ele tá falando agora do desgaste pelo atrito mecânico que existe entre as partículas que o rio carrega e o as rochas nas Rochas do substrato da das margens do rio e do leito do rio isso inclusive lá na aula vamos resgatar aula de almofadas e é isso causou muito muito debate em relação à Rios tropicais né que os seus tropicais por terem sedimentos muito finos né seriam menos capaz de promover erosão do que rios em outras zonas climáticas só
que na realidade dentro de cada zona climática Você tem uma diversidade muito grande de situações as tem Rio de montanha Rio de planície então isso varia bastante é bem diferente não dá para generalizar mas dessa maneira um terceiro processo que a gente menciona aqui aqui na imagem acaba aparecendo como ação hidráulica é a cavitação tá é quando você tem uma variação muito forte depressão em geral em trechos encachoeirados né sobre as paredes o canal fazendo com que a água ela própria é promova a erosão das margens ou do leito do rio né e não necessariamente
os sedimentos que estão dentro dele então a cavitação junto com a corrosão em ambientes e cachoeiras fazem com que haja uma erosão muito acelerado muito intensa E aí a gente passa para um segundo momento né dentro daquele ciclo de movimentação dos sedimentos né dentro de um contexto sedimentar a gente tem também o transporte é o transporte fluvial é o rio é uma corrente né fluido que está em movimento e essa corrente ela ouvir menta os demais constituintes que tiverem ali disponíveis para serem movimentados não é tão todos os sedimentos que estiverem dentro do rio em
algum momento podem ser movimentados por essa corrente tá E aí a gente pode distinguir a e três tipos de carga sedimentar também né então a gente tem uma parte dela que está na forma suspensa tá aquele material mais fininho né as argilas o cio de transportado pela corrente de maneira suspense DK suspensa da água não cai a não chega cair quando existe esse fluxo aqui do do Rio né então isso inclusive traz aquele aspecto que eu já comi o aspecto Barreto das águas fluviais tá com essa carga suspensa é a mais fina que eles têm
a carga detritica mais fina que a gente tem lá no fundo do Rio a gente tem também a chamada carga de fundo pode ser também chamada de carga do leite não é só as partículas maiores são os grãos de areia os grãos de cascalhos seixos né que não são tão facilmente transportados assim exigem uma energia maior para serem transportados até eles ficam a maior parte do tempo depositados no fundo do Rio e eles vão sendo episodicamente transportados né esse transporte pode ser diferentes maneiras pode ser por rolamento né Se tiver um grão mais arredondado ele
vai rolando e por isso vai ficar mais arredondado ainda né pela abrasão que ele vai sofrendo ao longo desse processo pode ter também atração né que é um empurrão aí desses grãos mais grossos ou mesmo as autuações que ele fica um período pequenininho suspensa depois ele cai de novo né ele vai formar pequenos altos né só que é muito semelhante a que acontece também no o teórico porém o fluido é o ar né nesse caso aqui é a água tão no ambiente óleo também pode acontecer processos muito parecidos e um terceiro tipo de carga fluvial
que a gente encontra também né de carga de sedimentos é a carga de sou vida é tão só aqueles vídeos que são liberados pelo intemperismo químico das rochas que pode acontecer nas Vertentes ou pela cor razão que pela corrosão desculpa que ocorre dentro dos rios Você pode ter também a liberação de material que fica dissolvido na água e isso também é considerado sedimento do rio bom em algum momento essas correntes elas vão perder velocidades vão perder energia e isso vai é produzir o processo de deposição fluvial tá então quando ocorre diminuição da competência ou da
capacidade do Rio tá esses conceitos de competência e capacidade são conceitos lá da hidrologia também é o a competência ela diz respeito ao maior grão que um rio consegue transportar então se ele consegue transportar grãos imensa o rio muito competente né e a capacidade fluvial diz respeito à quantidade total de sedimentos que ele consegue transportar um rio de alta capacidade em um rio que transporta muita quantidade de sedimento Em algum momento ele pode perder competência e capacidade tá pode ser por exemplo quando ele tá no trecho de baixíssima de qualidade né Então nesse trecho de
baixo e atividade a velocidade dele começa a ficar muito bem muito baixa não tem a turbulência suficiente para manter em suspensão os materiais e aí eles vão acabar de cantando né então o se eu tiver acabado e cantando Em algumas situações até argila pode acabar de cantando também né isso pode acontecer também pela redução da vazão tão volume de água não é suficiente mais para transportar o material ou quando ele recebe localmente uma quantidade muito grande de sentimentos e aí ele acaba depositando ali mesmo procedimento a mais que ele recebe né que estão acima da
capacidade e da competência dele também nesses momentos esse rio ele pode produzir planícies de não bom então alguns trechos que são mais de baixa declividade ele pode produzir essas planícies e não dançar o caso do Rio Tietê quando Cruz aqui a cidade de São Paulo e produziu uma planície de inundação na hora que ele atravessa Osasco e começa a descer o contato entre o planalto e depressão periférica e naquele trecho de descida ele já tem uma declividade maior no deposita todo sedimento assim então ele acaba não produzindo planície de inundação no trecho entre Osasco e
salto lá já no interior de São Paulo é pode acontecer também nesse contato do Rio com o oceano ou com lago dele também acabar perdendo essa competência capacidade né porque agora ele é a água ela entrou no corpo muito maior então a velocidade da corrente é muito baixa dentro de um lago dentro do oceano E aí é com essa perda de velocidade você também tem condições para que haja deposição fluvial e uma outra situação é numa transição entre montanha e bom então Rio ele tá lindo uma região de montanhas aerodino bastante da transportando bastante sedimento
e nessa transição quando ele entra numa polícia já não consegue mais transportar tanto sentimento assim e ele acaba depositando tudo ali nessa transição e ter essa montanha e a planície Produzindo um leque aluvial vamos dar uma olhada em alguns exemplos aí no caso da planície de inundação tá a planície ela você pode perceber aí embaixo né que ela é constituída por sedimentos aluviais Estação sedimentos que são trazidos pelos Rios A então esse alimento a gente chama de Aloísio tá é diferente do sedimento de vertente que são coluvios tá então a gente não pode confundir alúvio
com colúvio são duas coisas diferentes esses sedimentos que estão aqui ó só pode ver aí embaixo é depósitos aluviais eles vão registrando a história desse Rio né então são depósitos que vão sendo é trazidos por sucessivas e não dá ações que vão ocupando todo esse fundo Ah e que bom sendo depositados com o passar do tempo né na superfície desta planície a gente pode encontrar uma diversidade de formas tá então próximo ao canal por exemplo você pode ter o desenvolvimento de diques marginais tá esses diques eles tendem a se forma a próximos aos canais pois
eles são formados pelas pelos sedimentos mais grossos que estão dentro do rio que extravasa durante o transportamento mas eles não vão para muito longe todos ficam ali perto do rio mesmo e produzem esses dias está um pouco mais distante do Rio você pode ter áreas mais deprimidas dentro dessa planície onde só os sedimentos muito finos chegaram né então não teve material suficiente para que ficasse no nível mais elevado e essas áreas são justamente aquelas que é demoram mais tempo para secar depois de uma inundação tá então todos esses elementos aqui o meandro abandonado que a
gente vai ver mais para frente esses pântanos que se formam é tudo isso aqui tá o ambiente de planície de inundação que pode ser popularmente conhecido como Várzea né mais dentro da geomorfologia o nome planícies de inundação é o nome mais adequado bom nesse nessa interface entre ambiente fluvial e Marinha Você pode ter a formação de deltas também como a gente falou que se desenvolvem quando os oceanos não tem um poder tão grande de erosão naquele local as ondas não são tão fortes nem as correntes marítimas não são tão forte então acaba que nesses lugares
os sedimentos trazidos pelo pelo rio acabam sobrepujando a remoção de sedimentos pelo oceano e nesses contextos assistem a formação dos deltas é o caso lá do Delta do Mississipi é o caso do Delta lá do Ganges brahmaputra lá em Bangladesh também são alguns exemplos importantes de deltas a é quando fala digo geomorfologia Costeira a gente vai focar um pouco mais nisso também dela textuais uma outra forma e no fundo no fim dos rios quando Eles encontram os oceanos é aqui no Pantanal né um patrimônio importantíssimo que a gente tem No Brasil existe um exemplo é
muito grandioso de um leque aluvial que se forma na porta do Planalto que a gente tem formado pela bacia sedimentar do Paraná e tô na borda da Bacia do Paraná a gente tem um mais carta que separam Planalto da planície do Pantanal Planalto que são planaltos ali do Mato Grosso e nesse nessa interface a gente tem justamente aquela situação de perda de capacidade e competência dos rios para transportar os seus sedimentos ela estava erodindo bastante ali em cima do Planalto na hora que esses Rios então na planície do Pantanal eles perdem bastante velocidade né porque
você tá na região ali uma situação muito mais plana e nessa perda de velocidade os sedimentos vão sendo acumulados aí nesse acúmulo de sedimentos até a formação desses leques né o leque no Taquari é um dos maiores leques do mundo você pode ver que ele tem quase 200 quilômetros de diâmetro é muito é muito grande mesmo é bom ter quando a gente fala de canais fluviais e ponto de vista dessa morfologia nos interessa muito é trabalhar com a forma dos Rios né então a geomorfologia tá muito preocupada com as formas as coisas né do relevo
do Rio né então a gente tem esse esse olhar também para a morfologia que o canal fluvial apresenta a e essa morfologia que o canal fluvial Apresenta ela decorre de vários fatores né então a descarga do Rio ver a quantidade de água a carga sedimentar que lhe transporta se ele tá transportando muita carga pouca carga para aquela vazão né a declividade do Rio também tem uma influência muito grande nisso é largura e profundidade né então são parâmetros que acompanham aí a morfologia do Rio velocidade do fluxo rugosidade do leitão todos os parâmetros aí ajudam a
explicar por que que um rio ele tem um formato retilíneo no formato anastomosado um formato membran ti ou um formato entrela como vocês podem ver na figura aí do lado tá começando pelos canais e retilíneos tá em geral canal retilíneo ou é obra de engenharia né quando você ver um canal muito reto assim no mapa realmente é um canal foi produzido ali para o obra de engenharia mas se ele ocorre naturalmente normalmente ele está acompanhando uma falha geológica as falhas geológicas podem ser bastante retilíneas e como são regiões em que existe uma maior fraqueza das
rochas ao intemperismo justamente porque tem vias de acesso para a água na história tem uma alteração já mais intensa os rios vão aproveitar justamente aquele espaço ali que tá mais alterado que os sedimentos são mais facilmente deslocáveis é mais fácil tirar o sedimento Dali e aí o rio ele pode formar o longo dessa falha um trecho bastante retilíneo é um exemplo que a gente tem aqui no sudeste brasileiro ao rio Paraíba do Sul entre Rio de Janeiro e Minas Gerais se tem alguns trechos ali bastante retilíneos o outro tipo de canal é a minha durante
ou seja o canal que tem meandros tá é não é qualquer curva de rio que a gente vai chamar de Leandro tudo bem você tem que ter uma sequência repetitiva dessas curvas Elas têm que ser parecidas entre si né Elas são harmoniosos está Elas têm formatos aí muito semelhantes dimensões muito semelhança também dentro de um rio que tenha uma determinada vazão né os meandros tendem a ter é tamanhos muito parecidos tá é são normalmente presentes em áreas úmidas áreas que tem vegetação ciliar ou seja são rios que são muito frequência aqui na zona tropical da
terra eles transportam predominantemente material fino tá então essa carga desses rios aqui vai ser uma carga rica em argila nós pode até ver nessa imagem aqui tem um aspecto barrento né em função do material Fino que tá sendo transportado ali em suspensão e em geral São rios que têm uma morfologia do seu perfil transversal mais profunda e mais está os outros tipos de Rio tá o que gera os meandros ainda é um mistério não é mais uma das explicações mais plausíveis é que o a rugosidade do leito ela vai produzindo turbulências rítmica até que horas
vão afetar mais uma parede do Rio hora vão afetar mais a outra parede e é esse ritmo vai acabar produzindo os meandros tá exemplo muito interessante que eles têm aqui na na bacia do Rio Amazonas né bacia hidrográfica do Amazonas né alguns afluentes dele como por usuários possuem vários menos nesse para navegação problema na região porque você tem que dar uma muito mais volta do que daria se o canal fosse reto mas obviamente isso aqui não tem condições de ser alterado não tem viabilidade do ponto de vista ambiental seria um desastre né então espero que
ninguém tenha uma ideia é estruxo lá como essa que eu acabei de falar e esses Rios eles têm uma uma evolução que pode ser acompanhada no tempo histórico né então você não precisa esperar milhares Há alguma mudança no ambiente de Rio meandrico você pode ao longo de algumas décadas por imagens de satélite acompanhar essas mudanças na Então a gente tem vários exemplos aqui né do Brasil alguns rios que vão sendo monitorados e que a gente vai notando que esses metros vão mudando de posição de maneira geral como que eles evoluem cês tão vendo aqui na
primeira imagem de cima que as correntes elas estão mais velozes próximas à margem direita e desse Rio né no caso a margem esquerda para eles na direita aqui na nossa na nossa perspectiva né mas é margem esquerda do Rio porque a gente sempre fala margem esquerda direita de um rio Considerando o sentido do fluxo da água então na margem esquerda dele você vê aí tem uma concentração maior de refluxo né velocidades são maiores e o poder erosivo é maior também naquela margem isso faz com que haja um desbalanceamento da direção da erosão entre as duas
margens do rio então a marcha acaba sendo bastante iludida enquanto que a outra marca que tem vê-los as taxas médias de fluxo de água acaba vendo ali acontecer a sedimentação a deposição de sedimentos tão enquanto de um lado você tem a erosão do outro lado você tem a sedimentação e essa sedimentação vai produzir uma forma bem específica que a gente chama de barra de Pontal a o barra de meandro também que também é o nome possível para essas feições sedimentares tá E com isso com o passar do tempo esse medo ele pode evoluir ele pode
crescer ele pode ser exacerbar né E pode ficar até grande demais a ponto de acabar encontrando o Leandro próximo a ele e produzir um pote de pedúnculo que é uma pequena parte ali que se desenvolve entre o meio entre outros estão entre o e eo F né você pode ver que o ver ali o corte de uma uma área ali o rio em algum momento ele achou mais interessante passar direto por ali do que tem que dar aquela volta inteira né acabou que é erosão nessas duas margens foi tão grande que ela se encontrar e
aí esses Rios a produzir mento depois eles vão destruir os próprios meandros esses metros não permanecer na planície como Lagos né lagos em forma de ferradura que são menos abandonados podem ser depois totalmente coberto de sedimentos e posteriormente consumidas pela uma nova migração desse ritual são ambientes bastante dinâmicos né Vamos pensar do ponto de vista geopolítico que não é uma boa ideia traçar uma fronteira em cima desses rios aqui que eles mudam bastante de posição né o outro conjunto bem diferenciado de rios diz respeito aos Rios Entrelaçados da que a gente vai chamar aí pelo
nome Braile na literatura internacional eles são bem diferentes dos rios meândricos eles têm uma carga e de crítica muito maior que os mecânicos têm sedimentos mais grossos da a sua vazão ela tem grande flutuação tá então é Isso dificulta que haja a formação de um único canal canal bem desenvolvido na em geral você tem vários canais que se espalham por um numa dada região né e entre se você tem bancos de areia bem extenso né são barras que se formam dentro do isso as barras são os bancos de arena e geral eles têm perfil bem
Raso e largo é um outro tipo de que lembra bastante o entrelaçado é o anastomosado inclusive na literatura alguns livros vocês vem até como se fossem sinônimo né às vezes um autor confunde um com outro né só que anastomosado é diferente porque ele tem eh grandes Eles têm e têm grandes Ilhas né que podem ser cobertas pela vegetação então quanto no rio entrelaçado você não vê essa vegetação essas barras elas mudam de posição tempo todo do Rio anastomosado esse essas Ilhas que se desenvolvem dentro do canal elas são mais estáveis com o passar do tempo
né então você não vai ter tanta variabilidade ali né ano após ano como a gente tem no rio entrelaçado Tá mas assim como entrelaçado você tem também bastante carga de crítica né flutuação o podem ser muito importante na vazão né e o perfil transversal continuar sendo Raso e largo também a grande diferença em relação à estabilidade das suas Ilhas tá uma feição que interessa muito em todos esses Rios para pesquisa são os terraços fluviais então o que que é um terraço é o nome Terraço já indica um patamar num patamar pode se desenvolver na margem
de um rio tá de um rio qualquer qualquer tipo de se seus pode ter uma Terraço fluvial associada que em geral vai ser uma antiga planície de inundação que foi abandonada é uma área que hoje está mais elevada em relação ao leito do rio tá E esses terraços eles são produzidos por que em algum momento o Rio acabou sofrendo sofrendo não executando mais erosão neve no software executer usar e produzem erosão Então esse rio por alguma razão em algum momento ele acabou erodindo mais o seu leite e ele acabou aprofundando o seu leite a água
por restrita ali naquele trecho mais mas a profunda ali do do seu leito do Vale que ele está escavando e essa incisão ela pode ser exacerbada por vários fatores né Você pode ter fatores climáticos por exemplo né que você pode ter hora mais razão hora menos razão então isso acaba é produzindo o aumentos temporários na na erosão é o regime de chuvas por exemplo né se você tiver um clima mais seco vai mudar para um clima mais úmido tá ao longo dessa mudança não vai ter vegetação ali para estabilizar o à margem do rio Então
vem maior de tudo de uma vez vai iludir com muito mais e fica eficiência dessa não havendo essa vegetação ali para proteger suas margens Você pode ter também causas tectônicas na então a parte mais a jusante do Rio né mais próxima da Foz pode acabar ficando mais rebaixado em relação ao resto você pode ter um Gradiente aumentado aí dá uma diferença maior de altitudes e o rio ganha energia com isso ou pode inclusive é um fenômeno muito interessante que é de captura fluvial se você tem duas bacias uma vizinha outra em que o rio tá
descendo uma grande escarpa e do outro lado você tem um rio que tá em cima do Planalto ali com velocidades muito menores né E esse rio que tá descendo da escarpa ele acaba adquirindo muito mais velocidades tem muito mais energia ele era o demais do seu vale e o entorno dele tá bem e pode acontecer desse rio que tá iludindo mais alcançar o outro rio que tava lá em cima e acabar é puxando esse rio para baixo né para lá para o para onde esse rio que é o capu durante está Originalmente indo né então
pode ter aí a abstração de um rio de uma drenagem por outro Rio de uma drenagem vizinha é tão fenômeno da captura fluvial também pode produzir Esse aumento repentino de incisão que produz também terraços fluviais a o interessante desses terraços fluviais e que eles são muito mais facilmente acessíveis do que pra é só para estudar são popularmente chamado de Várzea é um lugar o úmido lugar em que é difícil fazer escavações é necessário ter equipamentos mais sofisticados para conseguir fazer é difícil transitar nas planícies no terraço tudo está mais fácil tempo Terraço tá lá em
cima já tá no lugar seco você consegue fazer cortes nele ou aproveitar Costa e já existem para estudar os sedimentos que existem dele inclusive para saber que que aconteceu com esse rio né Para que houvesse essa incisão como que ele era antes como ele é hoje né fazer essas comparações isso é muito interessante para entender a morfogênese a morfogênese e considerando o trabalho dos rios bom um outro aspecto dos rios que tá menos interessa bastante discutir é o seu perfil longitudinal que que seria isso é o perfil longitudinal tem o perfil topográfico que a gente
conhece é que aquele gráfico que a gente faz faz um corte qualquer uma região e vai comparando aí as elevações com a distância de um ponto inicial qualquer nesse caso a gente tá fazendo o quê é só que aplicado um rio não é tão ao longo do Rio você vai ver quais são as elevações que ele vai tendo é a medida que ele se distancia da sua Nascente né então da Nascente até a Foz Quais foram as altitudes que Ele atravessou e você monta um gráfico no final tá esse essa ferramenta para análise de rios
é muito interessante é justamente porque você acredita né Isso já foi mais forte antes hoje tem muita controvérsia em relação a isso mas acredita-se que o rio ele tende a assumir um perfil equilibrado né o perfil longitudinal que seja equilibrado com passar o tempo né Você vai ter aí Cabeceiras por exemplo que vão ter gradientes mais íngremes né e as partes mais baixas desses rios tendem a ser menos íngremes vai ter um ajuste ali entre as diferentes variáveis na entre a declividade a vazão do Rio tá o tipo de rocha também que têm nessa região
pode também alterar É verdade e um delicado equilíbrio que existe entre essas causas litológicas tectônicas e climáticas vai fazer com que o perfil ele tem um determinado formato E aí convencional o seu determinado momento que o formato mais equilibrar se você tiver ali uma homogeneidade mitológica né Se tiver diferentes litologias e é claro que isso não vai acontecer estiver mal homogenidade mitológica o perfil de Equilíbrio é esse né O que ajusta melhor à a vazão e a potência erosiva né de cada texto Rio tá aquele perfil que é côncavo para o céu e uma coisa
que se chama atenção nesses perfis é quando existem rupturas ao longo dele né então você tem ali um perfil ideal que a conta para o Celso aqui você vai fazer o perfil longitudinal de algum dia você descobre que no meio do curso dele tem um lugar em que as atividades são muito maiores né cara e por exemplo trechos um pouco mais link você pode chamar esses trechos esses locais onde você tem essa mudança de declividade de Nick Point at ao nome que é muito comum na literatura da geomorfologia fluvial esses Nike points que podem indicar
processos de origem tectônica podem indicar transições litológicas precisar de uma rocha que tem uma determinada resistência foi para outra rochas declividades elas podem mudar em função disso ou também pode ser um resultado da captura fluvial também né então é é algo que geralmente interessa bastante dos estudos geomorfológicos fazer essa distribuição desses Nike põe são de que eles estão e tentar entender as causas dele né que a gente está dando o exemplo mais visual the Unique points essa postei uma queda d'água que pode representar o nem Point pode ser uma ruptura nesse perfil longitudinal e nesse
caso aqui é em função da mitologia na em função do material geológico que é um pouco mais duro nesse caso E você tá na cachoeira né abaixo dele se tem material que é mais fraco foi mais facilmente iludido né E nesse contato entre os dois pode acontecer a formação de uma cachoeira é tão cachoeiras corredeiras né cachoeiras e corredeiras são diferença pela Cachoeira tem uma queda vertical né corredeiras item quedas sucessivas né num determinado trecho de Arrocha devem estar exposta tá então essas essas feições elas em geral tem bastante interesse nos estudos morfológicos e aí
para para gente chegar nos finalmentes da nossa discussão A gente entra nesse tema aí das bacias hidrográficas né as bacias hidrográficas são unidades muito pertinentes de análise geomorfológica uma vez que eles formam um sistema integrado né o sistema é um todo integrado aí onde toda água vai convergir vai fluir por um único ponto que essa Foz desse Rio naqueles pode chamar também de exutório né de uma maneira mais Oi nega neue sotorres uma bacia hidrográfica é para onde todas as águas que entram nesta bacia hidrográfica pela via aérea até pela precipitação acaba saindo no final
tá E essa bacia ela é Ela tem seus divisores né tá ela pode ser individualizada em relação às demais esta e esses divisores estão nos interflúvios para essas regiões mais altas na de onde a água vem na EA são sempre da parte mais alta pra parte mais baixo que existe uma coisa chamada gravidade né e e esses rios que estão dentro de uma bacia hidrográfica nesse agem de maneira integrada então se eu tenho a modificação na forma de um desses rios isso pode se propagar para toda a bacia né então se eu tenho uma mudança
na sedimentação também se eu compro uma barragem algum ponto dessa bacia todos os outros pontos da bacia vão acabar sofrendo alguma influência disso também por conta dessa estocagem de sedimentos que ocorre numa barragem da uma barragem pode fazer com que lá na foz do rio não chegue sedimento suficiente e para se contrapor às Forças das águas dos mares e isso pode fazer com que o mar avance continente a dentro naquela região da Foz né você vai ter Aliomar removendo mais rendimento do que recebendo dos rios e isso acaba explicando a perda de muitas praias que
a gente tem aí pelo mundo né não necessariamente as coisas acontecem em função de aumento do nível do mar pode ter efeitos locais também é que acentuam essa erosão esse desgaste das praias que bom dentro de uma bacia hidrográfica se tem os seus principais né são aqueles que vão concentrar o maior fluxo e eles vão ser alimentados pelos seus afluentes Então os afluentes vão alimentar esse seus principais e esses Rios por se né eles estão também alimentados pelas águas subterrâneas então água subterrânea ela ajuda a manter também toda essa bacia funcionando a e na classificação
de bacias existem diferentes tipos né e considerando o fato delas levarem essa água para fora ou se é o corre lá dentro da bacia mesmo é tão é por um lado a gente tem as bacias que são consideradas endorreicas né em do Rei Correia né Tem sempre a ver com algum fluxo seja ele qual for né então bacia endorreica é aquele fluxo de água para alguma área interior ali na geralmente isso acontece em áreas de deserto né dê o não tem água suficiente para formar um sistema fluvial que seja altamente organizado e acaba levando todos
os sedimentos para algum lugar exterior né então normalmente áreas mais secas você tem essas bacias endorreicas as se desenvolvendo em função dessa desse insuficiente desenvolvimento dos Rios né das bacias terça é muito comum lá no Saara né no interior da Ásia também na península arábica aqui na América do Sul você tem algumas bacias endorreicas nos Andes né aí por conta de fenômenos tectônicos também produziram a áreas bastante Profundas ali né fossas tectônicas que acabaram as bacias de acumulação aí no caso pensando na bacia sedimentar de que acumula um sedimento que vem desses rios por outro
lado a gente tem as bacias também exorreicos na sua aquelas que fluem para fora né só as águas vão Em algum momento sair dessa bacia vão atingir os mares né É o caso por exemplo da nossa bacia amazônica a maior bacia fluvial do planeta né é a maior em área e volume de água tem o rio mais comprido do mundo que o Rio Amazonas né Então essa vacina é recordista em vários critérios também então é um patrimônio muito importante eles têm que no Brasil as águas desta bacia amazônica que podem sofrer grande Impacto se desmatamento
é continuar avançando nesse ritmo que lhe avança tá bom um terceiro tipo de bacia é a bacia arranca arranca o ar ele significa não né então aquelas bacias que que não são bacias nessa não tem maternagem ali organizado né então são áreas em que você tem fluxos muito raros muito efêmeros né área de deserto geralmente que você tem mais população é potencial muito alta em relação à precipitação a água não vai ficar tempo suficiente ali para forma riso Então você nem vai ter uma drenagem ali organizado o que acontece também nas regiões de deserto as
áreas mais secas delas e por final temos também as bacias criptorreicas cripto sempre significa escondido né então são bacias em que alguns Rios estão escondidos ali no subterrâneo e isso normalmente acontece em regiões que possuem muitas cavernas como é o caso dos ambientes cársticos né são rochas e bastante solúveis é os calcários por exemplo né os calcários podem formar esses ambientes cársticos que são e essa drenagem predominantemente subterrânea né então às vezes você tem vastas extensões ali que são úmidas e que você nem não consegue encontrar um rio na paisagem causa uma certa estranhas na
realidade os rios estão lá no subsolo né os rios são Rios subterrâneos nessas regiões aí e acaba preenchendo essas cavernas é de água né Você pode ter por exemplo sumidouros né que só aquelas áreas em que um rio ele desaparece na superfície mas na realidade ele tá lá no subterrâneo ainda é fluindo então é esses Rios aqui contribuem bastante para formar as próprias cavernas também e para encerrar nossa discussão a gente fala dos padrões de drenagem né que diz respeito essa configuração essa organização espacial dos canais fluviais dentro de uma bacia hidrográfica tá E esta
organização dos canais ela reflete um conjunto de fatores também ela reflete especialmente fatores geológicos tá então a natureza disposição de camadas mitológicas a refletir na paisagem é formando bacias com diferentes padrões então isso aqui é de bastante relevância fraseologia né então você quer ter uma noção ali dá até onde vai a um determinado tipo de rocha cedo dá uma olhada ali faz uma interpretação com base nos rios e depois vai para Campo para ver se realmente as rochas aparecem ali os rios acabam sendo índices interessante né acabam sendo manifestações interessantes dos tipos de rocha que
existem abaixo dessas bacias é elas também podem indicar declividades em escala Regional trazer se tem uma rampa Regional né Você tem uma área que era hoje na mente plana mas aí por inclinação Por adernamento que esse fenômeno de inclinação Ela acabou inclinando para um determinado lado né e isso pode acabar fazendo com que a maioria dos rios de uma região Vá para uma direção qualquer acaso aqui no interior de São Paulo né bacia do Paraná ela inclinada ela é mais alta que próximo ao litoral mais baixo lá para interior isso faz com que os rins
em São Paulo eles fazem eles façam esse caminho para o interior e também é claro a bacia fluvial na bacia de drenagem ela vai também tem pressa nela ou eventos que aconteceram no passado né então você teve ali um derrame vulcânico você teve ali processo é o óleo com algum momento isso pode de alguma maneira se manifestar naquela paisagem tá é alguns tipos que são importantes aqui para gente ir avaliar é um deles é o tipo de drenagem dendrítico né lembra padrão arborescente lembra árvores né em geral esse tipo de drenagem está associado a áreas
em que não tem o controle litológico relevante tá o controle mitológico aqui ele pode ser desconsiderado ele ep ele é mínimo né que geralmente ocorre quando as camadas são horizontais ou quando você tem uma disposição aqui de rochas que acaba não influi as falhas não tem fraturas né então isso também pode acabar levando a essa drenagem dendrítica e no segundo caso que eu tiver um terreno bastante frattura dessas fraturas forem ortogonais entre si você pode ter uma drenagem do tipo retangular né drenagem que você tem rios que vão ter junções aí normalmente nos 90 graus
trechos bastante retilíneos para isso pode acontecer em áreas onde o controle estrutural aí já é bem alto naquele oco controle que essas fraturas essas falhas fornecem a drenagem acaba sendo ao nessas regiões tem um outro tipo também que é geologicamente controlado que a drenagem em treliça tá isso é muito comum em áreas dobradas né como por exemplo nos Apalaches dessa drenagem em treliça nessas áreas estofamento tá e nessas áreas dobramento você vai ter a ele a exposição sucessiva de rochas duras moles duras moles que vão produzir Vales que são Paralelos entre si tá então esses
vários Paralelos entre si eles podem ver tua mente ser conectar em algumas áreas em que a rocha ele tá localmente mais frágil neta mais fragilizado por alguma estrutura geológica que também que através de esses rios de várias adjacentes podem acabar se conectando também né pois pode ter afluentes aí é formado entre eles é um quarto tipo é o padrão de drenagem do tipo Radial que normalmente está desenvolvido em cumes de vulcões né como isolados vulcões eles não aumente possuem esse padrão de drenagem então se você olha uma mapa de rios encontro padrão desses pode ser
uma consequência da actividade vulcânica atual ou mesmo pretérita ó e aqui não sei mas a gente tá vendo um tipo de padrão paralelo tá isso geralmente ocorre quando eu tenho uma uma rampa muito Ampla e suficientemente íngrime para fazer com que todos os canais que vão para o mesmo lado para mesma direção tá você pode ver que o divisor que existe entre duas bacias Diferentes né Como o clima que é nessa foto aqui é seco ficar mais fácil enxergar os vales né E você pode ver que de um lado você tem vários Rios Paralelos entre
si do outro lado se tem uma superfície um pouco mais plana né em que o padrão desenvolvido foi o de dendrítico né no qual você não teve uma influência então significativa dessas dessas declividades no nível Regional para completar a gente tem análise quantitativa das bacias hidrográficas né E aí nessa análise quantitativa vários índices que a gente pode encontrar eu tô dando três exemplos e vocês verem como é que funciona isso né Você pode por exemplo Comparar as bacias em relação à sua densidade de drenagem né então você pode ter bacias com uma densidade muito esparsa
né poucos Rios por quilômetro quadrado Você pode ter um outro extrema dentro batem cidade muito grande né uma drenagem muito densa em geral se tem muito a ver com a permeabilidade das rochas né então se as rochas são muito permeáveis o você vai ter uma menor condição de sustentar rios e a drenagem vai ter uma densidade menor se a rocha ficou muito impermeável acaso algum dos granitos por exemplo com os líderes a drenagem ela tende a ser mais densa isso pode variar também em função do clima né Se tiver água suficiente para formar Rios muitos
rios e pode tomar drenagem mais densa também é uma forma linha aí né que indica como que a gente calcula isso né então você vai fazer a somatória de todas as os comprimentos dos rios e vai dividir pela área né E aí você tem uma noção é de quantos quilômetros de Canal Você tem dentro de um km quadrado um outro interessante é o índice que faz essa relação entre declividade extensão ele vai considerar o seguinte que quanto mais distante você estiver da Nascente mais energia vai ter porque mais água vai ter nesse Rio né o
rio ele Vai acumulando fluxo com passado do curso né ele vai as partes mais baixas mais distantes desta sempre ele vai ter bastante água e se nesse local tiver um like bom é uma área em que as atividades são mais altas nesse local foi tão energia muito grande para produzir a erosão tá então esse índice ele tenta ser aí uma aproximação da energia que o Rio tem para iludir nos seus em diferentes segmentos tá e você faz um cálculo aí da declividade faz a comparação com a qual a distância da sua da Nascente desse rico
e um outro índice que também foi muito popular no passado hoje não é tão Popular assim é a integral aí pessoal métrica é que pode ser acompanhado de um perfil simétrico a que você faz uma contagem de qual é a proporção dentro de uma bacia hidrográfica que está dentro de cada altitude na escada fácil de altitudes tá e você faz essa comparação não é o quanto é a proporção que está nas terras altas a proporção está nas terras baixas é isso aqui foi muito empregado na época em que Davis era ainda a grande referência né
e você pode usar isso aqui como um índice da do Galo de evolução de uma bacia né então se dentro de uma bacia tiver muitos terrenos ainda elevados é porque a bacia tá no início aí da sua evolução agora se você tiver uma grande predominância dos níveis baixos e sobraram apenas pequenos cumes é pequenos como isolados você vai ter uma bacia mais desenvolvida na então eu sou acaba sendo considerado dentro desse contexto teórico isso acaba sendo revisitado depois da com a introdução das ideias a cíclicas na especialmente após o rake como uma manifestação dessas diferentes
taxas de erosão comparado com segmento Então hoje a gente ainda pode até usar é mais considerando essa mudança no contexto teórico qual gente eu fico por aqui essa foi a bibliografia que a gente usou para essa aula e na semana que vem a gente volta até mais gente
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