Olá pessoal esse é o primeiro vídeo de uma série que eu chamei de analisando a análise em que eu pretendo pegar análises publicadas e fazer comentários em cima dessa análise com a finalidade de ampliar o nosso raciocínio Clínico ideias de intervenção de técnica fazer leituras críticas e sempre de uma forma muito respeitosa a material que eu vou utilizar como base para começar ao invés de escolher um um caso Clínico dentro da psicanálise da Psicologia publicado eu escolhi uma série de TV chamada sessão de terapia Eu acredito que a maioria já conheça atualmente lá com o
celton Melo e o caso que eu vou falar é o celton melo como analista Eu lembro que muitos anos atrás eu assisti a série em treatment que era a versão norte--americano mas que já era uma versão da original depois veio pro Brasil e eu lembro que tinha muitas críticas dos psicólogos psicanalistas em relação à série só que a a crítica era que não era exatamente como é na vida real e claro uma obra de ficção assim como Plantão Médico House coisas do tipo não mostra exatamente o que é a realidade de uma situação até porque
se fosse assim talvez não fosse tão interessante no nosso caso AL de tudo tem a questão ética então a forma como é apresentado o material tem que ser algo da obra da ficção E apesar disso ser uma obra de ficção o sessão de terapia é extremamente bem feito e eu acredito até sugiro para alunos supervisionando assista não que você vai encontrar a clínica exatamente como ela é ali mas você pode se deparar com situações e trazer pra sua experiência assim o que que você faria numa situação dessa que que você poderia ter dito que às
vezes você tá na clínica e na clínica você é surpreendido por algo pela primeira vez e às vezes você assiste na série algo uma situação que te faria te faz pensar te faz ter algumas ideias até refletir sobre a posição do analista ou a sua e numa outra situação em que você esteja trabalhando Pode ser que você esteja mais preparado para algo assim então com devido respeito com os limites obviamente dessa situação que eu escolhi que é uma obra de ficção Vou fazer alguns comentários para ajudar no na ampliação do nosso raciocínio Clínico eu peguei
um caso que está na quarta temporada da série é o caso do Nando e o que eu chamei de título é a questão da impotência a impotência sexual que a história começa por aí mas o a forma como se desenvolve vai se mostrando coisas diferentes assim então eu acho que é um bom momento para nós aqui clínicos ou entusiastas interessados na psicanálise na psicologia pode funcionar como uma leitura interessante então começa a Sessão ele dizendo assim ela voltou de viagem no domingo ele se refere à esposa vai acabar me deixando e sem ela a minha
vida vai ser difícil alguns trechos de falas E aí então ele traz uma fala né diz falei mais uma vez brochei mais uma vez então começa a colocação do tema da sessão essa brochada começa por Aí Mas é interessante como vai abrindo numa espiral e outras cois vão aparecendo no processo e então a fal dele do paciente do Nando é a seguinte todo mundo sabe que não como a minha mulher e a intervenção do analista doon Melo é ótimo ele coloca mas quem é todo mundo isso é uma das coisas importantíssimas na clínica porque a
nossa tendência sempre é como pacientes né ou pessoas humanos é exagerar as coisas ou não ser muito específico no que diz colocar tudo na mesma gaveta e chamar o grupo ali então todos os homens todo mundo e muitas vezes intervenções do tipo mas quem é todo mundo Ah a minha família não gosta disso mas quem da sua família quem você tá chamando de família só de fazer isso impressionante como muita coisa já se modifica você tá especificando ao invés de generalizar no caso aqui ele traz né coloca que todo homem sabe que não como a
minha mulher essa é a fala que ele traz E aí o analista coloca quem é todo mundo e aíe diz o seguinte todos os homens incluindo você veja quando ele faz isso ele tá mostrando uma fantasia uma cena de fantasia o lugar que ele se posiciona e até trouxe aqui um trechinho falando sobre isso o Freud faz um tem um comentário em 1910 vou pegar de um outro trecho um outro livro comentando isso faz o seguinte ó em 1910 Freud escreveu um artigo intitulado um tipo especial de escolha de objeto feita pelos homens em que
descreveu algumas condições para a escolha objetal escolha de uma pessoa chegou assim a o primeiro tipo de condição em que temos um terceiro prejudicado ou seja o homem escolhe uma mulher que não está livre uma mulher casada noivo amante namorado etc a segunda condição é o amor a uma prostituta que ele descreve E mais uma vez aqui uma disputa com o terceiro pelo Desejo da profissional do sexo no primeiro caso o ciúme está um parceiro fixo no segundo caso o ciúme é para um terceiro que ainda vai chegar um próximo cliente mas Em ambos é
necessário um terceiro então Freud já traz 1910 essa situação de ainda que não tenha um terceiro na história esse elemento comum das Fantasias qualquer casal você tem isso de um ou da outra pessoa a fantasia de um terceiro na história esse trechinho eu tirei aqui do meu livro que eu escrevi junto com a Tatiane Manduca Será que é Amor em que eu faço essa citação de de Freud pego esses trechos de Freud e depois eu desenvolvo Mas voltando pro caso diante disso quando ele fala que todo mundo sabe que não come a mulher o e
ele coloca todos os homens incluindo você o terapeuta o terapeuta diz o seguinte eu sei disso porque eu sou terapeuta você me contou e Su a intimidade está protegida aqui isso é muito legal que ele faz isso é muito uma das coisas que Nós aprendemos na faculdade de psicologia eh de deixar Evidente numa entrevista num processo a questão do sigilo profissional da a ética da profissão e que aquilo que está sendo dito dentro da sessão não sairá da sessão então muito bem feito aqui essa essa reassegurar-se para o paciente quando ele faz isso obviamente que
eu não sei a intenção de quem escreveu o roteiro ali mas fazendo uma leitura aqui de fora uma hipótese que eu coloco é a seguinte tá verificando a posição desse sujeito na fantasia e sabe qual a resposta que ele dá o que que esses outros homens pensariam dele ele coloca sou um merda de homem um negão palavras do paciente que não dá no curo e aí então o analista intervém você por ser um homem negro deveria ser viril E aí ele disz sim viril forte dotado brocha brocha não né Então veja o lugar que ele
põe ele se põe porque ele constrói um suposto lugar em que ele tem que ocupar por ser um homem negro de virilidade de força dotado e que ele não corresponde a isso e por conta disso os supostos os supostos out que estão assistindo estão pensando esse cara é um merda quando ele está dizendo sim tem que ser viril forte dotado e fala brocha brocha não né o analista mantém a palavra a ideia de brocha e fala como é que você brochou ele Manteve a expressão a ideia da palavra e então ele fala assim o paciente
ouvindo você falar Deu até um porque uma coisa é você falar ele falando ali so brocha so brocha etc outra coisa ela pegai os que foi dito e ler ele tá lendo S brocha brocha Brochado e então ele se escuta o paciente ele que fala sem se escutar quando o analista lê o que ele disse paciente escuta o que disse e se posiciona opa pera aí assim ficou um pouco tá um pouco estranho Deu até um malestar ele se sente mal quando ele escuta a própria mensagem retornando a partir do outro por isso que é
tão importante não modificar os termos que o paciente o analisante usa eu prefiro manter exatamente como a pessoa fala paraa poder escutar Eu leio o que ela fala paraa poder escutar e tantas vezes quando isso é feito que a pessoa escuta pela primeira vez e se posiciona muitas vezes até recusando isso não mas eu não sou tal coisa sim mas você precisava dizer isso eu precisei ler para você para você escutar o que você disse então Agora você tem uma outra posição em relação a isso que está dizendo retomando Ele pergunta como é que foi
essa brochada ele traz esse mau-estar de ter escutado a palavra brochada e coloca a mulher estava numa viagem a esposa e aí Ele preparou Um Jantar Para ela colocou um prato Preparou a mesa o filho de 6 anos falou Pai coloca velas e não sei o qu foi criando todo um cenário de expectativa bom cenário de expectativa uma das coisas que mais leva as pessoas a falharem é justamente criar expectativas produzirem essa situação de expectativa ele cria essa expectativa ele cria essa situação de exagero tem praticamente uma regrinha assim na clínica na vida que é
onde Nós não sabemos onde nós falhamos Onde vamos falhar nós exageramos talvez por esse medo de falhar ele cria esse exagero e é justamente esse exagero que acaba deixando ele ainda mais ansioso ainda mais cheio de expectativa e claro vai levar a situação da brochada que ele trouxe no começo da sessão então ele até colocou abri um vinho mas não bebeu para evitar que isso pudesse atrapalhar a sua potência mas ela bebeu e colocou ela fica linda Ah quando bebe ela fica mais solta ela tem um sorriso ele traz uma série de coisas e o
analista percebe e se pergunta você então se citou por ela e sim ele se cita por ela até esse momento ele se cita por ela mas na hora H até a frase que ele traz assim tava indo tudo certo eu cheio de tesão e na hora nada e aí ele diz então eu só queria transar com a minha mulher eu aproveitaria e teria dito qual mulher Porque apesar de parecer óbvio que ele tá falando da esposa dele ele traz de uma forma com tantas idealizações que não necessariamente corresponde àquela da sua vida real uma pergunta
desse tipo qual Mulher coloca o analista numa posição de não saber exatamente que o outro tá falando é sempre importante sair desse lugar de ser exatamente o que você quer dizer porque senão acaba criando uma situação de vício em que o paciente o analisante acaba nem mais contando com detalhe certas coisas ou com profundidade porque supõe que o analista já sabe não preciso nem falar quanto menos você fala maior os riscos de desentendimentos e de Sofrimentos na sequência desse eu só queria transar com a minha mulher eu coloquei a minha suposta pergunta caso estivesse atendendo
mas não fui eu obviamente ele coloca assim eu acho que eu tô deixando de ser homem a intervenção do analista é você não deixou de ser homem é uma posição interessante ele o analisante tá indo rumo essa fantasia de Estou deixando de ser homem de impotência ele fal assim escuta é quase um conter assim escuta você não tá deixando de ser homem é uma possibilidade de intervenção uma outra que poderia entrar aqui é por exemplo mas o que que é ser homem que que você tá chamando de ser homem Dear de ser homem afinal ele
tá sofrendo com essa questão desse homem frente a tantos outros homens e claro até mesmo o que te faz pensar que você está deixando de ser homem explicar o processo pelo qual ele pensa isso porque senão ele traz uma frase mas ele não traz um saber sobre aquilo ele não tenta construir um saber na tentativa de construir um saber sobre o que é o homem o que te faz pensar que está deixando de ser homem é justamente onde vai tentar construir o saber e muitas vezes ele vai perceber que essa não se sustenta e ele
abandona essa posição na sequência ele traz aqui eu fui a outro médico além de do do analista do psiquiatra que ele coloca assim esse negócio de ficar só falando coisa da minha cabeça não concordo muito e aí acontece uma fala dele que é muito comum na clínica e que muitas vezes assusta profissionais Geralmente quem tá começando se incomoda mais com isso que é falar coisas do tipo não tá funcionando isso aqui eu venho aqui falo falo falo não tá funcionando e às vezes a postura de alguns quando escuta que não tá funcionando é querer mostrar
pro paciente que tá funcionando e querer fazer alguma intervenção coisas do tipo coisa que não é por aí que se vai é legal a forma como ele faz que ele coloca não mas a análise é isso a terapia é isso é você ficar falando falando falando até que algo se modifique bem Manuel de Barros né repetir e repetir e repetir até se tornar diferente então você tem essa posição tem algo n pensando na posição do analista do psí de suportar esse lugar de se escutar isso ó não tá funcionando porque em outras áreas tantas outras
áreas é claro que está sendo feito em termos de trabalho na nossa área Às vezes o trabalho é muito Sutil Mudanças são sutis ou mudanças acontecem depois de muito tempo em que aparentemente nada está acontecendo porém eu acrescentaria aqui uma intervenção eu usaria a frase que ele usou Em outro momento Então na hora H nada ele poderia dizer como assim pois é você disse que na hora h ali nada e a Quest Estão dizendo que na análise nada tá brochando na análise ou análise é uma experiência brochante ou a análise revela a situação brocha e
perceba que a impotência começa a sair desse lugar da impotência sexual e fala de uma posição de impotência sendo construída na relação com o analista Afinal nada está acontecendo na análise seguindo um pouco e pulando algumas partes para não ficar muito extenso morora de trás sobre e o se ele consegue se masturbar ou não ele diz que sim e ele confronta com a realidade bom se você consegue se masturbar significa você não está impotente mas claro que aí tá tomando o impotente pela via do significado atrelando a questão sexual e parece e o próprio Isso
vai acontecer no desenrolar da sessão que é muito mais a posição de impotência de um diante de um outro específico do que exatamente de impotência sexual e ele diz na Masturbação é tranquilo é fácil estou sozinho e diz Ninguém está me vendo veja com a questão do ser visto tem algo muito importante na economia dessa fantasia e aí então o analista pergunta em quem você no que que você pensa em quem você pensa e a resposta dele é interessante ele falou penso na minha mulher ele até ri de si mesmo fala assim debochando onde já
se viu um marido que se masturba pensando na própria esposa mas é diferente porque ele está com ela mas numa outra posição voer está de fora da cena não está ali na relação com ela quer dizer estou fazendo uma inferência aqui ele pensa nela obviamente eu não sei que posição que ele se coloca mas em termos de pensar na Masturbação é uma posição voir ista eu indico aqui quem quiser saber mais sobre isso o livro do Robert stoller perversão a forma erótica do ódio em que ele traz um dos Capítulos sobre a pornografia E quanto
a pornografia ela é um lugar em que não existe a falha enquanto na situação real no encontro com com outro o risco da falha está presente a pornografia é sempre uma situação de Triunfo aonde eu falharia na pornografia não tem como falhar Afinal sou só eu comigo mesmo e quando ele fala dessa de pensar na esposa ele traz a esposa mais nova mais jovem um tanto quanto diferente dela atualmente ela atualmente é uma escritora reconhecida que faz viagens internacionais palestras emponderada etc palavras dele e ele traz aqui recordação da época de quando se conheceram ela
mais nova ela não era tão arrogante ele coloca assim ela melhor ele diz ela não era ela nem era arrogante Afinal quem estuda essas coisas na área dela são pessoas arrogantes e colocava ela estudava tanto palavras dele ela estudava tanto que parecia um homem e aí mais uma vez pensando no homem aquele homem que olha de Fora que tá dizendo assim olha esse cara tem que ser potente tem que ser viril etc e aí ele conta um pouco da época que se conheceram que ele estudava muito ela também que ele fala eu era meio que
um gênio Zinho né da eu era um gênio do entre os estudantes ali ela também estudiosa ele fala uma coisa curiosa aqui não vou esticar muito esse assunto mas só um detalhe para quem gosta de pela vida do significante ele diz assim tanto duro que meus pais deram para me destacar aí eu pensei tem que dar duro para se destacar não pode se destacar em relação a ela e por isso fica duro é um dos caminhos você quer tomar pela via do significante explorar por essas vias também é uma possibilidade mas como aqui é só
uma uma atividade lúdica de analisar uma análise Vou deixar só esse caminho Zinho quem quiser seguir que siga ele traz na sequência como ele entra nesse assunto ele começa a trazer um pouco o lugar dele né a posição que ele se coloca ele marca posição ele põe eu sou o primeiro integrante da família Batista a ter ensino superior então ele se põe no lugar lugar de importância de virilidade né até coloca eu era o gênio da administração e ao mesmo tempo ele vai contando sobre ela que ela era assim ela era ah qu Tadinha não
ganhava dinheiro até ele coloca assim como ela não tinha dinheiro e tudo mais eu pedi ela em casamento para tirar dessa situação aí o analista escuta isso e vai em cima disso mas você se casou porque você queria se casar ou você queria salvar ela ajudar de alguma forma e ele fala não eu realmente queria mas ela ganhava 10 vezes menos então parece que ele coloca ela nessa leitura no lugar mais frágil e lembrando ele se masturba pensando nela nesse momento que ela é mais frágil Lembrando que atualmente é uma mulher muito poderosa ou ele
lê essa mulher dessa maneira e essa mulher poderosa que escreveu o livro que fala sobre questões raciais sobre o lugar da mulher emponderamento feminino ele traz isso incomodado fala assim ela é muito politizada só fala disso agora e aí Traz uma coisa interessante fala assim minha mãe foi uma mulher incrível e não vinha com esse papo de emponderamento eu investigaria assim mas o que que você tá chamando de emponderamento ou que lugar é esse da mulher que não tem esse emponderamento que você colocou sua mãe e que lugar que está a sua esposa que você
diz o emponderamento e de alguma forma isso te incomoda uma hora ele questiona assim se eu fosse num [ __ ] E aí o analista Coloca essa decisão só cabe a você e meio que dá uma engasgada aí eu achei uma coisa interessante porque ele vai ele vai eh puxar uma outra parte da da fala do sujeito e o paciente se incomoda fal assim ué você vai mudar de assunto ele diz assim então o analista a ideia de ir num prostíbulo e eu uma coisa que eu não costumo fazer que é mudar o significante que
ele colocou iria num [ __ ] E aí por algum motivo o analista muda para prostíbulo né não sei o qual motivo eh às vezes por uma dificuldade por uma questão do próprio próprio analista acaba mudando isso então às vezes o paciente diz assim então eu chorei em tal momento e aí o analista por uma suposição dele mesmo E porque você ficou triste e pode ser que o paciente diga não mas eu não fiquei triste eu chorei né E às vezes nem vai dizer isso e acaba tomando assim pois é então fiquei triste mas quem
disz que tava triste você diz que chorou ou está chorando ali na minha frente eu digo que ficou triste eu não posso fazer esse tipo de inferencia é uma leitura que eu penso aqui então esse ponto eu acho que eu não mudo daria esse significante que ele faz E aí Traz uma coisa veja só passando por essa via aí da importância da palavra coloca assim bom eh ele pergunta mas quando aconteceu essa situação da brochada né que você falhou como é que ela reagiu e ele falou ela foi toda compreensível e ele ficou bravo ele
falou assim eu queria Veja só essa frase eu queria que ela tivesse ficado [ __ ] como eu fiquei ele acabou de falar que No [ __ ] Que ele que aí o analista muda para prostíbulo E ele fala que ela foi compreensível e gostaria que ela tivesse ficado [ __ ] eu questionaria ela ficando [ __ ] isso faria você funcionar talvez qu você pensou que a [ __ ] ser um lugar de funcionar com outras mulheres já com sua mulher você não funciona uma ideia só que ele não vai por essa via ele
toma uma outra via o analista que ele entende que ela não ficou [ __ ] mas olha só que interessante ele vai pela via de ler que talvez ele tenha dito que gostaria que ela tivesse ficado [ __ ] porque ele na verdade queria ser punido por ela afinal ele tinha que ter mostrado a sua potência então o analista diz por que você acha que merecia ser punido então ele pegou uma outra coisa quando el estava lá é um outro caminho de análise foi por outro caminho Ok e ao escutar isso de ser punido talvez
corrobore com a hipótese do analista ele coloca eu estou falhando com ela há meses e diante disso o analista diz você não está falhando você não precisa ser punido veja que ele insiste na fantasia de ser punido e o analista tá tentando puxar então talvez aquela via do ficar [ __ ] não chegasse nesse ponto que o analista chegou veja que caminhos diferentes que a análise poderia tomar ainda que chegue nesse ponto de você ser punido o analista puxa ele não você não precisa ser punido talvez entrar no oposto e ser punido de que forma
que fantasia que vem depois como é que você poderia para ver para onde vai né até onde vai isso ser punido de que forma para ver que fantasia até onde vai essa fantasia e aí diante disso Olha só o que diz o paciente ele vê essa intervenção do analista e fala assim você deveria rever a sua masculinidade E aí veja só o que acontece agora ele diz você vem com esse papinho de fragilidade masculino igual a Maria Lúcia a esposa e aí veja como da mesma forma lembra que eu trouxe para vocês que ele A
análise nada acontece né ou seja tem a a brochada ali e ele traz que tem abrochada com a esposa que essa mulher forte que se tornou essa mulher forte emponderada que lê não o homem como frágil mas a possibilidade de fragilidade masculina e que o no caso aqui o paciente não suporta esse lugar de fragilidade masculina tanto é que ele coloca eu preciso ser punido por conta disso e o analista diz assim você não precisa ser punido por conta disso nessa hora ele também autoriza que essa fragilidade apareça na sessão e nesse momento se ele
diz a fragilidade cabe na sessão na fantasia do paciente o analista e a esposa estão no mesmo lugar e olha só que ele fala Vocês tem discurso semelhante tenho até medo que ela te conheça e que eu perca a minha esposa para você aí entra o terceiro suposto na história sacando isso o analista coloca você tem receio de que ela te troque ou que ela te deixe E aí sim ele assuma ele fala assim a gente está se afastando e ele volta meio que lamentar um pouco ele coloca eu paguei o doutorado dela eu queria
que ela fosse Ach que ela fosse uma professora não uma palestrante Popular pop star ele coloca escritora e dizia eu trabalhava ela estudava cuidava do nosso do nosso filho eu queria isso então enquanto ela estava nesse lugar de fragilidade talvez nesse lugar dele ser ali o que trabalha e ela cuida da casa que ele tinha algum tipo de atração de excitação quer dizer ele tem at até tem a excitação mas não consegue funcionar aí quando ela fica nesse lugar de potência de poder ele não sabe muito bem o que fazer o que fazer diante de
uma mulher que ele chama uma aqui de emponderada de uma mulher que deseja aparece muito na clínica isso homens sem saber muito bem o que vai ser de suas vidas diante da mulher nesse lugar é aqueles que de alguma forma tentam lidar com isso vão achando os caminhos se repensando se reinventando fazendo mudanças transformações e tem aqueles que vão colocar Ah uma patologização disso dizendo que a mulher não pode isso não pode aquilo aquela postura violenta truculenta de eliminar essa mulher e querer que a mulher volte para esse lugar não que ele esteja fazendo isso
porque vamos pensar aqui né ele tá numa análise ele tá preocupado com isso ele tá preocupado com esse afastamento ele quer estar com ela mas não tá achando a posição em relação a ela e aí veja a coisa e para concluir aqui veja que curioso falando né da a da questão do Sucesso dela das palestras e tudo mais ele comenta ele fala de novo do livro O analista e ele coloca você acha que o sucesso Esso do livro complicou isso dela ser uma pop star como ele coloca e ele coloca sim ele diz que sim
e aí então ele pergunta o que que você achou o que que você acha do livro A ele fala que não leu ó o que ele diz eu não li ou melhor eu não li tudo ela não sabe disso Olha que coisa curiosa né para não constatar esse lugar de crescimento dela esse lugar até na relação isso acontece n não só nessa nesse caso aqui relações em quando um dos parceiros está crescendo interessante pensar aqui se nesse caso em relação à esposa se é uma relação de ciúme ou de inveja no ciúme eu tenho aquela
posição até mais saudável não que o ciúme seja fácil e tem vários tipos de ciúme ciúme mas o ciúme implica sempre a questão de três na história e querer alcançar um certo lugar e até de alguma forma enriquecer nessa busca de ocupar o lugar lugar que o outro está n de querer um lugar semelhante aou lugar do outro quando eu falo da inveja não tem condições de ocupar esse lugar então a posição da inveja é muito mais destrutiva eu quero só eliminar o outro para que eu pare de sentir o que eu tô sentindo nesse
caso aqui não me parece tão destrutivo em relação a ela parece muito mais um esse lugar de angústia de est nessa posição parece mais algo da Ordem do ciúme enfim para concluir ele coloca eu acho o analista e para concluir o analista diz eu acho que você deveria ler o livro né Eh já que virou um tabu já que tem Fantasmas vai ler vai transformar as suas fantasias as suas suposições em um saber vai e vá cada vez mais lidando com a mulher real não a mulher idealizada perdida que era aquela que ficava naquele lugar
semelhante à mãe que nunca reclamava de nada não tinha ponderamento vá conhecer essa outra mulher vá suportar esse lugar de fragilidade que é tão necessário o homem poder lidar com isso assumir isso lidar com a questão da sua fragilidade também todo mundo tem fragilidades o homem também no caso que ele também que ele está horrorizado com isso bom então eu encerro por aqui mais uma vez Esse vídeo é muito mais uma brincadeira uma brincadeira transicional um exercício de pegar uma situação Clínica e fazer algumas considerações obviamente que isso é uma ficção mas ainda que seja
uma ficção é possível fazer algumas reflexões sobre diversos pontos e aquilo certos pontos que eu posso utilizar para minha clínica coisas que eu faria coisas que eu não faria usar isso para pensar Esse foi o primeiro episódio analisando análises eu volto no outro