Queridos irmãos e irmãs, no Parresía dessa semana, vamos falar do maior inimigo da mulher: o Feminismo. O feminismo , sem dúvida alguma, é o maior inimigo da mulher porque está desmontando a imagem da mulher tal qual Deus a criou. Trata-se de uma revolta contra a natureza do feminino.
É um ódio contra tudo que é feminino, ou seja, se a mulher é muito parecida com o homem, então ela vale. A mulher que vale é a mulher que tem relações sexuais sem compromisso, se ela tem uma vida empresarial e sonho de carreira, a mulher que vale é a que não engravida, a mulher que vale é aquela que usa calça comprida e tem todos os trejeitos de um grande e decidido macho empresarial. Esta é a mulher que vale.
Pois bem, isso não é uma mulher. Isso é uma caricatura de mulher. E exatamente aqui está o desmonte sistemático que a atual onda de cultura revolucionária está fazendo com relação à mulher.
Não é novidade para ninguém que esta batalha cultural que nós estamos vivendo entre o cristianismo e a nova ética mundial, a nova ética da elite globalista, esta batalha que há entre o mundo e a visão de mundo cristã e a visão de mundo de uma modernidade louca, essa batalha se trava muito concretamente dentro da sua e da minha família. Ou seja, a guerra cultural ela não é algo que está longe de nossa casa, ela está dentro do nosso lar, está no nosso dia a dia. Está moldando os nossos relacionamentos familiares.
E quando você consegue destruir a imagem da mulher, você consegue destruir a família inteira porque os relacionamentos ficam todos desequilibrados. Então é por isso que essa nova ética satânica, ela leva em consideração a mulher de uma forma primordial. Aqui se cumpre a profecia: "porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a sua descendência", existe uma inimizade entre Satanás e a mulher, de tal forma que Satanás quer, em primeiro lugar, destruir a mulher, quer em primeiro lugar, fazer dela um simulacro de mulher, uma falsa feminilidade.
É por isso que a Virgem Maria e Satanás são antagonistas irreconciliáveis. E as mulheres precisam tomar partido, precisam saber se irão ficar com a mulher do Apocalipse, aquela revestida de Deus, ou seja, revestida de sol, que tem a lua debaixo dos seus pés, ou seja, que pisou na morte, ou se irá ficar com a serpente, com o dragão, que será acorrentado e destruído no fim dos tempos. Meus irmãos, é uma decisão.
Mas, vamos ser mais concretos. Em que consiste essa decisão da mulher? Vejam que uma obra de engenharia social tem feito com que lenta e gradualmente a mulher seja desmontada na sua própria natureza.
Faz parte da natureza da mulher, por exemplo, que ela queira ter filhos, é o instinto da menina. Eu tive vários sobrinhos, homens, 3 sobrinhos homens, quando nasceu a quarta sobrinha, finalmente uma menina, a nossa família viveu uma experiência extraordinária. Antes, os meninos naturalmente iam para jogos e brinquedos sempre um pouco desleixados e violentos.
Se você desse um boneco para eles, eles seriam capazes de destruir aquele boneco. A menina completamente diferente. Instintivamente, sem que ninguém lhe tenha ensinado, ela vê uma boneca e diz: "Ah, ela está com fome, ah, ela está querendo dormir".
A maternidade instintiva que está lá na mulher. Pois bem, tudo isso está sendo destruído, desmontado. De tal forma que agora nas novas gerações nós já temos uma coisa que era impensável em gerações passadas que são as mulheres que não têm a mínima vontade de ser mãe.
Ou seja, uma mulher que não tem a minima vontade de florescer na maternidade é uma mulher que não alcançou a sua maturidade, é uma mulher que não chegou a ser mulher. Sim, por que o que ela quer? Ela quer ser a menininha a vida inteira, cuidada, nos braços da mamãe?
Não, faz parte da mulher essa doação do ser mãe. Então, enquanto antigamente se davam bonecas para as meninas brincarem, o que é que se faz com a mulher hoje? Ao invés de dar bonecas, não, temos que criar uma nova mulher, então você dá pra ela, espelho, batom, mini-blusa, mini-saia, ensina a dançar o "tchan" e aí pronto: você tem uma mulher.
Me desculpem, mas há cinquenta anos atrás as prostitutas se vestiam com mais decência do que muitas das nossas filhas. Desculpem a clareza, mas infelizmente, nós temos que nos ruborizar, nós temos que nos envergonhar dessa verdade. As mulheres estão sendo educadas para fazer o sexo sem compromisso, como se fosse um parque de diversões, como se aquilo não tivesse nada a ver com a vida.
Com a vida. Sexo tem a ver com vida. Sexo tem a ver com maternidade.
Agora, desde pequenina a gente põe na cabela da menina que é uma escravidão ser mãe. Que ser mãe é terrível. Que filho dá trabalho.
Filho não é dom. Filho é uma desgraça. Filho vai atrapalhar sua carreira.
Filho vai impedir você de ir pra universidade. Filho vai impedir você de trabalhar. Filho vai impedir você de ir pras férias em Cancún.
O filho vai deformar seu corpo. Você vai ficar com a sua barriga flácida, com as suas mamas deformadas, então aqui nós temos a total deformação da mulher. Do ideal de beleza que se coloca para as nossas filhas é o ideal da mulher estéril.
Quando você põe aquela modelo magrinha, que nunca teve um filho, que nunca teve corpo de mãe, que pode ter 40 anos de idade que seja, mas ela tem o corpinho de uma adolescente de 14 anos, isso é a exaltação da esterilidade como ideal feminino. Ou seja, bonito é a mulher estéril. Bonito é um ventre que se tornou um túmulo.
Bonito é não ter filho. Bonito é ser independente e ser feliz fazendo sexo como se fosse um parque de diversões. Meus queridos, isso destrói a mulher.
porque na própria natureza da mulher está o fato de que quando ela quer uma relação sexual, ela quer antes da relação um vínculo afetivo. Faz parte da mulher se recatada sexualmente. exatamente por isso.
Porque na própria natureza que Deus criou a mulher sabe que o sexo tem uma consequência, chama-se gravidez. E a gravidez, sem o vínculo anterior, faz com que ela termine com uma criança sem pai. O que é um fardo, o que é algo ruim.
Então, hoje, ao desvincular sexo de vida, sexo de reprodução, ao desvincular o sexo dos nascimentos de pessoas, nós estamos aqui fazendo uma cisão dentro da própria mulher. As nossas filhas vão tendo relações sexuais irresponsáveis e se machucando cada vez mais. Quantas mulheres deprimidas, destruídas, neurotizadas, por causa dessa agenda louca do feminismo.
Por quê? Porque ela quer se realizar tendo filhos. Mas não, você não pode ter filhos.
Filho é escravidão. Gravidez é escravidão. Gravidez é uma desgraça.
Todo mundo nota a rebeldia e a revolta contra a ordem da criação. Você está revoltada, minha filha, contra Deus, que fez você assim. Não.
Não se revolte contra Deus. Veja a beleza do que Deus fez. Deus te deu a capacidade de gerar a vida.
O seu ventre é o santuário da vida. Ali acontece o milagre da criação. Ali, Deus cria almas do nada.
Quando o espermatozóide se une com o óvulo dentro do ventro da mulher, ali acontece o milagre da criação e Deus diz: "faça-se" uma alma. Agora esse santuário da vida, do milagre da criação está sendo transformado cada vez mais em túmulos. Essa é a realidade.
Essa é a grande verdade. Quem quer ver isso, veja os nossos vídeos a respeito do aborto, mas não somente, a respeito dos abortos ocultos que acontecem quando as pessoas, quando as mulheres tomam pílulas anticoncepcionais. Pois bem, além desta realidade, nós vemos que ao jogar a mulher no mundo do trabalho o feitiço se virou contra o feiticeiro, ou seja, o direito da mulher de trabalhar transformou-se no dever da mulher de trabalhar.
Porque o mercado de trabalho está tão saturado que agora você tem uma quantidade enorme de pessoas dispostas a trabalhar por uma remuneração menor. Então o que acontece? Acontece que os salários baixam e baixando os salários, é evidente, não basta somente o homem trabalhar.
A mulher tem que também trabalhar. Mas se você for fazer uma pesquisa e essas pesquisas nós não as fazemos aqui no Brasil, mas nos Estados Unidos já há pesquisas nesse sentido, se você for fazer uma pesquisa no meio das mulheres, você irá encontrar o fato seguinte: que a maior parte das mulheres estaria disposta a trabalhar menos a ter um emprego somente de "party time", ou seja, metade do expediente, para ter mais tempo para os seus filhos, para ter mais tempo para a sua casa. Por exemplo, faz parte da própria natureza da mulher querer ter a sua própria casa arrumada, querer decorar a sua casa, querer cuidar da sua casa.
Quando, por exemplo, a visão feminista colocou que o homem deve trabalhar nos serviços domésticos e cuidar dos filhos da mesma forma que a mulher. A visão feminista não considera o seguinte, tudo bem, o homem pode ajudar a lavar os pratos e arrumar a casa, o homem pode ajudar a trocar as fraldas das crianças e colocá-las pra dormir, sem dúvida alguma. Só que tem uma diferença, minha irmã, você precisa fazer isso para a sua realização pessoal, porque uma mulher que não cuida da sua casa é uma mulher frustrada.
Enquanto o homem, se ele não decorar o seu apartamento, o seu quarto, pra ele não é uma frustração extraordinária, entende? Mas se você não arrumar a sua casa, não tiver o seu cantinho, não tiver o seu aconchego, se você não dispender energia fazendo isso você não se sente bem. O homem pode cuidar de seus filhos.
Mas se você quiser se realizar enquanto pessoa, você mulher, precisa saber que você precisa cuidar dos seus filhos, para sua própria felicidade. Agora, claro, existe aí um cansaço, existe aí uma cruz, existe aí uma doação, mas que novidade? Existe cruz, cansaço e doação em tudo aquilo que de bom e bonito nós encontramos nas nossas vocações.
A diferença é que quando a vocação é verdadeira, a cruz, ela é carregada com uma alegria. Quando a vocação é verdadeira, existe uma alegria na doação. O problema é que nós estamos envenenando as mulheres cada vez mais e envenenando-as cada vez com a ideologia contrária à natureza de que ser mulher é ruim.
Ou seja, tudo aqui que Deus fez e deu à mulher como bom, bonito, saudável e santo, o feminismo quer destruir. Engravidar? Pro feminismo é escravidão.
Ter filhos e cuidar deles? é subserviência. Colocar-se à disposição do lar, do ser verdadeiramente uma mãe, a senhora de sua casa, isso daqui é impensável.
As mulheres têm que ir para o mercado de trabalho para competir com os homens até que finalmente nós cheguemos ao ponto de que as mulheres tenham o mesmo teto salarial do homem e possamos equiparar, que os homens são tão bem remunerados quanto as mulheres. É isso que nós precisamos lutar. É isso que nós precisamos alcançar.
O problema das feministas é que a maior parte delas perdeu a sua alma feminina. Nâo é absolutamente de espantar que as maiores líderes dos movimentos feministas sejam, infelizmente, todas lésbicas. Ou seja, perderam a alma feminina.
Perderam o sabor do ser mulher, gostariam na verdade, de ocupar o lugar dos homens. O maior inimigo das mulheres é o feminismo. Não estou aqui condenando nenhuma lésbica, dizendo você é uma perversão, uma desgraça, eu não estou dizendo isso.
O que eu estou dizendo é que a igreja sente por você um profundo amor e compaixão. Por isso, a igreja convida você a se reconciliar com sua alma feminina. Assim como convida a todas as mulheres, não há discriminação.
Esse parresía não é só para as mulheres homossexuais. Esse parresía é para todas as mulheres para que todas elas se sintam convidadas realmente a voltar para a sua identidade feminina. Voltar para o projeto de Deus e sair dessa atitude de revolta, que não somente está destruindo as mulheres, mas destruindo também as nossas famílias.